Revista para famílias do bairro Anchieta e região | nº7 | outubro/16
em casa
Por uma cidade melhor Moradores de Belo Horizonte mostram que uma cidade mais justa não depende só das urnas e arregaçam as mangas para defender as causas em que acreditam
Luciana Duarte e Leonardo Máximo, à frente do projeto “The Street Store” em Belo Horizonte
Viagens & cia
comportamento
educação
Que tal conhecer um pouco da Tailândia conosco? p.4
Será que é possível vivermos sem problemas? p.11
Conheça um pouco mais as escolas da região p.12
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anchieta em casa • outubro de 2016
editorial
Minha comunidade e eu Em épocas conturbadas politicamente em que a corrupção e a falta de olhar e cuidado com o outro se manifestam todos os dias na mídia e no nosso dia a dia, torna-se ainda mais importante refletirmos, mesmo que só nós mesmos com nossos travesseiros, o que nós, efetivamente, fazemos de bom ou de ruim diante da comunidade em que estamos inseridos. Nem todos têm disposição, tempo, engajamento ou mesmo talento para agir socialmente de maneira um pouco mais global, sabemos disso. Mas, se bem pensarmos, do “bom dia” dado (ou não) às pessoas com quem cruzamos, ao nosso comportamento no trânsito ou ao trato com o parceiro de trabalho, nossas atitudes refletem, em graus variados, diretamente na sociedade em que vivemos. Quanto menos olhar para o umbigo, mais olhar em volta. E quanto mais olhar em volta, melhores consequências a todos e nós, como parte do todo, acabamos recebendo o bem que partiu de nós mesmos. Vale pensar, não vale? Nessa edição em mês de eleições, resolvemos fazer uma breve homenagem a algumas pessoas cujas ações impactam muito positivamente na vida de outras. Conheça um pouco mais dessas histórias aqui com a gente. Além disso, vamos te contar que a Tailândia te espera de maneira mais fácil do que você imagina. E também vamos parar para pensar um pouco sobre alienação parental e sobre como estamos lidando com as expectativas em torno dos nossos sempre presentes problemas. Boa leitura! Um beijo carinhoso,
Carolina Lentz
em casa Anchieta em Casa é uma publicação da Gíria Design e Comunicação Av. Bandeirantes, 1.299, lj. 10 - Anchieta. CEP: 30.310-403 | (31) 3222-1829 Projeto gráfico, design e redação: Equipe Gíria Jornalista responsável: Nathalia Ilovatte - MTE: 0069528/SP Tiragem: 7.500 exemplares Distribuição: BH Home (gratuita, de porta em porta) Foto da Capa: João Vitor Teófilo (para The Street Store) Cartas à redação e sugestões: anchietaemcasa@giria.com.br Para anunciar, ligue: (31) 3222-1829 fb/anchietaemcasa Errata: na edição de setembro, a foto de capa e a segunda foto da página 9, da reportagem “De bem com a saúde e com o prato”, foram produzidas pela Bingo e são imagens de divulgação do restaurante delivery Manjê, de comida saudável vegetariana.
O Centro Educacional Cia. do Verde recebeu, em 2016, o Prêmio Quality Brasil, chancelado pela Sociedade Brasileira de Educação e Integração. Um reconhecimento pelo trabalho que realizamos, há 19 anos, com seriedade, amor e compromisso, para nosso bem mais precioso: a sua criança.
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Berçário, Educação Infantil e Ensino Fundamental I • R. Bambuí, 1040 - Anchieta BH/MG • telefax: (31) 3221.8036 • www.ciadoverde.com.br
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Por Fabrícia Pedretti Melillo
Viagens & cia
Turismóloga e sócia-proprietária da Ideal Viagens
A Tailândia é logo ali! Quantas vezes você já se pegou com vontade de fazer uma coisa diferente, de comer algo diferente e de se aventurar por um destino diferente? Nós brasileiros temos que aprender a explorar a Ásia com destemor e curiosidade. Frequentemente chegam aqui na agência mais e mais pessoas interessadas em descobrir, por exemplo, o que é que a Tailândia tem. Não tem caruru nem vatapá, mas tem uma gastronomia para entreter desde os curiosos aos mais exigentes paladares, templos lindíssimos e, claro, para bom mineiros que somos, praias de cair o queixo. Para aqueles que nunca se interessaram, gostaria de propor a seguinte pergunta: Por que não? Na maioria das vezes, a resposta tem três pontos. O primeiro passa por algo super concreto: a distância. Sim, é longe, o voo é longo mas é pouca coisa maior que um voo que faça uma conexão na Europa para outro pais europeu. E outra: as companhias aéreas que servem à Ásia pelo mundo árabe são simplesmente sensacionais: para quem está habituado aos equipamentos destinados ao mercado mineiro para Estados Unidos então, terá, seguramente, uma grata surpresa. O segundo ponto passa, em geral, pelo medo do desconhecido, medo deste universo de diferentes hábitos, sabores e cores. Sobre isso, gostaria de colocar em perspectiva: eles são apenas diferentes, e não falo de diferente do tipo amedrontador. A realidade desses hábitos é bem mais simples, curiosamente diferente. E ser diferente é uma coisa ótima, afinal de contas estamos falando de viagem, certo? Ou você viaja pela primeira