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Avançado
Intermediário
Básico
Experiência Acadêmica e Profissional
Carolina Guimarães E-mail: Carolina.Jorge.Guimaraes@gmail.com Cel: (85) 991490416 Formação: 2016.1 - 2021.2. Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo na Universidade Federal do Ceará. TCC: Cidade Informada e Popular - Planejamento Insurgente Informado por Dados. Características: Comprometimento - proatividade - sociabilidade - rápida aprendizagem - facilidade em trabalhar em equipe - resolutividade Interesses: Projeto e diagnóstico urbano - paisagismo assessoria técnica - arquitetura residencial e adaptada às condições locais - processamento de dados - geoprocessamento - modelagem da informação - processos construtivos e obra
2016 - 2020 - Canto, Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da UFC. Principais atividades: assessoria técnica em comunidades, discussões teóricas, projetos participativos, trabalho horizontal, gestão e autonomia estudantil. Ações em regularização fundiária, projeto e reforma arquitetônica, diagnóstico urbano e espaços de formação acadêmica.
2020 - 2021 - Projeto de Desenvolvimento Tecnológio: Invisible Dwellers - producing data to fight spacial injustices Principais atividades: pesquisa bibliográfica sobre dados urbanísticos e informalidade urbana. Ações junto aos moradores da ZEIS Bom Jardim de discussão sobre produção de informação no território. Produção de base de dados.
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2018.2 - 2020 - ArqPET UFC, Programa de Educação Tutorial Principais atividades: assessoria técnica em comunidades, grupos de estudo sobre planejamento, geoprocessamento de dados e produção de mapas. Participação na elaboração do Plano Popular da ZEIS Bom Jardim, na organização do workshop internacional entre UFC e UIUC e na criação da plataforma Somar. 2019.2 - 2020.1 - PIRF Bom Jardim, Plano Integrado de Regularização Fundiária da ZEIS Bom Jardim Principais atividades: Trabalho junto da equipe de bolsistas e profissionais da UFC. Geoprocessamento e produção de mapas, atualização de base de dados da ZEIS, organização e participação de oficinas nas comunidades, pesquisa sobre melhorias habitacionais, produção do plano urbanístico.
2020 - 2022 - VIVA@Porangabussu: Distrito de Inovação em Saúde Principais atividades: Trabalho junto à equipe de profissionais da UFC dentro do eixo de pesquisa de inovação urbana do projeto. Pesquisa sobre gentrificação e estratégias de mitigação, organização e produção de base de dados, modelagem da informação, produção de plano habitacional, realização de oficinas participativas e discussão sobre tecnologia e participação popular.
Atividades Complementares Curso de Concepção e Representação, Diorama. Curso de representação e renderização em arquitetura utilizando Autocad, Sketchup, Vray, Photoshop e InDesign.
Curso de Orçamento de Projeto, Ladrilho. Curso sobre a lógica de orçamento de projeto, contato com o programa de planilhas do google e a logística de planilhas de orçamento.
1o Edição do Workshop Ateliê Sem Fronteiras com Juan Rois Curso conceitual de metodologia em elaboração de projetos de arquitetura a partir de operações formais em planos e volumetrias.
Curso de Extensão Koolhas e Big - Manhattanismo Congestão e Prática Projetual com Marcio Valença Discussão sobre a prática da arquitetura contemporânea e oficina de concepção.
Projeto para o 11o Concurso CBCA para Estudantes de Arquitetura 2018. Projeto de parque ecológico com estufa para três climas em estrutura de aço.
Curso de Inglês até o nível intermediário 4 anos no IBEU - CE 1 ano na Cultura Inglesa
Aluno Especial na disciplina Discplacement, Planning and Citizenship A disciplina do mestrado da UFC discute os temas do planejamento, das remoções e da cidadania sob um óptica internacional. Curso Decifrando o Direito à Moradia Curso organizado pelo Instituto Polis
Curso Decifrando o Direito à Cidade Cursso organizado pelo Instituto Polis Co-Fundação do Coletivo Quintau Coletivo com foco na educação popular sobre direito à cidade e temas correlatos. Ação em assessoria técnica. Manifest for a Just City Curso online e internacional com profissionais e estudantes para a elaboração coletiva de um manifesto por cidades mais justas organizado pela Delft University of Technology.
