E-BOOK Carolina Bortolini
Sumário 4- Espiral de fibonacci 8- O que é arte 12- Semiótica 16- Gestalt 30- Dark ages: age of light 40- Estranhos começos 44- Arte rupestre
62- O ideal estético na grécia antiga
Tarefa: Espiral de Fibonacci
Fibonacci “A sequência de Fibonacci é composta por uma sucessão de números descrita pelo famoso matemático italiano Leonardo de Pisa, mais conhecido como Fibonacci, no final do século 12. O matemático percebeu uma regularidade matemática a partir de um problema criado por ele mesmo. Além disso, quando esses números são transformados em quadrados e dispostos de maneira geométrica, é possível traçar uma espiral, que curiosamente também pode ser vista em muitos fenômenos naturais. “
O que é arte
Tudo é arte.
Arte é tudo aquilo que traz a tona emoções, sejam elas boas ou ruins. Traz questionamentos, reflexões e sensações que apelam à terceiros. Tendo em vista que cada indivíduo possui suas emoções e sensações únicas, a definição de arte é mutável e, percebida de maneira diferente pelo subconsciente de cada pessoa em momentos diferentes de sua vida.
Semiótica
O que é semiótica?
Semiótica é o estudo da construção de significado e do significado de comunicação. ● ● ●
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Do grego, a palavra significa a arte dos sinais. Semiótica é a ciência de toda e qualquer linguagem. Estabelece ligações entre um código e outro código, entre uma linguagem e outra linguagem A semiótica analisa linguagens verbais e não verbais. O campo da semiótica é vasto mas não indefinido.
Gestalt
Gestalt é a ciência que estuda como nossa mente interpreta os estímulos visuais que nos rodeiam.
As leis de gestalt
Pregnância da forma
A pregnância da forma é a lei básica da Gestalt, e diz que a construção da forma deve possuir uma estrutura simples, equilibrada, homogênea e regular. A forma deve apresentar harmonia, unificação, clareza e um mínimo de complicação visual em sua organização.
Unidade
Todo elemento possível de ser compreendido como um só e segregado daquilo que o cerca, mesmo que ele seja composto de várias outras partes.
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a bola é uma unidade, uma vez que se encerra em si mesma e se separa dos elementos que a cercam. cada hexágono da bola pode ser compreendido como uma unidade à parte em um leitura mais próxima.
Unificação ●
É pela nossa capacidade de unificação que conseguimos perceber as unidades. Ela fala da nossa propensão a interpretar certos elementos como sendo de um mesmo grupo.
Semelhança ●
Características visuais idênticas ou próximas nos induzem a interpretá-los como pertencentes a uma mesma família.
Proximidade
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Tendemos a interpretar elementos próximos como sendo do mesmo grupo, portanto eles costumam ser vistos como unidades ou parte específicas de uma unidade.
Continuidade
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A continuidade fala sobre nossa preferência por formas sem interrupções, garantindo maior fluidez, o que facilita nossa mente a prever o movimento da forma. a continuidade fluida é preferível por ser mais estável estruturalmente e, portanto, parecer mais agradável.
Fechamento
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Nossa interpretação visual tende naturalmente para o estabelecimentos de unidades, uma vez que isto facilita nosso entendimento da forma. Dentro dessa capacidade, tendemos sempre a buscar o fechamento visual de imagens abertas ou vazadas.
Segregação
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A segregação é a capacidade de separar as unidades de uma imagem. A quantidade de segregações que fazemos depende da complexidade e do tempo de observação diante daquilo que vemos.
Dark ages: age of light
Os cristãos É possível encontrar ruínas cristãs datadas já a essa época, foram encontradas na pompéia e são chamadas de “rotas square”, consiste em um quadro com diversas letras que formam as mesmas palavras lidas em várias direções, em formato de cruz possui uma mensagem subliminar que diz “ nosso pai” em latim. Já em roma, nas cidades subterrâneas, é possível encontrar símbolos, que serviam como forma de identificação de cristãos. Era feito o formato de um peixe, cada uma das pessoas desenhava uma das linhas, assim saberiam quem era cristão e quem não era.
Representação de Jesus A primeira aparência de Jesus vinha de deuses pagãos, principalmente Apollo, loiro, com cabelo enrolado e aparência jovem. Foi encontrada também uma estátua com aparência feminina, que acredita-se tratar também de uma representação de Jesus. Os deuses pagãos eram gênero fluidos, poderiam ser representados de qualquer gênero e, às vezes, os dois gêneros de uma vez, Jesus da época também pode ser visto representado dessa maneira. Na época, Jesus não era alguém que faria mal, puniria atos ruins ou alguém representado em sofrimento, esse Jesus em sofrimento que conhecemos apareceu depois, na idade média.
