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Efeito do Consumo Oral do Sumo de Aloe Vera na Função Gastrointestinal Em Seres Humanos Excertos Por Jeffrey Bland, Ph.D. Instituto Linus Pauling de Ciências e Medicina Medicina Preventiva, Março/Abril de 1985

Resumo No presente estudo procedeu-se à avaliação do efeito do consumo por via oral de sumo de aloe vera no pH do suco gástrico, densidade relativa das fezes, digestão/absorção de proteínas e microbiologia das fezes. Os resultados indicam que o consumo por via oral de sumo de aloe vera é bem tolerado pela maioria dos indivíduos e possui efeitos favoráveis sobre um determinado número de parâmetros gastrointestinais. Apresenta-se, de seguida, uma discussão sobre o potencial papel desempenhado pelo sumo de aloe vera em processos inflamatórios do intestino, com base no presente trabalho.

Introdução As plantas do género Aloe Barbadensis e Aloe vera têm vindo a ser utilizadas ao longo da história para fins medicinais. Remontando à antiga literatura fenícia, os registos históricos documentam a aplicação do suco das folhas da planta do aloe no tratamento de queimaduras, feridas e outros quadros dermatológicos. O(s) princípio(s) farmacológico(s) do aloe tem(têm) sido objecto de grande controvérsia ao longo do tempo. Nos últimos anos, procedeu-se à análise da planta do aloe em busca de agentes nutritivos específicos, alcalóides, saponinas, ácidos gordos, glicoproteínas ou substâncias terpenóides que possam ser responsáveis pela sua capacidade exclusiva de promover a cicatrização da derme. Contudo, esta pesquisa não produziu quaisquer resultados em termos de identificação do princípio activo presente no aloe. É opinião de muitos investigadores que o extracto da planta do aloe favorece a reparação dos tecidos, mediante uma complexa interacção sinérgica de muitas substâncias, incluindo-se, entre elas, vitaminas, aminoácidos minerais e outras pequenas moléculas constituintes que fazem parte da família dos terpenóides. Mais recentemente, procedeuse à avaliação de substâncias como o aloe-emodina ou o aloe resina-A, recolhidas de concentrados de extracto de aloe, como sendo terpenóides, característicos do poder do aloe. No entanto, continua a subsistir um grande desafio para os fitoquímicos, no sentido de se tentar obter uma melhor definição sobre os agentes físico-químicos presentes no aloe que evidenciam actividade. No entanto, as provas clínicas demonstram que a aplicação tópica dos extractos de aloe, ou do floema cortado da própria planta do aloe possui uma influência positiva na circulação sanguínea e na redução de edemas e inflamações, favorecendo, em simultâneo, o crescimento epidermal e a diferenciação. Estudos recentes realizados em animais, e levados a cabo por Cera, Heggers e Hagstrom, demonstraram que a administração tópica do extracto de aloe em cães, com determinadas formas de dermatite, pode ter como resultado uma melhoria significativa dos processos dermatológicos. Alegam que o aloe vera possui, simultaneamente, uma actividade bacteriostática e supressora de prostaglandinas quando aplicado na derme. Paralelamente a estas observações, e relativamente às capacidades do extracto da planta do aloe enquanto substância bacteriostática e administrada topicamente, os relatórios afirmam que o aloe vera, quando consumido por via oral, possui também uma influência sistémica, tanto na melhoria da função gastrointestinal como ainda possivelmente sobre outras relações fisiológicas importantes. Os indivíduos que sofrem de indigestão, síndrome do cólon irritável, colite e azia, afirmaram sentir um maior alívio sintomático, através da administração por via oral de sumo de aloe vera. Os efeitos fisiológicos da administração por via oral de sumo de aloe vera na função gastrointestinal ainda não foram estudados em condições controladas. Esse estudo é de importância capital para o estabelecimento do papel desempenhado pela administração por via oral de sumo de aloe vera na melhoria das alterações funcionais do tracto gastrointestinal. No sentido de resolver esta questão específica, projectou-se o estudo seguinte. O presente estudo avalia o impacto do consumo por via oral de sumo de aloe vera na função gastrointestinal, através da avaliação da actividade da flora bacteriana no cólon, do pH gastrointestinal, do impacto sobre a densidade relativa das fezes e da motilidade gastrointestinal em indivíduos normais.


