Jornal "Encontro"

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Jornal de Escola - Fundado em 1990 - Nº 21 - III Série - junho/2013 Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia

Periodicidade: Trimestral (Período Letivo)

Entrevista com Bernardo Ferreira, aluno da nossa escola, do 7º D e redator do jornal Encontro é campeão nacional de TREC – na classe de juvenis

Entrevista com o Eng. Carlos Simões, Presidente da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas

ENCONTRO - Podes explicar-nos o que

ENCONTRO - Desde quando existe a

rativos, como jogos, filmes, animações

é TREC?

Associação?

2D e 3D, sites para internet, etc.. E,

Bernardo - TREC significa “Técnicas de

Carlos Simões - Esta Associação, que

como surgiu esta oportunidade bem

randonnée equestre de competição”.

pretende ser a Associação de Pais de

perto de nós, aceitámos o desafio,

É composto por três provas: o POR

todas a escolas do nosso Agrupamen-

onde surgem as aulas práticas, e onde

(percurso de orientação e regularida-

to, existe desde Outubro de 2012. Mas

temos uma escola que estimula a ini-

de), que geralmente é orientação no

é, digamos assim, herdeira de outras

ciativa e criatividade dos alunos, e isso

mato—dão-nos uma carta, uma bússo-

associações anteriores, como a ...

entusiasma-nos.

la e temos de cumprir o trajeto, pas-

São alunos do Curso Profissional Técnico de Multimédia. O que os levou a escolher este Curso? - O que nos levou a escolher este curso foi a ‘paixão’ e o interesse em trabalhar com: imagens, animações, vídeo e áudio, na construção de produtos inte-

(Página 6)

(Página 3)

sando pelos diversos postos de controlo; … (Página 5)

Acontece(u)

UM OLHAR SOBRE OS DIAS DA CULTURA 2012/13

Convém ter opinião

… e muitas outras coisa

(Páginas 6, 9, 13, 18 e 19)

Poesia. Ou talvez não! (Páginas 2 e 8)

Até sempre! Boas leituras


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Ficha Técnica Coordenadores (Deste número)

Professores: Fernanda Silva Lurdes Marques Manuel André

Alunos: 5ºA - Francisco Luz 5º B -João Tomás 7º C - Carolina Medinas 7º D - Bernardo Ferreira 7º D - Sérgio Silvestre Colaboração dos alunos do 1º Ano do Curso Profissional Técnico de Multimédia—Reportagem fotográfica Dias da Cultura

Editorial Parafraseando o poeta, ENCONTRO tem mais encanto na hora da despedida. É, provavelmente, a última edição deste jornal do Agrupamento de Escolas. Tal como os homens, embora pequenino, também não se mede aos palmos. Nele registámos histórias, emoções, sentimentos… Com ele estabelecemos laços promovemos encontros numa sociedade de desencontros. Palavras par quê? Este jornal foi o que foi e fará parte da história deste Agrupamento de Escolas cuja vida acompanhou desde 1990. Resta-nos agradecer a todos o que com a sua colaboração tornaram possível este projeto. Até sempre! Lurdes Marques—Fernanda Silva—Manuel André Parece mentira mas já estamos a acabar este ano letivo, e com ele vem o último ENCONTRO deste ano. Nesta edição como habitualmente, temos entrevistas: ao Sr. Presidente da Associação de Pais do nosso Agrupamento, Eng. Carlos Simões e ao aluno Bernardo Ferreira do 7ºD, por ser campeão nacional de TREC. Se quiser saber mais, por exemplo o que faz a associação, qual a sua importância e o que é o TREC, leia o nosso jornal. Vai poder ver a reportagem fotográfica de muitas atividades dos “Dias da Cultura”, que se realizaram na última semana do 2º período. Para além disso pode sempre ler notícias sobre a nossa escola e ver trabalhos dos alunos dos vários ciclos. Para aqueles que ainda vão fazer exames bom trabalho, e para aqueles que já estão despachados, bom descanso e boas férias. Para o ano esperamos encontrar-vos de novo. Para os que vão para a faculdade desejamos boa sorte. Bernardo Ferreira e Carolina Medinas

Reprodução Luís Farinha

Propriedade Agrupamento de Escolas Mestre Martins Correia

(Golegã, Azinhaga e Pombalinho)

Sede: Escola Mestre Martins Correia Rua Luís de Camões - Apartado 40 2150 GOLEGÂ Telefone: 249 979 040 Fax: 249 979 045 E-mail: eebs.golega@telepac.pt Página Web: www.eps-golega.rcts.pt

Tiragem 50 exemplares

Noites de luar Cai a noite junto ao mar, Ao fundo, apenas uma réstia de sol, Do vento apenas se sente uma leve brisa, Finalmente cai a noite, E no mar, apenas fica, Um belo lençol de prata, Fruto de um magnífico luar, Que se estende a perder de vista, Um luar de lua cheia, Que parece ali colocado, Pela mão de um grande artista, São noites de beleza, e sonho, Noites a convidar ao pecado, Pecado que não será pecado, Mas talvez o culminar de um desejo. E esta estranha atração, Entre estes nossos planetas, Faz com que saltem dentro de nós, Belos desejos de amar, Ali mesmo no areal, E não há gente, Nem estrelas, Nem cometas, Que impeçam este belo ritual, Dos corpos a se entrelaçar, Corpos que rebolam na areia, Ao som de milhões de trombetas, Que são as ondas do mar. João R.—2003


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Entrevista com o Eng. Carlos Simões, Presidente da Associação de Pais do Agrupamento indica, fiscaliza todos os aspectos

Daí a acharmos que podíamos e devía-

financeiros da Associação. Da Direcção

mos optar por um modelo de Associa-

foram também eleitos os cinco repre-

ção única para o Agrupamento, foi

sentantes dos Pais no Conselho Geral

uma questão de tempo.

do Agrupamento, bem como os representantes na Comissão de Protecção

ENCONTRO - Que caraterísticas consi-

de Crianças e Jovens da Golegã e no

dera que um presidente deve ter?

Conselho Municipal de Educação.

