CRIAÇÃO 2019 ROMANCE FAMILIAR OU A REALIDADE AUMENTADA Performance de Ana Borralho & João Galante CLIP DE IMPRENSA
Casa B – Associação Cultural Sede: Quinta das Aves, Sítio da Torre, Odiáxere, 8600-256 Lagos Escritório: Espaço Alkantara, Calçada Marquês de Abrantes, nº 99, 1200-718 Lisboa www.casabranca-ac.com www.festivalveraoazul.com anaborralhojoaogalante.hotglue.me www.facebook.com/casabranca.ac www.facebook.com/festivalveraoazul
Romance Familiar ou a Realidade Aumentada- Ana Borralho & JoĂŁo Galante
Revista de Imprensa
1. Quinta-feira, 14 Março 2019 "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada" para ver na Culturgest, Gerador Online, 14/03/2019
1
2. Romance Familiar ou a Realidade Aumentada, Público Online - Guia do Lazer Online, 24/03/2019
2
3. Ana Borralho e João Galante estreiam em Lisboa performance sobre novas tecnologias, TSF Online, 29/03/2019
3
4. Ana Borralho e João Galante estreiam performance sobre novas tecnologias, Notícias ao Minuto Online, 29/03/2019
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5. Ana Borralho e João Galante estreiam em Lisboa performance sobre novas tecnologias, Diário de Notícias Online, 29/03/2019
7
6. Novas tecnologias são a inspiração, Destak, 01/04/2019
8
7. Agenda Teatro, Agenda Cultural de Lisboa, 01/04/2019
9
8. Amigos a fingir com Ana e João, Expresso - Revista E, 06/04/2019
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9. Performance de Ana Borralho e João Galante é uma "visão apocalíptica", Notícias ao Minuto Online, 07/04/2019
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10. Performance de Ana Borralho e João Galante é uma "visão apocalíptica" do humano, Jogo Online (O), 07/04/2019
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11. Performance de Ana Borralho e João Galante é uma "visão apocalíptica" do humano, Diário de Notícias Online, 07/04/2019
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12. Performance de Ana Borralho e João Galante é uma "visão apocalíptica" do humano, TSF Online, 08/04/2019
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13. Romance familiar ou a realidade aumentada, Agenda Cultural de Lisboa Online, 09/04/2019
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14. As melhores cenas, Time Out, 10/04/2019
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15. Ana Borralho e João Galante diretos ao futuro na Culturgest, Sábado Online, 10/04/2019
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16. Performance: "Romance familiar ou realidade", RTP 2 - Folha de Sala, 10/04/2019
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17. O fim dos humanos como os conhecíamos na peça "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada", Visão Online, 11/04/2019
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18. Romance Familiar ou a Realidade Aumentada - Lisboa - O fim dos humanos como os conhecíamos, Visão, 11/04/2019
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19. Agenda - Teatro, Público, 11/04/2019
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20. A intimidade apocalíptica de um smartphone na nova peça de Ana Borralho & João Galante, Observador Online, 11/04/2019
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21. Romance, mas só para a fotografia. Eis o futuro que já nos atropelou, i Online, 11/04/2019
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22. Romance, mas só para a fotografia. Eis o futuro que já nos atropelou, i, 11/04/2019
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23. Quinta-feira, 11 Abril 2019 A realidade aumentada por Ana Borralho e João Galante solta um grito libertador com champanhe, Gerador Online, 11/04/2019
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24. Fila J: "Romance Familiar ou realidade aumentada", TSF - Fila J, 11/04/2019
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25. Novo trabalho da dupla Ana Borralho e João Galante, Antena 1 - Notícias, 11/04/2019
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26. Nasceu um futuro que é só meu, Vogue, 30/04/2019
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27. Culturgest recebe viagem ao futuro, Ticketline Magazine, 30/04/2019
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28. Teatro, Público, 12/04/2019
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29. Agenda de Teatro, Público, 13/04/2019
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30. Agenda de Teatro, Ticketline Magazine, 30/04/2019
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A1
Quinta-feira, 14 Março 2019 "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada" para ver na Culturgest
Tipo Meio:
Internet
Meio:
Gerador Online
Data Publicação:
14/03/2019
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=3cab927f
Ana Borralho e João Galante levam "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada" até à Culturgest, em Lisboa, com portas abertas ao público a partir do dia 12 de abril. "O mundo real está em risco de se perder no virtual?" é uma das grandes questões que dá mote a este espetáculo que se debruça sobre a utilização das tecnologias de comunicação e dos respetivos efeitos - que têm vindo a apontar para a individualização extrema - nas relações humanas nos dias de hoje. Se estiveres curioso, podes dar um olhinho aqui no trabalho que os dois artistas têm vindo a desenvolver juntos. Local: Grande Auditório da Culturgest, em Lisboa Data e hora: 11 e 12 de abril às 21h e 13 de abril às 19h Preço: 12EUR Fotografia de Daria Nepriakhin disponível via Unsplash Se queres saber mais sobre a agenda da cultura em Portugal, clica aqui.
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A2
Romance Familiar ou a Realidade Aumentada
Tipo Meio:
Internet
Data Publicação:
Meio:
Público Online - Guia do Lazer Online
24/03/2019
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=32bb6367
T. 217905155 Lisboa, Culturgest - Rua Arco do Cego - Edifício Sede da CGD 11-04 a 13-04. Quinta e sexta às 21h00 ; Sábado às 19h00 . 12EUR Duração: 100 min. M/16. Se algum destes dados não estiver correcto, diga-nos. Votos dos Leitores Média da votação dos leitores, num total de 0 votos (carregue na posição pretendida para votar) Público
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A3
Ana Borralho e João Galante estreiam em Lisboa performance sobre novas tecnologias
Tipo Meio:
Internet
Meio:
TSF Online
Data Publicação:
29/03/2019
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=cd88f132
2019-03-29T11:14:22Z A dupla de artistas Ana Borralho e João Galante vai estrear a performance "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada", sobre o impacto das novas tecnologias na sociedade, entre 11 e 13 de abril, na Culturgest, em Lisboa. LusaPartilharTwitterImprimirPartilhar O espetáculo inclui também participantes não-profissionais, bem como a participação dos espectadores, prosseguindo o processo de investigação de trabalhos anteriores, para aproximar o espaço artístico ao espaço social, de acordo com a programação. PUB Esta performance "é o resultado do fascínio da dupla pelas novas tecnologias de comunicação, não tanto pelas suas capacidades cada vez mais impressionantes, ou pela atração pelos 'gadgets', mas pela forma como estão a transformar modelos e relações sociais milenares a um ritmo alucinante", refere a nota de imprensa sobre o trabalho. "Se até ao século XX os dispositivos audiovisuais de consumo popular eram dirigidos às massas, no novo milénio o enfoque é dado a cada cidadão e às suas idiossincrasias. A utilização massiva de equipamentos digitais individualizados em todas as áreas está a criar modos de vida em que a noção do corpo social implodiu", aponta. "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada" aborda este tema através do recurso a dispositivos tecnológicos recentes. Quais são os efeitos psíquicos da individualização extrema? O mundo real está em risco de se perder no virtual?, são algumas das questões que os dois criadores pretendem levantar neste trabalho. O espetáculo tem conceito, direção artística e espaço de Ana Borralho e João Galante, em cocriação com os atores Ana Freitas e Cláudio da Silva, e ainda em cocriação, assistência de ensaio e 'performers' Alface (Cátia Leitão) e Catarina Gonçalves. O grupo de dez participantes da comunidade local são Alexandre Crespo, André de Campos, Barbara Bruno, Beatriz Garrucho, Eva Fornelos, João Meirinhos, Luara Learth, Maria Lalande, Mariana Santos e Ricardo Vaz Trindade. Nos últimos anos as criações de Ana Borralho e João Galante têm associado ao processo criativo a formação artística - integrando 'workshops' ou audições dirigidas às comunidades locais para seleção de participantes profissionais e não profissionais, que posteriormente participam nas performances. A história desta dupla de artistas começou quando estudavam artes plásticas na escola AR.CO, e, enquanto atores e cocriadores, trabalharam regularmente com o grupo de teatro Olho.
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Desde 2001 que trabalham em parceria, tendo criado, entre outras, as peças "Mistermissmissmister" (2002), "sexyMF" (2007), "World of Interiors" (2010) ou "Atlas" (2011). Desde 2004 que os seus trabalhos são apresentados em festivais nacionais e internacionais em França, Espanha, Suíça, Escócia, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Itália, Alemanha, Áustria, República Checa, Eslováquia, Finlândia e Eslovénia. São membros fundadores da banda de não-músicos Jimmie Durham e da Associação CasaBranca. São responsáveis pela Direção Artística do Festival de Artes Performativas -- Verão Azul em Lagos. A produção é da CasaBranca em coprodução com a Fundação Caixa Geral de Depósitos -- Culturgest, e Le fénix, polo europeu de criação descentralizada do Teatro de Denain, em França. Lusa
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A5
Ana Borralho e João Galante estreiam performance sobre novas tecnologias
Tipo Meio:
Internet
Meio:
Notícias ao Minuto Online
Data Publicação:
29/03/2019
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=eefe81da
2019-03-29 12:30:22+00:00 A dupla de artistas Ana Borralho e João Galante vai estrear a performance "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada", sobre o impacto das novas tecnologias na sociedade, entre 11 e 13 de abril, na Culturgest, em Lisboa. O espetáculo inclui também participantes não-profissionais, bem como a participação dos espectadores, prosseguindo o processo de investigação de trabalhos anteriores, para aproximar o espaço artístico ao espaço social, de acordo com a programação. Esta performance "é o resultado do fascínio da dupla pelas novas tecnologias de comunicação, não tanto pelas suas capacidades cada vez mais impressionantes, ou pela atração pelos 'gadgets', mas pela forma como estão a transformar modelos e relações sociais milenares a um ritmo alucinante", refere a nota de imprensa sobre o trabalho. "Se até ao século XX os dispositivos audiovisuais de consumo popular eram dirigidos às massas, no novo milénio o enfoque é dado a cada cidadão e às suas idiossincrasias. A utilização massiva de equipamentos digitais individualizados em todas as áreas está a criar modos de vida em que a noção do corpo social implodiu", aponta. 'Romance Familiar ou a Realidade Aumentada' aborda este tema através do recurso a dispositivos tecnológicos recentes. Quais são os efeitos psíquicos da individualização extrema? O mundo real está em risco de se perder no virtual?, são algumas das questões que os dois criadores pretendem levantar neste trabalho. O espetáculo tem conceito, direção artística e espaço de Ana Borralho e João Galante, em cocriação com os atores Ana Freitas e Cláudio da Silva, e ainda em cocriação, assistência de ensaio e 'performers' Alface (Cátia Leitão) e Catarina Gonçalves. O grupo de dez participantes da comunidade local são Alexandre Crespo, André de Campos, Barbara Bruno, Beatriz Garrucho, Eva Fornelos, João Meirinhos, Luara Learth, Maria Lalande, Mariana Santos e Ricardo Vaz Trindade. Nos últimos anos as criações de Ana Borralho e João Galante têm associado ao processo criativo a formação artística - integrando 'workshops' ou audições dirigidas às comunidades locais para seleção de participantes profissionais e não profissionais, que posteriormente participam nas performances. A história desta dupla de artistas começou quando estudavam artes plásticas na escola AR.CO, e, enquanto atores e cocriadores, trabalharam regularmente com o grupo de teatro Olho. Desde 2001 que trabalham em parceria, tendo criado, entre outras, as peças 'Mistermissmissmister' (2002), 'sexyMF' (2007), 'World of Interiors' (2010) ou 'Atlas' (2011).
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Desde 2004 que os seus trabalhos são apresentados em festivais nacionais e internacionais em França, Espanha, Suíça, Escócia, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Itália, Alemanha, Áustria, República Checa, Eslováquia, Finlândia e Eslovénia. São membros fundadores da banda de não-músicos Jimmie Durham e da Associação CasaBranca. São responsáveis pela Direção Artística do Festival de Artes Performativas -- Verão Azul em Lagos. A produção é da CasaBranca em coprodução com a Fundação Caixa Geral de Depósitos -- Culturgest, e Le fénix, polo europeu de criação descentralizada do Teatro de Denain, em França. patrocinado por TAP E os destinos contemplados pela promoção da TAP este fim de semana são... [Additional Text]: Ana Borralho e João Galante estreiam performance sobre novas tecnologias Lusa
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Ana Borralho e João Galante estreiam em Lisboa performance sobre novas tecnologias
Tipo Meio:
Internet
Meio:
Diário de Notícias Online
Data Publicação:
29/03/2019
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=b2368755
2019-03-29T11:14:22Z A dupla de artistas Ana Borralho e João Galante vai estrear a performance "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada", sobre o impacto das novas tecnologias na sociedade, entre 11 e 13 de abril, na Culturgest, em Lisboa. O espetáculo inclui também participantes não-profissionais, bem como a participação dos espectadores, prosseguindo o processo de investigação de trabalhos anteriores, para aproximar o espaço artístico ao espaço social, de acordo com a programação. Esta performance "é o resultado do fascínio da dupla pelas novas tecnologias de comunicação, não tanto pelas suas capacidades cada vez mais impressionantes, ou pela atração pelos 'gadgets', mas pela forma como estão a transformar modelos e relações sociais milenares a um ritmo alucinante", refere a nota de imprensa sobre o trabalho. "Se até ao século XX os dispositivos audiovisuais de consumo popular eram dirigidos às massas, no novo milénio o enfoque é dado a cada cidadão e às suas idiossincrasias. A utilização massiva de equipamentos digitais individualizados em todas as áreas está a criar modos de vida em que a noção do corpo social implodiu", aponta. "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada" aborda este tema através do recurso a dispositivos tecnológicos recentes. Quais são os efeitos psíquicos da individualização extrema? O mundo real está em risco de se perder no virtual?, são algumas das questões que os dois criadores pretendem levantar neste trabalho. O espetáculo tem conceito, direção artística e espaço de Ana Borralho e João Galante, em cocriação com os atores Ana Freitas e Cláudio da Silva, e ainda em cocriação, assistência de ensaio e 'performers' Alface (Cátia Leitão) e Catarina Gonçalves. O grupo de dez participantes da comunidade local são Alexandre Crespo, André de Campos, Barbara Bruno, Beatriz Garrucho, Eva Fornelos, João Meirinhos, Luara Learth, Maria Lalande, Mariana Santos e Ricardo Vaz Trindade. Nos últimos anos as criações de Ana Borralho e João Galante têm associado ao processo criativo a formação artística - integrando 'workshops' ou audições dirigidas às comunidades locais para seleção de participantes profissionais e não profissionais, que posteriormente participam nas performances. A história desta dupla de artistas começou quando estudavam artes plásticas na escola AR.CO, e, enquanto atores e cocriadores, trabalharam regularmente com o grupo de teatro Olho. Desde 2001 que trabalham em parceria, tendo criado, entre outras, as peças "Mistermissmissmister" (2002), "sexyMF" (2007), "World of Interiors" (2010) ou "Atlas" (2011). Desde 2004 que os seus trabalhos são apresentados em festivais nacionais e internacionais em França, Espanha, Suíça, Escócia, Brasil, Emirados Árabes Unidos, Itália, Alemanha, Áustria, República Checa, Eslováquia, Finlândia e Eslovénia. São membros fundadores da banda de não-músicos Jimmie Durham e da Associação CasaBranca. São responsáveis pela Direção Artística do Festival de Artes Performativas -- Verão Azul em Lagos. A produção é da CasaBranca em coprodução com a Fundação Caixa Geral de Depósitos -- Culturgest, e Le fénix, polo europeu de criação descentralizada do Teatro de Denain, em França. Lusa
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A8
ID: 79802886
01-04-2019
Meio: Imprensa
Pág: 12
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 5,10 x 4,22 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
PERFORMANCE NA CULTURGEST
Novas tecnologias são a inspiração A dupla de artistas Ana Borralho e João Galante vai estrear a performance Romance Familiar ou a Realidade Aumentada, sobre o impacto das novas tecnologias na sociedade, entre 11 e 13 de abril, na Culturgest.
