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O que é esse tal de desenvolvimento sustentável? Atitudes verdes que o designer gráfico pode tomar Papel: seu ciclo e certificação ecológica Tintas e outros acabamentos verdes e alternativos Glocal: A importância na escolha regional de seus fornecedores e matérias-primas Iconografia específicas: resíduos, materiais e reciclagem Manejo e características de resíduos sólidos de sua empresa
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HÁ MUITA VIDA EM APENAS UMA ÁRVORE. IMAGINE EM UMA FLORESTA. PRESERVE A NATUREZA. SALVE O SEU PLANETA. JUNTE-SE A NÓS.
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Consultoria em produção gráfica consciente ecologicamente, acompanhado das três dimensões do desenvolvimento sustentável: ambiental, social e econômica. Direciona ações e discurso para reduzir a produção de resíduos na origem, gerir a produção dos mesmos no sentido de atingir um equilíbrio entre a necessidade de produção de impressos e o seu impacto ambiental. Pesquisa e estímulo de uso de novas mídias digitais - hotsites eficientes que podem ser acessados com o gerenciamento de redes sociais, mail marketing e banners digitais, em alternativa a mídias como flyers e folderes.
Desenvolvimento Sustentável Desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade das futuras gerações de atenderem às suas próprias necessidades.
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Valorização do design A competitividade de mercado busca a valorização da qualidade de produtos e serviços, nivelando de forma homogenea um mercado de concorrência perfeita. Nesse contexto atual, esse padrão faz com que se sobressaiam as empresas que fazem um bom planejamento de branding, principalmente no que se diz respeito a gestão de imagem, de marca e um bom resultado de sua identidade visual. Essa resposta se converte a melhores êxitos nas vendas ou nos fechamentos de novos negócios. Portanto, com o incremento desse valor se chega ao aumento de ativos, gerando o capital invisível.
Nossos clientes Empresas com interessadas em reduzir impacto ambiental como meta em suas diretrizes organizacionais: Indústria e produção agrícola orgânica, ativistas ambientais, ongs de defesa à natureza e outros interessados na área ambiental, escritórios de arquitetura ecológica e cooperativas de coleta seletiva.
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Sumário
2—O que é esse tal de desenvolvimento sustentável?
1—Introdução
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Para além do crescimento econômico 12 Marcos decisórios 14 Dimensões do Desenvolvimento Sustentável 20
4—Papel
5—Tintas e acabamento
Informações gerais 28 Produção 30 Resumo do processo produtivo 31 O que é o FSC®? 32
Tipo de tintas e suas composições 35 Recomendadas para impressão verde 37 Tintas e solventes não recomendados 38
O significado dos símbolos de gestão de resíduos 41 Resumo da simbologia da reciclagem 45
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Ecodesign 23 Produção gráfica sustentável 25
8—Aplique os 3R’s na rotina diária
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6—Glocal: A importância na
escolha regional de seus fornecedores e matériasprimas
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7—Recicle: Iconografia relacionada
3—Atitudes verdes que o designer pode tomar
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O que é reciclagem? 47
9 Rio + 20 - O futuro que queremos
Tempo de decomposição dos materiais e Lixo Reciclável 48
Engajamento dos Major Groups 51
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Economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza 52 Fracasso da Rio+20 53
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1—Introdução
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esign, em primeiro lugar, está preocupado com a resolução de problemas, mas no ponto onde a degradação ambiental atualmente, no início de um novo milênio, demonstra-e uma paisagem repleta de detritos que se estabelece prática humana fora de moda, auxiliado ou facilitado pelo design, que possuem efeito catastrófico sobre os ecossistemas do mundo. Essa sujeira ambiental compreende tanto os subprodutos ou sobras da produção, além dos produtos em si projetados pelo designer, rigorosamente comercializado e promovido em tons crescentes, com sua obsolecência programada, substituída por uma nova geração de resíduos futuros. Com o pretexto de ser uma atividade de resolução de problemas desde o início da industrialização do século XVIII, poucas profissões podem se comparar ao design para causar tanto impacto. Na falha de alcançar até mesmo os princípios mais básicos da missão de uma profissão, resolver problemas sem destruir, raramente isto é considerado pelos designers. Enquanto continuamos a per-
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seguir a inovação sem um ato reflexivo, sem dúvida o mais completo portfólio profissional dedicado ao fracasso representa esse esforço. Como tudo chegou a este ponto? Como pode uma profissão, coletivamente, ter sido triunfante em alcançar o sucesso tão absoluto no insucesso? Isto não é negar, ignorar ou menosprezar os êxitos às vezes fenomenais. Onde na Terra seria de nós sem o microprocessador, a internet, penicilina, a máquina de lavar, a bicicleta ou o chuveiro elétrico, para citar apenas alguns exemplos que positivamente revolucionaram a vida de bilhões. No entanto, não há mais qualquer dúvida o fato de que a humanidade está enfrentando uma catástrofe ambiental sem precedentes causada pelo estilo de vida de uma parcela pequena da humanidade de forma consistente desde a revolução industrial. Se os inventores afirmam que os créditos de melhorias para o nosso modo de vida que suas inovações trouxeram, então eles certamente seriam considerados como responsáveis para os efeitos negativos de
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grande maioria dessas inovações. O automóvel, por exemplo, é de fato uma inovação notável e é praticamente inigualável pela forma como alterou a nossa forma de vida ao longo do século passado, mas também a causa de milhões de mortos e feridos a cada ano. Ele polui o ar que respiramos e degrada significativamente os centros urbanos. No entanto esses benefícios são discutíveis, o automóvel em sua forma atual, e a cada geração, desde o primeiro modelo produzido na linha de produção pode ser considerado um projeto insustentável. O mesmo pode ser dito para inúmeros outros projetos que fizeram sucesso, da prancheta à produção em massa, e tudo prova que, por mais benéfico que pode aparecer de forma isolada, eles permanecem longe de ser verdadeiramente sustentáveis. É fácil enterrar nossas cabeças na areia de desviar acusações, mas no final somos designers e portanto somos também responsáveis. Enquanto a tarefa de inventar produtos, seja em tecido, papel, metal, madeira, plástico, digitalmente, ou por algum outro material ou meio for a motivação de nossas vidas, estas questões continuaram a representar uma gama de problemas relacionados. O design como conseqüência está em toda
parte e, gostemos ou não, todos nós os reponsáveis o tempo todo. Para executar os mais simples e comuns tipos de tarefas, dependemos cada vez mais de sistemas complexos, e designers que projetam optaram por limitar a sua responsabilidade de resolver a curto prazo. Qualquer dificuldade a mais e a tarefa parece intransponível. No entanto, em anos recentes, isto foi alterado. As forças que surgiram com o início da globalização realmente revolutionaram a forma como trabalhamos, e da forma como nós e outros percebiam o mundo, e somos afetados por elas. É cada vez mais imprudente a obtenção de materiais provenientes de fonte não-ética ou insustentável, ou com processos de fabricação que exploram os trabalhadores ou poluem a terra e a atmosfera. Estas e inúmeras outras atividades negativas estão rapidamente se tornando inadmissíveis, não só porque estamos mais bem informados sobre as cadeias de abastecimento em que a decisão depende, mas também porque as redes globais de informação ajudam a expor negligência com uma rápida difusão de notícias prejudiciais para empresas envolvidas em tais atividades. Se usarmos estes exemplos mencionados, estamos perto de estabalacer um
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diálogo muito real e potencialmente benéfico entre o agricultor africano, o designer japonês, o proprietário italiano, o fabricante chinês, e o magnata do petróleo do Oriente Médio. Nos últimos anos esta perspectiva radicalmente diferente tem causado uma mudança na maneira como as práticas sustentáveis são percebidas pelos consumidores em todo o mundo. Questões globais como as alterações climáticas tiveram tanto impacto sobre a opinião popular como questões locais, como o aumento nos custos de transporte, alimentação e energia. Mas este aumento sem precedentes no ativismo ambiental é preocupação em todo o mundo já que o crescimento da indústria foi realmente expressivo desde a década de 1960. Esta jornada começou já em princípios do século XIX, e junto, no empenho dos países emergentes, não foram previstos custos ambientais, consolidando o luto da perda da inocência da Mãe Natureza. A partir daqui, o meio ambiente foi subjulgado por ondas de “progresso, pois o princípio fundamental tem sido o domínio do homem sobre a natureza. Desde então não houveram muitas mudanças, mas há pouca dúvida de que as coisas devem mudar e sinais de que, finalmente, elas estão começando.