Carlos Simões - Numa Associação de Pais, os assuntos podem tomar pro-

ENCONTRO - Desde quando existe a

ENCONTRO - Quais são os objetivos

porções inesperadas e coisas que

Associação?

da Associação?

parecem por vezes simples, acabam

Carlos Simões - Esta Associação, que

Carlos Simões - Estão plasmados na

por se tornarem em problemas. A

pretende ser a Associação de Pais de

página inicial do nosso website. A sua

comunidade escolar tem muitos inter-

todas a escolas do nosso Agrupamen-

finalidade é contribuir, por todos os

venientes – Pais, Alunos, Professores –

to, existe desde Outubro de 2012.

meios ao seu alcance, para que os pais

e nem sempre todos eles estão total-

Mas é, digamos assim, herdeira de

e encarregados de educação possam

mente sintonizados naquilo que é real-

outras associações anteriores, como

cumprir integralmente a sua missão de

mente importante: a vossa educação.

a APEE- ASSOCIAÇÃO DE PAIS E

educadores, contribuir para o desen-

Por isso o Presidente da APEE deve ser

ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA

volvimento equilibrado da personali-

acima de tudo um gerador de consen-

ESCOLA C+S GOLEGA, que foi consti-

dade do aluno, propugnar por uma

sos e por vezes um gestor de conflitos.

tuída em 1990, a AZIPAIS ASSOCIA-

política de ensino que respeite e pro-

A característica mais importante? Ser

ÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE

mova os valores fundamentais da pes-

bom ouvinte. Esse é uma boa forma de

EDUCAÇÃO DA ESCOLA DO 1º CICLO

soa humana.

garantir que se é ouvido…

E DO JARDIM DE INFANCIA DE AZI-

4 - Sabemos que é Presidente desta

NHAGA, constituída em 1998 e a

Associação, o que o levou aceitar esse

ENCONTRO - Pensa que é importante

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGA-

cargo ?

a existência de uma Associação como

DOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA DO

O facto de todas as Associações de

esta ?

1º CICLO DO ENSINO BÁSICO DA

Pais que atrás referi estarem inactivas

Carlos Simões - Sem dúvida. Como

GOLEGÃ, da qual não sei a data da

há demasiado tempo, e nada parecia

dizemos na Página Internet da APEE

constituição, mas andará decerto

indicar que a situação se invertesse, já

GAP, “Seja ouvido na sua Escola!”. Os

pelos anos 90.

o ano lectivo de 2012/13 estava em

Pais e Encarregados de Educação

curso. Tendo sido Presidente da AZI-

podem e devem utilizar os serviços da

ENCONTRO - Como é constituída a

PAIS entre 2008 e 2010 e membro do

Associação e da sua Direcção para

Associação?

Conselho Geral nesse período, achei

fazerem chegar ao Agrupamento as

Carlos Simões - Por uma Direcção,

que podia responder positivamente ao

suas questões, as suas preocupações,

com cerca de 15 elementos, pela

convite que me foi feito por outros

as suas sugestões. E quando necessá-

Assembleia Geral, que é constituída

Pais, também eles com um historial de

rio, os seus pedidos de ajuda, que den-

por todos os seus associados e pelo

participação nestas Associações, para

tro das nossas possibilidades tentare-

Conselho Fiscal, que como o nome

reactivarmos pelo menos uma delas.

mos atender, ou, pelo menos,


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Entrevista com Carlos Simões, Presidente da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas encaminhar para quem o possa fazer.

qualquer pagamento de quota pelos

ENCONTRO -

associados.

pertencer aos corpos da Associação

ENCONTRO - Quantos sócios tem a

Considera gratificante

Carlos Simões - Muito. Pelo contacto ENCONTRO - Que projetos/atividades

com outros Pais e Encarregados de

está a Associação a desenvolver ?

Educação, pelo contacto privilegiado

Associação do Agrupamento os pais e

Carlos Simões - Levámos a cabo, no

com a Escola e Docentes, pelas rela-

encarregados de educação dos alunos

dia 20 de Abril, uma acção de divulga-

ções de proximidade que se vão crian-

matriculados nas escolas dos diferen-

ção sobre o tema de Segurança na

do entre todos os intervenientes no

tes ciclos do agrupamento e que

Internet para crianças e jovens, no

processo educativo, pelo desafio, pelo

demonstrem querer sê-lo mediante

Equuspolis e que podem ver no nosso

sentimento de sabermos que estamos

inscrição na associação. Em termos

site. Temos outros projectos seme-

a trabalhar para o vosso futuro e dessa

práticos, consideramos como associa-

lhantes, também direccionados para

forma também para o nosso futuro e

dos todos os pais e encarregados de

os alunos das Escolas, de promoção da

do nosso País. Como disse há dias num

educação cujos filhos e educandos

Cultura Avieira, por exemplo, e em

artigo que escrevi para um Jornal, a

frequentem as escolas do Agrupamen-

colaboração com a Associação Tejo

maneira de garantir um bom futuro é

to.

d’Honra. Como a constituição da APEE

educá-lo bem…

GAP foi tardia, ainda não conseguimos

ENCONTRO - Pedimos desculpa por

ENCONTRO - Parece-lhe importante

efectivar esses projectos, mas dado

esta pergunta não estar no âmbito da

ser sócio da associação? Porquê?

que o mandato desta Direcção é de

entrevista, mas soubemos que o seu

Carlos Simões - Sim. Como disse atrás,

dois anos, teremos oportunidade para

Q.I. é muito elevado e gostaríamos de

os Pais e Encarregados de Educação

tal, senão neste ano, no próximo ano

saber alguma informação sobre o

podem e devem utilizar os serviços da

lectivo com certeza.

assunto. Seria possível?

