Cláudio Humberto: Banco do Brasil pode ter criado “bolha” de R$ 9 bilhões Página 4
André Gustavo: Tancredo:100 anos de quem viveu e morreu pela democracia no Brasil Página 8
Francisco Baker: Cigarra grega não aprende com as formigas européias e sofre Página 10
Jô Vieira: Lucro fácil na Bolsa? melhor prezar os seus recursos e fugir dos micos Página 16
Gilka Maria: Câmara Setorial de fibras chega para incentivar sisal, coco, piaçava etc... Páginas 20 e 21
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Ano I Número 6 R$ 1,00
Guillermo Piernes: O melhor é chegar na Bahia, jogar um bom golfe e voltar revigorado Página 22
CIDADANIA & NEGÓCIOS Foto: divulgação
MARÇO 2010
Calçados do Sul aumentam produção e criam mais empregos
Foto: divulgação
Salvador Prime chega para revolucionar e quebrar paradigmas Página 10
Desembahia aposta na descentralização Páginas 16 e 17
Bibi Nordeste: marcas consagradas melhoram o desempenho e contratam mais gente
Páginas 6 e 7
Como fica a exportação da Bahia sem o Promo?
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Editorial
Números de março fecham águas do verão
O carnaval acabou e o verão chega ao fim. Novas e velhas preocupações povoam o imaginário empresarial. Os números relativos ao desempenho da economia, no ano passado, começam a ser divulgados, sobejamente analisados e, muitas vezes, criticados segundo o interesse do analista, em particular, e dos partidos e grupos econômicos em geral. O PIB do estado da Bahia cresceu 1,7% em 2009. É o Produto Interno Bruto, a soma de todas as riquezas produzidas. O PIB do Brasil no ano passado foi negativo: menos 0,2%, o que desautoriza os pronunciamentos de todos os que disseram que a crise internacional, para nós brasileiros era “uma marolinha”. Não era. Também não foi uma tsunami, tanto que, no último trimestre, a recuperação foi sentida em quase todos os setores da economia do país. Na economia estadual, os baianos devotos da euforia tocaram olodunianos tambores para argumentar que estamos mais do que bem, melhor do que o Brasil. Não estamos. Quem mais puxou a economia foi a construção civil e a agropecuária. Além de um excelente desempenho nas exportações. Nesse último item, uma alegria e uma preocupação: a extinção do Promo Bahia, depois de 40 anos de existência e ator principal, nesse período, da multiplicação dos negócios da exportação. Eles passaram de US$ 164 milhões em 1970, para US$ 7 bilhões e, 2009. Reportagem na página cinco revela que a Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração informa que vai assumir a maior parte das atribuições do Promo. E que conta com a parceria da Fieb nessa tarefa. Todos apostam na efetiva competência dessa parceria. Nossa primeira edição de março se completa com informações sobre o crescimento do setor calçadista, de inovações tecnológicas e da construção ao civil. Nossos colunistas, como sempre, destilam suas acuradas verves em comentários sobre os mais variados temas, do estado, do país e do exterior. Boa leitura!
Gazeta CIDADANIA & NEGOCIOS
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Banca São Felix -2 de Julho (Cidade Alta)
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Banca Elida- Canela
Banca Chagas - Lg Cpo. Grande (Cpo Grande)
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Banca Neto - Rua Euclides da Cunha (Graça) Banca Português - Graça
Banca Amargosa - Ondina
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Banca Vitória - Corredor da Vitória (Vitória)
Banca Fróes - Rua Amélia Rodrigues (Graça)
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Banca King´s - Lg Cpo. Grande (Cpo Grande)
Banca Nsa Sra das Graças - Lg da Graça (Graça)
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Banca Notícia - Rodoviária (Pituba)
Banca do Francês - (Praia do Sal - Itapuã)
EMPRESAS E INSTITUIÇÕES CITADAS PromoBahia, SICM, Fieb, Receita Federal,
Prefeitura de Salvador, Procuradoria Geral
Grupo RCI, Desenbahia, Sebrae, Paranapa-
nema, Setur, Sindicato de Hotéis de Salva-
do Estado, Tribunal de Contas do Estado,
dor e Litoral Norte, Hotel da Bahia, Infra-
Ministério do Desenvolvimento, Indústria
Canal Rural, Associação Brasileira de Cria-
Banco Mundial, Vulcabras/azaléia, Camex,
ero, EAO, Marriot, Sauípe Grande Hotel,
e Comércio Exterior, Indústria de Calça-
dores de Cavalos Mangalarga Marchador,
te, Ramarim, Sindcalçados, 3Com Corpora-
can Composites, Syene Empreendimentos,
dos Castro Alves, Grupo Dass, Bibi Nordestion, Nobile Hotéis, Odebrecht Realizações, Diretora Comercial Rosangela Lima rosangela@gazetacn.com.br
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IndĂşstria
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Cláudio Humberto chrs@claudiohumberto.com.br
Brasília, segunda-feira, 15 de março de 2010
BB pode ter criado ‘bolha’ de R$ 9 bilhões
O Tribunal de Contas da União, a Câmara dos Deputados, o Ministério Públicos Federal e o Ministério do Trabalho investigam denúncia do Conselho Fiscal da Previ, fundo de pensão dos servidores do Banco do Brasil, que acusa os gestores do BB de realizarem lançamentos contábeis irregulares. O banco teria superestimado receitas futuras em R$ 9 bilhões, o que poderia criar uma “bolha” no mercado mobiliário.
Receita incerta
O balanço contábil do BB considera receitas futuras que não observam a regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários.
Regulamento ignorado
Francisco de Assis Chaves Costa, da Previ, também acusa o BB de ignorar resolução do Conselho Gestor de Previdência Complementar.
‘Economês’
O BB se limitou a explicar que “parte dos ganhos” decorrentes da operação de revisão de cálculos, seguiram a deliberação da CVM.
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Salvador - Bahia, MAR/2010
51 mais um
dia, centro do Rio, contra a “derrota do Rio” nos royalties.
RJ: terceiro Tribunal de Contas provoca revolta
Os produtores que instituíram o “Prêmio Silvério dos Reis”, para parlamentares que votem contra os interesses da produção nacional, também vão fazer campanha de boicote a empresas e bancos que financiam ONGs considerada inimigas à agricultura brasileira.
O presidente Lula nomeou 52 dos atuais ministros da cúpula do Judiciário e poderá fazer ainda outros 14 até 1º de janeiro.
O deputado Marcelo Itajiba (PMDB-RJ) bateu forte no projeto da Assembléia Legislativa, com anuência do governo estadual, criando um terceiro Tribunal de Contas no Estado. Segundo ele, a proposta viola a Constituição e configura, principalmente, uma violência contra o contribuinte: só na montagem do Tribunal, mais de R$ 90 milhões, além de R$ 100 milhões por ano somente para a manutenção a sinecura.
Caso único
Caso o aprove, o Rio de Janeiro será o único Estado a ter três tribunais de contas: um do estado; outro para a capital e um só para o interior.
Gastança
Para o presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, um terceiro Tribunal de Contas vai significar um aumento desnecessário de gastos públicos.
A luta continua
Grupos “apartidários” convocam para manifestação na quarta (17), na Cinelân-
Boicote nacionalista
Tudo arrumadinho
O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro, e o senador Tasso Jereissati (PSDB) devem marchar juntos em outubro. O deputado Eunício Oliveira (PMDB) será candidato ao Senado na mesma chapa.
CIDADANIA & NEGOCIOS
“Não há outro nome do PMDB a não ser o de Michel Temer”
Henrique Eduardo Alves, ao negar que Henrique Meirelles é um dos cotados para a vaga
Vermelho em queda
Sumido há semanas, Tião Viana (PT) reapareceu bronzeado no Senado. Deve ser o excesso de sol que tomou na “peregrinação” que fez pelo Acre. Ele lidera com folga para o governo, segundo pesquisas, mas cai.
Confronto
Caso seja eleita presidente, Dilma Rousseff terá que administrar uma batalha entre PT e PMDB. O atual líder do governo, Cândido Vacarezza, quer ser presidente da Câmara, mas a vaga deve pertencer ao PMDB.
Rede chinfrim
A rede de assistência técnica
PODER SEM PUDOR
BMW no Brasil não faz jus ótima à reputação dos veículos da marca. Em Brasília, a concessionária Welt Motors chega a levar até cinco, seis meses, em um conserto.
Pólo ‘explode’
O pólo industrial de Manaus começou 2010 com o pé direito. Alcançou em janeiro faturamento de US$ 2,311 bilhões, sua maior marca no mês desde 1988. O resultado foi 70,03% superior ao de janeiro de 2009.
Perguntar não é presságio
Qual a temperatura mais baixa, a do pé-frio de Lula ou do presidente do Chile, Sebastián Piñera, que fez a terra tremer na hora da posse?
Aos poucos
O procurador-geral do Ministério Público em Mato Grosso do Sul, Miguel Vieira, ainda não se manifestou no Conselho Nacional do Ministério Público, que investiga suposta improbidade administrativa no MP.