Competências Geoprocessamento, modelagem da informação e mapeamento
Concepção e modelagem de projeto arquitetônico
Assessoria técnica e condução de processos participativos e formação popular
Diagramação e produção de materiais gráficos e didáticos
Diagnóstico urbano e projeto urbano em territórios informais
Comunicação, apresentação de propostas e organização de equipe
Participação em Eventos XVIII ENANPUR 2019 em Natal. I Fórum de Assessoria Técnica Popular 2020 em Recife. Apresentação dos trabalhos Assessoria Técnica em Regularização Fundiária por meio dos EMAU’s: O caso do CANTO no Presidente Vargas, Canto Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da UFC: atuação, metodologias e a importância social no ano de 2019 e Plano Popular de Urbanização da ZEIS Bom Jardim. 4º Fórum Habitar 2017 em Belo Horizonte. Apresentação do artigo A Nova LUOS de Fortaleza: O processo de participação popular e sua influência no controle social a partir do desenvolvimento da cidade. Seminário Cidade, Memória e os Desafios do Modo de Viver 2017 em Fortaleza. VI ENANPARQ 2020 Online. Apresentação do artigo Práticas territoriais em regularização fundiária: possibilidades de atuação dos EMAUs na luta pelo direito à moradia e .Workshop Transnacional: extensão universitária e a internacionalização das insurgências. Seminário Nacional do Termo Territorial Coletivo 2021 Online.
Índice Conectar Centro pg 6.
Parque Nova Canudos pg 10.
Assessoria Técnica Popular pg 14.
Diagnóstico Urbano pg 18.
Planejamento e Informação pg 24.
Conectar Centro O projeto Conectar intervêm no Centro na área entre o Parque da Criança e o Paço Municipal com o intuito de recuperar um trecho do Riacho Pajeú como parte viva do bairro. O diagnóstico identifica no recorte uma área marcada pelo comércio atacadista com intenso trânsito de caminhões. A proposta tem como ponto principal a descanalização do rio, mudança de uso e ocupação do solo no recorte e desenho urbano que promova a conexão entre pontos importantes do Centro. O projeto inclui áreas de esporte, cultura e lazer, habitação e ampliação da área verde que margeia o riacho. A paginação colorida procura criar um espaço lúdico e de criatividade. 6
Localização
Vista Aérea
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㈀⸀
Sínteses das Propostas
㌀
Cor
㌀⸀
⸀伀伀
㌀⸀
⸀伀伀
㔀⸀伀伀
5
rte Av. Gov. Sampaio
10
Corte Ponte Pajeú
5
10
Parque Nova Canudos O Parque Nova Canudos é um dos espaços verdes previstos pelo Plano Integrado de Regularização Fundiária da ZEIS Bom Jardim. O território carece de espaços livres e de lazer de qualidade e uma das premissas do plano é responder essa demanda junto à preservação e recuperação do meio ambiente. O parque propõe a renaturalização da área brejada a partir da implantação de um circuito de tratamento de água mediante Wetlands como forma de facilitar a descontaminação da água e o uso recreativo o mais rápido possível. Ao longo do parque também são propostos equipamentos de cultura, esporte, lazer e de organização comunitária. 10
Vista Aérea. (render não produzido pela autora)
GSEducationalVersion
lagoa de recreação vagas de estacionamento faixa elevada
lagoa de recreação vagas de estacionamento "wetlands"/ lagoas de contenção
LEGENDA
faixa elevada
leito carr concreto cor cinza
R. S A DO NTAN PAR A AÍS O
ponto de ônibus RAN G
A
ciclofaixa
piso em nas dime cor cinza
administração
GA
ciclofaixa centro de capacitação
CRI STO REI
R. IP I
A
RAN
R. M AR N U B IA IA
R. IP I
R. M AR NUB IA IA
"wetlands"/ lagoas de contenção
R. S A DO NTAN PAR A AÍS O
ponto de ônibus
mini pier área de convivência
nas dimensões 40x40cm na cor vermelha leito carroçável em bloco de
0,70
3,00
xx
faixa serviço carroçável
5,00
passeio
xx canteiro
área de pier, tábuas de madeira
areia
(rua compartilhada)
*xx. devido ao desenho do parque algumas dimensões variam, não tendo valor fixo.
