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Cidades
Jovem de 24 anos recebe um coração novo
Confira fotos da cerimônia de abertura da ExpoLondrina
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FOLHA DE LONDRINA, terça-feira, 4 de abril de 2017
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Vencer recusa familiar ainda é desafio Levantamento aponta que 43% das famílias brasileiras entrevistadas pelas equipes de abordagem não autorizam a doação Simoni Saris Reportagem Local
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ondrina tem o índice mais baixo de doações de órgãos no Estado. Quando comparados os dados computados em 2016 pelas quatro centrais regionais de transplante do Paraná, a taxa de doações no município é de 26,80%. Das 194 notificações registradas na macrorregião de Londrina de janeiro a dezembro do ano passado, apenas 52 se converteram em doações. Em Curitiba, que detém o índice de doações mais elevado do Estado, foram 432 notificações e 185 doações, o que corresponde a uma taxa de 42,82%. Em segundo e terceiro lugares estão Cascavel (44,52%) e Maringá (38,86%), respectivamente. Vencer a recusa familiar em doar os órgãos dos pacientes com diagnóstico de morte encefálica ainda é o principal obstáculo para aumentar as doações. Entre as 142 notificações que não se converteram em doações na região de Londrina em 2016, 51 foram pela não concordância das famílias em autorizar a doação dos órgãos. “A gente tem trabalhado para fixar e profissionalizar as equipes nos hospitais. Curitiba conseguiu avançar bastante neste aspecto”, avaliou a chefe da Central de Transplantes da Regional Norte, Ogle Beatriz Bacchi de Souza. “Não é só uma tarefa técnica, tem que acolher, esclarecer e conduzir a família a essa decisão. Requer treinamentos e experiência nesse aspecto. Embora estejamos fazendo isso há muitos anos, ainda temos que avançar.” Uma das dificuldades, aponta Ogle, é acabar com a fragmentação no processo de notificação e abordagem das famílias. Hoje, há equipes de profissionais para cada etapa do trabalho. “Os hospitais que conseguiram efetivamente esse modelo (não fragmentado) têm resultados melhores”, destacou. “A gente tem boa notificação. Hoje, não fica ninguém sem diag-
nóstico de morte encefálica, mas a conversão das doações ainda não é ideal.” A central chefiada por Ogle abrange 13 hospitais que atuam no diagnóstico de morte encefálica e a doação de múltiplos órgãos e 22 hospitais que trabalham na orientação sobre doação de órgãos. GARGALO Cirurgião cardiovascular do Incor e integrante da Comissão de Remoção de Órgãos da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), José Lima Oliveira Junior enumera vários fatores que contribuem para que um transplante não aconteça, entre eles, os cuidados tomados com o potencial doador, a confirmação da morte cerebral, a infraestrutura hospitalar e a ocorrência de parada cardíaca, mas o maior gargalo, atesta o médico, é a negação familiar. Levantamento da ABTO aponta que 43% das famílias brasileiras entrevistadas pelas equipes de abordagem não autorizam a doação dos órgãos. “Na Região Sul a recusa é mais baixa, menos de 30%, mas na Região Nordeste as taxas chegam a 90%. As discrepâncias regionais são muito grandes. Podemos levar em consideração os valores culturais, mas o que também ocorre nessas regiões é uma falta de comunicação adequada. Mais ao Norte e no Nordeste, as dúvidas em relação à doação de órgãos e ao transplante são mais gritantes, o que faz com que as pessoas recusem quando abordadas”, afirmou Oliveira Junior. “A gente tem trabalhado a parte do acolhimento no hospital. A família recusa porque não foi bem orientada, bem instruída”, avaliou a diretora da Central Estadual de Transplantes do Paraná, Arlene Badoch, ressaltando que a família não pode ser culpada por se recusar a fazer a doação. “A família diz não porque não conhece direito o processo. Cabe ao hospital orientar.” Segundo a diretora, um dos
principais motivos que levam os brasileiros a não autorizarem a doação é o desconhecimento em relação ao desejo do familiar com diagnóstico de morte encefálica. “Por isso nós trabalhamos muito as campanhas de orientação, mas a família decide, a família é a base. O hospital tem que estar preparado para fa-
zer o acolhimento, respeitar as fases do protocolo e a doação é um processo de aceite.” De acordo com a ABTO, em 2016 o Paraná realizou 1.841 transplantes de córnea, rim, fígado e coração, mas ainda há 2.534 pacientes na fila, sendo 2.228 deles à espera de um rim, 170 de um fígado, 52 precisam de córneas, 50 de
um coração, 28 aguardam um transplante de pâncreas/rim e seis de pâncreas. HUMANIZAÇÃO Melhorar as estatísticas, afirma Arlene, é resultado do trabalho de humanização dos hospitais. “O hospital que é humanizado, que atende bem a família, explica, orienta e
