Revista - Kit Julho 2018

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Julho de 2018

Da biblioteca de Almir Tavares: ‘As Crônicas de Nárnia’, de C. S. Lewis Do Clube Ichthus para você: ‘J.R.R. Tolkien & C.S. Lewis: o dom da amizade’, de Colin Duriez


Diário de Leitura Clube Ichthus Livro: As Crônicas de Nárnia Dia 1 50

O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa

A Viagem do Peregrino da Alvorada

O Cavalo e seu Menino

A Última Batalha

Três maneiras de escrever para crianças

Meta de leitura até daquele dia

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2

3

141

161

186

7

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438

475

514

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14

15

Príncipe Caspian

A Cadeira de Prata

O Sobrinho do Mago

227

257

288

19

20

21

22

656

682

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737

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25

744

748

751

4

5

6

325

367

395

10

11

12

560

593

526

16

17

18

34

64

98


C. S. LEWIS

Equipe

Colaboradores

Carol SimĂŁo Joel Mozart Monte Serrat Budal

(carol.simao@clubeichthus.com.br)

Thiago AndrĂŠ Monteiro (thiago.monteiro@clubeichthus.com.br)

Clube Ichthus clubeichthus.com.br @clubeichthus


Editorial O quê? Já estamos no segundo semestre!? Então, que venha o frio e aconcheguemo-nos em nossos edredons e cobertores, pois não tem lugar mais gostoso para ler do que na cama. O Clube Ichthus continua de vento em popa. Crescendo e ganhando mais e mais associados a cada dia. Acredita que temos até dois associados da mesma família (pai e filha), cada um recebendo o seu kit, e no mesmo endereço?! Não é lindo ver uma família lendo e conversando sobre os mesmos livros? Uma coisa que comemoramos muito desde o começo é ver pessoas de todas as idades e locais abraçando o Clube Ichthus e acreditando, como nós, que bons livros podem mudar vidas. Nossos kits já viajaram para o Amazonas, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. Temos entre nós homens e mulheres de 21 até 66 anos. É muito bom ver o nosso “clubinho” crescendo e virando “gente grande”. Neste mês, “pela primeira vez nesta indústria vital”, enviamos um lançamento. Uma de nossas grandes parceiras — a editora Harper Collins —, vendo que a obra que eles estavam para lançar tinha tudo a ver com a gente, nos apresentou, em primeira mão, a preciosidade que enviamos a você: J.R.R. Tolkien & C. S. Lewis: O Dom da Amizade, de Colin Duriez. Melhor do que isso é ver que o livro se casou perfeitamente com a indicação do nosso peixe grande, Almir Marcolino Tavares: As Crônicas de Nárnia, de C. S. Lewis. Aliás, é realmente muuuuuito importante que você atente à outra novidade: o nosso diário de leitura, presentes nos versos da capa e contracapa desta revista. Nele você verá que a ordem sugerida para a leitura das crônicas é diferente da ordem apresentada pelo livro (e o nosso especialista em C. S. Lewis, Mark Swedberg, um de nossos futuros peixes grandes, jura de pé junto que é muito importante ler a apresentação de Aslam antes de ler sobre a criação de Nárnia, e os dois estão em crônicas separadas). Finalizando esta introdução à experiência mensal — na verdade ela já começou com a entrevista com o peixe grande em nosso canal no YouTube, você tem acompanhado? —, lembramos que você tem em nosso site o fórum literário e pode se envolver o quanto quiser na discussão de cada um dos livros que já enviamos. Até o mês que vem e boas aventuras! Equipe Ichthus


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Autor indicado: C. S. Lewis

Veio junto na rede: O dom da amizade

J. R. R. Tolkien

Saiba mais...

PRÓXIMO PEIXE GRANDE

04

PEIXE GRANDE: Almir Marcolino Tavares

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PESCADO: As crônicas de Nárnia

18

Colin Duriez

25

Papo de pescador

30

OLHA ISSO...

08

16 22 26 32


Peixe Grande Almir Marcolino Tavares


Almir Marcolino Tavares nasceu em Pernambuco, mas foi criado em São Paulo. Após finalizar o Ensino Médio mudou-se para Juazeiro do Norte, no Ceará, onde entrou no Seminário Batista do Cariri. Após se formar no seminário, mudou-se para São Paulo onde terminou os estudos e voltou para Juazeiro, mas como professor. É casado e tem três filhas.

