Programa Meu Querido Inimigo

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arte


Tolerância e diversidade para a paz Uma das principais missões do SESI-SP é levar mais cultura para a nossa população. Acreditamos que o desenvolvimento do Brasil só estará completo quando aliar o crescimento econômico ao amadurecimento cultural de nossa sociedade. Na condição de uma das mais importantes fomentadoras de ações culturais no país, nossa entidade tem apresentado atividades artísticas e culturais de grande qualidade, capazes de atrair novos públicos e renovar o interesse das plateias mais tradicionais.

Dentro dessa visão, o SESI traz para São Paulo a exposição Meu Querido Inimigo, em uma parceria com a Fundação Santa Maria e a Organização dos Estados Ibero-Americanos. A mostra ficará em cartaz de 5 de junho a 8 de julho, no Centro Cultural FIESP - Ruth Cardoso, na Avenida Paulista.

A exposição já percorreu diversos países do mundo e apresenta livros ilustrados em várias línguas que transmitem a mensagem de que a tolerância é o pré-requisito para a coexistência pacífica entre diferentes culturas. Lançada pela Fundação SM do México em 1997, as temáticas abordadas nos livros são universais e nem o tempo nem a distância esgotam sua validade.

No SESI-SP a exposição incluirá 48 títulos de diferentes tipos, gêneros e origens, mas com uma coisa em comum: estão todos relacionados com o tema da paz e os problemas que a ameaçam, como a violência, a intolerância, o isolamento e a insegurança. Haverá também uma parte interativa para a ação educativa do SESI-SP. Durante as visitas, os alunos e demais visitantes serão convidados a fazer um desenho tendo como referência os temas da exposição; depois, as ilustrações serão fixadas numa área destacada compondo um grande mosaico.

O SESI-SP trabalha com a convicção de que o futuro do Brasil depende de um trabalho efetivo na educação e na cultura, a fim de construir uma sociedade mais independente, livre e democrática. As mudanças positivas somente são completas quando acompanhadas de condições para que seus cidadãos tenham mais acesso à cultura e à informação. Nesse contexto, o SESI-SP vem promovendo ações socioculturais eficazes no que diz respeito às metas de desenvolvimento e transformação do país por meio da inserção de seu povo na moderna sociedade do conhecimento.

Paulo Skaf Presidente do SESI-SP


Iniciativa pela paz que une livros e juventude A exposição Meu Querido Inimigo percorre o mundo desde 1999

como a violência, a intolerância, o isolamento e a insegurança. Na

trazendo temas cuja validade nem o tempo nem a distância esgotam

versão brasileira do evento, os visitantes são convidados a fazer um

— paz, tolerância e convivência na diversidade estão reunidos em

desenho tendo como referência os temas da exposição. Depois, as

palavras e imagens que tocam a todos. Os habitantes da Índia,

ilustrações serão fixadas num grande mural, compondo um mosaico

Sri Lanka, Japão, Itália, Eslováquia, Grécia, Áustria, Luxemburgo,

pela paz. Os livros viajam ao redor do mundo reacendendo a

Rússia e Estados Unidos tiveram oportunidade de expressar o desejo

esperança de que a exposição resulte em atividades e projetos que

por uma sociedade melhor ao apresentá-la às suas crianças. Por

ajudem as crianças a promover e manter a paz no planeta.

intermédio do SESI-SP e da Fundação Santa Maria, o Brasil entra nessa rota da leitura pela paz, ao compartilhar esses livros e os

Conflitos existem desde sempre, e até se pode admitir que sejam

valores neles expressos, na esperança de que inspirem reflexões

necessários para o desenvolvimento e o crescimento de qualquer

valiosas sobre questões que afetam a todos, pais, professores e

sistema familiar, social, político e organizacional. No entanto, é

bibliotecários, em seus esforços como mediadores.

preciso lidar com eles, pensar nas inúmeras alternativas ao confronto e à violência. Harmonia é um exercício de convivência na diversidade.

A mostra apresenta 48 títulos de diferentes tipos, gêneros e origens,

Esta é é a verdadeira aventura: crescer, prosperar e ser feliz com

relacionados com o tema da paz e os problemas que a ameaçam,

igualdade, solidariedade e paz — a aventura da tolerância.


