Projeto TCC Os sequestradores

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E U Q E S

S E R O STRAD


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o do Trabalho de Conclusã diovisual Curso Superior de Au CTR – ECA – USP “SEQUESTRADORES”

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Formato: Série Ficciona Duração: 22min (Piloto) orientador: Roberto F. Moreira


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: Índice 4 APRESENTACAO IE 5 SINOPSE DA SÉR PISÓDIO E O D O T N E M U G R A 7 7 PERSONAGENS 8 ROTEIRO IREÇÃO 29 PROPOSTA DE D OTOGRAFIA 32 PROPOSTA DE F OM 34 PROPOSTA DE S RTE 35 PROPOSTA DE A IGURINO 37 PROPOSTA DE F ONTAGEM M E D A T S O P O R P 40 UÇÃO 41 CARTA DE PROD 43 CRONOGRAMA GEM 44 PLANO DE FILMA MERCADO 46 ORÇAMENTO DE AL 50 ORÇAMENTO RE VINCULADOS S O IC R Ó E T S O T JE O 53 PR 55 EQUIPE


4 : apresentaÇÃo APRESENTAÇÃO Sequestradores é um projeto audiovisual no formato de série ficcional. Como trabalho prático de conclusão de curso, propomos a realização do primeiro episódio da série – com duração de vinte e dois minutos aproximadamente. Trata-se do primeiro episódio de uma narrativa seriada híbrida entre os gêneros de ficção científica e ação. O FORMATO E A AMBIENTAÇÃO Acreditamos no potencial do projeto como obra seriada principalmente pela riqueza do universo que o compõe. Apresentamos o retrato de uma distopia (ou antítese da utopia) – descrevendo um futuro não datado, decadente e inóspito, no qual as estruturas e convenções sociais foram destruídas ou subvertidas. Nesse cenário, os elementos derivados do desenvolvimento da ciência e tecnologia misturam-se a paisagens e recursos que nos remetem a décadas passadas. Tal ambientação, aliada às complexas trajetórias de cada personagem, permite que a história “transborde”; ampliando as possibilidades de desenvolvimento da narrativa e tornando-a mais coesa e interessante no formato de uma série. No Brasil, esse nicho tem crescido substancialmente a partir de co-produções entre canais de televisão e produtoras independentes; resultando em séries de diversos gêneros e estilos como: Mandrake (2005), Filhos do Carnaval (2006), Alice (2008), 9mm (2008) etc. Nesse sentido, interessa-nos muito o desafio relacionado ao ineditismo do projeto. Ao longo do curso, não chegaram ao nosso conhecimento produções de narrativas seriadas realizadas pelo Departamento, que abarcassem características próprias dessa estrutura, tais como: protagonismo, construção das “leis” do universo dramatúrgico envolvido e arco dramático curto e longo. Ademais, também não tivemos contato com trabalhos práticos de conclusão de curso que abordassem esse gênero ou ambientação.

O TEMA E A HISTÓRIA Em Sequestradores, entidades des conhecidas usurpam as memórias dos seres huma nos, deixando as vítimas à beira de um estado veg etativo. A única alternativa para a recuperação des sas memórias é uma droga ilegal – os indutores. No entanto, a droga produz como efeito uma par ada cardíaca; transformando sua utilização num a decisão de alto risco. O conflito central, o qual a nossa protagonista enfrenta vem justamente dessa rea lidade. Rachel arrisca a vida da pessoa que ama par a recuperar as memórias as quais construíram essa relação? Ou opta por manter essa pessoa viva , tendo-a agora como um desconhecido? Logo, nosso interesse não se encerra na exclusividade do gênero. Desejamo s contar essa história, com essas personagens e suas trajetórias, pois é através desse mundo que pod eremos discutir as questões que mais nos anseiam : identidade e memória. Como elas se relacionam ? É possível construir uma identidade sem memó ria? E fragilizar uma identidade a partir de memórias falsas? É intermediado por esse uni verso, que pretendemos levantar a discussão sobre o papel da memória na constituição e cristali zação de uma identidade. Sobre isso, Bernardo Sor j, escreve: “Não existe identidade individual fora de um marco cultural compartilhado”. Ou seja – o coletivo desempen ha papel fundamental para que a identid ade individual seja forjada. Em outras palavras, o contexto social, histórico e cultural age diretament e na construção das identidades individuais. Sendo assim, a opção por con tar nossa história em um cenário distópico torna-se mais relevante. Se o contexto é grande responsável por tais constituições, ao escolh ermos para a nossa protagonista um entorn o degradado físico e socialmente – agregamo s valor direto à dramaturgia. Portanto, sim, essa história poderia passar-se em outro tempo histórico; mas ao optarmos por esse futuro alh eio, estranho; conseguimos elevar os níveis de con flito propostos na narrativa do projeto. Sendo assim, buscamos com o projeto, a realização de uma obra que nos permita, como realizadores e espectadores, uma contínua indagação a respeito da relação sim biótica entre memória e identidade; e princip almente - em que medida essa relação define diretamente as estruturas do mundo em que escolh emos viver. Ludmila Naves e Caio Leão


: SINOPSE DA SÉRIE PRIMEIRO TRATAMENTO s vivem Num futuro próximo, os seres humano memórias: sob a ameaça de seres que roubam tivação, a os Sequestradores. Sua origem e mo rnativa alte sociedade desconhece. Como única a parada surge uma droga provocadora de um pera as cardíaca que, como efeito colateral, recu res. uto ind memórias das vítimas. São chamados -se am Os indutores, no entanto, torn mortes. As responsáveis por uma dezena de fiscando con autoridades decidem proibi-los; saúde da a droga de todos os centros de po armado cidade. Os Oficiais da Guarda - gru a cumprir par saem criteriosamente selecionado o confisco. s que A Guarda é formada por Oficiai oridades, cultivam uma alta fidelidade às aut sso a ace usufruem de privilégios e têm res erio sup informações confidenciais. São ulação. física e intelectualmente à média da pop arda Gu na a rad O processo de seleção para ent dos ova , os é altamente rigoroso e uma vez apr tornandoOficias passam por uma cirurgia,

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em que as se estéreis. As autoridades entend oficial se relações familiares impedem que um tornando-o entregue integralmente à Guarda, temeroso aos riscos demandados. s, que Rachel é uma jornalista de 26 ano o. Ela é trabalha para um canal de televisã ntém-se ma s ma uma profissional competente, ncio anú so impessoal acerca do contexto. Apó res, Rachel oficial da ilegalidade dos induto e vivo, foi ent par descobre que seu pai, único ia uma inic vítima de um ataque. Ela, então, uirir uma corrida contra o tempo a fim de adq dose do indutor. com o Durante essa jornada, confronta-se Pai. Esse Sequestrador que atacou o próprio tato com tenta atacá-la; mas ao entrar em con ção de rela da a uma memória muito significativ – ele o que Rachel com o Pai, identifica-se com hel. o impede de roubar a memória de Rac recupera que Pai, no Ela escapa e aplica a dose íaca. card a memória; mas não sobrevive à parada a Ikari, Rachel torna-se uma fugitiva, junto entanto, médico que lhe cedeu a droga. No a a fazer o Sequestrador de seu Pai continu ela e o Pai aparições e encontrá-la em lugares que outros que re cob freqüentavam juntos. Rachel des casos como esse estão ocorrendo. or, parte Rachel passa a esperar pelo Sequestrad s que quer, por sua obstinação quanto às resposta er que foi parte pela culpa que carrega por entend uestrador responsável pela morte do pai. O Seq , onde ela a guia para um lugar desconhecido pai, a qual do encontra evidências de memórias coincidem ela desconhecia. Tais memórias não . com o que lhe foi contado durante a vida ues dos ataq de Paralelamente, o número ações ific Sequestradores cresce; enquanto as not s. Rachel da mídia diminuem. Canais são fechado écie de esp a um e Ikari, aliado a outros, fundam ão de lgaç jornal clandestino, atuando na divu dados. estranha A Guarda aperta o cerco. Rachel ma dos víti o fato de nenhum Oficial ser am-se da Sequestradores. Ela e Ikari aproxim e as vítimas Zona de Contenção – local para ond s familiares de ataque são levadas até que seu impedidos reivindiquem desaparecimento - e são de ver as vítimas mantidas ali. vés do Rachel encontra evidências atra ender ent a Sequestrador de seu Pai, que a levam que o Pai que sua mãe não morrera da forma entos que havia contado. Ela descobre docum cesso de pro o indicam que sua mãe passou pel seleção da Guarda.