vez a um destino novo para ver o igual? Claro que não! Viajamos para ver o diferente, para vivermos novas experiências, para nos aventurarmos por novos sabores e novos costumes. O terceiro ponto é o custo. Aposto que tem gente lendo a matéria e pensando: “até parece que o preço de ir para Tailândia se equipara com o de ir para Miami, Punta Cana ou Cancun”. Pois te digo categoricamente que o preço é ainda melhor. Sofre, assim como qualquer destino, com a sazonalidade, mas, em geral, os preços são mesmo muito bons. Então após os três maiores mistérios do destino postos em panos limpos, bora passear? A principal porta de entrada para Tailândia é Bangkok, capital cosmopolita, mas que concentra grandes e importantes templos budistas. Para quem prefere ir direto para a praia é possível também chegar por Phuket por exemplo, cidade que te permite desvendar uma série de ilhas. Perto de lá está a famosa Koh Phi Phi, onde esta localizada a praia de Maya Bay eternizada pelo
filme estrelado por Leonardo de Caprio, “A Praia”. A dica mais preciosa ao chegar de qualquer voo bem longo é: não durma, mantenha os olhos abertos até que anoiteça lá, assim você minimiza o jetleg (aquele cansaço de se ajustar em outro fuso horário). Recomendo não se aventurar muito neste dia: sempre digo que o corpo físico chega mas o resto fica meio perdido no oceano. Mas, fique tranquilo que no dia seguinte tudo se ajusta. Outra dica valiosa é: tenha traslados. Chegar cansado e ainda ter que negociar táxi é perda de energia sem sentido. Nos dias seguintes, programe as vistas aos templos Wat Pho, aquele que tem um Buddha reclinado dourado, Grand Palace (Palácio real) e, logo ao lado, ao Wat Phra e ao Buddha de esmeralda. Passeie pelas dezenas de lojinhas, pelo Sky bar da Silom, se jogue em uma aula de culinária e descubra sua própria Bangkok. Já nas praias, cada uma mais bonita que a outra, impressionam por tanta beleza. Fique à vontade para se deslumbrar com Koh Phiphi, Koh Lipe, Krabi, Phuket, uma infinidade de opções para mineiro nenhum botar defeito. Nem mineiro, nem carioca, nem baiano, nem ninguém! Se estiver pensando em ir com turmas maiores, sugiro alugar um barco privativo para passear pelas ilhas com mais tranquilidade e em horários mais personalizados. Essa opção é cara e você se desloca da maneira que preferir. De todas as praias que conheço a Tailândia tem pelo menos duas das minhas preferidas. Enfim, a Tailândia, de norte a sul, é incrível, e, sem sombra de dúvidas, é um país que merece ser descoberto, sem medos, sem preconceitos e com um incrível instinto de curiosidade. As belezas das praias na Tailândia causam deslumbramento em qualquer visitante
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direito nosso
Por Marcos Tito
Advogado Pós-Graduado em Direito Público Sócio do escritório Marcos Tito Advogados Associados marcostito@marcostitoadvogados.com.br
Prejuízos causados às crianças e adolescentes pela alienação parental provocada pelos pais Atualmente, é comum existirem vários relacionamentos que se rompem e deixam um descendente. Porém, diante do rompimento do relacionamento afetivo entre os adultos, o descendente fruto deste antigo casal geralmente fica dividido diante de várias mágoas, rancores e ofensas que trocam entre si. O rompimento do relacionamento se alastra criando uma batalha infindável. As ofensas trocadas entre os pais da criança ou do adolescente caracterizam a “Síndrome de Alienação Parental”. A alienação parental é um distúrbio que é provocado na criança ou adolescente que cria uma sensação sucessiva e sentimento de repúdio a um dos pais sem qualquer justificativa razoável. Os distúrbios emocionais são causados de maneira trágica e maléfica à criança e ao adolescente surgindo diante de vários
Os danos causados ao menor diante da alienação parental geram inúmeros prejuízos à formação da criança e do adolescente. fatores. O fator mais comum é a disputa entre os pais da atenção da criança ou adolescente sem perceber os males que isso pode causar. No direito de família, o pai ou a mãe que disputa a atenção da criança denegrindo a imagem do outro é considerado um destruidor mental dos menores, muitas vezes agindo de forma impensável. A alienação parental praticada por um ou ambos os pais gera abuso moral e intelectual ao menor, prejudicando a formação social e psicológica da criança ou adolescente. A prática da alienação parental por um dos pais ao menor é realizada imputando à criança ou adolescente pontos negativos da personalidade ou até mesmo fantasiando fatos inexistentes, tentando prejudicar a relação entre pai e filho ou mãe e filho. Ocorre que este ato prejudica somente a criança ou o adolescente, que fica dividido diante dos “ataques” praticados pelos pais. A alienação parental já é conhecida como “Bullying Familiar”, pois gera comportamento agressivo e negativo, praticado continuamente pelos pais, em relacionamentos onde há desequilíbrio emocional dos envolvidos, afetando o menor. A legislação brasileira prevê que algumas decisões podem ser proferidas pelo Juiz de Direito quando averiguar que o menor está sofrendo alienação parental provocada pelos pais. O genitor que prejudicar a criança ou adolescente com a prática de alienação parental poderá ser responsabilizado na esfera civil ou criminal. Poderá o Juiz de Direito, através de ação judicial proposta por um dos genitores, determinar atos que serão aptos a inibir ou atenuar efeitos dos distúrbios ao menor dependendo da gravidade do caso, tais como: perda da guarda, inversão da guarda ou advertência, dentre vários outros. Deverá sempre
