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Jose Estevão

Modificar a arte Modificar o dia a dia

Vanguarda

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Para muitos a vanguarda é coisa de outro tempo. O termo foi cunhado por Saint- Simon em 1825. No entanto ainda está aí o seu valor. Não a arte para o povo mas pelo povo; critica radical contra a ideia dos génios e as suas obras, viradas espectáculo e consumerismo; coisa da sociedade afluente ( não da sociedade de bem estar).A vanguarda é uma astúcia da história”para criar uma cultura diferente.

O que importa é viver, sinónimo de criar e realização do ser humano que autogere a sua liberdade. Criar renovando as formas e os conteúdos na arte de viver. Uma arte não representativa mas que assume posições sociais, como o antimilitarismo e os movimentos pela emancipação. Gente como Marx e Trotsky não apreciavam a vanguarda outros como Bakunin e Godwin sim. A arte procura a aventura e outros mundos, outros caminhos. É anti autoritária e anti burguesa. Nào pode haver libertação sem que haja uma nova cultura da dádiva e recebimento.

Modificações

Onde o presente é já o passado. Onde as normas explodem e os icones se esfumam. Sabe-se que as imagens enganam mas tem que se evitar o cinismo e o elitismo. O artista retira-se para investigar e pôr em causa a sociedade que usa todos os meios, mas não se propòe qualquer fim. O artista é um cidadão que quer saber quem é e onde está e para isso quer furar a hegemonia; quer à sua maneira mostrar a sua autonomia; não impôe mas espôe. O artista cria um “ḧábito” automático que se baloiça entre o comum e o sobrecomum para se afastar do convencional e do condicionante. Não é o inconsciente que leva a modificar “os verdes valores” é sim o acto de caminhar como um ser livre. Atravessa os campos mentais e reais nos seus exercícios fisicos;. Joga com o automatismo dos afectos, dos hábitos e das ideias ao modificar. Algo que é para aquilo que passa a ser. Passa-se da depressão do realismo normal para a revolução da imagem impossível. Passa-se da mente livre para

Registro fotográfico

1. José Estevão. Modificación “Sin título” 2022 Acrílico sobre tela encontrada, 30x40cm.

2. José Estevão. Modificación “Sin título” 2022 Acrílico sobre tela encontrada, 30x40cm.

3. José Estevão. Modificación “Sin título” 2022 Acrílico sobre tela encontrada, 30x30cm.

4. José Estevão. Modificación “Sin título” 2022 Acrílico sobre tela encontrada, 45x50cm.

CAPA. Modificaciones en C. C. Espacio Matta, Stgo de Chile 20 de enero - 26 de marzo de 2023 as mãos de quem está no mundo. (Também no atelier modificando, sem se interessar pela “feira das vaidades΅ e das hierarquias ou o hábito da realidade). Nascemos e crescemos como “automaton”,mas a paixão da arte liberta do repetitivo. O artista usa o acto do outro para trabalhar e cria uma rede de descontaminação. Estuda o que é digno de ser repetido e revela a vida interior, a sua reacção ao ambiente, o pensamento, sentimentos, ideias e da interpretação dos ideais.

Combina a “ars combinatoria” reage ao novo e ao antigo e depois do choque procura novos equilíbrios de comportamento livres. Experimenta. Na modificação mostra-se a inquietação e a tensão dos sentidos e as soluções abertas para situações de crise. É a mão que vai à frente, é a mão que pinta esse “objecto trouvé” e nos leva a essa “automatisch Katarsis”.

CAPA. Modificaciones es C.C. Espacio Matta, Stgo de Chile

20 de enero - 26 de marzo de 2023

Modify the art Modify the day to day Vanguard

For many, the avant-garde is something from another time. The term was coined by Saint-Simon in 1825. However, its value is still there. Not art for the people but by the people; radical criticism against the idea of geniuses and their works, turned into spectacle and consumerism; thing of the affluent society (not the welfare society). The avant-garde is a ruse of history” to create a different culture.

What matters is living, synonymous with creating and realizing the human being who self-manages his freedom. Creating renewing forms and contents in the art of living. An art that is not representative but that assumes social positions, such as anti-militarism and movements for emancipation. People like Marx and Trotsky did not appreciate the avant-garde, others like Bakunin and Godwin did. Art seeks adventure and other worlds, other paths. It is anti-authoritarian and anti-bourgeois. There can be no liberation without a new culture of giving and receiving.

Modifications

Where the present is already the past. Where norms explode and icons disappear. It is known that images are deceiving, but cynicism and elitism must be avoided. The artist retires to investigate and question the society that uses all means, but does not propose any end.The artist is a citizen who wants to know who he is and where he is, and for that he wants to pierce the hegemony; wants in its own way to show its autonomy; does not impose but espouses.

The artist creates an automatic “habit” that swings between the common and the super-common to move away from the conventional and the conditioning. It is not the unconscious that leads to modifying “the green values”, but the act of walking as a free being. It crosses the mental and real fields in its physical exercises;. It plays with the automatism of affections, habits and ideas when modifying. Something that is for what it becomes. One passes from the depression of normal realism to the revolution of the impossible image. It passes from the free mind into the hands of those who are in the world. (Also in the modifying studio, without being interested in the “fair of vanities΅ and hierarchies or the habit of reality). We were born and grew up as an “automaton”, but the passion for art frees us from the repetitive.

The artist uses the act of the other to work and creates a decontamination network. It studies what is worth repeating and reveals the inner life, its reaction to the environment, thought, feelings, ideas and the interpretation of ideals. It combines the “ars combinatoria” it reacts to the new and the old and after the shock it looks for new equilibriums of free behavior. try it. In the modification, the restlessness and tension of the senses and the open solutions for crisis situations are shown. It is the hand that goes ahead, it is the hand that paints this “object trouvé” and leads us to this “automatisch Katarsis”.

CAPA. Modificaciones es C.C. Espacio Matta, Stgo de Chile

20 de enero - 26 de marzo de 2023

CAPA. Modificaciones en C. C. Espacio Matta, Stgo de Chile 20 de enero - 26 de marzo de 2023

Exposición

Esta publicación/catálogo se publica con motivo de la exposición CAPA Modificaciones, seleccionada en la convocatoria de Artes Visuales de 2022 y celebrada en el Centro Cultural Espacio Matta de Santiago de Chile del 20 de enero al 26 de marzo de 2023

Curador

Patricio Álvarez Aragón

Artistas

Freddy Flores Knistoff

José Estevão

James Burns

Patricio Álvarez Aragón

Invitado especial

Bastiaan van der Velden

Jefe de Área de Exposiciones

Francisco Guerra Trujillo

Coordinador de exposición

Sebastian Zapata Gutíérrez

Diseño y montaje

Patricio Álvarez Aragón

Sebastian Zapata Gutíérrez

Angel Alexander Cova Alfonso

Mediación/visitas guiadas

Ricardo Lopez

Marcelo Laurie

Difusión

Cristian Alday

Diseño gráfico

Daniel Sierra

Publicación

Editado por @artproject.curated

Impresión

Publishing house Ongal

Auspicia

Centro Cultural Espacio Matta Corporación Cultural de la Granja

Agradecimientos especiales

Francisco Guerra Trujillo, Sebastian Zapata Gutíerrez, Myriam Verdugo, Ricardo Lopez, Marcos Vidal Font, Cristian Alday, Marcelo Laurie, Daniel Sierra, Mónica Castro, Irma Avalos,

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