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stamos em um cenário de transformação elementar e as apostas nunca foram mais altas, e para os designers a oportunidade, sua responsabilidade nunca foi tão grande. Nesta conjuntura, os insumos amigáveis de produção tem se vangloriado de características positivas quanto a credenciais ambientais para produção de produtos e serviços. Fazendo sentido de uma variedade tão desconcertante de reivindicações e contra-alegações, ao tentar ganhar a vida e fazer uma diferença positiva é muitas vezes percebida como um desafio maior para os designers que simplesmente satisfazer o breve. Toda a gama de desenvolvimento sustentável, verde, eco-friendly, de carbono neutro, não tóxico,
orgânicos, recicláveis, biodegradáveis, de comércio justo, para citar apenas alguns, aparece como campo minado para além do qual está uma espécie de utopia ambiental, onde todo o projeto é fadado ao fracasso. Claro que, no mundo real, nada é mais longe da verdade - limitações de tempo, falta de recursos, clientes inflexíveis, conselhos contraditórios, e orçamentos limitados, conspiram contra nós. No mundo real, visando a perfeição ambiental, muitas vezes parece muito difícil essa implementação/produção. No entanto, essa visão está se tornando tão obsoleta como a miríade de projetos não distribuídos, adormecidos em aterros, cuja infâmia os arqueólogos do futuro iram selar.
Hoje, o mundo está mudando. Rápido. Designers - que raça peculiar de pessoas criativas que retiram prazer curioso de como criar coisas - não pode mais se esconder atrás de defesas frágeis que desviam a responsabilidade. Nunca foi tão fácil ter acesso a informações sobre o ambiente, ou recursos de origem ambientalmente saudáveis, ou a usos verdes e positivos de processos industriais, ou para usar as cadeias de abastecimento que negam ativamente soluções insustentáveis. Esta revista não reivindica foco em todas as atividades de design que buscam sustentabilidade, mas pretende concentrar-se no campo de técnicas de impressão e produção.
Denison, Edward. Print and Production Finishes for Sustainable Design Adaptado do trecho de introdução
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2—O que é esse tal de desenvolvimento sustentável?
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sta primeira aproximação é fundamental para compreendermos e refletirmos sobre as mudanças no plano teórico e nas estratégias voltadas ao desenvolvimento socioeconômico mundial, bem como para identificarmos os avanços obtidos por diferentes atores sociais, sobretudo na elaboração de novos conceitos e agendas de desenvolvimento. É preciso ter em mente que este processo, de extrema relevância para as sociedades contemporâneas, não está concluído. A mudança de modelo passa também pela conscientização de que, nosso direcionamento profissional, a geração atual deve
estabelecer uma relação diferente com a natureza, não predatória, com respeito aos limites que o meio ambiente nos impõe. Equilíbrio, no nosso entendimento, é palavra-chave na interação sociedade-natureza, pois, em essência, são os resultados desta interação que determinam a qualidade de vida da geração atual e condicionam a existência e a qualidade de vida das gerações futuras. Para Sachs (2000, pg.29) “uma nova forma de civilização, fundamentada no aproveitamento sustentável dos recursos renováveis, não é apenas possível, mas essencial”.
Há, portanto, um sentido de urgência e expectativas positivas quanto aos resultados desta mudança. Neste sentido, Sachs (2000) argumenta que tal civilização conseguirá cancelar a enorme dívida social acumulada com o passar dos anos, ao mesmo tempo em que reduzirá a dívida ecológica. A partir desta abordagem histórica e conceitual mais ampla que, em síntese, abarca a construção do conceito de desenvolvimento sustentável, realizaremos um segundo movimento importante. Trata-se da aproximação ao setor econômico que é objeto de interesse maior.
trechos do Curso internacional sobre produção sustentável de hortaliças - Embrapa I. Guiducci Filho, Edson. II. Rezende, Francisco Vilela. III. Vidal, Mariane Carvalho. IV. Souza, Ronessa Bartolomeu.
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Para além do crescimento econômico
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té a primeira metade do século XX, o conceito de desenvolvimento era utilizado como sinônimo de crescimento econômico. Assim, resultados econômicos crescentes, medidos fundamentalmente pelo Produto Interno Bruto (PIB) dos países, eram vistos como suficientes para promover o bem-estar dos povos. Este reducionismo, fruto do referencial teórico dominante naquele período, em grande medida, ainda não foi superado. No entanto, recorrentemente são apresentadas evidências de que esta abordagem analítica é limitada e insuficiente para medir o desenvolvimento de forma mais ampla, já que: As primeiras críticas contundentes sobre o modelo de desenvolvimento ba• Não abrange o uso adequado dos recursos
naturais e energéticos; • Não considera os impactos negativos sobre o
meio ambiente (poluição do ar, contaminação do solo e da água); • Não prevê a inclusão social efetiva, com
distribuição da riqueza produzida; • Não incorpora o respeito à diversidade cultural; e • Não promove o debate sobre novas lógicas de
produção e consumo.
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seado no crescimento econômico apareceram na década de 1960. O livro “Primavera Silenciosa” de Rachel Carson, publicado em 1962, revelou de maneira incontestável os impactos negativos decorren-
tes do uso de agrotóxicos e forçou o governo americano a proibir o uso do Dicloro-Difenil-Tricloroetano (DDT). O sucesso do livro junto à opinião pública instigou mudanças revolucionárias nas
leis que preservam o ar, a terra e a água, com a criação, em 1970, da Agência de Proteção Ambiental Norte-Americana. Outra publicação de grande repercussão foi o relatório “Os Li-
mites do Crescimento”, organizado por Dennis Meadows a pedido do Clube de Roma, uma associação informal de empresários, estadistas e cientistas. Lançado em 1972 é considerado, ainda hoje, o livro sobre meio ambiente mais vendido da história, o relatório apresentou conclusões no mínimo alarmantes. Utilizando modelos matemáticos, ficou evidenciado que o planeta Terra não suportaria mais o crescimento populacional devido à pressão sobre os recursos naturais e energéticos e o aumento da poluição, mesmo levando-se em conta o avanço das tecnologias. Ainda em 1972 foi realizada a
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Conferência sobre o Ambiente Humano das Nações Unidas, em Estocolmo, na Suécia, quando, pela primeira vez, as preocupações com as questões ambientais globais foram debatidas em nível mundial. Para Brüseke (2001, pg.29 e 30) “nem a publicação do relatório Os Limites do Crescimento, nem a Conferência de Estocolmo caíram do céu. Elas foram a consequência de debates sobre os riscos da degradação do meio ambiente que, de forma esparsa, começaram nos anos 60, e ganharam no final desta década e no início dos anos 70 uma certa densidade”.
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1973
1980
Marcos decisórios Para ilustrar esse percurso histórico, veja a seguir a linha do tempo com os principais marcos teóricos e fóruns globais sobre o tema
Conceito de Ecodesenvolvimento
Publicação do Relatório Os Limites do Crescimento
Conferência sobre o Ambiente Humano das Nações Unidas (Estocolmo)
O relatório Os “Limites do Crescimento” apresenta os resultados do modelo computacional relativo à evolução da população humana com base na exploração dos recursos naturais, com projeções para 2100. Mostra que, devido à busca pelo crescimento econômico durante o século XXI, é prevista uma redução drástica da população devido à poluição, à perda de terras aráveis e à escassez de recursos energéticos.
Conferência sobre o Ambiente Humano das Nações Unidas (Estocolmo). É a primeira Cúpula da Terra. Aparece pela primeira vez, em nível mundial, a preocupação com as questões ambientais globais.
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Conceito de Ecodesen-volvimento. Formulado por Ignacy Sachs, integrou seis aspectos: a) a satisfação das necessidades básicas; b) a solidariedade com as gerações futuras; c) a participação da população envolvida; d) a preservação dos recursos naturais e do meio ambiente em geral; e) a elaboração de um sistema social garantindo emprego, segurança social e respeito a outras culturas, e f) programas de educação.
Publicação do Relatório "A Estratégia Global para a Conservação"
Publicação do Relatório "A Estratégia Global para a Conservação", elaborado pela União Internacional para a Conservação da Natureza. Pela primeira vez o conceito de desenvolvimento sustentável é utilizado.
