Anchieta em Casa - agosto /2016

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Revista para famílias do bairro Anchieta e região | nº5 | agosto/16

em casa Muito mais que a medalha de ouro No mês das Olimpíadas, atletas de diferentes modalidades dividem conquistas que vão além do pódio

Ariana Martins, de 11 anos, em um dia de treino

Viagens & cia

direito nosso

na sua mesa

Belezas surpreendentes ao sul de Florianópolis p.4

Atraso ou cancelamento de voos? Saiba como agir p.5

Sobremesas muito gostosas para o Dia dos Pais p.12

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editorial

Olimpíadas do cotidiano Agosto começou com tudo esse ano: volta às aulas, olhos esperançosos no segundo semestre e o acontecimento nacional que está mexendo com a cabeça da maioria dos brasileiros. As Olimpíadas no Rio trazem questões à tona, em momento de cenários político, econômico e social tumultuados no nosso país. Mas trazem também momentos de descontração e leveza durante os jogos, nas inevitáveis horas de torcidas pelos nossos atletas. E é com esse astral que vamos abordar o tema de capa dessa edição da Anchieta em Casa. Quem aí tem uma história pra contar em que o esporte foi importante ou protagonista, mesmo na vida de atletas anônimos? Propulsor de disciplina, responsabilidade e superação, o esporte mostra, muitas vezes, mais importância no cotidiano das pessoas do que nos poucos momentos de premiação e consagração de alguns. Além disso, vamos conhecer um pouco da região sul da capital catarinense e saber que providências práticas tomar no caso de atrasos ou cancelamentos de voos. Vai colocar seu bebê no berçário? Fique tranquilo e saiba mais sobre esse processo de adaptação. E, no Dia dos Pais, que tal uma sobremesa delícia para dar carinho em forma de doce para o homem mais importante da sua vida? E você, tem algo para compartilhar com a gente ou dividir com seus vizinhos? Escreva, ligue, contribua. Será um prazer te ler e te ouvir. Um beijo carinhoso,

Carolina Lentz

em casa Anchieta em Casa é uma publicação da Gíria Design e Comunicação Av. Bandeirantes, 1.299, lj. 10 - Anchieta. CEP: 30.310-403 | (31) 3222-1829 Projeto gráfico, design e redação: Equipe Gíria Jornalista responsável: Marcelo Miranda - JP 66716/MG Tiragem: 7.500 exemplares Distribuição: BH Home (gratuita, de porta em porta) Foto da Capa: Federação Aquática Mineira Cartas à redação e sugestões: anchietaemcasa@giria.com.br Para anunciar, ligue: (31) 3222-1829 fb/anchietaemcasa

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Viagens & cia

Por Fabrícia Pedretti Melillo

Turismóloga e sócia-proprietária da Ideal Viagens

Pelo sul de Floripa Florianópolis é uma capital repleta de surpresas, praias e meio de transporte pelos próprios moradores, que tem vários comunidades que fazem desta ilha um lugar cheio de opções pontos de parada ao longo da lagoa e você pode escolher aonde fora do lugar comum. É como se tivéssemos, na mesma região, quer descer. Um ponto em especial, o da Igrejinha, concentra a várias micro regiões, cada uma com sua característica própria e maior quantidade de restaurantes. Lá, a comunidade ribeirinha única. Ou seja, é um passeio que vale por vários. aliou a cultura de pesca a restaurantes super tradicionais. Em Como a ilha é grande e os locais a se visitar vão de norte a qualquer um dos pontos que escolher existem restaurantes. Mas sul, alugar um carro é certamente a maneira mais adequada de atenção: caso resolva ir fazendo uma via sacra gastronômica, o se percorrer este paraíso. No alto verão prepare-se para o trânsi- último barco parte às 23:00 h. Se o passeio de barco não é para to, que não nos deixa esquecer de que estamos em uma capital você, ao redor da lagoa concentram-se food trucks com as mais e com intenso fluxo turístico. Ainda assim, o aluguel do carro é a variadas opções de comida boa, simples e descontraída. melhor opção mesmo nesta época. Para quem gosta de vivenciar a tradição local, é possível Em Floripa, as orientações pelos pontos cardeais é relevan- participar da puxada de rede nas praias junto aos pescadores no te, pois, lá, norte, sul, leste e oeste fazem toda a diferença, tanto pântano sul e também visitar as fazendas de ostras. Estas últimas para os moradores locais quanto para os turistas. De forma sim- são uma iguaria a parte, pois estão muito presentes nos cardáplória, porém realista, na parte centro norte está o agito, lounges, pios das mais variadas formas: gratinadas com queijo, em salabaladas e, na parte sul, uma cultura mais nativa, com vilas de das, frescas com limão, etc. Elas são tão importantes na econopescadores e praias desertas. É sobre esta última parte que va- mia e na gastronomia da ilha que existe até um circuito chamado mos falar um pouco mais aqui. caminho das ostras, com vários restaurantes especializados. Na parte sul da ilha percebe-se, nitidamente, uma grande Acredita-se que o molusco é afrodisíaco: fato é que ele possui força da cultura nativa do pescador desta região, e, onde tem uma grande concentração de zinco, um mineral diretamente lipeixe, tem praia preservada, limpa e, em geral, mais vazia. A gado à fertilidade. Esta parte da vila se assemelha a uma Ouro praia da Lagoinha do leste é um exemplo. Para se chegar a ela, Preto com mar, com calçamentos de pedra e casarios antigos. é preciso fazer uma trilha longa, mas o cenário compensa cada Caso queiram visitar o horto florestal, próximo à universipasso dado em direção a este paraíso, cheio de natureza intac- dade verão uma bela vegetação e um espaço para as crianças ta. Para aqueles não tão adeptos a trilhas nas matas, é possível correrem a brincarem à vontade. Este é um programa bem faalugar um barco e chegar lá sem tanto esforço. Lembre-se de mília, completamente fora da água. Lá também há uma gostosa levar água, alimento, protetor solar e repelente. Lá não existem creperia com sucos naturais e crepes saborosos para uma paraopções de restaurantes e hospedagem e, por isso mesmo, é um dinha estratégica. espetáculo a parte. Enfim, Floripa é uma ilha para todos os gostos, cheia de Na lagoa do Peri, você tem o melhor dos dois mundos: água sabores e muitos passeios inusitados, que fazem sua visita realdoce da lagoa e, logo à frente, a grandiosidade salgada do mar. Esta mente valer por muitas. lagoa faz parte de um parque municipal e lá é feita parte da captação de água doce para toda a ilha. A água é super limpa e há boa infraestrutura para Ao lado, vista da família. O acesso também é fácil, mas é imporilha de Campeche, com tante chegar cedo, em especial na alta temporada. suas águas claras e Cansou da lagoa, é só atravessar e lá esta o mar. estonteantes. Outra praia interessante é a Galheta, que Abaixo, a lindíssima também faz parte de um parque e é acessível lagoa de Peri. por uma trilha mais tranquila a partir da praia mole, muito preservada e com uma curiosidade: o nudismo lá é opcional, ou seja, se esta é sua praia, aproveite. A ilha do Campeche é uma opção mais movimentada que as outras e é acessível apenas por barco, com custo de R$ 80,00 por pessoa para esta travessia, que leva cerca de 20 minutinhos. A água é fria, mas é uma das mais transparentes da ilha. É preciso coragem para o mergulho, mas a praia merece uma visita. Outro passeio super agradável é na costa da Lagoa da Conceição, já mais no centro da ilha, onde você pega um barquinho utilizado como