Concepção do estudo O presente estudo envolveu dez sujeitos saudáveis - cinco homens (idade média: 42 anos; desvio-padrão: 14 anos) e cinco mulheres (idade média: 32 anos; desvio-padrão: 5 anos) – que participaram num protocolo de estudo semi-controlado do consumo por via oral de sumo de aloe vera. Ao longo do presente estudo, não lhes foi pedido que consumissem quaisquer alimentos específicos nem que alterassem os seus horários, mas antes que mantivessem as suas dietas normais e estilos de vida quotidianos. Os indivíduos começaram a sua participação no estudo, apresentando-se após uma noite de jejum para uma avaliação da secreção do ácido gástrico, mediante a utilização do método de radio-telemetria de Heidelberg. Este método envolve engolir uma pequena cápsula sensível ao pH, que, em seguida, transmite os dados sobre o pH interno do estômago e do duodeno para um receptor colocado na cintura. Com este método é possível efectuar uma quantificação in vivo do pH gastrointestinal, com posicionamento da cápsula no aparelho gastrointestinal e também após a ingestão de diversos tipos de alimentos. Após se ter dado tempo para que a cápsula assumisse a sua posição no estômago, foi-lhes pedido que consumissem uma barra energética, substituto de uma refeição, com o objectivo de estimular a produção do ácido clorídrico. Das calorias contidas nesta barra, 40% eram proteínas, 50% eram hidratos de carbono e 10% eram gorduras, com os níveis de doses diárias recomendadas de vitaminas e minerais. Passada uma hora, cada um dos indivíduos ingeriu cerca de 180 ml de água, tendo-lhes sido pedido que se sentassem direito, para que que a cápsula descesse para o duodeno, onde se monitorizou o pH durante duas horas e meia. Uma vez realizada a gastrografia de Heidelberg, recolheu-se ainda uma amostra de fezes e a urina da manhã. Efectuou-se a análise da urina para detectar a presença de sulfato de indoxil, um metabolito de triptofano produzido no intestino pela acção das bactérias gastrointestinais em proteínas alimentares não absorvidas. O sulfato de indoxil na urina é revelador do grau em que as proteínas alimentares são mal absorvidas ou as bactérias presentes no intestino se encontram num processo de putrefacção. Procedeu-se à medição da densidade relativa da amostra das fezes e à análise da microbiota intestinal numa cultura fecal, com particular incidência nas bactérias patogénicas. Após a realização desta primeira bateria de testes, foi pedido a cada um dos indivíduos que ingerissem, durante um período de sete dias, 180 ml de sumo de aloe vera (sumo concentrado), divididos em tomas de 60 ml, três vezes por dia. Passados sete dias numa dieta improvisada, com o consumo de sumo de aloe vera, procedeu-se à avaliação de cada um dos indivíduos, com recurso a um procedimento idêntico ao utilizado na fase inicial da experiência. A única modificação efectuada ao programa foi a adição de cerca de 60 ml de sumo de aloe na primeira hora da gastrografia de Heidelberg ao invés dos 60 ml de água. Os resultados obtidos a partir da comparação dos dados da cultura fecal, após a ingestão de sumo de aloe vera, do indican urinário e da gastrografia de Heidelberg, com os valores obtidos antes da ingestão de sumo de aloe vera, permitiu determinar o impacto que o consumo de sumo de aloe vera possui sobre a função gastrointestinal, relativamente à actividade da flora bacteriana no cólon, ao tempo de trânsito intestinal, ao pH do suco gástrico e à densidade das fezes.