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1987
1992
1997
2000
Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento Publicação do Relatório Brundtland, Nosso futuro comum Publicação do Relatório Brundtland, Nosso futuro comum. Preparado pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, formaliza o conceito de desenvolvimento sustentável.
Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e o Desenvolvimento (segunda "Cúpula da Terra" – ECO 92). Nasce a Agenda 21, e são aprovadas a Convenção sobre Alterações Climáticas, Convenção sobre Diversidade Biológica (Declaração do Rio), bem como a Declaração de Princípios sobre Florestas.
2002
Conferência Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio +10)
3a Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (Protocolo de Quioto)
Cúpula do Milênio
3 a Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, Estabelecimento do Protocolo de Quioto.
Cúpula do Milênio. Estabelecimento dos objetivos e metas de desenvolvimento do Milênio.
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Conferência Mundial sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+10). Realizada em Joanesburgo, reafirmou o desenvolvimento sustentável como o elemento central da agenda internacional e se deu um novo impulso à ação mundial para combater a pobreza, assim como a proteção do ambiente.
2007
Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (Cúpula de Bali)
A Cúpula de Bali nasce com o intuito de criar um sucessor do Protocolo de Quioto. Propõe metas mais ambiciosas e é mais exigente no que diz respeito às alterações climáticas.
cunhantã revista verde 2009
Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (Copenhague)
Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas. Realizada em Copenhague (Dinamarca) foi uma nova tentativa de elaborar um protocolo global para substituir o de Quioto
2012
Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) Conferência das Nações Unidas sobre desenvolvimento Sustentável, que será realizado no Rio de Janeiro, Brasil. O centro das discussões será "Economia Verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da extrema pobreza".
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e fato, tem sido um período de intensos e acalorados debates entre acadêmicos, representações da sociedade civil, setores de governos e cidadãos engajados politicamente. Temas importantes têm surgido na pauta de discussão, por exemplo, as mudanças climáticas, aumento da população mundial e a concentração urbana, a fome no mundo e consumo consciente, dentre outros. Podemos afirmar que é possível estabelecer relações efetivas entre os exemplos acima listados e o desenvolvimento sustentável, cujo conceito mais comumente utilizado tem como marco o ano de 1987, quando a então presidente da Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, Gro Harlem Brundtland, apresentou para a Assembleia Geral da ONU, o documento “Nosso Futuro Comum”, que ficou conhecido como Relatório Brundtland (VEIGA, 2005, p.191).
No Relatório Brundtland, desenvolvimento sustentável é estabelecido como: “O desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.” (Relatório Brundtland 1987, Pg. 46 – 49).
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Esta definição trata-se da referência mais utilizada por pesquisadores, instituições de pesquisa, governos, organizações não governamentais. Neste sentido, optamos por também adotar o conceito de desenvolvimento sustentável estabelecido no Relatório Brundtland.
Assim, neste novo cenário mundial, começaram a ocorrer transformações importantes no tratamento das questões ambientais, sobretudo com a criação de departamentos nacionais e organismos internacionais dedicados à formulação de políticas públicas e marcos legais regula-
tórios sobre alguns setores econômicos. Em consonância com esse processo de institucionalização da temática ambiental, intensificaram-se os esforços no sentido do aprimoramento teórico e da aplicabilidade efetiva de modelos de desenvolvimento, processo que vivenciamos atualmente.
Hemisfério Norte em comparação ao Hemisfério Sul Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades.
1/5
população do planeta
4/5
rendimentos mundiais
70%
75%
consumo de energia
consumo de metais
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85% produção de madeira
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Dimensões do Desenvolvimento Sustentável Precisamos agora verificar com clareza a mensagem que está sendo passada pelo conceito que acabamos de conhecer. A melhor maneira é verificarmos as três dimensões que dão densidade teórica a ele. Sustentabilidade Ambiental
Sustentabilidade Ambiental Em essência, consiste na manutenção das funções e componentes dos ecossistemas ao longo do tempo, podendo igualmente ser entendida como a capacidade que o ambiente natural tem de manter as condições de vida para as pessoas e para os outros seres vivos, tendo em conta a habitabilidade, a beleza do ambiente e a sua função como fonte de energias renováveis. A sustentabilidade ambiental está contemplada no sétimo ponto dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas por meio de quatro objetivos principais (voltaremos a estudar os objetivos do milênio logo adiante):
Dimensões do Desenvolvimento Sustentável
Sustentabilidade Social
Sustentabilidade Econômica
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• Integrar os princípios do
• Reduzir para metade a proporção de
desenvolvimento sustentável nas políticas e programas nacionais e reverter a perda de recursos ambientais; • Reduzir de forma significativa a perda da biodiversidade;
população sem acesso a água potável e saneamento básico; • Alcançar, até 2020, uma melhoria significativa em pelo menos cem milhões de pessoas que vivem abaixo do limiar da pobreza.
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Sustentabilidade Econômica
Sustentabilidade Social
É usualmente entendida como um conjunto de medidas e politicas que visa à incorporação de preocupações e conceitos ambientais e sociais nas relações econômicas estabelecidas. Neste contexto, o lucro não é somente medido na sua vertente financeira, mas igualmente nas vertentes ambiental e social, resultando em um uso mais correto das matérias primas e dos recursos humanos. Há ainda a incorporação da gestão mais eficiente dos recursos naturais, de forma a garantir uma exploração sustentável dos mesmos, ou seja, sem provocar o seu esgotamento. Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio surgem da Declaração do Milênio das Nações Unidas, adotada pelos 191 estados membros no dia 8 de setembro de 2000. Criada a fim de sintetizar acordos internacionais alcançados em várias cúpulas mundiais ao longo da década de 1990, a Declaração busca alcançar compromissos concretos que, se cumpridos nos prazos estabelecidos, visam melhorar o destino da humanidade neste século.
Está centrada na promoção do equilíbrio social, com a valorização da equidade na distribuição de renda, a isonomia de direitos, igualdade de oportunidades o que implica a construção de uma sociedade justa e inclusiva. É um veículo de humanização da economia, e, ao mesmo tempo, pretende desenvolver as sociedades nos seus componentes humanos e culturais.
Podemos aplicar o conceito de desenvolvimento sustentável a um único empreendimento, desde uma pequena comunidade até o planeta inteiro. Assim, para que um empreendimento humano seja considerado sustentável, é preciso que seja: • Ecologicamente correto • Economicamente viável • Socialmente justo • Culturalmente diverso
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3—Atitudes verdes que o designer pode tomar 22
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Ecodesign
matérias-primas, redução na emissão de poluentes e efluentes e na geração de resíduos”. Ecodesign é uma determinante necessária Hoje a importância dada ao meio ambiente difepara atingir o desenvolvimento sustentável, re muito de empresa para empresa, mas isso poderá aparecendo na atualidade como uma forma nova de mudar à medida que se adquire maior experiência. projeto. Pressupomos que certamente levará algum tempo, Parte do pressuposto de conservação do meio mas o futuro avança para isso, só depende das áreambiente, projetar se preocupando com o impacto as de desenvolvimento, marketing, e das políticas de que o produto possa causar, ajudando assim a investimentos em novas tecnologias e inovação A orientar a direção das decisões de design. dos produtos. ligação entre O conceito de Ecodesign parte do Os elementos básicos para o Ecodesign, gerenciaprincípio de que as empresas devem desenvolvimento sustentável têm mento ambiental e tecter total controle sobre o projeto de como ponto crucial o ciclo de vida do nologias mais limpas para seus produtos, seja ele gráfico ou produto, fazendo uma escala em a área gráfica, aparecem de não, tendo em vista um menor imrelação ao que necessita atingir. A forma mais evidente, a partir do pacto ambiental em todas as etapas idéia básica consiste em que quanto momento em que a empresa mais alta for a posição da empresa/ do projeto. Segundo o IDHEA - Instituavança em atividades amsetor na escala, mais básico e mais to para o Desenvolvimento da Habibientalmente orienpreventivo será o enfoque dado aos tação Ecológica, cujo conceito também tadas. problemas ambientais (Nehme 2006). Esse prevalece para a área gráfica, Ecodesign investimento começa internamente, fazendo campae definido como a ferramenta de projeto utilizada nhas de gerenciamento ambiental, para introduzir na para o desenvolvimento de serviços e produtos, mente dos funcionários a necessidade da mudança cujos processos não resultem em impactos sobre o e a partir disso começar os investimentos externos. meio ambiente, com a minimização no consumo de
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O Ecodesign pode se tornar um dos elementos básicos para a condução das decisões estratégicas de qualquer empresa.
