WATERFRONT ITAJAÍ E NAVEGATES CIDADES CONECTADAS
UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU | PROFESSORES: LUIS ALBERTO SOUZA E CARLA CAROLINE TOMASELLI | ARQUITETURA E URBANISMO | PRÉ TCC | ORIENTADORA: FERNANDA IKERT | ACADÊMICA: CAROLINE CONINCK
06 Rio e suas potencialidades 07 NAVEGANTES- RIO- ITAJAÍ 08 Cidades de Navegantes e Itajaí 09 Dados gerais, história, turismo e economia 10 Problemáticas 11 Justificativa e Objetivos 13 Jane Jacobs- Morte e vida de grandes cidades 14 Jan Gehl- Cidade para pessoas 15 Kevin Lynch- A imagem da cidade
estudo de caso
introdução contextualização fundamentação teórica
04 As cidades 05 O tema / projeto 17 Bassin 7, orla de Aarhus, Dinamarca 18 O projeto 19 Masterplan 20 Conceito- imagens Porto Maravilha, revitalização área portuária 21 Rio de Janeiro 22 O projeto 23 A revitalização Conceito- imagens 24 Crítica ao projeto 25 Waterfront, Canadá - Toronto
26 CIDADES - ler, estudar e qualificar 27 Metodologia- Cidade como sistema urbano 29 Cidade de Navegantes, análise da cidade 30 Área de Intervenção urbana, unidades de paisagem 31 Análises morfológicas 32 Aplicação metodologia Cores Urbanas, unidade 1 33 Aplicação metodologia Cores Urbanas, unidade 2 e 3 35 Cidade de Itajaí, análise da cidade 36 Área de Intervenção urbana, unidades de paisagem 37 Análises morfológicas 38 Aplicação metodologia Cores Urbanas, unidade 1 39 Aplicação metodologia Cores Urbanas, unidade 2 e 3
diretrizes
diagnóstico
[ SUMÁRIO ]
40 Itajaí e Navegantes cidades conectadas 41 Assentamentos e seus aspectos, análise 42 O rio como costurador urbano Programa de Necessidades, Rede de serviços e atividades 43 sócio-espaciais 45 Waterfront elemento conector- mapa rede de fluxos 46 Referências
[ Introdução ]
C I D A D E S
FATORES
A foz do Rio Itajaí Açú foi o principal agente de expansão urbana e desenvolvimento regional dos municípios de Itajaí e Navegantes. As margens do Rio Itajaí receberam seus primeiros colonizadores, os quais baseavam-se sua vida econômica através da agricultura, pescas e carpintaria naval, para o comércio madeireiro foram construídos portos particulares à margem direita do Rio (ITAJAÍ). HISTÓRIA POLÍTICO- ADMINISTRATIVA LOCALIZAÇÃO LITORÂNEA E GEOGRÁFICA ECONOMIA POTUÁRIA ACESSOS PELAS RODOVIAS Br 101 e Br 470 AEROPORTO INTERNACIONAL
04
Navegantes pertenceu como bairro de Itajaí até 1962, quando o município é enfim criado e emancipado, pois, mesmo Navegantes fazendo parte do perímetro urbano geográfico, vivia em relativo abandono não havendo desenvolvimento, consequentemente seria emancipado. Atualmente as cidades dividem a foz do rio, caracterizando suas margens através de marcos econômicos e históricos como os terminais portuários, estaleiros, cais e industrias navais, ambas cidades ainda possuem seus centros históricos nas margens do Rio Itajaí Açú.
CONEXÕES Estes fatores reforçam a pluralidade das cidades de Itajaí e Navegantes, voltando caracterizam o forte elo de conexão entre os municípios de Itajai e Navegantes indicam-na com vocação para o turismo e intensa atividade econômica relacionada, principalmente com a pesca e os serviços portuários.
O T E M A WATERFRONT: 1 terra à margem d’água. 2 parte de uma cidade com frente para um rio, lago ou porto. Divididas pela foz do rio Itajaí-Açú, os municípios de Itajaí e Navegantes guardam ao longo de suas margens heranças de sua colonização. Do ponto de vista econômico e histórico, o rio está intimamente ligada a história de suas cidades e ao seu crescimento, suas margens abrigam pontos históricos e turísticos, atividades portuárias, serviços náuticos e a pesca artesanal. Atualmente o crescimento do setor portuário e a expansão de seus Portos, podem ao longo do tempo causar impactos ambientais e gerar conflitos com a cidade.
COMO
PRA QUEM
QUALIFICAR
NOVOS GERADORES DE DIVERSIDADE
MORADORES
CONECTAR
CONEXÃO ENTRE PÚBLICO E PRIVADO
TURÍSTAS
PRESERVAR
VITALIDADE LOCAL
POTENCIALIZA
VALORIZAÇÃO DA PAISAGEM
POR QUE?
P R O J ET O
DIRETRIZES
O
O projeto WATERFRONT: Itajaí e Navegantes cidades conectadas, parte do pressuposto de revitalizar, manter, conectar e preservar os elementos que fazem parte da história porto e cidade, implantado às margens do Rio Itajaí. Qualificando o espaço urbano, inserindo novas atividades que buscam a diversidade local, valorizando a estética e cultura potencializando ambas as cidades, conduzindo há uma nova dinâmica local desde pontos de concentração de lazer e negócios
APROPRIAÇÃO DO RIO COMO ELEMENTO ARTICULADOR ENTRE CIDADES QUALIDADE DE VIDA URBANA PRESERVAR E VALORIZAR A PAISAGEM VISUAL E HISTÓRICA ITENSIFICAR A CONEXÃO RIO-CIDADE-PORTO
05
[ Contextualização ]
RIO
e suas potencialidades [ COSTURADOR URBANO RIO-CIDADE-PESSOAS ] para fins públicos e econômicos como praças, parques, áreas de lazer e espaços de convivência em geral. Como parte integrante da configuração histórica e geográfica do espaço urbano, o rio merece destaque entre a paisagem da cidade, como espaço público para socialização, a borda d’água dos rios possuem potencialidades para transformação do lugar, favorecendo o interesse público coletivo, abrigando novas modalidades de intervenção sobre o espaço urbano, colaborando para o desenvolvimento das cidades.
cibilidade so
WATERFRONT
valorização da borda d’água
O waterfront ou frente d’água potencializam as cidades as quais possuem suas margens valorizadas, segundo Brian Hoyle, a definição de waterfront associa-se habitualmente e sobretudo a zonas urbanas orientadas para a água. Esta superfície de água poderá ser mar, rio, lago ou outros volumes artificiais aquáticos. (HOYLE, Brian - Mediterrâneo: Cidades, Portos e Frentes de Água, p.150.) Na atualidade o tema está em crescente entre políticos e arquitetos urbanistas, visto a sua importância para o dinamismo das cidades, impulsionam a prática de sociabilidade.
06
de - wa a id
frontter
erio e c
O rio como símbolo do lugar, forma e caracteriza a cidade, por muitos pode ser visto como um “vilão” da cidade e das pessoas devido a sua vulnerabilidade, épocas de cheias evidenciam a sua grandiosidade e força, ressalta-se que devido ao crescimento urbano desordenado, os limites entre água e superfície ficam cada vez mais fragilizados, por muitas vezes, sendo estes os mais prejudicados. Por outro lado, os rios possuem a potencialidade de dinamizar as cidades, além de que hoje devido a verticalização de muitas cidades entupidas de prédios torna-se cada vez mais necessário a valorização dos elementos naturais, para fins públicos e econômicos como praças, parques, áreas de lazer e espaços de convivência em geral.
Normalmente as frentes de água são zonas que estiveram ou estão ocupadas por indústrias portuárias, deste modo devido a constante ocupação do solo por indústrias, estes espaços sofrem com o abandono de novos usos, tornando -se espaços desocupados e sem função. Portanto o tema waterfront trabalha com o renascimento das frentes de água, devolvendo-a à sua cidade, visto seu amplo potencial para qualificação e dinamizador do espaço.
