Curso: Educação e Comunicação Multimédia Pós-Laboral Ano: 1º Ano – 2º Semestre; Turma: 1ECMPL Disciplina: Expressões Artísticas Contemporâneas Docente: Célia Barroca Discentes Discentes: Carmen Almeida – nº 110236002 Maria João Paulo – nº 110236009 Data: Data: 30 de Maio de 2012 Ano Lectivo: 2011/2012
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Expressões Artísticas Contemporâneas – “”O Buraco da Troika” – Trabalho Prático
Índice Página Índice
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Capítulo I Conceitos 1.1 – Pop Art
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1.2 – Arte Conceptual
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1.3 – Arte Pobre
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Motivo da escolha do trabalho
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Capítulo II
Capítulo III Comentário ao trabalho Bibliografia
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Capítulo I O Dadaísmo (1915-1921) através da sua pretensão de chocar o público, estabelece uma ruptura com o passado e une a arte e a vida. O Dadaísmo foi o movimento de viragem da arte que se traduziu numa reacção contra o tradicionalismo na produção artística. Negou as estéticas conservadoras e os valores sociais estabelecidos. O movimento traduziu-se num espírito colectivo de destruição, de angústia e de niilismo.
1.1 – Pop Art Este movimento tinha como objectivo a crítica à sociedade capitalista pelo bombardeamento que exercia sobre os indivíduos face aos objectos de consumo. Utilizando signos apreendidos pela sociedade através da publicidade. Os materiais utilizados eram essencialmente: gesso, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes. A Pop Art pretende aproximar a obra de arte do quotidiano para que seja fácil ao observador estabelecer ligações com objectos já por ele conhecidos.
1.2 – Arte Conceptual Nesta corrente predomina o "conceito", sendo ele o propósito da obra de arte e não a técnica e/ou processo de construção e execução do objecto. Os conceitos têm raízes variadas, derivando do conhecimento filosófico, da psicanálise ou da reflexão sobre a própria civilização contemporânea. A comunicação dos conceitos é feita através de diversas técnicas e através de vários meios como: textos, mapas, filmes, vídeos, fotografias, instalações e performances. Sendo que até a paisagem pode fazer parte da obra de arte. A Arte Conceptual pode utilizar a própria escrita como instrumento e elemento expressivo e esta pode ser combinada com outros elementos.
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1.3 – Arte Pobre (Arte Povera) Este movimento utilizava de materiais inúteis e simples do quotidiano comum como: metal, pedras, areia, madeira, trapos, etc. A escolha destes materiais deve-se a poderem sofrer transformações com o passar do tempo. Esta arte tinha como objectivo empobrecer as obras de arte bem como aproximá-las do quotidiano. Este movimento também teve uma vertente crítica vocacionada para a economia capitalista e sociedade de consumo, o que provoca reflexões no observador sobre o valor da utilização das coisas.
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Capítulo II Motivo da escolha do trabalho O nosso trabalho assenta numa crítica repleta de metáforas à crise económica que se faz sentir no país. Pretendemos demonstrar que com a chegada da Troika o nosso país começou a afundar-se e a cair num buraco sem fundo. Neste momento a Troika está a exercer um grande poder sobre todos os portugueses e sentimo-nos quase como se lhe fossemos vendidos. Existe uma destruição latente de todos os esforços que foram executados para que os portugueses atingissem uma estabilidade económica, social e financeira. Em suma a escolha do trabalho reflectiu-se num tema da actualidade e que provoca uma grande agitação social.
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Capítulo III Comentário ao trabalho O nosso trabalho está repleto de simbolismos e alusões metafóricas ao estado em que a Troika deixou e continua a deixar a vida dos portugueses. Podemos desmembrar todos esses apontamentos em: Troika – símbolo depreciativo de uma situação que se verifica a nível nacional, logo conhecido por todos e razão de conversa para os portugueses, sendo assim, um símbolo imensamente reconhecido; Mapa de Portugal – símbolo da pátria portuguesa que se encontra a ser completamente suplantada pelo poder da Troika; Faixa vermelha – simboliza o poder da Troika sobre todos os portugueses, quase como se lhe tivéssemos sido vendidos; Mão da Troika a abrir um “buraco” na tela do quadro – metáfora ao buraco que a Troika está a abrir no panorama económico do país e que se reflecte em todos os portugueses; Martelo do “Juiz decide” – metáfora contra a Troika que aborda o poder incomensurável e quase irrefutável que ela exerce sobre Portugal; A expressão: ”A abrir buraco!” – metáfora, um pouco mais perceptível, ao efeito que a Troika tem sobre todos os portugueses. Os movimentos artísticos em que nos inspiramos foram três e podemos observá-los em: Pop Art – no mapa de Portugal colorido com as cores da bandeira portuguesa e na mão que é um “objecto” reconhecido por todos e que pode exercer grande força; Arte Conceptual – na expressão metafórica: “A abrir buraco!”, que significa que a Troika está a destruir todo o esforço que ao longo dos anos foi feito para que os portugueses atingissem uma determinada estabilidade económica, social e financeira; Arte Pobre – na utilização dos materiais que constituem a obra como: madeiras de refugo para a construção das molduras; rolhas de garrafa para forrar as molduras com o intuito de lhes dar um ar mais rústico e pobre visto ser a situação que se faz sentir no panorama nacional, pois estamos a regressar ao
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antigamente, à pobreza; serapilheira como pano da tela; tintas (preta e verde); bisnagas de tinta 3D (transparente e amarelo); e, por fim, jornais um objecto diário descartável da vida quotidiana.
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Bibliografia Alencar, Valéria Peixoto de. Arte Povera – Materiais Inúteis Produzem Arte. Consultado em: 7 Maio 2012. Disponível na www: URL: http://educacao.uol.com.br/artes/arte-povera.jhtm
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Carvalhal, António, Soares Leonor. Correntes Artísticas Contemporâneas – Pós Segunda Guerra Mundial. (2003). Consultado em: 15 Abril 2012. Disponível na www: URL: http://sepia.no.sapo.pt/sepiaapcxx.html
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Pop Art. In Portal São Francisco. Consultado em: 13 Abril 2012. Disponível na www: URL: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/pop-art/pop-art-3.php
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