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direito nosso

Por Marcos Tito

Advogado Pós-Graduado em Direito Público Sócio do escritório Marcos Tito Advogados Associados marcostito@marcostitoadvogados.com.br

Indenização por perda de voo Nos meses de férias aumentam as vendas de passagens aéreas. Geralmente, várias companhias aéreas anunciam voos extras em valores bastante atraentes aos consumidores. Mesmo sendo uma época de lazer e descanso para a família, não podemos deixar de lembrar de algumas “dores de cabeças” que infelizmente possam ocorrer. Não é novidade que nesta época de férias há um grande número de passageiros nos aeroportos. Alguns problemas, infelizmente, em algumas viagens, podem ser mais comuns do que imaginamos. Os mais frequentes são os atrasos dos voos. Para que o consumidor tenha seus direitos garantidos pela lei nos termos do Código de Defesa do Consumidor, é importante estar atento. A ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil também regulamenta o direito ao consumidor diante da companhia aérea que for responsável pelo atraso de voo, devendo a empresa providenciar, entre outros, reacomodação e alimentação ou reembolso do bilhete. Assim, se a companhia aérea fornecer este auxílio ao consumidor, poderá evitar transtornos passíveis de indenização, ou seja, pagamento pelos danos e aborrecimentos sofridos ao passageiro. Caso não tenha o consumidor o auxílio regulamentado pela ANAC, poderá pleitear perante o Poder Judiciário o pagamento de danos morais e materiais sofridos em caso de atraso de voo por culpa exclusiva da companhia aérea. Para o turista, a pontualidade do voo é fundamental. É importante ainda que a companhia aérea forneça com clareza as informações em caso de eventuais atrasos, ainda que estes aconteçam devido a causas externas, tal como o clima desfavorável para o voo. Porém, a falta de informações dos horários e até mesmo dos portões de embarque podem gerar a perda do voo e a “dor de cabeça” na viagem de férias da família. Assim, já há várias decisões dos tribunais em todo o país determinando às companhias aéreas o pagamento de indenizações por danos morais e materiais, garantindo, desta forma, o direito do consumidor pelos transtornos e frustrações causados ao passageiro que arcou com a compra do bilhete aéreo, não tendo sido o serviço prestado da forma contratada diante do atraso de voo. Assim, responderá a companhia aérea ao pagamento de indenização por danos morais e materiais ao consumidor nos casos provenientes do atraso no transporte aéreo de viajantes, pois o descumprimento dos horários significa que o serviço não foi prestado de modo perfeito nos termos do Código de Proteção e Defesa do Consumidor. Para solucionar o problema acerca dos atrasos dos voos que geram muitos transtornos e contratempos aos turistas, não somente em época de férias, mas a todos os consumidores e a qualquer tempo, seguem algumas dicas: • Caso a companhia aérea não cumpra as regulamentações, o consumidor poderá fazer uma denúncia à ANAC – AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL utilizando a internet (www. anac.gov.br/faleanac) ou pelo telefone é 0800 725 4445. • Se a companhia aérea não solucionar o problema após a denúncia à ANAC, poderá o consumidor requerer abertura de procedimento administrativo junto ao PROCON da Assembleia

Legislativa de Minas Gerais (www.almg.gov.br/procon/) através do endereço Rua Martim de Carvalho, 94 - Santo Agostinho, Belo Horizonte - MG, 30190-090, telefone 2108-5500. • Se após o procedimento administrativo requerido ao PROCON não for solucionado o problema, poderá o consumidor pleitear, através do Poder Judiciário, com a propositura de ação indenizatória junto ao Juizado Especial das Relações de Consumo ou perante a Justiça Comum com o auxílio de um advogado.