N A V E G A N T E S - RIO - I T A J A Í Divididas territorialmente pelo Rio Itajaí Açú as cidades de Navegantes e Itajaí estão intimamente ligadas por diversos fatores, histórico político-administrativa, economia portuária, acesso pelas rodovias Br 101 e 470, e principalmente a vocação de centralidade permitida pela sua geografia e localização. A foz do rio Itajaí foi o principal agente de expansão urbana e desenvolvimento regional de ambos municípios, destacamos as margens do rio como o maior patrimônio da cidade, encontram-se ali a identidade histórica das áreas, o setor industrial portuário, serviços náuticos e a vila dos pescadores destacando a pesca artesal, estes fatores reforçam a pluralidade das cidades de Itajaí e Navegantes.
Neste contexto, a evolução urbana dos municípios e principalmente o crescimento do setor portuário evidencia a necessidade de restauração de seu waterfront, em buscam de reafirmar sua centralidade histórica e preservar sua identidade local. Partindo da premissa de que os municípios de Itajaí e Navegantes proporcionam condições perfeitas para a valorização do centro da cidade, tirando-se partido de seu waterfornt, o projeto idealiza qualificar a margem do rio com novos usos para a pratica da coletividade social dizimando a cidade, assim, trazendo vitalidade para orla portuária através da diversidade de usos e serviços públicos e fortificando seu elementos caracterizadores MAR e RIO, PORTO e CIDADE.
RIO e MAR Partindo da premissa de que os municípios de Itajaí e Navegantes proporcionam condições perfeitas para a valorização do centro da cidade, tirando-se partido de seu waterfornt, o projeto idealiza qualificar a margem do rio com novos usos para a pratica da coletividade social dizimando a cidade, assim, trazendo vitalidade para orla portuária através da diversidade de usos e serviços públicos e fortificando seu COSTURADOR elementos caracterizadores MAR e RIO, PORTO e CIDADE. URBANO
RIO
“Os mesmos rios ou lagos que uma vez separaram, defenderam, marcaram os limites da expansão dos assentamentos urbanos, foram antes ou depois, o elemento de ligação entre as duas margens ou a origem e o desti no de relações longínquas.” PORTAS, Nuno – Água: Cidades e Frentes de Água, mostra de projectos de reconversão urbana em frentes de água, p.6.
PORTO e CIDADE
NAVEGANTES
ITAJAÍ
MAR 07
cidades de LOCALIZAÇÃO
Localizadas no litoral de Santa Catarina tendo como municípios vizinhos ao norte Penha, Bal. Piçarras e ao Sul Camboriú, Balneário Camboriú, Itapema, Porto Belo e Bombinhas. Cidades privilegiadas pela natureza, nasceram voltadas para o rio e mar. SANTA CATARINA
BAL.PIÇARRAS
LUÍS ALVES
PENHA ILHOTA
NAVEGANTES
ITAJAÍ BAL. CAMBORIÚ
BRASIL
1
CAMBORIÚ
ITAPEMA PORTO BOMBINHAS BELO
AEROPORTO
1
FERRY-BOAT
2
2 4
8 9
3 7
6
5
10 PORTO
3
PORTO
4
NAVEGANTES e TAJAÍ
CENTRO DE EVENTOS
5
MERCADO PÚBLICO
6
PÍER TURÍSTICO
7
NAVEGANTES
A cidade de Itajaí possui vários atrativos turisticos, rodeada de praias e belas paisagens naturais, píer turistico para navio de passageiros que serve de ponto de apoio no litoral de Santa Catarina,centro de eventos, mercado público, entre varios outros atrativos turisticos, porém comportasse como passagem para outros municípios, os turistas chegam e não permanecem na região. possui condições propícias para a atividade pesqueira, grande geradora de riquezas. O município encontra na atividade portuária seu maior expoente. Polo da indústria naval, já conquistou a vinda de empresas exportadoras da área de montagem automobilística e também no de vestuário.
Assim como Itajaí, Navegantes privilegiada por sua natureza e belas paisagens naturais propiciam o turismo, principalmente no verão. Vista por muitos anos como cidade-dormitório, a vinda do porto impulsionou o crescimento urbano e econômico, além da pesca artesanal, sua maior fonte de renda, Navegantes tem 70% da sua economia abastecida por atividades pesqueiras. A cidade possui potenciais para crescimento e desenvolvimento urbano, a apresentando boa estrutura urbana, como o porto, o aeroporto, ferry-boat e os estaleiros de tecnologia de ponta em construção naval.
NAVEGANTES
DADOS G E R A I S
As terras que hoje pertecem ao município de Navegantes, até 1962 eram pertencentes a cidade de Itajaí, e este por sua vez pertenceu a Porto Belo, até sua EMANCIPAÇÃO em 1860. A colonização das cidades começou pela chegada do paulista João Dias Arzão. A vida econômica era baseada na plantação de mandioca e na exploração de madeira, antes mesmo da emancipação dos municipios, eram construidos portos particulares ás margens direitra do rio Itajaí Açú para o comércio madereiro. É notável a importância a qual o porto teve para a formação das cidades. Antes mesmo de sua fundação, as terras banhadas pelo mar e rio eram porta de entrada aos imigrantes e não demorou muito para que o porto passasse a ser o principal meio de dinamizar a economia. Como bairro de Itajaí, Navegantes, apesar de fazer parte do perímetro urbano geográfico, vivia em relativo abandono, não havia desenvolvimento. Em maio de 1962 o município é criado e desmembrado de Itajaí.
ITAJAÍ
TURISMO e ECONOMIA
HISTÓRIA
População estimada 2015 .............................72.772 População 2010..............................................60.556 Área da unidade territorial (km²).................112,029 Densidade demográfica (hab/km²)................540,56
ITAJAÍ
FERRY-BOAT
8
IGREJA MATRIZ
9
FAROL
10
População estimada 2015 (1)......................205.271 População 2010............................................183.373 Área da unidade territorial (km²).................288,286 Densidade demográfica (hab/km²)................636,11
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[ Problemáticas ] As cidades de Navegantes e Itajaí fazem parte da conurbação da foz do vale, junto aos seus municípios vizinhos formam um sistema de núcleos de redes independentes e complementares. Visto o crescente desenvolvimento da cidade de Balneário Camboriu tornando-se o principal centro de lazer regional, Itajaí necessita reafirmar sua centralidade através de seus elementos caracterizadores para qualificação da vivencia urbana, posto que deste modo em algumas décadas pode torna-se uma cidade sem identidade. As margens do rio Itajaí açú abrigam os elementos caracterizadores das cidades de navegantes e itajai,centro-identidade-industria, no setor portuário é notório sua necessidade de expansão, no entanto, seu crescimento não pode interferir na centralidade das cidades, desconsiderando seus elementos estratégicos para a dinamização dos municípios. Em Navegantes a relação entre porto e cidade ainda é recente, antes visto como cidade dormitório, sua inserção fez com que o município crescesse em termos de economia e moradia, em contrapartida as margens do rio, podem se tornar com o tempo uma zona apenas ocupada por indústrias portuárias, sofrendo com o abandono de novos usos, espaços desocupados e sem função.
PORTO CIDADE
ITAJAI
PROBLEMA
CRESCIMENTO PORTUÁRIO
ESPAÇOS DESOCUPADOS GERA
AFETA
CENTRALIDADE IDENTIDADE 10
FALTA de USOS FALTA de VITALIDADE
O QUE ACONTECE
DEGRADAÇÃO do WATERFRONT
[ Justificativa | Objetivos ] JUSTIFICATIVA Nascidas da foz do rio Itajaí açú os elementos rio-mar-porto fazem parte da identidade de Navegantes e Itajaí, no município de Navegantes o aeroporto internacional Victor Konder caracteriza a cidade, contribuindo para formação de sua identidade, deste modo, estes elementos formam a paisagem das cidades, contribuindo para expansão econômica e crescimento urbano. É nesta relação entre rio-mar-porto-cidade buscasse a valorização de seu Waterfront, visto a importância deste elemento integrante entre as cidades para crescimento social e afirmação da identidade local. Desta forma trabalhar com o renascimento de seu Waterfront será um componente dinamizador para as cidades, tornando os municípios mais atraentes, oportunizando a prática de sociabilidade e principalmente qualificando o ambiente tanto para moradores quanto para visitantes.