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Devemos considerar que o ecodesign abrange todos os requisitos do ciclo de vida do produto, analisando sempre os impactos ambientais que são gerados para a produção do produto. Esses impactos surgem: • desde a extração e transporte das matérias-primas (escolhendo materiais de baixo impacto ambiental, menos poluentes, não-tóxicos ou de produção sustentável ou reciclados, ou que requerem menos energia na fabricação); • passam pelos processos de produção e o modo de embalar (tentando atingir mais eficiência energética, utilizando os processos e materiais menos poluentes
e com menos gastos de energia); • proporcionando uma qualidade e durabilidade
maior (produzindo produtos que durem mais tempo e funcionem melhor a fim de gerar menos lixo); • e também pensando em sua distribuição, uso, manutenção, reutilização e tratamento de seus resíduos e descarte final do produto (propor objetos feitos a partir da reutilização ou reaproveitamento de outros objetos, projetar o objeto para sobreviver seu ciclo de vida ou pensando em peças que possam ser trocadas em caso de defeito, pois assim não é todo o produto que é substituído, o que também gera menos lixo).
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Todos os impactos ambientais provocados ao longo de seu ciclo de vida devem ser levados em conta. As fases de confecção de um impresso consistem em planejamento, pré impressão, impressão, acabamento. O pensamento do designer para um ecodesign atinge todas essas fases. A escolha de uma gráfica que tenha um pensamento sustentavelmente correto é muito importante, pois é através do seu gerenciamento ambiental que se pode garantir que o mínimo de resíduos gerados sejam devolvidos a natureza, tentando fazer ao máximo uma reutilização dos mesmos.
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Produção gráfica sustentável A constante preocupação das gráficas com o meio ambiente e a grande quantidade de impressos industrializados, faz com que essas operações evoluam para uma tecnologia cada vez mais correta. Para conseguir uma boa imagem no mercado, as gráficas estão adequando os seus processos, afim de que eles se enquadrem em políticas ambientais corretas e com isso sejam concedidas as certificações de preservação ambiental, As principais certificações são: • FSC Brasil - Conselho Brasileiro de Manejo Florestal (que veremos adiante) É uma organização não-governamental, inde-
pendente e sem fins lucrativos. A missão do Conselho Brasileiro de Manejo Florestal é difundir e facilitar o bom manejo das florestas brasileiras conforme princípios e critérios que conciliam as salvaguardas ecológicas com os benefícios sociais e a viabilidade econômica. • RoHS - Restriction of Certain Hazardous Substances (Restrição de certas substâncias perigosas) De acordo com uma das gráficas certificadas no Brasil, RoHS são diretivas européias que estabelecem procedimentos para que tanto as matérias-primas utilizadas no processo produtivo quanto os
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produtos finais estejam isentas ou em percentuais toleráveis de substâncias tóxicas como o cádmio, mercúrio e chumbo (2009). • ISO 14001 - Internacional Organization of Standardization (Organização Internacional de Padronização) Em seu livro ISO 14001, Cajazeira cita que ISO 14001 é um sistema de gerenciamento ambiental que inclui a estrutura organizacional, o planejamento de atividades, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para o desenvolvimento, implementação, alcance, revisão e manutenção da política ambiental (1997:05).
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A importância cognitiva e comercial de rótulos, selos e certificações verdes Uma das conclusões do Monitor de Responsabilidade Social Corporativa 2010, da Market Analysis indica que dois em cada dez consumidores brasileiros estão bem informados sobre
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o comportamento socioambiental de produtos e empresas. Trata-se de um número tímido se comparado ao de outros países do Hemisfério Norte - estudos variados dão conta da existência
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de entre seis e oito consumidores muito sensíveis ao assunto - nos quais a questão ambiental inclui-se na agenda do consumidor há pelo menos uma década. Mas expressivo se considerar o fato de que o consumo consciente encontra-se
em fase preliminar no Brasil, sob os limites de uma cultura de consumo de massa ainda recente (reprimida nos tempos de hiperinflação), das condições locais de educação básica e do consumo crítico de informação.
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Muito provavelmente, o alto índice de desinformação se deva a uma combinação de dois fatores distintos, mas correlatos: 1. baixo valor de importância atribuído pelo consumidor ao tema socioambiental como critério de compra - um desafio, portanto, de natureza cultural e valorativa; 2. escassez de informação socioambiental nos produtos ou mesmo dificuldade de identificar e decodificar as poucas informações existentes pela falta de indicadores específicos, rótulos explicativos e campanhas de comunicação de empresas baseadas nos atributos sociais e ambientais de seus produtos.
Nos mais diferentes fóruns de discussão do tema, os chamados “selos verdes” são quase sempre apontados como uma solução para este quadro. Em grande medida porque ofereceriam “pistas” mais seguras e confiáveis para o consumidor tomar uma decisão de consumo responsável sem ter que se tornar um expert em ecologia. Conferida por uma organização certificadora idônea, após análise rigorosa dos aspectos socioambientais, a imagem de um selo, com destaque na embalagem de um produto, contribuiria para romper o que o psicólogo Daniel Goleman, autor de Inteligência Ecológica, chama de “inércia cognitiva”, isto é, a tendência da mente humana de buscar o mínimo esforço na hora de juntar informações para uma tomada de decisão. Funcionaria, portanto, como uma chancela de aprovação.
A experiência da rotulagem ambiental no Brasil No Brasil, os programas de rotulagem ambiental foram desenvolvidos com base na experiência mundial. Representante da ISO no País, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), criada em 1940, sem fins lucrativos, é a organização responsável pela normatização técnica e também a certificadora credenciada pelo Instituto Nacional de Metrologia e Qualidade Industrial (Inmetro) dos sistemas de qualidade (ISO 9000).
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A visão de Goleman, autor de Inteligência Ecológica Em seu importante livro, Goleman discute os rótulos informativos sob a perspectiva realista de sua utilidade. O especialista socorre-se em George Stigler, prêmio Nobel de Economia, para afirmar que a assimilação dos dados apresentados nos selos exige tempo, esforço e demanda cognitiva. Para a maioria dos consumidores, não é tarefa simples. Muita informação nova, essencialmente técnica, torna mais complexo o processo de decisão na hora da compra, não restando à mente humana outra alternativa senão a de encurtar o caminho: diante das opções existentes, e considerando o esforço mental necessário para avaliar cada dado, o benefício percebido e o tempo estimado para se definir, ela escolhe o que lhe parece ser a opção mais satisfatória, não exatamente a ideal. Essa inércia cognitiva explica porque, na maioria das vezes, o consumidor se repete ao comprar o que já comprou em outro momento, optando por uma marca que já proporcionou uma
experiência suficientemente boa. Comunicado de forma rápida e compreensível a uma primeira olhada, o selo verde seria uma espécie de “marca verde”, dispensando o consumidor do trabalho de organizar informações complexas e, às vezes, impenetráveis. Ele se transformaria em uma pista rápida, segura, confiável. A possível relevância dos selos e o seu impacto junto aos consumidores são confirmados pelo Monitor de Responsabilidade Social Corporativa 2010. Segundo o estudo, 36% dos consumidores brasileiros creem que uma “etiqueta” na embalagem do produto represente a melhor forma de uma empresa comunicar as suas práticas socioambientais. Na versão do mesmo estudo de 2007, eram 28%. Este fator, com o maior número de menções, foi seguido pelo de “ação junto a ONGs e instituições de caridade” (25%), “certificação do governo sobre a responsabilidade social de uma empresa” (20%) e a “publicação de um
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relatório anual de sustentabilidade” (7%). Embora tais pistas não sejam as únicas e a sua eficácia varie conforme os diferentes segmentos da economia a pesquisa ratifica a importância das “etiquetas” socioambeintais como um fator crítico no reconhecimento, por parte do consumidor, de quem é responsável, como e por quê. O impacto tende a ser mais elevado principalmente entre os consumidores menos informados: 42% deles valorizam o selo verde como uma referência de sustentabilidade contra 36% da população geral. “A dica é clara: popularizar com legitimidade a responsabilidade socioambiental exigirá utilizar pistas cognitivamente mais eficazes entre os consumidores que se mostram menos dispostos ou capazes de identificar ou diferir as informações por outros meios”, explica Fabián Echegaray, diretor da Market Analysis, e coordenador do estudo.