O seu gosto pela leitura foi uma graça, como ele mesmo diz. Durante cinco anos foi filho único e quando seu irmão caçula nasceu, percebeu que a distância de idade entre eles seria um problema. Seus pais também não permitiam que ele brincasse na rua e em casa não havia televisão. A única diversão que Almir encontrou foi a de folhear os livros do pai. Ele passava o dia folheando, pois ainda não sabia ler. Depois de alfabetizado, devorou todos os livros que seu pai tinha, incluindo uma enciclopédia de curiosidades gerais. Depois de ter lido todos os livros do

pai, passou a ler jornais que encontrava, bulas de remédio e todo e qualquer papel que aparecesse pela frente. Parava nas bancas de jornal para ler as manchetes. Como não possuia recursos financeiros para comprar novos livros, dependia de achados e outras formas para conseguir seguir com as leituras. Ele se considera um viciado em leitura. Desde sempre se viu com um livro. Sempre leu tudo o que lhe veio a mão.

Aos quatorze anos começou a trabalhar e, sempre que recebia seu salário, comprava um novo exemplar na revista Seleções. O problema é que ele lia a revista inteira em apenas um dia e tinha que aguardar até o mês seguinte para poder comprar um novo exemplar.

Na escola descobriu os clássicos brasileiros como José de Alencar, Machado de Assis e um escritor que o marcou muito, Érico Veríssimo. Também leu todos os livros da escritora


Agatha Christie, a dama do crime. Nessa época, acabou se tornando sócio da Biblioteca Pública de São Paulo. Todos os sábados ia até lá e ficava horas lendo e escolhendo suas novas leituras. A revista Seleções tinha uma seção onde apresentava resumo de algumas obras. Almir se baseava nesse resumo para prosseguir com suas leituras.

eu acho uma pena. Sempre me preocupei com as minhas filhas: queria que elas aprendessem a ler, pois uma vez alfabetizadas, seria

minha

disponibilizar uma boa literatura à elas. Então, acredito que a criação seja um grande fator positivo ou negativo no quesito leitura, pois se a criança não foi habituada a ler, a chance dela pegar

“Para mim é pecaminoso o cristão não gostar de ler, pois Deus se revelou para nós através de sua Palavra, a Biblia!”

Como cristão, começou a pegar os livros da biblioteca de sua igreja emprestados. Acredita que nessa época todos os livros que leu foram de grande importância para sua vida como pastor.

responsabilidade

gosto pela leitura quando mais velha será

bem

difícil.

Isso vale para tudo: música,

leitura,

etc. Acho que por causa

disso

as

pessoas se tornam preguiçosas, queiram

não pensar.

Talvez por isso prefiram a Internet, a televisão e outras informações mais curtas. E elas não percebem que ler ativa a criatividade, a

Clube

Ichthus

O

senhor

memória, o bem-estar no corpo

acredita que o brasileiro não

e na alma. As pessoas deixam de

gosta de ler?

“viajar” e conhecer outros locais e

Almir Tavares — Eu creio que lê,

culturas por não quererem ler.

mas muito pouco. Acho que ele não gosta, de modo geral. O que

8


CI — E o senhor acredita que

CI — E o que senhor acha de

somente os livros de ficção

cristãos que não gostam de ler

causam essa sensação de viajar?

ou que querem ler somente

AT — Não, imagine! Os livros

livros cristãos?

de história nos levam a viajar, a

AT — Em primeiro lugar, devo dizer

imaginar como aquilo aconteceu,

que todo cristão deve gostar de

por que aconteceu, etc. Ensaios

ler. O cristianismo é a religião de

literários e poesias desenvolvem

um texto. Foi o modo que Deus

muito essa beleza sonora.

escolheu para se revelar a nós, para contar a história do que ele

CI — E existe algum livro ou

tem feito para nos salvar. O cristão

autor que o senhor não consiga

que não gosta de ler não percebe

ou não goste de ler?

o pecado que está cometendo.