OBJETIVOS
NAVEGANTES
Partindo da premissa de que os municípios de Itajaí e Navegantes proporcionam condições perfeitas para a valorização do centro da cidade, tirando-se partido de seu waterfornt, o projeto idealiza qualificar a margem do rio em busca de vitalidade para a orla portuária, através da novos usos diversificados, podendo tirar partido de toda uma rede de prestação de serviços públicos, áreas de lazer em prol da pratica da coletividade social potencializando seu Waterfront, em buscas de novas atrações para vitalidade da orla e destacando a beleza natural das cidades. Deste modo a valorizações do Waterfront devolverá para as cidades sua frente d’água fazendo de Navegantes e Itajaí cidades mais atraentes e qualificadas para seus moradores e turistas e neste mesmo partido fortificandocando seus elementos caracterizadores MAR e RIO, PORTO e CIDADE.
AÇÃO VALORIZAÇÃO DA ORLA ATIVIDADES SOCIAIS DIVERSIDADE DE USOS
WATERFRONT
REAÇÃO ATRATIVIDADE LOCAL AMBIENTE EXTERNO QUALIFICADO ESPAÇOS PÚBLICOS PRÁTICA DE SOCIABILIDADE VITALIDADE
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[Fundamentação Teórica ]
JANE JACOBS M O R T E
E V I D A DE GRANDES CIDADES
Os geradores de diversidade: A própria diversidade urbana permite e estimula mais diversidade.cidade ideal Diversidade sem zonas específicas (comércio, lazer e habitação) diversidade
IDEAL
DIVERSIDADE
sempre abortadas de pessoas desconhecidas. as pessoas devem se sentirem seguras diante dis desconhecidos. Quantos mais olhares uma rua recebe, mais segura ela será.
a segurança está conectada á “grande praga da monotomia” ruas sem diversidade, conjuntos habitacionais iguais, falta de vida, conforto e comodidade á população.
segurança
os usos das calçadas S E G U R A N Ç A dinâmica das ruas
Não só avenidas e ruas principais terem comércios e centros culturais
“AS RUAS E AS CALÇADAS SÃO A VISÃO QUE A POPULAÇÃO TEM DA CIDADE”
4 condições indispensáveis 1 devem atender mais de duas funções principais
Uma calçada e uma rua interesante formam uma cidade interessante. Se elas parecem monótonas, a cidade parecerpá monótona
2 as quadras devem ser curtas Adicionado ás calçadas, estão os espaços públicos, e as edificações, que dão significado a ela e além destes, são as situações que se criam sobre ela que trazen suas referências e características, as calçadas se transformam em amontoados de pessoas, situações e ativida-
3 combinação de diferentes estilos de edifícios 4 densidade alta de pessoas DENSIDADE a alta densidade de usuários não sulociona tudo sozinha, é necessário ter outros três fatores da diversidade (1,2,3)
PESSOAS
SEGURANÇA
OLHOS
FLUXO
Cidade VIVA
NECESSIDADE DE USOS PRINCIPAIS COMBINADOS As cidades e empeendimentos: necessidades de pessoas transitando | principal motivo VITALIDADE A NECESSIDADE DE QUADRAS MAIS CURTAS: A maioria das quadras deve ser curtas, as ruas e as oportunidades de virar esquinas deve ser frequentes.
busca e valorização da diversidade
QUADRAS LONGAS: Acarretam numa espécie de isolamento dos usuários. O efeito causado é notado também na economia, as longas quadras acabam por ser a maioria recidencial e as ruas que são encontradas dessas ,são naturalmente comerciais por conta do grande fluxo. Se as quadras fossem mais curtas aumentaria a possibilidade de fluxo de
novos usos potenciais Para pessoas que habitam e trabalham
2
ATRAÇÃO
TIPOS de 1 usos principais ÂCORAS DIVERSIDADE atraem a um lugar
de visitantes que procuram lazer
COMERCIAL x RESIDENCIAL
2 diversidade derivada empreendimentos que surgem por causa dos usos principais
Qualquer uso principal isolado é um gerador de diversidade urbana relativamente
INEFICIENTE
COMBINAÇÃO DE USOS
precisam estar associadas a outras condições de diversidade
ter vitalidade em lugares onde os moradores fazem parte de um conjunto bem complexo de usos do centro
EFICIÊNCIA GERAR EQUILÍBRIO durante dia e noite
SEGURANÇA
As pessoas que moram em quadras longas precisam andar grandes distâncias para chegar a lugares que poderiam estar mais próximos, caso tivessem mais oportunidades de virar a esquina. Vizinhanças separadas não permitem o entrosamento entre os moradores. As quadras muito grandes isolam seus moradores em pequenos guetos. A NECESSIDADE DE PRÉDIOS ANTIGOS: Prédios antigos são essenciais para o desenvolvimento da cidade, diversidade de preços=diversidade social, consequentemente há diversidade econômica, cultural e social. Se uma cidade ou distrito tem apenas prédios novos, só será atração para empreendimentos que tenham condições de arcar com custos de prédios novos
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JAN GEHL
C I D A D E PARA P E S S O A S
VITALIDADE A cidade viva também precisa de uma vida urbana variada e complexa, onde as atividades sociais e de lazer estejam combinadas, deixando espaço para a necessária circulação de pedestres e tráfego, bem como oportunidades para participação na VIDA URBANA.
cidade Mas o que a cidade viva realmente precisa é uma combinação de espaços públicos bons e convitativos e certa massa crítica de pessoas que queira utilizá-los.
vida nas ruas impactam sobre a S E G U R A N Ç A na cidade “ser capaz de caminhar com segurança no espaço da cidade é um pré-requisito para criar cidades funcionais e convidativas para as pessoas ...” Áreas urbanas com diversidade de funções proporcionam, todo o tempo mais atividades dentro e perto das edificações Em cidades vivas,seguras e saudáveis, o pré-requisito para a existência da vida urbana é oferecer boas oportunidades de caminhar. Contudo, a perspectiva mais ampla é que uma infinidade de valiosas oportunidades sociais e recreativas apareça quando se reforça a vida a pé.
CIDADE
VIVA COMBINAÇAO DE ESPAÇOS PÚBLICOS
PRIORIDADE PARA A CAMINHABILIDADE
DIVERSIDADE DE USOS
VIDA CONTEMPORÂNEA - Edifícios individuais e isolados BOM ESPAÇO PÚBLICO- Bom transporte público ESPAÇO PÚBLICO- Sociabilidade ATIVIDADES URBANAS OPCIONAIS- Mais atrativas CIDADE SEGURA- Permanência das pessoas
Como local de encontro que contribui para os objetivos da sustentabilidade social e para uma sociedade democrática e aberta.
qualidade do ambiente externo
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PEDESTRE CICLISTA TRANSPORTE PÚBLICO
CIDADE SUSTENTÁVEL
CIDADES FUNCIONAIS
DIVERSIDADE DE USOS E ATIVIDADES
CIDADE SAUDAVEL
ESCALA HUMANA
CIDADE COMO
FUNÇÃO SOCIAL
CIDADE COMPACTA
PROPORCIONA
estimula
atividades opcionais
RESULTADO
atividades
SOCIAIS
CIDADE SEGURA
VITALIDADE URBANA
KEVIN LYNCH
A I M A G E M DA C I D A D E
Leitura urbana baseada na percepção do usuário, forma visual das cidades. Cada indivíduo tem uma imagem própria e única da cidade, captada durante sua experiência com a mesma.
LEITURA DO AMBIENTE
LEGIBILIDADE IMAGEBILIDAD
OBJETO OBSERVADOR
atividades
3 . LIMITES: Separadores ou articuladores entre áreas distintas
L E G I B I L I D A Aspectos visuais da cidade um ambiente característico e legível não oferece apenas segurança, mas também reforça a profundidade e a intensidade potenciais da experiência humana. Embora a vida esteja longe de ser impossível no caos visual da cidade moderna, a mesma ação cotidiana poderia assumir um novo significado se fosse praticada num cenário de maior clareza. Potencialmente, a cidade é em si o símbolo poderoso de uma sociedade complexa. Se bem organizada em termos visuais, ela também pode ter um forte significado expressivo.