o Magistrado, em suas decisões, prevalecer o melhor interesse do menor, estimulando-se um regime que preserve ao máximo as relações existentes entre pais e filhos. Os danos causados ao menor diante da alienação parental geram inúmeros prejuízos à formação da criança e do adolescente. Diante desta prática abusiva que somente prejudica a vida do menor, é papel do Estado evitar e combater essa dificuldade gerada pelos relacionamentos rompidos que torna a vida da criança e do adolescente um verdadeiro sofrimento. Não poderá ser prejudicada a formação do menor que vive em um ambiente de insultos e intranquilidade. A decisão proferida por um Juiz de Direito diante de uma ação judicial de guarda de menores com fixação de visitas por alienação parental tem caráter pedagógico e educativo e não punitivo. A sentença judicial irá sempre proteger o menor, elucidando aos pais os males causados pela alienação parental, pois é direito da criança e do adolescente viver com harmonia sem ter sua formação psicossocial prejudicada.
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anchieta em casa • setembro de 2016
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cultura estreia
O projeto Verbogentileza apresenta, no dia 29 de outubro, a apresentação de estreia do Fancy Trio, grupo composto pela violoncelista Paz Garcia (Chile), a violinista Bojana Pantovic (Sérvia) e a flautista Elena Suchkova (Rússia). O trio apresentará combinações dos instrumentos com a mais alta qualidade, explorando os estilos clássico e popular. Quando: Domingo, 29 de outubro, às 11 horas. Onde: Coreto da Praça da Liberdade. Quanto: Gratuito.
teatro
O Teatro Sesiminas apresenta, este mês, o espetáculo Improvável, com o grupo de humor Os Barbixas. O espetáculo é baseado em improvisações em que a plateia tem fundamental importância para criação das cenas. Um Mestre de Cerimônias faz uma pequena introdução e na hora das improvisações ele seleciona as sugestões da plateia e explica os mecanismos e as regras dos jogos de improvisação. E como tudo é baseado no improviso, o público sempre verá uma peça diferente e interativa. Quando: de 21 a 23 de outubro, horários entre 19 e 21 horas. Onde: Teatro Sesiminas - R. Padre Marinho, 60 - Santa Efigênia. Quanto: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia).
show
Em nova fase no Brasil, Stanley Jordan fez seguidas turnês com uma banda formada por músicos brasileiros do mais alto calibre. Com Ivan “Mamão” Conti (bateria), integrante do lendário grupo Azymuth, e o talentoso Dudu Lima no baixo acústico, elétrico de 4, 5 e 6 cordas e fretless, Stanley alcançou um entrosamento mágico com o trio. Interpretando clássicos da música brasileira, standards de jazz e músicas próprias de Stanley, acabaram desenvolvendo um trabalho de altíssima qualidade. Quando: Sexta. 14 de outubro, às 21 horas. Onde: Grande Teatro do Cine Theatro Brasil Vallourec (Av. Amazonas, 315, Centro) - (31) 3201.5211. Quanto: R$ 120,00 (inteira) R$ 60,00 (meia).
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nossa capa
Por Nathalia Ilovatte
Jornalista formada na Universidade Santa Cecília, em Santos, mas escolheu Belo Horizonte para morar. Já cobriu Moda, Beleza, Comportamento e Mulher nos portais iG e R7.
Eles fazem acontecer:
belo-horizontinos se mobilizam para tornar a cidade um lugar melhor Moradores contam como e por que doam o tempo livre às causas em que acreditam Em tempos de eleições municipais, os problemas e carências da cidade são pauta recorrente nas campanhas dos candidatos, nos jornais e nos papos das rodas de amigos. Das questões de mobilidade urbana ao direito a moradia, são muitos os temas que rendem debates e dividem opiniões. Mas, enquanto governantes não oferecem as soluções que a cidade e seus habitantes merecem, há quem siga à risca os versos que dizem que quem sabe faz a hora, não espera acontecer. Com preocupações que vão do bem estar dos animais abandonados ao desamparo em que vivem os moradores de rua, passando pelos direitos dos trabalhadores de grandes indústrias e pela assistência a crianças que nascem com raras doenças genéticas, belo-horizontinos não se contentam em esperar que tudo seja solucionado pelo poder público e arregaçam as mangas em ONGs e iniciativas individuais. E mesmo com todos os compromissos de quem trabalha, estuda, tem uma família e curte a vida com os amigos, eles encontram tempo e disposição para fazer a diferença.