Associação ? Carlos Simões

- São associados da

Carlos Simões - Claro. Visitem o meu

Associação e da sua Direcção para fazerem chegar ao Agrupamento as

ENCONTRO - Com que problemas se

site, www.cpsimoes.net ou no Face-

suas questões, as suas preocupações,

depara a Associação ?

book,

as suas sugestões. Podem utilizar os

Carlos Simões - Acima de tudo, com a

QIeInteligencia e encontrarão respos-

serviços da Associação do Agrupamen-

ainda fraca adesão dos Pais à activida-

tas a muitas questões…

to para resolução dos problemas rela-

de da Associação. Há muito trabalho a

Para mim, inteligência é a capacidade

tivos aos seus filhos ou educandos.

fazer, ainda, para recuperar dos anos

de em menor tempo e com maior pre-

Podem usufruir dos protocolos que

de inactividade das anteriores associa-

cisão, responder a um determinado

vamos conseguindo com empresas do

ções que, por um lado convenceram

problema, reagir a uma determinada

Concelho e que se traduzem em des-

os Pais que estas pouca ou nenhuma

situação. Para mim é mais inteligente

contos na aquisição de produtos e

falta faziam e por outro lado, os desa-

aquele que mais rapidamente analisa

serviços.

bituou de pensarem em 1º lugar na

o problema que lhe é posto, opta por

-Qual a quota para pertencer a esta

Associação quando se se deparam

uma acção, responde e responde cor-

associação?

com problemas que afectem os seus

rectamente. Quanto mais complexo

Dada a actual situação de crise que

educandos. Estou convencido que com

for o problema, quanto maior for o

todos vivemos, foi decidido que para o

trabalho e persistência inverteremos a

número de variáveis, quanto mais sub-

corrente ano lectivo, não haveria

situação.

til for o padrão subjacente, maior

em

www.facebook.com/

(continua)


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Entrevista com Carlos Simões, Presidente da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas (continuação)

inteligência indica a resposta, quando correcta. O que nos leva a pensar que "a inteligência é processamento livre de

Entrevista com Bernardo Ferreira, aluno da nossa escola, do 7º D Bernardo Ferreira, aluno da nossa escola, do 7º D e redator do jornal Encontro é campeão nacional de TREC – na classe de juvenis

erros" e pode levar-nos a aceitar a existência de um factor, subjacente a todas as actividades cognitivas, que condiciona de forma significativa o nível de qualidade dessas actividades. E é esse factor, de “inteligência fluida”, que os famosos testes de Q.I. tentam quantificar. Mas ser mais inteligente não significa obrigatoriamente ter mais sucesso profissional ou financeiro. As pessoas humildes e sábias aceitam que outras existem que são mais inteligentes... e que essas pessoas mais inteligentes não pertencem ao panteão dos deuses... podem ser “comuns mortais” que compartilham o autocarro connosco. Mas como a humildade e a sabedoria estão cada vez mais ausentes da nossa sociedade, em que toda a gente se acha mais esperta e com mais razão que o resto dos vizinhos, é normal esta reacção violentíssima ao terem que aceitar que há realmente pessoas mais inteligentes. Por isso é que temos incompetentes no poder,

ENCONTRO - Podes explicar-nos o que é TREC?

por isso é que caem pontes e edifícios, por isso é que se des-

Bernardo - TREC significa “Técnicas de randonnée equestre

perdiça dinheiro em projectos falhados à nascença ou completamente inapropriados. Os incompetentes, incultos e

de competição”. É composto por três provas:

o POR

(percurso de orientação e regularidade), que geralmente é orientação no mato; dão-nos uma carta, uma bússola e

ineptos estão onde nunca deveriam estar.

temos de cumprir o trajeto, passando pelos diversos postos

A inteligência deve ser promovida? Mas é claro! A história

de controlo; o MA (Medição de andamentos), temos de con-

humana é a evidência máxima da promoção da inteligência

seguir fazer um galope curto e também passo rápido; o PTV

que por sua vez promove o avanço da espécie e da sociedade que esta criou. Existe apenas um método infalível para a evo-

(Percurso de terreno variado), temos obstáculos / dificuldades que temos que ultrapassar, por exemplo saltar sebes, fosso…

lução da Humanidade: encontrar a inteligência, suportá-la, alimentá-la e depois deixá-la dirigir. A Humanidade precisa

ENCONTRO - Quando começaste a praticar esta modalida-

da inteligência para sobreviver (sim, para sobreviver)...

de?

Nenhum outro método alguma vez resultou e nenhum outro alguma vez resultará.

Bernardo - Foi a primeira vez, tinha apenas treinado cerca de meia hora dois dias antes, aliás sem fazer a prova completa.

E para finalizar, tão ou mais importante que um alto Q.I. e

ENCONTRO - Mas tiveste de começar a montar muito antes.

uma inteligência “acima da média”, é aquilo que com ela se

Isso foi quando?

faz…

Bernardo - Comecei na ANTE, onde andei cerca de dois anos

Obrigado pelo vosso tempo!

e meio e aprendi a montar; depois fui para o Centro Hípico da Quinta de Sta Bárbara (perto de Constância), onde comecei a praticar obstáculos. ENCONTRO - Montas sempre o mesmo animal? Tem de se ter montada própria? (continua na página seguinte)


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Acontece(u)

Entrevista com Bernardo Ferreira, aluno da nossa escola, do 7º D (continuação)

UM OLHAR SOBRE OS DIAS DA CULTURA 2012/13

Bernardo - Não, monto três: duas éguas e um poldro. Não é necessário ter montada própria.

ENCONTRO - Quantas vezes praticas por semana? Bernardo - Uma, ao sábado, cerca de uma hora, hora e meia e, por vezes, à quarta. ENCONTRO - Que características deve ter um cavaleiro? Bernardo - Primeiro tem de gostar muito deste desporto, tem de ter uma relação boa com os animais, gostar deles.

São alunos do Curso Profissional Técnico de Multimédia. O que os levou a escolher este Curso? - O que nos levou a escolher este curso foi a ‘paixão’ e o interesse em trabalhar com: imagens, animações, vídeo e áudio, na construção de produtos interativos, como jogos, filmes, animações 2D e 3D, sites para internet, etc.. E, como surgiu esta oportunidade bem perto de nós, aceitámos o desafio, onde surgem as aulas práticas, e onde temos uma escola que estimula a iniciativa e criatividade dos alunos, e isso entusiasma-nos. Por que motivo optaram por frequentar a nossa Escola? - O primeiro motivo é devido a ser uma escola perto da nossa localidade, e o segundo motivo é porque é uma escola que tem professores especializados na área de informática e que apostam muito nos cursos profissionais.