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Selo verde, rótulo ou selo ecológico? São muitos os nomes utilizados para expressar, a rigor, uma mesma ideia. Na definição da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), rotulagem ambiental é uma certificação que atesta, por meio de uma marca inserida no produto - daí o uso do termo selo - ou na embalagem que determinado produto/serviço apresenta menor impacto ambiental em relação a outros produtos “comparáveis” disponíveis no mercado. Os primeiros rótulos obrigatórios surgiram na Europa nos anos 1940. Com caráter de advertência, eles tinham a função de destacar a presença de substâncias químicas potencialmente danosas à saúde do consumidor. No final dos anos 1970, por influência de pressões do emergente movimento ambientalista, começaram a nascer os primeiros selos verdes. Em 1977, a Alemanha instituiu o Anjo Azul (Blue Angel). Ainda hoje garantido pelo Ministério do Meio Ambiente alemão, o famoso selo certificou e atestou 3,6 mil produtos segundo critérios como, por exemplo, reciclagem e baixa toxicidade. Em 1988, o Canadá criou
o seu Eco-logo e, em 1989, foi a vez do Japão implantar o Ecomark. No ano de 1989, os EUA tornaram público o Green Seal. E, desde 1992, a União Européia mantém o Ecolabel. Em comum, todos esses selos são independentes, possuem critérios rígidos e avaliações contínuas. Todos desfrutam de alta credibilidade e representam um guia seguro para os consumidores, não sofrendo os efeitos da desconfiança que costuma recair sobre os selos autorreguladores, adotados sem verificação externa, por empresas ou segmentos empresariais. Para assegurarem o direito de seus consumidores a produtos ambientalmente responsáveis, os países promotores desses importantes selos verdes passaram a exigir também o mesmo compromisso dos produtos importados como contrapartida em acordos de comércio internacional. Foi justamente esse movimento, impulsionado após a Conferência do Rio, a Eco-92, que levou a International Organization for Standadizationa criar a ISO 14001, uma certificação internacional voltada para a gestão ambiental nas empresas.
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De olho no avanço do tema entre os consumidores finais, a ISO criou uma série de normas específicas, denominada ISO 14020, a partir da qual estabeleceu três tipos de rótulos ambientais: I, II e III, que correspondem, respectivamente, ao Programa Selo Verde (14024), às Autodeclarações Ambientais (14021) e às Avaliações de Ciclo de Vida (14025). Ações de rotulagem ambiental visam a cumprir duas finalidades básicas: criar a consciência para a importância dos aspectos ambientais de um produto ou serviço, e influenciar a escolha do consumidor e uma mudança de comportamento do fabricante.
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Tintas para offset:
Tipografia
Logística
Papéis recicláveis
• Tinta à base de
• De acordo com as
• Conceito de crédito de
• O papel de celulose é
soja (sem solventes petroquímicos); • Menos entrada de impressão na offset; • Tinta serigráfica à base de óleo vegetal e solúvel em água; • Uso de componentes não tóxicos em geral; • Pigmentos naturais
restrições estabelecidas para uma tipografia ecologicamente correta: fonte fina, geométrica e com anatomia grotesca (sem serifa), se impressa em offset; • Para impressão serigráfica, peso tipográfico médio.
carbono para escolha de insumos específicos da região onde o impresso está sendo produzido: diminuem os custos de transporte e o CO2 emitido, além de aquecem a economia local.
um recurso renovável, mas requer demanda de produção de massa que pode causar sérios danos ambientais; • Em papel 100% reciclável, feito a partir de papel reciclado; • Uso de suportes alternativos, com jutas, tecidos reaproveitados, verso de impressos, etc.
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Métodos de impressão • Relevo-seco: pode
produzir uma razão infinita de possibilidades e texturas, além de descartar necessidade de uso de tinta, água e energia elé trica; • Acabamentos como verniz UV ou outro tratamento que impeça reciclagem pode ser evitado.
Economia de Insumos e estimativa de tiragem • Miolo impresso em
uma só cor, eliminando a necessidade de mais tinta e economia de energia elétrica; • Menos água: papel reciclado e técnica de serigrafia; • Uso de carimbos feitos sob encomenda para pequenas tiragens, como cartões de visita.
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4—Papel Informações gerais
M
atéria-prima - As fibras para sua fabricação requerem algumas propriedades especiais, como alto conteúdo de celulose, baixo custo e fácil obtenção - razões pelas quais as mais usadas são as vegetais. O material mais usado é a polpa de madeira de árvores, principalmente pinheiros (pelo preço e resistência devido ao maior comprimento da fibra) e eucaliptos (pelo crescimento acelerado da árvore). Antes da utilização da celulose em 1840, por um alemão chamado Keller, outros materiais como o algodão, o linho e o cânhamo eram utilizados na confecção do papel.
pinheiro
eucalipto
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Atualmente, os papéis feitos de fibras de algodão são usados em trabalhos de restauração, de arte e artes gráficas, tal como o desenho e a gravura, que exigem um suporte de alta qualidade. Nos últimos 20 anos, a indústria papeleira, com base na utilização da celulose como matéria-prima para o papel, teve notáveis avanços, no entanto as cinco etapas básicas de fabricação do papel se mantêm: • estoque de cavacos; • fabricação da polpa; • branqueamento; • formação da folha; • acabamento.
algodão
linho
cânhamo
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É fato que os escritórios têm consumido muito mais papel após a introdução de computadores. Isso pode ter ocorrido tanto porque, com a informatização e o acesso à informação aumentou muito (mais oferta de informações, maior de-
manda), quanto pela facilidade do uso de computadores e impressoras, o que permite que o uso do papel seja menos racional que outrora - escrever à mão, ou à máquina datilográfica, exigia muito mais esforço, diminuindo o consumo
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de papel). De fato, a porcentagem de papéis impressos que nunca serão lidos é bastante alta na maior parte dos escritórios (especialmente os que dispõem de impressoras a laser (as quais imprimem numerosas páginas por minuto).
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Produção Para se transformar a madeira em polpa, que é a matéria prima do papel, é necessário separar a lignina, a celulose e a hemicelulose que constituem a madeira. Para isso se usam vários processos, sendo os principais os processos mecânicos e os químicos. Os processos mecânicos basicamente trituram a madeira, separando apenas a hemicelulose, e assim produzindo uma polpa de menor qualidade, de fibras curtas e amarelado. O principal processo químico é o kraft, que trata a madeira em cavacos com hidróxido de sódio e hidrossulfeto de sódio, que dissolve a lignina, liberando a celulose como polpa de papel de maior qualidade. O principal inconveniente deste proces-
so é o licor escuro também conhecido como licor negro que é produzido pela dissolução da lignina da madeira. Este licor deve ser tratado adequadamente devido a seu grande poder poluente, já que contém compostos de enxofre tóxicos e mal-cheirosos e grande carga orgânica. O reaproveitamento desta lignina é diverso, podendo o licor ser concentrado por evaporação e usado até mesmo como combustível para produção de vapor na própria fábrica. O branqueamento da polpa de papel subsequente também é potencialmente poluente, pois costumava ser feito com cloro, gerando compostos orgânicos clorados tóxicos e cancerígenos. Atualmente o branqueamento é feito por processos sem cloro elementar conhecido como ECF do inglês “elemental chlorine free” (usam dióxido de cloro) ou total-
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mente livres de cloro conhecido como TCF do inglês “total chlorine free” (usam peróxidos, ozônio, etc.). Estudos apontam que o efluente que sai de ambos os processos quando tratado não possui diferença significativa quanto ao teor tóxico sendo ambos de baixíssimo impacto ambiental. Aplicações industriais têm apontado para uma redução na emissão de óxidos de nitrogênio (dióxido de nitrogênio e monóxido de nitrogênio) na mudança do processo TCF para o processo ECF. Essas duas evidências em conjunto têm começado a fazer o setor repensar quanto a qual processo dentre os dois é efetivamente menos poluente e quebra um grande paradigma no setor que acreditava como dogma que o processo totalmente livre de cloro (TCF) era o mais adequado ambientalmente.