Com 250 voluntários e 700 doadores, engenheira organiza “loja” para oferecer roupas e calçados a moradores de rua Quando se mudou para Belo Horizonte, em 2007, a professora universitária e mestra em engenharia de produção Luciana Duarte ficou incomodada com a quantidade de moradores de rua e a invisibilidade com que são tratados. “As pessoas passam por eles e fingem que não viram. Isso sempre me causou um estranhamento, afinal, somos pessoas”, explica. Sete anos depois, ela começou a conversar com os idealizadores do projeto The Street Store, que começou na África do Sul e, como o nome diz, é uma loja “de rua” no sentido literal: arrecada doações de roupas e calçados e expõe nas vias públicas, como se estivessem em uma loja de shopping, para que pessoas em situação de vulnerabilidade escolham as peças que querem levar. A professora decidiu trazer o projeto para Belo Horizonte como uma atividade proposta aos alunos do curso de Engenharia de Produção da Faculdade Kennedy, mas depois que escreveu no site que mantém, o Moda Ética, sobre o The Street Store, o projeto ganhou os jornais e Luciana não teve escolha senão ampliá-lo. “Eu recebia de 30 a 40 e-mails por dia de pessoas querendo ser doadoras de roupas ou voluntárias no dia do evento, e tive que redimensionar”, conta. Hoje, o The Street Store Belo Horizonte tem 250 voluntários e 700 doadores cadastrados, além das pessoas que fazem doações de maneira mais informal, no dia dos eventos. Luciana faz a divulgação ligando para os albergues da cidade e panfle-
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tando sob viadutos, e conta com a ajuda do amigo Leonardo Máximo, que assumiu a liderança do projeto. E o que começou como uma loja, hoje é um shopping, que conta com eventos culturais como roda de capoeira e “praça de alimentação”. “Os moradores de rua escolhem suas roupas, levam o que quiserem, o quanto quiserem, são bem tratados. É claro que vários são drogados, alcoólatras, infratores, estão no regime semi-aberto, mas sempre passamos a instrução de não julgar ninguém. Porque, se for julgar as pessoas... oras, não se faz nada”, afirma. Entre as doações, chegam ternos Armani, casacos Prada e calças Gucci. E mesmo com o alto valor agregado pelas etiquetas, tudo é disponibilizado para os moradores de rua gratuitamente. “Isso me dá muita satisfação, doar roupas boas em um contexto em que a marca é irrelevante e o importante é estar vestido, recuperar a dignidade por meio das roupas adequadas para uma condição muitas vezes sem banho, de maior exposição à sujeira”, comemora, ressaltando que esse trabalho mostrou a ela que as pessoas de Belo Horizonte são extremamente solidárias. A 8ª edição do The Street Store Belo Horizonte deve acontecer no final do ano. Quem quiser ajudar pode encontrar mais informações na página Moda Ética, no Facebook.
Leonardo (à frente, à esquerda) e Luciana (à frente, à direita) com voluntários em um dia de The Street Store
“Qualquer tipo de ajuda é válida”, diz aposentada que trabalha com crianças portadoras de doença genética rara Ao ver o momento de se aposentar se aproximando, a funcionária pública Tânia Lins Alves traçou algumas metas para a nova fase da vida. Entre elas estava o trabalho voluntário. Uma amiga levou Tânia para conhecer a Associação Brasileira de Es-
Tânia (a segunda, da esq. para a dir.) tinha como meta fazer trabalho voluntário ao se aposentar
clerose Tuberosa - ABET, localizada no Anchieta, e lá a aposentada encontrou o trabalho a que queria se dedicar. A esclerose tuberosa é uma doença genética rara que causa tumores benignos que crescem no cérebro e em órgãos vitais, como rins e coração. As consequências podem ser convulsões, atraso no desenvolvimento e complicações nos órgãos atingidos. A ABET apoia pacientes de esclerose tuberosa e as respectivas famílias oferecendo terapia ocupacional, fisioterapia, psicologia, assistência social e outros serviços necessários. “Quando visitei a entidade fiquei muito emocionada ao ver como as crianças são bem atendidas por eles e também quando tomei ciência da situação em que ela estava. Naquela época, a ABET estava muito carente de recursos materiais e de pessoas que pudessem dedicar um pouco do seu tempo para trabalhar junto com as crianças e na parte administrativa. Ao ver tudo aquilo, senti uma necessidade enorme de poder contribuir de alguma forma”, recorda Tânia. A funcionária pública se tornou coordenadora dos voluntários e a responsável pelo controle dos cartões de benefícios da entidade. Ela vai à associação duas vezes por semana, mas garante que está disponível para ajudar todos os dias. “A oportunidade de fazer um trabalho voluntário me fez perceber que todos nós sempre podemos contribuir de alguma forma para ajudar o próximo. Hoje tenho certeza de que qualquer tipo de ajuda é válida”, afirma.