01
4,50 calçadão
árvores nativas de médio/grande porte
vegetação concentrada à margem das lagoas de contenção, alagáveis
palmeira
área de pier, tábuas de madeira xx
A
CAC TV. DO IMB ÃO
via compartilhada
ASCABONJA
parquinho
vegetação rasteira CORTE 1:250 e/ou arbustiva
área de convivência
A
SAN TA RITA
espacializar locais de permanência, uso e lazer, como o parquinho, foi uma estratégia para que, através do uso e apropriação dos espaços, a área verde preservada no parque possa ser respeitada e não reocupada.
árvores nativas de médio/grande porte
espacializar locais de permanência, uso e lazer, como o parquinho, foi uma estratégia para que, através do CORTEdos AA espaços, a uso e apropriação área verde esc. preservada 1/250no parque possa ser respeitada e não reocupada.
1,50
pier
15,00
lagoa de contenção/ wetland
3,00 pier
areia
xx
canteiro/equipamentos
horta comunitária a horta coletiva faz parte do programa do parque no intuito de congregar a comunidade num espaço coletivo de produção. Ela é construída com caixotes erguidos, o contato com o solo não tratado em primeiro momento pode ser nocivo à plantação
(rua local especial)
CORTE 1:250
CORTE AA esc. 1/250
R. C R REI ISTO
ASCABONJA praça de acolhimento
de frente para a rua coletora, espaço funciona como a entrada para o parque, ele é marcador por uma grande coberta de a horta coletiva faz parte do programa tecido do que direciona para a nova sede do parque no intuito de congregar ASCABONJA a
horta comunitária
1,50 1,50 5,00 5,30 1,50 serv. passeio ciclofaixa calçadão serviço faixa carroçável
R. RA GEN BE ER LO AL
A SAN TA RITA
parquinho
3,00
piso em placana drenante nas dimensões 40x40cm na cor vermelha
R. V A CID NDA ADE
TV.
PLANTA BAIXA esc. 1/500
palmeira
piso em placana drenante nas dimensões 40x40cm na cor cinza
via compartilhada
academia
vegetação concentrada à margem das lagoas de contenção, alagáveis
01 concreto de 10x20x8cm na cor cinza
R. FRA TOMÁS NC FAÇ ISCO ANH A
centro de capacitação
piso em nas dime área de convivência cor verm
CAC TV. DO IMB ÃO
piso em placana drenante LEGENDA
mini pier
academia
PLANTA BAIXA esc. 1/500
finalizando o percurso amarrando as funções do parque. Nesse espaço propõe-se, junto de uma biblioteca comunitária, estar implantado a sede do Ponto de Memória do Grande Bom Jardim, museu LEGENDA comunitário que nasceu da necessidade de fortalecer a cultura e perpetuar leito carroçável em bloco de a história do território, sua vegetação rasteira concreto de apoio 10x20x8cm criação teve do na Instituto Brasileiro de Museus e e/ou arbustiva cor cinza da Organização dos Estados Íbero-Americanos. piso em placana drenante nas dimensões 40x40cm na cor cinza
centro de capacitação
TV.
área do parque que concentra equipamentos culturais na extremidade oposta à sede do ASCABONJA, finalizando o percurso amarrando as funções do parque. Nesse espaço propõe-se, junto de uma biblioteca comunitária, estar implantado a sede do Ponto de Memória do Grande Bom Jardim, museu comunitário nasceu da+necessidade pontoque de memória biblioteca de fortalecer a cultura e perpetuar a história do território, sua criaçãoárea teve do apoio do Instituto Brasileiroequipamentos de Museus e culturais parque que concentra da Organização dos Estados oposta Íbero-Americanos. na extremidade à sede do ASCABONJA,
CRI STO REI
centro de capacitação
TV.
ponto de memória + biblioteca
R. FRA TOMÁS NC FAÇ ISCO ANH A
TV.
administração
comunidade num espaço coletivo de produção. Ela é construída com caixotes
R. C R REI ISTO
Etapa 01 recuperação da área verde
Etapa 02 construção parcial sem remoções
roçável em bloco de o de 10x20x8cm na a
vegetação rasteira e/ou arbustiva
árvores nativas de médio/grande porte
placana drenante ensões 40x40cm na a
vegetação concentrada à margem das lagoas de contenção, alagáveis
palmeira
placana drenante área de pier, tábuas de ensões1.40x40cm na Etapas de Execução. A implantação do Parque requer algumas madeira melha remoções e a proposta é que a obra seja executada em etapas, podendo 01
parquinho
Etapa 03 remoção e remanejamento das famílias e conclusão do parque.