Resultados A avaliação dos dados recolhidos sobre cada indivíduo antes e após o consumo de sumo de aloe vera permitiu obter informações sobre as variações médias no indican urinário, na densidade relativa das fezes, no pH do suco gástrico e na motilidade gastrointestinal. Tal como se pode ver no Quadro 1, verifica-se que os valores do indican urinário diminuíram, em média, uma unidade completa após a ingestão de sumo de aloe vera durante uma semana. Isto é indicativo de uma conversão intestinal bacteriana do triptofano e, possivelmente, de uma melhoria na digestão e absorção de proteínas após o tratamento com o sumo de aloe vera. Um aumento do indican urinário é reflexo de uma redução na digestão e absorção das proteínas e de um aumento do processo de putrefacção intestinal do aminoácido triptofano, enquanto o valor mais baixo do indican urinário observado após o ensaio com a ingestão de sumo de aloe vera, sugere uma melhoria na


assimilação do processo de digestão das proteínas com uma redução no processo de putrefacção da flora bacteriana.

QUADRO 1 Níveis do Indican Urinário Antes & Após o Ensaio com Aloe Vera Indivíduo N.M. P.S. L.Z. S.G. S.M. L.B. P.M. M.A. J.B. J.F.

Sexo F F F F F M M M M M

Antes* Após* Vestígios Vestígios 2 Negativo Vestígios Vestígios 4 1 3 2 1 2 4 1 1 Vestígios 3 2 3 3

Variação média - 1,0 unidades de indican *Valores classificados de zero a 4: indican mais elevado = 4

No Quadro 2 apresentam-se os dados relacionados com a densidade relativa das fezes antes e após o consumo semanal de sumo de aloe vera. Como se pode verificar, houve uma redução média na densidade relativa das fezes na ordem das 0,37 unidades, o que sugere uma melhoria nas características de retenção de água das fezes e uma diminuição no tempo do trânsito intestinal. É importante salientar que nenhum dos indivíduos envolvidos no estudo apresentou queixas de diarreia ou diminuição da consistência das fezes enquanto tomaram aloe vera, tendo-se verificado, pelo contrário, uma redução na densidade relativa das fezes, aproximando-se do que poderá ser considerado como um valor ideal.

QUADRO 2 Densidade Relativa das Fezes Antes e Após o Ensaio com Aloe Vera Indivíduo N.M. P.S. L.Z. S.G. S.M. L.B. P.M. M.A. J.B. J.F.

Sexo F F F F F M M M M M

Antes* 0,92 1,27 1,50 1,43 2,70 2,20 1,44 1,18 1,12

Após* 0,92 1,00 1,25 1,07 1,30 1,70 1,08 1,00 1,10

Variação média - 0,3 após o tratamento com aloe

O Quadro 3 apresenta os resultados do pH do suco gástrico uma hora após o consumo de uma barra energética e imediatamente após a ingestão de água ou de sumo de aloe vera. Como se pode verificar, o efeito da administração do sumo de aloe vera aumenta o pH dos intestinos, em média, em 1,88 unidades. O sumo de aloe vera, por conseguinte, participa como um agente tamponizante no intestino, que possui um valor ideal de pH superior a pH5 e, consequentemente, poderá ser considerado como uma substância alcalinizante.


QUADRO 3 pH do Suco Gástrico Uma Hora Após a Administração Da Barra Energética Indivíduo N.M. P.S. L.Z. S.G. S.M. L.B. P.M. M.A. J.B. J.F.

Sexo F F F F F M M M M M

Antes* 1,4 3,2 3,2 3,1 3,2 2,7 1,6 4,2 3,2 4,1

Após* 3,4 4,1 4,0 5.4 5.3 4,0 4,7 4,5 4,1 4,7

Variação média após a administração de aloe vera +1,88 unidades de pH

No Quadro 4 mostra-se que o tempo que a cápsula demora a passar para o duodeno após o suplemento de aloe foi prolongado em 1,2 horas aproximadamente. O Quadro 4 confirma igualmente que entre os dez indivíduos envolvidos no estudo, seis deles apresentaram uma cultura microbiológica das fezes muito mais saudável e desses seis, quatro deles, com indicações de um crescimento excessivo de leveduras nas fezes antes da administração do aloe, apresentaram uma redução drástica de leveduras após o consumo de aloe vera. Estes valores indicam que o sumo de aloe administrado por via oral pode ter alguma actividade bacteriostática ou fungicida no aparelho digestivo e auxiliar na promoção de um equilíbrio positivo das bactérias simbióticas do tracto gastrointestinal. As presentes observações são compatíveis com as propriedades bacteriostáticas anteriormente reconhecidas da aplicação tópica do sumo de aloe vera.

