Apresentação oficina mobiliário

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OFICINA OCUPAÇÃO EM PEQUENA ESCALA

QUANDO O USO NÃO BASTA


Urbanismo tático, de guerrilha ou faça você mesmo, são nomes dados a um movimento originado de certo descontentamento com a inércia do urbanismo dominante, que favorece o automóvel sobre o pedestre e o ciclista, o espaço privado sobre o público e que promove cidades impessoais. A maioria das intervenções busca dar espaço para a bicicleta, ao pedestre, ao lazer, melhorar a estética, tornar as cidades mais humanas. Porém a ideia não é nova, a maioria das cidades foi construída desta forma. A institucionalização (e privatização) da construção do espaço fizeram com que as intervenções urbanas tomassem a configuração atual. Essas ações são feitas por meio de ocupações em pequena escala. Intervenções que vão desde a pintura, passando por instalações artísticas, até a construção de mobiliários e pequenos espaços.

OCUPAÇÃO EM PEQUENA ESCALA: QUANDO O USO NÃO BASTA

A OFICINA


Ainda que o espaço urbano e a cidade sejam objetos de estudo e atuação de arquitetos e urbanistas, as intervenções são multidisciplinares. Cidadãos comuns, artistas, atores, diretores. Peças de teatro, filmes, intervenções artísticas, mostras fotográficas. As iniciativas estão por todos os lados, e a participação popular tem sido cada vez mais valorizada. Enfim, os arquitetos saem do pedestal de detentores do saber, desenvolvendo metodologias participativas de projeto onde todas as vozes e áreas de conhecimento contribuem. Texto: Alternativas à produção do espaço comum, na Revista do Beco: Marina Annes, Gabriela de Morais e Paulo Stuart, arquitetos e urbanistas formados na UFJF, integrantes do Prática AteliÊ

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ALGUMAS EXPERIÊNCIAS


PLAYGROUNDS EM AMSTERDAM Em 1947, o arquiteto holandês Aldo van Eyck construiu seu primeiro playground em Bertelmanplein em um espaço urbano árido. Era o início de um experimento espacial que marcou (de maneira positiva) a infância de toda uma geração crescida em Amsterdam.


CADEIRAS DA TIMES SQUARE - NY A maior representante do capitalismo mundial, a Times Square em NY foi fechada para o trânsito. O urbanismo tático foi fundamental para este processo, acontecido entre 2007 e 2012: primeiro a rua foi fechada e foram colocadas várias cadeiras de praia, rapidamente apropriadas pelos moradores. Posteriormente o chão foi pintado e na sequência foi feito um projeto urbanístico criando de forma definitiva um espaço público.


PRAÇA DE CURITIBA “Depois de junho de 2013, as coisas se intensificaram. As pessoas se sentiram responsáveis por ocupar as ruas e poder fazer delas meio que o quintal de casa. Curitiba não tinha uma iniciativa tão forte, era sempre algo mais isolado. A praça conseguiu agregar as pessoas que já trabalhavam desta forma e fez com que outras entrassem” Praça de Bolso do Ciclista foi construída a partir de uma parceria entre a Prefeitura de Curitiba e a comunidade


A CIDADE É PARA BRINCAR A última intervenção do coletivo BASURAMA foi nomeada “A Cidade É Para Brincar. Sou Criança De 0 a 99 Anos” e ocorreu na Virada Cultural 2013 de São Paulo, no final de maio de 2013. Em um dos pontos mais privilegiados da cidade de São Paulo, no Viaduto do Chá, o coletivo Basumara instalou sua intervenção com balanços de pneus e bandeirolas.



...ANTES DISSO


HÁ POUCO TEMPO


AINDA HOJE


PROVAVELMENTE, Nテグ MAIS...


O USO É SUFICIENTE?


VOCÊ ESTÁ AQUI


Projeto apresentado pelo colegiado do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFJF para adequação do Galpão para a nova FAU na data de sua aprovação.