Um dia sai
O senador Mario Couto (PSDB-PA) não desiste de criar uma CPI. Após a tentativa frustrada de investigar o DNIT, ele corre atrás da Previdência. Ele marca sua atuação na defesa dos aposentados
Vírus tucano
O deputado Walter Feldman (PSDB-SP) defendia certa vez, com entusiasmo,apropostadeisentardiversossetoresdopagamento de Confins sobre produtos importados, quando teve de ouvir do enciumado colega tucano Alberto Goldman (SP) uma pilhéria: - Daqui a pouco você vai pedir isenção até para vírus de computador... Com Teresa Barros e Tiago de Vasconcelos www.claudiohumberto.com.br
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CIDADANIA & NEGOCIOS
Comércio Exterior
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PromoBahia: quem assume funções do órgão?
Governo não definiu que instituições serão responsáveis por promover as exportações Aloísio Pontes
Após 40 anos de promoção das exportações baianas, mas afundado em dívidas fiscais, o Centro Internacional de Negócios da Bahia (PromoBahia), encerrou as atividades em fevereiro. O Governo do Estado ainda não definiu que órgãos e empresas serão responsáveis pela série de atividades desenvolvidas pelo centro. Por meio da assessoria, o secretário da Indústria, Comércio e Mineração (SICM), James Correia, informou que parte dessas atribuições serão absorvidas pela própria secretaria e que serão feitas parceira com entidades como a Federação das Indústrias da Bahia (Fieb). “Esta gestão recebeu o PromoBahia com dívidas de mais de R$ 4 milhões com a Receita Federal e a Prefeitura de Salvador”, explicou Correia. “Por ser uma empresa privada, havia inúmeros questionamentos da Procuradoria Geral do Estado e do Tribunal de Contas do Estado nos repasses para a empresa e nas celebrações de contratos e convênios”, explicou o secretário, justificando a extinção do Promo. “Considerando que ao
longo desses anos somente o Estado vem aportando recursos na entidade através de convênios e contratos, e que a entidade não conta com outras fontes para cobrir custeio e pessoal, a decisão tomada pelo Estado de não mais firmar contrato impossibilitará o PromoBahia de continuar a funcionar”, afirmou o presidente interino da agência, Jacques Santiago. As principais atividades desenvolvidas pelo PromoBahia eram a assessoria às empresas – em especial as pequenas e médias – no processo de internacionalização, o desenvolvimento de produtos e abertura de mercados. O centro oferecia aos empresários assistência técnica e informações sobre procedimentos, logística, estatística de comércio exterior; prospecções, análises e estudos de mercado; capacitação empresarial através de consultoria, cursos, seminários, workshops, apoio à cooperação, joint-ventures, parceria empresarial e investimentos diretos; participação em feiras, missões comerciais e rodadas de negócios; material técnico e promocional, dentre outros.
Foto: Aristeu Chagas/Agecom-BA
James Correia: parte das atividades serão absorvidas pela SICM em parceria com a Fieb
História
O desenvolvimento das exportações e a atuação do Promo caminharam no mesmo compasso nos últimos 40 anos. O descompasso estava na fonte de recursos, restrita aos cofres estaduais. Em 1970, ano de implantação do órgão, as exportações baianas eram de US$ 164 milhões, em 1980 esse valor já era de US$ 1,1 bilhão. Em 2009, as exportações chegaram a US$ 7 bilhões.
Neste período o Promo foi responsável pela inserção de empresas baianas no mercado internacional, promovendo capacitação e cooperação empresarial, desenvolvendo estudos e análises de mercados, intermediando negócios, atraindo investimentos e impulsionando o desenvolvimento regional. Somente em 2009, o centro realizou 668 consultorias para orientação técnica a empresas, 697 estudos sobre comércio exterior, ca-
pacitou 484 pessoas em comércio exterior, desenvolveu 20 programas de capacitação de empresas, participou de dez feiras nacionais e internacionais, realizou dez consultorias na organização de missões internacionais e quatro rodadas de negócios. Também no ano passado, o PromoBahia foi selecionado e capacitado pelo Banco Mundial para ser o ponto focal na Bahia do Programa de Atração de Investimentos do Banco.
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Indústria
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CIDADANIA & NEGOCIOS Foto: divulgação
Fábrica da Vulcabras/azaleia em Itapetinga, interior do estado: investimentos de R$ 9,6 milhões só no aumento da capacidade de produção das unidades fabris
Polo calçadista investe para crescer na Bahia Protegidas pela lei antidumping que tarifa produtos chineses, empresas planejam aplicar recursos na contratação de mão de obra e aumento da produção no estado Aloísio Pontes
Animados pelo bom momento econômico do país, pela manutenção da tarifa antidumping aplicada aos calçados importados da China e pelas projeções do governo estadual de investimentos no setor, as fábricas de calçados instaladas na Bahia projetam novos investimentos na ampliação de unidades e na expansão da produção. A Vulcabras/ azaleia é uma das empresas que comemora a tarifa antidumping provisória de US$ 12,44 por cada par de
calçado importado da China, aplicada pela Câmara de Comércio Exterior (Camex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. “A capacidade de produção, que se manteve ociosa em grande parte do ano de 2009, voltou a ser plenamente utilizada, e isso foi conseguido a partir da aplicação dessa tarifa”, afirma o presidente da Vulcabras/azaleia, Milton Cardoso. A empresa planeja para 2010 grandes investimentos em suas 19 unidades fa-
bris na Bahia. A maior calçadista brasileira e maior produtora de artigos esportivos da América Latina investirá R$ 14,6 milhões, só este ano, sendo R$ 9,6 milhões para a ampliação da capacidade produtiva. A produção de calçados vai acompanhar o plano de expansão da empresa, estimando-se fechar o ano com 114.500 pares diários. Nas unidades fabris de Itapetinga são produzidos calçados femininos, esportivos, chinelos e botas Vulcabras.
Este ano, a empresa anuncia também o aumento no quadro de pessoal. A expectativa é fechar o ano com 18.513 empregados na Bahia, 881 a mais que o número de colaboradores em dezembro de 2009. Outras empresas do setor também projetam expansão, como é o caso da Indústria de Calçados Cas-
tro Alves que prevê crescimento de 30% na produção e no número de funcionários. E o Grupo Dass, antiga Dilly Calçados, espera incremento de 12% na Bahia. Para alavancar ainda mais a atividade, o Governo do Estado vai investir aproximadamente R$ 42 milhões para apoiar o desenvolvimento do setor.
Números da Vulcabras/azaleia Unidades fabris na Bahia: 19 Investimento previsto: R$ 14,6 milhões Expectativa de produção: 114.500 pares diários Contratações previstas: 881 este ano
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CIDADANIA & NEGOCIOS
Indústria
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Na Bibi, produção diária deve crescer para mil pares
A Bibi Nordeste, que produz calçados infantis no município de Cruz das Almas, gerando 970 empregos diretos também prepara a expansão no estado. “Nossa projeção é investir R$ 1 milhão e aumentar nossa produção em mil pares de calçado/dia”, adianta o gerente de produção na Bahia, Luiz Henrique Gonçalves. Dentre as principais vantagens da unidade baiana, que responde por 60% da produção global da empresa – outros 40% são produzidos no Sul do país – Gonçalves aponta a posição geográfica e os incentivos fiscais. “Aqui estamos próximos do mercado do Norte e também do Sudeste, além de poder atender todo o Nordeste”, explica. “Ainda temos redução de até 80% do Imposto de Renda e de 70% do ICMS”, completa. Os investimentos previstos pela Bibi serão aplicados na ampliação da capacidade produtiva. “Vamos implantar três novas extrusoras de PVC, mais máquinas de costura industrial e outros equipa-
mentos. Nossa meta é crescer 10% este ano na Bahia, que já responde por cerca de 60% da nossa produção nacional”, explicou Gonçalves. “Hoje produzimos sete mil pares de calçados/dia aqui e a meta é chegar aos oito mil pares/dia este ano”, afirmou. A Bahia possui hoje cerca de 30 empresas na área de calçados, componentes e artefatos, que empregam quase 30 mil pessoas em mais de 20 municípios. Através do Governo do Estado está sendo realizada a cessão de um galpão de 10 mil metros quadrados para a Ramarim, em Jequié, gerando cerca de novos 1,1 mil empregos diretos. Dados do Sindicato da Indústria de Calçados, Componentes e Artefatos da Bahia (Sindcalçados) revelam que a Bahia contabilizou, em 2009, mais de 35 milhões de pares de calçados produzidos, num valor global de R$ 850 milhões. O setor produz ainda acessórios, como bolsas, cintos, carteiras e pastas. (AP)
“Aqui estamos próximos do mercado do Norte e também do Sudeste, além de poder atender todo o Nordeste” Luiz Henrique Gonçalves, gerente de produção da unidade baiana
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Fábrica da Bibi Nordeste em Cruz da Almas gera 970 empregos diretos na produção de calçados infantis
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Tecnologia
3Com planeja expansão
Empresa fornecedora global de soluções de infraestrutura e rede empresarial calcula que pode crescer em até 70% seus canais de revenda na Bahia
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Katja Polisseni
A 3Com Corporation poderá ampliar em 70% da rede de canais de revenda na Bahia. Pelo menos essa é a capacidade de expansão calculada por executivos da empresa, que atua com soluções de rede corporativas para pequenas, médias e grandes organizações. O diretor de Tecnologia da 3Com Brasil, Antônio Mariano, e o diretor de canais da multinacional, Alessio Marasca, iniciaram pelo Nordeste o Roadshow 2010, série de encontros com clientes e parceiros (revendedores) que visa atualizá-los sobre as novidades da companhia em soluções de rede, data centers, segurança e Green IT, além de apresentarem cases locais de sucesso em todas as regiões. Os primeiros encontros foram em Fortaleza (02/03), Recife (04/03) e Salvador (09/03) e têm seqüência até maio nas cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Vitória, Brasília, Manaus, Porto Alegre, Curitiba e São Paulo. Mariano destaca a importância do Brasil para a companhia que está no mercado há 30 anos e tem um faturamento global médio da ordem de U$ 1,3 bilhão por ano (8% dos quais na América Latina). “O Brasil é o principal mercado da região e tem grande potencial de crescimento”, aposta o executivo. Ele lembra que em 2009, em pleno cenário de crise mundial, o país foi o único a contar com dois novos escritórios, em Salvador e em Porto Alegre.
