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REFLEXO MATERNO

REFLEXO MATERNO

Minha primeira infância, então criança agitada, na mais santa inocência brincava na calçada.

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Minha MÃE estava no portão, no momento se colocava em dia de qualquer novidade que ocorria com a informante vizinha de plantão.

A conversa rolava e tão animadas, levou ambas ficarem descuidadas. Casa ao lado entreaberto o portão e rápido, em disparada, saiu um cão.

Adulto, feroz e grandão o policial se arremessou direto na minha direção e ao chão me derrubou.

Na barriga me abocanhou. Minha MÃE numa rápida ação, pelo lombo segurou o cão e dentro do jardim o atirou.

Miscelânea Poética

O estado de ser MÃE lhe deu naquele momento força tamanha. Em seguida nos braços me acolheu. Octogenário, lembro dela a façanha!

Marcos Costa Filho 70

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