Página 8
A9
ID: 79768496
01-04-2019
Meio: Imprensa
Pág: 69
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Mensal
Área: 3,47 x 20,56 cm²
Âmbito: Regional
Corte: 1 de 4
ESTREIAS CAL - CENTRO DE ARTES DE LISBOA
CIVILIZAÇÃO
Lígia Soares, texto e encenação; Lígia Soares e Mia Tomé, interpretação. Ver destaque. 11 A 21 ABR
CASA DA AMÉRICA LATINA
AMAR SE APRENDE AMANDO
A partir de Carlos Drummond de Andrade. Sandra Bonadeus, encenação e interpretação. 5 ABR: 21H
CENTRO CULTURAL DE BELÉM
TIMÃO DE ATENAS
Teatro Praga. André e.Teodósio, Cláudia Jardim, José Maria Vieira Mendes e Pedro Penim, criação; André e.Teodósio, Cláudia Jardim, Diogo Bento, Joana Barrios, Patrícia da Silva, Pedro Penim, João Abreu, David Mesquita, Marcello Urgeghe, intepretação; Ana Quintans, Joana Seara, André Baleiro, Fernando Guimarães e André Lacerda, cantores. Ludovice Ensemble, dirigido por Fernando Miguel Jalôto.
A peça de Shakespeare divide-se em duas partes, uma primeira passada na cidade e recheada de dinheiro, sumptuosidade e cordialidade, e uma segunda, na floresta, austera, por vezes azeda e misantrópica.
6 A 8 ABR SÁB, SEG: 21H, DOM: 16H CINEMA SÃO JORGE
MEMENTO MORI
Rui Sinel de Cordes, autoria e interpretação. 17 ABR: 21H30 CULTURGEST
ROMANCE FAMILIAR OU A REALIDADE AUMENTADA
Ana Borralho & João Galante, conceito e direção; Ana Freitas, Cláudio da Silva, Cátia Leitão, Catarina Gonçalves, Tiago Gandra e participantes locais, cocriação e interpretação.
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ID: 79768496
01-04-2019 As novas tecnologias de comunicação alteraram radicalmente o corpo social. A dupla Ana Borralho & João Galante propõem uma reflexão sobre os seus efeitos. 11, 12 ABR: 21H, 13 ABR: 19H
FÁBRICA DO BRAÇO DE PRATA
BILINGUE
Cepa Torta. José Maria Vieira Mendes, texto; Miguel Maia e Filipe Abreu, direção; Filipe Abreu, João Vicente, Leonardo Garibaldi, Luís Moreira, Miguel Cabral e Patrícia Deus, leitura. Leitura de um texto dramático encenado pelo Teatro Praga em 2015 no âmbito da programação de Esta Noite Grita-se. 13 ABR: 21H30
GALERIA MONUMENTAL
BILINGUE
Cepa Torta. José Maria Vieira Mendes, texto; Miguel Maia e Filipe Abreu, direção; Filipe Abreu, João Vicente, Leonardo Garibaldi, Luís Moreira, Miguel Cabral e
Patrícia Deus, leitura.
Leitura de um texto dramático encenado pelo Teatro Praga em 2015 no âmbito da programação de Esta Noite Grita-se. 12 ABR: 21H30
INSTITUTO DE FORMAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E CRIAÇÃO TEATRAL
BILINGUE
Cepa Torta. José Maria Vieira Mendes, texto; Miguel Maia e Filipe Abreu, direção; Filipe Abreu, João Vicente, Leonardo Garibaldi, Luís Moreira, Miguel Cabral e Patrícia Deus, leitura.
Leitura de um texto dramático encenado pelo Teatro Praga em 2015 no âmbito da programação de Esta Noite Grita-se. 14 ABR: 16H
RUA DAS GAIVOTAS 6
ENSAIO DE UMA ODISSEIA
Bruta. João André, criação e direção; António Pedro Lima, Carolina Picoito Pinto, David
Meio: Imprensa
Pág: 70
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Mensal
Área: 13,46 x 9,94 cm²
Âmbito: Regional
Corte: 2 de 4
Personne e Maria Muge, interpretação.
Coelho e Rita Rocha Silva, interpretação.
4 A 7 ABR: 21H30
24 A 28 ABR: 21H
“São palavras que nascem de um ‘Homero’ para se perpetuarem no imaginário de todas as pessoas, ecoando num tempo que passa cada vez mais rápido.”
WATER CLOSET - UM PROJETO DE HIGIENE PARA O FUTURO
Catarina Campos Costa, direção, produção e interpretação; André Loubet, Bernardo Almeida e Francesco Napoli, cocriação e interpretação.
Hoje todo o mundo é uma casa-de-banho. Estamos em Water Closet, uma cidade no futuro. 18 A 20 ABR: 21H30
A GAIVOTA
Anton Tchékhov e Pedro Baptista, texto; Pedro Baptista, encenação; Ana Valente, Anabela Ribeiro, Cleo Tavares, Francisco Sousa, Inês Vaz, Mário
Mais do que o texto de Tchekhov, Pedro Baptista convida a experenciar todo o fulgor de uma das peças essenciais do teatro moderno. SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL
PARIS-SARAH-LISBOA
Miguel Loureiro, texto e encenação; Beatriz Batarda, interpretação. Beatriz Batarda é a anfitriã de um percurso pelo Teatro São Luiz, inspirado na mítica Sarah Bernhardt, que ali atuou em 1899. 4 A 14 ABR QUI A DOM: 19H
OCUPAÇÃO
Teatro do Vestido/ SLTM. Joana Craveiro, direção e texto; Ainhoa Vidal, Ana Lúcia Palminha, Estêvão Antunes, Gustavo Vicente, Inês Rosado, Joana Craveiro, Pedro Caeiro, Rosinda Costa, Simon
Página 10
ID: 79768496
01-04-2019 Frankel e Tânia Guerreiro, cocriação e interpretação. Ver destaque.
24 A 30 ABR: 21H TEATRO TABORDA
L.I.B.E.R.D.A.D.E. - UM CINE-TEATRO EM NOVE LETRAS
Teatro da Garagem. Miguel Torga, textos; Carlos J. Pessoa, encenação; Afonso Viriato, Ana Palma, Lara Matos, Maria João Vicente, Tiago Bôto e Wagner Borges, interpretação. A “liberdade” na obra do escritor e poeta Miguel
Torga segundo o Teatro da Garagem.
24 A 28 ABR QUA, SEX, DOM: 16H30, QUI, SÁB: 21H TEATRO DA TRINDADE INATEL
ROMEU E JULIETA
Teatro da Trindade INATEL/ Comuna Teatro de Pesquisa. William Shakespeare, texto; João Mota, encenação; Bárbara Branco, José Condessa, Carlos Paulo, Diogo Tavares, Eduardo Breda, Francisco Sales, Gonçalo Botelho, Guilherme Filipe, Hugo Franco, Luís
Meio: Imprensa
Pág: 71
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Mensal
Área: 13,70 x 5,79 cm²
Âmbito: Regional
Corte: 3 de 4
Garcia, Manuela Couto, Maria Ana Filipe e Miguel Sermão, Patricia Resende e Rogério Vale, interpretação. Ver destaque.
17 ABR A 9 JUN QUA A SÁB: 21H, DOM: 16H30 TEATRO VILLARET
CASAL DA TRETA
Filipe Homem Fonseca, Mário Botequilha e Rui Cardoso Martins, texto; Sónia Aragão, encenação; Ana Bola e José Pedro Gomes, interpretação. Desta vez, Zezé, personagem de Conversa da Treta, vem acompanhado pela mulher. E
o efeito é surpreendente!
ESTREIA 25 ABR QUI A SÁB: 21H30, DOM: 17H
PROMETO FALHAR
Pedro Chagas Freitas, autoria e interpretação. 16 ABR: 21H30
FESTIVAIS
BOCA - BIENNIAL OF CONTEMPORARY ARTS John Romão, direção artística.
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ID: 79768496
01-04-2019 RIVE ROUGE
SILENT DISCO
Teatro meia volta e depois à esquerda quando eu disser. Alfredo Martins, direção; Alfredo Martins e Marco da Silva Ferreira, criação e interpretação. 11, 12 ABR: 22H
TEATRO NACIONAL D. MARIA II
ROSA. ESPINHO. DUREZA
Gabriel Ferrandini, concepão e direção; Gabriel Ferrandini e Frederico Barata, interpretação. 4 A 6 ABR: 21H
HELLO, MY NAME IS
OzAsia Festival, Colectivo 84, Stone/Castro. A partir de Edward Bond. Paulo Castro, encenação; José Da Costa, interpretação. 11, 12 ABR: 21H, 13 ABR: 19H
PANOS - PALCOS NOVOS, PALAVRAS NOVAS Sandro William Junqueira, coordenação.
Os PANOS encomendam, anualmente, peças originais a escritores reconhecidos, para serem representadas por adolescentes. Um projeto que visa cruzar o teatro infantil e juvenil com as novas dramaturgias. TEATRO NACIONAL D. MARIA II 26 A 28 ABR
CONTINUAM CASINO DE LISBOA
SELFIE
Daniela Ocampo, texto; Marcos Caruso, direção; Mateus Solano e Miguel Thiré, interpretação. ATÉ 7 ABR QUA A SÁB: 21H30, DOM: 16H30
CLUBE ESTEFÂNIA
O BANHO DE TOMOKO
Escola de Mulheres. Catarina Santiago Costa, texto; Marta Lapa, encenação; Teresa Coutinho e Vitor Alves da Silva, interpretação. ATÉ 14 ABR QUI A DOM: 21H30
GRUPO DRAMÁTICO E ESCOLAR OS COMBATENTES
MARIEMA, A VIDA E AS CANÇÕES
Grupo Dramático e Escolar ‘Os Combatentes’. Inês Marto e André Camilo, texto; Carlos Dionísio, direção musical. 6 ABR: 21H
SÃO LUIZ TEATRO MUNICIPAL
ESPETÁCULO GUIADO Um Marido Ideal. André Murraças, texto e encenação; Ana Teresa Magalhães, Carla Flores e Francisco Goulão, interpretação.
13, 14 ABR: 16H, 21H TEATRO ARMANDO CORTEZ
MONÓLOGOS DA VAGINA Yellow Star. Eve Ensler, texto; Paulo Sousa Costa, encenação; Joana Pais de Brito, Júlia Pinheiro e Paula Neves, interpretação. QUI A SÁB: 21H30, DOM: 18H
TEATRO DO BAIRRO
TERROR E MISÉRIA NO TERCEIRO REICH
Ar de Filmes. Bertolt Brecht, texto; António Pires, encenação; Adriano Luz, Inês Castel-Branco, João Barbosa, Mário Sousa, Rafael Fonseca, Francisco Vistas, João Maria, Mafalda Rodrigues, Carolina Serrão e Jaime Baeta, interpretação. ATÉ 14 ABR QUA A SÁB: 21H30, DOM: 17H TEATRO MARIA VITÓRIA
PARQUE MANIA
Flávio Gil, Miguel Dias e Renato Pino, textos; Flávio Gil, encenação; Paulo Vasco, Susana Cacela, Miguel Dias, Rosa Villa, Flávio Gil, Patrícia Teixeira, Pedro Silva e Elsa Casanova, interpretação.
QUI, SEX: 21H30, SÁB, DOM: 16H30, 21H30 TEATRO MERIDIONAL
NO FIO DO AZEITE
Algures Coletivo de Criação. Carlos Marques, criação e interpretação.
Meio: Imprensa
Pág: 73
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Mensal
Área: 13,21 x 20,70 cm²
Âmbito: Regional
Corte: 4 de 4
ATÉ 7 ABR QUA A SÁB: 21H30, DOM: 16H
TEATRO VILLARET
TEATRO NACIONAL D. MARIA II
Eric Bogosian, texto; Marco Medeiros, encenação; Aldo Lima, interpretação.
FREI LUÍS DE SOUSA
Almeida Garrett, texto; Miguel Loureiro, encenação; Álvaro Correia, Ângelo Torres, Carolina Amaral, Gustavo Salvador Rebelo, João Grosso, Maria Duarte, Rita Rocha, Sílvio Vieira e Tónan Quito, interpretação. ATÉ 7 ABR QUA, SÁB: 19H, QUI, SEX: 21H, DOM: 16H
UM OUTRO FIM PARA A MENINA JÚLIA
A partir de August Strindberg. Tiago Rodrigues, autoria e encenação; Helena Caldeira, Inês Dias, Lúcia Maria, Manuel Coelho, Paula Mora e Vicente Wallenstein, interpretação. ATÉ 23 MAI QUA, SÁB: 19H30, QUI, SEX: 21H30, DOM: 16H30
TEATRO POLITEAMA
SEVERA, O MUSICAL
Filipe La Féria, criação e encenação. Anabela, Carlos Quintas, Filipa Cardoso, Fernando Gomes, Yola Dinis, Francisco Sobral e outros, interpretação.