AT — Somente os livros de química

Pois foi como Deus decidiu falar

e física. Porém, existe um livro

conosco.

muito bom, sobre a Matemática, que tem a mesma temática que

* Se você gostou do nosso bate-

O mundo de Sofia. Chama-se O

-papo com o Pastor Almir, não

teorema do Papagaio, um romance

deixe de conferir sua entrevista no

matemático delicioso.

nosso canal do Youtube.

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C. S. Lewis Ele foi nosso primeiro Peixe Grande, agora aparece como o autor indicado do mês de julho. C. S. Lewis, nasceu em 29 de novembro de 1898 em Belfast, na Irlanda, Reino Unido. Era filho de um advogado e de uma dona de casa e tinha um irmão mais velho. Foi professor universitário, escritor, romancista, poeta, crítico literário, ensaísta e apologista cristão britânico. Durante sua carreira acadêmica, foi professor e membro do Magdalen College, tanto da Universidade de Oxford como da Universidade de Cambridge. Ficou famoso por suas obras envolvendo a apologia cristã, incluindo O Problema do Sofrimento (1940), Milagres (1947)

e Cristianismo Puro e Simples (1952), além das obras de ficção e fantasia, sendo a mais famosa as aventuras de quatro irmãos em As Crônicas de Nárnia (1950-1956), Cartas de um diabo a seu aprendiz (1942) e Trilogia Cósmica (1938-1945). Foi também um respeitado estudioso da literatura medieval e renascentista, tendo produzido alguns dos mais renomados trabalhos acadêmicos envolvendo esses temas no século XX. Amigo íntimo do também escritor e professor britânico J. R. R. Tolkien (1892-1973), serviu com ele como membro do corpo docente da Faculdade de Língua Inglesa da Universidade de Oxford e liderou o grupo informal


de discussão e colaboração literária The Inklings. Lewis contribuiu e muito para a existência de O Senhor dos Anéis, além de ter sido um dos primeiros a ler O Hobbit. Lewis e Tolkien foram grandes amigos durante muitos anos, até a morte de Lewis, e essa amizade foi explorada no livro J.R.R. Tolkien & C.S. Lewis: o dom da amizade. Tolkien jamais deixou de admirar a grande inteligência e criatividade do amigo e vice-versa. Apesar de ter sido criado ao longo da infância dentro das tradições da Igreja da Irlanda, Lewis se tornou um ateu convicto na época de sua adolescência, seguindo essa linha de convicção

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pessoal até o início de sua idade adulta, quando, por intermédio de Tolkien, voltou a professar a fé cristã no início da década de 1930, tornando-se um árduo defensor do cristianismo até o fim de sua vida e carreira. Dedicou-se a defendê-la e permaneceu na Igreja Anglicana. Tornou-se popular durante a Segunda Guerra Mundial por suas palestras transmitidas pelo rádio e por seus escritos, sendo chamado de “apóstolo dos céticos”, especialmente nos Estados Unidos. Morreu sete dias antes de completar 65 anos, em Oxford, Inglaterra, no Reino Unido em 1963.


Curiosidades sobre Lewis Não seria demais saber curiosidades sobre esse autor tão versátil e querido? Acompanhe conosco alguns fatos curiosos sobre o autor escolhido pelo nosso Peixe Grande.

• Lewis tinha uma gargalhada alta e um amplo círculo de amigos. Ele era um homem saudável com um grande senso de humor.

• Ele se importava profundamente com as pessoas. Doou grande parte de sua renda para pessoas em dificuldade e escreveu, à mão, centenas de cartas atenciosas para todos os que lhe contatavam. Fez isso até pouco dias antes de sua morte, enquanto sofria com problemas de saúde.

• Em As Crônicas de Nárnia, Lewis, frequentemente usa palavras relevantes de línguas estrangeiras para dar nome a importantes personagens. Por exemplo: Aslam significa “leão” em turco. Jadis (nome da feiticeira) significa “antigo” em francês.

• Lewis serviu na Primeira Guerra onde conheceu um jovem chamado Paddy Moore. Pela forte amizade, ambos prometeram que, se um deles viesse a morrer, um cuidaria da família do outro. Paddy Moore faleceu em 1918 e Lewis cumpriu sua promessa chegando a morar com a família de Moore por algum tempo.