Para voluntária de orfanato e da proteção animal, o que importa é não passar pela vida sem fazer a diferença
ral para ela. Após anos se dedicando a resgates de cães e gatos em perigo ou situação de maus tratos e feiras de adoção, Eliana foi convidada a fazer parte da diretoria da ONG Rockbicho, que além de contar com um time de protetores para resgatar e acolher animais abandonados, também trabalha divulgando os animais para adoção, organizando campanhas de castração e conscientizando a população sobre maus tratos. Há muito trabalho a fazer, mas Eliana garante que tudo é recompensado. “Quando resgatamos, temos em mãos um ser fraco, com medo, às vezes agressivo, faminto, com dores, desacreditado e que mesmo assim ainda tenta abanar o rabo, dar uma lambida, esboçar um carinho que seja em nossas mãos”, diz. Eliana cobra do poder público mais campanhas de castração, bem como um hospital veterinário público para os animais de estimação de populações carentes, e fiscalização para apurar e punir maus tratos. Mas afirma que cada pessoa pode fazer um pouco para ajudar também. “Pode ser compartilhando um post no Facebook, fazendo uma doação de ração, de medicamentos, de consulta veterinária, adotando um animal, denunciando maus tratos, fazendo trabalho voluntário de táxi dog ou em feiras de adoção, oferecendo lar temporário… Ajuda é o que mais precisamos”, explica. A voluntária lamenta que ela e os colegas da proteção animal recebem muitas críticas de quem acha que é mais importante cuidar de um idoso ou de uma criança do que de um cachorro. Mas Eliana não dedica o tempo e a boa vontade somente aos bichos. “Tenho 26 anos de voluntariado em um orfanato de crianças em Contagem, o Lar de Marcos, e faço os dois trabalhos com o mesmo empenho e seriedade. Não faço distinção entre as formas de ajudar. Não importa a quem, a quantos e de que forma sua ajuda virá, o que importa é não passar pela vida em branco, e que no final dela nossa presença tenha feito diferença e ajudado a salvar vidas, sejam elas quais forem”.
Escola Lúcia Casasanta Um lugar para crescer, aprender e ser feliz.
Do Maternal I ao 5º ano do Ensino Fundamental.
A economiária Eliana Malta cresceu vendo a mãe e a irmã cuidarem de animais abandonados até que fossem adotados. Por isso, se preocupar com o bem estar dos bichos sempre foi natu-
Eliana dedica parte do tempo livre a cuidar de animais abandonados
Rua Rio Verde, 379 - Sion - Belo Horizonte | MG | (31) 3221-5599
www.escolaluciacasasanta.com.br
nossa capa O consumo como ato político As recorrentes denúncias de trabalho escravo nas confecções de grandes lojas, que chegam a pagar centavos pela produção de peças vendidas por valores de três dígitos e mantém funcionários confinados, sofrendo agressões e sem nenhum direito trabalhista, fizeram a jornalista Luisana Gontijo questionar que parcela de culpa ela, como consumidora, tinha sobre tudo isso. Preocupada em não estimular esse tipo de abuso, Luisana decidiu mudar os hábitos de consumo. “Desde que comecei a ver matérias na TV, na internet, a ler sobre empresas que cometem uma série de irregularidades durante o processo de fabricação dos seus produtos, passei a pensar que havia outros no mercado, de marcas mais responsáveis, que podiam substituir aqueles de companhias cujas atitudes me desagradavam”, recorda. A jornalista deixou de consumir cosméticos de laboratórios que utilizam animais como cobaias, e trocou as redes de fast fashion relacionadas a trabalho escravo por lojas pequenas, de bairro. Ela sabe que, sozinha, não vai acabar com todas as confecções que escravizam trabalhadores, nem libertar todos os cães, macacos e coelhos usados como cobaias nos laboratórios da indústria cosmética. Mas acha importante tomar posicionamentos políticos por meio de um hábito tão frequente como o consumo. “Sou mais feliz quando me posiciono sobre questões que são determinantes para a sociedade. Ainda que minha decisão represente pouco para essas empresas, em termos financeiros, para mim, tem um significado enorme. Não quero com-
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pactuar com trabalho escravo, com sofrimento e sacrifícios de animais”, explica.
Luisana trocou as grandes redes por pequenas lojas de bairro, em prol do consumo político
Veja onde encontrar mais informações para ajudar estas causas: • ABET - Associação Brasileira de Esclerose Tuberosa - R.Joaquim Linhares, 30, Anchieta, Belo Horizonte. (31) 3221 1244 • The Street Store - mais informações na página Moda Ética, no Facebook: www.facebook.com/modaetica/ • Rockbicho - www.rockbicho.org
comportamento
Por Anna Cláudio Eutrópio d’Andrea
Psicóloga, educadora e Doutora em Educação pela FAE/UFMG.