espacializar locais de permanência, uso e lazer, como o parquinho, foi uma estratégia para que, através do uso e apropriação dos espaços, a área verde preservada no parque possa ser respeitada e não reocupada.
areia
haver um início de projeto ainda que as remoções nãoCORTE ocorram. Em laranja são as edificações existentes na área verde. 1:250
CORTE AA esc. 1/25
3,00
0,70
3,00
xx
faixa serviço carroçável
5,00 passeio
xx canteiro
4,50 calçadão
xx
1,50
área de convivência
lagoa de contenção/ wetland
3,00 pier
xx canteiro/equipamentos
5,00
1,50 1,50
5,30 1,50 serv. passeio ciclofaixa calçadão serviço faixa carroçável (rua local especial)
(rua compartilhada)
*xx. devido ao desenho do parque algumas dimensões variam, não tendo valor fixo.
Corte AA
pier
15,00
5
10
Assessoria Técnica Popular A assessoria técnica popular é uma prática profisisonal que parte de ações cooperativas junto à comunidades que estruturalmente não tem acesso ao trabalho do arquiteto e urbanista. São atividades em que os arquitetos cumprem o papel de técnicos, articuladores e, por vezes, capacitadores com o objetivo de garantir uma cidade mais justa, com acesso a moradia digna e ao direito à cidade. A assessoria é uma ferramenta importante no auxilio aos moradores de territórios vulneráveis na conquista por melhor qualidade de vida urbana. O trabalho em assessoria por vezes é multidisciplinar, garantindo uma experiência com diferentes profissionais. 14
LEGENDA 7,21
6,75
TERRENO PERMEÁVEL 0,78
B
MEMORIAL DESCRITIVO
COORDENADAS (sistema UTM)
R. SÃO FIDÉLIX
Ponto A:
O: 545164.502933 S: 9577411.30007
Ponto B:
O: 545136.750799 S: 9577423.59518
EDIFICAÇÃO COBERTA
TERRENO IMPERMEÁVEL
N RUA TULIPA NEGRA
35,03
35,03
20,51
20,47
ÁREA CONSTRUÍDA PVTO SUPERIOR
NOTAS
LIMITES E CONFINANTES:
Cartilha e Mapa de Levantamento
Área do Terreno: Área Construída:
Casa de alvenaria Área construída: 100,67m²
1,80
46,19
1,60
A
TIPO DE IMÓVEL
Frente da edificação para o sudeste
R. ANTÔNIO JACÓ (numero não identificado)
7,75
SENTIDO DA FRENTE DE ABERTURA CONFINANTE
Área do lote: 267,19m²
12,72
14,56
R. ANTÔNIO JACÓ 964
LOCALIZAÇÃO E DIMENSÃO DO TERRENO:
ação mobilizou cerca de 30 alunos com coordenação e articulação do Canto EMAU e contou com processos de cartografia social, capacitação estudantil, levantamento de casas, produção de manual descritivo, desenvolvimento de organização logística e mapeamento e produção de cartilha educativa para os moradores.
INTERESSADO(A): LOCALIZAÇÃO:
PROJEÇÃO COBERTA
1. Regularização Fundiária de 90 casas junto a Defensoria Pública no Parque Presidente Vargas. A
CANTO
RUA ANTÔNIO JACÓ
ESCRITÓRIO MODELO DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CLIENTE: Arlinda Maria Silva Santos
Fortaleza,
ASSUNTO: LEVANTAMENTO PLANIMÉTRICO CADASTRAL PARA ATENDIMENTO A REQUERIMENTO DE USUCAPIÃO
LOCAL: Rua Antônio Jacó, 950, Parque Presidente Vargas, Fortaleza - Ceará PROPRIETÁRIO:
DESENHISTA
R .R.T
0000008595763
Arlinda Maria Silva Santos
Planta GSEducationalVersion
Dia de Levantamento
RESPONSÁVEL TÉCNICO:
Henrique Alves da Silva
Jonas EQUIPE
DESENHO No
011903 ESCALA
1/250
03 DATA
Memorial
04/10/2019
Cartografia Social
Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da UFC
CASA 01 55,00
Comunidade: Marrocos
Não há revestimento. Um balde cumpre o papel de vaso sanitário. Acesso do banheiro por meio de um batente.