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cultura exposição Mondrian e exposição Ao Movimento de Stijl retrata o movimento conhecido como De Stijl (O Estilo), iniciado como revista em 1917 e que teve como ícone o pintor Piet Mondrian. Seus artistas elaboravam um tipo de “arte total”, usando cores primárias para criar obras sem restrições, claras e limpas, como eles imaginavam o futuro. A exposição mostra também o percurso de Mondrian da figuração à abstração. A entrada é franca. Quando: Até 26 de setembro, de 9h às 21h. Onde: CCBB - Praça da Liberdade, 450.

SHOW

A banda Odilara, neste mês, irá se apresentar aos domingos no Jângal, com o melhor do samba rock. O grupo composto pelos músicos Andréa Furtini, Eurípedes Neto, Gustavo Scarpa, Marcelo Bontempo e Paulo Espinha, apresenta um show animado abrangendo, em sua maioria, releituras de compositores já consagrados da MPB, além do crescente trabalho autoral. Quando: Aos domingos de agosto, às 17h. Onde: Jângal - Rua Outono, 523, Cruzeiro. Mais informações:

Em Pets - A Vida Secreta dos cinema Bichos, Max é um cachorrinho que mora em um apartamento de Manhattan. Quando seu dono traz para casa um viralata desleixado chamado Duke, Max não gosta nada, já que o seu tempo de bichinho de estimação favorito parece ter acabado. Mas logo eles vão ter que colocar as divergências de lado pois um coelhinho branco adorável chamado Snowball está construindo um exército de animais abandonados determinados a se vingar de todos os pets que têm dono. Quando: Estreia em 25 de agosto nos cinemas.

show

Paulinho da Viola é o representante do verdadeiro samba, aquele que desceu o morro, passou pela calçada de Copacabana, pegando a influência da Bossa Nova, e agora se apresenta sofisticado e considerado o ritmo que define a nação. O trabalho de Paulinho é o elo entre diversas tradições populares como o samba, o carnaval e o choro, além de suas incursões em composições para violão e peças de vanguarda. Um dos maiores representantes do samba e herdeiro do legado de Cartola, Candeia e Nelson Cavaquinho, Paulinho tem parcerias com Marisa Monte, Arnaldo Antunes e outros e mostra que está sempre se renovando e produzindo sem abandonar seus princípios e valores estéticos. Quando: 26 e 27 de agosto, às 21h. Onde: Teatro Bradesco (R. da Bahia, 2.244). Quanto: R$ 250,00, inteira, R$ 125,00, meia entrada. Mais informações: (31) 3516-1360.

teatro

No espetáculo O Mágico de Oz - Pocket Show, após um tornado em Kansas, Dorothy vai parar na fantástica Oz, onde as coisas são coloridas, bonitas e mágicas. Porém, o seu maior desejo é retornar de volta para casa, e, para isso ele deve encontrar um mágico, que lhe mostrará como realizar esse seu desejo. Para chegar até ele, contudo, Dorothy viverá uma aventura inesquecível através do caminho de tijolos amarelos. Quando: 14 de agosto, às 16h. Onde: Teatro Bradesco (R. da Bahia, 2.244). Estacionamento com acesso interno: entrada pela rua da Bahia, ao lado do Teatro. Após estacionar o veículo, o usuário chega ao Teatro por elevador interno, com rapidez e segurança. Quanto: R$ 22,00, inteira, R$ 11,00, meia entrada. Mais informações: (31) 3516-1360.

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anchieta em casa • agosto de 2016

circo

Até dia 31 de agosto o Circus Maximus ficará montado no anexo do Boulevard Shopping para garantir a diversão da criançada! O público poderá conferir shows de contorcionismo, malabares, evoluções acrobáticas em cordas e tecidos, mímicas, saltos, números especiais com palhaços, globo da morte, cama elástica e muitas outras atrações. A abertura do espetáculo será realizada por um artista, que apresenta um verdadeiro show de acrobacia no aparelho de pêndulo aéreo. O circo trará também alguns números criativos, caracterizando apresentações que estimulam o lúdico, a imaginação e a fantasia, especialmente nas crianças. Quando: Até 31 de agosto. De segunda a sexta-feira, às 20h. Sábados, domingos e feriados, às 16h, 18h e 20h. Onde: Boulevard Shopping, Av. dos Andradas, 3000. Quanto: R$ 40,00, inteira, R$ 20,00, meia. Mais informações: (31) 2538-7438.


mundo infantil

Por Daniela Baroni (d) e Gláucia Silveira

Pedagoga especialista em Psicopedagogia e Educadora física Pedagoga especialista em alfabetização Ambas são diretoras no Centro Educacional Cia. do Verde

Adaptação dos nossos pequenos bebês ao berçário Ao abordarmos o tema “adaptação na escola” nos vem à mente a imagem de crianças pequeninas chorando bastante em um novo e misterioso ambiente. Entretanto, há várias fases distintas de adaptação: bebês, crianças pequenas (berçário e Educação Infantil), Ensino Fundamental e Médio. Sempre ouvimos: “É bem complicado, mas passa rapidinho”. Para garantirmos uma adaptação escolar tranqüila para os nossos alunos precisamos conduzir da melhor forma possível, minimizando os sofrimentos desnecessários. Quanto menor o filho, mais difícil a separação e maior a ansiedade e sensibilidade dos pais. Crianças inseguras, pais angustiados e sofrimento diante da separação iminente são expectativas comuns. Porém, é possível diminuir o desconforto e proporcionar uma adaptação prazerosa e saudável para os bebês e sua família. A fase de acolhimento na Educação Infantil é diferente para cada faixa etária e requer atenção redobrada com bebês e crianças até 2 anos. A escola só poderá garantir a plena adaptação da criança se estiver respaldada com os elos da afetividade, uma vez que o amor e o respeito pelos pequenos são alicerces para uma relação