6 de que, em Rachel e Ikari chegam à conclusão s sua com a tinu con i Ikar a , ard “depostos” Enquanto isso algum momento, Oficiais da Gu ores trad ues Seq do tan hel e fron experiências bizarras – con -se cobaias. Com a ajuda de Sorj, Rac aram torn liar ava de fim a para a droga que e aplicando indutor em si mesmo Ikari completam as conexões. Ikari pre es fort ra ont enc hel Rac gas. dro de quantidade. s os efeitos das sua recupera a memória primordial em gran fora não e mã sua da idez ativo de evidências de que a grav s mobilizam um número signific Ele to, par o s apó , nto me nos planejada e que seu desapareci orientam. Eles devem injetar a droga as e s soa pes a. ard recuperem suas está relacionado à entrada dela na Gu Sequestradores, para que todos esses Ela . ada turb per hel Rac hel, Ikari a Tal revelação deix tidades originais. Paralelamente, Rac iden por só o tad üen freq têm se droga e dirige-se a um bar gam à Zona de Contenção. Ali, eles che j Sor o e r. rega ent se de da Guarda são membros da Guarda, com o intuito acesso ao lugar onde oficias “depostos” O or. trad ues Seq um por ada cam a dose nos No caminho, é atac mantidos como cobaias. Os três apli ndê defe a par rece apa Sequestrador do seu Pai Oficiais presos. ba por ser la. Há um confronto, mas Rachel aca violenta instala-se - Sequestradores rra gue a Um o. a novamente. atacada e vai parar na Zona de Contençã contra Guarda. A população torna-se vítim de pai do or trad ues Seq Ikari encontra o A saída é evacuar a cidade. para seu m refé o com leva o e do rda aco des Rachel e. laboratório, efetuando experiências nel contato Ao fim da trama, Rachel tem um breve posta” da FIM 01 com sua mãe, antes que essa fosse “de a. ard Gu da tro Rachel é rend posição de prestígio que ocupa den ida p al nci fide con uito m circ ãe é ameaçad ela Guarda e a vida da sua ao sso Rachel tem ace a. A Guarda a são uma entrega o labo chantageia e e e descobre que os Sequestradores ra la tó ri o d e de Ik ção ar cria de i. todas as mem A Guarda exp subespécie – primeiras tentativas õ ó e ri as da mãe de R autoridades “assiste” sua m ac h e l. uma forma orgânica incentivada pelas E la ãe abandoná“esvaziados” la a fim de inte através da Guarda, utilizando corpos grar à Guard , após o parto, a. p A ara que ela op de Oficiais. te pela vida da Guarda pede or trad ues Seq Rachel opta p m As experiências de Ikari com o ela de Ikari. A ãe ou de Ikari. ria mó me a um a m Guarda mata volt ãe de em . Ikari é “exilad do pai de Rachel traz a o ”. O que a s S vítim a eq ab hum uestradores sã nen at idos e a Guar primordial que não é a de o d a oferece a R “original” posição de po ach ele atacou. Ikari chega à identidade d e r lá d entro. Ela acei el uma da cial Ofi um vo foi ele lt e a RJ SO ao é ta. A vida “normal”. dele: seu nome vazamento Guarda. Foi “deposto” por suspeita de a. FIM 02 de informações confidenciais da Guard Rachel é rend id à ameaça. Ela a pela Guarda, mas não ce de aj pelos Sequest uda a Guarda a ser derrota radores. Rach da el sa morre e a Guar da é extinta. A crifica-se. Ela “reestruturar” vida começa a . se


7 : argumento do episÓDIO PRIMEIRO EPISÓDIO s Num futuro próximo, os sere por humanos estão sendo atacados os – rias entidades que roubam memó Sequestradores. A única alternativa para a recuperação uma dessas memórias são os indutores – uma a droga de alto risco que provoc o parada cardíaca nos usuários, com de o nci anú o efeito colateral. Após dos dezenas de mortes causadas pelo uso eo indutores, as autoridades o proíbem . confiscam; jogando-os na ilegalidade a étic e a Rachel, uma jornalista séri e olv de um canal local, não se env qual muito com a recente censura sob a do sen o estã seus colegas de trabalho ndo qua colocados. Sua postura é alterada seu Pai é vítima de um Sequestrador. Decidida por enfrentar os riscos te e reaver a memória do Pai, ela par os numa busca perigosa e acident ada pel do indutores – descortinando faces mundo sombrio que a cerca.

: personagens RACHEL – 26 anos. Pouco fem inina. Um tanto andrógena. Não teve uma figu ra feminina importante presente. Tende a ser ma is objetiva e imparcial em sua vida. Prefere esc rever à falar. Trabalha em um canal jornalístico, produzindo pautas. É competente. De início, mantém-se indiferente aos indícios de censura. PAI – 55 anos. Taxista. Estatura e peso médio. Otimista. Criou a filha sozinho. É um pai presente, cúmplice. Tem opiniões fortes, inclusi ve a cerca dos indutores. Não tem formação aca dêmica. IKARI – 32 anos, oriental. Trabalha com o médico, mas atua como cientista paralelament e. Não se interessa muito por ética quando o assu nto é seu trabalho. Seus interesses e focos de estu do sempre foram polêmicos, portanto, foi lhe dado apenas uma sala de almoxarifado, a qual ele transformou num misto de laboratório e escritório. CÁSSIA – Perto dos 40 anos. É vaidosa e comunicativa. Trabalha com Rachel no canal. É repórter de rua, cobrindo inclusive matérias ao vivo. Usa mais intuição e menos rigo r para fazer seu trabalho. É perspicaz quando o assunto é profissional, mas facilmente enganada por homens na sua vida pessoal. ABGAIL – Perto dos 60. É esp erta e ativa. Inteirada da situação. Curiosa e invasiv a. Ela pode ter um animal de estimação exótico, por exemplo, uma iguana. OFICIAIS DA GUARDA – Um a espécie de “seita”. Um misto de polícia e exército, uma guarda nacional. Mulheres e Homens crit eriosamente selecionados pelos seus atributos físicos e intelectuais superiores à média da população. Tod os têm porte atlético e são ágeis. Possuem cabelos bem curtos e oxigenados. Andam uniformizados. São todos estéreis. SEQUESTRADORES – Mistur am-se aos Humanos, apesar de não o serem. Seus rostos não são vistos. A única parte do seu corpo a mostra, são as mãos, durante o ataque – quando vimos uma espécie de mancha que se “alastra” como uma chaga.


: PROPOSTA DA DIREÇÃO

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rita de um FOTO E SOM ense que Este projeto teve início após a esc Grandes responsáveis pelo clima de susp e, nom smo me de gem etra grafia e o som trabalharão roteiro de um curta-m iro e me se deseja instaurar, a foto rote o ler s Apó ves. Na a mil Lud na osfera densa sem a pela alu a de modo a construir uma atm um o and iliz viab eri, sug , smo me o is. interessar pel necessidade de grandes efeitos especia de jeto pro u me ar cul vin está de vontade particular olha do formato digital, por exemplo, esc A que va, visi tele l sua iovi que Sequestradores TCC a uma produção aud m diretamente ligado ao fato de Alé e. séri a um em da ma sfor tran e escolhida é a a história foss tem uma natureza noturna. A câmera ões duç pro de ia ênc aus a e mente dessa particularidad Eos 5D, que trabalha muito satisfatoria on Can a ada (ali o visã tele na a ar que existe no mercado nacionais de ficção científic visão às em baixas luzes, e vale not tele de ras isso em de a rtur abe as para este ior ma recente uma grande abundância de lentes clar ele aqu que de ão saç sen a e s) nte s de alta séries independe ipamento, que produzem imagen equ s, ória hist ras out itas mu ar Argumento poderia ger o roteiro em qualidade. opções de reforçaram o desejo de transformar Os movimentos de câmera e . ada dos com seri liga uma narrativa enquadramento estão intimamente é ta pos pro a e, séri da o vers zar os uni Para construir o a do filme, e com o desejo de minimi clim o o. açã e e ens susp a, tífic dosar a mistura de ficção cien dução. parte, sombria. efeitos de pós- pro A atmosfera da série é em sua maior os Sequestradores atacam suas que em as Nas cen ção ina ilum com s rua com as, urn t”, quando Muitas cenas not mas usaremos o efeito “Vertigo Sho víti e o ent ecim onh rec o to pontual, dificultando aremos da vítima (Dolly In) enquan oxim apr nos s nte seu tran dos fazendo que identificação dos rostos, tanto temos um movimento oposto de zoom, ns. atando age son quanto dos per do se afaste, causando instabilidade, retr fun o os atad retr m sere de sar soa ape Os sequestradores, ente a confusão de sensações da pes cam geti ima de s ado film pre sem rias. com forma humana, serão nto que se vê perdendo suas memó qua ade ied dub o and voc pro , osa aqueles em teri maneira mis Em alguns trechos, especialmente não os rost s Seu as. físic ae cas às suas característi hel está em ação, empunhando a arm Rac que um com pre sem rão r, pretendemos adotar serão mostrados, já que esta o dos correndo atrás do induto ent ecim onh rec o te bili ossi a principal imp figurino que uma movimentação de câmera em que nto qua ns age son per ros out os primeira mesmos tanto pel rência são os jogos de videogame de refe s seu a par ará volt se só era nal, pelos espectadores. A câm is ágil que a movimentação tradicio ma , soa pes o and atac m vere esti r no lugar da rostos nos momentos em que e praticamente colocando o espectado ar, olh seu de te par vel visí será a vítima, quando a um design protagonista. s sob uma sombra. Busca-se, desta form ção ao som, um dos elementos sonoro rela Em e pod vê ele que o será ouvido que convença o observador que de destaque na série é um ruído que sição entre tir. realmente exis principalmente nos momentos de tran a, tífic cien ão ficç a um de sar ar Apesar de se trat a e outra. Esse som grave, pretende cau cen a um a par a, tram da es açõ as bolha. Como se todos o objetivo da série é usar ano e um denominado efeito hum ho cun de os ent resa de um nam stio gerar que estivessem sujeitos a um ataque surp ais, vers uni são dos stra mo s ma dile Não há um psicológico. Os uestrador, e não pudessem escapar. seq não s ma e, ent alm cip a, prin e a reflexão se dará rístico para a aparição do antagonist acte car som das res ilia fam dos xa a sensação de somente, acerca das reações r mas um trabalho de som que dei lida mo Co s. ore trad ues seq os ntecer. pel s pessoas atacada sempre há algo de ruim prestes a aco que ? rido que e ent um de o ent , esse com o não reconhecim não constituindo uma música de fato smo Me O s? soa pes as a par ria episódio. Qual o significado da memó sas som integra a trilha musical do nos à ada cion rela está ade ntid nos guiar ide sa quanto a nos O som, além disso, terá a função de as de lembranças? memórias dos personagens. Nas cen s pela de jeto pro o fato de é O piloto da série, que estarão necessariamente esentar flashback, os sons não apr de ta con á dar l, sua iovi poralmente, aud realização ligados às imagens, ao menos não tem ão caç ntifi ide car bus e ns, age son e e não a situação, os per o tentativa de revelar a complexidad com que cia ciên e o açã a pel a s Sej imediata do espectador. de nossas memórias. E sons relativo ade arid line tivo rela ma dra o pel ente em suas atrairá o publico jovem, quanto a essas lembranças estarão não som que res ilia fam s çõe rela as e ade longo da ntid à busca da ide ectivas cenas, mas estarão presentes ao resp al. ger em lto adu específicos das interessarão ao publico narrativa. A ideia inicial é usarmos sons


30 recordações dos personagens já no momento em que eles, pela primeira vez, serão apresentados. Logo na primeira cena em que mostrarmos um personagem, cuja memória será sequestrada posteriormente, junto com a imagem deste, ouviremos um som de uma lembrança sua. Esse “ruído” estará misturado ao som ambiente, chamando a atenção de espectador,

que não saberá reconhecer a origem do mesmo, se é diegético ou não, e, ainda, se o personagem em cena também ouviu aquilo. Desta forma, com a evolução da narrativa, quando reproduzirmos novamente esse som em meio a uma cena do flashback da personagem, o espectador terá uma identificação imediata, ainda que inconsciente, com aquele som.