I M A G E B I L I D A DO conceito de imagebilidade aplica-se a legibilidade
E
RESULTADOS PARA O OBSERVADOR
EXPERIÊNCIAS
ATIVIDADES URBANAS
IT A L I DAD
MEMÓRIAS
GERADOR DE V A-
SENSAÇÕES
ESPAÇO
NCIA DA QUÊ F SE
MA UEBAN OR
CO N
Uma cidade altamente "imaginável", nesse sentido específico (evidente, legível ou visível), pareceria bem formada, distinta, digna de nota; convidaria o olho e o ouvido a uma atenção e participação maiores. O domínio sensorial de tal espaço não seria apenas simplificado, mas igualmente ampliado e aprofundado.
IMAGEM
1 . CANAIS: elementos lineares pelos quais os observadores se movem 2 . NÓS: Intersecção entre canais ou pontos de convergência de fluxo e
ESTRUTURA IDENTIDADE
ORIENTAÇÃO
ELEMENTOS QUE COMPÕEM A IMAGEM DA CIDADE
4 . BAIRROS: Área percebida como relativamente homogênea em relação ao resto da cidade
5 . MARCOS: Elementos de pontuação e orientação urbana excepcionais
ao entorno
Categorias para a avaliação de espaços urbanos, no sentido do melhor atendimento às necessidades humanas:
1 . VITALIDADE: capacidade de suporte á vida humana-ambiente 2 . ACESSO: sentido físico-espacial como sócio-cultural 3 . SENTIDO: orientação espacial,imagem coletiva 4 . CONTROLE: área percebida como relativamente homogênea em relação ao resto da cidade
5 . ADEQUAÇÃO: resposta global da urbanização ás necessidades coletivas, de forma a garantir sua estabilidade,sustentabilidade e reprodução
15
[ Estudo de Caso ]
BASSIN 7 BACIA 7
O R L A DE AARHUS C, ARHUS,DINAMARCA
Localizada no distrito de Aarhuas C na cidade de Aarus, segundo maior municipio da Dinamarca, o projeto Bassin 7 faz parte de um conjunto de novas propostas para antiga área portuária, a proposta de um Materplan para a expansão e desenvolvimento do porto duplicará a área, sendo as áreas mais antigas e mais centrais transformadas em uma nova zona residencial, educacional, comercial e de lazer, composta por vários edifícios altos de projetos modernos, formarão o novo bairro Aarhus Docklands (Aarhus Ø). Visto o enorme potencial em torno da Bacia 7 criou-se um novo plano diretor por jan gehl, em colaboração com Aarhus Municipality, Big e Kilden & Mortensen. O projeto Bassin 7 busca reativar a orla de Aarhus, trazendo vida para a orla portuária, dando importância a esfera pública o projeto para a área cotempla uma série de atividades recreacionais e culturais, diversidade de serviços distribuidos ao longo do passeio público, servido de cafés, restaurantes, teatro, incluindo uma área balneária, organizado a esta série de serviços públicos encontrase a proposta de sete edifícios residenciais. Os arredores e edifícios são projetados em escala humana para a PORTO NORTE
"Ao projetar o espaço público como o primeiro passo, o masterplan cuidadosamente mistura programas públicos com residências privadas, criando uma nova e dinâmica área urbana onde as esferas públicas e privadas convergem", BIG. PERMEABILIDADE entre público e privado
PROJETO
DIVERSIDADE serviços públicos ESPAÇOS DE SOCIABILIDADE atividades propostas
Projeto: BASSIN7 Ano do projeto: 2014 Tipo de plano de desenvolvimento Cliente: kommune Aarhus, anpartsselskabet Kilden & Mortensen Colaboradores: arquitetos Gehl, BIG, anpartsselskabet Kilden & Mortensen. Área: 100.000 m² Localização: Store Torv 3, 8000 Aarhus C, Dinamarca
DINAMARCA
ARHUS
AARHUS C
GERADORES DE VITALIDADE URBANA
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o PROJETO
A premissa do projeto parte em enaltecer a vitadilidae da orla portuária, através da diversidade de atividades e serviços públicos, o adensamento da área consiste na criação de sete novos edifícios de diferentes escalas. Novas conexões propostas foram essenciais, assegurando o dinamismo do lugar, através de novos passeios, atividades, serviços e lazeres. A orla portuária BASSIN 7 por meio de seu ecletismo busca revitalizar o passeio público buscando a vitalidade local.
2
ESCALA HUMANA
2
2
TRANSIÇÃO ENTRE ESPAÇO PÚBLICO E PRIVADO
4 3 1 7
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3
DIVERSIDADE DE USOS
VALORIZAÇÃO DO PEDESTRE
QUALIIDADE DE AMBIENTE
5 VITALIDADE PARA ORLA PORTUÁRIA
6 1 BOULEVARD 3 RESTAURANTES E CAFÉS 4 TEATRO 2 CAIS
5 CASAS DE PRAIA 7 PISCINAS 6 DECK
CIDADE VIVA,SAUDÁVEL E SEGURA
ATIVIDADES SOCIAIS
MASTERPLAN porto de lazer
PORTO
PORTO
praça
BASSIN 7
BASSIN 7
em primeiro lugar cria-se os espaços públicos, distribuídos ao longo da orla com diversidade de serviços e atividades
novo passeio, de forma sinuosa cria uma dinâmica para a área
C O N E C T A R 1
novo P A S S E I O
2
conexão entre o porto de lazer através do alargamento do passeio público anexado ao novo fluxo público
novo passeio sinuoso torna-se uma conexão secundária, a forma curvas define uma série de espaços urbanos em terra e na água
O masterplan parte do principio em priorizar primeiramente a vida pública, o novo passeio criado traz consigo uma vasta gama de oportunidades de diferentes atividades. Serviços como restaurantes e cafés têm se concentrado nos locais privilegiados para estabelecer uma zona vibrante e convidativo, colocados estrategicamente para fatores como vento, correntes de ar e luz solar também são levados em conta. Os arredores e edifícios são projetados em escala humana para a beira-mar para acomodar as atividades públicas. FACHADAS viradas para a orla
Zonas de transição em casas. Pode ser trabalhada sua frente de jardins ou apenas revestimentos.
o adensamento local fica por conta da criação de cinco edificios residencias de diferentes escalas.
criar a V I D A P Ú B L I C
3
como um intervenção urbana instante em que o passeio público é programado com cafés, restaurantes, banho de porto , teatro e barracas de praia
R E S I D E N C I
o espaço restante é preenchido com sete novos edifícios todos diferentes em tamanho e formas. Cada edifício a altura é modificado para garantir o microclima nas ruas um criar um novo perfil dinâmico da área
A estratégia para esta nova área é iniciar o processo de planejamento com a vida da cidade, já que a vida cultural, restaurantes e instalações desportivas irá desempenhar um papel importante na condução do desenvolvimento urbano. Através da concepção do espaço público como o primeiro passo do plano de desenvolvimento misturadores cuidadosamente programas públicos com residências particulares criação de uma nova área urbana vigorosa aberta para todos.
Zonas de transição para uso comercial com maior profundidade
4
proposta de conexão entre as áreas, garantindo o fluxo de pessoas
os edificios possuem pátio interno fazendo claramente a distinção entre espaço público e privado.
P Ú B L I C O x P R IV A
5
privatizar as áreas comuns para otimizar o espaço público, as construções são planejadas como edifícios pátio fazer uma distinção clara entre a vida pública nas ruas e o espaço comum nos pátios
Ideia de micro-escala, caminhos sinuosos menores serão formadas entre praças com lugares para conhecer, sentar e conversar, criando uma sensação de espaço compartilhado e, um ambiente relaxante e acolhedor. ESCALA HUMANA os edifícios possuem diferentes formas e tamanhos, deste modo, garantem condições ideais de sol nas ruas.
O plano local garante que todas as portas de acesso são orientadas para o espaço público.
ao longo da avenida a escala portanto será menor, em uma escala mais “humana”, melhorando a sensação da caminhabilidade e assegurando um microclima agradável.