demonstra (o que representa a doação de órgãos), a família acaba identificando e conhecendo todo o processo. O acolhimento é sinônimo de humanização e quando a gente fala em acolher, todas as pessoas do hospital devem estar envolvidas”, explicou. “No sistema estadual de transplantes, trabalhamos diuturnamente cursos para ensinar como fazer o acolhimento, como se dá a má notícia, damos cursos e desde 2011 temos as comissões intra hospitalares que são treinadas e trabalha maciçamente esse projeto. A gente não vai trabalhar a humanização na hora da abertura do protocolo (de morte encefálica).” Oliveira Junior lembra que o Brasil tem um número grande de potenciais doadores, com alto índice de diagnóstico de morte encefálica envolvendo pacientes bem mais jovens do que o observado nos Estados Unidos e nos países europeus, por exemplo. Aqui, é bem mais significativa a quantidade de vítimas de armas de fogo, acidentes de trânsito e outras formas de violência. “Temos muitos potenciais doadores, mas a taxa de aproveitamento dos órgãos é de 29%. Uma grande parte dos doadores se perde por falta de infraestrutura ou recusa familiar”, destacou. “Temos mais de 30 mil pessoas aguardando um órgão e ao mesmo tempo estamos desperdiçando órgãos que poderiam ser doados. Temos um grande potencial para aumentar o número de transplantes.” Para 2017, além de intensificar os treinamentos, Ogle planeja uma pesquisa para identificar os motivos que levaram as famílias contatadas no ano passado pela equipe de abordagem a não autorizarem a doação. “Vamos definir uma amostragem e entrar em contato com as famílias que se recusaram a doar os órgãos de seus parentes no ano passado. Por enquanto sabemos que o desconhecimento da vontade do paciente ainda é um motivo muito forte, mas vamos comprovar essa informação com um estudo”, adiantou a chefe da Central de Transplantes da Regional Norte. Para isso, a expectativa é firmar uma parceria com alguma universidade local. (leia mais na pág.2)
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Saulo Ohara
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Índice no PR supera média nacional
Um coração cheio de esperança para Thiago Dois meses após ser beneficiado com um transplante, jovem de 24 anos se recupera bem e retoma algumas atividades Simoni Saris Reportagem Local
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o último dia 19 de janeiro, Thiago Cordeiro Orzechowski, de 24 anos, recebeu um novo coração. O transplante trouxe a ele a esperança de voltar a ter uma vida normal, sem as limitações impostas pela miocardiopatia hipertrófica, doença congênita diagnosticada quando ele tinha 12 anos de idade. A mesma cardiopatia que havia matado precocemente o seu pai, com apenas 28 anos de idade. Desde que Thiago iniciou o tratamento, os médicos comentavam que futuramente um transplante poderia ser necessário, mas ele sempre conviveu bem com a doença. Há cerca de um ano e meio, no entanto, o problema cardíaco começou a evoluir muito rápido e fazia Thiago passar muito mal, com dificuldades para fazer até pequenas caminhadas. “A evolução da doença afetou não só a ques-
tão biológica, mas me afetou psicologicamente também”, contou. Clinicamente, não havia mais o que ser feito e a única alternativa era o transplante de órgão. Apesar do medo da cirurgia, do pós-operatório e de toda a fase de recuperação, Thiago decidiu tentar. “Tinha dias em que eu acordava bem e em outros, não. Eu nunca sabia como ia acordar amanhã. A busca com o transplante foi por estabilidade.” Em agosto os médicos foram comunicados da decisão, em setembro começaram os trâmites para a cirurgia e no início de dezembro Thiago entrou na fila do transplante pela Central de Transplantes da Regional Norte. Ele vivia com a mãe em Guarapuava (Centro) e os dois decidiram mudar-se para Londrina. “Larguei minha casa, meu trabalho e vim sem nada para cá, sem conhecer ninguém para esperar aqui a doação do órgão. Nos mudamos no dia 26 de dezembro”,
“Pedimos aos familiares que orassem muito pela mãe do rapaz que morreu e doou o órgão”
disse a mãe, Patrícia. Ela imaginava que o chamado para a cirurgia demoraria alguns meses, “em maio ou junho”. Thiago acreditava que as chances de aparecer um doador seriam maiores em algumas datas, como Ano Novo e Carnaval, quando a ocorrência de acidentes aumenta. Perto do Ano Novo, o rapaz diz ter ficado bastante apreensivo. Mas foi em meados de janeiro que ele recebeu a ligação com a notícia tão aguardada. Era uma quinta-feira e Thiago e a mãe estavam no supermercado. “A expectativa pela cirurgia é angustiante. Foi difícil trabalhar essa expectativa”, relembrou Patrícia. Thiago recebeu o coração de um jovem de Maringá, morto aos 27 anos, vítima de acidente de trânsito. Hoje, pouco mais de dois meses após o transplante, ele se recupera bem e já está retomando as atividades de que gosta, como sair com os amigos e tocar guitarra. Em Guarapuava ele tinha uma banda. “Quando soubemos que ele iria receber um coração, nós pedimos aos familiares e amigos que orassem muito pela mãe do rapaz que morreu e doou o órgão para o
Thiago. Eu orei muito por ela porque sei que para uma mãe perder um filho é muito difícil. Soubemos que ele era universitário, tinha uma vida inteira pela frente, mas foi a atitude dessa mãe que proporcionou a vida para mim e para o Thiago. Hoje, a minha esperança é ver meus netos, é ver o Thiago profissional, porque ele tem faculdade, é a esperança de ter vida”, resumiu Patrícia. “Eu vivi 12 anos com o risco iminente da morte, agora o Thiago vai poder caminhar, correr, andar de bicicleta, coisas que ele não
pôde fazer quando criança. Foi uma emoção grande quando fizemos uma ecocardiografia do novo coração e vimos que ele está perfeito”, emociona-se a mãe. Para incentivar outras famílias a doarem órgãos, Patrícia tenta conseguir ajuda para produzir um vídeo para ser veiculado nas redes sociais contando a história de Thiago. “Falta muita informação sobre doação de órgãos. A mídia poderia explo-
rar mais esse assunto. Dentro da própria classe médica nós nos deparamos com muitos tabus. Teve um médico que me alertou que o transplante seria um risco muito grande e colocou todos os pontos negativos da cirurgia, sem falar dos aspectos positivos. É preciso mudar isso.”