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Resumo do processo produtivo Floresta: local onde são plantadas espécies mais apropriadas para a o tipo de celulose ou papel a ser produzido - a maioria das empresas usam áreas reflorestadas e tem seu proprio viveiro onde fazem melhorias na espécie cultivada fazendo a clonagem das plantas com as melhores características; Captação da madeira: A árvore é cortada e descascada, transportada, lavada e picada em cavacos de tamanhos pré determinados; Cozimento: no digestor os cavacos são misturados ao licor branco e cozidos a temperaturas de 160 C; Branqueamento: a pasta marrom passa por reações com peróxido, dioxido de sódio, dioxido de cloro, ozônio e ácido e é lavada a cada etapa transformando-se em polpa branqueada; Secagem: a polpa branqueada é seca e enfardada para transporte caso a fábrica não possua maquina de papel; Máquina de papel: a celulose é seca e prensada até atingir a gramatura desejada para o papel a ser produzido. Tratamento da lixívia e rejeitos da água: o licor negro resultante do cozimento é tratado e os químicos são recuperados para serem usado como licor branco. Esse tratamento ameniza os impactos ambientais; Produção de energia: A produção de energia vem de turbo geradores que são movidos por vapor proveniente da caldeira.
Extração de árvores
Pasta de celulose Produção de papel
Processo de reciclagem
Impressos
Retenção de papel para reciclagem
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Lixo
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Como atua o FSC®? O FSC® atua de três maneiras: desenvolve os princípios e critérios (universais) para certificação; credencia organizações certificadoras especializadas e independentes; e apóia o desenvolvimento de padrões nacionais e regionais de manejo florestal, que servem para detalhar a aplicação dos princípios e critérios, adaptando-os à realidade de um determinado tipo de floresta.
O que é o FSC®? O FSC® é hoje o selo verde mais reconhecido em todo o mundo, com presença em mais de 75 países e todos os continentes. Atualmente, os negócios com produtos certificados geram negócios da ordem de 5 bilhões de dólares por ano em todo o globo. FSC® é uma sigla em inglês para a palavra Forest Stewardship Council, ou Conselho de Manejo Florestal, em português.
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O que é a certificação FSC? O conceito da certificação florestal surgiu em resposta à preocupação em relação às florestas mundiais e consiste na valorização de produtos originados do manejo responsável das florestas. O FSC é um sistema de certificação florestal internacionalmente reconhecido, que identifica, através de sua logomarca, produtos originados do bom manejo florestal. O selo FSC é a ferramenta de controle da produção florestal, que tem por objetivo orientar o consumidor em suas decisões de compra. Em suma, ele oferece um link confiável entre a produção e o consumo responsáveis de produtos florestais, permitindo que consumidores e empresas tomem decisões em prol das pessoas e do ambiente.
O que é manejo florestal responsável? De acordo com a definição do FSC, o manejo florestal responsável é aquele que segue os seguintes princípios: • Obediência às leis e aos tratados internacionais e princípios do FSC; • Garantia sobre posse e uso da terra; • Respeito aos direitos dos povos indígenas e tradicionais; • Manutenção ou ampliação do bem-estar de comunidades e trabalhadores; • Uso múltiplo dos produtos e serviços da floresta; • Manutenção da integridade da floresta; • Elaboração de Plano de Manejo apropriado à escala e intensidade das operações propostas; • Monitoramento e avaliação do manejo florestal e seus impactos; • Manutenção de áreas de alto valor de conservação; • Florestas plantadas devem complementar o manejo, reduzir a pressão e promover a conservação das florestas naturais.
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O que é melhor: papel certificado ou reciclado? Do ponto de vista ambiental, tanto o papel certificado quanto o reciclado são melhores do que o papel virgem não certificado. O primeiro tipo tem garantia de origem e o segundo reduz o desperdício de matéria-prima. Além disso, o papel certificado é produzido de maneira responsável, de acordo com critérios ambientais, sociais e econômicos. O papel reciclado não o é, necessariamente. E o reciclado leva cerca de 60% de fibras virgens em sua composição (ou seja, papel novo é utilizado de qualquer maneira para fazer papel reciclado). De qualquer forma, o volume de papel certificado reciclado (o que seria o melhor dos mundos!) ainda está muito longe de suprir a demanda atual por papel.
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5—Tintas e acabamento Tipo de tintas e suas composições Serigrafia
Offset
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É construída de três substâncias: pigmento, o material corante na tinta; veículo, que é o líquido que contém as partículas de pigmento, e modificadores, que controlam a secagem, juntamente com outros fatores tais como o cheiro, resistência e desbotamento. Pigmento: Pigmento orgânico, o que acontece a ser produzido a partir de carbono, é usado para fazer tinta preta. Pigmentos inorgânicos, que são criados por mistura de vários produtos químicos em conjunto, estão a ser utilizados para tintas coloridas. Veículo: O veículo é o líquido que contém as partículas de pigmento e transporta-os para o papel. Existem dois tipos de veículos utilizados em tintas de impressão offset: óleos tais como óleo de soja ou óleo de linhaça (e que é um óleo amarelado feita a partir de linho); e veículos sintéticos, que são líquidos resultantes a partir da mistura de produtos químicos.
uitas tintas serigráficas de uso comercial contem plastisol para torná-las mais fáceis de usar, além de proporcionar boa cobertura. Elas são fáceis de imprimir, não secam na tela, proporcionam acabamento opaco em roupas escuras e adere à maioria dos tecidos. Compostas principalmente por dois ingredientes, resina de PVC e plastificante. Preocupações com a Saúde, Segurança e Meio Ambiente: Tintas plastisol são inócuas quando usadas com cuidado razoável. Uma tinta plastisol verdadeira não contém solventes ar-poluentes ou compostos orgânicos voláteis. A fabricação, transporte, armazenagem, uso e descarte de tintas plastisol não causam ferimentos, doenças ou contaminação ambiental, enquanto a segurança apropriada e de procedimentos de proteção ambiental são seguidos. No seu manuseio é recomendado usar óculos de segurança e luvas.
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Recomendadas para impressão verde Tintas Alibrinq
Tinta de Soja: Opção Ambientalmente Correta
A denominação Alibrinq refere-se a nossa linha de tintas gráficas destinada a impressos onde as especificações desejáveis são: • Baixo teor de metais pesados; • Baixo odor residual no filme de tinta impresso e seco. Inicialmente desenvolvida para aplicação em embalagens de alimentos e brinquedos, atendendo, inclusive, exigências e normas internacionais, no caso de exportação para os mercados norte americano e europeu. As matérias primas utilizadas são previamente selecionadas, tendo em vista, além das características normais de uma tinta offset, requisitos específicos quanto ao controle de teor de metais pesados e baixo odor residual.
Pesquisadores da Universidade de Michigan descobriram que a tinta à base de soja é mais facilmente removida dos papéis que a tinta a base de óleos minerais, resultando em menos danos à fibra do papel durante a reciclagem. As tintas à base óleo de soja surgem como solução para a saúde ambiental e a segurança da indústria gráfica já que reduzem os danos ambientais devido às seguintes características: • O óleo de soja é proveniente de uma fonte renovável (a soja); • Os grãos de soja são amplamente disponíveis a um custo relativamente baixo; • Praticamente, metade de toda a soja produzida nas Américas (cujos principais produtores são Brasil, Estados Unidos e Argentina) não precisa de irrigação; • A tinta à base de óleo de soja tem baixíssima emissão de VOC (compostos orgânicos voláteis) por isso o seu uso reduz emissões que provocam poluição atmosférica e o efeito estufa; • Impressos com tinta de soja são mais facilmente reciclados, pois causam menos danos à fibra do papel durante a reciclagem.
Metal Antimônio (Sb) Arsênio (As) Bário (Ba) Cádmio (Cd) Chumbo (Pb) Cromo (Cr) Mercúrio (Hg) Selênio (Se)
Teor Máximo Permitido 60 PPM 25 PPM 500 PPM 75 PPM 90 PPM 60 PPM 60 PPM 500 PPM
Controle de teor de metais pesados Atende as exigências da Norma Européia EN-71-3 (Edição Dez/88) e a Norma Brasileira ABNT EB2082 (Edição Nov/90), as quais limitam os teores de metais pesados para tintas destinadas à impressão de materiais utilizados como brinquedo ou parte do brinquedo, conforme ao lado.