QUADRO 4 Tempo de Passagem da Cápsula Para o Duodeno e Efeitos do Aloe Vera na Cultura de Fezes Alteração no Tempo Indivíduo Sexo da Cápsula Para o Duodeno (hrs)

Efeito Qualitativo do Aloe Na Cultura de Fezes

N.M. P.S. L.Z. S.G. S.M. L.B. P.M. M.A. J.B. J.F.

Sem diferença Redução de leveduras Redução de bactérias Sem diferença Redução de bactérias Redução de leveduras Redução de leveduras Sem diferença Sem diferença Acentuada redução de leveduras

F F F F F M M M M M

-1 0 0 +1 -2 0 -2 -1 0 0

Discussão A tolerância dos indivíduos ao consumo do sumo de aloe vera foi, de uma maneira geral, bastante boa. Um dos indivíduos queixou-se de flatulência e um outro de dores no trânsito intestinal nos primeiros dias, que foram diminuindo ao longo da semana com a continuação da ingestão do sumo. Os restantes oito indivíduos foram assintomáticos, não manifestando quaisquer sinais de diarreia, náuseas, inchaço abdominal ou outro tipo de sintomas. Quatro dos indivíduos notaram uma maior regularidade na evacuação e maior conforto gastrointestinal após as refeições. Três dos indivíduos referiram sentir alguma melhoria no nível de energia e uma maior sensação de bem-estar, apesar de não ter sido possível efectuar uma confirmação quantitativa, dado tratar-se de um estudo clínico cego ou controlado com placebos.