“Foi uma emoção grande quando fizemos uma ecocardiografia do novo coração e vimos que ele está perfeito”, emociona-se Patrícia, mãe de Thiago
No Brasil,há 30 mil pessoas aguardando um órgão sólido e boa parte delas vai morrer na fila”
Cidadania Folha de Londrina, terça-feira, 4 de abril de 2017
Árvores icônicas de Londrina pedem socorro Algumas árvores que são simbólicas para Londrina e pontos de referência estão doentes e infestadas de pragas. É o caso de um exemplar de pau-brasil na Praça Marechal Floriano Peixoto. Ela apresenta vários ferimentos no tronco. Em um deles, bem na base da árvore, um gambá chegou a se instalar há alguns meses, usando o local como toca. Convidado para avaliar as árvores, o biólogo e doutor em botânica e professor aposentado da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Moacyr Medri observou que é necessário fazer um tratamento com antifúngicos e bactericidas nos ferimentos da árvore e depois vedá-los com um produto específico para isso. Já a grande figueira plantada em 1952, na Avenida Robert Koch, chegou a ter mais de 20 metros de altura e uma copa de 35 metros de comprimento. Atualmente, em quase nada lembra a árvore que foi um símbolo para a zona leste. “Ela está morrendo, em estado de senescência, ou seja, senil, em sua fase final de vida”, decreta Medri. Na confluência da Avenida Souza Naves com a Rua Clóvis Beviláqua, próximo ao Monumento à Bíblia (zona sul), há um flamboyant lindo, ainda florido. De tão imponente a copa da árvore, de longe quase não se vê o tronco, que apresenta uma grande ferida. “Esta ferida é decorrente de um galho que caiu. Com isso, outro galho muito pesado vai acabar caindo também, por causa desse ferimento”, alertou Medri. Na opinião dele, é possível fazer um bom tratamento para estancar os cupins, que atacaram a árvore em cheio, tratar a parte ferida e fechá-la com massa própria para madeira.
● Estimativas da Sema apontam que Londrina tem entre 180 mil e 200 mil árvores em sua área urbana Anderson Coelho
AVENIDA PARANÁ A doce vitória da chef
A londrinense Carol Rocha nasceu com alma de chef. Desde pequena, quando tinha de subir numa banqueta para alcançar as panelas, ela vive a preparar coisas deliciosas. Na infância, trocava os desenhos animados por programas de culinária na televisão. Aos sete anos, aprendeu a fazer pão caseiro. “Eu deixava a massa descansando, ia brincar, assava o pão e depois servia aos meus primos e amiguinhos”, relembra. É claro que todos adoravam brincar na casa da Carol. Adalberto de Melo “Pygmeu”/GNT
● Tem o nome científico de Delonix regia Raf; é originária da Ilha de Madagascar, na África
Cidades O Programa Folha Cidadania é o desafio social da Folha de Londrina no combate ao analfabetismo funcional
Carol e Ana Carolina
Cidades 3
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FOLHA DE LONDRINA, terça-feira, 4 de abril de 2017
por Paulo Briguet
Ela cresceu fazendo bolos, pães, doces e sobremesas. Ainda menina, surpreendia com receitas que encantavam toda a família — e a família lhe dava todo o apoio. Foi pegando gosto. Mas nem tudo era doce na vida da Carol. O pai tinha uma empresa de manutenção de máquinas de telex — tecnologia que acabou praticamente desaparecendo em questão de poucos anos. Não bastassem as dificuldades financeiras, Carol e a família passaram uma semana no hospital, depois de consumir a comida estragada de um restaurante: contaminação por salmonela. Foi um grande susto. Mas, ao sair do hospital, a mãe de Carol pensou: “Por que a gente não começa a fazer nossa própria comida?” Assim, a família abriu um pequeno negócio e começou a servir comida caseira no bairro. No primeiro dia, entregaram seis porções de marmitex. Em um ano, o restaurante da família já estava preparando cem refeições diárias. E Carol sempre lá, ajudando na cozinha. “Minha história parece coisa de novela...” Ela queria fazer faculdade de nutrição, mas não tinha condições de pagar o curso. Acabou entrando em jornalismo na UEL. Porém, sempre soube que seu destino era outro, tanto é que seu trabalho de conclusão de curso foi sobre jornalismo gastronômico. Depois de formada, Carol conseguiu uma vaga na prestigiada Escola de Gastronomia da UCS (Universidade de Caxias Fale com o colunista: avenidaparana@folhadelondrina.com.br
O crescimento observado no número de doadores de órgãos no Brasil em 2016 ainda não foi suficiente para aproximar o País dos índices registrados em nações onde a doação de órgãos está em destaque. Em 2016, segundo pesquisa feita pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), as doações aumentaram 3,5% ante 2015, o que corresponde a 14,6 doadores efetivos a cada milhão de habitantes (pmp). Na Espanha, o primeiro colocado em uma lista que elenca os 46 países com melhor desempenho em doações, o índice é de 39,7 pmp, seguida por Croácia (39,0) e Bélgica (32,4). O Brasil ocupa a 27ª colocação. No Paraná, o índice de doações supera a média nacional. Com um crescimento de 42% na comparação com o ano anterior, o Estado atingiu em 2016 a marca de 30,9 doadores efetivos a cada milhão de habitantes. “Temos que melhorar a infraestrutura nos hospitais de todas as regiões do País. Só assim conseguiremos aumentar o número de transplantes de forma importante. Potenciais doadores surgem todos os dias e sai mais barato se puder fazer o transplante na mesma região ou no mesmo estado do receptor. Mas nos últimos anos houve retração, com fechamento de serviços”, ressaltou o cirurgião cardiovascular do Incor e integrante da Comissão de Remoção de Ó rg ã o s d a A s s o c i a ç ã o Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), José Lima Oliveira Junior. O médico lembra, no entanto, que na Região Sul a situação ainda é bem mais confortável, considerando os números do Paraná, com 30,9 doadores efetivos a cada milhão de habitantes, e Santa Catarina com 36,8 pmp. Na Região Sul e Sudeste a questão da doação de órgãos é melhor trabalhada e os números estão bem acima da média nacional. “No Brasil, há 30 mil pessoas aguardando um órgão sólido e boa parte delas vai morrer na fila”, alertou o médico. (S.S.)
