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POEMA DAS MÃOS
POEMA DAS MÃOS
Olhando para as minhas mãos Tão cansada das batalhas, Meditando mais a fundo Chego em fim a conclusão: Que está nas mãos de quem trabalha, A força que move o mundo. Existem mãos sem escrúpulos Que usando de baixos meios Esticam-se mais do que elásticos “surrupiando” os bens alheios. Mãos que envolvendo a caneta Ou teclando o computador, Usando a linha dos versos Tecem poemas de amor. Mãos heroicas, mãos bandidas Mãos dos crentes ou dos pagãos, Mãos que no fim de uma vida Afofam o leito da terra, Pra o repouso de outras mãos. No labirinto das ruas, A mão escura do medo, pesada me desatina Penso em estender minhas mãos Para juntá-las as tuas, As dele, as de toda gente! Nesse gesto de união, Formarmos uma corrente Implorando a proteção E as bênçãos das MÃOS DIVINAS.
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