REFERÊNCIAS Uma das referências em termos de arte, figurino e fotografia de internas é o filme Blade Runner, de Ridley Scott.Assim como no filme pretendemos usar na arte certa atemporalidade. Não sabemos ao certo em que ano se passa a história, apenas que é num futuro próximo. Apesar de, em Blade Runner, termos externas que mostram universos high tech, as quais não pretendemos seguir, as internas, em geral, são ambientes escuros,

acinzentados, com luzes intermitentes em contra luz, e tem uma mistura de elementos e objetos de épocas diferentes. Os figurinos se misturam e apresentam desde elementos futuristas a referências de filme noir. De modo geral, em “Sequestradores” todos os personagens estarão muito vestidos, com pouca pele a mostra, no intuito de retratar um resguardo do corpo, e uma maneira de os personagens se sentirem menos suscetíveis.

Blade Runner Em termos de clima e atmosfera, a referência é a série americana Arquivo X.O clima de suspense é construído desde os primeiros minutos do episódio, mantendo-o até o ápice do mesmo. Além disso, as

externas noturnas da série também nos servem como referência no sentido de que são trabalhadas com pouca luz e em ambientes sem grande circulação urbana.

Arquivo X


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os alguns Somando essas referências buscam m a atmosfera modelos de locação que transmitisse desejada. ente ser O hospital público não precisará efetivam as que nele se filmado em um hospital. Já que as cen o com descaso, passam descrevem um ambiente cuidad prir com a sua semiabandonado, que apesar de cum de saúde. Uma função publica não serve como modelo retrato noturno das imagens que nos vêm à cabeça é o

USP. Algumas dos corredores da antiga reitoria da os, maçanetas luzes queimadas, alguns tacos solt ento. Uma das danificadas, mas tudo em funcionam ga repartição referências para este “hospital como anti osawa.Neste Kur i pública” é o filme Sakebi, de Kiyosh em locais que filme repartições publicas funcionam adaptados para aparentam ter sido emergencialmente nados virando tal função. Galpões antigos e abando uma delegacia, ou um necrotério.

O necrotério “improvisado” do filme Sakebi locais como Para as cenas externas buscamos áreas de m a Mooca, ou o Brás, que possue is loca menos galpões industriais abandonados, em os explorar as movimentados. Além disso, podem

contrapondo fachadas mais antigas dessas regiões, que alguns figurinos a presença de carros e a existência de r que dará ao fato com elementos futuristas, é mais um alidade. espectador uma sensação de atempor

Fábricas desativadas na Móoca.


32 ENFIM O projeto é, sem dúvidas, um grande desafio. Para além de criar um universo inexistente na atualidade, mas crível, capaz de causar imersão no espectador – trabalho que se dará por um esforço conjunto da equipe (foto, som, arte e direção)- Ressalto mais um dos motivos que me fizeram querer dirigir Sequestradores: o desafio da direção de atores em uma narrativa seriada. Apesar de o projeto contemplar apenas o episódio piloto, não há como construí-lo sem levar em conta os desdobramentos posteriores aos acontecimentos nele contemplados. A dramaturgia, portanto, deve ter uma construção que permita a posterior exploração dos personagens em um arco longo. O trabalho com os

atores será redobrado nesse sentido, pois o espectador necessita conhecer o personagem a ponto de se identificar com o mesmo (ou até causar repulsa, já que o importante é que os personagens sejam capazes de acabar com a indiferença do espectador), mas não a ponto de crer que já o conhece completamente, pois a cada episódio um novo traço de sua personalidade pode vir à tona. O desafio será construir personagens fortes, geradores de empatia, que revelem suas personalidades, ao mesmo tempo em que sugiram ser mais complexos do que as ações de um episódio podem revelar. Caio Leão e Ludmila Naves

FIA

A R G O T O F E D A T S O P O R P :

cada vez e o projeto com o mercado, que ent lm cia ve mo se Ele ê. tipo de equipamento para este tipo Alguém está atrás de voc este liza uti is ma se Ele o. vist , sem ser furtivamente, rodeando o espaço ão. ão de opressão e de de produç saç sen muito o jogo a Ess . rra aga te e ma oxi apr fotografia deste projeto trabalhará A fia gra foto a itir sm elam tran alerta constante é o que deseja bra, criando espaços que não rev som e luz de do un seg em is sut enchimento, aumento o suspense pre de Sequestradores. Movimentos seu e ent alm tot do. can , postes pis as têm um papel plano, luzes e sombras marcadas relação à sua ocupação. As extern em uso o com nte me ital dig nto entre o Sequestradores será captad portante na construção do confro im ito mu nto me ipa equ de s o ão antagonista, sendo nestes espaço de câmeras 5D ou 7D. Essa opç e sta oni tag pro nto qua ca tanto físi uridão. Abaixo nos garante maior mobilidade, ce da relação entre claridade e esc ápi ade did fun pro o, açã o: nul gra estética - maior controle de a referência de uma possível locaçã um ue seg ercom har alin de de campo, entre outros -, além


33 o fotográOutro momento que recebe tratament de memória. fico especial é a representação da perda o utilizadas Para ilustrar o vazio do pai de Rachel serã campo. de ade lentes fish eye, com pouco profundid s se vê pouco Com isso se mostra muito espaço ma

transmitir a pela ausência de foco. Pretende-se nte vazia, me sensação de um espaço raso, uma rência deste presa em outra realidade. Como refe da mãe em processo, cabe apresentar os trechos Réquiem para um Sonho.

ção deste Durante as pesquisas para a elabora tem, em que ero projeto nos deparamos com um gên ais s visu muito parte de sua características, informaçõe fi noir. Alguns interessantes para Sequestradores: o scigráficas são: foto cias filmes que constam como referên ÇÃO PROPOSTA DE PÓS-PRODU e, utilizando Com a captação do filme digitalment tendemos pre , majoritariamente Canons 5D ou 7D permite fáceis tirar proveito do formato, que principalmente manipulações na pós-produção, película. Não quando comparado ao processo com com efeitos, na que pretendamos sustentar o filme fundamentais verdade, são raras as suas utilizações à trama. 21 do roteiro Um desses momentos é a seqüência rias de Rachel (versão 8b), quando estamos nas memó rias de seu pai. e de Sequestrador que roubou as memó sformação do Ao longo dessa seqüência, temos a tran momentos que pai de Rachel no Sequestrador, em sformação será a garota não está olhando. Essa tran e alternando, es, obtida filmando cada plano duas vez que aparece na pós-produção, a parte do quadro em

of lost children, Blade Runner, Ghost in the Shell, City alhos tem a Franklin, Alphaville. Todos estes trab alham com trab e decadência urbana como atmosfera ressante, assim noturnas de maneira muito forte e inte . como pretendemos com Sequestradores só que com o pai (plano 1a) com o mesmo plano, ncias são rnâ alte as o Sequestrador (plano1b). Ess (ruído, gem acompanhadas de interferências na ima sformações. distorções) e no som, ressaltando as tran diatamente As cenas imediatamente antes e ime o alguma terã depois dessa seqüência também movimentos interferência, pois indicaremos com nas memórias de câmera que estamos entrando um travelling de misturadas do Sequestrador, através tes dentro do in em direção a seus olhos brilhan para reforçar a capuz. Na saída dessas memórias, s o movimento confusão e susto da criatura, teremo mais rápido, inverso, travelling out, mas muito uestrador. acompanhado de uma reação do Seq aparições de as as tod De maneira geral, em l distinguir síve Sequestradores, para que não seja pos os, também nada dentro do capuz, além dos olh tracking, ão, utilizaremos recursos de pós-produç marcações no para ser mais específico, que requer interpretem as rosto do ator, para que os programas informações corretamente depois.


