CPB Lição da Escola Sabatina 3º trimestre/2014

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Escola Sabatina | Jul Ago Set 2014 | l

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Adultos | professor

Publicação trimestral – nº 477 – ISSN 1414-364X

Ensinos de

Jesus

ÍNDICE 1. Nosso amado Pai celestial ............................................................ 3 2. O Filho .................................................................................................................. 16 3. O Espírito Santo ........................................................................................ 29 4. Salvação .............................................................................................................. 42 5. Como ser salvo .......................................................................................... 55 6. Crescimento em Cristo .................................................................... 68 7. Viver como Cristo ................................................................................... 81 8. A igreja ................................................................................................................. 94 9. Nossa missão ������������������������������������������������������������������������������������������ 107 10. A lei de Deus ������������������������������������������������������������������������������������������� 120 11. Sábado ������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 133 12. Morte e ressurreição ���������������������������������������������������������������������� 146 13. A segunda vinda de Jesus ����������������������������������������������������� 159

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A Lição da Escola Sabatina dos Adultos é preparada pelo Departamento da Escola Sabatina e Ministério Pessoal da Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia. 25% da oferta do décimo terceiro sábado beneficiarão a Divisão Euro-Asiática em 27 de setembro de 2014.

Diretor-Geral: José Carlos de Lima Diretor Financeiro: Edson E. de Medeiros Redator-Chefe: Rubens S. Lessa Gerente de Produção: Reisner Martins Chefe de Arte: Marcelo de Souza Gerente de Vendas: João Vicente Pereyra Chefe de Expedição: Eduardo G. da Luz

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Projeto Gráfico: Levi Gruber Programação Visual: Levi Gruber Projeto de Capa: André Rodrigues e Levi Gruber Ilustração de Capa: Thiago Lobo Ilustrações Internas: Thiago Lobo

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Autor: Carlos Steger Tradutor: André Oliveira Santos Editores: André Oliveira Santos, Zinaldo A. Santos e Wellington Barbosa Tradutora do Informativo: Denise E. Faye Santos

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Introdução

O divino Mestre

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maioria de nós provavelmente se lembra de um grande professor que impactou nossa vida, a quem admiramos e apreciamos. Alguns mestres transcendem o próprio tempo e continuam a influenciar gerações posteriores. Professores excepcionais influenciaram decisivamente a vida e o pensamento e são, muitas vezes, reconhecidos universalmente. Jesus foi o maior de todos os Mestres. Seus contemporâneos O reconheceram como Mestre, pois Ele apresentava as características gerais de um rabino do primeiro século. Como era a prática, Ele sentava-­ Se para ensinar. Costumava citar as Escrituras e, em seguida, comentava sobre elas. Finalmente, Jesus tinha um grupo de discípulos que ouvia atentamente Suas palavras, seguiam-O e O serviam. Esses eram os atributos básicos dos mestres em Seu tempo. No entanto, existiam diferenças fundamentais entre Jesus e os outros mestres. Enquanto os outros se concentravam principalmente nos aspectos intelectuais de um assunto, Jesus tratava de todo o ser de Seus ouvintes e os convidava a tomar uma decisão ao lado de Deus. Além disso, aqueles que ouviram Jesus “maravilhavam-­se da Sua doutrina, porque os ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mc 1:22). A autoridade de Cristo ganhou credibilidade pelo fato de que Ele praticava o que ensinava. Mas, acima de tudo, a fonte de Sua autoridade era Sua própria Pessoa. Ele ensinava a verdade porque era “a Verdade”. Como Deus encarnado, Ele disse: “Assim diz o Senhor”; depois acrescentava: “Eu, porém, vos digo [...]” Neste trimestre, estudaremos alguns dos principais ensinamentos de Jesus, registrados nos evangelhos. Nosso Salvador ensinou muitas coisas referentes à vida prática e espiritual. Apresentou Seus ensinos a diferentes públicos, tendo o cuidado de adaptar Seu método a cada pessoa. Às vezes, Ele pregava um sermão, outras vezes dialogava com indivíduos ou grupos. Às vezes, falava abertamente, outras vezes tinha que ocultar o significado de Suas palavras. Em todos os casos, no entanto, ensinou a verdade sobre Deus e a salvação. Ao abrirmos as Escrituras neste trimestre e lermos as palavras de Jesus, vamos imaginar que estamos entre Seus atentos ouvintes na encosta da montanha, junto ao mar, ou na sinagoga. Oremos por discernimento espiritual para entender Sua mensagem e compreender Seu insondável amor manifestado na cruz. Carlos A. Steger trabalhou como pastor, professor, editor e administrador. Atualmente, é o diretor da Faculdade de Teologia da Universidade Adventista Del Plata, na Argentina. Ele e sua esposa Ethel têm três filhos e três netos.