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• Sua esposa, Joy, era americana e precisou fugir dos EUA por causa de seu primeiro marido, que era bêbado e violento. Ela encontrou refúgio se casando com Lewis, podendo permanecer na Inglaterra com os dois filhos. No entanto, após a descoberta do câncer que a matou, Lewis percebeu que a amava e realizaram a cerimônia religiosa dentro do hospital. Joy viveu quatro anos ao lado de Lewis antes de sua morte.

• O diretor da escola em que Lewis estudava era muito cruel com ele e, depois de aposentado, foi internado em um asilo para pessoas com problemas mentais. Como resultado, maus professores e escolas ruins são frequentemente mencionados nos livros de Lewis.

• Os padrões de seus discursos e alguns aspectos de sua personalidade foram base para a criação da personagem Barbárvore em O Senhor dos Anéis: As duas torres.

• A ordem correta para a leitura dos setes livros de As Crônicas de Nárnia é alvo de acalorados debates até os dias de hoje.

• C. S. Lewis nunca gostou de seus dois primeiros nomes (Clive e Staples) e, quando seu cachorro de estimação morreu, ele decidiu que seria conhecido pelo mesmo nome de seu animal, Jacksie. Ao longo dos anos, Jacksie virou Jack. Até os dias de hoje, muitas pessoas o conhecem como Jack Lewis.

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Pescado As crônicas de Nárnia Volume único traz as sete histórias escritas por Lewis durante o século XX.


As Crônicas de Nárnia é uma série de sete romances escrita por C. S. Lewis. Talvez seja a obra mais conhecida do autor. Considerada um clássico da literatura, já vendeu mais de 120 milhões de cópias pelo mundo, sendo reconhecida como uma das obras literárias mais bem-sucedidas e conhecidas de todos os tempos. Escritas por Lewis entre os anos de 1949 e 1954, as história passadas na terra de Nárnia já foram adaptadas diversas vezes, de forma integral ou parcial, para o rádio, televisão, teatro e cinema. Além dos tradicionais temas cristãos, a série usa elementos da mitologia grega e nórdica, bem como os tradicionais contos de fadas.

As Crônicas de Nárnia apresentam, geralmente, as aventuras de crianças que desempenham um papel central e descobrem o ficcional Reino de Nárnia, um lugar onde a magia é corriqueira, os animais falam, e ocorrem batalhas entre o bem e o mal. Em todos os livros (com exceção de “O Cavalo e seu Menino”) os personagens principais são crianças de nosso mundo, que são magicamente transportadas para Nárnia a fim de serem ajudadas e instruídas pelo Grande Leão conhecido como Aslam.


Existem duas formas para ler o livro. A leitura na ordem em que foi escrita e publicada (e incentivamos muito que você leia nessa ordem):

• O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa

E existe a ordem cronológica da série:

• O Sobrinho do Mago • O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa • O Cavalo e seu Menino

• Príncipe Caspian

• Príncipe Caspian

• A Viagem do Peregrino da Alvorada

• A viagem do Peregrino da Alvorada

• A Cadeira de Prata

• A Cadeira de Prata

• O Cavalo e seu Menino

• A Última Batalha

• O Sobrinho do Mago • A Última Batalha



Veio junto na rede Venerados

por

leitores

do

mundo inteiro, os dois maiores escritores de fantasia do século XX, J. R. R. Tolkien e C. S. Lewis, venderam juntos mais de 250 milhões de exemplares de suas sagas: O Senhor dos Anéis e As crônicas de Nárnia.


J.R.R. Tolkien & C.S. Lewis: O dom da Amizade é um livro do professor e jornalista inglês Colin Duriez e conta a verdadeira história da relação de amor e ódio entre J. R. R. Tolkien e C. S. Lewis. Duriez conta o que poucas pessoas sabem sobre a conturbada amizade entre os dois escritores que, embora muito diferentes no temperamento e no estilo de escrita, tiveram, ao longo de quase quarenta anos, uma grande influência um sobre a vida do outro, sempre marcada por afinidades, ressentimentos e conversas sinceras e ácidas. Porém, sem o encorajamento de Lewis, Tolkien jamais teria escrito O Senhor dos Anéis, assim como toda a ficção de Lewis é profundamente marcada pelas ideias de Tolkien.