de confiança e segurança. Este sim será um momento de ajuste de expectativas. É essencial escutar o que os familiares esperam e explicar os objetivos da instituição Para a adaptação de bebês, será necessário prestar atenção nos aspectos sensoriais: deixar objetos pessoais, como mantinhas, chupeta e brinquedos, junto ao berço. Depois de completar 1 ano, a adaptação muda um pouco. O foco principal agora é fazer com que o bebê se acostume à ausência dos responsáveis. Por isso, é necessário alternar momentos em que os familiares estejam próximos e distantes da criança. Nessa idade, ela já começa a estranhar quem não conhece e estabelece vínculos com alguns adultos. Faz parte do processo, então, manter os rostos conhecidos ao alcance da visão do pequeno. A separação é feita aos poucos. O choro nos momentos iniciais da separação é normal e deve passar logo, à medida que a criança sente-se segura, acolhida e compreendida. A insegurança dos responsáveis influencia diretamente nas crianças. Cabe ao educador acolher os bebês, reconhecer seus sentimentos e fortalecê-los emocionalmente.

a gente te ajuda a cuidar do seu bem mais precioso. O berçário do Centro Educacional Cia. do Verde funciona há 19 anos, com número reduzido de bebês para proporcionar uma assistência individualizada a cada família. No berçário, a alimentação dos bebês é feita de acordo com a dieta prescrita pelo pediatra, além de ser realizada no local, a fim de evitar contaminação alimentar no trajeto casa-escola. Os bebês também fazem aula de música e têm atividades de socialização específicas. Venha nos fazer uma visita. Será um prazer receber sua família!

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nossa capa

Por Nathalia Ilovatte

Jornalista formada na Universidade Santa Cecília, em Santos, mas escolheu Belo Horizonte para morar. Já cobriu Moda, Beleza, Comportamento e Mulher nos portais iG e R7.

Quando a vitória vai além das medalhas Amor pelo esporte faz atletas anônimos vencerem limitações e superarem dificuldades Agosto de 2016 ficará marcado como o mês em que o Brasil foi palco do mais importante evento esportivo do mundo. Competições de natação, vôlei, esgrima e mais 39 modalidades reúnem atletas de ponta que se prepararam ao longo de anos, com muita dedicação, para voltar para casa com o ouro no peito. Enquanto isso, fora das Olimpíadas, atletas anônimos da cidade também colecionam grandes conquistas, mas nem sempre elas vêm com pódios e medalhas. Pelo esporte, crianças e jovens vencem preconceitos, quebram barreiras e superam dificuldades físicas e emocionais para fazer o que mais gostam.

Pais, professores e esportistas dividem a alegria de conquistar autonomia depois de sofrer um grave acidente que deixou sequelas, o orgulho de vencer as dificuldades impostas pelo autismo, a satisfação de superar as barreiras da origem humilde e integrar um time de atletas promissores, e a serenidade de lidar como gente grande com uma notícia devastadora minutos antes de uma importante competição. Conheça aqui algumas histórias de atletas de Belo Horizonte que, mesmo fora dos holofotes, são motivo de inspiração e orgulho.

No tatame, inclusão e respeito entre as crianças

educador físico Bruno Cavalieri, que dá aulas no Judô Holístico. Na mesma turma de Lucas há também um aluno pré-adolescente com síndrome de Down, e o professor explica que tenta tratá-los o mínimo possível como diferentes. “O que faço com os outros eu também faço com eles, mas lançando desafios de maneira mais branda para que não se sintam piores que os colegas, e sempre reforçando as conquistas deles”, explica Bruno, cujos cuidados também se estendem aos demais meninos do grupo. “Eu falo para eles que no judô a gente é uma família, e que às vezes uma pessoa tem uma dificuldade em algo mas tem qualidades que a fazem se destacar em outra coisa”. Bruno acredita no poder do esporte para promover a igualdade. “Nos treinos os alunos são obrigados, querendo ou não, a lidar com pessoas mais altas, mais baixas, ou que não querem fazer aquilo naquele momento. Você tem trocas com quem é diferente de você. E acho que isso ajuda muito a quebrar preconceitos”, afirma.

O interesse de Rafael, de 10 anos, pelo judô fez o irmão gêmeo Lucas pedir à mãe, a vendedora Patricia Helena Gonçalves, para frequentar as aulas do esporte também. Patricia concordou, já que Lucas parecia entusiasmado com o judô e havia parado de praticar natação por não se interessar pela modalidade. Mas não imaginava que os benefícios do esporte fossem muito além da saúde física do filho. Lucas tem autismo moderado, e em um ano de judô já se tornou uma criança mais sociável e com mais facilidade de manter o foco e se concentrar, dificuldade comum a crianças com espectro autista. “Ele fez um teste e o professor falou que teria condições de acompanhar as aulas, então o matriculei”, explica Patricia. De acordo com a mãe, os progressos foram sentidos pela terapeuta ocupacional que acompanha Lucas e também pela família. “A disciplina melhorou muito, até para as atividades fora do judô. A gente percebeu um certo amadurecimento no Lucas. Agora ele sabe respeitar a vez do outro e se tornou um menino mais calmo. Acho que extravasa a energia nas aulas e fora da academia ficou um menino mais tranquilo, até nas brincadeiras que faz”, conta Patricia. Além de uma atividade que o ajuda a se desenvolver, Lucas encontrou no judô um prazer. “Ele vai dormir falando “mãe, amanhã é o judô”, e acorda falando no judô. A gente vê a empolgação”, descreve Patricia, que afirma que o esporte se tornou também um motivo para Lucas se orgulhar das próprias conquistas. “Lucas e o irmão passaram da faixa branca para a cinza e ficaram super apaixonados, se sentindo valorizados. Fizeram uma prova para testar se estavam aptos e saíram da sala orgulhosos, mostrando o papel com a nota máxima. Isso é motivador”. Parte da responsabilidade pela felicidade do garoto é do