QUA A SEX: 21H30, SÁB: 17H, 21H30, DOM: 17H TEATRO DA POLITÉCNICA
BALLYTURK
Artistas Unidos. Enda Walsh, texto; Jorge Silva Melo, encenação; Américo Silva, António Simão e Pedro Carraca, interpretação. ATÉ 4 MAI TER, QUA: 19H, QUI, SEX: 21H, SÁB: 16H, 21H TEATRO DA TRINDADE INATEL
#EMIGRANTES
Teatro da Trindade INATEL/ Em Nome do Caos. A partir de Al Berto, Fernando Pessoa e Slawomir Mrozek. Ricardo Boléo, encenação; Carlos Vieira e Vítor Silva Costa, interpretação. ATÉ 28 ABR QUA A SÁB: 21H30, DOM: 17H
SEXO, DROGAS E ROCK’N’ROLL QUA: 21H30
CURSOS / WORKSHOPS ACT - ESCOLA DE ATORES
Formação de Atores
Inclui aulas individuais. 937 852 557 IA ANJOS 70
Artes performativas Teatro Físico
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22 A 24 FEV
BOUTIQUE DE CULTURA
Teatro
CHAPITÔ
Expressão Dramática Por Bruno Shiappa
SEG, QUA: 19H-21H COMPANHIA DA CHAMINÉ
Teatro
TER: 19H15-21H15 IN IMPETUS
Formação de Atores SEG, QUA, SEX: 20H-23H30 IA
INSTITUTO DE FORMAÇÃO, INVESTIGAÇÃO E CRIAÇÃO TEATRAL
Teatro para não atores Por Paula freitas QUI: 19H-21H
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Falar Teatro
Com Adolfo Gutkin e Filipe Duarte 1 ABR: 18H
TEATRO DE CARNIDE
Oficinas de Interpretação 2018/2019 Teatro de Carnide. IA
E ESCOLAS EG ENTRADA GRATUITA MP MARCAÇÃO PRÉVIA PG PÚBLICO GERAL
> CONTACTOS PÁG 105
Página 12
A13
ID: 79892284
06-04-2019 | Revista E
Meio: Imprensa
Pág: 87
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 23,50 x 14,16 cm²
Âmbito: Lazer
Corte: 1 de 1
Amigos a fingir com Ana e João
JOÃO GALANTE
S
Um simulacro de fotografia que denuncia a falta de comunicação em “Romance Familiar”
e precisar de um amigo para tirar fotografias para o seu Facebook, contacte a empresa Family Romance. O negócio está a dar dinheiro e até há quem a ele recorra para compor outras carências afetivas: uma mãe solteira que precisa de forjar uma família instantânea para ser mais provável ter o filho aceite numa creche, um pai de ocasião para os fins de semana... Para já, a empresa é japonesa, foi descoberta por Ana Borralho e João Galante e é apenas um sintoma de um mundo em transformação, sobre o qual a dupla de artistas tem vindo a refletir: a alteração das formas de comunicação que estão a gerar novos modelos de relação (ou não relação) entre as pessoas. O resultado é “Romance Familiar ou A Realidade Aumentada”, espetáculo que estreiam esta semana, para um elenco misto de intérpretes profissionais e amadores que atua sempre ausente da interação ao vivo, entre o próprio e o público, imersos no mundo virtual das fotografias e da escrita rápida intermediada por um ecrã de telemóvel. O que escrevem e o que fotografam parece revelar uma dimensão privada e íntima de quem
são, escondidos sob uma alcunha, que pode ser K7, Marmelade, Nasha ou Chia..., tudo surge projetado num ecrã gigante, que abre janelas para uma realidade que, apesar de ser fiel ao que se está a passar em palco, revela uma ficção: até parece que conversam uns com os outros, até parece que se entregam em atos de afeto, ou mesmo sexo, uns com os outros... mas na realidade, ali, ao vivo, não se passa nada, é tudo simulação. É desta qualidade desconcertante que vai decorrendo o “Romance Familiar” de Ana e João, numa performance em que a voz que se escuta é metálica e artificial, que tudo uniformiza, e que para alguns tem o nome Siri, mas depende do sistema operativo utilizado. No espetáculo, o público vai ser chamado a participar, mas neste caso será abrindo uma exceção: os telemóveis devem permanecer ligados e, a dado momento, serão convidados a desligar os dados móveis, conectar-se na rede “Romance Familiar” e começar a digitar... / CLAUDIA GALHÓS
ROMANCE FAMILIAR OU A REALIDADE AUMENTADA De Ana Borralho & João Galante Culturgest, Lisboa, de 11 a 13
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Performance de Ana Borralho e João Galante é uma "visão apocalíptica"
Tipo Meio:
Internet
Meio:
Notícias ao Minuto Online
Data Publicação:
07/04/2019
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=3d4a1cc2
A nova performance da dupla de artistas Ana Borralho e João Galante é uma visão "apocalíptica", porque fala sobre "o fim de um determinado tipo de humano", com menos corpo e cada vez mais máquina. A peça chama-se 'Romance Familiar ou a Realidade Aumentada' e estreia-se a 11, 12 e 13 de abril, na Culturgest, em Lisboa, para suscitar uma reflexão da realidade das pessoas "que já não são ninguém sem as máquinas". Numa entrevista à agência Lusa, num intervalo dos ensaios do espetáculo, Ana Borralho e João Galante falaram das ideias associadas ao nascimento do projeto, suscitadas simplesmente pelo que rodeia os seres humanos nos dias de hoje: assistentes virtuais, redes sociais, telemóveis cada vez mais sofisticados, e outros equipamentos e serviços digitais em todas as áreas, da saúde ao entretenimento. "Os nossos trabalhos são sempre sobre as pessoas", disse sobre a nova performance, que considera "talvez um pouco triste, e até meio apocalíptica, porque é um pouco sobre o fim de um determinado tipo de humano, que está a tornar-se cada vez mais máquina", disse à Lusa João Galante. Para o criador e intérprete, esta evolução humana, "não é necessariamente má", mas está a tornar-se tão rápida que se tornou muito visível "a dependência das máquinas no dia-a-dia" da maioria das pessoas. "O corpo já não sobrevive sem a máquina", acrescenta Ana Borralho sobre a peça, que aborda o tema através do recurso a dispositivos tecnológicos recentes, e coloca o espetador a interagir, se quiser, com os intérpretes. A utilização massiva de equipamentos digitais individualizados em todas as áreas está a criar modos de vida que - sublinham - têm impacto na ligação com o corpo e nas relações sociais. "As nossas capacidades de decisão são afetadas porque já não as tomamos sozinhos, e nas redes sociais temos amigos que não conhecemos efetivamente", exemplificou João Galante sobre este novo paradigma que se tornou real. Ana Borralho - que em conjunto com João Galante criou performances como "Atlas" (2011) e "Gatilho da Felicidade" (2017) - lembra ainda a recolha cada vez mais intensa de dados pessoais. "As máquinas começam a conhecer melhor os nossos gostos do que nós". Buscas, 'likes', tudo o que é revelado é registado, e é depois devolvido "com manipulação", diz a criadora, uma das fundadoras da estrutura de criação e difusão artística CasaBranca. Porém, na criação do espetáculo - resultado do fascínio da dupla pelas novas tecnologias de comunicação - os dois artistas não quiseram "cair no moralismo" ou ter uma "atitude de Velho do Restelo", como se o passado é que fosse bom e o presente e o futuro desoladores.
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"É uma abordagem da realidade que observamos todos os dias", dizem, sobre este trabalho, que, mais uma vez, aborda as pessoas e as suas formas de vida. "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada" inclui também participantes não-profissionais, bem como a participação dos espectadores, prosseguindo o processo de investigação de trabalhos anteriores, para aproximar o espaço artístico ao espaço social. Ana Borralho explicou à Lusa que, como em performances anteriores, nas quais fazem um "open call" à comunidade para selecionar colaboradores, a peça, em Lisboa, terá a participação de 18 pessoas em palco. "O número de pessoas que entram pode variar, dependendo depois da digressão" do espetáculo, que deverá começar em janeiro do próximo ano, em França. A performance tem conceito, direção artística e espaço de Ana Borralho e João Galante, em cocriação com os atores Ana Freitas e Cláudio da Silva, e ainda em cocriação, assistência de ensaio e 'performers' Alface (Cátia Leitão) e Catarina Gonçalves. O grupo de dez participantes da comunidade local são Alexandre Crespo, André de Campos, Barbara Bruno, Beatriz Garrucho, Eva Fornelos, João Meirinhos, Luara Learth, Maria Lalande, Mariana Santos e Ricardo Vaz Trindade. A história desta dupla de artistas começou quando estudavam artes plásticas na escola AR.CO, e, enquanto atores e cocriadores, trabalharam regularmente com o grupo de Teatro Olho, e começaram a trabalhar em parceria em 2001. A produção é da CasaBranca em coprodução com a Fundação Caixa Geral de Depósitos -- Culturgest, e Le fénix, polo europeu de criação descentralizada do Teatro de Denain, em França. [Additional Text]: Performance de Ana Borralho e João Galante é uma "visão apocalíptica" Lusa
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Performance de Ana Borralho e João Galante é uma "visão apocalíptica" do humano
Tipo Meio:
Internet
Meio:
Jogo Online (O)
Data Publicação:
07/04/2019
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=7e761fd3
A nova performance da dupla de artistas Ana Borralho e João Galante é uma visão "apocalíptica", porque fala sobre "o fim de um determinado tipo de humano", com menos corpo e cada vez mais máquina. A peça chama-se "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada" e estreia-se a 11, 12 e 13 de abril, na Culturgest, em Lisboa, para suscitar uma reflexão da realidade das pessoas "que já não são ninguém sem as máquinas". Numa entrevista à agência Lusa, num intervalo dos ensaios do espetáculo, Ana Borralho e João Galante falaram das ideias associadas ao nascimento do projeto, suscitadas simplesmente pelo que rodeia os seres humanos nos dias de hoje: assistentes virtuais, redes sociais, telemóveis cada vez mais sofisticados, e outros equipamentos e serviços digitais em todas as áreas, da saúde ao entretenimento. "Os nossos trabalhos são sempre sobre as pessoas", disse sobre a nova performance, que considera "talvez um pouco triste, e até meio apocalíptica, porque é um pouco sobre o fim de um determinado tipo de humano, que está a tornar-se cada vez mais máquina", disse à Lusa João Galante. Para o criador e intérprete, esta evolução humana, "não é necessariamente má", mas está a tornar-se tão rápida que se tornou muito visível "a dependência das máquinas no dia-a-dia" da maioria das pessoas. "O corpo já não sobrevive sem a máquina", acrescenta Ana Borralho sobre a peça, que aborda o tema através do recurso a dispositivos tecnológicos recentes, e coloca o espetador a interagir, se quiser, com os intérpretes. A utilização massiva de equipamentos digitais individualizados em todas as áreas está a criar modos de vida que sublinham - têm impacto na ligação com o corpo e nas relações sociais. "As nossas capacidades de decisão são afetadas porque já não as tomamos sozinhos, e nas redes sociais temos amigos que não conhecemos efetivamente", exemplificou João Galante sobre este novo paradigma que se tornou real. Ana Borralho - que em conjunto com João Galante criou performances como "Atlas" (2011) e "Gatilho da Felicidade" (2017) - lembra ainda a recolha cada vez mais intensa de dados pessoais. "As máquinas começam a conhecer melhor os nossos gostos do que nós". Buscas, 'likes', tudo o que é revelado é registado, e é depois devolvido "com manipulação", diz a criadora, uma das fundadoras da estrutura de criação e difusão artística CasaBranca. Porém, na criação do espetáculo - resultado do fascínio da dupla pelas novas tecnologias de comunicação - os dois artistas não quiseram "cair no moralismo" ou ter uma "atitude de Velho do Restelo", como se o passado é que fosse bom e o presente e o futuro desoladores. "É uma abordagem da realidade que observamos todos os dias", dizem, sobre este trabalho, que, mais uma vez, aborda as pessoas e as suas formas de vida. "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada" inclui também participantes não-profissionais, bem como a participação dos espectadores, prosseguindo o processo de investigação de trabalhos anteriores, para aproximar o espaço artístico ao espaço social. Ana Borralho explicou à Lusa que, como em performances anteriores, nas quais fazem um "open call" à comunidade para selecionar colaboradores, a peça, em Lisboa, terá a participação de 18 pessoas em palco. "O número de pessoas que entram pode variar, dependendo depois da digressão" do espetáculo, que deverá começar em janeiro do próximo ano, em França. A performance tem conceito, direção artística e espaço de Ana Borralho e João Galante, em cocriação com os atores Ana Freitas e Cláudio da Silva, e ainda em cocriação, assistência de ensaio e 'performers' Alface (Cátia Leitão) e Catarina Gonçalves. O grupo de dez participantes da comunidade local são Alexandre Crespo, André de Campos, Barbara Bruno, Beatriz Garrucho, Eva Fornelos, João Meirinhos, Luara Learth, Maria Lalande, Mariana Santos e Ricardo Vaz Trindade. A história desta dupla de artistas começou quando estudavam artes plásticas na escola AR.CO, e, enquanto atores e cocriadores, trabalharam regularmente com o grupo de Teatro Olho, e começaram a trabalhar em parceria em 2001. A produção é da CasaBranca em coprodução
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com a Fundação Caixa Geral de Depósitos -- Culturgest, e Le fénix, polo europeu de criação descentralizada do Teatro de Denain, em França. Lusa
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Performance de Ana Borralho e João Galante é uma "visão apocalíptica" do humano
Tipo Meio:
Internet
Meio:
Diário de Notícias Online
Data Publicação:
07/04/2019
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=d83eb3ae