ENCONTRO - Como é que concilias a prática desta modalidade com a tua vida escolar? Bernardo - Como geralmente é só ao sábado não interfere muito; quando há provas, por exemplo tenho de me organizar durante a semana, estudar mais nos dias que posso. ENCONTRO - Pretendes fazer desta atividade profissão? Bernardo - Não sei, uma hipótese por exemplo era ir para a Academia Militar , para cavalaria. ENCONTRO - Então esta atividade é para continuar? Bernardo - Sim.

Estão prestes a terminar o 1º ano do Curso, qual o balanço que fazem deste ano? Neste 1º ano de curso aprendemos a elaborar projetos interativos de comunicação audiovisual através da criação de aplicações multimédia voltadas para vídeos, sons, animações 2D e 3D, páginas WEB, entre outras, à semelhança dos padrões técnicos, de qualidade e de segurança préestabelecidos. Foi um ano de muito trabalho, onde realizámos trabalhos diferentes e criativos. De todas as atividades que desenvolveram ao longo deste ano, qual foi a que mais vos marcou? Por que motivo? Gostámos de todas as atividades desenvolvidas, mas sem dúvida a que nos marcou mais foi poder ter a oportunidade de explorar e trabalhar no Photoshop, onde se utiliza bastante a manipulação de imagens.

(continua na página 9)


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História de uma vida

Aos 12 anos

o

Manuel

ir

quis

trabalhar e perEra uma vez um menino Chamado Manuel que vivia fora da

guntou se podia ir. O pai pensou e

aldeia com os pais e as irmãs.. Embora fossem muito felizes

deixou-o ir traba-

eram muito pobres. Muitas noites iam para a cama só com

lhar com ovelhas.

uma sopa ou pão com doce. A casa tinha 3 quartos, o das raparigas, o do Manuel e o dos pais, a casa de banho e a cozinha. Eles limpavam sempre a casa.

O pai do Manuel foi convidado pelo dono para gerir as terras. O negócio correu muito bem pelo que o pai do Manuel deixou outra casa e foi viver com eles para o Algarve.

O dono da quinta onde o Manuel trabalhava, no Natal e na Páscoa, dava-lhe um cabrito ou um borrego. Quando chegaO pai saía antes do nascer do sol para ir trabalhar para o campo, para ajudar a família nas despesas.

ram a casa já era noite e comiam o que o Manuel tinha trazido e iam dormir. E foi a vida do Manuel durante 3 anos, nesse dia de Natal Mário—Liliana—Mariana—Pedro—Susana—7º A


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Poesia. Ou talvez não! O que é a poesia

O que é a poesia? A poesia é um conjunto de sentimentos e de fantasia Nela podemos transmitir, paz e amor. Nela podemos suplicar por um beijo, um abraço, um sorriso e por um olhar. Nela podemos sonhar. Nela podemos guardar memórias da infância, amizades, paixões, risos, desilusões. TUDO! Escrever um poema, é escrevê-lo com alma. Ler um poema, é fazê-lo com o coração. Andrea Cordeiro, nº3 - 7ºC

Os animais Se o burro é teimoso É porque lhe cheira a esturro Finca as patas na calçada E põe o seu ar casmurro. Voa de noite a coruja E não tem medo do escuro Gosta de falar à lua E de respirar ar puro. Como pinta o pintassilgo Se as cores que tem nas penas São guaches, aguarelas Misturados com poemas? Já entrou em muitas lendas E em fábulas antigas Como é raposa matreira Não é de ir em cantigas.

Lá se guarda no casulo Como se tecesse a casa O lento bicho-da-seda Que afinal nunca se atrasa. Dizem ser cabeça tonta, A simpática cigarra, Que anda a ver se arranja tempo Para ir aprender guitarra. Mas que nome tão bem posto A quem devagar se move Se a preguiça sai às quatro Só chega depois das nove. Que pescoço tão comprido Tem a girafa elegante Abocanha qualquer folha Mesmo que esteja distante. Se quiser fazer campismo Nem precisa de uma tenda, O caracol de casa às costas Que nunca a pôs à venda. Sob a rija carapaça Mora a velha tartaruga, A ver o tempo que passa Enquanto a pele se enruga. Podia ser engenheiro O castor a vida inteira A construir barragens Com pedaços de madeira. Mas que mal terei eu feito Faça frio ou faça calor Para ser a perdiz aflita Sempre a fugir do caçador? Cláudio Garcia, nº 9 – 8ºC

Está o ouriço eriçado Com os muitos picos que tem Quando forem sete e picos Devagarinho ele aí vem.

Um poema Só pode ser lido Com calma e tranquilidade Um poema Pode ser a nossa oração Pois exprime o que nos vai no coração Um poema Pode ajudar-te Nos tempos maus e bons Pra mim isto é um poema Uma forma de nos exprimirmos Pra nós e para o mundo Gonçalo Bento, nº10 - 7ºC

A Poesia Poesia que tudo pode dizer A poesia tudo explica sem ninguém perceber Poesia que pode falar de tudo um pouco Mas por vezes difícil de traduzir e pôr alguém louco A poesia que tudo pode levar E tudo leva ao seu chegar O seu sentido é fulcral Como um peixe num recife de coral A poesia pode-te ajudar nas tristezas Ou também te pode ajudar a ter certezas Pode ainda trazer alegrias Que levam a grandes folias A poesia que tem de ser escrita de consciência Poesia que nos dá a vida, em vez da sobrevivência Que nos dá o mundo Ou que nos leva ao fundo

Lá vai ele, saltitante, Numa seara de trigo, O gafanhoto que ao sol Gosta de chamar o amigo. Anda numa roda-viva De corola em corola A abelha que faz o mel Tão doce que nos consola.