34 Para as tomadas de cima, como a seqüência 2, já ao tilt-shift, onde apenas uma pequena parte da imagem temos um piloto de aeromodelo com habilidade em pode ser corretamente focada – hot spot - e esse hot spot filmagens utilizando as referidas Canons. pode ser alterado ao longo do plano, assim como podem Em alguns trechos, especialmente aqueles em que ser feitas correções de foco. A melhor referência para Rachel empunha a pistola, pretendemos adotar uma esse efeito é o curta Last Day Dream, de Chris Milk, movimentação de câmera no estilo de videogame, mais feito com as mesma s condições e técnicas ( http://www. ágil que a movimentação tradicional, e praticamente youtube.com/watch? v=GtyIZNBzrok ). colocando o espectador no lugar da protagonista. Um Quanto às imagens exibidas na televisão, presente outro momento que tem um tratamento diferente de na sala do apartam ento de Rachel, faremos a captação e câmera é quando o pai de Rachel é atacado, dentro do montagem das mesma s com antecedência - utilizando táxi, onde reproduziremos o efeito vertigo, eternizado outra câmera (Panas onic HVX200 ou HPX500) a fim pelo filme Um Corpo que Cai, de Hitchcock, no qual de manter a lingua gem e textura televisiva como zooms a câmera começa próxima ao personagem, com uma mais rápidos, maior taxa de quadros e obturador, sem distância focal equivalente a uma grande angular, e o incômodo do rolling shutter presente nas Canons então ela vai se afastando, em travelling out, enquanto para que estejam passando realmente na tela, ao invés fechamos o zoom, mantendo o personagem na mesma de filmar o aparelh o desligado (ou ligado passando proporção ao longo do plano, e fazendo com que o qualquer outra coisa), colaborando com a fidelidade da background diminua e fique fora de foco, literalmente iluminação gerada na cena, e economizando esforços “retirando” o personagem de seu ambiente, no caso, na pós-produção. o táxi, enquanto suas memórias são roubadas pela Essas escolhas ressaltam a opção pela execução do criatura. máximo de efeitos diretamente no set, na captação, ao Na segunda aparição de memórias ao longo do invés de apostar alto na pós-produção, pois os resultados primeiro episódio, na seqüência 24, pretendemos obter são geralmente muito mais convincentes. um efeito mais lírico através da utilização de lensbabies, espécie diferente de lente, que produz um efeito similar Felipe Abreu e Tito Ferradans

: PROPOSTA DE SOM do desenho de Uma das principais preocupações a representação do som em Sequestradores é com a série. A questão é universo futurista em que se passa de alta tecnologia, que este não é um futuro carregado s sim um futuro de armas lasers ou carros voadores, ma pelos Sequestradores degradação, assombrado não só da guarda. em si, como também pelos oficiais preencher nosso Sendo assim, optamos por origem elétrica, som ambiente com ruídos de s com mal funcioprincipalmente de equipamento internas o som de namento. Por exemplo, nas cenas ventiladores em mal lâmpadas prestes a queimar, de hos e fora de sintonia estado ou de televisões e rádios vel do ambiente. Nas sobrepõem-se aos outros sons número menor do externas, além destes sons (aqui em ocasional de sons que nas internas), optamos pelo uso s e de trânsito fábrica de trens e pelo som distante de ento sonoro é a série leve. Uma referência deste tratam in, onde em todos os de animação Serial Experiment La

os por um constante ambientes externos são preenchid zunido vindo da rede elétrica. caracterização Outro artifício importante na que os personagens deste futuro é o tipo de música eressante é utilizar ouvem no rádio. Uma opção int dos experimentais estilos musicais atuais considera sica popular deste ou underground como sendo a mú estilos possíveis é futuro próximo. O espectro de (dubstep, glitch) ao bem variado indo do eletrônico permite criar um acústico (hang drum), o que nos iado. panorama musical plausível e var stão fundamental que Além da ambientação, outra suspense e mistério para o desenho de som é o clima de clima será trabalhado presente em Sequestradores. Este não só nos momentos através da trilha musical, presente sição de uma cena a de tensão, como também na tran ca. Como principal outra, evitando que o clima se per temos o trabalho do referência a este uso da música uivo X. compositor Mark Snow na série Arq


35 a imagem apenas nos trilha usar o som em sincronia com ta des e taqu des de os ent necessário, elem Um dos mentos em que isto é estritamente mo ue ataq de as cen nas e surg bra” as é um som grave que na cena em que o Sequestrador “relem o com ce, cres e vel udí ina que . Em outros momentos, dos Sequestradores quase mento memórias do pai de Rachel mo o até te, bien am som do ar lug fim do piloto, o tomando como na seqüência de flashbacks no mo (co rre oco não ue ataq o rentes Se do ataque em si. demos apresentar sons de memórias dife ten pre e ent scam bru o tad cor é som acontece com Rachel) o pela imagem, criando um nos bem- daquelas apresentadas e er, lqu qua oro son o ent isto, passamos elem ro por out segundo nível de informação. Com um por ado anh mp aco é som te des e o complexo, sucedidos, o aug noção da memória como um process a do. upi ent des do sen ralo ruído similar ao de um ões própria. o de som com sua lógica de associaç enh des do nte orta imp ecto asp tro Ou apresentadas em Sequestradores é modo como são Renato Serralheiro e Mayara Guimarães é ia atég estr ssa No ns. age son per as memórias das

: PROPOSTA DE ARTE A proposta de direção de arte está cen trada em três principais informações a cerca desse futu ro retratado. Ele é degradado, não datado e sombrio. As ambient ações externas, nesse caso, cara c-terizamse pelos espaços públicos, os quais mai s fortemente podem assinalar a idéia de degradação . Assim, a busca por locações feita pela Produção torn a-se vinculada à Direção de Arte. Logo, optamos por locais pouco freqüentados, longe de estabelecimento s comercias e residenciais - ambientes abandonados, esquecidos no tempo e no espaço. As externas noturnas serão rodadas em área s industriais antigas de São Paulo, localizadas nos bair ros da Móoca, Brás, Belém – lugares onde há inúmer as fábricas e galpões cujas fachadas apresentam sinais de degradação, descaso e abandono. Sabendo das limitaç ões que uma produção de baixo orçamento nos coloca, a escolha pela região deu-se just amente por sabermo s das reduzidas possibilidades de se alterar uma fachada . Assim, a proposta de cenografia para essa s fachadas são cart azes (lambe-lambes), alguns grafites, alto-falantes em postes, arandelas de uso externo, placas e sinais relativos ao contexto opressor e sombrio. Já, para as internas, temos três ambientes: um corredor de hos pital, um misto de escritório-laboratório e uma sala de esta r.


36 CORREDOR mos num Como mencionado anteriormente, esta constante. futuro marcado pela decadência e ameaça ço público Portanto, estamos falando de um espa ção e pela uten assinalado pelo descaso, pela falta de man corredor que escassez de recursos. Temos, então, um instalação mais nos lembra um forte abandonado, uma entes. paci e icos estreita num subsolo. Lá, circulam méd edor corr Por ser estreito e com pé direto baixo, esse s de arquivos terá poucos objetos. Alguns bancos, armário e corredor, dess s e luzes oscilantes. Quanto às core de azul, preto teremos cinza como predominante. Traços cipalmente e branco completam a composição, prin através dos figurinos. LABORATÓRIO . Ele Ikari não tem um laboratório propriamente da iliza se apoderou de uma sala de almoxarifado inut itório e e improvisou uma bancada, uma mesa de escr sala Essa útil. ser outros elementos que lhe pudessem izacter está localizada no subsolo do Hospital e cara ero de se pela desorganização, com um grande núm

merados. utensílios amontoados e alguns móveis aglo do persoA referência mais importante é o laboratório 8). Podemnagem Walter Bishop, da série Fringe (200 de petri, as plac se ver livros, documentos, recipientes, ilha part do em bandejas e até uma tupperware; tudo com uma só mesa. SALA DE ESTAR

A sala de estar do apartamento de bém com Rachel é uma sala de tamanho médio, tam tribuirão con um pé direito baixo. Os objetos de cena atmosfera diretamente para a composição de uma adas anos não-datada. São elementos de diferentes déc ológicos tecn s 30, 40 e 50; que se misturam a artefato

metálicos, por vezes inverossímeis. é a sala de Para essa sala, a nossa maior referência ley Scott, (Rid ner Deckard, protagonista de Blade Run e objetos será 1982). O critério de escolha dos móveis fotografia será as formas e os volumes, pois o trabalho de bra. som fundamentado no contraste de luz e


: PROPOSTA DE FIGURINO Num futuro distópico, não necessariam ente distante, a sociedade vive tempos sombrios. O clima de tensão prenuncia eventos de grandes prop orções; por um lado a repressão das autoridades é crescente e, por outro, a ameaça constante do ataq ue dos Sequestradores está à solta pelas ruas. Neste universo, que não deixa de se caracter izar por uma atmosfera noir, os figurinos dos pers onagens cumprem papel importante. As roupas são pesadas, reforçando que o tempo vivido não é leve ou alegre, e as pessoas estão sempre bastante coberta s, numa atmosfera noturna e invernal. Ao andar pela s ruas, as pessoas usam casacos grandes e pesados, chapéus, luvas, cachecóis, máscaras e balaclavas – é quase como se, mais do que proteção contra o frio, houvesse uma tentativa de proteção contra o ataq ue à sua privacidade e à sua individualidade que repr esenta o roubo de suas memórias. Sendo assim, o estilo das roupas de cada um dos personagens é trab alhado através dos volumes e das texturas. O dado futurista é traço estético importante a ser explorado, se encontra presente na excentric idade dos desenhos das peças – excentricidade con struída visualmente através do design com traços geom étricos, volumes inusitados e mistura de texturas. Há, ainda de acordo com a atmosfera deste universo , certo dado agressividade – nas roupas, este se faz presente, por exemplo, em volumes pontiagudos e ângulos construídos em vestidos, casacos, sobretud os e chapéus, e na utilização de materiais como o vinil e o couro, trazendo algumas referências cyberpun ks que se mesclam às referências clássicas noir. A forma como estas referências se mesclam se dá na construção da pluralidade de estilos que pode ser vista em qualquer cidade grande, bem como na caracterização de diferentes grupos sociais e tribos urbanas – aqueles mais discretos, por exemplo, adotam um estilo de roupas que se aproxim a mais das referências de um vestuário clássico, com alguns elementos futuristas de diferenciação e estranha mento agregados; já os mais jovens e “modernos” trazem as referências cyberpunks agregadas de form a mais explícita, sem que, contudo, destoem dem ais da unidade estética criada. A ideia é que utili zação de tais elementos estéticos apareça de forma revi sitada, e transposta na composição de um futurism o crível, coeso e atemporal. As cores predominantes são neutras e escu ras (sobretudo o preto, o cinza, o marrom, o bege e o verde escuro), com alguns pontos de cor que se fazem exceção (vermelho, azul e amarelo). O branco é reservado ao uniforme da Guarda do Estado, gerando um choque que, em contraste com a predomi nância escura das outras cores, traz associada à Gua rda uma

37

forte ideia de opressão. As roupas dos sequestradore s são pretas, de modo que eles podem ser confundi dos às pessoas comuns enquanto andam pelas ruas escu ras – também, é importante dizer que suas roupas não permitem ver seus rostos. Anna Júlia Azambuja


38 FIGURINO DOS PERSONAGENS RACHEL (26) Suas roupas e acessórios têm cortes que formam linhas retas e trabalham aspectos geométricos. Rachel é pouco vaidosa e, por isso, seu figurino se caracteriza por um estilo mais clássico, com roupas práticas e funcionais, que salientam pouco sua silhueta. Há menor quantidade de acessórios e texturas (elementos que denotam certo gosto pela moda), ela é mais séria. Dentre as cores, predominam as mais sóbrias, com destaque para o preto, o cinza e, como exceção, o vermelho. IKARI (32) Jovem médico cuja maior preocupação é a pesquisa científica. Como Rachel, tem um estilo mais clássico, com poucos elementos da moda de rua (mais agressiva, com dados da estética cyberpunk). Tem um estilo sério e suas roupas denotam uma posição social elevada, são bem cortadas e trazem ao personagem um quê elegante. CÁSSIA (40) Feminina e vaidosa, em contraponto à Rachel. Usa tons mais coloridos e assimila elementos da moda de rua usada pelos jovens – tais dados, porém, aparecem mais atenuados no figurino desta personagem, presentes em alguns materiais como o vinil ou o couro, que aludem ao estilo cyberpunk, dado bem presente nas roupas de figurantes e personagens secundários.