Estamos todos juntos nessa imensa bolha azul, a Terra, mais de 7

paz, a Unesco parte do princípio de que a violência persiste, e com

bilhões de seres humanos confinados num oásis de vida. Somos

diferentes faces. Ainda que as formas mais graves de conflito, como

cada um de um jeito, feitos do mesmo material, e não há quem seja

as guerras, tenham diminuído, os orçamentos para segurança na

igual a outro. Somos tantos — diferentes, parecidos, misturados,

maioria dos países continuam elevados. Muito dinheiro é destinado

coloridos — e em tantos lugares que seria mesmo de se esperar que

ao desenvolvimento bélico, às armas inteligentes de alta tecnologia,

ocorressem desentendimentos. Mas também seria de se esperar que

enquanto que os orçamentos destinados ao desenvolvimento social,

os adultos resolvessem seus problemas com inteligência e tolerância,

à saúde e educação, por exemplo, são continuamente reduzidos.

pré-requisitos para uma coexistência pacífica dentro da comunidade mundial de povos e culturas. A tolerância, mais que um estado de

À medida que os conflitos de grande escala diminuem, os de pequena

espírito, é um comportamento adquirido conscientemente, uma atitude

e média escala aumentam. Nas duas últimas décadas, as crises

naturalmente inserida na realidade social.

internacionais aumentaram, exacerbando as diferenças étnicas e religiosas. Só o bom senso e a atitude tolerante são capazes de frear

Esse conceito de tolerância implica num compromisso tácito, no

essa escalada macabra de sofrimento, e é nas crianças e nos livros que

reconhecimento da igualdade de direitos dos outros, condição

residem as maiores esperanças na construção de um futuro de paz.

prévia para uma cultura de paz, como é descrita em um documento

Toda vez que uma história salta das páginas do livro para a mente dos

que se refere à política da Unesco de 1996. Em sua busca pela

jovens, nasce uma nova possibilidade.


O Triciclo de Shin | Noriyuki Ando

O Pequeno Soldado | Paul Verrept

A Composição | Jacky Gleich

Batatas, Batatas | Anita Lobel

Desde sua criação, ao final da Segunda Guerra Mundial, a Unesco

Santa Maria concordam, convencidos de que a literatura infantil e

tem agido sempre de acordo com os princípios delineados no

juvenil é um excelente meio para estimular a reflexão e a tomada de

preâmbulo de seu Ato Constitutivo: “Uma vez que as guerras

decisões que propiciem uma melhor convivência entre as pessoas.

começam na mente dos homens, é na mente dos homens que as defesas da paz devem ser construídas”.

De acordo com Elisa Bonilla Rius, diretora da Fundação SM México, “as temáticas abordadas nos livros são universais e nem o tempo nem

A política da Unesco estabelece que “cultura da paz não deve ser

a distância esgotam sua validade. Muito pelo contrário, nos parece que

equiparada a um pacifismo abstrato ou a uma tolerância passiva. Origina-

geram um concerto de vozes que pode ser ao mesmo tempo próximo

se no compromisso de construir um mundo que seja plausível para

e provocador, mas seu maior intuito é mostrar como a literatura pode

todos”. Respeitar a vida, lutar contra a violência, agir com generosidade,

construir pontes entre pessoas, culturas, modos de pensar, crenças...,

ouvir o outro com atenção, preservar o planeta e redescobrir a

e como nos é oferecido, tanto a partir dos textos como das imagens,

solidariedade são palavras-chave para uma atitude construtiva.

argumentos para conviver e aprender a ouvir o diferente, não necessariamente para concordar, mas sim para dar espaço a todas as

Uma sociedade melhor é resultado de indivíduos capazes de tomar

ideias, para não recusar a priori, para também — e por que não? —

decisões mais acertadas. E é nesse ponto que o SESI-SP e a Fundação

discordar, mas sempre a partir do conhecimento e da informação”.