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Salvador - Bahia, MAR/2010
CIDADANIA & NEGOCIOS
André Gustavo Stumpf andregustavo@terra.com.br
O Grande líder
Antônio Mariano: Brasil é o pricipal mercado da América Latina
A 3Com atua com três marcas globais: H3C, 3Com e TippingPoint, líder no mercado de soluções de alta performance em infraestrutura de rede e segurança para empresas de todos os portes. O segmento de grandes corporações tem sido reestruturado, nos últimos anos, e impulsiona o foco do crescimento no Brasil e na região Nordeste. Atualmente
a 3Com conta com 50 empresas especializadas, integradoras de produtos para grandes corporações, além de oito mil distribuidores, que atuam junto a empresas de pequeno e médio porte. As operações de compra da TippingPoint (segurança) e a aquisição da joint venture H3C, garantiram o reposicionamento do grupo no mercado mundial de TI.
Tancredo Neves faria cem anos semana passada. Foi o primeiro presidente civil após 21 anos de governo militar. Nesse cargo atingiu o auge de uma carreira realizada por conversa, negociação e acordo. Firme nos propósitos, ágil no entendimento. Dessa maneira, negociou com os militares da linha dura que se opunham à posse de João Goulart em 1961. Inventou a fórmula do parlamentarismo de ocasião e conseguiu que o vice-presidente que assumisse o lugar deixado vago pela desastrada renúncia de Jânio Quadros. Foi primeiro-ministro e depois se recolheu. Quando os militares tomaram o poder em 1964, ele submergiu. A seu lado, Juscelino Kubitschek votou a favor da eleição do Marechal Castello Branco, na eleição indireta para presidente da República. Disse a ex-presidente: “você vai se arrepender deste voto”. JK foi cassado e seguiu para o exílio. Tancredo Neves só reapareceu no governo Geisel. Foi, lentamente, conversando à direita e à esquerda e chegou à condição de líder do PMDB, ao lado de Ulysses Guimarães. Ele negociador, o outro tribuno brilhante, capaz de frases de efeito memoráveis. Os dois, com suas diferenças, conduziram a abertura democrática brasileira e reuniram sob o manto protetor do MDB as mais diversas correntes políticas nacionais. Foi, sem dúvida, o grande herói da transição. Ele protagonizou um dos mais tristes episódios da política brasileira, desde o suicídio de Vargas, de quem foi alias Ministro da Justiça. No dia 22 de abril de 1985, na semana carregada de símbolos, Tiradentes, descoberta do Brasil, transferência da capital para Brasília, ele subiu a rampa do Palácio do Planalto dentro do caixão carregado pelos Dragões da Independência. Em vez da posse, velório. Tancredo foi enterrado com honras militares no cemitério da Igreja de São Francisco em São João del Rey, diante de cinco presidentes estrangeiros, representantes de diversos governos e a presença de 50 mil pessoas. Ulysses Guimarães, à beira do túmulo, produziu uma de suas magníficas peças de oratória. Lembrou que o falecido presidente fora objeto de um plebiscito “pelas lágrimas, pelas preces, pela amargura e pelo pranto dos que ficaram”. Ninguém sabe se o Brasil seria melhor ou pior se Tancredo tivesse governado por todo o seu mandato. Mas, o exercício da política, este sim, seria mais edificante no país, sobretudo em Brasília.
André Gustavo Stumpf é jornalista em Brasília
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Tecnologia
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Modelo de negócios verticalizado e regionalizado
As empresas parceiras atuam de forma nacional e abrangente ou em nichos específicos de mercado, a depender do perfil do cliente atendido: setor privado ou público, redes de pequeno porte ou governamentais, indústria. Para se tornar um canal da 3Com, segundo Alessio Marasca, é necessário atender a alguns pré-requisitos como o bom relacionamento com o cliente, capacitação técnica e capacidade de gerar venda. “Temos um modelo de negócio verticalizado e regionalizado. Temos equipes conhecedoras das regiões que atuam em parceria com nossos revendedores, seja na prospecção, diagnóstico ou implantação da solução”, afirma. O executivo diz que a expansão no Brasil e no Nor-
deste seguem a política de reestruturação de linhas de produtos para o mercado corporativo, numa tentativa de acompanhar o crescimento deste mercado. Hoje o país conta com 100 colaboradores diretos, que atuam no apoio a projetos de clientes, nos serviços de pós-venda e na implementação de sistema, além do treinamento de parceiros. “Nos últimos dois anos dobramos nossa estrutura no país”, afirma. Segundo Mariano, redes metropolitanas (de integração de dados), infra-estrutura e soluções de gerenciamento, além de segurança, são as principais demandas da 3Com no mercado brasileiro. Conforme Mariano, no Brasil e na América Latina 70% dos negócios são direcionados a grandes cor-
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Alessio Marasca: expansão segue política de reestrururação para o mercado corporativo
porações enquanto a atuação junta a pequenas e médias empresas mantémse consolidada. A proposta da companhia é oferecer às
cil. í f i d o uit les m p m é i i s t i s i ma o Ha é n á o l ã e ç v A situa udar quem vi agina. m Mas aj o que você i d
organizações soluções de infraestrutura de redes de alta qualidade a um custo baixo e que permita a convergência de aplicações e tecnolo-
gias emergentes nas redes. O Brasil é o mercado líder de switching (integração de redes mediante a distribuição de sinais em vários pontos).
dade e i r a d i de sol s no Haitçiã.o o t a e dess de pessooamércio e Mindeervaárias e p i c i i. Part de milhartaersia da Indjáúsctoriant,aCcomuoeravpaoloior nariecdoandtae. t i a H S O ha lida ualq ecre da Bahia Slhorar a nvtáirias SocoianisoeHaaSiti. Adacammapioarn. Deipcoosnittea qcom a sua so e ait in ot olu ude a m a FIEB, as V do terrem ajuda ser a povo do H
as ssa ). O e ajS Haiti, o Sisiatepmara as vítrim para eBrasil (001 tante o
O o d ár ahia S o imp anco manit anha B r ajuda hu ição é muit429-0, do B p m a u c va 3 Com atado vão le sua contrib , agência do Es esas, mas a 40.000-9 empr
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Inovação
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Guiga Santana
Francisco Baker A cigarra grega e as formigas européias baker.francisco@gmail.com
A grave crise que se vislumbrava na área do euro, com um potencia
Becker, da Alcan, e Lorenzo, da Syene, firmam contrato de fornecimento de placas de alumínio
Syene e Alcan fecham contrato de R$ 7 milhões Incorporadora usará 40 mil metros quadrados de painéis de alumínio na fachada do Salvador Prime Katja Polisseni
A Alcan Composites assinou contrato de R$ 7 milhões com a incorporadora Syene Empreendimentos e a MCC Engenharia, para o fornecimento de 40 mil metros quadrados de painéis compostos de alumínio ALUCOBOND® que serão aplicados na fachada do Salvador Prime, empreendimento multiuso que marcou o ingresso da incorporadora no mercado e que terá a primeira fase entregue em 2011 (uma torre residencial e uma empresarial). O diretor de desenvolvimento de negócios e planejamento estratégico da Alcan, Christoph Becker, diz que a operação comercial é estrategicamente importante para a empresa na Améri-
ca Latina, afinal o Brasil e demais países do BRIC (Rússia, Índia e China), foram os que registraram melhor desempenho dentro do cenário internacional de crise, iniciado no final de 2008. Segundo ele, a multinacional está de olho nos empreendimentos que serão construídos e reformados em razão da Copa do Mundo de 2014, o que poderá ser uma boa oportunidade para a Alcan. Outros empreendimentos estão sendo prospectados no Brasil e América do Sul, conforme informou Becker. “E o Salvador Prime, com sua imponência e magnitude, com certeza será uma vitrine para nós (Alcan) na América do Sul”, avalia o executivo. Emanuel Rafael, gerente de vendas da multinacio-
nal que atende o Brasil não descarta a possibilidade, em longo prazo, da Alcan retomar as atividades da fábrica de Camaçari. “Estamos trabalhando para isso, mas vamos esperar os resultados do trabalho em torno da Copa 2014 para uma decisão final”, afirma. Segundo ele, a Alcan, em 2009 faturou uma média de US$ 10 milhões por mês, desempenho que deve se repetir em 2010. O diretor da Syene, Alberto Lorenzo, diz que a decisão de inovar nos projetos é uma marca da empresa que pretende que o Salvador Prime seja referência arquitetônica da região. “Nossa ambição é ser um marco na Tancredo Neves como foi a Casa do Comércio. Que arquitetos e incorporadores busquem uma linguagem parecida”, afirma.