ABGAIL (60) Vizinha esperta e ativa, bem como curiosa e invasiva. Apesar de não ser rica, veste-se como se o fosse – tem um quê de classe alta decaída. Usa roupas extravagantes e excêntricas.

PAI DE RACHEL (55) Taxista, senhor de classe média não muito abastada, de origem mais humilde. Não denota muita elegância no seu figurino, usa roupas comuns e casuais.


39 A GUARDA Representa a autoridade do Est ado, seu papel é manter a ordem. Como organização que atua na defesa dos cidadãos através de ações cad a vez mais repressivas, desencadeia sensações ambíg uas Aqueles que a compõe são con e desconfiança. sid sociedade, física e intelectualm erados a elite da ente – embora sua função oficial seja defender da po pulação, sua presença é, ao mesmo tempo, opressiva. A utilização do branco nos seus uniformes tem a função de construir essa ideia – destoa de todo um universo no qual predominam cores esc uras, destaca-se, ofusca, ao mesmo tempo em que se afir ma como dotada de poder e de qualidades superi ores. Neste contexto, branco remete, ainda, a caract erísticas de frieza e racionalidade que se colocam acima das questões e emoções humanas. Ao ingressar na guarda, os oficiais não recebem apenas um uniforme, mas pas sam por um processo de padronização estética que inclui também pele e cabelos – toda e qualquer ma ncha ou imperfeição é apagada de seus rostos, e cab elos cabelos ganham cortes curtos e tonalidade bra nca. A uniformidade e os dados de superioridade dos quais estas pessoas são dotadas atribuem à Guarda ele mentos que remetem às sensações que se têm diante de uma polícia especial fascista, não a partir do ponto de vista já dotado de distanciamento histórico, mas com todas as nuances da mescla entre admiração e o medo – trazendo como consequência uma inc erteza diante de fatos que se delineiam, ainda indefi nidos - que a presença constante de uma força deste tipo suscitaria naqueles que convivem com ela em seu próprio tempo.

Referência exclusiva às cores. O uniforme terá um conceito mais elegante.

OS SEQUESTRADOR ES Pouco se sabe sobre eles – ape nas que são um grupo que, andando mesclado às pessoas comuns, atacam os cidadãos e rou bam-lhes suas memórias. Apesar de se misturarem visualmente às pessoas – isto é, não se diferenciarem e circularem com o quaisquer outros pelas ruas –, vestem -se sempre de preto e com o corpo com pletamente coberto, inclusive (e principalme nte) seus rostos. Possuem uma marca na mão que os identifica no momento do ata que. Não possuem um uniforme, vestem -se com roupas distintas entre si, mas qu e possuem elementos semelhantes (como a cor negra e algo que lhes cobre a cabela e o rosto, um capuz, uma balaclava, um como chapéu, uma máscara etc).


40 em : proposta de montag ser pensada A montagem de Sequestradores deve pensadas para para abarcar muitas das propostas já , sendo papel a obra durante a concepção do projeto idéias estejam fundamental para que, no fim, essas presentes. ição: trataA começar pelo formato de exib apresenta, já se de uma série. Desde o roteiro ca para isso. naturalmente, dramaturgia específi xos da curva Por exemplo, notamos os altos e bai endo parte ond dramática, criando tensões, esc po em alguns da informação e dilatando o tem do bloco e momentos que coincidirão com o fim na montagem pausa para o intervalo comercial. É compressão que essa questão do tempo, tanto da sua alhada para quanto da sua dilatação, deverá ser trab expectativa do prender o espectador e criar uma um possível de que virá. Pensamos na possibilidade indo algumas corte para exibição via internet, exig nte quanto ao alterações na montagem, especialme tempo e essas dilatações dramáticas. o ritmo do Importante, também, pensar sobre diversos, como episódio. Obra de gênero, ainda que acabam por ser suspense, ação, ficção científica, elas de se montar determinante para definir a maneira es”. Por ser o primeiro episódio de “Sequestrador o específica, pensado para uma grade de duraçã a trama, os r nta temos uma urgência em aprese ser seguros personagens e os conflitos que devem r pelos demais e claros o suficiente para se estende

sa velocidade episódios. O ritmo deve dar conta des A montagem sem que a dramaturgia seja perdida. m principal, deverá acompanhar a personage patia com ela, Rachel, permitindo que se crie em i o universo da ao mesmo tempo em que se constró sombria, entre obra, específica por ser atemporal, ser encaradas outras características que devem a importante como essenciais para atingir um clim para o gênero. fim, me Em certo momento do episódio, por beleza, e mo liris chama atenção uma cena de grande ent erim ações onde há espaço para algumas exp cena em que quanto à montagem. Refiro-me a seu pai, tem Rachel, após injetar o indutor no que ela passou lembranças de diferentes momentos nto, na textura com ele. Penso, em um primeiro mome apresentadas. dessas imagens e em como eles serão cências do inis A memória, e mais ainda as rem são desfeitas passado, podem ser análogas a teias que undo Proust. e feitas novamente pela lembrança, seg rpretação, inte a bel Penso, partindo livremente dessa formatos de nas possibilidades do vídeo e de outros S, super-8, ou captação digital, como mini-DV, VH os e fusões a própria manipulação digital com ruíd que não da simples, para compor uma ideia, ain ria imagética, necessariamente original, da memó algo que ecoa por toda a obra. Gustavo Vasconcelos


: CARTA DE PRO

DUÇÃO

41

JUSTIFICATIVA A produção de Seques a cena posterior: o cl tradores vem ao encont ímax do primeiro episó do desejo de realiz ro – a tent ativa do dio ar uma obra que te Se questrador em roub nha memórias de Ra abertura para a estuda ar as chel. rmos a construção fíl mica dos gêneros: ficção N o m ais, há o desejo por científica, ação, susp parte da Direção, ense mas que também há um forte potencial pa ; de filmar essa seqüência do ponto ra a de apenas um de vista criação autoral. dos veículos – aque le onde se Na contemporaneidad encontra a prot agonist e, a, as m cl ax as im sifi iz ca an çõ do es de de movimen os efeitos códigos e gêneros são to de câmera dentro ca de um taxi e xeque. Obras híbridas da vez mais postas em reduzindo os ev entuais percalços de surgem com intensid produção. ade em grande número; Por outro lado, há ta questionando os lim m bé m m eu en ites frente ao desafio tusiasmo entre suspense e co méd em pensar em um form ato como drama, e até mesmo fic ia, ficção científica e a série. O projet o de série de Sequestra ção e documentário. dores em Por isso, o interesse si, também é um híbr por produzir uma ob id o em te rm os de formato. inspirada em diferent ra Ele não se enca ixa no formato das sé es gêneros, que há em preservam os pe ries que todos seus departa mentos, mas como rsonagens, mas aprese nt am um me evento diferent cabe, especialmente e e independente a ca na produção, uma gr da episódio, ande denominados oportunidade de abor por Renata Pallottini dar conteúdos inovad ores, seriados, com episódios analisando as produç o ões anteriores do CTR e do encaixa no fo Arquivo-X. Também não se cenário do audiovisual rmato das séries que brasileiro. preservam É importante ressa se m pr e a m esma temática, embo ltar que o projeto ra ap resentem de personagens e Sequestradores não eventos distintos; co envolve a utilizaçã mo Quinta o de Dimensão ou efeitos especiais para Comédia da Vida Pr caracterizar personage ivada – tais ns, episódios são de ações ou eventos. Como mencionado nominados episódios unitários. pela Direção, nas sequênci O formato de série as de “ataque” à mem pr op os to é ju ória, aquele que os recursos empregad aglomera as duas es stamente os serão exclusivamen feras: a da materiais – tal com te prot agonist a e o o efeitos de maquiag que acontece ao redo em trajetória; mas r da sua que caracterizam a simultaneamente, a “mancha” nas mão s de outros do personagens, qu Sequestrador. e podem ou não ter re la ção com No momento em qu a prot agonist a; sendo co e a memória estiver -h ab ita nt es do sendo tomada, é a co mesmo cenário e contexto. mbinação entre o dese nh diferenciado de luz e Pela característica sons característicos, al o desse formato, surg iada outra razão à decupagem e mise-en e que me motiva a -scène; que estabelece realizar esse rá o projeto: as inúm “código” para os at aq ues. eras possibilidades em termos Quanto às cenas de de veiculação, como: pe rse te le gu vi iç sã ão o , ab há er ta duas canais livre , a cabo, delas. Uma resume-se de internet, canais a personagens corrend fe ch ados de – quando Rachel e o in ternet, festivais de tele Ikari são perseguidos visão etc. por dois Oficiais da Gua rda. Nesse caso, o de safio ESTRATÉ é maior para o depa GIAS rtamento de Direçã o. A outra sequência de pe Em te rm os práticos, a busca pe rse los locais da viatura – ainda qu guição - o taxi fugindo onde se passa a história, tornou-se e uma das certamente um desafio seja bastante breve, é questões mais importantes. Por iss também para a Produç o, nossa ão. primeira et apa Ressalto, no entanto, foi ir a campo e fotogr que não são dezena af ar nossas de viaturas em perse s op ções de locação. Todo guição; apenas uma. o primeiro episódio de São Sequestradores dois veículos em ru se passa durante a noite as praticamente dese rtas, parte dessa hi e a maior que serão filmados du stória acontece em ex rante a madrugada e te rn as. em locais de pequeno m Falamos de um futu ovimento. Além disso ro não datado, inóspi , a sombrio. Portant cena não pretende se to, o, não buscamos a estét r um ica de um mas apenas uma passa a perseguição clímax, filme futurista high-tech, asséptico, gem de tensão para organizado, que limpo. Buscam os um lugar degradado, abandonado,