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anchieta em casa • agosto de 2016

Lucas e o professor Bruno: a paixão pelo judô ajuda o aluno a superar dificuldades do autismo


“O tênis me deu toda a liberdade para viver” Aos 13 anos, a estudante Ana Cláudia Caldeira passou por momentos difíceis. No mesmo ano, perdeu pai, cinco primos e sofreu um acidente de carro. Arremessada para fora do veículo, a adolescente foi levada ao hospital consciente, mas sem conseguir sentir as pernas. “Eu já sabia que não iria mais andar”, recorda. Quando recebeu alta, voltou para casa em uma cadeira de rodas, e se sentiu de volta à dependência e fragilidade da infância. “Antes eu andava e fazia tudo sozinha, e depois do acidente precisei reaprender a ser independente, a lidar com preconceitos e superar as dificuldades da falta de acessibilidade no Brasil”, conta a jovem, hoje com 17 anos. Dos médicos, ouviu que não conseguiria permanecer sentada. “Mas hoje viajo sozinha, fiz quatro cursos técnicos, saio de casa às 6 da manhã e chego às 9 da noite utilizando o transporte público, faço academia e treino todos os dias”, diz, orgulhosa, a tenista, que está cada vez mais perto de fechar 2016 como a segunda melhor dupla de tênis em cadeira de rodas do Brasil, ao lado de Meirycoll Duval.

Ana Cláudia descobriu no tênis um caminho para a independência

Ana Cláudia nunca havia visto um jogo de tênis até entrar em uma quadra pela primeira vez, dois anos depois do acidente, e a paixão foi instantânea. “Falei nossa, eu não sei fazer nada, mas só saio daqui quando aprender!”, ri. O encontro com o esporte que mudou a vida dela foi proporcionado por Leo Butija, técnico dos atletas paralímpicos Rafael Medeiros e Daniel Rodrigues. “Ele me perguntou se eu tinha interesse em conhecer o tênis e eu topei só porque não queria ficar em casa. E hoje deixo de fazer tudo para estar dentro da quadra, treinando. Eu sinto prazer em fazer isso, foi o que me motivou e me levou a seguir em frente. Eu jogo torneios nacionais há um ano, e só em 2016 já voltei com cinco troféus para casa”, conta a atleta. No início, a mãe de Ana ficava insegura quando a filha saía de casa e não queria que a jovem fosse sozinha aos treinos. Quem a convenceu de que mais liberdade faria bem à tenista foi Leo, que explicou à mãe que Ana precisava aprender a viver sozinha porque não teria alguém para cuidar dela para sempre. Pouco tempo depois, quando veio o convite para o primeiro torneio fora de Belo Horizonte, a adolescente não titubeou: “Olhei para minha mãe e disse: eu vou. Fui à rodoviária, comprei minha passagem, levei o dinheiro da inscrição para o Leo e falei a ele que iria sozinha”. Sem patrocínios, Ana e os demais colegas de quadra precisam pagar sozinhos as despesas com inscrições e viagens. Por isso, levar a mãe ao Espírito Santo para a primeira competição

fora de casa estava fora de cogitação. “Quando desci na rodoviária de Vitória me senti uma adulta que viaja sozinha. Eu estava fazendo uma coisa que jamais imaginei que poderia. Ter tido a coragem de sair de Belo Horizonte sozinha com mala e cadeira de tênis, para mim, foi tudo. Passei os cinco dias de torneio super bem, peguei o ônibus e voltei para casa. O tênis me deu toda a liberdade para viver e a cada dia que passa isso vai melhorando”, comemora. Agora, Ana Cláudia treina pesado para conquistar mais um título e sonha representar o Brasil nas Paralimpíadas de Tóquio, em 2020. Mas torce para chegar lá com um patrocinador. “Tudo o que eu faço sai do meu bolso, não tenho ajuda financeira nenhuma, nem do governo. E os atletas Paralímpicos também não têm. Nós não somos valorizados como os Olímpicos”, desabafa.

Ginasta juvenil com história de gente grande Agitado e inquieto, aos 6 anos Bernardo Actos foi matriculado pelos pais em uma escolinha de ginástica artística. A intenção era proporcionar ao pequeno um momento para dar vazão a tanta energia, mas por sorte, os pais fizeram o filho descobrir cedo um talento. “Depois de três meses a professora disse aos meus pais que eu tinha avançado muito e que ali eles não tinham estrutura para que eu me desenvolvesse, então pediu permissão para me inscrever no teste do Minas Tênis Clube”, conta Bernardo. O garotinho de Sete Lagoas foi aprovado e aceito no clube, e ainda no início do ensino fundamental já tinha uma rotina de gente grande: acordava às 5 e meia da manhã para ir à escola, saía da aula às 12h30, entrava na van e almoçava ali, no caminho entre Sete Lagoas e Belo Horizonte. Treinava das 16 às 20h, chegava em casa às 22h e, com a mãe ao lado, começava a fazer as lições de casa do dia. Tanto empenho rendeu bons frutos. Aos 9 anos, o menino viajou para o Mato Grosso para participar do Campeonato Brasileiro Pré-Infantil. “Eu ganhei na categoria individual geral. Foi bem surreal. Eu não imaginava que isso ia acontecer, meus pais não tinham noção de que eu tinha chances, e foi aí que percebemos que eu estava no caminho certo”, conta o jovem de 17 anos, que garante que mesmo com a agenda cheia sempre esteve entre os melhores alunos da classe.