l de importantes reflexos na ainda convalescente economia internacional, parece ter sido contornada, pelo menos por agora, com o anúncio do governo grego de que vai levar adiante o pacote de medidas de austeridade que é indispensável para que os países líderes da União Européia atirem a tão aguardada bóia de salvação. Não foi por mero acaso que a Grécia tornou-se a bola da vez, mas por causa do mesmo conjunto de políticas equivocadas e mal manejo da administração pública que castigaram e empobreceram na última década do século passado a maior parte dos países latino americanos, Brasil incluído. A Grécia nunca foi um paradigma de austeridade fiscal mas sua chegada à zona do euro, em 2001, com dois anos de atraso em relação aos seus principais parceiros, parece ter estimulado um certo furor de gastos que se assemelha a coisas que já vimos, estamos vendo ou poderemos ainda ver por estes lados. Houve as olimpíadas de Atenas em 2004, é claro, cujos gastos são perfeitamente contabilizáveis mas as receitas pertencem ao reino do indefinido e imaginário. Aconteceram também pródigos aumentos em contingente e salários do funcionalismo público, que proporciona ganha pão a mais ou menos metade da força de trabalho do pais. E a divida pública foi subindo ano a ano, até atingir os 120% do PIB que assustaram no final do ano passado o mercado financeiro internacional. O euro forte dos últimos anos tornou o endividamento mais fácil mas a economia grega não tem a força da economia alemã ou francesa, ou mesmo da holandesa. Por outro lado, representa também uma camisa de força: o Banco Central Europeu não pode rodar a maquininha e resolver em parte o problema via desvalorização, expediente que tanto nos valeu no passado e que realiza o milagre de cortar os gastos gerais de uma tacada só. Não há como congelar depósitos, intervir no sistema bancário, etc. Portanto, o único caminho é mesmo o pacote de austeridade, apesar das formidáveis pressões políticas que o governo grego está sofrendo (e que já contagia outros paises europeus recém-convertidos à austeridade, como Portugal e Itália). Sem cortes de despesas não há como conseguir dinheiro dos alemães e francesas, cuja opinião pública olha para as cigarras gregas com a indiferença das formigas da fábula. O que talvez acabe viabilizando a ajuda é o fato de que alguns bancos destes países possivelmente não suportariam o calote grego, inevitável se não surgirem de algum lado os 20 bilhões de euros necessários só para rolar a dívida que vence daqui para o final de abril. Uma outra saída, teórica, seria que a Grécia se retirasse da zona do euro, mas na prática esta é uma solução inviável. A saída do euro sinalizaria a volta do velho drachma, que sofreria imediata desvalorização. Ao menor sinal de perigo e antes que se pudessem instrumentar as medidas necessárias, haveria uma corrida bancária pois a população trataria de sacar seus depósitos em euro e transferi-los para lugar seguro, seja debaixo do colchão ou num banco de pais vizinho. Francisco Baker é jornalista. Ex-assessor de imprensa do FMI,
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CIDADANIA & NEGOCIOS
Mercado Imobiliário
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Manutenção da fachada fica mais barata com alumínio O empreendimento da Syene é o maior da América Latina em metragem na utilização do ALUCOBOND® e o quinto no mundo, informa o diretor da empresa, Alberto Lorenzo. O arquiteto Antonio Caramelo, que assina o projeto do empreendimento diz que o Salvador Prime revoluciona pelo material da fachada, praticidade e pela inovação do conjunto, que, segundo ele tem o mix mais completo dos multiusos já construídos na capital baiana. “Quebramos paradigmas ao utilizar 100% de alumínio composto em fachadas residenciais e conseguir manter o preço no mercado”, afirma Carmelo. Segundo ele, a maior vantagem do material é o custo de manutenção que será bem mais barato. “Um empreendimento, para dar certo, tem que pensar em quatro variáveis:
Divulgação
durabilidade, tempo de aplicação, manutenção e custo. Afinal, é cada vez mais visto como investimento”, diz.
Logística
Para instalar os 40 mil metros quadrados de painel de alumínio em 12 meses, foi montada uma unidade fabril para preparar o material e realizar a instalação. Será gerida pela MCC Engenhaira, responsável pela construção e gerenciamento das obras do empreendimento. Segundo Marício Pitangueira, diretor da Cosplan, que junto com a Copasa e a Método, formaram a MCC Engenharia há seis meses, os empreendimentos da Syene destacam-se pelos desafios constantes em termos de métodos construtivos e materiais. “O Salvador Prime já é um desafio pela escala e pelo
Salvador Prime: três torres residenciais e uma empresarial na Trancredo Neves
conceito de multiuso com trabalhos próprios. clube. O Corporate, que acaA MCC Engenharia conba de ser lançado, traz ino- tratou empresa especializavações tecnológicas”, afirma. da para garantir o sucesso na A Cosplan é o braço baiano implantação do revestimenda MCC que tem como meta to, afirma Pitangueira. Para a construção de 100 mil me- Alcan o desafio é garantir a tros quadrados por Tano que, qualidade na usinagem e na ecnoe logia a servmão iço dade obra de instalação em apesar de ter sido contratada infrom ção para executar as obras da Sye- uma obra ado porte do Salvane, tem liberdade para buscar dor Prime – um complexo de
três torres residenciais e uma empresarial Para garantir a qualidade do serviço, o fabricante vai dar suporte técnico à oficina de usinagem que será instalada no canteiro de obra. Além disso, deixará sua equipe técnica à disposição durante o trabalho, tento em vista o melhor resultado estético e técnico. (KP)
A W3 S há maisolutions traz a expe 4 para w daeserviço rtise d Tecnologia s ninfromação eb e deanoda a sktop. prestação d e profissiona e serviç is Agilida os de a atuantes plicaçõ atuaçã de, criativid es ade e espondas infromação alinhadoarserviço d a a serviço da infromação Tecnologia in á a v m e o l is fo m c om as cada e o, asso cando m das ne sempre solunovas tendê apresentar ciado a uma Tecnologia a serviço da infromação cessida ncias d ções in um tra des do b s nossoovadoras e a o mercado, alho Criaçã d b s e c A W3 Solutions traz a expertise q li u e a n o d t es. as dianus- de profissio cíficos de websit há mais de 4 anos na prestação te de serviços e docum para as or s; E-mail m para web e desktop. ganiza arketin entos. A W3 Solutions traz a expertise de profissionais atuante ções; G g erencia; Desen vo mais de 4 anos na prestação de serviços de aplicaçõe lv im Agilidade, e dinamismo, asso menthá to decriatividade para een desktop. o deweb softwa focada em apresenta dados responsável atuação r e e s espe- associado do Digitas Rua do alinhado com m Agilidade, criatividade ealidinamismo, a um znovas ação dtendências Rio Ver Barro Verme cando semprefocada soluções inovadoras adeq e atuação responsável em apresentar um etrabalh melho lh A W3 Solutions a expertise de profissionais alinhado com as novas dos tendências mercado, bu contatatuantes das necessidades nossosdo clientes. - Salva o, Nº 310, S A W3traz Solutions traz a expertise de profissionais o@w3s atuantes d ala 108 cando sempre soluções inovadoras e adequadas dian o lutions or - BA há mais de 4háanos na prestação de serviços de aplicações das necessidades dos nossos clientes. mais de 4 anos na prestação de serviços de aplicações .com.b r
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Transportes
Gazeta
Salvador - Bahia, MAR/2010
CIDADANIA & NEGOCIOS
Fotos Maria Silveira
Terminal de Mar Grande: falta de regulamentação e de interesse político deixam população sujeita às marés e à infraestrutura precária
Travessia Salvador-Mar Grande: teste de coragem e paciência
Falta de regulamentação do serviço de lanchas deixam usuários à mercê de longas filas e falta de segurança Aloísio Pontes
Os passageiros que utilizam o sistema alternativo de lanchas para fazer a travessia Salvador-Mar Grande vão continuar por muito tempo dependendo do capricho das marés e sofrendo com a falta de infraestrutura, fruto da ausência de investimentos, e com a insegurança, autorizada pela falta de regulamentação e fiscalização do serviço. O novo terminal da ilha que poderia acabar com as longas esperas nos horários de maré baixa não tem sequer um projeto e as obras de melhoria do atual também estão descartadas. “Queremos fazer o projeto completo”, afirma o secretário de Obras, Marcelo Sacramento, justificando a não modernização do atual atracadouro. O secretário, no entanto, admite que nem mesmo
o projeto do novo terminal está pronto, que não há previsão orçamentária e nem costura de parcerias com outras instâncias de governo para a obra. “Só com o projeto pronto poderemos saber o valor do investimento e aí vamos procurar os governos estadual e federal em busca de recursos”, afirma, sem dar qualquer prazo para as ações. O presidente da Associação de Transporte Marítimo de Mar Grande (Astramar), Antenor Paixão, culpa a falta de estrutura do terminal por todos os problemas enfrentados. “Temos 12 lanchas que comportam com tranquilidade a demanda de passageiros. Temos uma lancha saindo a cada meia hora, mas quando a maré está baixa somos obrigados a paralisar o serviço”, garante. As embar-
cações transportam cerca de quatro mil pessoas por dia. “O povo reclama e com razão, mas a culpa não é nossa”, afirma. Sem fiscalização da Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), uma vez que o serviço não é regulamentado, os donos de barcos, por sua vez, são acusados de superlotar as embarcações, não cumprir os horários e não ter equipamentos de segurança suficientes. “O maior problema é a segurança com a superlotação. Os passageiros veem a lancha cheia e os funcionários sempre colocando mais gente. Isso acontece principalmente nos primeiros horários, quando as pessoas precisam ir trabalhar. A ta-