Um poema É uma mistura de sentimentos Sem aparente sentido

Foto Manuel André

A poesia que nos permite amar e sofrer Viver e morrer Crescer e sobreviver Ser e escrever Laura Mendes Gonçalves, nº12 – 7ºD


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Acontece(u) Jardim de Infância de Azinhaga

UM OLHAR SOBRE OS DIAS DA CULTURA 2012/13

No meu grupo estão 15 crianças que vão transitar para o 1º Ciclo do Ensino Básico. Foram 3 anos passados no Jardim de Infância de Azinhaga (a primeira etapa da educação básica) e todos os que de algum modo se relacionaram com elas foram importantes para o seu desenvolvimento global. Não conseguiríamos fazer tudo o que fizemos se não tivéssemos a colaboração e participação ativa das famílias (pais, irmãos, avós, bisavós…). A todos, em nome destas crianças, agradeço o carinho, o apoio e todo o trabalho que fizemos juntos. A Educadora de Infância: Maria Leopoldina Meneses. (continua na página 13)


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Acontece(u) Certo dia ouvi baixinho: “Gostava de ter uma notícia assim no jornal da nossa escola…”

JOSÉ SARAMAGO

O evangelho segundo Jesus Cristo A jangada de pedra" A viagem do elefante O mais recente romance publicado pelo escritor foi Caim de 2009.

No domínio da educação especial,

O mais recente romance publicado

pretende-se promover e desenvolver

pelo escritor foi Caim, de 2009. O seu

procedimentos para uma escola inclu-

O português José de Sousa nasceu em

estilo de escrita caracteriza-se

siva, criar condições ambientais e

16 de novembro de 1922, na pequena

pelos parágrafos muito longos e escas-

pedagógicas que permitam melhorar o

aldeia portuguesa de Azinhaga, ( rua

sez de pontuações.

desempenho dos alunos, propiciando

da Alagoa) no Ribatejo, região central

Autor também de:

atitudes facilitadoras de aprendiza-

do país. Ficou mais conhecido, no

O evangelho segundo Jesus Cristo

gens funcionais, ajudando a intera-

Ensaio sobre a cegueira

ção /cooperativa e trabalho de pares. O escritor vivia em Lanzarote, no No primeiro período escolar, durante

arquipélago espanhol

algumas aulas no âmbito da disciplina:

com a sua esposa.

Área Recreação/Lazer

desde 1993

“Desafios na

BE” três alunos da Escola E. B. 2,3/S

entanto, pelo sobrenome de sua famí-

Este escritor português é um dos

Mestre Martins Correia (do 7.º B, 7.º A

lia paterna, Saramago.

maiores nomes da literatura contem-

e 7.º C ) tiveram oportunidade de

porânea, vencedor do prémio Nobel

observar e explorar os temas expostos

A sua família mudou-se para Lisboa

de Literatura no ano de 1998 e de um

na Biblioteca, a partir dos quais apare-

quando José tinha dois anos. Aluno

prémio Camões - a mais importante

ceram as perguntas: sabem quem foi

brilhante, teve de abandonar o ensino

distinção da Língua Portuguesa.

José Saramago? querem saber mais?...

secundário aos 12 anos, por causa da

queremos ver um filme…onde nasceu?

falta de recursos de seus pais.

O escritor português José Saramago mor-

onde viveu?

Saramago sempre teve atuação políti-

reu aos 87 anos na sua casa em Lanzaro-

E assim surgiu o desafio:” e se escre-

ca marcante e levantava a voz contra

te, nas Ilhas Canárias.

vêssemos um livro sobre José Sarama-

as injustiças, a religião constituída e os

go”? Nem todos os alunos aderiram

grandes poderes económicos, que ele

“PROJETO PARTILHAR PARA INOVAR”

com a mesma motivação, mas penso

via como grandes doenças de seu tem-

Autores:

que

po.

todos

fizeram

aprendizagens

importantes! Depois de várias pesquisas, cada aluno

Entre seus livros mais conheci-

construiu uma pequena parte, e assim

dos estão:

surgiu o livro “Autobiografia de José

As pequenas memórias

Saramago”.

Memorial do convento O ano da morte de Ricardo Reis

Posteriormente os alunos ofereceram o trabalho à Professora Anabela o qual hoje faz parte dos “livros para consulta”. Segue-se o trabalho: Natalina Ribeiro R. Martins Docente de Educação Especial

Joana Filipa Silva Lopes 7ºB Pedro Costa 7ºA João Lopes 7º B


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Acontece(u) Jardim de Infância de Golegã Sala Amarela Cá estamos nós, mais uma vez, para partilhar convosco as nossas vivências. No final do segundo período, integrado nos Dias da Cultura, realizou-se o Dia Aberto aos Pais. Os que puderam, e quiseram, vieram passar o dia na nossa sala e participaram nas atividades.

Algumas mães almoçaram connosco e, por fim, assistimos a um espetáculo de fantoches feitos pelas educadoras.

Também fomos ao Jardim Zoológico. Que dia bem passado!

Já no terceiro período, falámos sobre a Uma mãe contou uma história, bebe-

Primavera e semeámos feijões.

ram chá e comeram bolo que nós fizemos. Depois, ajudaram-nos a decorar ovos de Páscoa, a fazer desenhos num painel e brincaram connosco na casinha, jogos, garagem e no recreio.

Depois de termos feito a prenda para o Dia da Mãe, em parceria com a Sta. Casa da Misericórdia de Golegã, realizámos a Marcha do Coração.

(continua)


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Acontece(u) Jardim de Infância de Golegã

Jardim de Infância de Golegã

Sala Amarela

Sala Verde

(continuação)

Visita de Estudo ao Jardim Zoológico

No passado mês de maio (dia 8) fomos ao Jardim Zoológico juntamente com as crianças de todos os Jardins de Infância do nosso Agrupamento.

Falámos sobre os Meios de Transporte e recebemos a visita da enfermeira do Centro de Saúde que nos veio falar

Foi um dia super divertido… Como

sobre Saúde Oral.

podem imaginar…

Estamos em junho e andamos a preparar a Festa de Final de Ano, até fomos gravar as canções à Associação Cantar Nosso. Que importantes que somos…

E pronto estamos a chegar ao fim des-

O espetáculo dos Golfinhos foi sem

te ano letivo. Tanta brincadeira, algum

dúvida um momento de maior alegria

choro e birras, tantas aprendizagens… Crescemos e como é bom CRESCER!