Após 3 meses de aulas de ginástica artística, o talento de Bernardo foi descoberto

Passando pela fase em que os adolescentes estão descobrindo as festas e baladas, Bernardo abre mão de eventos com os amigos sem dramas. “A gente treina aos feriados, aos sábados, e é bem puxado. Acho que essa rotina sempre me deu muita


nossa capa vontade de treinar ainda mais para conseguir algo melhor”, diz. Em momentos difíceis, Bernardo já demonstrou ter a maturidade e a concentração de um atleta profissional. Durante uma viagem a Dallas, nos Estados Unidos, para participar do campeonato World Gymnastics, estava almoçando e a poucas horas de pisar no tablado quando o técnico, Antônio Lameiras, o chamou para uma conversa séria. “Ele me contou que meu avô tinha falecido. Foi muito ruim, não tenho boas lembranças dessa viagem. Fiquei muito abalado e me deram a opção de não competir, mas preferi superar e participar do campeonato”, recorda. Bernardo terminou o dia em primeiro lugar nas categorias individual geral, paralelas e argola, e em terceiro lugar no salto. O ginasta sonha em representar o Brasil nas Olimpíadas de 2020, e já faz parte da Seleção Brasileira Juvenil. Para aproximá -lo dessa conquista, toda a família - mãe, pai e irmã mais nova - se mudou de Sete Lagoas para Belo Horizonte. Mesmo assim, a rotina de Bernardo é rígida. De manhã, vai à escola, e durante a tarde treina das 14 às 18h, todos os dias. À noite, é hora de estudar. “Foi a ginástica, além dos meus pais, que me educou, que me ensinou a ter horários e responsabilidades”, afirma.

Onze anos e 80 medalhas Com apenas 7 anos, a atleta Ariana Martins Gomes entrou para a equipe de natação do Olympico Clube e mudou a vida de toda a família. A pequena, que até então nadava para combater

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anchieta em casa • julho de 2016

Ariana, 11 anos, começou a nadar para superar um problema de saúde e está entre as melhores de MG

as crises de asma, passou a precisar de uma alimentação especial, com nutrientes e energia o bastante para passar duas horas por dia dentro da piscina olímpica, sempre assistida pela mãe, Shirley. Com acompanhamento de uma nutricionista e exames de seis em seis meses para monitorar os problemas respiratórios, começou a participar de competições no primeiro ano, e no seguinte já venceu campeonatos. Hoje com 11 anos, a pequena moradora do bairro Santa Efigênia enche o pai de orgulho. “Não é porque é minha filha, mas nos últimos dois anos a Ariana se saiu muito bem. Foi campeã mi-


neira, campeã brasileira, e tem cerca de 80 medalhas no quadro, a maioria delas de ouro”, conta o taxista Wilson Gomes. Quando descreve Ariana, o pai se derrete ao citar as qualidades da pequena. Disciplinada, dedicada e concentrada, a nadadora se destaca não só na piscina, mas também na escola e entre as outras crianças da mesma idade. “Nós moramos em um bairro humilde e a Ariana tenta ajudar as colegas e as primas”, orgulha-se Wilson. Mesmo feliz com as conquistas da filha, o taxista afirma que procura não forçá-la a levar uma rotina de atleta profissional. “Eu não cobro muito, não. Se quer descansar, descansa. Se quer brincar, brinca. Não forço a nada, porque o futuro é dela, não é meu. Não quero que lá na frente ela diga que passou por tudo

nossa saúde capa & cia

isso porque eu obriguei e ela não queria. Eu deixo minha filha ser criança”, conta. E mesmo com a liberdade dada pelo pai, a menina faz questão de se dedicar à escola e manter as lições em dia. “Eu tenho horário para sair de casa, para voltar, para ir à escola. É fácil conciliar os estudos com os treinos, porque já me acostumei”, diz ela. Ariana treina para competir em Ipatinga, nos meses de setembro e novembro. “Se eu conseguir ficar em primeiro lugar vou me tornar a melhor nadadora de Minas Gerais”, explica, determinada. Depois, Ariana não pretende parar por aí. “Quer continuar nadando, ir para as Olimpíadas e me tornar uma atleta profissional”.

Por Tarcísio Moreira

Fisioterapeuta Especialista em Ortopedia e Esportes Mestre em Ciências da Reabilitação Sócio na empresa TopPhysio – Fisioterapia Personalizada

Um pouco sobre Crossfit Você conhece o Crossfit? Pois saiba que é a modalidade esportiva que mais cresceu no Brasil nos últimos 5 anos. Belo Horizonte acompanha a tendência nacional e possui hoje cerca de 15 unidades que oferecem o serviço para a prática do Crossfit. Com uma proposta bastante dinâmica na prescrição de exercícios físicos, a modalidade promete excelentes resultados na melhora do condicionamento cardiovascular e no ganho de força muscular. Inicialmente praticado nos EUA, o Crossfit vem ganhando mais adeptos no Brasil. A empresa detentora da marca que dá o nome à modalidade divulgou um grande crescimento do Crossfit, desde que chegou ao Brasil em 2009. O primeiro box foi inaugurado em São Paulo e, em um ano, 6 novas unidades foram abertas. Rapidamente esse número cresceu para 29 boxes, chegando em 2016, à marca de 600 boxes em todo o território nacional, sendo o Brasil o segundo país no mundo em quantidade de boxes, atrás apenas dos Estados Unidos, berço da modalidade. (Fonte: Crossfit Inc.) Subir em corda de 3 metros, arremessar bolas que pesam até 9,0 kg, agachar como os atletas olímpicos e saltar em caixas com incríveis alturas de até 1,40 metros. Essas são algumas das atividades típicas em um dia de treino. Somam-se a isso exercícios que simulam a remada da canoagem, corrida de rua e até as famosas argolas da ginástica olímpica. Todo esse conjunto compõe a proposta de treino do Crossfit em promover o ganho de força muscular e condicionamento físico. Diversos domínios do treinamento são abordados, tais como resistência cardiovascular e respiratória, flexibilidade, potência, velocidade, coordenação motora dentre outros. (Fonte: The Crossfit level 1 training guide) O fisioterapeuta Matheus Simões, praticante de Crossfit há 2 anos, considera essa combinação de tantos fatores em uma