SESI – Departamento Regional de São Paulo

FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

Presidente Paulo Skaf

Presidente Paulo Skaf

Conselheiros Elias Miguel Haddad, Fernando Greiber, Luis Eulalio de Bueno Vidigal Filho, Vandermir Francesconi Júnior, Nelson Abbud João, Nelson Antunes, Nilton Torres de Bastos, Sylvio Alves de Barros Filho, Massimo Andrea Giavina-Bianchi, Nelson Luis de Carvalho Freire, José Roberto de Melo, Ronaldo Bianchi, Sérgio Tiezzi Júnior, Emílio Alves Ferreira Júnior

Comcultura – Comitê de Ação Cultural da Fiesp

Superintendente Operacional Walter Vicioni Gonçalves

Diretor Titular Fernando Greiber Diretores Adjuntos André Sturm, José Eduardo Mendes Camargo, Mário Eugênio Frugiuele

Superintendente de Integração José Felício Castellano Diretor da Divisão de Desenvolvimento Cultural Celio Jorge Deffendi Centro Cultural FIESP – Ruth Cardoso Teatro do SESI - São Paulo

Contrarregras Luciano Mendison, Menes Machado, Celso Ferreira de Albuquerque, Ricardo Santana e Adriano Gabriel Martins

Gerente de Operações Débora Viana

Camareiras Alaides Alves, Emilene Maria da Paz e Nilcéa Lupianhes

Supervisora Alexandra Salomão Miamoto

Eletricista Augusto Vicente Costa

Produtora Cultural Sueli Nabeshima

Estagiários Anderson Ferreira, Diego Fernandes do Nascimento, Flávio Antunes Franco, João Fernando Ferrareso Perodini e Michel Nebonta

Encarregado do Centro Cultural Márcio Madi Agente de Atividades Culturais Elder Baungartner e Roberto André Cenotécnico Marcio Zunhiga Dias Iluminação Alexandre Pestana, Fernanda Prado da Silva e Marcos Paulo Barbosa Sonoplastia Gunther Johann Kibelkstis, Henrique Silva e Roberto Coelho Maquinistas Nilson Santos, Ronaldo Chimanski e Sérgio Nicanor Teixeira Exposição Coordenação de Conteúdo Fundação Santa Maria Apoio Técnico (Fundação SM) Carla Domingos Marisa Berenguel Odila Bottura Conceito e Projeto Expográfico Roberto André Layla Watanabe Ueda Renata Ribas de Camargo Estagiários Franncine de Miranda Guilherme H. R. Albani Comunicação Visual e Projeto Gráfico Marco Antônio de Lima Roberto André Phábrica de Produções Produção e Preparação de Textos Armazém de Ideias Edison Rodrigues Filho (redação) Taís Tanira Rodrigues (redação) Lívia Bianchi Ceolin (preparação e revisão) Telma Iara Mazzocato (preparação e revisão)

Monitoria (estagiárias) Aline Harume Ueda e Flávia de Castro Pereira Divulgação Thatiana Mendes, Deivid Gomes de Souza, Leni Arietti, Catherine Barros, Gabriela Valdanha e Tamiris Bronzato (estagiárias) Apoio à Produção Gráfica Juliana Cezário, Marco Antonio de Lima e Jéssica Teles (estagiária) Núcleo de Comunicação Danusa Etcheverria, Rosângela Gallardo e Rodrigo Marinheiro Apoio de Atendimento Karina Silva

Digitalização e Tratamento de Imagens Liza Kamata Tradução Pampa Tradução e Interpretação Sofia Lauriente Tieppo Diagramação e Produção Gráfica Phábrica de Produções Alecsander Cavalcanti Coelho (projeto) Lenoath M. Lemes (diagramação) Marcelo Macedo (diagramação) Paulo Ciola (diagramação) Ricardo Ordonez (diagramação) Rodrigo Alves (diagramação) Iluminação Augusto Vicente Costa Cenotecnia e Montagem Volupe Soluções Arte-Educação Alline L. de Souza Andréia R. de Souza Daiane C. de O. Marques Janaina S. Elias Assessoria de Imprensa SESI-SP

Centro Cultural FIESP – Ruth Cardoso Av. Paulista, 1.313 - 01311-923 – São Paulo – SP - tel. 11 3146-7405 / 7406 | www.sesisp.org.br/cultura | www.sesisp.org.br/redessociais


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