FALECIMENTOS ✝ Lucas Barbosa Floriano, 19 anos. Sepultamento dia 3 de abril, no Cemitério Jardim da Saudade.
A menina londrinense que cresceu preparando delícias do Sul), onde aprimorou seus conhecimentos sobre culinária italiana e o universo dos doces. Recentemente a trajetória de Carol foi coroada com a participação vitoriosa no programa Que Seja Doce, do canal GNT, apresentado pelo famoso chef Felipe Bronze (aquele que fazia receitas exóticas no Fantástico). O programa reúne confeiteiros de todo o Brasil e premia as melhores receitas. Em episódio exibido no final de março, Carol sagrou-se campeã, com uma receita especial de bolo de casamento. “Foi uma experiência incrível, mas também uma grande loucura. Fizemos em duas horas e meia um bolo que em geral levamos dois dias para preparar”, conta Carol, que dividiu a conquista com sua prima e auxiliar Ana Carolina Denadai. Casada, mãe de duas lindas meninas e agora com visibilidade nacional, a chef Carol pretende compartilhar suas experiências nas mídias sociais, provando que o sucesso é mais doce quando vem acompanhado de determinação e alegria. É mesmo, Carol: essa história parece coisa de novela.
AGENDE-SE Professor colaborador Campo Mourão - A Universidade Estadual do Paraná (Unespar) recebe até o dia 18 de abril inscrições para o Processo Seletivo Simplificado para contratação de professores colaboradores. Estão disponíveis 54 vagas em diferentes áreas do conhecimento para os sete campi – Apucarana, Campo Mourão, Curitiba I e II, Paranaguá, Paranavaí e União da Vitória. O processo é composto de prova escrita, didática e exame de títulos. As provas escritas serão aplicadas no dia 15 de maio, às 8h30, nas dependências dos campi. A divulgação do resultado está prevista ocorrer a partir de 24 de maio. Informações no www.unespar.edu.br/concursos.
Diversidades e desigualdades Londrina - O evento Diversidades e Desigualdades: gêneros e questões étnico raciais: interfaces com a permanência estudantil na UEL será realizado no dia 19 de abril, no Centro de Ciências Humanas (CCH), no campus da Universidade Estadual de Londrin. A programação conta com duas palestras e cinco grupos de trabalho. Entre os temas que serão discutidos estão as ações afirmativas, desigualdades e diferenças de gênero, racismo e os desafios da permanência. O público alvo são os alunos ingressantes do ano letivo 2017. Informações no site www.uel.br/neab ou pelo fone (43) 3371-4599 ou 3371-4679.
Páscoa beneficente Londrina – Grupo de amigos realiza a campanha de arrecadação de chocolate para a páscoa de crianças de comunidades carentes. As doações de chocolates (caixa de bombom ou Bis) serão entregues ao público infantil das comunidades Vista Bela, São Jorge e União da Vitória. Os interessados podem entregar as doações até dia 16 de abril, nas ruas Santa Catarina, 193, e Belo Horizonte, 1.321. Mais informações pelo telefone (43) 99646-9079 (whatsapp).
Selo comemorativo Campo Mourão - A Fundação Cultural de Campo Mourão recebe até o dia 14 de abril as inscrições para o concurso para criação do selo comemorativo ao aniversário de 70 anos de emancipação política do município. Cada candidato poderá apresentar uma ou duas propostas de logotipo; uma ou duas de logomarca; ou uma de logotipo e uma de logomarca. As propostas podem ser criações individuais ou coletivas, como, por exemplo, as apresentadas por empresa júnior. Informações no www.campomourao.pr.gov.br
Redes Sociais Londrina – A Acil realizará o treinamento “Redes Sociais como estratégia de posicionamento da empresa” nos dias 11 e 12 de abril, das 19 às 22 horas, na Rua Minas Gerais, 297, Centro. Informações no www.acil.com.br fone (43) 3374-3082.