mesma sessão de treino “desafiante, motivadora, divertida e que proporciona muitos bons resultados”. Além de tudo isso, a modalidade precisa ser segura, ou seja, com baixo índice de lesões. Esse é o principal ponto de críticas ao Crossfit, mas que os primeiros estudos científicos vêm desmentindo. Um estudo recente realizado no Brasi fez uma revisão das principais pesquisas em epidemiologia do Crossfit. Os resultados são promissores e devem acalmar aqueles que ainda têm receio em iniciar o Crossfit. O estudo mostrou que o índice de lesões do Crossfit é bem menor do que outros esportes, como futebol, corrida de curta distância e voleibol, e semelhante ao índice de lesão do tênis e do levantamento de peso olímpico. (Lesões no Crossfit: uma revisão narrativa) Mas um alerta deve ser feito! Nesse ponto, tanto o fisioterapeuta Matheus como os autores do estudo mencionado, concordam. Como qualquer programa de treinamento, o que vai determinar o sucesso da atividade é a forma como ele será conduzido. Para isso, é necessário adequar as características do Crossfit ao indivíduo que o pratica. Um box bem estruturado, e capaz de implementar essa ação, deve contar com uma equipe multidisciplinar formada por treinadores certificados, fisioterapeutas e nutricionistas, ambos com especialização na área esportiva. A adequada interação desses 3 profissionais será determinante para a prática segura e saudável da modalidade. Ficou animado em iniciar o Crossfit? O primeiro passo é passar por uma boa avaliação fisioterápica, que fornecerá ao treinador as informações básicas necessárias sobre a condição física do praticante. Assim será possível fazer as adaptações necessárias e definir o nível de intensidade adequado para os treinos. A presença frequente do fisioterapeuta durante os treinos auxilia tanto o treinador quanto o praticante a detectar padrões incorretos de movimento que podem aumentar o risco de lesões.

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na sua mesa

Doces para o Papai Delícia de leite ninho Ingredientes: • 1 lata de leite condensado • 400g de creme de leite (para a mousse) • 400g de creme de leite (para o creme branco) • 300g de chocolate meio amargo • 2 xícaras (chá) de leite em pó tipo Ninho® • Raspas de chocolate meio amargo para decorar modo de preparo: No liquidificador, bata o leite condensado, o creme de leite e o leite em pó. Transfira para uma panela e leve ao fogo médio, mexendo até engrossar levemente e deixe esfriar. Derreta o chocolate em banho-maria, adicione o creme de leite e misture. Em um refratário médio, intercale camadas de creme de leite Ninho® e creme de chocolate, terminando em creme branco. Decore com raspas de chocolate e leve à geladeira por 2 horas antes de servir. Se quiser, pode também inserir uma camada de castanhas trituradas entre os cremes para dar mais crocância à sobremesa.

Almoço de Dia dos Pais tem que ter sobremesa linda e deliciosa. Selecionamos algumas receitas de doces incríveis e deliciosos para que a família toda possa se esbaldar nessa data tão especial.


torta de morango e creme de avelã Ingredientes: • 2 e 1/2 xícaras (chá) de farinha de trigo • 1 xícara (chá) de açúcar • 100 g de margarina • 1 ovo • 500 g de chocolate ao leite picado • 1/2 lata de creme de leite • 1 pote de Nutella® (180 g) • 400 g de morangos modo de preparo: Em uma tigela, misture a farinha de trigo, o açúcar, a margarina e o ovo. Trabalhe a massa até ficar homogênea. Abra com um rolo e forre o fundo e as laterais de uma forma de 24 cm de diâmetro. Asse no forno, preaquecido, a 200 ºC durante 25 minutos ou até dourar. Deixe esfriar. Prepare o recheio: derreta o chocolate em banho-maria, misture o creme de leite e a Nutella®. Deixe esfriar bem e bata na batedeira até ficar liso e homogêneo. Recheie a torta, corte os morangos em fatias e cubra a torta. Escolha sempre os morangos bem vermelhos, firmes e sem sinais de umidade excessiva.

pavê de amendoim especial Ingredientes: • 1 pacote de biscoito de aveia e mel • 300 g de amendoim sem pele e tostado • 1 lata de leite condensado • 1 xícara (chá) de leite • 1 colher (sopa) de manteiga • 1 lata de creme de leite sem soro modo de preparo: Quebre os biscoitos grosseiramente e coloque em um refratário. Reserve. Pique grosseiramente o amendoim. Reserve. Em uma panela, misture o leite condensado, o leite e a manteiga. Leve ao fogo e cozinhe no fogo brando sem parar de mexer até começar a engrossar. Desligue o fogo, misture o creme de leite e o amendoim. Ainda quente, distribua sobre os biscoitos. Cubra com filme plástico e deixe esfriar fora da geladeira, para que os biscoitos amoleçam. Leve à geladeira até firmar.

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boas compras

Verde com carinho O vaso de cerâmica em formato de xícara é lindo e vem com uma suculenta. Custa R$ 81,00, na Muda de Vida.