42 irreconhecível. Pensando em Sã o Paulo, procuramos po r ex em plo , um a pia , um a ba lugares que não sejam visua nc ad a, ma s lmente marcados ou tam bé m ter íam os arm ári os de arq amplamente freqüentados. uiv o e me sa de co mp uta do r. Assim, optamos pelos antigos bairros Pa ra ess e am bie nte , tem os industriais da região da Móo co mo ref erê ncia ca, Brás e Pari. São alg um as sal as da An tig a Reito ria locais onde ruas inteiras são . Sa las co m preenchidas por mu ito s ma fábricas – a maioria abandona ter iai s ac um ula do s e ele me nto s de da – e suas fachadas fun cio na lid ad es dif ere nte s, tod os típicas do começo do século ag lom era do s. XX. A maioria dessas Ou sej a, um lug ar on de as pe sso as fábricas e galpões está depre no rm alm en te dada, porém ainda de mo rar iam mu ito tem po pa ra conservam elementos que rem en co ntr ar o etem a um tempo qu e pro cu ram . passado. As construções de tijolos, chaminés, Po r fim , a sal a de est ar as enormes torres misturam do ap art am en to -se a portas e vidros de Ra ch el, é um a sal a pe qu en quebrados, pichações, pin a. Te mo s a tura descascada. No po ssi bil ida de de co ns tru í-la em período da noite, então, tod est o esse cenário parece op tar údio ou de mo s po r loc aç ão , já qu e ainda mais inóspito. nã o há mu ita esp ecificida de a res peito Na vis ita rea liz ad a a ess es ba de la. A co ns tru çã o irr os, de pa ram o- de sse am no s tam bé m co m um ce bie nte , em ter mo s tem po ná rio mu ito val ios o da da pe los ob jet os de ce na , alg un rai s, ser á pa ra a co mp osi çã o da s ex s mó vei s e é ter na s no tur na s: a cla ro, os fig ur ino s. pa ssa rel a de fer ro da est aç ão de tre m do Br ás. As sim , a mi nh a pe squ isa Ne ssa reg ião , nã o há co nju de loc aç õe s, nto s ha bit acion ais atr ela da à pe squ isa da dir eç ão de e ne m co me rci ais pró xim art e; é pa rte os; po rta nto é fun da me tam bé m for te ca ndida ta a nta l da co ns tru çã o de sse ce ná rio – po r est ar At rav unive rso . és do s de saf ios , em erg e um inc luí da no gru po de ins a vas ta e ric a tal aç õe s co mp lex as pe squ isa tan to de ca mp o qu an ab an do na da s. to teó ric a; a qu al me co nfe re seg ur an Al ém da s ex ter na s, tem ça pa ra co nc ret iza r os trê s ou tro s o pro jet am bie nte s de scr ito s no rot o. Po r últ im o, ma s nã eir o: um co rre do r im po rta o me no s nte , tod os ess es ca mi nh o de ho spi tal , um “la bo rat óri no s lev am o” e um a sal a de a um pro jet o qu e me tra rá gra est ar. nd e pra ze r e ap ren diz ad o, co mo Pr od uto ra. O co rre do r de ho spi tal ret rat ad o ne sse unive rso , tam bé m nã o é sem elh an te ao qu e tem os na atu ali da de . A idé ia Ana P. Fiorotto é qu e ess e ho spi tal pú bli co est eja su bu tili za do , ma l co ns erv ad o, ina pro pri ad o pa ra o tra ba lho de co mp let o de sca so da s “au tor saú de ; fru to do ida de s”. Po rta nto , o co rre do r qu e pro cu ram os é um co rre do r cin za (n ão bra nc o), sem mu ito s ad ere ço s – alg o qu e no s lem bra sse o su bso lo de um a rep art içã o. Pa ra iss o, pe ns am os co mo ref erê ncia o IP EN – In sti tut o de Pe squ isa em Fí sic a da US P. Se us co rre do res têm um ca rát er de cru ez a e esv az iam en to int ere ssa nte pa ra co mp or ess e am bie nte . An ex ei asp as qu an do me nc ion ei lab ora tór io acim a, pois o lab ora tór io de Ika ri é, na ve rda de , um mi sto im pro vis ad o de esc rit óri o e lab ora tór io. Um a esp écie de sal a de alm ox ari fad o de sat iva da , tra ns for ma da em sal a pri vad a. Ne sse esp aç o po de ría mo s ve r,


43

: cronograma PRÉ-PRODUÇÃO

MÊS 1

MÊS 2

MÊS 3

ATIVIDADES Fechar a última versão do roteiro 1 º Reunião Geral de Equipe Casting - início de pesquisa Locação - início de pesquisa Elaboração do segundo orçamento Apresentação da análise técnica Início da busca por patrocínios e apoios 2ª Reunião Geral de Equipe Casting - Início dos testes de elenco Início da produção de arte Definir locações Entrega da decupagem para todos Fechar Elenco Testes de maquiagem e figurino Visita técnica às locações Reuniões da direção e produção com cada departamento Realização da Demo Video Análise da Demo Video Início dos ensaios com elenco Entrega dos mapas de Luz e Câmera

MÊS 4

Fechar figuração Fechar transportes de equipe e equipamentos Última reunião geral de equipe antes das filmagens Entrega versão final decupagem Produção de arte final das locações Preparação da Ordem do Dia Pré-Light

PÓS PRODUÇÃO

MÊS 1 MÊS 2

MÊS 3

MÊS 4

ATIVIDADES Início da edição Composição trilha original Início do design dos créditos Apresentação do primeiro corte Início da produção do material gráfico para divulgação Apresentação do Segundo corte Apresentação do Corte Final Início da Edição de Som Apresentação da Trilha Original Montagem do Trailer Montagem do Making of Edição de som final Mixagem Correção de cor Definição das estratégias de exibição Finalização Divulgação


44 : mapa de produÇÃO


45


46

do : OrÇamento de Merca ORÇAMENTO Título: Sequestradores Diretores: Caio Leão e Ludmila Naves Produtor: Ana Paula Fiorotto Descrição dos Itens qtde Itens unid/s Desenvolvimento de 1 Projeto Roteiro 1.1 1 1.1.1 Roteiro Pesquisa 1.2 1.2.1 Pesquisa de locação 1 Pré-Produção 2 Equipe 2.1 1 2.1.1 Diretor 3 2.1.2 Ass. De Direção 2.1.3 Diretor de Produção 1 1 2.1.4 Ass. De Produção 1 2.1.5 Diretor de Arte 1 2.1.6 Assistente de Arte 2 2.1.7 Ajudantes 2.1.8 Produtor de Locação 1 2.2 2.2.1 2.3 2.3.1 2.3.2 2.3.3 2.3.4 2.4 2.4.1 3 3.1 3.1.1 3.1.2 3.1.3

Alimentação Refeições Transporte Van de transporte Pick-up de Arte Combustível Estacionamento Despesas de Produção Caixa de produção Produção e Filmagem Equipe Diretor 1o. Assistente de Direção 2o. Assistente de Direção

unidade

qtde item

Valor unitário

verba

1

1.000,00

verba

1

450,00

Sub-Total

Total 1.450,00

1.000,00 1.000,00 450,00 450,00

10.230,00

8.300,00 1.800,00 900,00 1.300,00 700,00 1.200,00 800,00 600,00 1.000,00 400,00 400,00 1.330,00 330,00 600,00 300,00 100,00 200,00

mês semana mês mês mês mês diária mês

1 1 1 1 1 1 3 1

1.800,00 300,00 1.300,00 700,00 1.200,00 800,00 100,00 1.000,00

1

verba

1

400,00

1 2 1 1

verba diária verba verba

1 1 1 1

330,00 300,00 300,00 100,00

1

verba

1

200,00

200,00

5 5

diárias diária

1 1

350,00 200,00

23.275,00 1.750,00 1.000,00

5

diária

1

175,00

875,00

64.870,00


47 3.1.4 Continuísta 5 3.1.5 Produtor de Set 5 3.1.6 Diretor de Produção 5 3.1.7 Técnico de Som 5 3.1.8 Microfonista 5 3.1.9 Diretor de Fotografia 5 3.1.10 1o. Assistente de 5 Câmera 3.1.11 2o. Assistente de 5 Câmera 3.1.12 Diretor de Arte 5 3.1.13 Ass. De Arte 5 3.1.14 Figurinista 5 3.1.15 Maquiador 5 3.1.16 Eletricista 1 3.1.17 Assistente de Eletri- 1 cista 3.1.18 Maquinária 1 3.1.19 Assistente de Maqui- 1 nária 3.1.20 Logger 5 3.1.21 Produtor de Base 1 3.2 Elenco Principal 3.2.1 Rachel 1 3.2.2 Taxista 1 3.2.3 Ikari 1 3.2.4 Sequestrador 1 3.3 Elenco Coadjuvante 3.3.1 Cássia 1 3.3.2 Oficial 1 1 3.3.3 Oficial 2 1 3.3.4 Oficial 3 1 3.3.5 Oficial 4 1 3.3.6 Oficial 5 1 3.3.7 Oficial 6 1 3.3.8 Ministro 1 3.3.9 Paramédico 1 3.3.10 Atendente 1 3.4 Elenco Secundário 3.4.3 Jornalista 1 1 3.4.4 Jornalista 2 1 3.4.5 Segurança 1