A nova performance da dupla de artistas Ana Borralho e João Galante é uma visão "apocalíptica", porque fala sobre "o fim de um determinado tipo de humano", com menos corpo e cada vez mais máquina. A peça chama-se "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada" e estreia-se a 11, 12 e 13 de abril, na Culturgest, em Lisboa, para suscitar uma reflexão da realidade das pessoas "que já não são ninguém sem as máquinas". Numa entrevista à agência Lusa, num intervalo dos ensaios do espetáculo, Ana Borralho e João Galante falaram das ideias associadas ao nascimento do projeto, suscitadas simplesmente pelo que rodeia os seres humanos nos dias de hoje: assistentes virtuais, redes sociais, telemóveis cada vez mais sofisticados, e outros equipamentos e serviços digitais em todas as áreas, da saúde ao entretenimento. "Os nossos trabalhos são sempre sobre as pessoas", disse sobre a nova performance, que considera "talvez um pouco triste, e até meio apocalíptica, porque é um pouco sobre o fim de um determinado tipo de humano, que está a tornar-se cada vez mais máquina", disse à Lusa João Galante. Para o criador e intérprete, esta evolução humana, "não é necessariamente má", mas está a tornar-se tão rápida que se tornou muito visível "a dependência das máquinas no dia-a-dia" da maioria das pessoas. "O corpo já não sobrevive sem a máquina", acrescenta Ana Borralho sobre a peça, que aborda o tema através do recurso a dispositivos tecnológicos recentes, e coloca o espetador a interagir, se quiser, com os intérpretes. A utilização massiva de equipamentos digitais individualizados em todas as áreas está a criar modos de vida que sublinham - têm impacto na ligação com o corpo e nas relações sociais. "As nossas capacidades de decisão são afetadas porque já não as tomamos sozinhos, e nas redes sociais temos amigos que não conhecemos efetivamente", exemplificou João Galante sobre este novo paradigma que se tornou real. Ana Borralho - que em conjunto com João Galante criou performances como "Atlas" (2011) e "Gatilho da Felicidade" (2017) - lembra ainda a recolha cada vez mais intensa de dados pessoais. "As máquinas começam a conhecer melhor os nossos gostos do que nós". Buscas, 'likes', tudo o que é revelado é registado, e é depois devolvido "com manipulação", diz a criadora, uma das fundadoras da estrutura de criação e difusão artística CasaBranca. Porém, na criação do espetáculo - resultado do fascínio da dupla pelas novas tecnologias de comunicação - os dois artistas não quiseram "cair no moralismo" ou ter uma "atitude de Velho do Restelo", como se o passado é que fosse bom e o presente e o futuro desoladores. "É uma abordagem da realidade que observamos todos os dias", dizem, sobre este trabalho, que, mais uma vez, aborda as pessoas e as suas formas de vida. "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada" inclui também participantes não-profissionais, bem como a participação dos espectadores, prosseguindo o processo de investigação de trabalhos anteriores, para aproximar o espaço artístico ao espaço social. Ana Borralho explicou à Lusa que, como em performances anteriores, nas quais fazem um "open call" à comunidade para selecionar colaboradores, a peça, em Lisboa, terá a participação de 18 pessoas em palco. "O número de pessoas que entram pode variar, dependendo depois da digressão" do espetáculo, que deverá começar em janeiro do próximo ano, em França. A performance tem conceito, direção artística e espaço de Ana Borralho e João Galante, em cocriação com os atores Ana Freitas e Cláudio da Silva, e ainda em cocriação, assistência de ensaio e 'performers' Alface (Cátia Leitão) e Catarina Gonçalves. O grupo de dez participantes da comunidade local são Alexandre Crespo, André de Campos, Barbara Bruno, Beatriz Garrucho, Eva Fornelos, João Meirinhos, Luara Learth, Maria Lalande, Mariana Santos e Ricardo Vaz Trindade. A história desta dupla de artistas começou quando estudavam artes plásticas na escola AR.CO, e, enquanto atores e cocriadores, trabalharam regularmente com o grupo de Teatro Olho, e começaram a trabalhar em parceria em 2001. A produção é da CasaBranca em coprodução
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com a Fundação Caixa Geral de Depósitos -- Culturgest, e Le fénix, polo europeu de criação descentralizada do Teatro de Denain, em França. Lusa
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Performance de Ana Borralho e João Galante é uma "visão apocalíptica" do humano
Tipo Meio:
Internet
Meio:
TSF Online
Data Publicação:
08/04/2019
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=390d9a45
A nova performance da dupla de artistas Ana Borralho e João Galante é uma visão "apocalíptica", porque fala sobre "o fim de um determinado tipo de humano", com menos corpo e cada vez mais máquina. LusaPartilharTwitterImprimirPartilhar A peça chama-se "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada" e estreia-se a 11, 12 e 13 de abril, na Culturgest, em Lisboa, para suscitar uma reflexão da realidade das pessoas "que já não são ninguém sem as máquinas". PUB Numa entrevista à agência Lusa, num intervalo dos ensaios do espetáculo, Ana Borralho e João Galante falaram das ideias associadas ao nascimento do projeto, suscitadas simplesmente pelo que rodeia os seres humanos nos dias de hoje: assistentes virtuais, redes sociais, telemóveis cada vez mais sofisticados, e outros equipamentos e serviços digitais em todas as áreas, da saúde ao entretenimento. "Os nossos trabalhos são sempre sobre as pessoas", disse sobre a nova performance, que considera "talvez um pouco triste, e até meio apocalíptica, porque é um pouco sobre o fim de um determinado tipo de humano, que está a tornar-se cada vez mais máquina", disse à Lusa João Galante. Para o criador e intérprete, esta evolução humana, "não é necessariamente má", mas está a tornar-se tão rápida que se tornou muito visível "a dependência das máquinas no dia-a-dia" da maioria das pessoas. "O corpo já não sobrevive sem a máquina", acrescenta Ana Borralho sobre a peça, que aborda o tema através do recurso a dispositivos tecnológicos recentes, e coloca o espetador a interagir, se quiser, com os intérpretes. A utilização massiva de equipamentos digitais individualizados em todas as áreas está a criar modos de vida que - sublinham - têm impacto na ligação com o corpo e nas relações sociais. "As nossas capacidades de decisão são afetadas porque já não as tomamos sozinhos, e nas redes sociais temos amigos que não conhecemos efetivamente", exemplificou João Galante sobre este novo paradigma que se tornou real. Ana Borralho - que em conjunto com João Galante criou performances como "Atlas" (2011) e "Gatilho da Felicidade" (2017) - lembra ainda a recolha cada vez mais intensa de dados pessoais. "As máquinas começam a conhecer melhor os nossos gostos do que nós". Buscas, 'likes', tudo o que é revelado é registado, e é depois devolvido "com manipulação", diz a criadora, uma das fundadoras da estrutura de criação e difusão artística CasaBranca. Porém, na criação do espetáculo - resultado do fascínio da dupla pelas novas tecnologias de
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comunicação - os dois artistas não quiseram "cair no moralismo" ou ter uma "atitude de Velho do Restelo", como se o passado é que fosse bom e o presente e o futuro desoladores. "É uma abordagem da realidade que observamos todos os dias", dizem, sobre este trabalho, que, mais uma vez, aborda as pessoas e as suas formas de vida. "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada" inclui também participantes não-profissionais, bem como a participação dos espectadores, prosseguindo o processo de investigação de trabalhos anteriores, para aproximar o espaço artístico ao espaço social. Ana Borralho explicou à Lusa que, como em performances anteriores, nas quais fazem um "open call" à comunidade para selecionar colaboradores, a peça, em Lisboa, terá a participação de 18 pessoas em palco. "O número de pessoas que entram pode variar, dependendo depois da digressão" do espetáculo, que deverá começar em janeiro do próximo ano, em França. A performance tem conceito, direção artística e espaço de Ana Borralho e João Galante, em cocriação com os atores Ana Freitas e Cláudio da Silva, e ainda em cocriação, assistência de ensaio e 'performers' Alface (Cátia Leitão) e Catarina Gonçalves. O grupo de dez participantes da comunidade local são Alexandre Crespo, André de Campos, Barbara Bruno, Beatriz Garrucho, Eva Fornelos, João Meirinhos, Luara Learth, Maria Lalande, Mariana Santos e Ricardo Vaz Trindade. A história desta dupla de artistas começou quando estudavam artes plásticas na escola AR.CO, e, enquanto atores e cocriadores, trabalharam regularmente com o grupo de Teatro Olho, e começaram a trabalhar em parceria em 2001. A produção é da CasaBranca em coprodução com a Fundação Caixa Geral de Depósitos -- Culturgest, e Le fénix, polo europeu de criação descentralizada do Teatro de Denain, em França. Lusa
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Romance familiar ou a realidade aumentada
Tipo Meio:
Internet
Meio:
Agenda Cultural de Lisboa Online
Data Publicação:
09/04/2019
URL: https://agendalx.pt/events/event/romance-familiar-ou-a-realidade-aumentada/
teatro 11 abril a 13 abril 2019 qui: 21h; sex: 21h; sáb: 19h Culturgest Ana Borralho e João Galante estão fascinados pelas novas tecnologias de comunicação, não tanto pelas suas capacidades cada vez mais impressionantes, ou pela atração pelos gadgets, mas pela forma como estão a transformar modelos e relações sociais milenares a um ritmo alucinante. Se até ao século xx os dispositivos audiovisuais de consumo popular eram dirigidos às massas, no novo milénio o enfoque é dado a cada cidadão e às suas idiossincrasias. A utilização massiva de equipamentos digitais individualizados em todas as áreas está a criar modos de vida em que a noção do corpo social implodiu. Romance Familiar ou a realidade aumentada aborda estes sintomas através do recurso a dispositivos tecnológicos recentes. Quais são os efeitos psíquicos da individualização extrema? O mundo real está em risco de se perder no virtual? Em conjunto com um grupo de participantes da comunidade local, Ana Borralho e João Galante convidam-nos a explorar um futuro que já começou. Ficha técnica: Ana Borralho & João Galante, conceito e direção; Ana Freitas, Cláudio da Silva, Cátia Leitão, Catarina Gonçalves, Tiago Gandra e participantes locais, cocriação e interpretação. 12 EUR - (ver descontos) performance Local: Culturgest auditório, museu Rua Arco do Cego, 50 217 905 155 http://www.culturgest.pt Obter direções
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ID: 79950005
10-04-2019
Meio: Imprensa
Pág: 53
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 9,80 x 24,21 cm²
Âmbito: Lazer
Corte: 1 de 1
AS MELHORES CENAS
Romance Familiar ou a RealidadeAumentada Tirar umas pics. Uns nudes. Perdoem-nos o jargão da internet, mas parece-nos a forma mais adequada de falar de Romance Familiar ou a Realidade Aumentada, nova performance da dupla Ana Galante & João Borralho que explora as novas tecnologias como meios de transformação das relações humanas. Isto tudo ao seu estilo, claro. Brutal, cru e muito deste tempo. -*Culturgest. Qui-Sex 21.00, Sáb 19.00. 6-12€.
Bombyx Mori A convite da BoCA - Biennial Of Contemporary Arts, a polaca Ola Maciejewska estreia-se em Lisboa com um espectáculo para três intérpretes femininas. Parte de Loïe Fuller, uma artista que fazia performance quando esse termo ainda não era utilizado e que costumava fazer solos em movimento circular com metros e metros de tecido de seda em torno do corpo. -*TNDMIL Sáb-Dom 21.00. 11€
Silent Disco Alfredo Martins - fundador e director artístico do teatro da meia volta e depois à esquerda quando eu disser - atira-nos para o universo do clubbing. Neste espectáculo pensado para discotecas - também ele integrado na programação da BoCA - junta-se a Marco da Silva Ferreira para explorar o conceito de silent disco, o público enquanto comunidade temporária. -* Rive-Rouge. Qui-Sex 22.00.8€.
Emílio Depois de já ter feito textos de Shakespeare, Tim Crouch ou Sarah Kane, a Palcol3 atira-se agora a um original, feito em criação colectiva. Falamos de Emílio, uma encenação de Marco Medeiros onde entramos num restaurante que serve de reflexão para os problemas próprios. Aquela comédia trágica, em que gozamos connosco próprios, e talvez possamos acabar a chorar.
-*Auditório Fernando Lopes-Graça. QuaDom 21.30. 10€.
a Substância doTem A Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo - dirigida por Vasco Wellenkamp - vai ao Teatro Camões apresentar Na Substância do Tempo, um espectáculo dividido em três partes: Em Redor da Suspensão, Outono e Requiem (Nova Versão). Tudo isto em resposta ao convite feito pela Comissão das Comemorações do Centenário do Nascimento de Sophia Mello Breyner Andresen. -*Teatro Camões. Qua-Sex 21.00. Sáb 18.30.4,7-14£
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Ana Borralho e João Galante diretos ao futuro na Culturgest
Tipo Meio:
Internet
Data Publicação:
10/04/2019
Meio:
Sábado Online
Autores:
Rita Bertrand
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=45492874
Novo espectáculo da dupla, que aborda as tecnologias de comunicação atuais, estreia na quinta, 11 de abril, na Culturgest, em Lisboa - GPS , Sábado Novo espectáculo da dupla, que aborda as tecnologias de comunicação atuais, estreia na quinta, 11 de abril, na Culturgest, em Lisboa A nova criação de Ana Borralho e João Galante - que desde 2001 trabalham em parceria, destacandose obras como Mistermissmissmister (2002), sexyMF (2007), World of Interiors (2010) ou Atlas (2011) - intitula-se Romance Familiar ou a Realidade Aumentada e será apresentada de 11 a 13 de abril (quinta e sexta às 21h, sábado às 19h), no Grande Auditório da Culturgest. Performance entre o teatro e a dança, como é habitual nos trabalhos da dupla, a peça é o resultado do seu fascínio pelas novas tecnologias de comunicação, "não tanto pelas suas capacidades cada vez mais impressionantes, ou pela atração pelos gadgets, mas pela forma como estão a transformar modelos e relações sociais milenares a um ritmo alucinante". Mais: "Se até ao século xx os dispositivos audiovisuais de consumo popular eram dirigidos às massas, no novo milénio o enfoque é dado a cada cidadão e às suas idiossincrasias. A utilização massiva de equipamentos digitais individualizados em todas as áreas está a criar modos de vida em que a noção do corpo social implodiu." Romance Familiar ou a Realidade Aumentada aborda estes sintomas com dispositivos tecnológicos, chamando ao palco um grupo de participantes da comunidade local, não profissionais selecionados em workshops, essenciais no processo criativo deste trabalho, cujo objetivo é, de caordo com os autores, "explorar um futuro que já começou". Os bilhetes custam entre EUR6 (com desconto) e EUR12. Rita Bertrand
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A25
Duração: 00:00:22
RTP 2 ID: 79983334
1
OCS: RTP 2 - Folha de Sala
10-04-2019 22:09
1
1
Performance: "Romance familiar ou realidade" http://pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=314a58a0-724e-4a0a-b4b2e219d666aaee&userId=0aa31429-c948-489a-bd24-8d0deff47fce
Performance: "Romance familiar ou realidade", 11 a 13 de abril na Culturgest.
