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SONHO DE POETA
SONHO DE POETA
Quando for desatado o nó do laço, Que me prende ao mundo dos mortais, Serei como um pássaro voando no espaço, Longe da angústia que faz doer demais.
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Quero viver a magia do instante Sem mágoa, dor, nem choro na partida. Embarcarei serena, confiante No trem celeste que conduz ao outro lado da vida.
Hei de chegar pisando com firmeza, Diante do Pai Maior do Universo. Despir a alma das vestes escuras da tristeza E vesti-la com matizes de alegria. Pedir numa oração composta em versos, Para que eu volte em chuva mansa transformada, Fazendo nascer, nos corações de terras ressecadas, Botões de paz num roseiral de poesias.