Colin Duriez

Colin Duriez nasceu em 19 de julho de 1947 em Derbyshire, uma cidade do condado de Midlands Oriental, na Inglaterra,

em uma vila prĂłxima de uma mina em South Wales, antes de se mudar para West Midlands. Tornou-se um escritor

e passou sua infância em Long Eaton, em Nottingham, em alguns estados perto de Portsmouth e seis anos depois

sobre o mundo da fantasia e coisas associadas a elas. Depois de se formar no Ensino MĂŠdio, estudou por dois anos 20


na Universidade de Istambul, na Turquia, mas terminou seus

C. S. Lewis, Owen Barfield, Charles Williams, Adam Fox,

estudos na Universidade de Ulster, na cidade de Coleraine, na Irlanda do Norte. Formou-se em literatura inglesa e filosofia. Depois de uma carreira como editor de jornalismo em Londres, intercalados com alguns períodos como professor, ele migrou pra Leicester, na Inglaterra em 1983 para trabalhar como editor comissionado na IVP, uma pequena editora.

Hugo Dyson, Robert Havard, Nevill Coghill, Charles Leslie Wrenn, Roger Lancelyn Green, Colin Hardie, James Dundas-Grant, John Wain, R. B. McCallum, Gervase Mathew, C. E. Stevens, J. A. W. Bennett, Lord David Cecil, Christopher Tolkien (filho de Tolkien) e Warren “Warnie” Lewis (irmão mais velho de C. S. Lewis). O grupo existiu entre 1930 e 1949, aproximadamente. As reuniões aconteciam às terças-feiras, nas dependências de Lewis, no Magdalene College, de Oxford. Igualmente frequentes eram as reuniões de quinta-feira em um bar local, o The Eagle

Em 2002 começou seu próprio negócio, a InWriting, dedicada à escrita, serviços editoriais e algumas aquisições de livros para publicações. Duriez ganhou o prêmio Clyde S. Kilby em 1994 por sua pesquisa sobre os Inklings. Os Inklings eram um grupo informal de discussão sobre literatura associado à Universidade de Oxford, na Inglaterra. O grupo era formado por uma maioria de acadêmicos da Universidade, que incluía J. R. R. Tolkien,


Os Inklings

and Child também conhecido na comunidade de Oxford como The Bird and Baby, ou simplesmente The Bird. Os Inklings prezavam o valor da narrativa na ficção e encorajavam a fantasia. A despeito da ênfase em valores cristãos, o grupo incluía ateus, antroposofistas e participantes das mais variadas instituições religiosas. Influenciado diretamente pela pesquisa desse grupo, Duriez publicou vários artigos, livros e outros escritos, e também falou em vários grupos acadêmicos, literários e profissionais. Seus livros mais conhecidos são: The C. S. Lewis Handbook (Monarch Publications/Baker Book House, 1990), Tolkien and Middle-earth Handbook (Monarch Publications/

Baker Book House/Angus & Robertson, 1992), The C. S. Lewis Encyclopedia (Crossway, 2000/SPCK, 2002), The Inklings Handbook (em conjunto com David Porter, Azure/Chalice Books, 2001) e Tolkien and The Lord of the Rings (Azure/Hidden Spring, 2001).

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J. R. R. Tolkien O pai da moderna literatura fantástica John Ronald Reuel Tolkien, conhecido internacionalmente por J. R. R. Tolkien nasceu em 3 de janeiro de 1892 em Bloemfontein, no Estado Livre de Orange (hoje pertencente a África do Sul). Aos três anos de idade, com a sua mãe e irmão, passou a viver na Inglaterra, terra natal de seus pais. Foi um premiado escritor, professor universitário e filólogo e recebeu o título de doutor em Letras e Filologia pela Universidade de Liège e Dublin, em 1954. Suas principais obras são O Hobbit, O Senhor dos Anéis e O Silmarillion. Em 1972, Tolkien foi nomeado Comandante da Ordem do Império Britânico pela Rainha Elizabeth II.

