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MINHA RIO GRANDE

MINHA RIO GRANDE

És meu torrão natal, por isso, te amo, mais ainda, por ti tenho um bairrismo de todo incondicional.

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Meus sonhares sobre teu futuro voam pelo espaço, varam o tempo a cruzar os ares.

Fujo do presente para viver-te no ano Dois Mil e Trinta e Cinco e lá te descrevo como te quero realmente.

Mais além, em outra viagem fui ao terço final deste século e vivi em Manuela tua pujança de Cidade de primeiro mundo, da qual não esqueço a imagem.

Marcos Costa Filho 78

Na verdade, minha querida Cidade, são estas fugas do quotidiano que amenizam minha tristeza de te ver tão sem força, inerte, sem progresso, uma incapacidade.

Cria-se algo e... passa ao “já teve” em poucos anos, sem retorno. E, se eu fosse citar nestes versos ficaria enfadonho de tantas laudas necessárias a contar o que foi breve.

Quem sabe, minha Cidade, aconteceu um desagrado ao Santo Padroeiro, pois eras São Pedro do Rio Grande e ao tirar do teu o nome do Santo, tens o castigo, pois a Ele aborreceu.

Miscelânea Poética

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