Repetições: RTP 2 - Folha de Sala , 2019-04-11 22:10
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A26
O fim dos humanos como os conhecíamos na peça "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada"
Tipo Meio:
Internet
Data Publicação:
11/04/2019
Meio:
Visão Online
Autores:
Cláudia Marques Santos
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=9d16cc52
O novo espetáculo de Ana Borralho e João Galante tem uma voz de crítica não apenas social mas também política. Romance Familiar ou a Realidade Aumentada estreia-se na Culturgest, em Lisboa, nesta quinta, 11 O novo espetáculo de Ana Borralho e João Galante tem uma voz de crítica não apenas social mas também política. Romance Familiar ou a Realidade Aumentada estreia-se na Culturgest, em Lisboa, nesta quinta, 11 Fazemos uma viagem ao passado, mas através de uma temática que só podia ser do presente. Explicamos: vemos a nova criação da dupla Ana Borralho e João Galante e regressamos à dança portuguesa de há 25 anos, em termos formais e também tonais, mas que aborda a questão do acesso às novas tecnologias - alastrada a todos nós. Com estreia esta quinta, 11, na Culturgest, em Romance Familiar ou a Realidade Aumentada começamos por ouvir uma toada noise, monocórdica, a remeternos para um ambiente distópico. Em fundo, num ecrã gigante, vão sendo projetadas sms escritas em tempo real e lidas de forma robótica, através de uma aplicação de conversão de texto em voz. Um a um, os 16 performers entram em palco, agarrados ao seu telemóvel. Aos poucos, cada performer vai tirando a roupa, sempre a fotografar-se e a enviar a imagem, ao mesmo tempo que escreve sms. Os movimentos intercalam entre a histeria de um head banging e a opção do slow motion para tirar uma foto - em que não se toca em nada, apenas se simula. Mas, dentro desta nova realidade, apresentada aqui como distopia, florescem ramos utópicos. Um deles é o facto de estes 16 performers - velhos, novos, brancos, negros, homens, mulheres, altos, baixos, magros, gordos - formarem, hoje, uma massa tão homogénea que poderíamos dizer que a questão de identidade, seja de género, orientação sexual, raça, estética ou idade, foi aqui finalmente abolida. "A peça tem este lado apocalíptico, o fim dos humanos como os conhecíamos. Aqueles corpos parece que já nem existem, só existe a projeção deles", diz João Galante, referindo-se ao "lado ditatorial da máquina". "Mas, se há um lado positivo, é o possível uso de determinadas tecnologias para conseguir dizer e mudar coisas": "morte ao macho branco cis-hetero", "tenho de arranjar um espelho retrovisor para a alma", "a minha mãe foi violada pelo vizinho da aldeia, mas nunca disse nada a ninguém" Romance Familiar ou a Realidade Aumentada Culturgest 5155 11-13 abr, qui-sex 21h, sáb 19h EUR12
R. Arco do Cego, 50, Lisboa
T. 21 790
Cláudia Marques Santos
Página 26
A27
11-04-2019
Pág: 118
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Semanal
Área: 12,70 x 27,00 cm²
Âmbito: Interesse Geral
Corte: 1 de 1
VER
Romance Familiar ou a Realidade Aumentada Lisboa O fim dos humanos como os conhecíamos O novo espetáculo de Ana Borralho e João Galante tem uma voz de crítica não apenas social mas também política
D.R.
ID: 79970341
Meio: Imprensa
Fazemos uma viagem ao passado, mas através de uma temática que só podia ser do presente. Explicamos: vemos a nova criação da dupla Ana Borralho e João Galante e regressamos à dança portuguesa de há 25 anos, em termos formais e também tonais, mas que aborda a questão do acesso às novas tecnologias – alastrada a todos nós. Com estreia esta quinta, 11, na Culturgest, em Romance Familiar ou a Realidade Aumentada começamos por ouvir uma toada noise, monocórdica, a remeter-nos para um ambiente distópico. Em fundo, num ecrã gigante, vão sendo projetadas sms escritas em tempo real e lidas de forma robótica, através de uma aplicação de conversão de texto em voz. Um a um, os 16 performers entram em palco, agarrados ao seu telemóvel. Aos poucos, cada performer vai tirando a roupa, sempre a fotografar-se e a enviar a imagem, ao mesmo tempo que escreve sms. Os movimentos intercalam entre a histeria de um head banging e a opção do slow motion para tirar uma foto – em que não se toca em nada, apenas se simula. Mas, dentro desta nova realidade, apresentada aqui como distopia, florescem ramos utópicos. Um deles é o facto de estes 16 performers – velhos, novos, brancos, negros, homens, mulheres, altos, baixos, magros, gordos – formarem, hoje, uma massa tão homogénea que poderíamos dizer que a questão de identidade, seja de género, orientação sexual, raça, estética ou idade, foi aqui finalmente abolida. “A peça tem este lado apocalíptico, o fim dos humanos como os conhecíamos. Aqueles corpos parece que já nem existem, só existe a projeção deles”, diz João Galante, referindo-se ao “lado ditatorial da máquina”. “Mas, se há um lado positivo, é o possível uso de determinadas tecnologias para conseguir dizer e mudar coisas”: “morte ao macho branco cis-hetero”, “tenho de arranjar um espelho retrovisor para a alma”, “a minha mãe foi violada pelo vizinho da aldeia, mas nunca disse nada a ninguém”. Cláudia Marques Santos X Culturgest > R. Arco do Cego, 50, Lisboa > T. 21 790 5155 > 11-13 abr, qui e sex 21h, sáb 19h > €12
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ID: 79970031
11-04-2019
TEATRO Lisboa Culturgest Rua Arco do Cego - CGD. T. 217905155
Meio: Imprensa
Pág: 41
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 10,56 x 28,31 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Romance Familiar ou a Realidade Aumentada De Ana Borralho e João Galante. De 11/4 a 13/4. 5ª e 6ª às 21h. Sáb às 19h. M/16. Duração: 1h40. Rive Rouge Silent Disco Com Alfredo Martins e Marco da Silva Ferreira. De 11/4 a 12/4. 5ª e 6ª às 22h (BoCA - Biennial of Contemporary Arts). Teatro Aberto Praça de Espanha. T. 213880089 A Mentira Enc. João Lourenço. De 8/12 a 14/4. 5ª e Sáb às 21h30. Dom às 16h. M/14. Teatro Armando Cortez Estrada da Pontinha, 7. T. 217110890 Monólogos da Vagina Enc. Paulo Sousa Costa. Com Júlia Pinheiro, Paula Neves e Joana Pais de Brito. De 21/3 a 2/6. 5ª a Sáb às 21h30. Dom às 18h. M/12. Duração: 1h10. Teatro da Politécnica Rua da Escola Politécnica, 56. T. 961960281 Ballyturk Comp.: Artistas Unidos. Enc. Jorge Silva Melo. De 27/3 a 4/5. 3ª e 4ª às 19h. 5ª e 6ª às 21h. Sáb às 16h e 21h. Teatro da Trindade Largo da Trindade, 7A. T. 213420000 #Emigrantes Enc. Ricardo Boléo. De 20/3 a 28/4. 4ª a Sáb às 21h30. Dom às 17h. Teatro do Bairro R. Luz Soriano, 63 (Bairro Alto). T. 213473358 Terror e Miséria no Terceiro Reich Enc. António Pires. De 20/3 a 14/4. 4ª a Sáb às 21h30. Dom às 17h. M/12. Teatro Municipal São Luiz R. António Maria Cardoso, 38. T. 213257650 Paris > Sarah > Lisboa Enc. Miguel Loureiro. Com Beatriz Batarda. De 4/4 a 14/4. 5ª a Dom às 19h. M/12. Duração: 50m. Teatro Nacional D. Maria II Praça Dom Pedro IV. T. 800213250 Hello My Name Is Enc. Paulo Castro. De 11/4 a 13/4. 5ª e 6ª às 21h. Sáb às 19h (BoCA Biennial of Contemporary Arts 2019). M/14. Um Outro Fim para a Menina Júlia Enc. Tiago Rodrigues De 3/4 a 23/5. 4ª e 5ª às 19h Teatro Tivoli BBVA Avenida da Liberdade, 182. T. 213572025 Doidas e Santas Enc. Ernesto Piccolo. De 27/3 a 14/4. 4ª a Sáb às 21h30. Dom às 17h.
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A intimidade apocalíptica de um smartphone na nova peça de Ana Borralho & João Galante
Tipo Meio:
Internet
Data Publicação:
11/04/2019
Meio:
Observador Online
Autores:
Bruno Horta
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=e9958664
16 pessoas em palco expõem tudo através de telemóveis. O público é convidado a participar e a refletir sobre a influência das redes sociais e da tecnologia. Esta semana na Culturgest. No fim de um ensaio, segunda-feira à noite no Grande Auditório da Culturgest, em Lisboa, João Galante falou ao Observador sobre o efeito dos smartphones e da internet no dia-a-dia das pessoas precisamente o ponto de partida do novo trabalho. "Todas as relações humanas se transformaram, a ponto de, por vezes, já nem precisarmos de contacto físico entre nós, tal o grau de virtualidade a que chegámos", analisou o artista. "O espetáculo é sobre este apocalipse do ser humano. Tornámo-nos outra coisa, nós e a máquina, e temos a sensação de que não precisamos de mais nada, porque nós e a máquina somos o mundo." "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada", título da nova proposta da dupla Ana Borralho & João Galante, estreia-se esta semana na Culturgest - quinta e sexta, às 21h00, e sábado, às 19h00, com bilhetes entre seis e 12 euros. Está classificada para maiores de 16 anos, atendendo às imagens e aos textos explícitos que a compõem. Porque se a internet e os aparelhos eletrónicos invadem o quotidiano e facilitam comunicações e trocas, também tornam cada vez mais pública a intimidade das pessoas, a ponto de virtualizarem o sexo e os afetos e gerarem isolamento. A intimidade parece cada vez menos íntima, o obsceno tornou-se omnipresente e contamina comportamentos e discursos, os pornógrafos já não são só os outros. Eis algumas ideias que a peça suscita. Mas será que João Galante aceita descrever "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada" como um trabalho pornográfico? Será apenas erótico? No ensaio corrido de segunda-feira surgiram 16 intérpretes agarrados aos telemóveis durante uma hora e meia, a partilharem episódios de vida e sentimentos reais ou imaginários. Não falaram, disseram tudo através de mensagens de texto que eram projetadas num grande ecrã ao fundo do palco. A música oscilava entre o piano delicado e a guitarra elétrica distorcida e repetida até à exaustão, até que os intérpretes, entretanto despidos, começaram a fotografar-se e a filmar-se e enviaram esses registos para o ecrã no palco: caras, bocas, dentes, barrigas, pernas, pés, genitais. Com insistência, os órgãos sexuais surgiam em escala aumentada, até ao momento em que se deu uma explosão de bebidas alcoólicas. Perto do fim, uma voz convidou o público a aceder à internet e a partilhar também a sua intimidade no ecrã gigante. "É um espetáculo pornográfico na medida em que vivemos numa sociedade pornográfica", comentou mais tarde João Galante, sozinho à conversa com o Observador, enquanto Ana Borralho ficou a tratar de afinações técnicas com outro elemento da equipa. Há aqui uma tentativa de falar desta vontade que hoje existe de vermos tudo, de querermos tudo e de mostrarmos tudo. Este rasgar do ser humano é muito pornográfico. Hoje, qualquer um tem nas mãos máquinas que os humanos nunca tiveram, com uma capacidade de nos fazer ver tudo, de fazer fotografias como nunca puderam ser feitas, com um detalhe pornográfico, com um flash que mostra
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tudo", resumiu o criador. Aparentemente, Ana Borralho & João Galante não procuram fidelidade à linguagem especializada das tecnologias de comunicação e optam pela utilização livre de termos técnicos - desde logo, a "realidade aumentada" do título -, para criarem um efeito imediato no espectador, sem rigor enciclopédico. O ponto de vista que apresentam é ambíguo, sem apoio ou rejeição total da realidade biónica que já hoje vivemos. "Disponibilizamos algo para ser falado e pensado, mas sem uma só direção definida da nossa parte", explicou João Galante. "Até porque uma mesma imagem pode ser bela ou grotesca consoante a pessoa que a vê." No entanto, acrescentou, "se pensarmos apenas no lado pornográfico da sociedade, aí há uma crítica da nossa parte". Por causa da tecnologia, estamos todos diferentes, o que não é necessariamente mau. Acredito que as redes sociais, ou as tecnologias em geral, têm o poder de transformar o mundo e não precisamos de as olhar como algo que nos cai em cima e destrói. Não será só isso. O espetáculo foca-se no fim de qualquer coisa e no início desta outra era em já estamos a viver", completou o artista. João Galante & Ana Borralho gostam de criar espetáculos em colaboração com intérpretes nãoprofissionais (©Bruno Simão) Polémicos e abertos aos outros Ana Borralho, nascida em Lagos em 1972, e João Galante, nascido em Luanda em 1968, são casal e dupla criativa, ambos com percurso inicial nas artes visuais. Conheceram-se em meados da década de 90, quando estudavam artes plásticas na AR.CO, escola de artes e comunicação visual, em Lisboa. O trabalho de ambos tem circulado em festivais e salas de inúmeros países e à criação em nome próprio acresce desde 2011 a direção artística do festival anual de artes performativas Verão Azul, em Lagos. Tornaram-se conhecidos através de performances e espetáculos sem narrativa onde a sexualidade e a identidade de género são expostas, recriadas e questionadas, o que por vezes lhes tem valido críticas ou reações agressivas, incluindo nas redes sociais da internet, por parte de pessoas que se recusam a assistir aos espetáculos. Por norma, explicou João Galante, criam em torno de questões atuais que influenciam o quotidiano das pessoas. As "máquinas pensantes", ou seja, os algoritmos e os sistemas informáticos com inteligência artificial deram-lhes o ponto de partida neste caso. Outras das marcas da dupla, desde há mais de uma década, é o envolvimento de intérpretes nãoprofissionais (também descritos como "da comunidade local"). Mesmo que não esteja escrito na ficha técnica, as peças que fazem são quase sempre em colaboração com os intérpretes. Eu e Ana tentamos criar uma estrutura, um conceito, que depois se altera ao ser aplicado a determinados corpos, àqueles que trabalham connosco. Durante muitos anos, dei-me muito com artistas, andei sempre à volta da arte, e mundo fecha-se numa espécie de artificialidade em torno do que é o artista e dos seus conceitos. Incluir nas nossas peças os que não são iguais a nós penso que nos ajuda a falar de outras coisas, sem ser apenas sobre as nossas ideias." Assim aconteceu em "Romance Familiar ou a Realidade Aumentada". Além de pessoas que com eles costumam colaborar - Daniel Matos, Tiago Gandra, Cátia Leitão, Catarina Gonçalves, Ana Freitas e Cláudio da Silva - entram mais 10 atores, escolhidos por audição na Culturgest no início do ano: Alexandre Crespo, André de Campos, Barbara Bruno, Beatriz Garrucho, Eva Fornelos, João Meirinhos, Luara Learth, Maria Lalande, Mariana Santos e Ricardo Vaz Trindade. O espetáculo é coproduzido pela Culturgest e pelas salas Le Phénix e Théâtre de Denain, no norte de França, e depois dos três dias de apresentação em Lisboa começará a circular pela Europa. No início de 2020, por exemplo, será exibido em Amiens. Continuar a ler
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Bruno Horta
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Romance, mas só para a fotografia. Eis o futuro que já nos atropelou
Tipo Meio:
Internet
Data Publicação:
11/04/2019
Meio:
i Online
Autores:
Cláudia Sobral
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=6efe1102
Ana Borralho e João Galante estreiam hoje Romance Familiar ou a Realidade Aumentada. Um espetáculo regado a champanhe em que ao público não será pedido que desligue os telemóveis muito pelo contrário. "Boa noite, sejam bem vindos. Olá. Agradecemos que se dirijam aos vossos lugares. Obrigada. Olá. Olá." Se o tom mecânico e robotizado não tivesse bastado para a denunciar logo de início, por esta altura já nos teremos apercebido de que algo não está certo aqui. Ainda não nos sentámos. A partir daqui, e vamos agora na parte em que uma voz movida a inteligência artificial faz uma ronda pelos títulos das notícias do dia. A NASA, a chuva, o granizo e a trovoada dos próximos dias, Portugal como refúgio para homossexuais que fogem do Brasil, segundo o El País. "Esperamos que se sintam confortáveis." Confortados não seremos vez alguma por uma voz sem alma. Nem que nos apaixonemos, e virá a Siri, já se suspeitava, confirmar a quantidade de pedidos de casamento que tem recebido nos últimos tempos. Aqui chamaram-lhe Ana Borralho e João Galante "luz interior". A esta voz que depois do habitual pedido para que os telemóveis sejam colocados em silêncio e com os dados móveis desligados - com o aviso de que mais adiante nos há de ser pedir "o contrário" - nos deseja "um bom espetáculo" e "boa viagem". Voz de máquina feita protagonista para um espetáculo que não será sobre inteligência artificial apenas, mas sobre o lugar de onde ela veio e aquele para onde nos leva. Daqui não há nada de bom que possa vir. A começar com um, e logo dois, três, quatro, 18 seres humanos em palco. Sozinhos. Rostos voltados para baixo, iluminados pelas luzes dos ecrãs dos seus telemóveis. Essa luz que se foi tornando parte deles (de nós) até se ter transformado numa quase-alma. Do fascínio (ou olhar crítico) de Ana Borralho e João Galante com a forma como as novas tecnologias de comunicação estão a transformar modelos e relações sociais milenares a um ritmo alucinante surgiu este Romance Familiar ou a Realidade Aumentada. Uma criação de Ana Borralho e João Galante para ver entre hoje e sábado no Grande Auditório da Culturgest. "Se até ao século XX os dispositivos audiovisuais de consumo popular eram dirigidos às massas, no novo milénio o enfoque é dado a cada cidadão e às suas idiossincrasias. A utilização massiva de equipamentos digitais individualizados em todas as áreas está a criar modos de vida em que a noção do corpo social implodiu." Ao longo de quase duas horas, assistiremos, confrontados, ao espetáculo deste novo tempo. Colocarnos-emos às tantas no lugar dessa "luz interior". De forma tão estranha como possa ser imaginá-lo, no lugar de uma aplicação, de um telemóvel ou de uma das sabe-se lá quantas bases de dados que diariamente nos armazenam as vidas. Assistiremos ao espetáculo da fabricação da selfie, do momento de felicidade instagramável. Porque entre nós e o ecrã em que, ao fundo, vão sendo exibidos pedaços de vidas virtuais, há toda a massa humana de realidade. Questionar-nos-emos sobre o que sobrará do mundo real daqui a uns anos, sobre que efeitos terá a individualização levada ao extremo.