Janelas desgastadas e uso de gradil externo.
3,30
A: 14,44 m2
A: 3,15 m2
3,00 18,30
2,28
ALPENDRE
WC
02 QUARTO 1
QUARTO 2
A: 13,69 m2
A: 13,30 m2
A: 14,43 m2
CASA NO LOTE 1:750
Divisória dos quartos por meio de lençol.
7,40
COZINHA
SALA 1
SALA 2
A: 12,54 m2
A: 14,85 m2
ENTRADA
A: 9,57 m2
Piso de barro batido com apenas algumas partes em cerâmica comprometidas com rachadura .
12,00
01
03
PLANTA BAIXA 1:125
PERSPECTIVA ESQUEMÁTICA 1:200
Rachaduras vísiveis nas paredes.
Desenho da Casa
GSEducationalVersion
2. Levantamento para Relatório de Melhorias Habitacionais no Plano Integrado de Regularização Fundiária do Bom Jardim. O
levantamento de casas e produção de relatório de melhorias habitacionais foi uma das atividades desenvolvidas pelos PIRF’s. As melhorias habitacionais foi uma dentre as diversas propostas trazidas pelo Plano, sua elaboração envolveu uma série de oficinas, cartografias sociais e reuniões junto aos moradores e Conselho Gestor da ZEIS Bom Jardim. A proposta é que as melhorias sejam realizadas a partir da observação das patologias da casa apontadas durante visita, adotando pacotes construtivos para cada uma delas.
Ficha de Levantamento
3. Proposta de Assessoria Técnica para o Moura Brasil. O projeto desenha
um modelo de atuação em assessoria técnica na comunidade Moura Brasil e culmina na proposição de diferentes planos para o território. A base de toda a proposta está na mobilização e articulação constante dos moradores, realizando oficinas e reuniões capazes de alimentar os planos de habitação, de morfologia urbana e de vulnerabilidade social com a realidade e conhecimento dos moradores, legitimando suas demandas e desejos.
Slides de apresentação e formação do Quintau.
Card de um dos conteúdos postados no Instagram.
Qualificação da via
4. Formação e Comunicação em Direito à Cidade com Quintau Coletivo. O Quintau é um co-
letivo recém formado que foi desenvolvido com o intuito de promover formações e discussões sobre Direito à Cidade. As ações do coletivo envolveram momentos de formação com organizações populares e produção de conteúdo para rede social.
Diagnóstico Urbano A etapa de diagnóstico urbano é parte fundamental para o desenvolvimento de propostas de planejamento e desenhos urbanos. A metodologia para o cumprimento dos objetivos do diagnóstico pode variar a depender da equipe e do escopo do projeto, mas imprencindível a habilidade de cruzar e interpretar informações, gerar mapas legíveis e direcionados, produzir e manipular novos dados, articular conhecimentos dos moradores e traduzir em direcionamentos. O uso de softwares de mapeamento e tecologias envolvendo modelagem da informação, assim como processos participativos inovadores, podem ser chave para projetos realmente efetivos. 18
1. Produção de Mapas e Estudo do Avanço da Covid-19 em Fortaleza pelo ArqPET na Plataforma Somar. No início da pandemia os dados da Covid-19 em Fortaleza ainda não estavam disponíveis em formato manipulável em softwares de mapeamento. A equipe do ArqPET fez, para os primeiros 4 meses de pandemia, um tratamento das tabelas disponibilizadas pelo site do Integrasus e produção de arquivo shape no Qgis com todos os casos e óbitos de mês a mês georreferenciados por bairro. O resultado permitiu que o grupo realizasse análises relacionando características morfológicas e sociais da cidade com os números da pandemia e seu espraiamento.
Mapas desenvolvidos no Qgis.
Códigos desenvolvidos no Grasshopper. (parcial)
Volumetria proposta pelo Fortaleza 2040 feito no Rhinocerus.
2. Utilização de Banco de Dados (PgAdmin), Grasshopper e Qgis na Análise das Propostas de Fortaleza 2040 para o Distrito de Inovação de Sáude no Porangabussu . O trabalho procura analisar a diferença entre o uso residencial atual na poligonal que comporta o Distrito de Inovação e Saúde (DIS) do Porangabussu e o proposto pelo Plano Fortaleza 2040, destacando o significativo adensamento projetado para a área. As ferramentas de modelagem da informações foram importantes para agregar dados originalmente disponiblizados por lote em informação por quadra. Em termos quantitativos a proposta não altera o uso majoritário do bairro mas o intensifica.