Danças e ritmos Marechal Cândido Rondon - A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer iniciará no dia 4 de abril ua atividade em parceria com o Colégio Cristo Rei. O educandário passará a sediar, todas as terças-feiras, atividades de danças e ritmos, abertas para pessoas de sete a 15 anos de idade. Informações no www.mcr.pr.gov.br
Hora do Conto Londrina – O Sesc realiza a “Hora do Conto”, toda quartafeira, às 14 horas, na Rua Fernando de Noronha, 264. A atividade gratuita é destinada a crianças de 5 a 8 anos e tem o objetivo de incentivar o interesse pela leitura, usar a imaginação e debater aspectos do dia a dia. Mais informações pelo fone (43) 3305-7800 ou 3305-7824.
Modelagem de roupa Londrina – A Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres está com inscrições abertas para a oficina gratuita de Modelagem de Roupa (nível básico), que acontecerá dia 5 de abril, às 14 horas, na Avenida Máximo Peres Garcia, 340, Conjunto Vicente Palotti. Podem se inscrever mulheres maiores de 18 anos. Informações pelo fone (43) 3378-0111. cidades@folhadelondrina.com.br
TEMPO
Calor no Norte, Oeste e Noroeste O tempo se mantém estável em grande parte do Estado. No Norte, Oeste e Noroeste, as temperaturas ficam altas à tarde.
✝ Amalia Pascual Severino, 70 anos. Sepultamento dia 3 de abril, no Cemitério São Pedro.
SOL NUBLADO PARANAVAÍ 19°/30°
✝ Edson Pereira de Oliveira, 57 anos. Sepultamento dia 3 de abril, no Cemitério João XXIII.
LONDRINA 18°/28°
MARINGÁ 19°/30° GUAÍRA 20°/31°
✝ Pedro João Batista, 63 anos. Sepultamento dia 3 de abril, no Cemitério Padre Anchieta.
UMUARAMA 19°/30°
✝ Lauro Frederico Gehring, 88 anos. Sepultamento dia 3 de abril, no Crematorium Londrina.
ACESF Fone: (43) 3323-7275 Londrina/PR. Site: www1.londrina.pr.gov.br/acesf
CRESCENTE 03/04 às 15h39
PANCADAS DE CHUVA
STO. A. DA PLATINA 16°/29°
QUA. 18°/27° 13°/24° 19°/29° 17°/27° 19°/28° 12°/25° 13°/25°
GEADA
CASTRO 12°/27°
GUARAPUAVA 11°/25°
CURITIBA 12°/24°
IRATI 12°/25° F. BELTRÃO 18°/28°
PARCIALMENTE NUBLADO
PONTA GROSSA 12°/25°
FOZ DO IGUAÇU 19°/31°
PREVISÃO Londrina Curitiba Maringá Cascavel Foz do Iguaçu Ponta Grossa Guarapuava
CHUVA
JACAREZINHO 16°/29°
C. MOURÃO 18°/29° CASCAVEL 17°/29°
✝ Berenice Abra, 47 anos. Sepultamento dia 3 de abril, no Cemitério Padre Anchieta.
C. PROCÓPIO 16°/29°
PARANAGUÁ 20°/28°
PALMAS 10°/25°
QUI. 19°/27° 16°/19° 19°/29° 17°/25° 18°/25° 16°/20° 16°/22° CHEIA 11/04 às 03h08
SEX. 19°/28° 15°/24° 20°/30° 19°/31° 19°/32° 14°/24° 14°/23°
CHUVA
UMIDADE
0%
40%
NASCENTE 06h33 MINGUANTE 19/04 às 06h56
POENTE 18h21 NOVA 26/04 às 9h16
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Saulo Ohara
DOAÇÃO DE ÓRGÃOS
Índice no PR supera média nacional
Um coração cheio de esperança para Thiago Dois meses após ser beneficiado com um transplante, jovem de 24 anos se recupera bem e retoma algumas atividades Simoni Saris Reportagem Local
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o último dia 19 de janeiro, Thiago Cordeiro Orzechowski, de 24 anos, recebeu um novo coração. O transplante trouxe a ele a esperança de voltar a ter uma vida normal, sem as limitações impostas pela miocardiopatia hipertrófica, doença congênita diagnosticada quando ele tinha 12 anos de idade. A mesma cardiopatia que havia matado precocemente o seu pai, com apenas 28 anos de idade. Desde que Thiago iniciou o tratamento, os médicos comentavam que futuramente um transplante poderia ser necessário, mas ele sempre conviveu bem com a doença. Há cerca de um ano e meio, no entanto, o problema cardíaco começou a evoluir muito rápido e fazia Thiago passar muito mal, com dificuldades para fazer até pequenas caminhadas. “A evolução da doença afetou não só a ques-
tão biológica, mas me afetou psicologicamente também”, contou. Clinicamente, não havia mais o que ser feito e a única alternativa era o transplante de órgão. Apesar do medo da cirurgia, do pós-operatório e de toda a fase de recuperação, Thiago decidiu tentar. “Tinha dias em que eu acordava bem e em outros, não. Eu nunca sabia como ia acordar amanhã. A busca com o transplante foi por estabilidade.” Em agosto os médicos foram comunicados da decisão, em setembro começaram os trâmites para a cirurgia e no início de dezembro Thiago entrou na fila do transplante pela Central de Transplantes da Regional Norte. Ele vivia com a mãe em Guarapuava (Centro) e os dois decidiram mudar-se para Londrina. “Larguei minha casa, meu trabalho e vim sem nada para cá, sem conhecer ninguém para esperar aqui a doação do órgão. Nos mudamos no dia 26 de dezembro”,