Relação de diferentes religiões Na época, os romanos e cristãos viviam juntos e em harmonia, os genocídios que ouvimos falar, onde os romanos matavam cristãos eram raras exceções, não a regra. Mais tarde quando o império romano se tornou oficialmente cristão, escritores cristãos, olhando de volta para os antigos tempos, reescreveram a história de acordo com sua perspectiva, tornando-a dramática e exagerada. As religiões eram “amigas” e viviam uma lo lado da outra em harmonia, como vizinhos.
É possível dizermos isso pois, a igreja mais velha encontrada, está do lado da sinagoga mais velha encontrada e perto delas, o templo do “bull god”, Mithras. Todas essas diferentes religiões emprestavam seus deuses, trocavam fiéis e serviam de inspiração para as artes umas das outras. Como por exemplo a auréola cristã, que foi emprestada do deus pagão, Apollo, que possuía a auréola em torno de sua cabeça muito antes dos cristãos começarem a utilizá-la como símbolo. Outro símbolo emprestado dos pagãos foi a representação dos anjos.
Cristianismo como religião oficial Após roma se tornar oficialmente católica, aconteceram algumas mudanças na fé cristã. Foi quando começaram a construção de grandes igrejas e a construção de templos para determinados santos. Os templos dos santos eram onde eles eram sepultados, e por ser parte da crença que era bom ser enterrado perto de um santo, a área ao redor se tornou valiosa e desejável. Acreditava-se que, assim como os santos possuem poder mágico, suas partes do corpo também possuíam, mesmo após sua morte. Dessa crença surgiu a ideia de que todos os altares criastãos deveriam conter uma relíquia (restos de um santo ou um objeto santificado) que na época eram consideradas como objetos portadores de magia, que poderiam ser transportados facilmente para qualquer lugar.
A divisão do império romano Logo após Constantine se tornar imperador e o cristianismo se tornar a religião oficial romana, começaram a perceber que o império romano era grande demais, portanto, dificil de governar.Com isso em mente, Constantine divide o império em dois, roma ocidental e oriental. Após essa divisão, do lado oriental foi criada uma nova capital, nomeada após o imperador, constantinopla, hoje chamada de istambul e, do lado ocidental roma já não seria mais a capital, por uma questão de localização foi movida para a cidade de ravena.
Resumo ESTRANHOS COMEÇOS
Estranhos começos A história da arte
Povos pré-históricos e primitivos: América antiga Sabemos muito pouco a respeito da misteriosa e estranha origem da arte, cuja a real explicação se perdeu no tempo, provavelmente, para sempre. Porém ainda podemos admirá-la, afinal, tudo o que nos resta de antigas civilizações da america antiga são suas artes. Sem uma explicação é complicado entender o real significado dessas artes, nas quais tanto amor e trabalho foram consumidos. A má interpretação ocorre frequentemente, principalmente com a arte primitiva, que às vezes tem um significado completamente diferente do que acreditamos ter.
Uma coisa é certa, não falta beleza a essas misteriosas edificações e imagens, que são por sua vez fascinantes mas, que não devem ser encaradas com a ideia de que foram feitas por prazer ou “decoração”. “Se a maioria das obras dessas civilizações parece remota e pouco natural aos nossos olhos, a razão está nas idéias que elas pretendem transmitir.” Se quisermos compreender a história da arte, faremos bem em recordar uma vez por outra que imagens e letras são, realmente, parentes consangüíneas.
ARTE RUPESTRE
Características
Desenhos simples, sem detalhes no rosto, ideia de movimento pela posição dos braços e pernas, representam animais e a figura humana, que normalmente segura algum tipo de arma. Não havia preocupação com a proporção.
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As tintas eram feitas de restos de carvão, pigmentos de planta e da terra, que eram misturados ao sangue de animal. Como pincel os homens utilizavam ossos e pelos de animais ou mesmo as próprias mãos. Esculturas eram feitas em ossos, marfim, pedra ou chifre.