3. Mapa Afetivo em Diagnóstico no Mucuripe Realizado pelo Canto em Parceria com SESC Cidadania Ativa. O Cidadania Ativa é um programa do SESC que trabalha com idosos e sua experiência de vida, discutindo as várias facetas da gerontologia. O diagnóstico realizado pelo Canto teve como principal objetivo analisar o recorte escolhido no Mucuripe (derivado da próprio processo participativo) sob a perspectiva da vivência do idoso no bairro. Dentre as atividades realizadas com os idosos e os mapas produzidos no documento final do diagnóstico - Entre Memórias e Bairros -, o mapa afetivo buscou identificar os percursos e pontos mais utilizados pelos idosos, as casas de cada um foram marcadas no mapa para gerar identificação e facilitar na construção do mapa.
Mapa afetivo no dia da oficina
Registro da Oficina
Mapa afetivo digitalizado
4. Mapa e Estudo da Comunidade Marrocos na ZEIS Bom Jardim. O trabalho desenvolve uma análise geral da comunidade Marrocos, uma das mais precárias dentro da ZEIS Bom Jardim, focando nas principais problemáticas, nos quantitativos edilícios e nas características morfológicas. O diagnóstico tem a premissa contribuir para a definição de diretrizes gerais para o projeto de urbanização.
Planejamento e Informação O projeto de TCC - Cidade Informada e Popular: Planejamento Insurgente Orientado por Dados - se concentrou em refletir sobre a importância da informação e da produção de dados, bem como da sua agências pelos moradores de comundiades e territórios vulneráveis, para o planejamento urbano. Diante a nova era dos dados e das tecnologias da informação que se desenha sobre a profissão do arquiteto e urbanista, uma abordagem teórico e prática que pense na utilização das técnicas, ferramentas e conhecimentos disponíveis em favor dos desejos e realidade dos moradores é chave para construir cenários disruptivos e trnasformadores. 24
1. Análises Possíveis Antes e Depois da Atividade de Campo. A atividade em campo do trabalho foi feita em parceria com o Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ) e consistiu em um passeio pelo entorno da instituição pontuando questões importantes para a vivência da criança no entorno. Os esquemas comparam a visão do recorte sem e com as informações trazidas pela equipe do CCBJ.
2. Diagnóstico da Informação Existente Sobre o Recorte. O recorte do TCC foi o
Grande Bom Jardim -afunilando para o entorno do CCBJ após atividade de campo-, o território e principalmente a ZEIS Bom Jardim já foi alvo de inúmeros diagnósticos e estudos. O trabalho, então, propôs-se à investigar os dados disponívesi sobre o território, refletindo sobre suas potencialidades, rebatimentos e problemáticas. Todas as fontes de dados foram listadas e as informações existentes foram tabeladas de acordo com o exemplo da tabela acima.
3. Cenário 1 - Apreensão Inicial. O traba-
lho desenvolve três cenários de intervenção urbana comparativos nos quais a informação adquirida sobre o território assume diferentes níveis. No cenário 1 a informação utilizada para direcionar a proposta é mais superficial, baseando-se em uma observação de campo via Google Street View e os dados sobre vazios e equipamentos do recorte. É proposto uma recuperação da área verde às margens do riacho, ocasionando em uma série de remoções. São indicadas ruas compartilhadas ao redor dos principais equipamentos do recorte de forma a estimular o fluxo de pedestres. Os vazios seriam destinados a novos negócios e serviços para dinamizar o uso e ocupação no recorte.