“Pedimos aos familiares que orassem muito pela mãe do rapaz que morreu e doou o órgão”
disse a mãe, Patrícia. Ela imaginava que o chamado para a cirurgia demoraria alguns meses, “em maio ou junho”. Thiago acreditava que as chances de aparecer um doador seriam maiores em algumas datas, como Ano Novo e Carnaval, quando a ocorrência de acidentes aumenta. Perto do Ano Novo, o rapaz diz ter ficado bastante apreensivo. Mas foi em meados de janeiro que ele recebeu a ligação com a notícia tão aguardada. Era uma quinta-feira e Thiago e a mãe estavam no supermercado. “A expectativa pela cirurgia é angustiante. Foi difícil trabalhar essa expectativa”, relembrou Patrícia. Thiago recebeu o coração de um jovem de Maringá, morto aos 27 anos, vítima de acidente de trânsito. Hoje, pouco mais de dois meses após o transplante, ele se recupera bem e já está retomando as atividades de que gosta, como sair com os amigos e tocar guitarra. Em Guarapuava ele tinha uma banda. “Quando soubemos que ele iria receber um coração, nós pedimos aos familiares e amigos que orassem muito pela mãe do rapaz que morreu e doou o órgão para o
Thiago. Eu orei muito por ela porque sei que para uma mãe perder um filho é muito difícil. Soubemos que ele era universitário, tinha uma vida inteira pela frente, mas foi a atitude dessa mãe que proporcionou a vida para mim e para o Thiago. Hoje, a minha esperança é ver meus netos, é ver o Thiago profissional, porque ele tem faculdade, é a esperança de ter vida”, resumiu Patrícia. “Eu vivi 12 anos com o risco iminente da morte, agora o Thiago vai poder caminhar, correr, andar de bicicleta, coisas que ele não
pôde fazer quando criança. Foi uma emoção grande quando fizemos uma ecocardiografia do novo coração e vimos que ele está perfeito”, emociona-se a mãe. Para incentivar outras famílias a doarem órgãos, Patrícia tenta conseguir ajuda para produzir um vídeo para ser veiculado nas redes sociais contando a história de Thiago. “Falta muita informação sobre doação de órgãos. A mídia poderia explo-
rar mais esse assunto. Dentro da própria classe médica nós nos deparamos com muitos tabus. Teve um médico que me alertou que o transplante seria um risco muito grande e colocou todos os pontos negativos da cirurgia, sem falar dos aspectos positivos. É preciso mudar isso.”
“Foi uma emoção grande quando fizemos uma ecocardiografia do novo coração e vimos que ele está perfeito”, emociona-se Patrícia, mãe de Thiago
No Brasil,há 30 mil pessoas aguardando um órgão sólido e boa parte delas vai morrer na fila”
Cidadania Folha de Londrina, terça-feira, 4 de abril de 2017
Árvores icônicas de Londrina pedem socorro Algumas árvores que são simbólicas para Londrina e pontos de referência estão doentes e infestadas de pragas. É o caso de um exemplar de pau-brasil na Praça Marechal Floriano Peixoto. Ela apresenta vários ferimentos no tronco. Em um deles, bem na base da árvore, um gambá chegou a se instalar há alguns meses, usando o local como toca. Convidado para avaliar as árvores, o biólogo e doutor em botânica e professor aposentado da Universidade Estadual de Londrina (UEL) Moacyr Medri observou que é necessário fazer um tratamento com antifúngicos e bactericidas nos ferimentos da árvore e depois vedá-los com um produto específico para isso. Já a grande figueira plantada em 1952, na Avenida Robert Koch, chegou a ter mais de 20 metros de altura e uma copa de 35 metros de comprimento. Atualmente, em quase nada lembra a árvore que foi um símbolo para a zona leste. “Ela está morrendo, em estado de senescência, ou seja, senil, em sua fase final de vida”, decreta Medri. Na confluência da Avenida Souza Naves com a Rua Clóvis Beviláqua, próximo ao Monumento à Bíblia (zona sul), há um flamboyant lindo, ainda florido. De tão imponente a copa da árvore, de longe quase não se vê o tronco, que apresenta uma grande ferida. “Esta ferida é decorrente de um galho que caiu. Com isso, outro galho muito pesado vai acabar caindo também, por causa desse ferimento”, alertou Medri. Na opinião dele, é possível fazer um bom tratamento para estancar os cupins, que atacaram a árvore em cheio, tratar a parte ferida e fechá-la com massa própria para madeira.
