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UM INESPERADO FIM
UM INESPERADO FIM
Havia da Biblioteca ao lado, um recanto bem colorido, no Largo Barbosa Coelho. Chamava muito a atenção dos transeuntes ao passarem. Sempre um olhar diferenciado, àquele lugar belamente florido que lhes fazia bem à visão paravam sempre a admirarem.
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A Primavera então ao chegar, ali, ela se mostrava faceira, naquela pracinha onde coloria as flores, agora, não colorizou e era dela uma bela maneira aquele belo quadro a realçar naquele pedacinho da cidade, cuidada, natureza a se mostrar com toda sua potencialidade.
A estação das flores, sem avisos, não terá ali seus pontos coloridos. O munícipe não verá as matizes, dos tons das pétalas chamativas, que embelezavam aquele jardim, que teve, de súbito, seu brusco fim. Vieram as máquinas pesadas e frias,
Marcos Costa Filho 80
que num comando, às flores, terrível, terminaram em minutos seus dias. Até mesmo o belo, obra de arte, chafariz sumiu dali porque alguém assim o quis, seu pobre pensar de pouca grandeza esmagou um local de inegável beleza. O ato, com certeza, terá justificativas. Abordadas, tomara tenham sido e de modo sensato, todas as alternativas. Não adianta aos munícipes chorarem o espaço florido, agora, desaparecido. Que venha à realidade o espaço cultural. Pois foi o pretexto assim prometido. Mas quando não estiver usado como tal, todos que conheceram o belo jardim, lastimarão sempre seu inesperado fim! Com certeza este ato assim tão horrível, aos papareias bairristas, será inesquecível!
Miscelânea Poética