Revista Mensal Paola Rhoden

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Acr贸sticos


Alguns livros de Paola Rhoden nas livrarias e no Amazon.com

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Revista de Acrósticos® de Paola Rhoden Registro na BN 406.802 – todos os direitos dos Acrósticos são reservados Edição – Julho/2015 Fotos de Paola Rhoden Circulação Mensal 3


Quando penso

O uço as vozes do regato, P airando no ar as lembranças, E nquanto o cheiro do mato, N ão deixa atrás a esperança. S alto no tempo esquecido, A casa de minha infância. M eus pais, irmãos, tão queridos, E os caminhos já perdidos N as veredas da inconstância. T udo bem vivo e lembrado, O veloz som do passado.

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Saber e Unir

S aber controlar os impulsos U nir a sabedoria com a paciĂŞncia C onviver com a humildade E scolher a dignidade S entir prazer em ajudar S alientar o dom de amar O uvir com sapiĂŞncia

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Jogo da Vida C ada um tem varias delas. A s mais altas podem ganhar R evendo certos conceitos T ĂŁo logo se possa ousar. A lgumas trazem vitĂłrias S ĂŁo fortes, queremos ver.

M as se podemos vĂŞ-las A sorte pode mudar. R evendo nossas estĂłrias, C autela devemos ter, porque A s marcas podem deixar, D urante o jogo da vida A parecem, algumas horas,

S empre de forma dorida.

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O bem maior

C onvenhamos todos nós O nde tem sabedoria N ão cabe a malquerença. H á somente sapiência. E ntão se assim for C abe dizer que a presença, da I nformação é preciso M esmo que errar aconteça. E m verdade acredito N em precisa de ser dito, e T ambém que prevaleça O saber que é o bem maior.

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O Anjo ao Por do Sol

U ma família e uma casa, M uitas flores no jardim.

A í vejo só as asas, N o brilho em frente a mim, J á notei ao sol se por, O lugar onde passou.

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Crianças e seus “porquês”

I das e correrias, e N ada deixa no lugar. F az dos outros o que quer. A nda à procura de um par N a busca do conhecer. C omo o mundo pode dar I nteiro e a seu dispor A lgo que queira saber.

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Inocência

M uita correrria e folguedos O nde há riso de coisa qualquer, L onge está o início da caminhada, e E stá ainda imberbe e tem medo, pois Q ue não conhece a encruzilhada, é U m início de jornada E ainda não sabe o que quer!

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Acordar R itual de tanta gente E ntregues ao sono profundo, L evantam, assim de repente O uvindo dele o estalido, G emem de sono ou doente, I ndo estapear o alarido, O nde estรก o enxerido.

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Amazônia A vista do verde esperança M ata virgem deflorada A rvores ficam na lembrança. Z ona do Tambaqui e Tucunaré O nde vive a Tocandira N as voltas do Igarapé. I ndio rema a Ubá ligeira A nda em busca da seringueira. V iajante, que por lá ingressa, E ncontra a Anta, Paca e Pacu. R aro ver o Uirapuru, D o canto o rei da floresta E que deixa a mata em festa. D as margens do rio que se foi O uço o som do Peixe Boi. N a curva do Negro, o Socó O uve o rufo da Garça faceira. S ozinho o Tamanduá Bandeira S obe o barranco, e o Jaó O usa enfrentar a Caranguejeira. B acuri, Jenipapo e Taperebá, R ente à mata o cupuaçu, A çaí, Bacabá e Guaraná. S elva pura tem a Iguana I lhas tem a Sussuarana, e L onge a Onça Pintada caça o Caititu.

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Folia C onfetes e serpentinas voando pelo ar, A legria dos trios elétricos a puxar, R ufam tambores na avenida, N a alegria da cuíca, tão querida! A escola desfila, e o refrão, V ai levando as ilusões do folião, A inda que não seja percebida L eva a esperança ao coração!

N ada traz de volta do passado, A queles carnavais iluminados!

A colombina se foi, V em saudade do pierrot, E não mais bumba meu boi, N ão se canta mais melô! I sto é só nostalgia e dor, D e um tempo que não vem mais! A h! Mas ainda tem carnavais! 13


Eu sei que ele está lá, mesmo sem ver O uço a tarde,

L eio o por do sol. A luz na janela arde, G rade forma um anzol. O pensamento assim profana,

A visão de rara beleza insana. Z ona de mira ocultada lá fora, U nica mostra da beleza dessa hora, L ida em prosa e verso no arrebol.

E u sei que claramente posso ver, S ó com o som do coração, T ão real como se fosse agora. A ssim, preciso perceber,

L ento vento sobre as ondas, Á gua e luz no entardecer.

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Como dizê-las

P ara curtir um bom papo À s vezes um livro ou poema, L avar a alma na prosa, com A lgum conto, ou bom trato, V em na forma de dizer, a R azão porque se escreve, A ssim, também se deve, com elas S aber fazer-se entender.

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Ser Divino M ĂŁe, amiga, companheira, U ma poesia ou um canto. L inda de qualquer maneira, H aja o que houver, E la ĂŠ sempre um encanto R indo, por ser o que quer.

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Os problemas

D escobri que os problemas E stão sempre aparecendo S ão alguns, até dilemas, mas C ada um acontecendo O nde tem de acontecer. N o entanto, todos eles, H á momentos que devemos E squecê-los, pra que então C ada um deles, E m seu momento, se R esolva, sem tomarmos uma ação.

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Rapineiros

A s vezes fico olhando, V oos de urubus entre as nuvens, E vejo como vão em bando, S oltando penas e penugens.

D aqui contemplo a andança. E xiste tanta semelhança!

R eluz ganância no olhar A s que lá no alto voam, quando P rendem o sabiá nos bicos, I gnóbeis mais que aqueles, N a busca só para eles, A qui vejo os políticos. 18


No novo ano quero:

F azer sorrir a quem estiver amargurado E nsinar a orar a quem odeia L avar com lágrimas as nódoas do passado I ncluir mais sonhos na vida Z elar pela Paz de quem me rodeia

A mar mais mesmo sem ser querida N ão querer ser o que não sou O uvir mais a quem falou

N avegar nas nuvens brancas colossais O usar caminhos sem tropeços V er as flores em seus começos O lhar o que faço, para não ofender ninguém, jamais.

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PAOLA RHODEN ROMANCISTA CONTISTA POETISA CRONISTA

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