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Notas: 1. As respostas colocadas na lição de sexta-feira se referem às perguntas da lição de domingo a quinta-feira. 2. A versão bíblica adotada nesta lição é a Almeida – Revista e Atualizada no Brasil, 2ª edição. Outras versões utilizadas são identificadas como segue: NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje); NVI (Nova Versão Internacional); ARC (Almeida Revista e Corrigida no Brasil)

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28 de junho a 5 de julho Lição 1

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Nosso amado Pai celestial

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Ano Bíblico: Sl 78–80

VERSO PARA MEMORIZAR: “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus; e, de fato, somos filhos de Deus. Por essa razão, o mundo não nos conhece, porquanto não O conheceu a Ele mesmo” (1Jo 3:1).

Leituras da semana: Mt 7:9-11; Jo 14:8-10; Lc 15:11-24; Mt 6:25-34; Hb 9:14

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esus gostava de falar de Deus como Pai. De acordo com os evangelhos, Jesus aplicou a Deus o título de Pai mais de 130 vezes. Em várias ocasiões, Ele acrescentou adjetivos: “Pai celeste” (Mt 6:14); “Pai que vive” (Jo 6:57, NVI); “Pai santo” (Jo 17:11) e “Pai justo” (Jo 17:25). O título descreve a ligação íntima que deve haver entre nós e o Senhor. Tradicionalmente, o pai representa amor, proteção, segurança, sustento e identidade para a família. O pai dá o nome à família e mantém unidos seus componentes. Podemos desfrutar esses e muitos outros benefícios quando aceitamos Deus como nosso Pai celestial. Embora seja tão essencial conhecer o Pai, nosso objetivo não deve ser apenas o conhecimento intelectual e teórico. Na Bíblia, conhecer uma pessoa significa ter um relacionamento pessoal e íntimo com ela. Não devemos ter um relacionamento ainda mais profundo com nosso Pai celestial? Nesta semana, examinaremos o que Jesus ensinou sobre nosso Pai e sobre Seu infinito amor por nós. Analisaremos também a estreita relação do Pai com o Filho e com o Espírito Santo.

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Sábado à tarde

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Como está a preparação dos juvenis, dos adolescentes e jovens de sua igreja para o grande Batismo da Primavera? O que você pode fazer para levá-los aos pés de Cristo?

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Domingo, 29 de junho

Ano Bíblico: Sl 81–85

Nosso Pai celestial

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título Pai não começou a ser aplicado a Deus no Novo Testamento. Em algumas passagens, o Antigo Testamento O apresentou como nosso Pai (Is 63:16; 64:8; Jr 3:4, 19; Sl 103:13). No entanto, esse não foi o título mais usado. Para Israel, o nome pessoal de Deus era YHWH (provavelmente pronunciado Yahweh), que aparece mais de 6.800 vezes no Antigo Testamento. Jesus não veio ao mundo para revelar um Deus diferente de YHWH. Em vez disso, Sua missão foi completar a revelação que Deus tinha feito de Si mesmo no Antigo Testamento. Ao fazer isso, Ele apresentou Deus como nosso Pai celestial. Jesus deixou claro que o Pai está no Céu. É importante lembrar essa verdade a fim de ter a atitude correta para com Deus. Temos um Pai amoroso que Se preocupa com as necessidades de Seus filhos. Ao mesmo tempo, reconhecemos que esse Pai amoroso está “no Céu”, onde milhões de anjos O adoram porque Ele é o único Soberano do Universo, santo e onipotente. O fato de que Ele é nosso Pai nos leva a nos aproximarmos dEle com a confiança de uma criança. Por outro lado, a verdade de que Ele está no Céu nos faz lembrar de Sua transcendência e da necessidade de adorá-Lo com reverência. Enfatizar um desses aspectos em detrimento do outro nos levaria a um conceito distorcido de Deus, com graves consequências para nossa vida prática.