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1 Integração entre edificios residenciais e espaço comerciais. Áreas de lazer e diferentes ativida-
des ao decorrer da orla
MASTERPLAN
VIDA DA CIDADE PRIORIZAÇÃO DA VIDA PÚBLICA DIVERSIDADE DE ATIVIDADES E SERVIÇOS LUGARES CONVIDATIVOS ESCALA HUMANA PARA O BEM ESTAR TANTO DOS MORADORES QUANTO DOS VISITANTES
2 Escala humana, edificações menores em frente a orla, priorizando as visuais para a bacia de espaços compartilhados aarhus e para o porto. Projetos arquitetonicos multiuso, ao mesmo tempo atendo como espaço nova área aberta comercia e arquibancada para o pedestre, ambos valorizando a vida pública. para todos 3 Diversidade de serviços e espaços públicos ao longo da sinuosa orla, as diferentes formas e escalas arquitetonicas funcionam como espaços convitativos, atraindo o público para o local, vitalizando a orla portuária. Diferentes formas e alturas dos edifícios contribuem para a legibilidade condutores de desenvolvimento do pedestre. urbano
4 A orla sinuosa valoriza o waterfront, trazendo dinamismo e vida para o local 5 Casas de praia em menor escala em frente o waterfront, integração entre os espaços públicos
e privados 6 Vista dos edifícios residencias, as diferentes escalas e formas mostram o danamismo do Bassin 7
1
PORTO
3
5
6
PORTO
4
20
2
PORTO MARAVILHA revitalização ÁREA PORTUÁRIA Rio de Janeiro
Porto Maravilha é um programa revitalização urbana promovido pela prefeitura do município do Rio de Janeiro requalificando a Região Portuária, um dos principais porto do Brasil, desde o período colonial até o início da República, a região foi palco de muitos fatos que marcam a história do país. A operação urbana abrange uma área de 5 milhões de metros quadrados, tendo, 3 bairros completos (Santo Cristo, Gamboa e Saúde) e 3 setores de bairros (São Cristõvão, centro e Cidade Nova), o projeto possui localização estratégicas que influenciam a área, a delimitação da revitalização urbana fica próxima dos principais pontos turísticos do Rio de Janeiro, Pão de Açúcar, Copacabana, Corcoavado, Maracanã e próximo aos aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim. A área também abrange diversas empresas e modais de transporte, reforçando o caráter estratégico desses 5 milhões de metros quadrados. O projeto parte com o intuito requalificar a "Região Portuária", a qual sofreu grande degradação a partir dos anos 1960 por falta de incentivo às indústrias e residências na região, principalmente por conta da realização dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016. A operação urbana prevê o desenvolvimento da região baseado em princípios de sustentabilidade, com a reestruturação de ruas, praças e avenidas, trazendo melhoria na qualidade de vida dos atuais e futuros moradores. Deste modo a revitalização oportuniza a área em reafirma e reforçar seu papel dinâmico do centro da cidade, através de novas âncoras atraindo as pessoas para o local, novos empreendimentos residenciais e comerciais surgem para adensar a região, enquanto retoma a valorização de sua memória e identidade. A requalificação urbana da Região Portuária transforma seu espaço urbano valorizando a área, beneficiando seu meio externo, trazendo o bem-estar para as pessoas tanto para os seus moradores quanto visitantes.
21
o PROJETO
CO
A Revitalização da área portuária realizará ações de valorização do patrimônio histórico da região, por meio da ampliação, articulação e requalificação dos espaços livres de uso público, o projeto beneficia o desenvolvimento social e econômico, juntamente proporcionar melhor qualidade de vida aos seus atuais e futuros moradores, além de seus visitantes. A requalificação urbana envolve a construção de novas redes de infraestrutura e padrão de urbanização próprio, estruturação do sistema viário, além da qualificação e ampliação da prestação de serviços urbanos. MO
OQ U
PRESERVAÇÃO LEGIBILIDADE HISTÓRICA
EDIFICAÇÕES NOVAS E VELHAS
DIVERSIDADE DE USOS
SUSTENTABILIDADE
MOBILIDADE URBANA
CONTECE EA
QUALIIDADE DE AMBIENTE
22
VITALIDADE
CIDADE VIVA,SAUDÁVEL PARA QUEM E SEGURA ATUAIS E FUTUROS MORADOES
VISITANTES
REVITALIZAÇÃO
A Revitalização completa da região será dividida em duas fases, na fase 1a ser financiada com recursos públicos e, na fase 2, com recursos privados oriundos de uma Operação Urbana Consorciada.
área da intervenção FASE1
área da intervenção FASE2 INTERVENÇÃO
ENCURTAMENTO DAS QUADRAS DIVERSIDADE DE USOS ADENSAMENTO DIVERISIDADE DE EDIFICAÇÕES (antigas e novas) Av. RODRIGO PÍER MAUÁ ALVES Av. VENEZUELA MOBILIDADE URBANA CAMINHABILIDADE SUSTENTABILIDADE
COMERCIAL RESIDENCIAL HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL UNIVERSIDADE E ENSINOS TURISMO | CULTURA | ENTRETENIMENTO
NOVA ESTRUTURA URBANA NOVAS CONEXÕES ENCURTAMENTO DAS QUADRAS
VALORIZAÇÃO DO WATERFRONT LAZER
CULTURA
PRAÇA MAUÁ
RUA SACADURA CABRAL RUA CARMERINO
MORRO DA CONCEIÇÃO
cidade VIVA SEGURA SAUDAVEL
PRAÇAS REURBANIZADAS
TRANSPORTE PÚBLICO INTEGRADO
USO MISTO
INTERVENÇÕES FASE 1 -Urbanização do Píer Mauá -Revitalização da Praça Mauá -Calçamento, iluminação pública, drenagem e arborização dos eixos Barão de Tefé, Camerino, Venezuela, Rodrigues Alves e Sacadura Cabral -Implantação do trecho inicial do Binário do Porto -Reurbanização do Morro da Conceição (vias locais, enterramento de rede elétrica, restauração de patrimônio histórico –Jardim do Valongo e Pedra do Sal) -Demolição da alça de subida do viaduto da perimetral -Construção de garagem subterrânea na Praça Mauá para 900 veículos
INTERVENÇÕES FASE 2 -Reurbanização de vias (pavimentação, drenagem, sinalização, iluminação, arborização de calçadas e canteiros), implantação de novas vias e trechos de ciclovias -Implantação de novas redes de esgotamento sanitário, abastecimento de água, energia elétrica, telefonia e gás encanado -Implantação de sistema de melhoria da qualidade das águas do Canal do Mangue -Implantação de via de mão dupla interna, paralela à Rodrigues Alves (Binário do Porto) -Demolição do Elevado da Perimetral no trecho entre a Praça Mauá e a Av. Francisco Bicalho
-Construção de túnel entre a Pça. Mauá e a Av. Rodrigues Alves -Construção de duas rampas ligando o viaduto do Gasômetro ao Santo Cristo -Ampliação do atual túnel ferroviário sob o Morro da Providência para receber tráfego de automóveis
23
MOBILIDADE URBANA - INFRAESTRUTURA - SUSTENTABILIDADE - POTENCIALIZAÇÃO DA ÁREA A estratégias do projeto partem de reverter a situação de abandono da região, explorar de sua localização estratégica e o resgate de seu valor histórico. Deste modo, potencializa a área e incrementar as vocações já existentes no local, atendendo a fins comerciais, residencial, turismo e cultural, trará vida para a área portuária, qualificando o ambiente para moradores e visitantes, vias e praças existentes devem ser reurbanizadas. A proposta de um novo sistema de transporte público mais integrado, muda o perfil atual de deslocamento no centro.
A intervenção proposta sugere um novo sistema viário, com base em uma malha de vias estruturantes para integrar a área de intervenção com o centro e bairros próximos. O projeto também prevê o alargamento de um túnel existente sob o Morro da Providência e a criação de calhas ajardinadas destinadas à futura implantação de um circuito de VLT, medidas complementares, como novas passagens em direção à área operacional do Porto do Rio, retiram a circulação de caminhões e carretas da região.
Outra ideia é a de incentivar residências próximas ao local de trabalho, abrindo nova perspectiva de deslocamento, como uso de bicicletas e travessias a pé. Sinalização viária, iluminação pública e mobiliário urbano mais condizentes com o novo status que se deseja imprimir à região Complementam o processo de revitalização as ruas da região terão novas redes de infraestrutura subterrânea que contemplam os sistemas de iluminação pública, eletricidade, esgotamento sanitário, gás, água, telecomunicações e drenagem. As redes de iluminação pública e distribuição de energia e telecomunicações serão subterrâneas.
