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Susan Lyon; Marie Spartali Stillman; Rosa Luz;
Joanna Mary Boyce; Maria Pardos; Berthe Morisot; Marie Bracquemond; Mary Cassatt; Elisete alvarenga; MARY
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a brava é uma web zine e nasceu no ano 2 da pandemia que parece não ter fim (ao menos no Brasil). Ela nasceu com o propósito de trazer conteúdo artístico de mulheres para o mundo. A essência dessa webzine não é necessariamente discutir os porquês de mulheres terem sido omitidas ao longo da história da arte - Apesar de que foi esse questionar que trouxe o seu tema central. a brava veio para enaltecer o que foi e ainda é silenciado: a obra feita por mãos de mulheres. a brava quer trazer o acesso gratuito às reproduções das obras, às histórias e biografias não contadas nos livros didáticos e acadêmicos. Independente de onde você estiver, você terá à vista essas mulheres que apesar de tentativas, não se silenciaram. Foram bravas. Brabonas mesmo. a brava pretende te fazer questionar sem trazer as respostas. quer te levar a buscar e conhecer essas artistas e suas obras espalhadas pelo mundo. que isso reverbere e que alcance mais vozes que foram e são caladas.
a todas/todos/todes que já foram vistos como bravos pelo ato de ser o que são: eu dedico a brava, a nós.
a editora me chamo ana carolina dessotti 27 anos, fomada em letras e recentemente mudei minha vida e carreira. comecei a trabalhar com criação de conteúdo para mídias digitais e entrei no curso de pordução publicitária na belas artes, o que me inspirou a criar essa zine.
Igniminctaqui sitet magnistis dolore qui sunt est quis aditis dernatur, vernata dentum Agnam haris sitatiatem faccumquas
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Iciis eost, ad quae nem fugitem et omnis eiciist
moderna antes do modernismo Julieta de França, Mocidade em flor, 1902
A paraense Julie-
ta de França, que foi polêmica ao se tornar a primeira mulher a participar dos cursos de modelo vivo na Escola Nacional de Belas Artes, faz parte da primeira geração de esculturas brasileiras. Ela estudou juntas em duas ocasiões: no Rio de Janeiro, na Escola Nacional de Belas Artes, e em Paris, na Academie Julian. Em seu livro, Herkenhoff aponta Julieta como “moderna antes do modernismo” e que só teve sua vida e obra revisitadas e revisadas a partir dos anos 2000.
Entrevista Elisete Alvarenga Nasci em Osvaldo Cruz, interior paulista em 1953. Vivo em Botucatu,SP desde 1975 quando iniciei o curso de Engenharia Agronômica. Embora não tenha exercido a profissão o estudo de agronomia teve fundamental importância na minha formação e na compreensão que hoje tenho de mundo. O início das atividades artísticas se deu, tardiamente, pelo desenho em 1992 e sem a menor ideia de que jamais iria parar e a ele, com o tempo, agregar a fotografia, o vídeo, a gravura, a pintura, o bordado e a costura. Me dedico a duas atividades, a de artista e a de dona de casa, muitas vezes uma esbarrando na outra, uma alimentando a outra .
Comecei pelas aulas de desenho com professores de Botucatu, depois de algum tempo apareceu a necessidade de visitar museus, galerias e exposições com maior frequência, bem como saber o que se fazia em termos de arte, então, no Brasil. Desta maneira passei a viajar semanalmente para São Paulo e fazer alguns cursos e frequentar ateliês. Passei a participar de Salões e Exposições, sendo alguns deles: Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto – Santo André,SP., Bienal de Gravura de Santo André – Santo André, SP., Salão Paranaense, Museu de Arte Contemporânea do Paraná- Curitiba,PR., exposição Palmo Quadrado – Alumni – curadoria Bob Nugent, exposição Uma Viagem de 450 Anos – curadoria Radha Abramo, SESC Pompéia, Mapa Cultural Paulista, exposição #Risco2 – SESC Belenzinho. Como obra Pública participei da concepção do Mural no Terminal Rodoviário de Guarulhos com os artistas Antonio Goper e Paula de Podestá. Destaco como exposições individuais “ pedras são preciosas “- Galeria Fórum das Artes – Botucatu, SP - ProAC – curadoria Célia Barros e “ Pedra e Poesia “- Instituto Moreira Salles, Poços de Caldas,MG – curadoria Teodoro Stein Carvalho Dias. Coordenei o Ateliê Municipal de Xilogravura de Botucatu,SP de 2011 a 2019.
Não houve um momento que eu tenha decidido que a arte seria minha área profissional, as escolhas foram acontecendo como parte do processo. O fato de ser mulher nunca apareceu como uma questão no meu trabalho e nem afetou a minha trajetória. Me sinto apenas como um indivíduo no mundo. O meu ateliê fica na minha casa. Fui, devagar, organizando e adquirindo material ao longo dos anos. Durante a pandemia os estímulos e a vontade de trabalhar não foram afetados e nem mudou a direção do meu trabalho, embora me sinta num estado de suspensão e a vida de todos nós esteja afetada. Os assuntos que abordo no meu trabalho surgem da observação daquilo com que me deparo no meu cotidiano dentro ou fora de casa, tanto nas atividades domésticas como numa caminhada pelas ruas, num supermercado, numa viagem enfim os assuntos estão em todo lugar.
“Prezo o processo e a experiência conferida no fazer. Na pintura uso os pigmentos de terra coletados em sua maioria na região de Botucatu. Na xilogravura costumo trabalhar as massas. No desenho me atraem as estruturas, os empilhamentos, os agrupamentos. No vídeo, as sombras e o movimento. Através da fotografia construo e armazeno meu repertório.”
Rosana Paulino
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