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Tintas e solventes não recomendados Toda a atividade industrial causa impacto no ambiente e a produção de tintas, colas e vernizes não é exceção. Os impactos negativos são diretos ou indiretos. Refiram-se alguns: • ao nível das matérias-primas utilizadas, os minerais não metálicos e os produtos derivados de petróleo enquanto recursos não renováveis, e a água; • a emissão de efluentes líquidos e gasosos (com especial atenção para a poluição indireta no caso do aumento do ozonio troposférico devido às emissões de Compostos Orgânicos Voláteis COV); • a produção de resíduos perigosos e banais; o consumo de energia; a produção de ruído. Estes impactos estão presentes em todas as atividades. Ou seja, tanto durante o processo de fabrico, como na armazenagem de matérias primas, na limpeza dos equipamentos, etc.
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6—Glocal: A importância na escolha regional de seus fornecedores e matérias-primas
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localização é um neologismo resultante da fusão dos termos globalização e localização. Refere-se à presença da dimensão local na produção de uma cultura global. O “local” foi definido por Manuel Castells como os “nós” - nós de valor acrescentado aos fluxos econômicos e lugares de vida social. Segundo Paul Soriano, no “glocal, “ o “local” representaria os “nós” da rede global e integra as resistências mas também
as contribuições das formações identitárias locais e regionais à globalização. O termo glocalização foi introduzido na década de 1980 como estratégia mercadológica japonesa, inspirada na dochakuka - palavra derivada de dochaku, que, em japonês, significa “o que vive em sua própria terra” -, conceito originalmente referido à adaptação das técnicas de cultivo da terra às condições locais.
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No Ocidente, o primeiro autor a explicitar a ideia de glocal é o sociólogo Roland Robertson. Segundo ele, o conceito de “glocalização” tem o mérito de restituir à globalização a sua realidade multidimensional; a interação entre global e local evitaria que a palavra “local” definisse apenas um conceito identitário, contra o “caos” da modernidade considerada dispersiva e tendente à homologia.
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7—Recicle: Iconografia relacionada O significado dos símbolos de gestão de resíduos entro do universo de classificação específico, encontramos 2 grupos: sistema de codificação de garrafas PET e o conjunto de símbolos de reciclagem de papel. Além de esclarecer a relação entre estes dois conjuntos e também apresentaremos informações básicas sobre alguns dos usos relacionados e mais emblemas criados para atendimento a outras indústrias.
O código é composto por um número colocado dentro de um triângulo e letras colocadas abaixo do triângulo. O triângulo é equilátero, formado por três setas com o vértice de cada ponta do triângulo, no ponto médio de cada seta, arredondada, com um raio curto. O ponteiro de cada seta deve estar situado no meio de cada lado do triângulo com um intervalo curto separando o ponteiro a partir da base da seta adjacente. O triângulo formado pelos três setas curvadas em seus pontos médios, deverão representar um caminho no sentido horário em torno do número de código.
Recipientes plásticos - Sistema Código de Material
Símbolo para a reciclagem de materiais genéricos
Os sete logos numeradas codificadas a partir de 1 a 7 foram introduzidos em 1988 pela Sociedade da Indústria de Plástico. Este conjunto usa setas curvas consistentemente finas, bidimensionais para uso na moldagem de plásticos. Variações utilizando setas mais grossas, dobradas podem às vezes ser encontrados em publicações, possivelmente como resultado de um erro por parte do artista gráfico.
Uso ocasional deste símbolo como um genérico para plásticos e materiais diversos incluindo vidro. Às vezes, o símbolo de reciclagem universal é substituído pelo símbolo genérico neste contexto, mas a clara distinção semântica entre ênfase em reciclabilidade e real classificação argumenta materiais para a codificação do símbolo genérico distintamente o símbolo de reciclagem universal.
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Reciclagem de papel Existem quatro variações deste símbolo para utilização na rotulagem de produtos de papel: Estes símbolos são de domínio público
setas pretas sem círculo
setas brancas sem círculo
símbolo setas brancas com círculo preto
símbolo setas pretas com círculo branco
Os símbolos de reciclagem de papel foram projetados em um momento e contexto diferente dos símbolos de reciclagem de plásticos. Eles foram derivados pela American Forest Paper Association e (AF & PA), desde a concepção do inventor premiado original para o símbolo de reciclagem Universal (ver História do Símbolo de reciclagem Universal abaixo).
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Outros Produtos de Papel Embalagens de papelão ondulado podem ser rotuladas com o símbolo abaixo, que é promovido pelo Conselho Embalagens de Papelão Ondulado para enfatizar o fato de que papel cartão ondulado é reciclável.
Símbolos de reciclagem de vidro Há dois símbolos comuns de reciclagem de vidro, que pode ser encontrado impresso nos rótulos para garrafas de vidro e em alguns fabricantes e organizações de reciclagem.
Outros materiais Materiais comumente reciclados pelos usuários finais também incluem alumínio, aço, ferro e óleo de motor.
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Não jogue em via pública
O Ponto Verde
Ao contrário dos outros símbolos de reciclagem, este símbolo não é utilizado para identificar materiais de separação mas é amplamente divulgado no âmbito da educação pública. A utilização deste símbolo não se limita a um país e, por conseguinte, faz com que seja um bom candidato para inclusão em uma norma internacional.
O Ponto Verde é um símbolo introduzido pela primeira vez em 1994 por Duales System Deutschland, que implementou um sistema de financiamento inovador para embalagens recuperando e licenciando o ponto verde para seus fabricantes.
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Resumo da simbologia da reciclagem Indica 100% de conteúdo reciclado Conteúdo parcialmente reciclado com indicação do percentual próximo a este símbolo
Símbolo de reciclagem para materiais genéricos usado juntamente com outros textos para indicar o tipo de material Não jogem em via pública
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Símbolo de reciclagem universal Símbolo de reciclagem de vidro Símbolo para reciclagem do papelão ondulado
Símbolo de reciclagem de aço Símbolo de reciclagem para alumínio, usado em latas de cerveja e refrigerante
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8—Aplique os 3R’s na rotina diária Princípio dos 3Rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar. É um conjunto de atitudes relacionadas aos hábitos de consumo que ajudam a poupar os recursos naturais, gerar menos resíduos e minimizar seu impacto sobre o meio ambiente e, ainda, promover a geração de emprego e renda. Reduzir
Reutilizar
Reciclar
Significa consumir menos produtos, preferindo aqueles que ofereçam menor potencial de resíduos e tenham maior durabilidade.
É a atitude de evitar que vá para o lixo aquilo que ainda se pode utilizar. É preciso ser criativo, inovador, usar um produto de várias maneiras.
Reaproveitar papel, vidro, metal, plástico como matéria-prima para um novo produto por meio de processos industriais ou artesanais.
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O que é reciclagem? A reciclagem é o resultado de um conjunto de técnicas e atividades que tem o objetivo de reaproveitar e reutilizar os resíduos de substâncias em seus ciclos de produção.
Importância da Reciclagem Cada vez mais se faz necessário o cuidado e a atenção com o meio ambiente. O desequilíbrio provocado pela devastação de recursos naturais está colocando em risco, não só espécies animais e vegetais, mas a sobrevivência do próprio homem no planeta. Uma das formas de revertermos esta situação é com reaproveitamento de materiais recicláveis, evitando uma maior extração de recursos e diminuindo o acúmulo de lixo nas áreas urbanas. A atitude de reciclar, além de diminuir a quantidade de lixo a ser tratada e eliminada, contribui significativamente para a redução da extração de matérias primas necessárias à produção de novos bens de consumo. Afinal, adotar a educação ambiental, colocando os resíduos recicláveis nos locais devidos, não nos custa nada e ainda promove uma melhor qualidade de vida para toda a população.
Teoria dos 3 R’s:
Vantagens • Redução da quantidade de resíduos
encaminhados ao aterro sanitário com conseqüente aumento da sua vida útil; • Redução dos impactos ambientais durante a produção de novas matérias primas;
• Redução no consumo de energia elétrica; • Redução da poluição ambiental; • Geração de novos empregos na
operacionalização dos materiais recicláveis e na expansão dos negócios relativos à reciclagem.