ESCALA HUMANA CULTURA-LAZER-CONEXÕES PRESERVAÇÃO DA PAISAGEM INTEGRAÇÃO PORTO E CIDADE
CIDADE VIVA
TRANSPORTE PÚBLICO CODIÇÕES PARA CAMINHABILIDADE SEGURANÇA E VITALIDADE LOCAL
ANTES
VALORIZAÇÃODEPOIS WATERFRONT CONEXÃO PORTOCENTRO-BAIRROS
PERMEABILIDADE CAMINHABILIDADE
PRESERVAÇÃO HISTÓRICA E IDENTIDADE LOCAL
24
CAMINHO VLT
CONDIÇÕES PARA QUALIDADE DA ÁREA -ARBORIZAÇÃO -ILUMINAÇÃO -SERVIÇOS PÚBLICOS
MUSEU DO AMANHÃ
PÍER MAUÁ
VALORIZAÇÃO BORDA D’ÁGUA ÁREA DE LAZER ATAVIDADES SOCIAIS PRAÇA MAUÁ
PROJETO x REALIDADE “Neste processo o que é tradicional torna-se turístico, o que é cultura torna-se lazer irrefletido, o que é consciência crítica torna-se consumo, o que é social torna-se visual, as exceções tornam-se regra, o urbanismo torna-se negócio, e no ápice das transformações, o que é público torna-se privado.” “Do Porto ao Porto Maravilha: considerações sobre os discursos que (re)criam a cidade”,Priscilla Oliveira Xavier, da Rede de Pesquisa INCT Observatório das Metrópoles.
M O D E L O DE
WATERFRONT-
PROJETO SOCIAL E URBANÍSTICO - REFLEXO NA CIDADE INTERESSE C A P I T A L ?
Exploração imobiliária e turística Preocupação com de vias circulação ? MORADORES ? e índices construtivos
TORONTO, CANADÁ.
Lago Ontário e nas imediações da zona comercial do centro.
VALORIZAÇÃO DA ORLA
ARQUITETURA E FUNCIONALIDADE MOBILIDADE
TURISMO / LAZER DIVERSIDADE
CAMINHABILIDADE
25
C I D A D E S ler, estudar e qualificar
26
O QUE FAZ UMA CIDADE ACONTECER ? Cidades como conjunto de relações de um todo, sua forma construída resulta em tensões no espaço urbano. Estas tensões são resultantes de como a forma edificada pode produzir a apropriação social do espaço intensificando as práticas de atividades sociais, geradores de energia local. A articulação entre elementos construtivos e espaços aberto, gera a forma urbana, influenciando as relações sociais do lugar.
HILLIER E HANSON (1984,1996) (ECHENIQUE, 1975) cosideram a cidade como um sistema configuracional urbano formado por poucos elementos e relações, estando todos inter-relacionados de forma que qualquer alteração de um deles pode acarretar alterações nos demais.
C I D A D E = REDE DE RALAÇÕES entre USUÁRIOS
METODOLOGIA
CIDADE COMO SISTEMA URBANO SISTÊMICA
[
ATIVIDADES
SISTEMA REDE DE RELAÇÕES ENTRE COMPONENTES ONDE PARTES ARTICULADORAS -ESTRUTURAO QUE F A Z E M INTER-RELAÇÕES UMAS COM AS OUTRAS
PARA Q U E ESTABELECENDO UMA DINÂMICA URBANA FUNÇÃO CODUZIDAS PELA LÓGICA ESTRUTURAL DAS PARTES COMO UM TODO
-ESTRUTURA URBANAPRÁTICAS SOCIAIS, ORDENAÇÃO FÍSICA RELATIVA AO ESPAÇO URBANO
Considerando cidade como um organismo em evolução, onde as inter-relações entre indivíduos e a forma edificada do espaço estruturam a totalidade do sistema, procura-se uma metodologia a qual trocamos os planos por processos, visto que, essas estruturas formam um conjunto de elementes constituintes, onde um elemento dependende do outro para um bom funcionamento da cidade.
LOCALIDADE
-INTER-RELAÇÃOPROCESSO SÓCIO-ESPACIAL DO ASSENTAMENTO
Deste modo adotamos os Sistemas Configuracionais Urbanos como método de análise “...esta linha de pesquisa centra-se no estudo da morfologia urbana, buscando descrever estados e processos configuracionais e suas relações com a dinâmica social correspondente. Abrange projetos voltados à concepção e construção de modelos de simulação e dinâmica espacial, análise espacial avançada e desenvolvimento de medidas de desempenho urbano.” (Romulo Krafta, UFRGS)
27
NAVEGANTES
[ Diagnóstico ] N
GRAVATÁ 101
CIDADE DE NAVEGANTES como um TODO
7 470
Cidade com grande potencial turistico caracterizada por suas belezas naturais.
8
Entre todos seus bairro, gravatá possui o primeiro inicio de verticalização da cidade, sendo alguns destes edificios ocupados por comercios e serviços em seu pavimento térreo, diversificando o local entre área comercisl e residencial, ainda assim a mais predominante, falta de diversidade praticamente em todas as regiões do município.
9
6.1 470
O centro de Navegantes caracteriza-se por seu perfil histórico, encontra-se nesta região a prefeitura municipal 3 , a 4 igreja histórica, Porto 1 e estação do 2 Ferry-boat, apresentam melhores condições de serviços, lazer e comercio, mas ainda sofre com a falta de diversidade, algumas áreas proximas a borda d´água estão em relativo abandono e degradadas.
6
DELIMITADORES FÍSICOS Rio Itajaí Açú Morro Mar
1 Porto 2 Ferry-Boat 3 Prefeitura Municipal
CENTRALIDADES PRINCIPAIS VIAS Br 470 e 101 ligações intermunicipais Vias secundárias ligações urbanas
9 Área de 4 Igreja histórica 6.1 Extensão do Aeroporto crescimento 5 Farol 7 Vazios urbanos 9 Corredor serviços industriais 6 Aeroporto 8 Área segregada
Na porção central do município encontra-se extensos 7 vazios urbanos e 8 áreas segregadas, crescendo de modo desordeiro sem qualidade urbana, parte desta vazio é designado para o 6.1 projeto de ampliação do aeroporto, equipamento urbano de desenvolvimento econômico, gerador de empregos, ao mesmo tempo limita o desenvolvimento das áreas ao seu redor, atua como elemento de segregação da cidade.
CENTRO 1
4 2
Próximo ao porto, área configurada nas margens do rio itajaí-açú destaca-se o corredor de serviços indútriais voltados para a pesca e navegação, pouca divisidade local, possui vazios urbanos e espços segregados.
3
5
29
UNIDADES DE PAISAGEM
01
área de INTERVENÇÃO URBANA ANÁLISE 01
02
02 03 03
RECORTE DA ÁREA
Área marcada pela segragação de espaços, longe da centralidade é refletidada na falta de vitalidade local, sem pontos de convergencia não há geradores de energia urbana. Caracterizada por estaleiros e industria navias, ambiente visivelmente degradado, waterfront desvalorido separado visualmento por muros ou vazios urbanos Área portuária ocupando grande porção do waterfront, ainda necessita de área para sua expansão, marcado pela entrada da br 470 na cidade, caracteriza seu entorno por pouca diversidade, localicadidade praticamente ocupada residencias unifamiliares, sem arborizacao e sem vida no periodo noturno, marcando apenas como local de passagem. Centro de navegantes, tornou-se a centralidade da cidade possui diverisdade de usos, praças, srviços e moradia, faz parte deste centro a estacao de Ferry-Boat, prefeitura municipal, vila dos pescadores e núcleo histórico. Mesmo sendo centro do municipio encontra-se partes degradadas, estradas sem pavimentacao, residencias a beira do rio em situacao precaria e vazios urbanos, fazendo barreira entre a cidade e
o seu waterfront.