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Desejaremos muito provavelmente poder um dia apagar ao menos parte da nossa pegada digital. "Tudo está a ser armazenado sem sabermos muito bem para quê", nota Ana Borralho. Daqui a milhares de anos, para que é que vai servir toda esta informação sobre nós que está a ser armazenada e que não tem necessariamente um propósito?" E por aqui continuaremos, até ao momento em que nos sentirmos despidos. Tão despidos quanto os 18 intérpretes que, de olhos fixados nos ecrãs se foram despindo e fotografando mais e mais intimamente. E se foram descobrindo uns aos outros, nas suas fotografias, para continuarem a interagir apenas virtualmente no que acabará por ir dar ao que pode até parecer uma orgia, mas não é. Uma orgia regada a champanhe, já agora. Dezenas de garrafas de champanhe, num último grito encenado de felicidade. Numa espécie de transe, coordenado mas nunca coletivo, nunca em grupo. "O único momento em que realmente há uma possibilidade ali de partilha, de comunidade, é quando partilham o champanhe", diz Ana Galante. "De repente, já incluo o outro na minha selfie, mas continua a ser tudo para a máquina. Tudo para o vídeo, tudo para a fotografia." Pornográfico, talvez seja mais isso do que a encenação de uma orgia neste tempo pelo qual a humanidade se deixou atropelar para só depois dar por isso, e aí vai dar João Galante, em conversa com o i: "Até que ponto é que a nossa sociedade não é pornográfica, até que ponto é que não há um deboche coletivo, até que ponto é que a festa não é uma ficção também?" Hipnotizados pela contemplação da beleza (pornográfica) que pode ter um banho de champanhe, havemos de nos esquecer da voz, aquela voz da "luz interior" que na verdade nunca saiu de cena e voltará para não nos deixar esquecer. Convidar-nos-á a juntarmo-nos à "festa" que sabemos que não é. Por fim, um espetáculo em que não teremos que desligar o telemóvel - pelo menos não durante o tempo todo, nem tudo é mau neste tempo da inteligência artificial e da realidade aumentada. É então a vez do público entrar neste chat coletivo a que, ao longo de já mais de uma hora e meia, do palco eles nos foram entregando as suas vidas: de números de cartão do cidadão ao número de irmãos a revelações de medos e segredos protegidas apenas por um nikename. E vai dizer-se o quê num chat depois disto? Ficha técnica: Romance Familiar ou a Realidade Aumentada Uma performance de Ana Borralho e João Galante Onde Grande Auditório da Culturgest, Lisboa Quando Qui-sex/21:00, sáb/19:00, até 13 de abril Preço EUR6 a EUR12 Cláudia Sobral
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ID: 79969987
11-04-2019
Meio: Imprensa
Pág: 36
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 22,60 x 31,50 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 2
Romance Familiar ou A Realidade Aumentada Uma performance de Ana Borralho e João Galante Onde Grande Auditório da Culturgest, Lisboa Quando Qui-sex/21:00, sáb/19:00, até 13 de abril Preço €6 a €12
Romance, mas só para a fotografia. Eis o futuro, que já nos atropelou Ana Borralho e João Galante estreiam hoje Romance Familiar ou a Realidade Aumentada. Um espetáculo regado a champanhe em que ao público não será pedido que desligue os telemóveis — muito pelo contrário.
CLAUDIA SOBRAL
claudia.sobrall@ionline.pt
"Boa noite, sejam bem vindos. Olá. Agradecemos que se dirijam aos vossos lugares. Obrigada. Olá. Olá." Se o tom mecânico e robotizado não tivesse bastado para a denunciar logo de início, por esta altura já nos teremos apercebido de que algo não está certo aqui. Ainda não nos sentámos. A partir daqui, e vamos agora na parte em que uma voz movida a inteligência artificial faz uma ronda pelos títulos das notícias do dia. A NASA, a chuva, o granizo e a trovoada dos próximos dias, Portugal como refúgio para
homossexuais que fogem do Brasil, segundo o El País. "Esperamos que se sintam confortáveis." Confortados não seremos vez alguma por uma voz sem alma. Nem que nos apaixonemos, e virá a Siri, já se suspeitava, confirmar a quantidade de pedidos de casamento que tem recebido nos últimos tempos. Aqui chamaram-lhe Ana Borralho e João Galante "luz interior". A esta voz que depois do habitual pedido para que os telemóveis sejam colocados em silêncio e com os dados móveis desligados - com o aviso de que mais adiante nos há de ser pedir "o contrário" - nos deseja "um bom espetáculo" e "boa
viagem". Voz de máquina feita protagonista para um espetáculo que não será sobre inteligência artificial apenas, mas sobre o lugar de onde ela veio e aquele para onde nos leva. Daqui não há nada de bom que possa vir. A começar com um, e logo dois, três, quatro, 18 seres humanos em palco. Sozinhos. Rostos voltados para baixo, iluminados pelas luzes dos ecrãs dos seus telemóveis. Essa luz que se foi tornando parte deles (de nós) até se ter transformado numa quase-alma. Do fascínio (ou olhar crítico) de Ana Borralho e João Galante com a forma como as novas tecnologias de comunicação estão a transformar modelos e relações sociais milenares a um ritmo alucinante surgiu este Romance Familiar ou a Realidade Aumentada. Uma criação de Ana Borralho e João Galante para ver entre hoje e sábado no Grande Auditório da Culturgest. "Se até ao século XX os dispositivos audiovisuais de consumo popular eram dirigidos às massas, no novo milénio o enfoque é dado a cada cidadão e às suas idiossincrasias. A utilização massiva de equipamentos digitais individualizados em todas as áreas está a criar modos de vida em que a noção do corpo social implodiu." Ao longo de quase duas horas, assistiremos, confrontados, ao espetáculo deste novo tempo. Colocar-nos-emos às tanPágina 34
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11-04-2019
Meio: Imprensa
Pág: 37
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 22,60 x 31,50 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 2 de 2
mas an apannaua em flagrante, hoje estou feliz por isso, j Personagens históricas favoritas. Je Louise Michel. Jeffrey Da hmer. Vizinho do 3 direito Adoro foder com um A Lola tambem
tas no lugar dessa "luz interior". De forma tão estranha como possa ser imaginá-lo, no lugar de uma aplicação, de um telemóvel ou de uma das sabe-se lá quantas bases de dados que diariamente nos armazenam as vidas. Assistiremos ao espetáculo da fabricação da selfie, do momento de felicidade instagramável. Porque entre nós e o ecrã em que, ao fundo, vão sendo exibidos pedaços de vidas virtuais, há toda a mas-
"Até que ponto é que a nossa sociedade não é pornográfica, até que ponto é que não há um deboche coletivo?" João Galante
"Daqui a milhares de anos, para que vai servir toda esta informação sobre nós que está a ser armazenada?" Ana Borralho
sa humana de realidade. Questionar-nosemos sobre o que sobrará do mundo real daqui a uns anos, sobre que efeitos terá a individualização levada ao extremo. Desejaremos muito provavelmente poder um dia apagar ao menos parte da nossa pegada digital. "Tudo está a ser armazenado sem sabermos muito bem para quê", nota Ana Borralho. Daqui a milhares de anos, para que é que vai servir toda esta informação sobre nós que está a ser armazenada e que não tem necessariamente um propósito?" E por aqui continuaremos, até ao momento em que nos sentirmos despidos. Tão despidos quanto os 18 intérpretes que, de olhos fixados nos ecrãs se foram despindo e fotografando mais e mais intimamente. E se foram descobrindo uns aos outros, nas suas fotografias, para continuarem a interagir apenas virtualmente no que acabará por ir dar ao que pode até parecer uma orgia, mas não é. Uma orgia regada a champanhe, já agora. Dezenas de garrafas de champanhe, num último grito encenado de felicidade. Numa espécie de transe, coordenado mas nunca coletivo, nunca em grupo. "O único momento em que realmente há uma possibilidade ali de partilha, de comunidade, é quando partilham o champanhe", diz Ana Galante. "De repente, já incluo o outro na minha selfie, mas con-
tinua a ser tudo para a máquina. Tudo para o vídeo, tudo para a fotografia." Pornográfico, talvez seja mais isso do que a encenação de uma orgia neste tempo pelo qual a humanidade se deixou atropelar para só depois dar por isso, e aí vai dar João Galante, em conversa com o i: "Até que ponto é que a nossa sociedade não é pornográfica, até que ponto é que não há um deboche coletivo, até que ponto é que a festa não é uma ficção também?" Hipnotizados pela contemplação da beleza (pornográfica) que pode ter um banho de champanhe, havemos de nos esquecer da voz, aquela voz da "luz interior" que na verdade nunca saiu de cena e voltará para não nos deixar esquecer. Convidar-nos-á a juntarmo-nos à "festa" que sabemos que não é. Por fim, um espetáculo em que não teremos que desligar o telemóvel - pelo menos não durante o tempo todo, nem tudo é mau neste tempo da inteligência artificial e da realidade aumentada. É então a vez do público entrar neste chat coletivo a que, ao longo de já mais de uma hora e meia, do palco eles nos foram entregando as suas vidas: de números de cartão do cidadão ao número de irmãos a revelações de medos e segredos protegidas apenas por um nikename. E vai dizer-se o quê num chat depois disto?