rifa também é cara. Quem precisa fazer a travessia de ida e volta paga R$ 6,60. Imagine isso para quem ganha um salário mínimo?”, questiona a publicitária Eliete Silva Correia. “Eu acho um transporte bom, só não é tão seguro. Posso estar errado, mas acho que falta fiscalização
com a quantidade de pessoas que embarcam. Deveriam ser disponibilizadas mais lanchas para atender a demanda. Talvez isso evitasse as enormes filas que se formam nos feriadões e em épocas de festa”, completa o diagramador Jachson José de Jesus. (Colaborou Amanda Barboza)
Embarcações cheias principalmente nos horários da manhã
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Salvador - Bahia, MAR/2010
CIDADANIA & NEGOCIOS
Atracadouro em estado terminal e embarcações sem fiscalização
Construído há mais de 50 anos, quando apenas duas lanchas faziam a travessia Salvador-Mar Grande, o terminal marítimo da ilha agoniza e revela o descaso com a população. Os passageiros precisam esperar em pé, o local não possui banheiro ou qualquer tipo de conforto. Segundo a Astramar a reivindicação de um terminal que avance uns 500 metros mar adentro existe há 25 anos, sem nenhuma resposta. Por outro lado, livres de qualquer fiscalização no que se refere à prestação de serviço, que deveria ser uma concessão pública, as embarcações impõem seu ritmo,
preços e condições, muitas vezes precárias de serviços. A Capitania dos Portos é o único órgão que fiscaliza as embarcações, mas apenas do ponto de vista técnico e operacional, mas não a prestação de serviços, que deveria ser feita pela Agerba. A agência reguladora, no entanto, ainda está elaborando um plano diretor que definirá as regras para o serviço e só a partir daí passará a fiscalizar. Enquanto isto, barcos com capacidade para 130 pessoas navegam livremente com 150 cidadãos que arriscam a vida para exercer o sagrado direito de ir e vir. (AP)
Transportes
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Fotos Maria Silveira
Atracadouro em Mar Grande: pessoas esperam em pé pelo embarque sem qualquer tipo de conforto
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Mercado Imobiliário
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CIDADANIA & NEGOCIOS Divulgação/Nilton Souza
Casas do Sauípe: condomínio da Odebrecht Realizações também faz parte do portfólio de empreendimentos administrados pela Nobile Hotéis
Casa de veraneio vendida em cotas
Empresa de Brasília Nobile Hotéis fecha parceria com Odebrecht Realizações para administrar e comercializar o condomínio Quintas Private Residence, em Sauípe Katja Polisseni
A Nobile Hotéis, empresa que administra 13 operações hoteleiras no Brasil, aposta na Bahia e na parceria com a Odebrecht Realizações para se consolidar no mercado. Segundo Ricardo Pompeu, diretor de Vendas e Marketing da Nobile, a empresa irá administrar as unidades do condomínio Quintas Private Residences, na Costa dos Coqueiros, em Sauípe, que traz ao país um modelo inédito de comercialização: a propriedade fracionada. Esse modelo permite ao comprador adquirir uma das oito cotas da casa de férias escolhida, com direito a usufruir de três quinzenas, durante o ano, no próprio imóvel ou em uma unidade do clube de luxo The Regis-
try Collection, pertencente ao Grupo RCI. A Nobile ficou encarregada de administrar o condomínio privativo e as unidades que fazem parte do Private, cujas cotas estão sendo comercializadas na faixa de R$ 250 mil a R$ 310 mil. “É um produto novo no trade turístico brasileiro, que representa não apenas o ingresso da Nobile Hotéis no mercado da Bahia, mas a consolidação de nossa marca no mercado”, afirma Ricardo Pompeu. A empresa, fundada em 2008, em Brasília, atua com foco na promoção de receitas e na rentabilidade de empreendimentos como hotéis, apart-hotéis, resorts, residenciais com serviços que contam com infraestrutura de lazer, de negócios, e serviços do tipo pay-per-use.
Com uma equipe no empreendimento desde janeiro, a expectativa da Nobile quanto à aceitação do produto pelo mercado consumidor é alta. “Temos parcerias estratégicas com grandes “players” do mercado nacional e internacional que divulgarão o Quintas Private Residences em vários canais de vendas com grande potencial para tornar o empreendimento um sucesso”, afirma. O executivo diz que o investimento no Litoral Norte baiano, faz parte dos planos de expansão no Nordeste. Segundo ele, além de Sauípe, a Nobile está presente em Natal, Recife e Fortaleza. E já foram assinados contratos para este ano e 2011, em São Luiz (MA), mais dois hotéis em Recife e um hotel em Fortaleza.
Negócios e Lazer
Os empreendimentos administrados pela Nobile no Centro Oeste, no Nordeste e na região Norte do Brasil, têm perfil voltado para o turismo de negócio e também para o mercado de lazer. Em Natal, operam o Nobile Suítes Ponta Negra, com 155 apartamentos; em Recife, o Nobile Suítes Golden Beach, em frente à Praia de Piedade; em Fortaleza, começaram a atuar (no dia 1º de março) como franquedores do Nobile Suítes Brasil Tropical, localizado na Praia do Meireles, próximo a feirinha de artesanato, bares, restaurantes e centros comerciais. Além das 13 operações atuais, que garantem um faturamento médio anual de R$ 39 milhões, já estão fechados contratos com mais oito em-
preendimentos até 2011. A expectativa entretanto é de superar as 21 operações ainda no ano que vem. As marcas da rede são Nobile Inn (hotéis de categoria econômica), Nobile Suítes (hotéis de categoria superior, especializados nos serviços business) e Nobile Resort (resorts de categoria superior, com completa estrutura de lazer e eventos). Segundo Ricardo, a empresa oferece benefícios diferenciados para o investidor como contratos de gestão, co-gestão ou franquia hoteleira, flexíveis e transparentes. A equipe de vendas da Nobile tem atuação Nacional bem como a Central de Reservas. A expectativa do grupo é gerar, até 2011, 1,1 mil empregos diretos e 5, 6 mil postos de trabalho indiretos.
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CIDADANIA & NEGOCIOS
Turismo de alto-luxo é foco de condomínio da Odebrecht As casas do Quintas de Sauípe que entraram no pool do Quintas Private Residences tem três opções de plantas assinadas pelas grifes André Sá e Francisco Mota, David Bastos, Fernando Peixoto e Henri-Michel de Fournier. Cada casa já está decorada e com um kit enxoval (eletrodomésticos, talheres, louças e roupa de cama, mesa e banho para atender uma família com oito pessoas). O visitante terá apenas que agendar suas quinzenas para aproveitar a beleza natural da região e a infraestrutura oferecida no empreendimento.
Além da área de lazer nas próprias casas, como piscina, saunas e espaço gourmet, quem ficar hospedado em uma das casas poderá utilizar o spa e fitness do condomínio, as duas quadras de tênis, quadra de squash, campo de futebol society; parque infantil; minigolfe; Canopy Walk, além de um clube com cinema e restaurante. Há ainda infraestrutura de apoio na praia. A Nobile ficará encarregada da manutenção e segurança da casa durante o ano e oferecerá ainda uma rede completa de serviços pay-per-use.
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Mercado Imobiliário
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Divulgação/Nilton Souza
Quintas do Sauípe: casas com três opções de plantas, entram no pool do Private Residence para venda de cotas
Conheça os empreendimentos da Nobile Nobile Lakeside Convention & Resort – Brasília-DF Nobile Suítes Lakeside – Brasília-DF Nobile Suítes Monumental – Brasília- DF Nobile Suítes Sun Square – Goiânia-GO Castro´s Park Hotel – Goiânia-GO (Operações e Reservas) Nobile Inn Thermas Place – Caldas Novas-GO Quintas Private Residences – Sauípe - Mata de São João - BA (Operações e Reservas) Condomínio Casas de Sauípe – Sauípe - Mata de São João - BA Nobile Suítes Golden Beach – Recife-PE Condomínio Morada da Península – Região Metropolitana do Recife-PE Nobile Suítes Ponta Negra – Natal-RN Nobile Suítes Brasil Tropical – Fortaleza-CE Amazônia Golf Resort, By Nobile – Rio Preto da Eva-AM
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Desenvolvimento
Salvador - Bahia, MAR/2010
Desenbahia aposta no fortalecimento do interior
Agência promoverá encontros com empresários para divulgar linhas de crédito e programas disponíveis para vários setores Katja Polisseni
Nove cidades do interior do estado serão as primeiras a serem contempladas pelos encontros empresariais promovidos pela Agência de Fomento do Estado da Bahia (Desenbahia) com intuito de fortalecer a presença do empresariado que atua fora de Salvador e Região Metropolitana nos programas de financiamento disponíveis. Os dois primeiros encontros, denominados “Linhas de Crédito e o Fortalecimento Empresarial no Interior da Bahia” serão nos dias 22 e 23 de março, nas cidades de Santa Maria da Vitória e Bom Jesus da Lapa. A expectativa do presidente da agência, Luiz Alberto Petitinga, é que a difusão de conhecimento sobre as linhas de financiamento contribua para o processo de interiorização do desenvolvimento da Bahia, priorizado pelo governo do Estado. “Por nossa sede ficar na capital, muitas vezes os empresários das pequenas cidades do interior não recebem as informações sobre os nossos produtos. Por isso existe essa necessidade de nos aproximarmos desses empreendedores, mostrandolhes o que de melhor temos a oferecer”. Promovidos em parceria entre a Desenbahia, o Sebrae e as Câmaras de Dirigentes Lojistas dos muni-
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CIDADANIA & NEGOCIOS
Jô Vieira
jovieira@proinvestors.com.br
Investir em ações de terceira linha é um bom negócio?