diária diária diária diária diária diária diária

1 1 1 1 1 1 1

150,00 175,00 200,00 250,00 150,00 350,00 250,00

750,00 875,00 1.000,00 1.250,00 750,00 1.750,00 1.250,00

diária

1

200,00

1.000,00

diária diária diária diária pacote pacote

1 1 1 1 1 2

300,00 125,00 150,00 150,00 2.000,00 1.000,00

1.500,00 625,00 750,00 750,00 2.000,00 2.000,00

pacote pacote

1 1

1.500,00 800,00

1.500,00 800,00

diária cachê

1 1

100,00 600,00

cachê cachê cachê cachê

1 1 1 1

1.200,00 900,00 900,00 800,00

cachê cachê cachê cachê cachê cachê cachê cachê cachê cachê

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

400,00 300,00 300,00 300,00 300,00 300,00 300,00 300,00 300,00 300,00

cachê cachê cachê

1 1 1

100,00 100,00 75,00

500,00 600,00 3.800,00 1.200,00 900,00 900,00 800,00 3.100,00 400,00 300,00 300,00 300,00 300,00 300,00 300,00 300,00 300,00 300,00 550,00 100,00 100,00 75,00


48 3.4.6 3.4.7 3.4.8 3.4.9 3.4.10 3.5 3.5.1 3.6 3.6.1 3.6.2 3.6.3 3.6.4 3.7 3.7.1 3.8 3.8.1 3.9 3.9.1 3.9.2 3.9.3 3.9.4 3.10 3.10.1 3.11 3.11.1 3.11.2 3.12 3.12.1 3.12.2 3.12.3 3.12.4 3.13 3.13.1 3.13.2 3.13.3 4 4.1 4.1.1 4.1.2

1 Paramédico 1 Rachel 15 anos 1 Rachel 12 anos 1 Rachel 8 anos 1 Rachel 5 anos Figuração 1 Pessoas na rua Cenografia 1 Locação 1 Cenografia 1 Objetos 1 Desprodução Figurino 1 Figurino Maquiagem 1 Maquiagem Equipamento 5 Kit completo de câmera Equipamento de luz 5 2 Equipamento de maquinária Equipamento de som 5 Material Sensível 1 HD Externo Alimentação 30 Refeição 1 Manutenção Transporte Van de câmera Caminhão de elétrica Combustível Motoboy Despesas de Produção Consumíveis Caixa de produção Seguro de equipe Pós-Produção Equipe Montador Editor de som

cachê cachê cachê cachê cachê

1 1 1 1 1

75,00 50,00 50,00 50,00 50,00

cachê

10

50,00

verba verba verba verba

1 1 1 1

4.000,00 2.000,00 1.000,00 200,00

verba

1

1.000,00

verba

1

200,00

diária

1

750,00

75,00 50,00 50,00 50,00 50,00 500,00 500,00 7.200,00 4.000,00 2.000,00 1.000,00 200,00 1.000,00 1.000,00 200,00 200,00 10.800,00 3.750,00

diária diária

1 1

750,00 900,00

3.750,00 1.800,00

diária

1

300,00

verba

1

400,00

refeição 5 1 verba

50,00 300,00

1.500,00 400,00 400,00 7.800,00 7.500,00 300,00 4.050,00 1.650,00 2.000,00

5 5

diária diária

1 1

330,00 400,00

1 1

verba verba

1 1

250,00 150,00

250,00 150,00 2.195,00

1 1 5

verba verba diária

1 1 30

750,00 500,00 6,30

750,00 500,00 945,00

1.000,00 1.000,00

2.000,00 1.000,00 1.000,00

1 1

cachê cachê

1 1

13.950,00


49 4.2 4.2.1 4.2.2 4.2.3 4.3 4.3.1 4.3.2 4.3.3 4.4 4.4.1 4.5 4.5.1 4.6 4.6.1 4.7 4.7.1 5 5.1 5.1.1 5.2 5.2.1 5.3 5.3.1 5.4 5.4.1 6 6.1 6.1.1

Material sensível Fita BetaCam 1 Analógica DVDs 1 CDs 1 Finalização Scratch - correção 1,5 de cor Cópia para BetaCam 1 Mixagem 2.0 10 Estúdio de som / efeitos sonoros Estúdio de som 1 Música original Trilheiro 1 Alimentação Refeição 1 Transporte Transporte 1 Despesas Administrativas Cópias e Encadernações Cópias 1 Correio Sedex 1 Material de Escritório Material de Es1 critório Telefone Telefone e celular 1 Tributos e Taxas Encargos Sociais Tributos 1 TOTAL DE PRODUÇÃO Total Geral

150,00 100,00

verba

1

100,00

verba verba

1 1

35,00 15,00

diária

1

4.000,00

verba horas

1 1

500,00 220,00

500,00 2.200,00 1.500,00

verba

1

1.500,00

cachê

1

1.000,00

verba

1

300,00

verba

1

300,00

1.500,00 1.000,00 1.000,00 300,00 300,00 300,00 300,00

35,00 15,00 8.700,00 6.000,00

750,00 200,00 verba

1

200,00

verba

1

200,00

verba

1

100,00

100,00

250,00

250,00 250,00

verba

verba

1

1

500,00

200,00 200,00 200,00 100,00

500,00 500,00

500,00

91.750,00 91.750,00


50

: OrÇamento REAL ORÇAMENTO Título: Sequestradores Diretores: Caio Leão e Ludmila Naves Produtor: Ana Paula Fiorotto Descrição dos Itens Itens 1 1.1 1.2 2 2.1 2.2 2.3 2.4 3 3.1 3.2

3.3

1.1.1 1.2.1

2.3.1 2.4.1

3.2.1

Desenvolvimento de Projeto Roteiro Roteiro Pesquisa Pesquisa de locação Pré-Produção Equipe Alimentação Transporte Combustível Despesas de Produção Caixa de produção Produção e Filmagem Equipe Elenco Principal Rachel

unidade qtde unid/s

qtde Valor item unitário

1

verba

1

0,00

1

verba

1

0,00

Sub-Total Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

1

verba

1

150,00

1

verba

1

100,00

0,00 0,00 150,00 150,00 100,00 100,00

1

3.2.2

Taxista

1

3.2.3

Ikari

1

3.2.4

Sequestrador

1

3.3.1

Elenco Coadjuvante Cássia

1

3.3.2

Oficial 1

1

3.3.3

Oficial 2

1

3.3.4

Oficial 3

1

3.3.5

Oficial 4

1

Ajuda de custo Ajuda de custo Ajuda de custo Ajuda de custo

1

70,00

0,00 240,00 70,00

1

50,00

50,00

1

60,00

60,00

1

60,00

60,00

Ajuda de custo Ajuda de custo Ajuda de custo Ajuda de custo Ajuda de custo

1

20,00

200,00 20,00

1

20,00

20,00

1

20,00

20,00

1

20,00

20,00

1

20,00

20,00

250,00

7.180,00


51 3.3.6

Oficial 5

1

3.3.7

Oficial 6

1

3.3.8

Ministro

1

3.3.9

Paramédico

1

3.3.10

Atendente

1

3.4

3.5 3.6

3.4.1 3.4.2 3.4.3 3.4.4 3.4.5 3.4.6 3.4.7 3.4.8 3.5.1

3.7

3.8 3.9 3.10

3.12

1

20,00

20,00

1

20,00

20,00

1

20,00

20,00

1

20,00

20,00

1

20,00

20,00

1 1 1 1 1 1 1 1

cachê cachê cachê cachê cachê cachê cachê cachê

1 1 1 1 1 1 1 1

1

cachê

1

3

Diárias

1

1 1 1

verba verba verba

1 1 1

1

verba

1

1

verba

1

5 5 2

diária diária diária

1 1 1

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 330,00 110,00 330,00 940,00 100,00 100,00 690,00 690,00 150,00 150,00 1.000,00 1.000,00 1.000,00 120,00 120,00 120,00 1.650,00 100,00 500,00 150,00 750,00 200,00 400,00

5

diária

1

0,00

5 5

diária diária

25 1

12,00 50,00

3.12.1

Cenografia Locação Cenografia Objetos Figurino Figurino Maquiagem Maquiagem Equipamento Kit completo de câmera Equipamento de luz Equipamento de maquinária Equipamento de som Alimentação Refeição Manutenção Transporte Van de câmera

5

1

70,00

3.12.2

Caminhão de elétrica

5

horas extras diária

0,00 1.750,00 1.500,00 250,00 600,00 350,00

1

0,00

0,00

3.6.1 3.6.2 3.6.3 3.7.1 3.8.1 3.9.1 3.9.2 3.9.3

3.11

Elenco Secundário Jornalista 1 Jornalista 2 Segurança Paramédico Rachel 15 anos Rachel 12 anos Rachel 8 anos Rachel 5 anos Figuração Pessoas na rua Segurança

Ajuda de custo Ajuda de custo Ajuda de custo Ajuda de custo Ajuda de custo

3.9.4 3.11.1 3.11.2


52 3.12.3 3.12.4 3.13

4 4.1 4.2 4.3 4.4 4.5 4.6 4.7 5 5.1 5.4 6 6.1 6.2

3.13.1 3.13.2

Combustível Motoboy Despesas de Produção Consumíveis Caixa de produção Pós-Produção Equipe Material sensível Finalização Estúdio de som / efeitos sonoros Música original Alimentação Transporte Despesas Administrativas Cópias e Encadernações Telefone Divulgação Material Gráfico Dvd’s TOTAL DE PRODUÇÃO Total Geral