Desde pequeno mostrou interesse pela linguística, escolhendo o curso de licenciatura na faculdade de Letras em Exeter. Participou ativamente da Primeira Guerra Mundial em uma das batalhas mais intensas, conhecida como Batalha de Somme. Muitas das privações que Frodo e Sam passaram no caminho até Mordor refletem um pouco dos horrores que Tolkien viveu nos confrontos reais nas trincheiras. Vários de seus amigos morreram na época ao seu lado, o que fez com que essas tragédias o inspirassem a escrever os primeiros rascunhos do que se tornaria o seu “mundo secundário”, complexo e cheio de vida, denominado Eä, palco das suas mundialmente famosas obras como O Hobbit, O Senhor dos Anéis e 24


O Silmarillion, esta última, sua maior paixão, postumamente publicada, que é considerada a sua principal obra, embora não a mais famosa. Aos 16 anos se apaixonou por uma moça chamada Edith Bratt. Porém, por ser católico e ela protestante, um padre proibiu que os dois se encontrassem até o jovem completar 21 anos. Ao atingir a idade, Tolkien se encontrou com Edith e os dois puderam se conhecer melhor. Edith então converteu-se ao catolicismo, casou-se com Tolkien e viveu com ele até a sua morte. O túmulo dos dois é compartilhado, sendo que ele possui os nomes “Beren” e “Luthien” gravados também – referência a uma das histórias românticas mais emocionantes

e épicas já escritas por ele. Tornou-se filólogo e professor universitário, tendo sido professor de anglo-saxão (e considerado um dos maiores especialistas do assunto) na Universidade de Oxford de 1925 a 1945, e de inglês e literatura inglesa na mesma universidade de 1945 a 1959. Como filólogo, estudou as mais variadas línguas e seus efeitos culturais, mantendo seu cérebro exercitado ao desenvolver as próprias línguas utilizadas em suas


como um dos maiores e sem dúvida o mais bem-sucedido autor da literatura fantástica de todos os tempos.

obras (como os idiomas élficos que possuem suas próprias vertentes, o Quenya e o Sindarin). Inclusive, Tolkien escreveu poemas e músicas nessas línguas fictícias, como modo de agregar aspectos culturais a elas.

As suas obras foram traduzidas para mais de cinquenta idiomas, vendendo mais de 200 milhões de cópias e influenciando continuadamente gerações e gerações. Em 2008, The Times listou Tolkien como o sexto entre os maiores escritores Britânicos desde 1945. Em 2009, a revista Forbes listou as 13 celebridades mortas que mais lucraram no respectivo ano. Tolkien alcançou a quinta posição, com ganhos estimados em 50 milhões de dólares.

Mesmo precedido de outros célebres escritores de fantasia e ficção, tais como Júlio Verne, Edgar Rice Burroughs, Robert E. Howard, E. R. Eddison e William Morris, devido à grande popularidade do seu trabalho, Tolkien ficou conhecido como o “pai da moderna literatura fantástica” e é amplamente considerado

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Papo de pescador Meu maior pecado, a leitura Agatha Christie sempre foi minha autora favorita. Sempre me senti atraída por sua escrita e personagens criados com tantos detalhes e riqueza de emoções. Ainda me lembro do primeiro livro que li dela: Assassinato no expresso do oriente, de 1934. Ao terminar a leitura, a única coisa que eu pensava era: “preciso ler mais dessa autora”. Na época eu tinha dezesseis anos e saber que uma mulher que escreveu no século passado havia me interessado só fazia com que eu me apaixonasse ainda mais por sua escrita. Nessa mesma época, me distanciei de Deus. Eu não queria ler a Bíblia. Queria ler Agatha Christie. Enquanto era fácil para mim ler dois, três capítulos de seus romances, ler a Bíblia tinha se tornado algo enfadonho e chato. E eu não me importava. Não percebia como o pecado estava entrando em minha vida e eu estava apenas me acostumando a ele. Na verdade, ler sempre foi minha maior qualidade e meu maior pecado. Porque ainda é muito fácil para mim deixar a Palavra de Deus de lado e me concentrar em leituras paralelas, sobre autores, histórias, romances, dramas, etc. Mas então eu me dei conta de que a Bíblia nada mais é do que um grande livro de histórias. Você já leu a história da rainha Ester? Cheia de romance, traições, armações e, claro, um final feliz para a mocinha e o mocinho. A menina pobre virou rainha da maior nação da sua época. Se você não gosta de romances, tudo bem. Temos Davi e sua jornada em sobreviver aos ataques de seu próprio sogro. Por anos ele fugiu do seu maior inimigo e, quando teve a oportunidade de se vingar dele, preferiu o perdão. Mas a maior e melhor história que a Bíblia nos apresenta – e foram necessários quatro livros para isso – é a história de Cristo. Como ele abdicou do lugar de maior destaque nos céus para viver em um lugar pobre, de família humilde. Aprendeu a respeitar seu pais terrenos (já pensou em ser a mãe ou pai do Salvador do mundo?), teve que aprender a ler, escrever, andar. Sentiu medo, raiva, alegria e amou a humanidade. Se essa não é a maior e melhor história que podemos encontrar nas nossas prateleiras, eu simplesmente desisto de ser uma leitora. Eu ainda gosto (e muito) da Agatha Christie. Ainda sou fã de carteirinha de seus romances policiais. Mas hoje, com um pouco mais de idade, percebo que ler a Bíblia, com olhos mais aguçados, não é só tão bom quanto ler sobre assassinatos em trens, mas é enriquecedor para minha alma. por Carol Simão