Petitinga: aproximação com empreendedores do interior
cípios, os encontros contarão com palestras também sobre a importância das pequenas empresas para os municípios, além de apresentações de representantes da Desenbahia que detalharão as linhas ofertadas
pela agência. Também estão previstos encontros em Valença, Juazeiro, Vitória da Conquista, Jequié, Itabuna, Paulo Afonso e Teixeira de Freitas, em datas que ainda serão definidas pelos organizadores.
Cidades com encontros previstos
Santa Maria da Vitória Bom Jesus da Lapa Valença
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Juazeiro Vitória da Conquista Jequié
Itabuna Paulo Afonso Teixeira de Freitas
Tenho recebido emails de leitores solicitando que comente as vantagens de investir em ações de terceira linha, pois as mesmas tem apresentado neste início de ano, na maioria das vezes, boas oportunidades de lucro. Vamos começar então esclarecendo que são chamadas de terceira linha aquelas negociadas em bolsa que passam muitas vezes dias e dias sem nenhum negócio realizado, na maioria das vezes empresas de médio porte com pouca disponibilidade de informações financeiras, e que apresentam grandes oscilações de preço (alta volatilidade). Alguns destes papéis são chamados no jargão do mercado como “micos”, pois são ações de companhias pequenas, muitas vezes altamente endividadas e pouco procuradas pelos investidores. Face a baixa liquidez, são ativos de alto risco e volatilidade elevada. Você investiria em um papel com tais características? Com certeza para a maioria dos leitores, ações desse tipo são sinônimo de “roubada”; para outros no entanto, são oportunidades de lucro rápido e se aventuram nesse segmento. Alguns deles apresentaram ganhos em curtíssimo prazo que, com outros investimentos, seria obtido apenas em anos. Daí a atratividade dos mesmos sobre os incautos que imaginam serem as Bolsas de Valores grandes cassinos. Infelizmente muitos investidores neófitos na busca do lucro fácil, são atraídos para “chats” onde espertalhões costumam alardear ganhos no “trade” e perspectivas mirabolantes de resultados para estas empresas. Por serem ações de liquidez muito baixa, qualquer especulação pode trazer lucros significativos para esses espertalhões, que montam posições em algum “mico” para, posteriormente, iniciarem tópicos em salas de bate-papo buscando atrair outros investidores para aplicarem recursos nesses papéis. Quando o investidor iniciante começa a comprar, eles vendem suas posições e os papéis despencam rapidamente. Portanto caro leitor, não se deixe dominar pela ganância e pela perspectiva de lucro fácil. Fuja das oportunidades de lucro mirabolantes que costumam aparecer na internet. O investidor iniciante deve buscar a orientação adequada através de uma Corretora autorizada a operar pela CVM e discutindo as alternativas apresentadas com base nos fundamentos da empresa. Buscar empresas líderes do setor é um bom começo ou ainda empresas detentoras de tecnologia de ponta, sem se descuidar do ambiente macroeconômico. Selecionar papéis de empresas transparentes, com bom histórico de governança corporativa, afinal, investir em ações não é uma aposta no escuro. Reconheço a atratividade dos “micos” mas confesso que prezo muito meus recursos para adotar um perfil tipo tudo ou nada. Afinal a essência do investimento em ações reside ser sócio da empresa e usufruir do seu crescimento. Investir na bolsa não é um jogo. Bolsa não é cassino. Jô Vieira é sócio fundador da Proinvestors Agentes Autônomos de Investimento Ltda., representante exclusivo da Link Investimentos para o Nordeste. www.proinvestors.com.br
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Desenvolvimento
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Papel na descentralização econômica do estado
O governo do Estado tem trabalhado no sentido de promover o desenvolvimento econômico e social dos municípios baianos, descentralizando o crescimento econômico de Salvador. Neste contexto, a Desenbahia tem grande importância no fomento de negócios. No ano passado, 67% das liberações de financiamento autorizadas contemplaram empresas do interior do estado, um total de R$ 114,2 milhões. Segundo a assessoria de imprensa da agência, em 2002, não chegava a 52% do total de crédito, os valores destinados ao interior do estado. A interiorização do crédito produtivo pode ser observada também número de municípios que obtiveram
aprovações nos programas da Desenbahia. Em 2002, a agência financiou projetos em 51 municípios fora da Região Metropolitana de Salvador. Em 2009, esse número subiu para 164 cidades, um crescimento de 221% no número de municípios contemplados. O Desenbahia assume como meta para 2010 a manutenção do ritmo de incremento de suas operações, com a intenção de aprovar pelo menos R$ 190 milhões em contratos de concessão de crédito. A prioridade aos micros e pequenos empreendimentos será mantida, assim como o objetivo de interiorização do crédito. O foco é atingir empresas com menos acesso ao sistema financeiro. (KP)
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Linhas de crédito disponíveis no Desenbahia podem financiar construção e reforma de empresas
Principais linhas de financiamento oferecidas
CREDIFÁCIL FIXO - Linha criada para financiar investimentos fixos para os empresários baianos, atuantes nas áreas de indústria, comércio ou serviços. Para se habilitar ao crédito, o empresário não pode possuir restrições cadastrais (Serasa, SPC, etc.) nem tributárias (governos federal, estadual e municipal). • Itens finaciáveis – Construção civil, reforma, móveis e utensílios, aquisição de máquinas e equipamentos novos, nacionais ou importados, inclusive de informática, aquisição de softwares, instalação e montagens, aquisição de veículos utilitários, capital de giro associado ao investimento financiado, limitado a 30% do financiamento. • Limite – R$ 500 mil
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Prazo - Em função da capacidade do pagamento do empreendimento, limitado a 96 meses, incluindo carência de até 24 meses. Juros - 8% ao ano.
Garantias - Poderão consistir, cumulativa ou alternativamente em: aval dos sócios e/ ou terceiros (cônjuges, se pertinente). O empresário individual deverá apresentar obrigatoriamente aval de terceiros; fiança dos sócios e/ou terceiros; penhor; hipoteca; propriedade fiduciária; fundo de aval.
CREDIFÁCIL GIRO – Linha criada para financiamento de capital de giro para empresas e empresários individuais atuantes nas áreas de indústria, comércio ou ser-
viços, localizados no estado da Bahia, com no mínimo, dois anos de operação regular. • Limite de financiamento - R$ 500 mil ou até 20% da receita bruta acumulada declarada no ano fiscal anterior, o que for menor.
• Prazo - Em função da capacidade de pagamento do empreendimento, sendo o máximo de 18 meses, incluindo carência de até 3 meses. • Encargos financeiros -Encargos integrais de 1,25% ao mês, para micro e pequenas empresas; e de 1,40% ao mês, para médias e grandes. São classificadas como micro ou pequenas empresas aquelas com receita operacional
bruta anual de até R$ 2,4 milhões. • Garantias - Poderão consistir, cumulativa ou alternativamente em: fiança de sócios e/ou de terceiros; penhor; hipoteca; propriedade fiduciária.