01 Nesta nova criação, Ana Borralho e João Galante questionam-nos sobre a forma como as novas tecnologias de comunicação estão a transformar modelos e relações sociais milenares 02 Ao longo de todo o espetáculo, é projetado um chat para o que os 18 intérpretes em palco vão escrevendo dos seus telemóveis 03 Dando continuidada ao processo de formação artística que têm vindo a associar ao seu trabalho, a dupla convidou para esta performance dez participantes da comunidade local VASCO CEIJO
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Quinta-feira, 11 Abril 2019 A realidade aumentada por Ana Borralho e João Galante solta um grito libertador com champanhe
Tipo Meio:
Internet
Meio:
Gerador Online
Data Publicação:
11/04/2019
URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=6afe72e0
Mesmo sem conhecer a Ana Borralho e o João Galante e ainda sem ter visto a peça já sabíamos alguma coisa sobre os dois através do texto de apresentação de Romance Familiar ou a realidade aumentada, o espetáculo que apresentam na Culturgest nos dias 11, 12 e 13 de abril. "Estão fascinados pelas novas tecnologias de comunicação, não tanto pelas suas capacidades cada vez mais impressionantes, ou pela atração pelos gadgets, mas pela forma como estão a transformar modelos e relações sociais milenares a um ritmo alucinante" - a primeira frase já levanta o véu à problemática que levam para cena desta vez. Num palco bem delimitado por luzes néon o som de uma voz off ocupa o espaço que posteriormente será pisado por performers, mas que numa espécie de preâmbulo discorre uma série de assuntos. De notícias com uma veracidade duvidosa mas que podiam perfeitamente aparecer num feed de Facebook, a um confronto subtil com quem já está sentado à espera que o palco seja ocupado por pessoas, o início dá-se de mansinho, quase sem que o público consiga perceber que de facto já está no espetáculo (e a fazer parte dele). Um desejo de "boa viagem" indica com certeza: o espetáculo vai começar. Entram finalmente em palco os performers, uns atrás dos outros, e numa sintonia que parece ser acidental - que, aliás, se vai repetindo ao longo da peça - e que não seria estranha se demonstrassem consciência da presença uns dos outros. Olham para si mesmos enquanto tiram selfies, num ato que imediatamente se revela indissociável do seu tempo (a contemporaneidade) e que vai ganhando profundidade ao longo das quase duas horas de performance. Numa tela atrás do grupo de 11 pessoas em palco surge uma tentativa de conversa íntima com a Siri e, ao mesmo tempo, as selfies que estão a ser tiradas em tempo real. O interior da boca e o pormenor de um olho vão ganhando outra dimensão e sendo substituídas pelo interior da roupa e o pormenor de um mamilo. Envolvidos por um ambiente sonoro que soa tanto a distante como a familiar, vão despindo as camadas de roupa e marcando o seu território em palco, ao mesmo tempo que despem a alma e marcam o território na tela. Este slideshow necessita de JavaScript. StreetFighter, Pepsi, Vanda, K7, Miroqui, Pumpkin Judicial, Mizé, Bevelvet e Maria Liberdade são alguns dos nicknames que vão surgindo na projeção que continua a transmitir em tempo real as selfies em registo fotográfico ou de vídeo, que vão sendo captadas em tempo real pelos performers. As confissões contam estórias de dependência, de abandono, de ilegalidade, de relações passadas ou presentes; contam estórias de medo com o à vontade de quem confia no ouvinte ou, noutra hipótese, de quem está a confessar-se a si mesmo. A simplicidade dos registos fotográficos, que nem sempre têm enquadramentos muito pensados, cria rimas acidentais com uma memória que consegue ir buscar referências a outros tempos. Uma selfie de
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um umbigo na tela pode literalizar a ideia popular de que alguém que só pensa em si "só quer saber do seu umbigo", como pode querer falar por uma maré de possibilidades que surjam na mente de cada espectador, de acordo com as suas próprias referências. Romance Familiar ou a realidade aumentada não dá - em momento algum - respostas, lança dados para quem os quiser apanhar do lado de cá. "Gritar em silêncio é a pior coisa que existe" surge, entretanto, na tela. O grito dá-se em cena com champanhe. A Realidade Aumentada do corpo e da alma aparece na tela do início ao fim da peça Em conversa com o Gerador, Ana Borralho e João Galante explicam que "tudo começou com a descoberta da Siri". Ainda que a ideia inicial fosse ter em palco atores que passassem o tempo todo a falar com a Siri, o salto foi dado quando perceberam que a relação deste aplicativo com os humanos é redutora e tem limites que não transmitem a imensidão da internet nas nossas vidas. "Na verdade, não existe essa separação assim tão grande entre nós e as máquinas ou até as realidades virtuais e inteligências artificiais. Nós somos muito mais unos com isso no nosso dia-a-dia. Ou seja, eu estando no Spotify, no Youtube, ou seja o que for, o que eu vou ver não é decidido por mim. As coisas estão muito mais interligadas e misturadas do que numa conversa com a Siri", explica João. Uma "obsessão pelas selfies" ajudou a dar o salto no processo criativo e de uma Open Call surgiram 187 candidaturas, das quais selecionaram 78 para uma audição onde escolheram, finalmente, os 11 performers que esta semana pisam o palco da Culturgest. Ana partilha que "estas 11 pessoas são de distintas profissões" e que no grupo têm "alguns atores mas também temos pessoas que nunca fizeram teatro"; todos "escolhidos pelas diferenças de idades, de corpos, das formas de escrever e pelas histórias distintas umas das outras que tinham para contar." Romance Familiar ou a realidade aumentada é, nas palavras de Ana, "mais um espelho da sociedade atual em que estamos, no ponto em que estamos." Confessa que sente que o que é preciso fazer com urgência passa por "gerir esta nossa relação com estes dispositivos tecnológicos todos sem chegarmos a um ponto em que deixamos de ser seres sociais" e que naturalmente essa preocupação se refletiu na criação. João assume que as peças "são sempre manifestos". A relação que vão criando com quem está na plateia ao longo do espetáculo é intencional e aparece como "uma forma de trazer o público para o tempo e para o espaço e não tanto de o tentar alertar", diz Ana. "É mais pensar que o público é parte da performance. Tentar pensar sempre em dar uma experiência global e uma forma mais ampla de poder estar, fazer e pensar uma peça, e não apenas assistir. E aí pensamos muito no público. Mas na verdade nunca pensamos que público é esse", remata João. João desvenda a importância do processo criativo, a parte em que se costumam "questiona muito no que diz respeito à necessidade de incluir determinadas coisas dentro da peça" e conta que juntos vão "limpando sempre até ao limite, ao ponto de ficar quase só com o esqueleto". Esse questionamento foi acontecendo naturalmente enquanto montava o som que, confessa, "nunca pensou que fosse ficar com um peso tão grande na peça". Entre o que ia construindo nos ensaios e as sessões de estúdio em casa, reuniu as gravações que foi colecionando no seu dia-a-dia e criou um equilíbrio sonoro. "Tentei fazer uma coisa quase megalómana de meter o mundo todo lá dentro. Gosto de pensar que pelo menos durante o processo consegui meter lá dentro tudo o que temos dentro dos nossos telefones. Esta ideia de que o telefone tem tudo e tem a nossa vida toda, pensei um bocadinho assim", explica. O som agregador e múltiplo vai acompanhando os momentos mais ou menos decisivos na peça, ajudando a marcar ritmos e passagens numa peça que quer esticar a corda entre o visível e o invisível, o superficial e o mais secreto. A acompanhar o registo sonoro, a nudez em palco marca posição ao mesmo tempo que transborda fragilidade.
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"O que nós pedimos aos performers na escrita é que ultrapassem um bocadinho a barreira da nudez ao partilharem coisas muito íntimas; segredos, assuntos proibidos, coisas que não se falam na sociedade" - conta Ana - "aqueles corpos estão-se a despir e depois ainda há a camada mais profunda que está além da roupa, que são as coisas que eles partilham." Ana e João despem ideias pré-concebidas ao pensar Romance Familiar ou a realidade aumentada e convidam-nos a entrar "num futuro que já é agora" e que parece estar a um passo do abismo. Mas Ana deixa o repto: "Acho que não devemos continuar a batalhar contra as máquinas ou a tecnologia, mas a lutar por uma liberdade de escolha e de opção individual no meio disto tudo." O vídeo de apresentação a peça desvenda alguns pormenores da criação de Ana Borralho e João Galante Ana Borralho e João Galante conheceram-se enquanto estudavam Artes Plásticas no Trabalham em parceria desde 2001 e assinaram a dois peças como Mistermissmissmister sexyMF (2007), World of Interiors (2010) ou Atlas (2011). São membros fundadores da banda músicos Jimmie Durham e da Associação casaBranca, e responsáveis pela direção artística do de Artes Performativas - Verão Azul, em Lagos.
AR.CO. (2002), de nãoFestival
Romance Familiar ou a realidade aumentada está em cena na Culturgest nos dias 11 e 12 de abril às 21h00 e 13 de abril às 19h00, no Grande Auditório. Texto de Carolina Franco Fotografias de ©Vasco Célio Se queres ler mais notícias sobre a cultura em Portugal, clica aqui.
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Duração: 00:02:45
TSF ID: 79972597
OCS: TSF - Fila J
11-04-2019 07:15
Fila J: "Romance Familiar ou realidade aumentada" http://pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=6c0fc2b1-6d35-4ef8-9ede186b7b1c70ad&userId=0aa31429-c948-489a-bd24-8d0deff47fce
Fila J: "Romance Familiar ou realidade aumentada" na Culturgest, em Lisboa.
Repetições: TSF - Fila J , 2019-04-11 17:43
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Duração: 00:01:50
Antena 1 ID: 79986210
OCS: Antena 1 - Notícias
11-04-2019 18:11
Novo trabalho da dupla Ana Borralho e João Galante http://pt.cision.com/cp2013/ClippingDetails.aspx?id=78812f9a-dfe9-4d6e-8f84182e89dc5176&userId=0aa31429-c948-489a-bd24-8d0deff47fce
"Romance familiar ou a realidade aumentada", é o novo trabalho da dupla Ana Borralho e João Galante. Uma reflexão sobre as novas relações que nascem do interface entre o ser humano e os dispositivos tecnológicos.
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ID: 79842584
30-04-2019
Meio: Imprensa
Pág: 91
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Mensal
Área: 17,14 x 12,05 cm²
Âmbito: Femininas e Moda
Corte: 1 de 1
Nasceu um futuro que é só meu
Ana Borralho e João Galante estreiam na Culturgest uma demanda quase hercúlea que tenta destrinçar as relações que criamos connosco através da tecnologia. Ultrapassada a era em que gadgets eram pensados para as massas e entrando no mundo em que são desenhados só para nós, para as nossas necessidades, para os nossos desejos e para tudo o que podemos eventualmente precisar na nossa vida, o resultado é só estarmos mais sozinhos, mas pelo menos estamos sozinhos todos juntos. Isto é bom? É mau? Precisamos todos de uma terapia de grupo? Se calhar podemos rumar só até à Culturgest, de 11 a 13 de abril, e ver Romance Familiar ou a realidade aumentada.
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A42
ID: 79876110
30-04-2019
Meio: Imprensa
Pág: 13
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Mensal
Área: 6,98 x 10,80 cm²
Âmbito: Lazer
Corte: 1 de 1
Culturgest recebe viagem ao futuro O FASCÍNIO DE Ana Borralho e João Galante pelas
novas tecnologias de comunicação, e pela forma como estas transformam modelos e relações sociais milenares a um ritmo alucinante, ganha forma no palco da Culturgest. “Romance Familiar ou a realidade aumentada” promete abordar estes sintomas através do recurso a dispositivos tecnológicos recentes. Quais os efeitos psíquicos da individualização extrema? Estará o mundo real em risco de se perder no virtual? De 11 a 13 de abril, aceite o convite para explorar um futuro que já começou.
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ID: 79990728
12-04-2019
TEATRO Lisboa Casino Lisboa Parque das Nações. T. 218929000 Minutos Mágicos - O Espectáculo Com Mário Daniel. De 12/4 a 5/5. 6ª e Sáb às 21h30. Dom às 17h (Excepto 19 Abril). Culturgest Rua Arco do Cego - CGD. T. 217905155 Romance Familiar ou a Realidade Aumentada De Ana Borralho e João Galante. De 11/4 a 13/4. 5ª e 6ª às 21h. Sáb às 19h. M/16. Duração: 1h40. Galeria Monumental Campo Mártires da Pátria, 101. T. 213533848 Esta Noite Grita-se Dia 12/4 às 21h30 (Leitura de “Bilingue”). M/12. Duração: 1h20. Rive Rouge Silent Disco Com Alfredo Martins e Marco da Silva Ferreira De 11/4 a 12/4. 5ª e 6ª às 22h Primeiros Sintomas Rua de Santa Engrácia, 12A. T. 915078572 Civilização Enc. Lígia Soares. De 11/4 a 21/4. 5ª a Dom às 21h30. Teatro Aberto Praça de Espanha. T. 213880089 A Verdade Enc. João Lourenço. De 7/12 a 14/4. 4ª e 6ª às 21h30. Dom às 18h30. Teatro Armando Cortez Estrada da Pontinha, 7. T. 217110890 Monólogos da Vagina Enc. Paulo Sousa Costa. Com Júlia Pinheiro, Paula Neves e
Meio: Imprensa
Pág: 43
País: Portugal
Cores: Preto e Branco
Period.: Diária
Área: 10,83 x 28,50 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Joana Pais de Brito. De 21/3 a 2/6. 5ª a Sáb às 21h30. Dom às 18h. M/12. Duração: 1h10. Teatro da Politécnica Rua da Escola Politécnica, 56. T. 961960281 Ballyturk Artistas Unidos. Enc. Jorge Silva Melo. De 27/3 a 4/5. 3ª e 4ª às 19h. 5ª e 6ª às 21h. Sáb às 16h e 21h. Teatro da Trindade Largo da Trindade, 7A. T. 213420000 #Emigrantes Enc. Ricardo Boléo. De 20/3 a 28/4. 4ª a Sáb às 21h30. Dom às 17h. Teatro do Bairro R. Luz Soriano, 63 (Bairro Alto). T. 213473358 Terror e Miséria no Terceiro Reich Enc. António Pires. De 20/3 a 14/4. 4ª a Sáb às 21h30. Dom às 17h. M/12. Teatro Municipal São Luiz R. António Maria Cardoso, 38. T. 213257650 Paris > Sarah > Lisboa Enc. Miguel Loureiro. Com Beatriz Batarda. De 4/4 a 14/4. 5ª a Dom às 19h. M/12. Duração: 50m. Teatro Nacional D. Maria II Praça Dom Pedro IV. T. 800213250 Hello My Name Is Enc. Paulo Castro. Com Rashidi Edward. De 11/4 a 13/4. 5ª e 6ª às 21h. Sáb às 19h (BoCA 2019). M/14. Duração: 1h. Teatro Tivoli BBVA Avenida da Liberdade, 182. T. 213572025 Doidas e Santas Enc. Ernesto Piccolo. De 27/3 a 14/4. 4ª a Sáb às 21h30. Dom às 17h.
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ID: 80011462
13-04-2019
TEATRO Lisboa Casino Lisboa Parque das Nações. T. 218929000 Minutos Mágicos - O Espectáculo Com Mário Daniel. De 12/4 a 5/5. 6ª e Sáb às 21h30. Dom às 17h (Excepto 19 Abril). Magia. Culturgest Rua Arco do Cego - CGD. T. 217905155 Romance Familiar ou a Realidade Aumentada Ana Borralho e João Galante. De 11/4 a 13/4. 5ª e 6ª às 21h. Sáb às 19h. Primeiros Sintomas Rua de Santa Engrácia, 12A. T. 915078572 Civilização Enc. Lígia Soares. De 11/4 a 21/4. 5ª a Dom às 21h30. Teatro Aberto Praça de Espanha. T. 213880089 A Mentira Enc. João Lourenço. De 8/12 a 14/4. 5ª e Sáb às 21h30. Dom às 16h. M/14. Teatro Armando Cortez Estrada da Pontinha, 7. T. 217110890
Meio: Imprensa
Pág: 55
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Diária
Área: 10,60 x 28,58 cm²
Âmbito: Informação Geral
Corte: 1 de 1
Monólogos da Vagina Enc. Paulo Sousa Costa. De 21/3 a 2/6. 5ª a Sáb às 21h30. Dom às 18h. M/12. Teatro da Politécnica Rua da Escola Politécnica, 56. T. 961960281 Ballyturk Comp.: Artistas Unidos. Enc. Jorge Silva Melo. De 27/3 a 4/5. 3ª e 4ª às 19h. 5ª e 6ª às 21h. Sáb às 16h e 21h. Teatro da Trindade Largo da Trindade, 7A. T. 213420000 #Emigrantes Enc. Ricardo Boléo. De 20/3 a 28/4. 4ª a Sáb às 21h30. Dom às 17h. Teatro do Bairro R. Luz Soriano, 63 (Bairro Alto). T. 213473358 Terror e Miséria no Terceiro Reich Enc. António Pires. De 20/3 a 14/4. 4ª a Sáb às 21h30. Dom às 17h. M/12. Teatro Municipal São Luiz R. António Maria Cardoso, 38. T. 213257650 Espectáculo Guiado Enc. André Murraças. De 13/4 a 14/4. Sáb e Dom às 16h e 21h. Paris > Sarah > Lisboa Enc. Miguel Loureiro. Com Beatriz Batarda. De 4/4 a 14/4. 5ª a Dom às 19h. M/12. Duração: 50m. Teatro Nacional D. Maria II Praça Dom Pedro IV. T. 800213250 Hello My Name Is Enc. Paulo Castro. Com Rashidi Edward. De 11/4 a 13/4. 5ª e 6ª às 21h. Sáb às 19h (BoCA 2019). M/14. Duração: 1h. Teatro Tivoli BBVA Avenida da Liberdade, 182. T. 213572025 Doidas e Santas Enc. Ernesto Piccolo. De 27/3 a 14/4. 4ª a Sáb às 21h30. Dom às 17h.