Essa oficina pretende chamar atenção para a questão da transformação do espaço através de uma problemática local observando que, semelhante à cidade, no espaço do curso de Arquitetura e Urbanismo pretende-se ocupar um espaço de uso comum com salas institucionais, reduzindo a área de convivência, trabalho e laser dos alunos, professores e servidores. A oficina tem como objetivo propor uma intervenção em pequena escala como forma de materializar o uso consolidado.

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POR ISSO...


Com pallets para conformar espaços para descansar, ver filmes, estudar, conversar, comer e fazer o que já se faz... Com frases e pinturas que representem o que está sendo discutido aqui e também a forma como já se usa o espaço... Com horta para produzir manjericão, sálvia, rúcula, tomatinhos e usar na pizzada e outros eventos que fazemos...

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COMO?


Pensando sobre espaços de uso comum Os espaços públicos urbanos, para a cidade, são o palco das relações humanas - se caracterizam como lugares de trocas, de encontros e vivências múltiplas, ou seja, lugares de vida pública. Do mesmo modo, para o ambiente de ensino, os espaços públicos e compartilhados são igualmente importantes: são onde se realizam as trocas sociais e de conhecimento, cruciais no processo de formação individual.

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COMO?


Pensando sobre o efêmero Palácio das Belas Artes na Exposição FrancoBritânica de 1908, Londres. Edifício (sólido!) demolido após evento.

Palácio de Cristal, de John Paxton, 1851. Edifício provisório, que durou 85 anos (mas não foi demolido, pegou fogo!).

Moradia (permanente!) em área rural na África do Sul construída com telhas e outros materiais reaproveitados, 2012.

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COMO?


Pensando sobre o efêmero ¨(...) quando uma arquitetura (configuração ou o objeto) é efêmera de fato? A resposta é um tanto desconcertante. A arquitetura de eventos, por exemplos, é efêmera não por ser arquitetura, mas por ser de eventos. Isto é, não por empregar esta ou aquela modalidade construtiva, mas por atrelar-se a algo temporário, a um uso que é transitório. O critério definidor da arquitetura efêmera não é a durabilidade potencial do objeto construído, mas sua durabilidade real. Um assentamento rural pode ser precário, mas pretender a permanência, e assim sê-lo por conta de contínuas manutenções. Ao contrário, edificações sólidas podem ser demolidas por esgotar-se, em curto intervalo de tempo, sua finalidade.

PAZ, Daniel. Arquitetura efêmera ou transitória. Esboços de uma caracterização. Arquitextos, São Paulo, ano 09, n. 102.06, Vitruvius, nov. 2008. www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/09.102/97.

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COMO?


Pensando sobre o direto de errar Muitas intervenções são removidas por um movimento contrário do poder público, pelo curso normal das manutenções urbanas, pelo simples esquecimento. Não se deve desanimar diante desses processos - as remoções, ‘’erros’’ e ‘’fracassos’’ devem ser encarados como naturais para o amadurecimento pessoal e consolidação urbana. Ao atuar sobre as áreas urbanas (e vivenciá-las), nos defrontamos com problemáticas locais complexas e difíceis de serem resolvidas de imediato. Mas o que podemos fazer para reverter esse quadro de sentimento de impotência em relação à construção da cidade? Com estratégias locais rápidas e baratas, unidas à um planejamento urbano eficiente (a longo prazo) . Isso resulta num potencial de mudanças a longo prazo.

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COMO?


18 PALLETS de 1,34X0,98m

10 PALLETS de 0,88X0,64m

06 PALLETS de 1,30X0,90m 06 PALLETS de 1,07X1,07m

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NOSSOS MATERIAIS


Costura vertical

Costura horizontal

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NOSSOS MATERIAIS


Plantio da horta nos potes de sorvete encaixados no pallet invertido

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NOSSOS MATERIAIS


VAMOS OCUPAR


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