4. Cenário 2 - Aprofundamento. O Cenário 2 propõe a partir de uma utilização
de um maior conjunto de dados. O shape de lotes da SEFIN de 2016 é sobreposto à imagem de satélite, permitindo perceber incoerências entre o que está nos registros oficiais e a realidade das ocupações de parte do recorte. Diante desta constatação, o Cenário propõe a atualização da base de dados de lotes da SEFIN à fim de viabilizar processos de regularização fundiária. Em seguida, o shape de assentamentos precários do PLHIS identifica dois assentamentos no recorte , e os classifica como “Consolidáveis com Reassentamento” sendo necessária uma “Urbanização Complexa”. O Cenário 2 legitima a existência desses assentamentos e propõe intervenções que estão em diálogo com o que já é proposto pelo PLHIS. Em termos de remanejamento, aquelas casas com área edificada menor que 40m² são consideradas abaixo dos padrões necessários para a garantia de moradia digna, famílias em moradias abaixo desse parâmetros são então removidas e direcionadas para novas unidades habitacionais em vazios dentro do recorte (Mapa 12). É possível identificar a dimensão das edificações a partir de dados disponibilizados pela SEFIN.
5. Cenário 2 - Aprofundamento. Ao lado dos novos blocos habitacionais,
criam-se espaços públicos que conversam com as edificações e ampliam a disponibilidade de espaços de lazer na região. Por sua vez, a recuperação do riacho se dá a nível de limpeza, sinalização que promova a educação ambiental e plantação de espécies que fortaleçam o ecossistema. Para o problema das enchentes o cenário propõe uma solução mais difusa, implantando infraestrutura verde nos espaços residuais nas comunidades resultantes do remanejamento de parte das famílias. Também, são indicadas duas ruas para o recebimento de mais elementos de infraestrutura verde, como amplos jardins de chuva. Por fim, são observadas duas vias principais que demarcam o acesso à um dos assentamentos, em ambas propõe-se sua manutenção e consolidação.
5. Cenário 3 - Ampliando o Olhar. O Cenário 3 já se utiliza das informações coletadas na atividade em campo somado aos dados disponíveis sobre o recorte. Essa última proposta procura responder melhor às questões do recorte, além de estar mais aberto a cumprir com agendas específicas das entidades e movmentos populares. O Cenário 3 propõe a consolidação das duas vias principais, apontadas como as que recebem maior fluxo. As vias que margeiam o riacho, com exceção daquela destinada à uma das vias principais, serão de prioridade do pedestre com passagem de carros apenas dos moradores. As vias das comunidades que receberam atividades e oficinas do CCBJ junto às vias do riacho que estão entre CCBJ e comunidade irão compor o “Circuito do Brincar”. Considerando os dados de rede de esgoto advindos da CAGECE, os dados da localização das redes informam que apenas pequenos trechos recebem a infraestrutura dentro do recorte. Propõe-se, então, que a rede de esgoto seja ampliada. As calçadas também recebem indicações mais detalhadas de intervenção.
6. Cenário 3 - Ampliando o Olhar. O Cenário 3 se aprofunda nas informa-
ções disponibilizadas pelo PLHIS e reconhece que algumas precisam ser atualizadas e adaptadas, como o nome das comunidades, sua divisão e os quantitativos em relação às famílias. No Cenário 2 foram identificadas as casas com área edificada menor que 42m². No entanto, para além da leitura da área também foram marcadas as casas com área menor que 42m² e com testada menor que 3,5m e as edificações que, segundo atividade de campo e levantamento pelo Google Earth, apresentam alguma atividade comercial. A partir dessa informação são desenhadas propostas direfentes para cada um dos casos. Na comunidade São Francisco os vazios resultantes do reassentamento das casas de área e testada diminuta são destinadas para a implantação de infraestrutura verde - no caso dos vazios menores, para a abertura de algumas vias novas, para o espaço do brincar destinado às crianças da comunidade e para demais funções a serem pactuadas com a comunidade - no caso dos vazios maiores que podem até receber novas habitações.
6. Cenário 3 - Ampliando o Olhar. De maneira mais focada no
que foi discutido e objetivado pela atividade de campo, o Cenário 3 propõe uma sinalização maior de uma das vias principais de fluxo de carros no recorte, principalmente no ponto que a rua cruza o riacho. Além disso, indica-se a criação do “Circuito do Brincar” nas margens do riacho com a criação de uma nova conexão entre CCBJ e comunidade São Francisco através de uma ponte e a consolidação de ambas as ruas identificadas pelo CCBJ como anexos do Circuito, onde serão implantados jardins e sinalização. A ideia do Cenário 2 de recuperar o riacho com limpeza e plantio de espécies nativas é mantida, e dois dos vazios maiores identificados pelo IPLANFOR no recorte são destinadas a construção de cerca de 60 novas unidades habitacionais para receber as famílias reassentadas.