Observámos uma grande diversidade

para todos nós.

de animais e os seus habitats. (continua)


Página 13

Acontece(u) Jardim de Infância de Golegã

UM OLHAR SOBRE

Sala Verde

OS DIAS DA CULTURA 2012/13

(continuação)

Viagem de Final de Ano Letivo: Crianças, Pais, Educadora e Auxiliar num fim de semana inesquecível… Sábado dia 25 de maio, 1ª visita: Parque Biológico de Gaia.

Seguimos para Penafiel… 2º dia da viagem… chegámos ao Parque de Diversões… Magikland!!! Foi um dia maravilhoso… Todas as Aqui aprendemos coisas muito impor-

crianças e todos os adultos unidos pela

tantes… sabiam que, no nosso País, os

boa disposição, alegria e diversão fize-

Cágados estão em perigo? Uma das

ram deste dia, um dia espetacular,

razões é a libertação de Tartarugas

inesquecível e a repetir num outro

exóticas (as que se vendem nas lojas

lugar, mas com a mesma disposição.

de animais) nos nossos rios e lagos. Se tiverem uma tartaruga e não a conse-

Bem haja a todos pela coragem desta

guirem manter, entreguem-na num

aventura!

centro de recuperação como este Par-

Educadora Lina

que. O ambiente e os Cágados da fauna ibérica, agradecem! Depois de uma noite bem passada no Porto… (continua na página 18)


Página 14

Acontece(u) Ação de sensibilização “Eficiência Energética e Alterações Climáticas” António Valério

No dia 9 de abril, as turmas do oitavo ano participaram numa ação de sensibilização sobre “Eficiência Energética e Alterações Climáticas” dinamizada pela Dr.ª Filipa Alves da QUERCUS, associação nacional que pretende promover a conservação da Natureza e a preservação dos recursos naturais e a defesa do ambiente em geral, numa perspectiva de desenvolvimento sustentado. Esta ação desenvolveu-se no âmbito do Projeto EcoCasa que tem por objetivo sensibilizar e informar os cidadãos sobre as opções que podem tomar no dia-a-dia para fazer uma utilização mais sustentável dos recursos, de forma a contribuírem para a resolução da questão das alterações climáticas. A ação incidiu principalmente em duas áreas fundamentais que contribuem, mais diretamente, para a redução dos gases de efeito de estufa: a eficiência energética e a mobilidade. Os objetivos desta ação foram amplamente alcançados uma vez que a discussão dos temas abordados prolongaram-se para a sala de aula, onde estes temas estavam a ser abordados. Desta forma, os alunos foram alertados para vários comportamentos que podem ser adoptados e que podem contribuir para a sustentabilidade do planeta, contribuindo-se para a formação de cidadãos conscientes e alertados para as questões da eficiência energética, da mobilidade e das alterações climáticas. Para quem esteja interessado sobre este Projeto pode obter mais informações em www.ecocasa.pt. PROJETO DEMOCOPHES – APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS António Valério

No passado dia 6 de junho de 2013, pelas 18h00, no salão polivalente da nossa escola foi feita a apresentação dos resultados obtidos num estudo de biomonitorização humana, no âmbito do projeto DEMOCOPHES, que se iniciou no ano passado com 60 participantes da nossa comunidade educativa.

O projeto DEMOCOPHES (sigla inglesa para Demonstração de um estudo para coordenação e desenvolvimento de Biomonitorização Humana à escala Europeia) é um Estudo Piloto Europeu que visa testar os procedimentos desenvolvidos pelo COPHES e averiguar a exequibilidade de uma abordagem coerente e harmonizada de biomonitorização humana na Europa. No âmbito do DEMOCOPHES foram recolhidas amostras e dados de 120 pares mãe-filho em cada país participante e foram analisados biomarcadores para mercúrio, cádmio, ftalatos e também cotinina. A Biomonitorização Humana (BMH) é uma metodologia que se utiliza para determinar a exposição humana a poluentes ambientais e/ou a susceptibilidade genética e os potenciais efeitos adversos na saúde associados a essa exposição. Uma vez que estamos diariamente expostos a químicos ambientais (de origem natural ou produzidos pelo homem), a informação obtida através de estudos de BMH dirigidos à exposição dá uma perspectiva da quantidade de químicos que realmente entram no nosso organismo. Da exposição a químicos não resultam necessariamente problemas de saúde. No entanto, é importante compreender como é que a exposição ocorre e qual a sua extensão. Os estudos de biomonitorização também são úteis para avaliar as políticas de saúde e para desenvolver medidas legislativas para reduzir a poluição. Tal como já referimos os químicos que foram alvo de análise neste estudo foram mercúrio, cádmio, ftalatos e cotinina. Estes químicos foram seleccionados porque é importante determinar o quanto estamos expostos a esses químicos na nossa vida diária. Essa informação pode ajudar a compreender os padrões de exposição e, se necessário, a reduzir esta exposição. Algumas das características mais relevantes destes químicos são as seguintes:  O mercúrio é um metal natural e é usado em pequenas quantidades em obturações dentárias, lâmpadas economizadoras de energia e, no passado, em termómetros. É um poluente que se encontra frequentemente em