Sofisticação para eles O look casual da Fashion Lovers tem camisa (R$ 298,00), bermuda (R$ 219,00) e sapatênis (R$ 284,00). Excelentes opções de presente para papais que valorizam o guarda-roupa.

Cerveja com algo a mais O KitKombinado da Inconfidentes vem com 3 cervejas de 600ml, sendo uma de cada cervejaria: Grimor, Jambreiro e Vinil, e também com uma caldereta exclusiva. O preço especial de R$ 65,00 é praticado para clientes que entrarem em contato diretamente com a fábrica.

Pequenos estilosos Esse conjunto de jardineira e camiseta da Môme é charmoso e deixa qualquer bebê ainda mais lindo. Custa R$ 136,00.

Especial para os papais Em mdf e vidro, esse organizador de mesa da Gíria pode ser personalizado do seu jeito. Custa R$ 64,00.

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anchieta em casa • agosto de 2016

Café da manhã especialíssimo Todos os bolos da Band Cakes são deliciosos. Difícil é escolher qual levar para o café da manhã do Dia dos Pais. Este da foto é de chocolate com cobertura de ganache, sem glúten e custa R$ 29,00.

band cakes: Av. Bandeirantes, 722, lj. 04, Mangabeiras - 3504-2265. Cervejaria INCONFIDENTES: Fernando - 3541-8795. fashion lovers: Rua Vitório Marçola, 752, Anchieta - 3080-1610. Gíria presentes: Av. Bandeirantes, 1299, lj.10, Anchieta - 3222-1829. Môme: Av. Bandeirantes, 1342, Mangabeiras - 3287-4704. Muda de Vida: Av. Francisco Deslandes, 851, Anchieta - 2512-5003.


nosso português

Por Guilherme Lentz

Doutor em Literatura Comparada pela FALE/UFMG e professor de Língua Portuguesa, Redação e Literatura

O “o” e o “lhe”: quando usar

Foto: Siri/Divulgação

“Agradecê-lo” ou “agradecer-lhe”? “Levá-lo” ou “levar-lhe”? “Presenteá-lo” ou “presentear-lhe”? Você sabe quando usar o “o” ou o “lhe”? Eis outra daquelas duvidazinhas que tiram o sono de quem tem a preocupação em usar de forma clara a língua portuguesa. “O” (e sua forma feminina, “a”) e “lhe” são pronomes oblíquos átonos de terceira pessoa. Isso significa que podem substituir nomes de terceira pessoa, ou o pronome de tratamento “você”, desde que tenham a função de objeto, ou seja, de complemento verbal. A diferença entre “o” (ou a forma feminina, “a”) e “lhe” é simples: “o” funciona como objeto direto; “lhe”, como objeto indireto. Fica claro que um pouco de conhecimento gramatical resolve o problema. Objeto direto é o complemento verbal não precedido de preposição, como “o produto”, na frase “Levei o produto.”. O objeto indireto, por sua vez, é precedido de preposição, como o “para Carolina”, em “Levei doces para Carolina.”. No primeiro caso, portanto, usaríamos o “o”: “Levei-o”. No segundo, usaríamos o “lhe”: “Levei-lhe doces”. Muita gramática? Experimente ver o “o” como “ele”, e o “lhe”, como “para ele”. Por exemplo, na frase “Ajudei João.”, “João” é equivalente a “ele”. Trata-se, portanto, de um objeto direto: “Ajudei-o”. Diferentemente, na frase “Forneci informações ao policial.”, a expressão “ao policial” é equivalente a “para ele”, sendo, portanto, um objeto indireto: “Forneci-lhe informações”. Repare que não se trata de mero preciosismo linguístico. Em uma situação em que haja objeto direto e objeto indireto, a opção

pelo “o” ou pelo “lhe” interfere diretamente no sentido da frase. Por exemplo, a frase “A justiça concedeu perdão ao criminoso.” tem dois complementos: um direto (“perdão”) e um indireto (“ao criminoso”). Em caso de substituição desses complementos, o pronome teria que ser usado com base nesse critério: A justiça o concedeu ao criminoso. (“Perdão”, objeto direto, equivalente a “ele”, foi substituído por “o”). A justiça lhe concedeu perdão. (“ao criminoso”, objeto indireto, equivalente a “para ele”, foi substituído por “lhe”) O uso incorreto do pronome geraria uma frase sem sentido e de compreensão impossível, exceto no caso de leitores que, já treinados para detectar falhas por parte de autores pouco versados no uso da língua, pudessem inferir o significado pretendido, mesmo em uma frase problemática. Diante de tantos conhecimentos envolvidos no uso do pronome oblíquo, talvez não seja de se estranhar que a língua manifesta uma tendência à eliminação desse tipo da palavra. Na coloquialidade, o pronome oblíquo é cada vez menos usado: em vez de “Eu a vi ontem”, o falante opta pela forma “Eu vi ela ontem”, conferindo ao pronome reto “ela” um função de objeto direto, que a gramática normativa ainda não aceita. De qualquer forma, entender a diferença entre pronomes retos e oblíquos e, dentre estes, entre pronomes oblíquos átonos e tônicos abre muitas possibilidades de manejo do idioma e de entendimento aprofundado. Diante disso, com certeza vale a pena investir um pouco de tempo no domínio desse recurso linguístico.

Môme.

Moda para toda criança brincar, passear e presentear.

Verão, temporada de criança feliz!

Avenida Bandeirantes, 1.342, Mangabeiras • (31) 3287-4704

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Momi • Calvin Klein Jr. • Tip Toey Joey • Siri • Puc • Hering • Nini&Bambini • Roana • Uv-Line • Anjos Baby • Verivê



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