Batata quente Muitas vezes vejo as pessoas desejando que as turbulências de suas vidas passem, almejando um momento em que as coisas estarão em seus lugares e calmas. As férias ou quando os filhos crescerem ou quando acabarem de pagar alguma dívida.... Há sempre um tempo no futuro em que as coisas serão melhores. Será que existe um momento da vida em que os problemas cessam? Há alguns anos, quando dava aula de dinâmica de grupos no curso de Psicologia, adotava um texto chamado Terapia Institucional de Luís Carlos Osório (do Livro “Como Trabalhamos com gru-
A realidade cotidiana gera conflitos e questões. Então, é pura ilusão achar que vai chegar um momento em que tudo estará calmo e tranquilo. pos”, Editora Artes Médicas, 1997). O autor descreve o que chama de “fenômeno da batata quente” ou circularidade da patologia institucional. Ele argumenta que em toda instituição há um núcleo conflitivo (a batata quente) que pode ser, por exemplo, disputa de poder no setor de produção ou no setor administrativo. Esse núcleo conflitivo deve circular e mudar de setor/área da instituição. Ou seja, a batata tem que rodar e “assar” cada hora num lugar. Isso indicaria que a empresa/organização é saudável. Porém, como toda instituição é um grupamento humano, sua própria natureza gera conflitos e “re-aquece” a batata. E esse reaquecimento é normal e faz parte do funcionamento de toda e qualquer organização. Dessa forma, a “saúde institucional” pode ser avaliada não pela inexistência de conflitos, mas pela velocidade da circulação da “batata”, já que quando a batata circula, ela produz menos danos ou queimaduras graves em um mesmo setor. Acho essa metáfora maravilhosa e gosto de deslocá-la para nossas vidas. A realidade cotidiana gera conflitos e questões. Então, é pura ilusão achar que vai chegar um momento em que tudo estará calmo e tranquilo. O que é indicador de saúde é a capacidade de fazer a batata quente circular mais rapidamente para não gerar queimaduras muito graves. Logo, uma hora a “batata estará assando” na sua vida financeira, em outra na sua vida amorosa, em outra na sua vida profissional, em outra na sua vida familiar. Sempre terá algum ponto em que as coisas estarão complicadas. O problema é quando a batata assa sempre no mesmo ponto... aí observamos queimaduras de décimo grau! Qual o nível de “queimaduras” que estou observando em cada área? O estado de alerta começa quando há um campo da minha vida em que a batata está assando sempre.
Sem a idealização de calmaria ou de que a vida vai chegar em um estado de nirvana, podemos ir lidando com a vida tal qual ela se apresenta e enfrentar os desafios cotidianos que nunca cessarão. Não existe a ausência de questões em todos os setores da vida ao mesmo tempo. Isso é a morte, como bem demonstra o meme abaixo:
Que a batata-quente circule!
educação
A escolha da escola
Nessa época do ano, pais começam a pensar e pesquisar sobre a escola que sua criança irá frequentar no próximo ano. A escola perto de casa facilita o cotidiano de qualquer família. E, em nossa região, boas opções com tradição não faltam. Conheça um pouco mais sobre algumas de nossas escolas vizinhas!
centro educacional cia. do verde Valores da escola
e sua faixa etária, propiciando à criança participar ativamente no processo de construção do conhecimento.
Diferenciais da escola
A proposta pedagógica do Centro Educacional Cia. do Verde para a Educação Infantil e Ensino Fundamental se fundamenta na formação integral e harmônica das crianças, a partir de atendimento e acompanhamento personalizados, respeitando o ritmo de cada um. Os fundamentos norteadores da proposta estão pautados nos princípios éticos, políticos, estéticos e cristãos, indispensáveis a formação moral do ser humano. Preparar culturalmente o indivíduo significa possibilitar-lhe, desde cedo, a compreensão da visão do mundo presente na sociedade para que possam agir no futuro na transformação dessa sociedade na qual estão inseridos. Sem essa compreensão torna-se inviável a participação efetiva do indivíduo nessa projeção cultural. A relação família/escola sempre foi considerada o princípio básico da prática pedagógica do Centro Educacional Cia. do Verde e essa experiência tem mostrado que é através de um trabalho de parceria com as famílias que as metas em relação à formação integral dos alunos são plenamente alcançadas. Enfim, oferecer uma variedade de experiências concretas após conhecimento profundo das necessidades básicas da criança
Atendimento totalmente individualizado, respeitando o ritmo de cada criança. Foco no respeito às diferenças, na solidariedade e no amor ao próximo, com princípios cristãos.
Escola lúcia casasanta
temos a vida toda. Para a formação moral, ética, não. Hoje o mundo passa por velozes transformações e acompanhá-las tem sido um grande desafio. A escola assume, cada vez mais, o papel de instituição à qual cabe a formação ética de seus alunos. Mas não há valor que se sustente sem bons exemplos. Por isso chamamos o nosso espaço de “território sagrado”. O nosso compromisso vai muito além ao ensino de Português, Matemática, da alfabetização. Trabalhamos os valores para formar pessoas. No Lúcia, educar é ensinar a viver.