Considerando que os desenhos se encontram em locais de difícil acesso, acredita-se que a arte não estava ali para ser acessível a qualquer um, e sim, como uma forma de ritual que auxiliasse na caça. Supõe-se que os homens acreditavam que desenhando o animal, tornavam a captura do mesmo garantida, tendo em vista que o desenho não representava apenas uma figura do animal ,e sim o próprio animal. Portanto, a hipótese mais defendida é de que o objetivo da arte não era apenas uma representação e nem utilitária ou de adornos, mas uma forma de tentar controlar forças sobrenaturais e obter a simpatia dos deuses.
Arte na idade da pedra Paleolítico, mesolítico, neolítico.
Paleolítico Pedra antiga, pedra lascada.
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Paleolítico inferior Paleolítico médio Paleolítico superior Nomadismo
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Naturalismo, reprodução do que era visto; Traços simples na pedra; Primeiras manifestações artísticas conhecidas pelo homem; Homens viviam em cavernas; Primeiras manifestações de habilidades manuais no fabrico de utensílios.
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Desenho e pintura de animais. A tinta era composta por: óxidos minerais, ossos carbonizados, carvão e sangue de animais misturado com gordura. representação de caçadores e de animais que eram temidos.
Paleolítico superior Produção artística consciente e mais significativa (anzóis, machados de mão…), pinturas rupestres.
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Abrange o fim do paleolítico médio e o início do neolítico; 300000 e 11000 AC (Acredita-se que a arte servia para um ritual religioso)
Mesolítico Domínio de técnicas de cozimento do barro, cerâmica. Permite o homem se fixar na terra.
Neolítico Estátuas e monumentos megalíticos, pedra polida.
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Agricultura Domesticação de animais Sedentarismo
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O homem começa a domesticar animais com êxito e a dar os primeiros passos para a agricultura. A partir desse momento o homem aprende a garantir sua alimentação por meio do trabalho e deixa de ser nômade, assim, construindo aldeias.
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Surgem construções feitas com grandes pedras, que se acredita servir para o culto aos mortos ou objetivos religiosos. Métodos básicos de construção com madeira, tijolo e pedra. Produção de cerâmica e tecelagem.
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Esculturas: Predomínio de figuras femininas. Ausência de figuras masculinas. Representação de animais.
Possível culto à fertilidade e sexualidade, as figuras apresentam características semelhantes entre si. São representadas nuas, de pé e revelam os elementos mais representativos do corpo feminino de forma exagerada, aumentada.
Peitos, anca e ventre maiores, em relação à cabeça, braços e pernas.
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Possível começo de abstracionismo na representação de formas.
RESUMO O ideal estético na Grécia antiga do Umberto Eco
O ideal estético na Grécia antiga do Umberto Eco O coro das musas
“ Quem é belo é caro, quem não é belo não é caro”, esses versos são, de certo modo, a ideia comum sobre beleza para os antigos gregos. Na Grécia antiga a beleza não tinha um estatuto autônomo, pode-se dizer até que lhe faltavam uma estética propriamente dita para os gregos, o que veio a mudar na era de Péricles. Nessa época a beleza era encontrada sempre associada a outras coisas, como: “o mais justo é o mais belo”, afinal, a beleza era associada a tais coisas e não necessariamente com a estética. Assim, não é comum que o tema beleza seja associado à guerra de tróia. Em homero também não é encontrado uma classificação sobre a beleza, mas foi quando, após a guerra de tróia, antecipando o escandaloso economia de helena, A irresistível beleza de Helena foi escrito.
Não podemos afirmar a partir dessa e de outras alusões sobre os corpos masculinos e femininos que, no período homérico, os textos manifestem uma compreensão consciente da beleza. O mesmo pode se dizer sobre os poetas líricos, entre os quais, o tema beleza não parecia ser relevante. Essa perspectiva de beleza não pode ser bem compreendida se olharmos a beleza com olhos moderno, como aconteceu em diversas épocas, que tomaram como originais, obras de representação clássica da beleza. Beleza que era na verdade fictícia ou a projeção de um passado sobre uma visão de mundo moderna.
Kalón A palavra Kalón é impropriamente traduzida como “belo”, mas na verdade significa “aquilo que agrada”, que suscita admiração, atrai o olhar. Um objeto belo é aquele que, em virtude de sua forma, deleita os sentidos, principalmente o olhar e a audição. No caso do corpo humano, assumem um papel relevante também o caráter e as qualidades da alma que, são percebidas mais com os olhos da mente do que com os olhos do nosso corpo físico.
Sobre essas bases, podemos falar de uma primeira perspectiva de beleza que, é ligada às diversas artes que a exprimem e não possui um estatuto unitário.