Saiba mais...


As Crônicas de Nárnia é uma série de filmes de fantasia produzida pelo Walden Media e distribuída pela Disney e Fox. Os filmes foram adaptado da série de mesmo nome escrita por C. S. Lewis. O primeiro filme a ser adaptado foi As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa que teve sua estreia em 9 de dezembro de 2005. Em maio de 2008 foi a vez de As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian, ambos distribuídos pela Disney. O terceiro filme da série foi lançado em 10 de dezembro de 2010 e distribuído pela Fox, o As Crônicas de Nárnia: A Viagem do Peregrino da Alvorada. Enquanto vivo, Lewis sempre foi contra qualquer adaptação de suas obras, por acreditar que o cinema era incapaz de reproduzir seu mundo de fantasia de maneira convincente.


O Senhor dos Anéis é uma trilogia cinematográfica dirigida por Peter Jackson baseada na obra homônima de J. R. R. Tolkien. Apesar de seguirem a linha-mestra da trilogia, os filmes possuem inserções e desvios com relação ao material original. Os três filmes foram rodados simultaneamente na Nova Zelândia e faturaram cerca de 3 bilhões de dólares, além de ganhar 17 Oscars, entre os 30 para os quais foram nomeados. O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel foi lançado em 2001. O Senhor dos Anéis: As Duas Torres foi lançado em 2002. O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei foi lançado em 2003.

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OLHA ISSO...


O Joel Mozart é um artista curitibano que faz música brasileira, independente e autoral. Além de cantor e compositor é desenhista, formado em design gráfico e vai aparecer aqui com tirinhas engraçadas e inteligentes. Gostou do trabalho dele? Então você não pode deixar de conferir o site: www.joelmozart.com 33


Agosto O Peixe Grande do próximo kit

Ryan J. Martin É pastor em Minnesota. Se converteu ainda criança e se batizou no início da sua adolescência. Começou a estudar no Northland International University em Wisconsin onde recebeu uma graduação em música sacra. Depois ingressou no Central Baptist Theological Seminary em Minnesota onde cursou mestrado e doutorado em Filosofia (com foco em Teologia Histórica). Depois, pelo mesmo seminário, recebeu o título de PhD, onde o foco do seu estudo eram as Afeições e Paixões na teologia de Jonathan Edwards. É membro do Evangelical Theological Society e desde outubro de 2013, pastor da Primeira Igreja Batista em Granite Falls. Casado com Jennifer, é pai de 4 meninos e 2 meninas.

Utilize a hashtag #ClubeIchthus


Diário de Leitura Clube Ichthus Livro: O Dom da amizade Prefácio + Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

1

2

25

43

3

4

58

72

5

6

83

93

7

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106

116

9

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131

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139

146

13

14

155

164

Capítulo 8

15

16

177

190

17 Capítulo 9

Capítulo 10

Capítulo 11

Capítulo 12

Apêndice A

Apêndice B

29 Agradecimentos + Bibliografia

304

18

202

211

19

20

225

238

21

22

244

249

23

24

260

270

25

26

275

281

27

28

287

292


Clube Ichthus o clube literário de quem lê de tudo, mas sempre com óculos cristãos.


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