NAVEGANTES
N
30
USOS DO SOLO
ANÁLISE MORFOLÓGICA PREDOMINÂNCIA RESIDENCIAL diversidade maior no centro
CHEIOS E VAZIOS
indústrias voltadas para navegação USOS ISOLADOS
LEGENDA RESIDENCIAL COMERCIAL PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS INDUSTRIAS
RESIDÊNCIAS NAS MARGENS DO RIO áreas segregadas de serviços vazios urbanos
GRAFOS
INDÚSTRIAS DE GRANDE PORTE NAS MARGENS DO RIO espaços segregados CONFIGURAÇÃO URBANA CONFORMADA PELA CURVA DO RIO
pontos de encontro “NÓS” distantes LEGENDA “nós” pontos de encontro linhas axiais, sistemas de movimento
VIA DE ALTO FLUXO- S E G R E G A D O R A carência de conectores urbanos 31
ANÁLISE C O R E S U R B A N A S POR UNIDADES DE PAISAGEM
2
5
6
1
U N I D A D A E 01
3
4
02
9 8
10
1
1 2 Áreas segregadas, caracterizada por estaleiras, espaços sem conectividades, geradores de energia urbana;
7 11 12
Diversos vazios urbanos, paisagem em situação mais degradade; 2 RUA
VAZIOS URBANOS
CALÇADA
14 15
ARBORIZAÇÃO
RELAÇÃO ENTRE RUAS E O WATERFRONT
3
4
5
BARREIRAS VISUAIS - ÁREAS INACESSIVEIS - ESPACO DEGRADADO - VAZIOS URBANOS
03 13
Prioridade para veículos, calcadas sem pavimentação. EDIFICAÇÕES
32
01
6
U N I D A D A E 02
U N I D A D A E 03
7
11
8
12 EDIFICAÇÕES
RUA
CALÇADA
VAZIOS URBANOS
ARBORIZAÇÃO
7 Priorização de carros, calçadas pavimentadas, disputam o espaço com o estacionamento de veículos, áreas convexas ocupadas por estacionamentos; 8 Acesso á Br470, sem diversidade, área ocupada grande maioria por resedencias unifamiliares, área apenas de passagem, sem vitalidade;
9
10
13
EDIFICAÇÕES
RUA
CALÇADA
VAZIOS URBANOS
ARBORIZAÇÃO
RIO
11 Via da prefeitura, sem calcada, espaco tomado por veículos, ocupando ruas e grande área como estacionamento; 12 Estação do ferryboat, praça central e ambiente arborazando, valorização do waterfront, sem barreiras visuais.
14
15
BARREIRAS VISUAIS - ÁREA DE ABANDONO - ESPACO DEGRADADO - VAZIOS URBANOS 33
ITAJAÍ
[ Diagnóstico ]
CIDADE DE I T A J A Í como um T O D O
VALTA DE CIMA
A cidade de Itajaí é estrutura e delimitado pela sua topografia, o rio Itajaí Açú e Itajaí Mirim, Oceano Atlântico e pelas vias intermunicipais, dividindo a cidade em zona rural e urbana, tornando-se uma barreira física de expansão urbana. Estes delimitadores segregam a cidade, os elementos de maior importância, como centro histórico, porto, universidade, ferry-boat, centro de eventos e mercado público encontram-se ao leste do Itajaí-Mirim, tornando-se esta, a centralidade da cidade, possuindo maior densidade populacional e abrigando os elementos mais significativos do espaço urbano importantes para a vitalidade e funcionamento da cidade, parte desses elementos sofrem com as inundações.
MURTA
117
Os bairros próximos ao Rio Itajaí Açú, Imaruí, Murta e Valta de Cima predominam as empresas de caráter industrial pesqueiro ou portuário, são áreas de menor diversidade e mais segregadas do centro, tendo, muito de seus lotes vazios ou fechados por muros impossibilitando a visualização e relação pedestre-rio. Esses bairros caracterizam-se por ser áreas vulneráveis à inundações.
8 SALSEIROS
SC-412
IMARUÍ
470 ESPINHEIROS
CORDEIROS A SS E R XP RIA E Á A VI RTU PO
10
11
SÃO VICENTE
BARRA DO RIO SÃO JOÃO
T
E LR
A
N CA
5
CENTRO VILA OPERÁRIA DOM BOSCO
CIDADE NOVA
Nos Bairros Cordeiros e São Vicente predominam habitações térreas e por vezes dois andares, sendo em São Vicente uma maior tendência de edifícios de até 4 pavimentos, a diversidade se da por conta de comércios de bairro de pequeno porte, sendo supridas suas necessidades pelo bairro Cidade Nova, caracterizada por possuir vias comerciais de médio e grande porte, tornando o bairro com vocação para torna-se nova centralidade da cidade.
6
2
4
9
DO
CA IFI
7
SC-486 RESSACADA
3
1 FAZENDA
CABEÇUDAS
FAZENDINHA
A Vila Operária, caracteriza-se por possuir uma maior densidade populacional, com alguns edifícios e habitações térreas. No Bairro Ressacada, as habitações são de renda média, já na Fazenda, Fazendinha e principalmenta na praia Brava há grande interesse mobiliário para habitações de alta renda, sendo na Praia Brava, maiores investimentos de grandes construtoras para edifícios de alto padrão.
PRINCIPAIS VIAS Ligações intermunicipais Ligações urbanas CENTRALIDADE
DELIMITADORES FÍSICOS Rio Itajaí Açú
CARVALHO
Rio Itajaí Mirim Mar Morro
470 SC-486 1
Centro de eventos Mercado público Mercado do peixe
2 Ferry-Boat
N
6 Estaleiros 7
Indústrias/áreas segregadas
3 Igreja histórica
8 Indústrias/áreas segregadas 9 Bairros- Cordeiros, São Vicente
4 Univali
10 Via Indústrial
5 Porto
11 Área Rural
e Cidade Nova
35
área de INTERVENÇÃO URBANA ANÁLISE
UNIDADES DE PAISAGEM
01
01 02
02
03
RECORTE DA ÁREA
ITAJAÍ
N
36
03
Área próxima ao porto caracteriza-se por industrias de navegação na curva, nesta região há predominio residencial e pouca diversidade de serviços e vazios urbanos. O espaço configura-se por extensas quadras, predomina o uso residencial, sendo servido de comercio, equipamentos urbano e serviços, ainda carecendo de áreas de lazer. Área portuária ocupando porção do waterfront, ainda necessita de área para sua expansão, sua privatização delimitada por um paredão causa insegurança ao local e barra a permeabilidade visual. Predomina uso residencial, mas servida de serviços e comércios, falta de espaços de lazer e carente de arborização.
Região com melhores qualidades para servir a população e o turista, próxima ao mercado público, centro de eventos e mercado de peixe e a estação de Ferry-Boat, caracterizam a diversidade do centro. Possui áreas de lazer e praças valorizando o seu waterfront, região de verticalização e parte histórica da cidade há ser preservadade.
USOS DO SOLO
ANÁLISE MORFOLÓGICA PREDOMINÂNCIA RESIDENCIAL
CHEIOS E VAZIOS
diversidade de serviços indústrias voltadas para navegação nas margenso do rio LEGENDA RESIDENCIAL COMERCIAL
INDÚSTRIAS DENTRO DA CIDADE
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
equipamentos urbanos
GRAFOS
INDUSTRIAS
DELIMITAÇÃO RIO e MORRO pouco vazios urbanos RUA CENTRAL
DISTÂNCIA DE CONEXÕES centro com maiores energias LEGENDA “nós” pontos de encontro linhas axiais, sistemas de movimento
37
ANÁLISE C O R E S U R B A N A S POR UNIDADES DE PAISAGEM
4
5
01
3
1
U N I D A D A E 01
2
8
6
7
02
9
10
1
14
1 Áreas segregadas, indústria de porte médio, espaço degradado, barreiras visuais e extensos vazios urbanos; 2 Predominio do carro, presença de ciclofaixa e calçadas, edificações precárias, falta de usos, iluminação, arborisação, consequentemente falta de vitalidade urbana
2 EDIFICAÇÕES
RUA
CALÇADA
13
03
12
11
VAZIOS URBANOS
RELAÇÃO ENTRE RUAS E O WATERFRONT
3
4
5
6
VEGETAÇÃO - ÁREA DE ABANDONO - ESPACO DEGRADADO - VAZIOS URBANOS - BARREIRA VISUAL - PREDOMÍNIO DA INDÚSTRIA 38
U N I D A D A E 02
U N I D A D A E 03
7
10
11
8 RUA
EDIFICAÇÕES
CALÇADA
EDIFICAÇÕES
VAZIOS URBANOS
7 Priorização de carros, calçadas com pouco espaço, esquinas sem aproveitamento, muro do porto como barreira visual e insegurança; 8 Diversidae de usos, predomínio do carro, como estacionamento em áreas irregulares, calçadas com pouco espaçamento.