PRODESE INDÚSTRIA, COMÉRCIO E SERVIÇOS – Linha criada para financiar a implantação de empresas e a ampliação, reforma, modernização, manutenção, relocalização e diversificação da produção das já existentes. Podem se beneficiar empresas, ou empresário individual, atuantes nas áreas de indústria, comércio e serviços. • Itens financiáveis - Construção civil, reforma, móveis e utensílios, aquisição de máquinas e equipamentos novos, nacionais ou
importados, inclusive de informática, aquisição de softwares, instalações e montagens, aquisição de veículos utilitários, capital de giro associado ao investimento financiado, limitado a 30% do financiamento. • Limite do financiamento - Acima de R$ 500 mil até R$ 8 milhões. • Prazo - Em função da capacidade de pagamento do empreendimento, limitado a 12 anos, incluindo até 3 anos de carência. • Encargos financeiros - Taxa de juros definida em função do porte do tomador e da localização. Varia de 7% a 9% ao ano. Fonte: Desenbahia
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Carnaval 2010
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Negócios no meio da folia em Salvador
Divulgação/Patrick Silva-Setur
O Carnaval 2010 gerou negócios superiores a R$1,2 bilhão, teve recorde de investimentos, mais de R$ 30 milhões, trouxe para Salvador 500 mil visitantes que fizeram a alegria do setor hoteleiro que viu sua ocupação bater na casa dos 100% e registrar até excedente, no caso dos estabelecimentos localizados nos circuitos da folia. Mas foi no conforto de camarotes corporativos, embalados pela Axé Music dos trios que passavam e pela descontração própria da festa, que negócios que nada têm a ver com a venda de abadás, foram costurados e até mesmo concretizados. Esse é o caso da gigante do cobre Paranapanema, que há quatro anos monta um verdadeiro escritório no centro da folia. “Mesmo não sendo este o foco principal de nossa ação, realizamos negócios da ordem de US$ 20 milhões este ano, em negócios regulares”, conta o diretor comercial da empresa, Marco Martins. “Este ano foi muito especial. Foi a primeira ação como Paranapanema (exCaraíba Metais) e assim aproveitamos a ocasião para reforçar a marca”, explica o executivo. Marco Martins aponta o estreitamento das relações com fornecedores, investidores, clientes e autoridades como o principal alvo da ação durante o Carnaval. “Ali ficamos mais à vontade e o ambiente descontraído é ideal para reforçar estes laços, longe da correria do dia-a-dia”, justifica. A ação de marketing da empresa trouxe para o Car-
durante a festa. Este ano, a Paranapanema recebeu também os acionistas do grupo, além de convidados de outros estados e de países como EUA, Bélgica e Inglaterra. Encantados com a Terra da Magia, os visitantes já planejam investimentos na Bahia. “Estamos auxiliando dois clientes, um brasileiro e um estrangeiro na aquisição de imóveis em Salvador. Eles se encantaram com a cidade e querem comprar imóveis residenciais e isto significa mais negócios para a cidade”. Também foi na euforia do Carnaval durante uma conversa descontraída com autoridades que a empresa descobriu uma oportunidade de ampliar o “Tô Dentro”, programa social voltado para a formação de mão de obra. “Conversan-
Divulgação/Romilson Neves Santos
Aloísio Pontes
Festa nas ruas e negócios nos camarotes: empresas aproveitam carnaval para fazer contatos e fechar contratos, como a Paranapanema que trouxe 500 pessoas para o evento
do com a prefeita de São Sebastião do Passé, Tânia Portugal, e com o secretário do Trabalho, Nilton
Vasconcelos, começamos a elaborar um acordo de cooperação para levar qualificação a mais jovens da
região onde atuamos. Agora nosso pessoal vai aprofundar e fechar este acordo”, adianta o diretor.
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Salvador - Bahia, MAR/2010
CIDADANIA & NEGOCIOS
Carnaval 2010
19 Divulgação/Lelo Souza
Turistas chegam de avião: segundo a Infraero, 35 mil passaram diariamente pelo aeroporto de 10 a 21 de fevereiro
500 mil visitantes ocuparam a cidade
Durante os seis dias de festa em Salvador, aproximadamente 500 mil visitantes participaram das comemorações dos 60 anos do trio elétrico e dos 25 anos da Axé Music. A operação Guias e Monitores do Carnaval mobilizou 564 profissionais, que atuaram nos principais pontos da cidade como aeroporto, rodoviária, terminal náutico, pontos turísticos e os três circuitos da folia – Pelourinho, Campo Grande e Barra/Ondina. Durante a folia, 56 mil pessoas foram atendidas, o que representa um aumento de 51,4% em relação a 2009. Em 2010, a Secretaria Estadual do Turismo (Setur) investiu R$ 10,5 milhões na operação de Carnaval. Os recursos incluíram o patrocínio para a Prefeitura de Salvador e o apoio para a realização da folia em 16 municípios. De acordo com dados do Sindicato de Hotéis de Salva-
dor e Litoral Norte, todos os hotéis que estão localizados nos circuitos da folia tiveram 100% de ocupação. Em alguns casos, como o Hotel da Bahia, houve excedente, com a colocação de leitos extras em algumas suítes. No interior, a ocupação dos hotéis também foi alta, com 95% em Porto Seguro, 75% em Morro de São Paulo e 82% em Ilhéus. A movimentação no Aeroporto Internacional Luís Eduardo Magalhães, em Salvador também foi intensa. Segundo a Infraero, 35 mil pessoas passaram diariamente pelo aeroporto no período entre 10 e 21 de fevereiro, totalizando 350 mil passageiros. No ano passado foram registrados 22 mil passageiros/dia no mesmo período. Durante a folia baiana foram 150 voos diários, 30% a mais que em dias normais, e 155 voos extras. (AP)
Divulgação/Rita Barreto-Setur
Operação Guias e Monitores do Caranval: 500 profissionais para tirar dúvida de turistas
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Carnaval
Gilka Maria gilkamariaandrade@gmail.com
Deveria...
Deveria ser proibido morrer em dia de sol. Deveria ser proibido amor não correspondido. Deveria ser proibido engordar com brigadeiro. Deveria ser proibido ter de trabalhar o ano inteiro. Deveria ser proibido enterro em dia de chuva. Deveria ser proibido faltar dinheiro. Deveria ser proibido perder um filho. Deveria ser proibido perder a mãe. Deveria ser proibido ser traído por um amigo. Deveria ser proibido não ter irmão. Deveria ser proibido passar em branco o aniversário. Deveria ser proibido dar um branco na memória. Deveria ser proibido teste de Matemática na escola. Deveria ser proibido morar longe da família. Deveria ser proibido casar antes dos trinta (ou dos quarenta!). Deveria ser proibido envelhecer. Deveria ser proibido não ter o que comer. Deveria ser proibido não saber o que dizer. Deveria ser proibido perder o emprego. Deveria ser proibido um encontro inesperado quando se está desarrumado. Deveria ser proibido o desencontro. Deveria ser proibido cair. Deveria ser proibido mau humor de ma-
Pollyanna Souza e Luiz Fernando Queiroz, noivos de março
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Salvador - Bahia, MAR/2010
CIDADANIA & NEGOCIOS
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Carmem Ferner, no click com a neta Duda, comemora 40 anos de muito sucesso à frente do IRTE, excelência em reabilitação, terapêutica e estética nhã cedo. Deveria ser proibido procurar e não achar. Deveria ser proibido falar alto. Deveria ser proibido falar demais. Deveria ser proibido calar. Deveria ser proibido esquecer-se dos amigos. Deveria ser proibido lembrarse dos inimigos. Deveria ser proibido me esquecer. Deveria ser proibido sentir dor. Deveria ser proibido ter saudade. Deveria ser proibido não satisfazer cada vontade.
Deveria ser proibido não saber. Deveria ser proibido ser segunda logo depois de domingo. Deveria ser proibido sair logo depois do almoço. Deveria ser proibido ter de morrer depois de viver. Deveria ser proibido não gostar de ler. Deveria ser proibido aumentar o número do manequim. Deveria ser proibido esquecer a própria senha. Deveria ser proibido perder uma oportunidade. Deveria
ser proibido não ter uma segunda chance. Deveria ser proibido não dizer somente a verdade. Deveria ser proibido não saber pedir perdão. Deveria ser proibido não saber perdoar. Deveria ser proibido se sentir sozinho. Deveria ser proibido não querer dar carinho. Deveria ser proibido não poder enxergar. Deveria se proibido não querer ver. Deveria ser proibido assistir ao tempo passar. Divulgação: Paulo Souza
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Salvador - Bahia, MAR/2010
CIDADANIA & NEGOCIOS
Nova Câmara O Secretario de Agricultura, Deputado Roberto Muniz, instala na próxima terça (16), no Catussaba Hotel, a Câmara Setorial de Fibras Naturais da Bahia, com objetivo de facilitar o conhecimento e a implementação de ações que venham a contribuir para
o desenvolvimento do sisal, coco, piaçava e outras fibras baianas. A Câmara será um foro de interlocução permanente, direto e democrático entre governos, produtores e empresários do setor visando o consenso de conflitos, políticas de agregação de valor,
aumento da competitividade, promoção de exportações e fixação de preços mínimos de garantia aos produtores. A Câmara de Fibras Naturais será presidida pelo Secretario Roberto Muniz e terá como executivo o presidente do Sindifibras, Wilson Andrade.
• Para o terceiro almoço em homenagem às mulheres, Paradoxus, Ana Import e Carlos Rodeiro Joalheiro fazem parceria com a Salto 15 e reúnem clientes e amigas no Amado, dia 17, sempre no mais alto astral. Regina Weckerle, Aninha Marques, Carlinhos Rodeiro, Vânia e Paloma Melo preparam as surpresinhas. • Yara Nunes está a todo vapor com a sua Bom Bom,
um dos espaços para eventos mais charmosos e completos da cidade. O lugar, amplo e muito bem decorado, fica de frente para o mar, em Amaralina e vem sendo muito procurado por quem precisa de espaço, conforto e tranquilidade nas suas comemorações. • Comemorando sete anos, o Twist Pub, no Rio Vermelho, está de roupa nova de-
pois de passar uma grande reforma. E quem gosta de boa música, tem agora, aos sábados, a companhia de Alessandro Timbó. Acompanhado de sua banda, atualmente composta por Marcos Silva, Carlos Boca e André Luba, o ex médico interpreta canções de Lulu Santos, Jason Mraz, Jau, Carlinhos Brown, Djavan, Roberto Carlos, Bob Marley, dentre outros.
Vapt-vupt
Curtas
• A Câmara Municipal da Cidade do Salvador homenageou o empresário Victor Fernando Ollero Ventin, com a medalha Thomé de Souza. Victor é Presidente da Federação das Indústrias, e compõe a chapa de José Mascarenhas, novo presidente já eleito mas ainda não empossado na Fieb. • Aldalice Gedeon não para. Acaba de lançar o programa Férias 2010 em hora de movimentadíssimo cocktail no Fiesta. • A dona da Espaço Turismo também está com um blog no ar aproveitando toda a sua vasta experiência em turismo pelo mundo.
