REFLEXO MATERNO Minha primeira infância, então criança agitada, na mais santa inocência brincava na calçada. Minha MÃE estava no portão, no momento se colocava em dia de qualquer novidade que ocorria com a informante vizinha de plantão. A conversa rolava e tão animadas, levou ambas ficarem descuidadas. Casa ao lado entreaberto o portão e rápido, em disparada, saiu um cão. Adulto, feroz e grandão o policial se arremessou direto na minha direção e ao chão me derrubou. Na barriga me abocanhou. Minha MÃE numa rápida ação, pelo lombo segurou o cão e dentro do jardim o atirou.
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Miscelânea Poética