● Estimativas da Sema apontam que Londrina tem entre 180 mil e 200 mil árvores em sua área urbana Anderson Coelho
AVENIDA PARANÁ A doce vitória da chef
A londrinense Carol Rocha nasceu com alma de chef. Desde pequena, quando tinha de subir numa banqueta para alcançar as panelas, ela vive a preparar coisas deliciosas. Na infância, trocava os desenhos animados por programas de culinária na televisão. Aos sete anos, aprendeu a fazer pão caseiro. “Eu deixava a massa descansando, ia brincar, assava o pão e depois servia aos meus primos e amiguinhos”, relembra. É claro que todos adoravam brincar na casa da Carol. Adalberto de Melo “Pygmeu”/GNT
● Tem o nome científico de Delonix regia Raf; é originária da Ilha de Madagascar, na África
Cidades O Programa Folha Cidadania é o desafio social da Folha de Londrina no combate ao analfabetismo funcional
Carol e Ana Carolina
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FOLHA DE LONDRINA, terça-feira, 4 de abril de 2017
por Paulo Briguet
Ela cresceu fazendo bolos, pães, doces e sobremesas. Ainda menina, surpreendia com receitas que encantavam toda a família — e a família lhe dava todo o apoio. Foi pegando gosto. Mas nem tudo era doce na vida da Carol. O pai tinha uma empresa de manutenção de máquinas de telex — tecnologia que acabou praticamente desaparecendo em questão de poucos anos. Não bastassem as dificuldades financeiras, Carol e a família passaram uma semana no hospital, depois de consumir a comida estragada de um restaurante: contaminação por salmonela. Foi um grande susto. Mas, ao sair do hospital, a mãe de Carol pensou: “Por que a gente não começa a fazer nossa própria comida?” Assim, a família abriu um pequeno negócio e começou a servir comida caseira no bairro. No primeiro dia, entregaram seis porções de marmitex. Em um ano, o restaurante da família já estava preparando cem refeições diárias. E Carol sempre lá, ajudando na cozinha. “Minha história parece coisa de novela...” Ela queria fazer faculdade de nutrição, mas não tinha condições de pagar o curso. Acabou entrando em jornalismo na UEL. Porém, sempre soube que seu destino era outro, tanto é que seu trabalho de conclusão de curso foi sobre jornalismo gastronômico. Depois de formada, Carol conseguiu uma vaga na prestigiada Escola de Gastronomia da UCS (Universidade de Caxias Fale com o colunista: avenidaparana@folhadelondrina.com.br
O crescimento observado no número de doadores de órgãos no Brasil em 2016 ainda não foi suficiente para aproximar o País dos índices registrados em nações onde a doação de órgãos está em destaque. Em 2016, segundo pesquisa feita pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), as doações aumentaram 3,5% ante 2015, o que corresponde a 14,6 doadores efetivos a cada milhão de habitantes (pmp). Na Espanha, o primeiro colocado em uma lista que elenca os 46 países com melhor desempenho em doações, o índice é de 39,7 pmp, seguida por Croácia (39,0) e Bélgica (32,4). O Brasil ocupa a 27ª colocação. No Paraná, o índice de doações supera a média nacional. Com um crescimento de 42% na comparação com o ano anterior, o Estado atingiu em 2016 a marca de 30,9 doadores efetivos a cada milhão de habitantes. “Temos que melhorar a infraestrutura nos hospitais de todas as regiões do País. Só assim conseguiremos aumentar o número de transplantes de forma importante. Potenciais doadores surgem todos os dias e sai mais barato se puder fazer o transplante na mesma região ou no mesmo estado do receptor. Mas nos últimos anos houve retração, com fechamento de serviços”, ressaltou o cirurgião cardiovascular do Incor e integrante da Comissão de Remoção de Ó rg ã o s d a A s s o c i a ç ã o Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), José Lima Oliveira Junior. O médico lembra, no entanto, que na Região Sul a situação ainda é bem mais confortável, considerando os números do Paraná, com 30,9 doadores efetivos a cada milhão de habitantes, e Santa Catarina com 36,8 pmp. Na Região Sul e Sudeste a questão da doação de órgãos é melhor trabalhada e os números estão bem acima da média nacional. “No Brasil, há 30 mil pessoas aguardando um órgão sólido e boa parte delas vai morrer na fila”, alertou o médico. (S.S.)
FALECIMENTOS ✝ Lucas Barbosa Floriano, 19 anos. Sepultamento dia 3 de abril, no Cemitério Jardim da Saudade.
A menina londrinense que cresceu preparando delícias do Sul), onde aprimorou seus conhecimentos sobre culinária italiana e o universo dos doces. Recentemente a trajetória de Carol foi coroada com a participação vitoriosa no programa Que Seja Doce, do canal GNT, apresentado pelo famoso chef Felipe Bronze (aquele que fazia receitas exóticas no Fantástico). O programa reúne confeiteiros de todo o Brasil e premia as melhores receitas. Em episódio exibido no final de março, Carol sagrou-se campeã, com uma receita especial de bolo de casamento. “Foi uma experiência incrível, mas também uma grande loucura. Fizemos em duas horas e meia um bolo que em geral levamos dois dias para preparar”, conta Carol, que dividiu a conquista com sua prima e auxiliar Ana Carolina Denadai. Casada, mãe de duas lindas meninas e agora com visibilidade nacional, a chef Carol pretende compartilhar suas experiências nas mídias sociais, provando que o sucesso é mais doce quando vem acompanhado de determinação e alegria. É mesmo, Carol: essa história parece coisa de novela.
AGENDE-SE Professor colaborador Campo Mourão - A Universidade Estadual do Paraná (Unespar) recebe até o dia 18 de abril inscrições para o Processo Seletivo Simplificado para contratação de professores colaboradores. Estão disponíveis 54 vagas em diferentes áreas do conhecimento para os sete campi – Apucarana, Campo Mourão, Curitiba I e II, Paranaguá, Paranavaí e União da Vitória. O processo é composto de prova escrita, didática e exame de títulos. As provas escritas serão aplicadas no dia 15 de maio, às 8h30, nas dependências dos campi. A divulgação do resultado está prevista ocorrer a partir de 24 de maio. Informações no www.unespar.edu.br/concursos.