Valores da escola
Falar de valores é falar da nossa prática, da maneira como vivemos, como trabalhamos, como convivemos. Os valores permeiam todas as nossas ações, por isso a importância de perceber a Educação como um processo contínuo. Ou seja, estamos continuamente educando, principalmente a nós mesmos. Na nossa escola, cultivamos os valores universais: o respeito ao outro, à individualidade de cada um, seu jeito de ser e de pensar, a transparência nos nossos atos, a generosidade em nossas relações, a solidariedade, o amor fraternal, a honestidade. Dentre todos, dois valores se destacam na nossa escola: a alegria de viver e a alegria de aprender. Esses valores não nos impedem de cometer erros, mas erros que são compreendidos como parte importante de um processo de formação do ser humano. São esses valores que nos vitalizam, energizam nossas ações e nos impulsionam a valorizar a vida em cada uma de suas particularidades, em todos os momentos e em cada pessoa com as quais convivemos. Aqui no Lúcia celebramos a vida e, para nós, cada dia é mesmo um presente.
Diferenciais da escola
Ao reconhecer em cada criança uma infinitude de possibilidades, procuramos garantir a ela o seu espaço e seu tempo. Quanta responsabilidade a nossa! Afinal, para o conhecimento,
Séries atendidas e turnos
Do berçário ao 1º ano do Ensino Fundamental. Manhã, tarde e integral.
Daniela Baroni (d) e Gláucia Silveira Pedagogas e diretoras do Centro Educacional Cia. do Verde
Séries atendidas e turnos
Educação Infantil (Maternal I, II e III e 1º e 2º Períodos). Ensino Fundamental, do 1º ao 5º Ano. Manhã, tarde e integral.
Corina Damásio Soares Pedagoga e diretora pedagógica da Escola Lúcia Casasanta
escola visconde de sabugosa Valores da escola
A Escola Visconde de Sabugosa escreve uma história de mais de 45 anos dedicados à Educação Infantil, harmonizando tradição com evolução, acompanhando as tendências e as necessidades de cada geração. Uma escola pequena para acolher e abraçar os alunos nessa fase tão importante de suas vidas e gigante para formar os alicerces emocionais e pedagógicos que nortearão uma vida inteira. Trabalhamos na proposta construtivista sociointeracionista, para que nossas crianças sejam atuantes, curiosas, investigativas, saibam ouvir o outro e também opinar, construindo seu conhecimento a partir das suas vivências e relações.
Aqui, as regras de convivência não são impostas, são construídas com nossos alunos, através de rodas de conversa, onde adultos e crianças, juntos, opinam e negociam. As crianças são estimuladas a fazer escolhas de forma autônoma. Investimos na moralidade infantil, contribuindo para a formação de personalidades saudáveis e sensíveis e, consequentemente, para um mundo melhor.
Séries atendidas e turnos
Do Maternal I ao 1º ano do Ensino Fundamental. Manhã e tarde.
Diferenciais da escola
Foto: Siri/Divulgação
Temos uma proposta lúdica. Enquanto trabalhamos para promover o desenvolvimento integral dos nossos alunos, eles brincam, se divertem, pensam, negociam, socializam e amadurecem. A ludicidade é condição para nossa prática, afinal, estamos lidando com crianças. Por isso, jogos, desafios e brincadeiras são nosso melhor material didático. Trabalhamos com projetos, estimulando em nossas crianças o gosto pelas pesquisas, pelo estudo e descobertas. Temos um projeto arquitetônico idealizado para ser escola infantil. Um pátio central, onde a visão ampla proporciona segurança aos seus alunos.
Lilian de Oliveria Costa Pedagoga e diretora pedagógica da Escola Visconde de Sabugosa
Môme.
Moda para toda criança brincar, passear e presentear.
Verão, temporada de criança feliz!
Avenida Bandeirantes, 1.342, Mangabeiras • (31) 3287-4704
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Momi • Calvin Klein Jr. • Tip Toey Joey • Siri • Puc • Hering • Nini&Bambini • Roana • Uv-Line • Anjos Baby • Verivê
educação Escola trilha da criança Valores da escola
A Trilha da Criança, por meio de seu projeto político-pedagógico, propõe que o cuidar e o educar caminhem juntos, para fortalecer as relações de confiança e o processo educacional de nossos alunos, valorizando o conhecimento, a convivência, os desafios diários, a criatividade e a brincadeira. Nossa proposta é pensar no papel da escola e da família como parceiras neste processo educacional. Para isso, torna-se necessário disseminar uma cultura baseada no respeito, no diálogo, na tolerância e no conhecimento, de maneira a valorizar a individualidade no coletivo, e não o individualismo sobre o coletivo. Com base neste objetivo, a escola tem como principal ferramenta de trabalho as experiências do dia a dia. São elas que oportunizam nossas crianças, famílias e comunidade escolar a vivenciarem a diversidade, a liberdade de expressão, o consumo responsável e a compaixão, dentre tantos outros valores essenciais ao desenvolvimento integral do ser humano inserido em um espaço coletivo. Nosso currículo prioriza o brincar como a principal linguagem da criança. Valorizamos a música, a literatura, as artes, os jogos, a segurança e a alegria. Por meio do brincar e de atividades sistematizadas, trabalhamos as áreas de conhecimento e as disciplinas curriculares permanentes (Matemática, Linguagem, Natureza e Sociedade/Geografia, História e Ciências, Movimento/Educação Física, Artes e Música).