produtos do mar.  O cádmio é um metal que ocorre naturalmente, sendo utilizado em baterias e em algumas tintas. Pode ser encontrado como poluente em alguns crustáceos e no fumo dos cigarros.  Os ftalatos são um grupo de compostos químicos amplamente utilizados na fabricação de plásticos. Devido a esse uso extensivo, a exposição humana pode ser elevada.  A cotinina é resultante da metabolização da nicotina quando inalada através do fumo do cigarro. Os níveis de cotinina na urina constituem um bom um indicador da exposição a fumo de tabaco. Em Portugal, o projecto DEMOCOPHES foi desenvolvido em 2 zonas geográficas distintas (Lisboa e Golegã) numa mesma grande região (Região de Lisboa e Vale do Tejo), seleccionados em representação dos dois extremos do grau de urbanização (rural e urbano), definido em função de indicadores como a densidade populacional e o uso urbano e industrial do solo. A selecção teve ainda em conta a ausência de “hot-spots” industriais predominantes para a zona urbana e o seu afastamento a pelo menos 25 km para a zona rural. O Município de Lisboa foi seleccionado como zona urbana, uma vez que é a capital e a maior cidade de Portugal e que, nomeadamente nas freguesias do centro da cidade não tem “hot-spots” industriais e apresenta elevado grau de urbanização. O Município da Golegã, situado na região de Lisboa e Vale do Tejo, no distrito de Santarém, foi seleccionado como zona rural, uma vez que tem um baixo grau de urbanização, não existe um parque industrial num raio de 25 km e não fica nos arredores de uma grande cidade. Como o recrutamento é feito a partir de escolas seleccionadas em cada zona de estudo, em Lisboa foram seleccionadas escolas públicas pertencentes ao Agrupamento de Escolas BaixaChiado, situadas nas freguesias de Coração de Jesus, Encarnação, Mercês e São José. No Município da Golegã, foram seleccionadas escolas públicas pertencentes ao Agrupamento de Escolas Golegã, Azinhaga e Pombalinho. (continua na página 17)


Página 15

Acontece(u) (continuação da página 16)

Colaboração da disciplina de EVT Cristina Rodrigues

A apresentação dos resultados esteve a cargo da Dr.ª Sónia Namorado, investigadora da Unidade de Saúde Ambiental do Instituto de Medicina Preventiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (entidade portuguesa responsável pelo projeto DEMOCOPHES em Portugal). Do exposto ressalvámos aqui os principais pontos:  Para todos os poluentes, dos resultados obtidos, verifica-se que Portugal situa-se muito abaixo dos valores de orientação definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e para os quais não existe risco direto para a saúde pública;  Entre mães fumadoras e não fumadoras verificou-se que no primeiro grupo existe uma maior concentração dos poluentes derivados do fumo do cigarro, o mesmo se verificando no grupo das crianças, uma vez que aquelas que são filhos de mães e/ou pais fumadores estão mais expostos ao fumo do tabaco; Entre a zona urbana e a zona rural não se verificaram diferenças significativas, mas os resultados demonstraram uma tendência para uma menor concentração de poluentes nas amostras recolhidas nos pares mãe-filho da zona rural.

Em jeito de conclusão podemos dizer que a BMH contínua a provar ser uma ferramenta importante para a protecção da saúde humana, uma vez que fornece uma medida direta dos níveis de substâncias químicas ambientais no corpo humano. Os resultados do projeto DEMOCOPHES demonstraram, ainda, que uma abordagem mais coordenada e harmonizada para a BMH na Europa não é apenas possível, mas também é útil para proteger a saúde (continuação da página 17)


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Convém ter opinião pelos seus atos; é fundamental ensinar estratégias alternativas de resolução de conflitos (tolerar, ouvir, dialogar, acompanhar); é indispensável trabalhar no sentido de aceitar a Por Cristina Matos Docente de Educação Especial

frustração. O professor do século XXI não está confinado à transmissão de conhecimentos, é um gestor da sala de aula, detentor de

INDISCIPLINA NA ESCOLA? STOP

um conjunto de competências relacionais e didáticas. Esta-

“Não se pode, falar em disciplina ou em indisciplina indepen-

belecer relações interpessoais positivas (disponibilidade

dentemente do contexto sócio histórico em que ocorre.”

para ouvir os alunos, ser afetuoso, inspirar confiança, abor-

Teresa Estrela (1992)

dar os problemas com calma…); estabelecer a ordem no início da aula; motivar e manter o interesse do grupo turma

A escola depara-se com uma problemática algo complexa, a indisciplina, e nela intervêm diversas variáveis. As tensões e desequilíbrios da sociedade envolvente (desigualdades económicas e sociais, conflito de gerações, crise de valores) são fatores da sociedade que se refletem na comunidade educativa. Com efeito, o conjunto de comportamentos escolares disruptivos (transgressão das normas escolares) prejudica as condições de aprendizagem, o ambiente do ensino, bem como o relacionamento das pessoas na escola. Neste contexto, pais e professores necessitam de intervir o mais precocemente possível. Apresentamos de seguida algumas estratégias educativas para evitar o aparecimento, ou ajudar a controlar condutas agressivas: - Estabelecer limites claros, isto é, definir quem é a autoridade. Se a autoridade for desempenhada com o significado de fazer crescer, estaremos a contribuir para garantir a segurança das crianças/alunos e a trabalhar no favorecimento da sua autoestima. - É necessário refletir para que serve a autoridade – para

recorrendo à monitorização do trabalho na aula, ao apoio para superarem dificuldades, ao trabalho de grupo ou de pares, à utilização de uma linguagem clara e acessível; manutenção de um ritmo de aula adequado o que implica minimizar tempos mortos, transições suaves entre atividades e instruções claras. As estratégias pedagógicas aqui descritas são apenas algumas, que poderão contribuir para a prevenção da indisciplina na sala de aula. A complexa gestão da vida na aula impõe procedimentos conjugados. Foi neste contexto que o Grupo de Educação Especial tomou a iniciativa de organizar atividades de intervenção/ação com o objetivo de prevenir comportamentos escolares disruptivos na nossa escola/sede. No ano letivo transato elaborámos e disponibilizamos um folheto informativo “Compreender e intervir na escola e na família”. Também se realizou a sessão de sensibilização para pais “Tenho um filho adolescente!”, a qual teve como oradoras as psicólogas da Câmara Municipal da Golegã, Dr.ª Sandra Leonardo e Dr.ª Fabiana Freire, que prontamente aderiram ao projeto.

corrigir, reforçar e sancionar (mas de forma adequada – para que um castigo seja eficaz, deve ser pontual, e não frequente e proporcional à conduta, devendo cumprir-se obrigatoriamente. Não deve ser contestado por outra pessoa da família ou por outro professor.). - Manter um adequado nível de coerência entre os pais. É importante que haja uma concordância entre a disciplina da casa e da escola; é necessário responsabilizar as crianças