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• Redução do uso
de matéria-prima, energia e geração de lixo; • Reutilização dos materiais do nosso cotidiano; • Reciclagem dos materiais
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Tempo de decomposição dos materiais • Papel • De 03 a 06 meses • Pano • De 06 meses a 01 ano • Filtro de cigarro • 05 anos • Goma de mascar • 05 anos • Madeira pintada • 13 anos • Nylon • Mais de 30 anos • Plástico • Mais de 100 anos • Metal • Mais de 100 anos • Borracha • Indeterminado • Vidro • Indeterminado • Lata de aço • 50 anos • Garrafa plástica • 450 anos • Copo plástico • 50 anos • Papelão • 02 meses • Lata de alumínio • 200 anos • Linha de nylon • 650 anos • Bóia de isopor • 80 anos
Lixo Reciclável É importante lembrar que os resíduos devem estar limpos, ou seja, não devem conter nenhum resíduo orgânico para garantir a qualidade do produto. Quanto maior a qualidade, maior o valor comercial.
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Metal
Plástico
Papel
Vidro
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9 Rio + 20 - O futuro que queremos Engajamento dos Major Groups “(...) 17.Nós reiteramos que um pré-requisito fundamental para a implementação do desenvolvimento sustentável é uma ampla participação pública na tomada de decisões. O desenvolvimento sustentável requer que Major Groups - mulheres, crianças e jovens, povos indígenas, organizações não governamentais, autoridades locais, trabalhadores e sindicatos, comércio e indústria, a comunidade científica e tecnológica, e agricultores - desempenhem um papel significativo em todos os níveis.
18. Nós reconhecemos que uma melhor participação da sociedade civil depende do fortalecimento do direito ao acesso à informação e da capacidade da sociedade civil exercer esse direito. 19. Nós reconhecemos o importante papel do setor privado para se obter um desenvolvimento sustentável. Encorajamos intensamente que comércio e indústria demonstrem liderança no avanço da economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza. 20. Nós também reconhecemos o papel essencial de governos locais e a necessidade de integrá-los plenamente em todos os níveis de tomada de decisões sobre o desenvolvimento sustentável. 21. Nós reconhecemos a importância da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos de Povos Indígenas na implementação global, regional e nacional de estratégias de desenvolvimento sustentável. (...) “
10 de janeiro de 2012 trecho do Esboço Zero Organização das Nações Unidas
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Economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza Estabelecimento do contexto da economia verde e dos desafios e oportunidades “(...) 25. Nós estamos convencidos que a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza deve contribuir para se alcançar metas-chave – em particular as prioridades de erradicação da pobreza, segurança alimentar, um sólido gerenciamento de recursos hídricos, acesso universal a serviços de energia moderna, cidades sustentáveis, gerenciamento de oceanos e melhorando a resistência e a preparação para desastres, assim como a saúde pública, desenvolvimento de recursos humanos e crescimento sustentado, inclusivo e igualitário que gera empregos, incluindo para jovens. Ele deve se basear nos princípios da Rio-92, em particular o princípio de responsabilidades comuns, mas
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diferenciadas, e deve ser centrado nas pessoas e inclusivo, oferecendo oportunidades e benefícios para todos os cidadãos e todos os países. 26. Nós vemos a economia verde como um meio para obter o desenvolvimento sustentável, que precisa continuar sendo nossa meta geral. Nós reconhecemos que a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza deve proteger e melhorar a base de recursos naturais, ampliar a eficiência dos recursos, promover padrões de consumo e produção sustentáveis, e guiar o mundo na direção do desenvolvimento com baixo consumo de carbono. 30. Nós reconhecemos, entretanto, que países em desenvolvimento estão enfrentando grandes desafios para erradicar a pobreza e sustentar o crescimento, e a transição para a economia verde irá requerer ajustes estruturais que podem envolver custos adicionais para suas economias. Nesse sentido, é necessário o suporte da comunidade internacional. (...) “
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Fracasso da Rio+20 A voracidade do capital venceu na cúpula da ONU. Hoje, 7 bilhões de pessoas sobrevivem consumindo um planeta e meio (Frei Betto)
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erminou em fracasso a Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Desenvolvimento Sustentável. Foram gastos US$ 150 milhões para promovê-la. Dinheiro jogado fora. Teria sido mais bem utilizado na preservação de florestas. O documento final, aprovado por 193 países, é pífio. Como nenhum país, sobretudo os mais ricos, queria se comprometer com medidas a curto prazo, o texto sofreu tantos cortes, para não desagradar
a ninguém, que desagradou até mesmo ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. No dia seguinte, pressionado pelo Brasil, ele voltou atrás. Desdisse o que havia dito e defendeu o documento, no qual não foram levadas em conta as sugestões da sociedade civil. Nada de concreto foi decidido, todos os compromissos pela sustentabilidade ficaram para depois. Acordou-se que, no ano que vem, serão definidos os objetivos de desenvolvimento sustentável. Em 2014, a resolução de onde virão os recursos para financiá-los. E a partir de 2015 devem ser implementados. O evento se equipara à crônica de uma morte anunciada. Os líderes dos países ricos viraram as costas à Rio+20. O presidente dos Estados Unidos, Barack
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Obama, não veio. E ainda teve o descaramento de enviar sua secretária de Estado, Hillary Clinton, apenas no último dia, quando tudo já estava debatido e aprovado. Em discurso inócuo, ela anunciou que os EUA destinarão US$ 20 milhões à proteção ambiental de países da África. Uma esmola, sobretudo considerando que os EUA figuram, ao lado da China, como principal culpado pela degradação da natureza. O que a Rio-92 representou de avanço, a Rio+20 representa de retrocesso. Em 1992 foram aprovadas a Carta da Terra, a Agenda 21 e três importantes convenções: biodiversidade, desertificação e mudanças climáticas. A partir de então, muitos países criaram ministérios do Meio Ambiente. O entusiasmo durou 10 anos. Em 2002, na
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Conferência de Johannesburgo, os governos se recusaram a prestar contas do que haviam acordado no Rio de Janeiro. Já tinham constatado que não há compatibilidade entre preservação ambiental e o modelo de desenvolvimento – predador e excludente – centrado na acumulação privada do capital. Tivemos então 10 anos (2002/2012) de conversa fiada. A Rio+20 propôs aos governos, via G-77 (grupo dos países menos desenvolvidos), criarem um fundo de US$ 30 bilhões para financiar iniciativas de sustentabilidade em seus países. A proposta não foi aprovada. Ninguém mexeu no bolso. Isso uma semana depois de o G-20, no México, destinar US$ 456 bilhões para tentar sanar a crise na Zona do Euro. Não falta dinheiro para salvar bancos. Para salvar a humanidade e a natureza, nem um tostão. Os donos do mundo e do dinheiro vivem na ilusão de que a nave espacial chamada planeta Terra tem, como os voos internacionais, primeira classe e classe executiva. O fato é que os governos, com raras exceções, não estão interessados em investir na sustentabilidade. Isso depende de um esforço a médio e longo prazos. E governos buscam resultados propagáveis nas próximas eleições. Sustentabilidade é como sa-
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neamento. Segundo o Ministério das Cidades, 57% da população brasileira não têm esgoto coletado. Como esgoto passa por debaixo do solo, nossos políticos dão as costas, interessados no que traz visibilidade. Os governos querem desenvolvimento entendido como multiplicação do capital. Nada de proteger a biodiversidade. Fingem não se dar conta de que as mudanças climáticas decorrem da degradação da biodiversidade. A voracidade do capital venceu na Rio+20. Hoje, 7 bilhões de pessoas sobrevivem consumindo um planeta e meio. Em breve, chegaremos a dois planetas. Como os recursos naturais são limitados, as gerações futuras correm o sério risco de padecerem a carência de bens essenciais, como água e alimentos. A chuva que caiu sobre o Rio durante o evento era como lágrimas de Gaia que, com certeza, tinha esperança de que a Rio+20 a livrasse do estupro que sofre em mãos de quem procura apenas tirar proveito dela, indiferente aos direitos das gerações futuras. Valeu estar ali e participar da Cúpula dos Povos, onde nações indígenas se misturavam com ambientalistas, jovens e crianças, para preservar ao menos a esperança de que vale a pena lutar por um outro mundo possível e sustentável.
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