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MONALISA

MONALISA

Não persigo mais pegadas Palavras, rezas, procissões Mas ainda visto trajes ingênuos Vestes comportadas de Monalisa. Cavalgo estradas vermelhas Mãos firmes em loiras clinas!

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À noite um fantasma sinistro Vencendo os abismos do espelho Na manhã derramando auroras Fingindo que aceita concelhos!

Mas como ser uma nova cor A perpetuar o arco-íris? Quem sabe comover o mundo Com o lamento de um violino!

Como despetalar o sol Sem queimar os dedos da mão? Quem sabe na loucura, no auge Da mais tórrida paixão! Desobediente e mulher Faço parte do Universo Saber, essência, perfume Mistérios em forma de verso!

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