A diferença objectiva mais relevante entre os períodos pré e após o consumo de aloe nos diversos indivíduos, foi uma diminuição na densidade relativa das fezes, o que indica uma maior capacidade de retenção de água das fezes e uma melhoria na motilidade gastrointestinal, com uma redução do tempo do trânsito intestinal. Estes valores poderão indicar que o consumo de aloe vera possui um efeito tónico no tracto intestinal, promovendo assim uma redução do tempo do trânsito intestinal e uma diminuição do bolo fecal no cólon. Este ligeiro efeito tónico não foi acompanhado por diarreia e, por consequência, não poderá ser considerado como um verdadeiro laxante. A título acessório, o efeito do consumo de sumo de aloe vera parece alterar a microbiota do cólon. Nos indivíduos com um crescimento excessivo de bactérias fecais e infecção por leveduras, comprovou-se uma melhoria na colonização fecal e uma redução dos níveis de leveduras após o consumo de sumo de aloe vera. Isto poderá ser indicativo de que o aloe vera contém um agente ou agentes micostáticos ou bacteriostáticos ou que a melhoria da função gastrointestinal, induzindo a alteração do pH dos intestinos, como estando relacionada com o consumo de sumo de aloe vera, cria um enquadramento propício para que diferentes populações de bactérias se propaguem no intestino. Verificou-se ainda que o efeito alcalinizante do sumo de aloe vera foi bastante evidente no pH gastrointestinal médio, após o consumo de aloe, tendo registado um aumento de 1,86 unidades, indicando assim um maior efeito tamponizante alcalino do sumo de aloe vera no bolo fecal. Tal poderá reforçar a hipótese de que o consumo de sumo de aloe vera poderá igualmente agir como um antiácido ligeiro, com um pH de 8,6 e um efeito tamponizante razoável. Por fim, a redução no indican urinário após a ingestão de sumo de aloe vera indica que a melhoria da actividade da flora bacteriana no cólon ou a digestão/absorção das proteínas após o consumo do aloe pode ser encarada como uma diminuição da putrefacção intestinal. A indicação de que as proteínas alimentares são melhor absorvidas e possuem uma menor propensão para a putrefacção poderá também indicar a razão pela qual alguns indivíduos consideram útil a utilização do aloe vera no desaparecimento de diversos sintomas típicos de alergia alimentar ou dores articulares. O trabalho realizado pelo Dr. Hemmings permitiu demonstrar que os produtos alimentares nutricionalmente incompletos, e substâncias que provocam alergia, como o glúten do trigo ou a caseína do leite, podem ser transportados através da mucosa “porosa” gastrointestinal para a circulação sistémica e iniciar reacções anticorpo-antígenos, podendo agravar os sintomas da artrite ou provocar um assalto directo dos antígenos sobre a mucosa gastrointestinal, aumentando assim o risco de um quadro inflamatório nos intestinos. Descobriu-se recentemente que nos indivíduos que sofrem de doença celíaca, que está associada à sensibilidade ao trigo, a proteína do trigo contém um antígeno alimentar, a alfa-gliadina, que pode activar a actividade das células T supressoras e reduzir a imunidade do organismo. Esta poderá ser a responsável pelo facto da doença celíaca estar frequentemente associada aos sintomas da doença do cólon irritado. Uma melhor digestão e o desaparecimento destes antígenos das proteínas alimentares poderá facilitar uma melhoria do estado imunológico do intestino com uma redução da actividade inflamatória. Também se verificou que os medicamentes anti-inflamatórios não esteróides, que são normalmente utilizados no tratamento dos sintomas da artrite, aumentam efectivamente a permeabilidade do intestino aos antígenos e podem aumentar a formação do complexo anticorpo-antígeno e a progressão a longo prazo da doença. É também sabido que o abuso do álcool pode conduzir a um intestino permeável, com o aumento do risco da exposição a antígenos alimentares. A função do sumo de aloe vera na promoção de uma função gastrointestinal adequada, com base nas informações do presente estudo preliminar, poderá ser a de regular o pH gastrointestinal, melhorando em simultâneo a motilidade gastrointestinal, aumentando a densidade relativa das fezes e reduzindo a população de determinados micro-organismos fecais, incluindo as leveduras. Isto poderá ser bastante benéfico para alguns indivíduos, favorecendo uma digestão e absorção adequada das proteínas alimentares e reduzindo os processos de putrefacção no cólon. O presente estudo prepara o terreno para uma avaliação mais pormenorizada sobre o efeito do sumo de aloe vera na função gastrointestinal em pacientes com doenças inflamatórias activas, incluindo processos inflamatórios do intestino, colite e formas potenciais de doenças auto-imunes, entre elas a artrite reumatóide. O impacto do consumo de sumo de aloe vera nestes pacientes, em condições controladas, deverá permitir uma avaliação quanto à eficácia desta mistura complexa, enquanto contribuintes para uma melhoria da função gastrointestinal. O efeito benéfico do consumo de sumo de aloe também se poderá dever à redução


dos antígenos na mucosa do intestino, que, se não for controlado, está associada à doença do cólon irritado ou à absorção destes antígenos na circulação sistémica, através de uma mucosa permeável, iniciando assim a formação de um complexo anticorpo-antígeno. A partir deste estudo, pode-se confirmar que o consumo do sumo de aloe vera em indivíduos normais é bem tolerado e não produziu qualquer efeitos adversos, encobertos ou não, na fisiologia gastrointestinal. O consumo por via oral teve como resultado uma melhoria na motilidade gastrointestinal, um aumento da densidade relativa das fezes e uma diminuição da putrefacção das proteínas no cólon. As melhorias clínicas na função intestinal, em simultâneo com o consumo de aloe, incluíram uma redução do inchaço abdominal após as refeições e uma menor flatulência, o que indica uma melhoria na função da flora bacteriana no cólon.

Agradecimento O autor reconhece o excelente trabalho de laboratório desenvolvido e a amável assistência prestada pelos colaboradores do Laboratório Médico de Bellevue-Redmond, incluindo: Ms. Darlene Kent, Mr. Wayne Ellison e Ms. Sheila Giltzow.


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