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ID: 79876664
30-04-2019
Meio: Imprensa
Pág: 32
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Mensal
Área: 21,00 x 16,46 cm²
Âmbito: Lazer
Corte: 1 de 2
MARTA GAUTIER CONVERSAS SÉRIAS
TEATRO
ATÉ 9 ABRIL Teatro Villaret | Lisboa hora 20:30 promotor Somos Força De Produção Lda preço a partir de 12€ M/16
SEXO, DROGAS E ROCK'N ROLL ATÉ 29 MAIO Teatro Villaret | Lisboa hora 21:30 promotor Somos Força de Produção preço a partir de 12,50€ M/16
O PRINCIPEZINHO 6 E 7 DE ABRIL AMAS | Cacém hora 16:00 promotor ASSOCIAÇÃO CULTURAL TEATROMOSCA preço a partir de 5,00€ M/6
TIMÃO DE ATENAS TEATRO PRAGA 6 A 8 ABRIL CCB | Lisboa hora Dias 6 e 8 às 21:00. Dia 7 às 16:00 promotor Fundação CCB preço a partir de 19,00€ M/12
25 DE MAIO Auditório de Lavra | Matosinhos hora 21:30 promotor ESTREIA IMPECÁVEL - PROD. ARTÍSTICAS, LDA preço a partir de 10,00€ M/12 21 SETEMBRO Altice Fórum Braga hora 21:30 promotor Estreia Impecável - Prod. Artísticas, LDA preço a partir de 12,50€ M/12
ROMANCE FAMILIAR - ANA BORRALHO & JOÃO GALANTE
VIDA DO GRANDE D. QUIXOTE ACE TEATRO DO BOLHÃO
11 A 13 DE ABRIL Culturgest | Lisboa hora Dias 11 e 12 às 21:00. Dia 13 às 19:00 promotor FUNDAÇÃO C.G.DEPÓSITOSCULTURGEST preço a partir de 12,00€ M/16
12 DE ABRIL Teatro de Vila Real hora 21:30 promotor Munícipio De Vila Real preço a partir de 5,00€ M/12
NEURA! COMÉDIA DE RITA FISCHER 4 DE MAIO Auditório Casino Estoril hora 21:30 promotor ARTFEIST LDA. preço a partir de 17,00€ M/14
OS PROFISSIONAIS
10 DE MAIO Teatro Sá da Bandeira | Porto hora 21:30 promotor HABET-TEATRO EMPRESARIAL MOTIVADOR E SOLUÇÕES, LDA preço a partir de 10,00€ M/16
FREI LUÍS DE SOUSA 12 DE ABRIL Convento de São Francisco | Coimbra hora 21:30 promotor MUNICÍPIO DE COIMBRA preço a partir de 5,00€ M/12
SIMPÁTICO 12 E 13 DE ABRIL Teatro Sá da Bandeira | Porto hora 22:00 promotor ROCHA BRITO & VIGOÇO,LDA preço a partir de 10,00€ M/16
17 DE MAIO Cinema São Jorge | Lisboa hora 21:00 promotor HABET-TEATRO EMPRESARIAL MOTIVADOR E SOLUÇÕES, LDA preço a partir de 10,00€ M/16
AREIAS - TEATRO DE FORMAS ANIMADAS E MARIONETAS 11 DE MAIO Convento de São Francisco | Coimbra hora 16:00 promotor MUNICÍPIO DE COIMBRA preço a partir de 5,00€ M/3
FAZ-TE HOMEM 17 DE MAIO Coliseu Porto Ageas | Porto hora 21:30 promotor YELLOW STAR COMPANY SOC. UNIP., LDA preço a partir de 22,50€ M/12
FAZ-TE HOMEM ENCERRAMENTO XLII JORNAD. TEATRO AMADOR 19 DE MAIO CAE | Figueira da Foz hora 15:00 promotor MUN. DA FIGUEIRA DA FOZ preço a partir de 5,00€ M/12
SEXO, DROGAS E ROCK'N'ROLL - ALDO LIMA 18 DE ABRIL Teatro Aveirense | Aveiro hora 21:30 promotor MUNICÍPIO DE AVEIRO preço a partir de 5,00€ M/16
ESTA VIDA É UMA CANTIGA ATÉ 14 ABR. Auditório Casino Estoril hora De quinta-feira a sábado às 21:30. Domingos às 17:00 promotor ARTFEIST LDA. preço a partir de 15,00€ M/12
TRISTE SINA DE UMA COISA FELIZ 13 DE ABRIL Amas - Auditório Municipal António da Silva | Cacém hora 21:00 promotor ASSOCIAÇÃO CULTURAL TEATROMOSCA preço a partir de 3,00€ M/12
MONÓLOGOS DA VAGINA ATÉ 2 JUN. Teatro Armando Cortez | Lisboa hora De quinta-feira a sáb. às 21:30. Dom. às 18:30. promotor YELLOW STAR COMPANY SOC. UNIP., LDA preço a partir de 17,00€ M/16 29 DE JUNHO Coliseu Porto Ageas | Porto hora 21:30 promotor YELLOW STAR COMPANY SOC. UNIP., LDA preço a partir de 22,50€ M/16
AMOR EM RODAPÉ 15 A 17 DE ABRIL Teatro Armando Cortez | Lisboa hora 21:30 promotor YELLOW STAR COMPANY SOC. UNIP., LDA preço a partir de 12,00€ M/6
NEM TUDO O TEMPO LEVOU…
ORESTEIA HOMEMBALA
13 DE ABRIL CAE | Figueira da Foz hora 21:30 promotor MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ preço a partir de 12,00€ M/6
20 DE ABRIL Teatro de Vila Real hora 21:30 promotor Munícipio De Vila Real preço a partir de 5,00€ M/12
SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO - O MUSICAL
MALA VOADORA DINH€IRO
23 MAI. A 2 JUN. Teatro Tivoli BBVA | Lisboa hora Qui. e sex. 21:30. Sáb. 16:30 e 21:30. Dom. 16:30. promotor LISBON FILM ORCHESTRA preço a partir de 17,50€ M/6
29 MAI. A 1 JUN. Culturgest | Lisboa hora Dias 29, 30 e 31 de maio às 21:00. Dia 1 de junho às 19:00 promotor FUNDAÇÃO C.G.DEPÓSITOSCULTURGEST preço a partir de 12,00€ M/12
MAIS UM DIA APRESENTAÇÃO DAS OFICINAS DE TEATRO 24 DE MAIO C.C. Olga Cadaval | Sintra hora 20:30 promotor Câmara Municipal de Sintra preço a partir de 5,00€ M/12
ANÓNIMO 30 MAI. A 1 JUN. AMAS | Cacém hora 21:00 promotor ASSOCIAÇÃO CULTURAL TEATROMOSCA preço a partir de 3,00€ M/12
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ID: 79876664
30-04-2019
DOIDAS E SANTAS
O BEIJO DE JUDAS
ATÉ 14 ABR. Teatro Tivoli BBVA | Lisboa hora Quarta-feira a sábado às 21:30. Domingos às 17:00 promotor PLANO 6 preço a partir de 12,00€ M/14 2 A 5 DE MAIO Teatro Sá da Bandeira | Porto hora De quinta-feira a sábado às 21:30. Domingo às 16:30 promotor Plano 6 preço a partir de 12,50€ M/14
ATÉ 5 DE MAIO Teatro Municipal Mirita Casemiro | Cascais hora Quarta-feira a sábado às 21:00. Domingo às 16:00 promotor Actecas-Promoção De C. Artistico,Lda preço a partir de 12,50€ M/16
GOD ATÉ 14 ABRIL Teatro Villaret | Lisboa hora Quinta-feira a sábado às 21:30. Sábado e domingo às 17:00 promotor Somos Força de Produção Lda preço a partir de 16,88€ M/12 24 DE ABRIL Altice Forum Braga hora 21:30 promotor FIGURA A RIGOR, UNIPESSOAL LDA preço a partir de 13,00€ M/12
26ABRIL CAE | Guimarães hora 22:00 promotor CENTRO DE ARTES E ESPECTÁCULOS SÃO MAMEDE UNIP. LD preço a partir de 16€ M/6 26 SET. A 20 OUT. Teatro Sá da Bandeira | Porto hora De quinta-feira a sábado às 21:30. Domingos às 16:00 promotor SOMOS FORÇA DE PRODUÇÃO LDA preço a partir de 9,00€ M/12
MARIELA TUBA&CLOWN, DA NUVEM VOADORA
MONTANHA-RUSSA DE MIGUEL FRAGATA E INÊS BARAHONA
1 DE JUNHO Convento de São Francisco | Coimbra hora 16:00 promotor MUNICÍPIO DE COIMBRA preço a partir de 5,00€ M/3
8 DE JUNHO Convento de São Francisco | Coimbra hora 21:30 promotor MUN. DE COIMBRA preço a partir de 6,00€ M/12
H2M1 PARTE 3 UM BICO... D'OBRA! 4 ABR. A 29 JUN. Teatro Independente de Oeiras hora 21:30 promotor PURA COMÉDIA Com.Prof.Teatro de Oeiras preço a partir de 15,00€ M/16
TRANSPOSTO
PRECIOSAS RIDÍCULAS
8 DE JUNHO AMAS | Sintra hora 21:00 promotor ASSOCIAÇÃO CULTURAL TEATROMOSCA preço a partir de 3,00€ M/12
15 DE JUNHO AMAS | Cacém hora 21:00 promotor ASSOCIAÇÃO CULTURAL TEATROMOSCA preço a partir de 3,00€ M/12
Meio: Imprensa
Pág: 33
País: Portugal
Cores: Cor
Period.: Mensal
Área: 21,00 x 16,61 cm²
Âmbito: Lazer
Corte: 2 de 2
É TUDO AO MOLHO E FÉ EM DEUS
O PIOR ESPETÁCULO DO MUNDO
VOU LEVAR-TE COMIGO
PEÇA PARA DUAS… COMPANHIA NINGUÉM
5 A 28 DE ABRIL Teatro Sá da Bandeira | Porto hora sextas e sábados às 21:30. Domingos às 16:30. Dia 25 às 16:30 promotor CARLOS CUNHA PRODUÇÕES, UNIP. preço a partir de 10,00€ M/14 25 DE MAIO Auditório Padre Joaquim Vieira Cavadas | Aveiro hora 21:30 promotor MUNICIPIO DE OLIVEIRA DE AZEMEIS preço a partir de 5,00€ M/14
5 DE ABRIL Casino Póvoa de Varzim hora 22:00 promotor Aqueleabraço, Lda. preço a partir de 18,00€ M/18 23 DE ABRIL CAE Portalegre hora 21:30 promotor Aqueleabraço, Lda. preço a partir de 14,00€ M/12 9 A 26 MAIO Casino Lisboa hora 21:30 promotor UAU, LDA preço a partir de 20€ M/12
6 ABRIL SFRA | Vila Franca de Xira hora 21:30 promotor 12,50€ preço a partir de Estreia Sucesso e DespedidaProd.,Lda M/12 13 E 14 ABRIL Centro Cultural de Tábua hora Dia 13 às 21:30 e dia 14 às 16:00 promotor 12,50€ preço a partir de Estreia Sucesso e DespedidaProd.,Lda M/12
6 DE ABRIL Teatro de Vila Real hora 21:30 promotor Munícipio De Vila Real preço a partir de 5,00€ M/12
BOEING BOEING
CAFÉ CHIADO 74
EU, VARIAÇÕES
SE NARCISO QUISER
24 E 25 DE ABRIL Casino Estoril | Cascais hora Dia 24 às 22:00. Dia 25 às 17:00 promotor YELLOW STAR COMPANY SOC. UNIP., LDA preço a partir de 15,00€ M/6
24 DE ABRIL Auditório Duval Pestana | Lagos hora 21:30 promotor CÂMARA MUNICIPAL DE LAGOS preço a partir de 10,00€ M/6
27 DE ABRIL Cineteatro Municipal D. João V | Amadora hora 21:30 promotor PEGC, LDA preço a partir de 10,00€ M/16
30 DE ABRIL Teatro Armando Cortez | Lisboa hora 21:30 promotor YELLOW STAR COMPANY SOC. UNIP., LDA preço a partir de 12,00€ M/12
"TER RAZÃO" ENSEMBLE + PALMILHA DENTADA 24 DE ABRIL Teatro de Vila Real hora 21:30 promotor Munícipio De Vila Real preço a partir de 5,00€ M/12
IMPROVISADAMENTE 21 DE JUNHO C.C. Olga Cadaval | Sintra hora 21:30 promotor CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA preço a partir de 8,00€ M/16
CASAL DA TRETA 25 ABR. A 30 JUN. Teatro Villaret | Lisboa hora De quinta-feira a sábado às 21:30. Domingos às 17:00 promotor SOMOS FORÇA DE PRODUÇÃO LDA preço a partir de 18,00€ M/12
BECABECA 30 ABR. A 25 JUN. Teatro Villaret | Lisboa hora 21:30 promotor SOMOS FORÇA DE PRODUÇÃO LDA preço a partir de 13,00€ M/16
"PULMÕES - AO CABO TEATRO" 6 DE ABRIL Teatro Aveirense | Aveiro hora 21:30 promotor MUNICÍPIO DE AVEIRO preço a partir de 5,00€ M/16
VOLT'A PORTUGAL EM REVISTA 3 DE MAIO Cineteatro Municipal D. João V | Amadora hora 21:30 promotor PEGC, LDA preço a partir de 10,00€ M/12
A SOLUÇÃO É… TU MORRERES 19 DE JULHO C.C. Olga Cadaval | Sintra hora 21:30 promotor CÂMARA MUNICIPAL DE SINTRA preço a partir de 10,00€ M/6
MEMORIAL DO CONVENTO 5 OUT., 2 NOV. E 7 DEZ. Palácio Nacional de Mafra hora 18:00 promotor Éter Produções Culturais Associação Cultural preço a partir de 12,50€ M/12
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