FINANCIADOR ECA Caio Leão Ludmila Naves Simples Colher * Total

1 1

verba verba

1 1

200,00 50,00

1 1

verba verba

1 1

200,00 200,00

200,00 50,00 350,00 200,00 150,00

0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

1

Verba

1

240,00

240,00

1

Verba

1

150,00

150,00

1 40

Verba Unidades

1 1

250,00 2,00

250,00 80,00

390,00

330,00

8.150,00 8.150,00

VALOR R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 R$ 2.000,00 R$ 2.150,00 R$ 8.150,00

CTR: Felipe Abreu e Silva, Camila Luppi, * Simples Colher é um Coletivo Audiovisual composto pelos alunos do de 2010 com a proposta de realização Ludmila B. Naves, Tito Ferradans e Mayara Guimarães. Surgiu em agosto da no mercado. Desde seu surgimento, de obras audiovisuais em conjunto, deixando de lado a hierarquia pratica Impossível , foi vencedor do Prêmio o Simples Colher já realizou três curtas. O primeiro curta-metragem, Missão segundo curta, Como Fazer uma Novela Cyan-Ambev, como melhor filme sobre Consumo Sustentável de Água. O terceiro curta, Eternal Starlight of a Dad’s Mexicana, foi vencedor da Categoria Receitas no Festival do Minuto. O Fest . Seus curtas participaram do Festival Heart, foi selecionado pelo Festival Internacional Espanhol Notodo Film a do Festival de Itapetinga 2011, na Bahia. de Filmes Curtíssimos de Brasília 2011 e atualmente, está entre os finalist os. A Simples Colher acredita no proSeus prêmios acumulados servirão como investimento para próximos trabalh . jeto Sequestradores; e por isso, deseja contribuir para a realização do mesmo


53 : Pesquisa teórica v inculada CAPÍTULO OU EPISÓD IO? AS DIFERENÇAS NA FO RMA E NO DESENVOL VIMENTO DOS PERSONAGENS DA S NARRATIVAS SERIAD AS Por Caio César Corrêa Bittencou

rt Leão

casos que eles precisam des vendar parecem ser apenas um motivo pra que os O projeto inicial de Sequestrador protagonistas es não prevê possam seguir várias temporadas. Pois apesar adiante. Ou seja, a história opt a do argumento por não foc ar no caso do episódio para fornecer várias possibilidades de focar desdobramentos nos protag onistas, mas estes, por sua vez da narrativa, buscamos não seg , não uir modelo exclusivamente episód a risca um despertam grande interesse, ou ao meno s, ico, onde os não aguçam episódios apresentam sempre a curiosidade do espect ado r. a mesma linha A série “Su pernatural”, por sua vez, usa narrativa, se fechando neles me os smos, tornando episódios par a nos apresentar não apenas no o desenvolvimento previsíve vos l, devido a um personage ns, mas novos protagonistas. desgaste da história. Me sm o que façam parte apenas de um Particularmente, as séries ficc epi sód io, a sér ie ion ais que consegue fazer com mais me chamam a atençã que nos identifiquemos o e despertam com esses novos personagens. Desta for meu interesse são aquelas ma que uma narrativa que é o result ado apresentam os acompanhamos de maneira mais íntima e de um misto com muito ma de “capítulo” e “episódio” is curiosidade. Os personagens - entenda-se por não são usados apenas como mais um episódio aquela narrativa com caso pleta com início ou motiva ção para os protagonistas seg e final independentes e bem uirem delineados, e por adiante. Ma s são agentes fundament ais naq capítulo aquela que não pode uela ser compreendida narrativa. Paralelamente a isso, o epi por si só, sem recorrer aos cap sód ítulos anteriores. nunca se io encerra sem que tenhamos um Ou seja, me agradam as séries novo de classificação dilema dos protagonistas, fato facilit ado híbrida em relação à narrat por iva. Aquelas em se tratar de uma série de deslocamento, que não há a obrigatoriedade on de de ter assistido cada episód io se passa em uma cidade ou o episódio anterior para qu região e a história seja diferente. Enquanto Arquivo X se encerra compreendida ao mesmo tem a cada po em que não resolução de caso, Supernatural se enc apresentam um episódio como erra a uma experiência cada motiva ção para um novo caso. isolada. A narrativa até pode ser compreendida Unindo a pesquisa teórica e isoladamente, mas o anseio do a realização espect ador de do episódio piloto, buscamos apresentar conhecer aquela história não perpode ser saciado sonagens capazes de atrair o publico, com apenas um episódio. ma s participando de aconteciment Diante disso, a minha pes os diferentes, que quisa teórica permitirão em consistirá em analisar como du episódios futuros, o surgiment o as series norte- de novos per sonagens, que não substituirão americanas, de temática semelh os ante, trabalham protagonista s, mas serão tão importantes qu seus episódios (ou capítulos) anto e a função dos os mesmos par a o episódio em si. protagonistas na narrativa. São elas: Arquivo X e Supernatural. Referencia Bibliográfica Suger No modelo de Arquivo X, o ida: arco longo da série aparenta ser frágil. A maior ia dos episódios SMITH, Gr eg M. Serial Narration and Th não apenas se basta, mas não e deixa um gancho Character Arc. Georgia, 2001. que te leve a assistir os próxim os episódios; é MACHADO, Arlindo. A Narrativa Seriada: como se cada episódio pudes se ser o episódio Categoria e Mo final de toda a série. Além dis dalidades. SP, 1999 so, as histórias KENWORTH Y, Christopher. Master Shots, dos protagonistas parecem não evoluir, e os NY, 2009.


54

EVENTOS COMO DISTRIBUIR OS A E INFORMAÇÕES EM UM A? AD RI NARRATIVA SE Por Ludmila B. Naves

misturam-se aos (andróides), em Blade Runner, ente impossível humanos; tornando praticam do, pretendemos identificá-los. Do mesmo mo s em meio a camuflar os Sequestradore transeuntes. eravelmente Já, Arquivo-X contribui consid qu rio e constitui com a porção relegada ao misté ades que roubam a série. Quem são essas entid esclarecer isso memórias? Não pretendemos na série de Chris logo de início e acredito que rio é muito bem Carter, a atmosfera de misté palmente através construída e mantida - princi es o telespect ador da seleção de quais informaçõ sódio. recebe e quais não, a cada epi e temos uma qu nge Fri Por fim, é em Sequestradores ressonância mais completa com pois ainda que em termos de narrativa, egados a cada elementos novos sejam agr ve as escolhas episódio; a trama central envol agens. O piloto e trajetórias pessoais dos person ente, concentrada série, mais especificam m feminina que se também numa personage um “at aque logo de início precisa lidar com para salvar po surpresa” e correr contra o tem alguém que ama.

S DESENVOLVIMENTO DO ES NT UE EPISÓDIOS SUBSEQ ADORES DA SÉRIE SEQUESTR eiros e sete Proponho desenvolver três rot subseqüentes ao argumentos dos dez episódios tradores. Primeiro Episódio da Série Seques s e argumentos O desenvolvimento dos roteiro turgia seriada do irá centrar-se no estudo da drama ntífica e ação. As gênero híbrido entre ficção cie serão: o longaobras de apoio a serem utilizadas to por Hampton metragem Blade Runner (Escri s, 1982), a série Fancher e David Webb People Chris Carter, televisiva Arquivo-X (Escrito por (Escrito por J.J. 1993) e a série televisiva Fringe Kurtzman, 2008). Abrams, Roberto Orci e Alex estudos serão o Quanto às séries, os objetos de ios subseqüentes episódio piloto e alguns episód ). (quantidade ainda sendo discutida universo sci-fi do ção Pretendo analisar a constru nto da exposição de cada obra juntamente ao mome se universo no dos elementos fundadores des ia analisar as leis decorrer da narrativa. A idéia ser túrgico e situar a naturais de cada universo drama ordem narrativa. revelação das mesmas dentro da uirá para o Acredito que tal análise contrib umentos da série desenvolvimento dos roteiros e arg que será estudado Sequestradores, na medida em a considerável de como articular e expor uma gam ício específico ao informações de um universo fict longo dos seus dez episódios. e-se ao rico A escolha por Blade Runner dev ta-se de um futuro universo apresentado na obra. Tra que nos remete a repleto de elementos antiquados, ais públicos trazem uma data indefinida. As ruas e loc sação de um lugar elementos sutis que alteram a sen te em um poste ou “comum”. Seja uma luz diferen to irregular. Além um carrinho ambulante de forma stão dos implantes disso, Blade Runner aborda a que da memória nos replicantes. os Replicantes Há também o fato de que

ida: Referencia Bibliográfica Suger tion and The SMITH, Greg M. Serial Narra Character Arc. Georgia, 2001. l Narrative: BISTEGHI, Ilaria. New Seria ture. NY, 2000. Sopranos and Relay Race Struc iva ficcional BACCEGA, Maria A. A narrat sociais. SP, 2003 seriada: encontro com temais Seriada. FADUL A. Ficção Audiovisual Piracicaba, 1994. tives. FRENCH, Tom. Serial Narra Cambridge, 2002. tiva Seriada: MACHADO, Arlindo. A Narra 9 199 Categoria e Modalidades. SP, Juventudes CERQUEIRA, Renat a Cristina. SP, 2008 narradas em séries televisivas.


: EQUIPE DIRETORES : CAIO LEÃO & LUDMILA NAVES PRODUTORA: ANA PAULA FIOROTTO ROTEIRISTA: LUDMILA NAVES FIGURINISTA: ANNA JÚLIA AZAMBUJA DIRETORES DE FOTOGRAFIA: FELIPE ABREU & TITO FERRADANS SOUND DESIGNER: RENATO SERRALHEIRO & MAYARA MAGALHÃES FIGURINISTA: ANNA JÚLIA AZAMBUJA MONTADOR : GUSTAVO VASCONCELOS PROJETO GRÁFICO: CAROL RODRIGUES


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