Escola vila da criança Valores da escola
A VILA DA CRIANÇA é uma escola que promove uma relação positiva e lúdica com o aprender. A criança não tem contato apenas com o universo pedagógico, vai além e se relaciona com o universo da vida. Na VILA, todos são educadores e têm sempre algo para ensinar. Em meio a essa diversidade, a criança aprende com todos. Com os porteiros, aprende a andar de mãos dadas para a sua própria segurança e a assentar na cadeirinha do carro colocando o cinto; é com eles também que aprende a ter cuidado com os peixinhos, os pássaros, o coelhinho, as tartarugas e as plantas. Com as secretárias da VILA, a criança aprende a andar silenciosamente quando elas estão atendendo alguém ou ao telefone. Sabe, também, que é ali que é cuidada quando está com febre e é onde encontra bandaid e alívio para um arranhão no joelho… E mais…é ali que fica o telefone que tem linha direta com a mamãe! A criança também aprende com as meninas da limpeza que as coisas não voltam sozinhas para o seu lugar e que tudo fica ainda melhor quando cada um faz a sua parte, inclusive a própria criança, ao cuidar direitinho da sua sala.
Diferenciais da escola
A Vila da Criança também é bilígue: de repente a criança se transforma em children e, por meio das teachers, ela aprende um novo jeito de falar a mesma coisa, mas que muito mais gente no mundo vai entender! É a VILA DA CRIANÇA abrindo novos horizontes no mundo para as suas crianças.
Nossos valores são respeito, ética, honestidade, responsabilidade, segurança e integridade física, alegria, criatividade, competência, comunicação eficaz, organização, solidariedade, cooperação e afetividade.
Diferenciais da escola
Flexibilidade no horário do berçário e horários estendidos, know-how de 26 anos em berçário, psicóloga, terapeuta ocupacional e nutricionista, coordenadora pedagógica para cada segmento, coordenadora de formação continuada, aulas de música, artes, educação física e inglês, Projeto Lego Zoom Education e Projeto Xadrez, palestras para os pais (Pais na Trilha) e parcerias com escolas de renome.
Séries atendidas e turnos
Do berçário ao 1º ano do Ensino Fundamental. Manhã, tarde e integral.
Ana Paula de Rezende Bartolomeo Psicóloga e diretora da Trilha da Criança
E mais: na VILA, a criança também aprende com a nutricionista e o pessoal da cozinha a descascar o abacaxi e descobrir que ele não é rei, mas tem coroa; que goiaba tem semente; que limão, laranja e mexerica têm gominhos… e que os do limão são azedinhos! Mas na VILA DA CRIANÇA tem muito mais: professoras e professoras auxiliares que estão sempre ao lado da criança. São elas que, com muita sensibilidade, excelência psicopedagógica e carinho de sobra acompanham, com cuidado, as crianças na construção da autoestima e criatividade, indispensáveis para que elas entrem no fantástico mundo do conhecimento. Ser VILA é oferecer esse ambiente seguro, com carinho em tudo que se faz. É por isso que aqui a criança supera desafios e tem o seu desenvolvimento integral assegurado.
Séries atendidas e turnos
Do Maternal I ao 2º período da Educação Infantil. Manhã e tarde.
Cláudia Ast Felga Psicóloga e diretora da Vila da Criança e Ateliê da Vila
na sua mesa
Frutas para os pequenos!
Para comemorar o Dia das Crianças, separamos aqui algumas ideias super legais para inserir mais frutas na alimentação dos pequenos. Com um pouquinho de criatividade, opções saudáveis podem ser mais divertidas e coloridas, do jeito que criança gosta! picolé colorido Em forminhas de picolé, ajeite pedaços de frutas diversas. Depois, preencha com àgua ou suco de sua preferência. Prontinho! Depois de algum tempo no freezer, você pode oferecer às crianças uma sobremesa saudável, gostosa e divertida! bananas delícia Quer incrementar bananas de uma forma simples e deliciosa? Basta espetá-las em palitinhos de picolé e passá-las em chocolate ao leite derretido e uma farofa de castanhas. Leve à geladeira por 15 minutos e sirva! frutas na casquinha Pique frutas de cores diferentes (banana, abacaxi, manga, morango, uva e kiwi, por exemplo) e as coloque dentro de uma casquinha de sorvete. Utilizando garfinhos coloridos para servir você incrementar o visual!
Foto: Siri/Divulgação
gelatina na fruta Com as laranjas faça uma bela jarra de suco (as cascas devem ser lavadas e o restante do bagaço retirado com uma colher). Separe as cascas das laranjas. Faça gelatinas diversas mais consistentes, com um pouco menos água na hora do preparo. O ideal é encher as casquinhas praticamente até o topo. Ajeite as metades das laranjas em formas de cupcake, de modo que o líquido não entorne. Coloque as formas na geladeira por, no mínimo, 4 horas. Depois, é só cortar cada metade em 3. Uma dica: coloque pedacinhos de frutas picadas junto com a gelatina antes de endurecer.
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