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SÚPLICA
SÚPLICA
Meus versos lanço ao vento que, a soprar, Vai dobrando as ramadas do arvoredo… Lá vão eles… voando, sem ter medo… Com a rima que os segue, a acompanhar.
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E eu, ao vê-los partir, fico a cismar Se levam pra bem longe, assim tão cedo, Aquilo que eu escrevi… o meu segredo… Que já me arrependi, por confessar.
Imploro, então, que anulem a viagem, Que regressem, após breve paragem Num doce entardecer, cheio de calma.
Voltem, sem atropelos, à nascença, Venham, que a saudade é já imensa, Alojar-se, de novo, dentro da alma.