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DIA DO BIÓLOGO

DIA DO BIÓLOGO

– Pai! Olha que lindo o rabinho que a lagartixa deixou para mim! – gritei na inocência dos meus seis anos. – Oh, minha filha. Venha cá. Senta aqui no colo do pai. Vamos conversar. – disse meu pai pacientemente. – Tá. – sorridente confirmei. – As lagartixas soltam o rabinho para fugir das pessoas. É seu modo de defesa. Esse poder que elas possuem de se regenerar, também traz sofrimento. – Ééééééé?!?!? – exclamei com sentimentos entre tristeza e espanto. – É, sim! – Buááááá! Eu não quero mais maltratar as lagartixas! Buáááá! – Tá bom, filha. Tá bom. Sei que você não queria machucá-la. Pensava apenas que era uma brincadeira. – Pai... Juro que nunca mais vou maltratar os animais de todo o mundo! E as plantinhas também! – prometi entre soluços e suspiros.

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Esse foi o momento em que mais me aproximei dos membros da fauna e da flora. Minha vida deu um giro para o mundo das letras e afastei-me dos animais e plantas (com exceção apenas para meus vasinhos de violeta, exória e jibóia).

Ainda bem que outras pessoas optaram pela biologia – ciência que estuda os seres vivos, desde uma escala molecular até o nível populacional, bem como a interação da vida com seu ambiente físico-químico. São os biólogos.

Os biólogos estudam a vida nas mais variadas escalas. São cientistas da área da biologia que desenvolvem seus estudos por meio do método científico, trabalhando em laboratórios de pesquisa, laboratórios de rotina como os de biologia clínica, campos abertos como savanas, florestas e todo lugar onde há vida para ser estudada.

Dia 03 de setembro comemora-se o Dia do Biólogo. Para eles, meus parabéns e agradecimentos por cuidarem de quem eu não cuido: a flora e a fauna. Conto com vocês amigos biólogos!

ANTÓNIO JOSÉ BARRADAS BARROSO

Conheci o António, virtualmente, e assim o conheço até hoje. Na ocasião eu havia criado na Academia Rio-Grandina de Letras o Concurso Literário Internacional Castro Alves e António foi um dos participantes daquela primeira edição. Ele foi premiado. Eu gostei tanto da poesia dele que passamos a nos contatar e neste dialogar nos tornamos amigos, embora entre nós esteja o Oceano Atlântico. Esta imensa extenção de água por suas ondas que vem e que vão, se encarregaram de fortalecer a amizade que com o tempo tornou-se cada vez mais forte enre nós dois. E assim, convidei-o a participar da Academia como Membro Correspondente. Fiquei muito feliz por ter aceitado e depois de percorrer os trâmites prescritos nos Estatutos da Academia, António foi aceito por unanimidade em uma reunião pelo sodalício, tornando-se então meu Afilhado. Continua a participar do Concurso, agora na categoria Membros Correspondentes e tem sido sempre classificado entre os primeiros lugares. Tive o prazer de publicar extenso material literário de sua autoria na página da Academia, no Jornal Agora, semanalmente, até o fechamento do Jornal em março do corrente ano. Ter meu Afilhado António nesta Antologia. Ter meu Afilhado António nesta Antologia me é especialmente gratificante por ficar, para todo sempre, o registro de nossa afinidade que a Literatura nos proporcionou.

Nascido em Vila Viçosa, Portugal, em 1934, casado, com dois filhos e três netos. Estudei no Instituto Militar dos Pupilos do Exército, donde transitei para a Academia Militar. Sou, hoje, oficial do Exército (coronel) na situação de reforma. Por influência do meu professor de português, cedo me dediquei à poesia. No entanto, as minhas constantes comissões militares em Angola, Guiné e Moçambique, levaram a que perdesse tudo aquilo

que tinha produzido até 1971 por, na minha última comissão, se ter extraviado uma mala que continha todo o meu trabalho. Mais tarde, filhos e netos “obrigaram-me” a utilizar os meios informáticos para armazenar tudo aquilo que fosse congeminando, e pressionaram-me a mandar poemas para concursos e jogos florais o que passei a fazer desde 2006 tendo recebido um pouco mais de quatrocentos prémios, com cerca de metade em primeiros, segundos ou terceiros. Sou autor de dois livros impressos “antes que chegue o inverno” e “Saudades tecidas pelo tempo” e mais sete livros artesanais “só…só…sonetos”, “Cavalgada de rimas”, “Cascata de versos”, “Andam canções a voar”, “Novelas”, “Crónicas” e “Os meus contos”. Sou ainda sócio correspondente das Academias Rio-Grandina de Letras e Cachoeirense de Letras e do Clube dos Poetas Livres, todos no Brasil, e dos Confrades da Poesia, em Portugal.

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