Diversidades e desigualdades Londrina - O evento Diversidades e Desigualdades: gêneros e questões étnico raciais: interfaces com a permanência estudantil na UEL será realizado no dia 19 de abril, no Centro de Ciências Humanas (CCH), no campus da Universidade Estadual de Londrin. A programação conta com duas palestras e cinco grupos de trabalho. Entre os temas que serão discutidos estão as ações afirmativas, desigualdades e diferenças de gênero, racismo e os desafios da permanência. O público alvo são os alunos ingressantes do ano letivo 2017. Informações no site www.uel.br/neab ou pelo fone (43) 3371-4599 ou 3371-4679.
Páscoa beneficente Londrina – Grupo de amigos realiza a campanha de arrecadação de chocolate para a páscoa de crianças de comunidades carentes. As doações de chocolates (caixa de bombom ou Bis) serão entregues ao público infantil das comunidades Vista Bela, São Jorge e União da Vitória. Os interessados podem entregar as doações até dia 16 de abril, nas ruas Santa Catarina, 193, e Belo Horizonte, 1.321. Mais informações pelo telefone (43) 99646-9079 (whatsapp).
Selo comemorativo Campo Mourão - A Fundação Cultural de Campo Mourão recebe até o dia 14 de abril as inscrições para o concurso para criação do selo comemorativo ao aniversário de 70 anos de emancipação política do município. Cada candidato poderá apresentar uma ou duas propostas de logotipo; uma ou duas de logomarca; ou uma de logotipo e uma de logomarca. As propostas podem ser criações individuais ou coletivas, como, por exemplo, as apresentadas por empresa júnior. Informações no www.campomourao.pr.gov.br
Redes Sociais Londrina – A Acil realizará o treinamento “Redes Sociais como estratégia de posicionamento da empresa” nos dias 11 e 12 de abril, das 19 às 22 horas, na Rua Minas Gerais, 297, Centro. Informações no www.acil.com.br fone (43) 3374-3082.
Danças e ritmos Marechal Cândido Rondon - A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer iniciará no dia 4 de abril ua atividade em parceria com o Colégio Cristo Rei. O educandário passará a sediar, todas as terças-feiras, atividades de danças e ritmos, abertas para pessoas de sete a 15 anos de idade. Informações no www.mcr.pr.gov.br
Hora do Conto Londrina – O Sesc realiza a “Hora do Conto”, toda quartafeira, às 14 horas, na Rua Fernando de Noronha, 264. A atividade gratuita é destinada a crianças de 5 a 8 anos e tem o objetivo de incentivar o interesse pela leitura, usar a imaginação e debater aspectos do dia a dia. Mais informações pelo fone (43) 3305-7800 ou 3305-7824.
Modelagem de roupa Londrina – A Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres está com inscrições abertas para a oficina gratuita de Modelagem de Roupa (nível básico), que acontecerá dia 5 de abril, às 14 horas, na Avenida Máximo Peres Garcia, 340, Conjunto Vicente Palotti. Podem se inscrever mulheres maiores de 18 anos. Informações pelo fone (43) 3378-0111. cidades@folhadelondrina.com.br
TEMPO
Calor no Norte, Oeste e Noroeste O tempo se mantém estável em grande parte do Estado. No Norte, Oeste e Noroeste, as temperaturas ficam altas à tarde.
✝ Amalia Pascual Severino, 70 anos. Sepultamento dia 3 de abril, no Cemitério São Pedro.
SOL NUBLADO PARANAVAÍ 19°/30°
✝ Edson Pereira de Oliveira, 57 anos. Sepultamento dia 3 de abril, no Cemitério João XXIII.
LONDRINA 18°/28°
MARINGÁ 19°/30° GUAÍRA 20°/31°
✝ Pedro João Batista, 63 anos. Sepultamento dia 3 de abril, no Cemitério Padre Anchieta.
UMUARAMA 19°/30°
✝ Lauro Frederico Gehring, 88 anos. Sepultamento dia 3 de abril, no Crematorium Londrina.
ACESF Fone: (43) 3323-7275 Londrina/PR. Site: www1.londrina.pr.gov.br/acesf
CRESCENTE 03/04 às 15h39
PANCADAS DE CHUVA
STO. A. DA PLATINA 16°/29°
QUA. 18°/27° 13°/24° 19°/29° 17°/27° 19°/28° 12°/25° 13°/25°
GEADA
CASTRO 12°/27°
GUARAPUAVA 11°/25°
CURITIBA 12°/24°
IRATI 12°/25° F. BELTRÃO 18°/28°
PARCIALMENTE NUBLADO
PONTA GROSSA 12°/25°
FOZ DO IGUAÇU 19°/31°
PREVISÃO Londrina Curitiba Maringá Cascavel Foz do Iguaçu Ponta Grossa Guarapuava
CHUVA
JACAREZINHO 16°/29°
C. MOURÃO 18°/29° CASCAVEL 17°/29°
✝ Berenice Abra, 47 anos. Sepultamento dia 3 de abril, no Cemitério Padre Anchieta.
C. PROCÓPIO 16°/29°
PARANAGUÁ 20°/28°
PALMAS 10°/25°
QUI. 19°/27° 16°/19° 19°/29° 17°/25° 18°/25° 16°/20° 16°/22° CHEIA 11/04 às 03h08
SEX. 19°/28° 15°/24° 20°/30° 19°/31° 19°/32° 14°/24° 14°/23°
CHUVA
UMIDADE
0%
40%
NASCENTE 06h33 MINGUANTE 19/04 às 06h56
POENTE 18h21 NOVA 26/04 às 9h16