(continua)


Página 17

Convém ter opinião (continuação)

No presente ano letivo realizaram-se atividades muito diversificadas tendo como público-alvo os alunos. No âmbito da semana da leitura foram lidas algumas histórias do livro Como Comportar-se aos alunos da Educadora Lina, do Jardim de Infância da Golegã. Reinou a boa disposição, o diálogo e a troca de opiniões. Os Bons Comportamentos não Ocupam Lugar! foi a etapa 10 do Peddy-Paper que empenhou alunos e professores na tentativa de desvendarem os comportamentos corretos através da mímica. Por último, incluído nos Dias da Cultura, dias 14 e 15 de março, realizaram-se as sessões de sensibilização dinamizadas pelas psicólogas Filipa Reinas e Ana Catarina Pereira. Os alunos aderiram com entusiasmo às atividades, verificaram-se momentos de reflexão, de consciencialização que culminarão num maior esforço para se verificarem mudanças significativas. O feedback dado pelos intervenientes foi muito positivo.

(continuação da página 15)

Sobre a ação preventiva muito haveria a acrescentar, mas procuraremos articular os diversos contributos para compreendermos e intervirmos de forma eficaz.

dos europeus no futuro; e pela primeira vez, obtiveram-se resultados que são comparáveis em toda a Europa, pelo que um dos principais objetivos deste projeto foi alcançado. Fica o agradecimento a todos aqueles que voluntariamente participaram neste projeto, tornando-o possível e que desse modo contribuíram para um passo importante na investigação da BMH a nível europeu que terá como aplicação prática a definição de políticas ambientais e de saúde pública baseada em evidências científicas. Para mais informações pode consultar o site do Projeto http://www.fm.ul.pt/democophesportugal/.


Pรกgina 18

Acontece(u) UM OLHAR SOBRE OS DIAS DA CULTURA 2012/13

(continua na pรกgina 19)


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Acontece(u) Dias da Cultura - de 11 a 15 de março de 2013

crêpes por professores do respetivo

Atuação dos Grupos da Oficina da Música, no decorrer dos Dias da Cultura

Os alunos mostraram-se bastante inte-

OS DIAS DA CULTURA 2012/13

grupo e alunos.

ressados, participativos e colaborantes.

Esta atividade destinou-se à comunidade educativa e decorreu no dia 11 de março, pelas 9.15 horas, na sala de convívio dos alunos (bloco C). Contou com um número considerável de participantes. Teve início após a intervenção da Diretora do Agrupamento, que procedeu a uma Sessão de Abertura dos Dias da Cultura e fez uma breve apresentação das atividades que iriam decorrer ao longo da semana. O Grupo de Flautas de Bisel e o Grupo de Música Tradicional Portuguesa da Oficina da Música apresentaram várias peças executadas com flauta de bisel, com suporte musical e algumas canções tradicionais portuguesas, acompanhadas com violas dedilhadas e instrumentos de percussão.

Esta atividade decorreu em articulação com a atividade “La Crêperie”, dinamizada pelo do Grupo de Francês, no âmbito do Dia do Francês, havendo, em simultâneo, lugar à confeção de

UM OLHAR SOBRE

A professora: Maria do Carmo Lopes


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Acontece(u) A atividade contou com um número

turmas A, B e C. Relativamente à tur-

elevado de participantes, tendo os

ma C, do quinto ano, só visitou a refe-

mesmos manifestado o seu interesse e

rida exposição um número reduzido

No dia 15 de março, no decorrer dos

agrado relativamente à mesma, sendo

de alunos, em virtude de os restantes

Dias da Cultura, os alunos da Escola de

sugerido, por parte de alguns elemen-

terem participado na “Caminhada—

Música da Banda Filarmónica 1º de

tos, a continuidade deste género de

Saltar a Cerca”. Esta exposição foi

Janeiro da Golegã procederam a uma

atividades na escola, com maior regu-

apresentada novamente, no início do

atuação musical bastante diversifica-

laridade.

terceiro período, aos alunos da turma

Atuação dos alunos da Escola de Música da Banda Filarmónica 1º de Janeiro, de Golegã

da, dirigida pelo Maestro Filipe Pinhei-

C, do quinto ano. Os alunos mostra-

ro, com a colaboração de alguns músi-

ram-se entusiasmados e interessados.

cos que integram a referida Banda. Esta atividade foi realizada no âmbito do Plano de Ação do Projeto Educativo As

- “O Sucesso Constrói-se”.

Com esta atividade pretende-se ir ao encontro dos seguintes objetivos:

professoras coordenadoras do PE Maria da Graça Costa Maria do Carmo Lopes

- Tornar a escola um espaço aberto à Comunidade Educativa; - Fomentar nos alunos o gosto pelo saber e pelo aprender; - Contribuir para manter viva a tradição/cultura popular; - Proporcionar a ocupação dos tempos livres dos alunos, de forma a evitar comportamentos desviantes; - Sensibilizar os alunos do 2º ciclo do Ensino Básico para a aprendizagem de um instrumento musical da Banda.

Dias da Cultura - de 11 a 15 de março de 2013 Exposição de instrumentos musicais do mundo

Participação da Oficina da Música no Peddy – Paper No dia 13 de março, a Oficina da Música participou no Peddy - Paper dinamizado pela Biblioteca Escolar, em articulação com outros Projetos do Agru-

Esta atividade destinou-se à comuni-

pamento. À Oficina da Música foi atri-

dade educativa e decorreu de 11 a 15

buída a etapa 3, com uma tarefa espe-

de março, na Biblioteca Escolar, no

cífica no âmbito da música, a qual foi

respetivo horário de funcionamento. A

executada pelas equipas participantes

professora de Educação Musical reali-

(na sala nove). Esta atividade destinou

zou visitas orientadas à respetiva

-se à comunidade educativa.

exposição, com os alunos do quinto ano, turmas A e B e do sexto ano,

A professora: Maria do Carmo Lopes


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