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Aldalice Gedeon ganhou o Brasil com seu site www. espacoturismo. com.br
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Está no site
www.gazetacn.com.br ENERGIA Desenvix vai implantar parque eólico na Bahia
Um investimento de aproximadamente R$ 400 milhões vai proporcionar a implantação de um parque eólico com três usinas e capacidade instalada para geração de 90 MW de energia elétrica, em Brotas de Macaúbas. O parque vai gerar 300 empregos diretos na fase de implantação e mais 30 empregos na fase de operação, com previsão de faturamento anual estimado em R$ 41 milhões. As obras têm previsão para começar em março e conclusão prevista para julho de 2011. A iniciativa é a empresa Desenvix. O empreendimento confirma os estudos realizados há 10 anos, que identificaram o grande potencial eólico brasileiro da região Nordeste, na faixa litorânea que vai do Rio Grande do Norte ao Piauí e na região da Chapada Diamantina, na Bahia. (Matéria publicada em 01.03)
BIODIESEL Petrobras duplicará produção de Candeias
A Usina de Biodiesel de Candeias, primeira unidade da Petrobras produtora deste tipo de combustível no país será duplicada. Para possibilitar o abastecimento da usina com a matéria prima necessária para a produção, o Governo do Estado investiu na distribuição de títulos de terra para os
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Parque eólico: investimento de R$ 400 milhões na Bahia
agricultores familiares, com os quais assinou protocolos de intenções para a respectiva inclusão na cadeia produtiva do biodiesel. O Governo do Estado também assinou convênios para prestação de assistência técnica e para a compra e venda de sementes de girassol e mamona. (Matéria publicada em 01.03)
TURISMO TAP integra roteiro Bahia, Amazonas e Rio de Janeiro
O roteiro integrado entre Bahia, Amazonas e Rio ganhou como aliada a companhia aérea portuguesa TAP. A decisão foi acertada em reuniões realizadas durante a feira BTL, em Portugal, e o lançamento oficial ocorre na BIT, feira internacional do setor, realizada em Milão. Segundo o gerente-geral da empresa na Itália, Rui Lemos, a companhia possui 67 voos semanais de Lisboa para o Brasil, com rotas diárias
Salvador - Bahia, JAN/2010
para o Rio e Salvador. “Nosso papel é esse, transportar as pessoas. Por isso, resolvemos fazer parte desse projeto”, explica. O roteiro conta ainda com a parceria da Embratur. O executivo afirmou que os próximos passos são entrar em contato com o maior número de operadores, analisar os roteiros propostos pelos estados para discutir e realizar algumas aplicações e, por último, definir qual será a forma de comercialização. (Matéria publicada em 19.02)
TRABALHO Bahia gera 14.424 novos empregos em janeiro
Com um total de 14.424 novos empregos com carteira assinada gerados em janeiro, a Bahia mantém a liderança no Nordeste, com 78,4% dos postos de trabalho criados em janeiro, na região. Os sados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, analisados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento do Estado (Seplan). (Matéria publicada em 19.02) Divulgação
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CIDADANIA & NEGOCIOS
Golfe & Negócios
Guillermo Piernes www.guillermopiernes.com.br
A baianidade no Golfe
Assim como o grande publicitário baiano Nizan Guanaes eu não gosto quando se referem à baianidade com o estereótipo da preguiça. Ninguém pode acusar este escritor golfista de bairrista. Nasci longe de coqueiros, do mar e onde abacaxi e banana eram frutas quase exóticas e na escola brigávamos por sermos amigos da única criança negra da escola... Que tem a ver com golfe? Muito. Bahia é o maior motor do turismo de golfe do Brasil. O turismo de golfe movimenta um total de US$ 30,5 bilhões no mundo inteiro. Na costa da Bahia, o melhor conjunto de resorts do Brasil foi construído por uma maioria de baianos para que todos possamos experimentar o melhor da vida. Nestes dias joguei nos campos do Iberostar, na Praia do Forte, e do Costa do Sauipe. Uma delícia. Tudo por meio de investimentos pesados e trabalho duro e responsável. Também fiquei feliz ao ouvir os planos para revitalizar o campo de golfe colado ao Hotel Deville, em Itapuã. Todo paulista, gaúcho, paranaense ou finlandês volta revigorado após uns dias de golfe na Bahia. Não é somente a beleza da natureza circundante. Quem não enxerga a alegria no meio de duras tarefas como ser carregar uma taqueira de 12 quilos no sol ardente, dar aulas, cortar e semear grama, plantar flores? Existe preguiça sim na Bahia para carregar tristeza. No Carnaval baiano, enquanto milhões se divertem, milhares trabalham dia e noite. Baianos construíram todas as igrejas inclusive acreditando em outros santos e realizaram parte significativa da produção artística deste país onde se cultiva o mito que baianidade seja sinônimo de preguiça. Bahia é luta, mas ela compreende que a vida não é só isso, resume Guanaes. Apenas posso plagiar esse brilhante baiano e como ele lamentar que a Bahia seja tão amada, tão exaltada e tão pouco compreendida. Como golfistas devemos sempre ser ótimos observadores das nossas próprias falhas para dar a seguir uma tacada melhor. Então golfistas, vamos começar a compreender melhor a Bahia. * Guillermo Piernes é escritor, consultor e palestrante.
Avião da TAP: 67 voos semanais para o Brasil
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CIDADANIA & NEGOCIOS
Agronegócios
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Leilão de Margalarga Marchador no Litoral Norte: estrutura desta edição foi montada em salão de mil metros quadrados do Sauípe Grande Hotel
Leilão EAO Iguape bate recorde de público e venda Valor médio do lote de Mangalarga Marchador é comercializado por R$ 75 mil, superando em 25% o preço de R$ 60 mil alcançado no evento de 2008
Katja Polisseni
O desempenho do V leilão EAO Iguape Mangalarga Marchador, que abriu o calendário de 2010, bateu todos os recordes em relação às edições anteriores, de público e venda. Segundo o coordenador de marketing da EAO, Bernardo Ferreira, o valor médio do lote foi de mais de R$ 75 mil enquanto no IV leilão, em 2008, foi de R$ 60 mil. “Com certeza a edição 2010 foi o melhor EAO-Iguape”, assegura o executivo. O evento, realizado nos dias 26 e 27 de fevereiro, reuniu cerca de mil convidados no Grande Hotel Costa do Sauípe. Ferreira avalia que todos ficaram satisfeitos com a estrutura montada no evento e com a programação de atividade. Além de transferir o leilão do Marriot para
o Sauípe Grande Hotel, foram reservados mais apartamentos. Outra novidade foi que o salão do hotel, com mil metros quadrados de área, permitiu a construção de um palco com 20 metros de comprimento, onde os animais puderam marchar e se apresentar. No segundo dia de evento, foram leiloados 42 lotes de animais com destaque para as éguas mais cobiçadas pelos compradores: Nata da Visão, Quebra-Nozes, Agisa e Rosa de Ituverava, além do raçador Demolidor Tandy, Campeão Nacional em 2008.
Bom negócio
O V Leilão EAO Iguape foi dividido em duas partes, no primeiro dia foram leiloados 20 lotes de embriões da raça de genitores especialmente selecionados para o evento.
Um dos lotes mais disputados foi o último, arrematado por R$ 100, 8 mil. Segundo Francisco Amaral Neto, que promove o leilão juntamente com Maurício Odebrecht, desde sua primeira edição, em 2002, o evento atrai grandes investidores e movimenta um dos maiores montantes do mercado eqüestre nacional. “Oferecemos a um público exigente o que há de melhor no mercado de Mangalarga Marchador. Já estamos na quinta edição, que sem dúvida, está sendo ainda melhor que as anteriores pela qualidade dos animais selecionados”, afirma. Na segunda noite, quando foram leiloados os melhores animais da raça, um dos destaques da disputa foi a égua Quina Luxor, arrematada por R$ 260 mil (50% do animal). Já a égua Itaqui Ou-
sada, que teve 50% vendidos a R$ 350,4 mil é um bom exemplo de como o investimento em Mangalarga Marchador pode ser lucrativo. Segundo informado pelo Canal Rural, que acompanhou todos os lances do leilão, a fêmea (Itaaqui Ousada), foi comprada em 2006, por R$ 218 mil, e já está avaliada em R$ 780 mil, uma valorização de 357% em quatro anos. De acordo com a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Mangalarga Marchador (ABCCMM), em 2009 foram realizados, no Brasil, 50 leilões da raça, responsáveis pela movimentação de R$ 55 milhões. O desempenho, segundo a entidade representa um incremento de 35% em relação a 2008. O Brasil conta hoje com 22 mil criadores da raça. Minas Ge-
rais destaca-se em nível nacional pelo maior rebanho e melhores exemplares. Na Bahia, estima-se que 600 criadores se dedicam à criação da raça.
Público seleto
Maurício Odebrecht e Francisco Amaral Neto conseguiram reunir no complexo de Sauípe a elite criadora da raça no Brasil, em torno de mil convidados que buscam os melhores embriões e animais disponíveis no país. Bernardo Ferreira ressalta que vieram pessoas de todos as regiões, ocupando todos os 404 apartamentos do hotel. “O Mangalarga Marchador é forte aqui no Brasil, embora a ABCCMM esteja trabalhando para aumentar a tropa e melhorar a genética dos Marchadores da Europa”, afirma o executivo.