9
12
13
RUA
CALÇADA
VAZIOS URBANOS
ARBORIZAÇÃO
RIO
10 Via arborizada, corredor de onibus, diversidade de serviços, área residencia e comercial 11 Espaço de lazer, valorização do waterfront, proporciona atividades sociais, núcleo gerador de centralidade e diversidade.
14
15
39
3
2
ITAJAĂ? e NAVEGANTES
1
C I D A D E S
CONECTADAS
Conectando as cidades podemos perceber alguns aspectos que caraterizam o
lugar, sua morfologia e suas caracteristicas permite dividir os municipios em 3 unidades, as quais se destacam por suas propriedades sejam elas positivas ou negativas.
N
40
e seus ASPECTOS
-
3
VAZIOS URBANOS degradação da borda do rio, espaços mortos
área
INDUSTRIAL indústrias com necessidades de espaços, geradores de segragação espacial do entorno
+ -
VAZIOS URBANOS
-
INDÚSTRIA NAÚTICA
degradação da borda do rio
+ ESTALEIROS de poluição visual - áreas e impactos sobre a rio;
2
danificação do solo
assentamentos
Através dos diagnósticos identificamos as carências de ambas as cidades e suas propriedades a serem incentivadas em benefícios destas áreas e da cidade. O município de Itajaí mostra-se seu assentamento bem mais consolidada, apresenta poucos vazios urbanos, possui maior diversidade, apresentando áreas de comercio, serviços e residências, embora, sua massa edificada apresenta pouco relação com os espaços públicos, necessita de áreas de lazer, praças, parques, relação entre serviço e consumidor. Em Navegantes, a falta de diversidade reflete na vitalidade da cidade, a área assim como toda a cidade carece de espaços públicos e edificações âncoras como geradores de energia urbana, a área apresenta bem mais vazios urbanos, muitas vezes, segregadoras de espaço. Em ambas as cidades, a relação entre rio e cidade acontece apenas no entorno das estações de ferry boat, sendo que, grande parte das margens encontra-se com ocupação de estaleiros, industrias navais, porto e extensos vazios urbanos delimitando estes espaços.
A abertura de uma nova bacia de evolução, na região do Saco da Fazenda, permitirá o giro de navios maiores na água e sua movimentação de ré até os cais de Itajaí e Navegantes.
PORTUÁRIA
+ ESTALEIROS áreas de poluição visual - e impactos sobre a rio;
VAZIOS URBANOS PORTO falta de permeabilidade com o entorno; necessidade de expansão
danificação do solo
+ FERRY-BOAT + PIER TURÍSTICO + CENTRO HISTÓRICO
+ DIVERSIDADE LEGENDA massa construida das edificações idependente seu uso e dimensão no solo portos estaleiros praças, áreas de lazer
+ -
1
+ PORTO falta de permeabilidade com entorno; - onecessidade de expansão
1 PROJETO BACIA DE EVOLUÇÃO
A atual área de manobras dos navios em Itajaí tem limitações em relação ao tamanho dos navios. O problema é que os armadores estão usando embarcações cada vez maiores em todo o mundo, o que faz com que o Complexo perca rotas sistematicamente.
área
-
cetro de eventos ,mercado público mercado do peixe, entre outro serviços vazio urbano ocupado por estacionamento
+ ÁREA DE LAZER de lazer pontual, sem continuidade - área no restante da orla
1
CENTRO FERRY-BOAT
+
CENTRO HISTÓRICO
+
VAZIOS URBANOS SEM ÁREAS DE LAZER POUCA DIVERSIDADE DE USOS FAROL
-
+
41
[ Diretrizes ]
O RIO COMO COSTURADOR URBANO ... Itajai e Navegantes cidades conectadas pelo rio, um articulador natural, apresenta potenciais para a integração das cidades, juntas, valorizando seu waterfront e recuperando o rio, potencializam suas cidades qualificando a vida urbana para moradores e visitantes. Deste modo analisando as cidades de forma integrada, é lançado diretrizes para cada área, de forma que todos os elementos se inter-relacionem formando uma rede de serviços e atividades sócios-espaciais, em prol da qualidade de vida urbana e na prórpia re-apropriação do RIO e a sua inserçao nos municipios,utilizando seu WATERFRONT como elemento conector entre cidades.
+ +
+
+
+ + + + + + + +
CRIAÇÃO DE ESPAÇOS ABERTOS PÚBLICOS articulação entre forma edificada e
espaço social, + praças e áreas de lazer
USOS PARA VAZIOS URBANOS
geradores de energia
PERMEBILIDADE ENTRE PORTO E CIDADE
segurança do espaço e conexão
CONEXÃO ENTRE RIO-PORTO-CIDADES
+
valorização do waterfront qualificação das margens do rio
+
+ + + +
CONFIGURAÇÃO ESPACIAL
diversidade de usos, desenvolvimento do espaço = morar-trabalhar-atividades
POTENCIALIZAR
áreas já consolidadas, píer turístico, entorno das estações de ferry-boat
RECUPERAÇÃO 42
rio e margens degradadas
+
CONEXÕES CONEXÕES ACESSIBILIDADE OCUPAÇÃO DO SOLO
+ +
+
+ +
HOSTEL
CINEMA LIVRE
ATIVIDADES LAZER
RESTAURANTES
REDE DE SERVIÇOS E ATIVIDADES SÓCIO-ESPACIAIS
ATIVIDADES LAZER HOSTEL
MERCADO DE PEIXE CAFÉS
HOSTEL
QUIOSQUES
ATIVIDADES LAZER
RESTAURANTES CAFÉS FEIRA DE BAIRRO BARES
EDIFÍCIO ÂNCORA
MERCADO PÚBLICO/ CENTRO DE EVENTOS
QUIOSQUES
N
43
ITAJAÍ e NAVEGANTES
WATERFRONT ELEMENTO CONECTOR ENTRE CIDADES
LAZER
DIVERSIDADE
QUALIFICAÇÃO DO WATERFRONT
SER ATIV I
R ZE S ÇO I V DES A D
urban i
ACESSIBILIDADE
de da
LA
PERMEABILIDADE
km
COMPACTAR ACESSIBILIDADE DIMINUIR LONGAS DISTÂNCIAS GERAR FLUXO E MOVIMENTO 45
[ Referências ] LIVROS Morte e vida de grandes cidades, Jane Jacobs. A imagem da cidade, Kevin Lynch. Cidade para pessoas, Jan Gehl. Urbanidades, Frederico de Holanda, Luciana Andrade, Romulo Krafta, Marcele Trigueiro, Paulo Afonso Rheingantz, Lucas Figueiredo,Douglas Aguiar,Vinicius M. Netto.
SITES http://urbanidades.arq.br/2007/09/sintaxe-espacial/ http://pt.slideshare.net/ARQ210AN/morfologia-urbana-e-desenho-da-cidade-12866451 http://urbanismo.arq.br/metropolis/wp-content/uploads/2009/09/Lendo-e-Medindo-a-Cidade.pdf http://www.portoitajai.com.br/borda/index.htm
DISSERTAÇÕES Aplicação da Sintaxe Espacial no planejamento da mobilidade urbana, Cássio Leandro do Carmo, Archimedes Azevedo Raia Junior, Adriana Dantas Nogueira. Dinâmica intra-urbana: aleatoridade e emergências de padrões no espaço-temporais, Eliane Constatinou. Contradições entre projeto e realidade na apropriação social do espaço urbano: Bairro Restinga-Porto Alegre/RS. Prof.Msc. Rosanne Lipp João Heidrich, Prof.Dr. Romulo Krafta Cidades, portos e cidades portuárias na era da integração produtiva, Frédéric Monié, Soraia Maria do S. C. Vidal Rios e cidades: Ruptura e reconciliação, Maria Cecília Barbieri Gorski
46