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1. Leia Mateus 7:9-11. Como um pai humano pode refletir o caráter de nosso Pai celestial?

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Nem todos têm um pai carinhoso e amoroso. Por diferentes razões, alguns nem sequer conheceram seus pais. Portanto, para eles, chamar Deus de “meu Pai” pode ter pouco ou nenhum significado. No entanto, todos nós temos uma ideia do que seria um bom pai terrestre. Além disso, podemos conhecer algumas pessoas que retratam as características de um bom pai. Sabemos que os pais humanos estão longe da perfeição, mas também sabemos que amamos nossos filhos e, apesar das nossas deficiências, tentamos dar a eles o melhor que podemos. Imagine, então, o que nosso Pai celestial pode fazer por nós! Participe do projeto “Reavivados por Sua Palavra”: acesse o site http://reavivadosporsuapalavra.org/

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O que significa para você, dirigir-se a Deus como seu Pai celestial?

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Revelado pelo Filho

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alando sobre o Pai, João diz: “Ninguém jamais viu a Deus” (Jo 1:18). Desde a queda de Adão e Eva, o pecado tem nos impedido de conhecer Deus. Moisés quis vê-Lo, mas o Senhor explicou a ele: “Não poderás ver a Minha face, porquanto homem nenhum verá a Minha face e viverá” (Êx 33:20, ARC). No entanto, conhecer Deus deve ser nossa prioridade, porque vida eterna é conhecer o Pai (Jo 17:3). 2. O que precisamos saber a respeito de Deus? Por que é importante conhecer essas coisas? Jr 9:23, 24

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No grande conflito, o principal ataque de Satanás foi contra o caráter de Deus. O diabo se esforçou para convencer todos de que Deus é egoísta, severo e arbitrário. Para Deus, a melhor maneira de responder a essa acusação foi viver na Terra, a fim de demonstrar a falsidade dela. Jesus veio ao mundo para representar a natureza e o caráter de Deus, e para corrigir o conceito distorcido que muitos tinham desenvolvido sobre a Divindade. “O Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem O revelou” (Jo 1:18). 3. Leia João 14:8-10. Observe quão pouco os discípulos conheciam sobre o Pai depois de passar mais de três anos com Jesus. O que podemos aprender a partir de sua falta de compreensão?

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Jesus ficou triste e surpreso ao ouvir a pergunta de Filipe. Sua gentil repreensão, na verdade, revelou Seu paciente amor para com Seus vagarosos discípulos. A resposta de Jesus implicava a seguinte indagação: Seria possível que, depois de andar comigo, ouvindo Minhas palavras, vendo Meus milagres de alimentar as multidões, de curar os doentes e de ressuscitar os mortos, vocês não Me conheçam? Seria possível que vocês não reconheçam o Pai nas obras que Ele faz por Meu intermédio? A falha dos discípulos em conhecer o Pai por meio de Jesus não significa que Jesus havia representado o Pai de modo equivocado. Ao contrário, Jesus tinha certeza de que havia cumprido Sua missão de revelar o Pai de maneira mais completa do que jamais tinha sido visto antes. Por isso, Ele podia dizer aos discípulos: “Se vós Me tivésseis conhecido, conheceríeis também a Meu Pai. [...] Quem Me vê a Mim vê o Pai” (Jo 14:7, 9).

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Ano Bíblico: Sl 86–89

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Segunda, 30 de junho

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Terça, 1o de julho

Ano Bíblico: Sl 90–99

O amor de nosso Pai celestial

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esus veio ao mundo para enfatizar o que o Antigo Testamento já havia afirmado: o Pai olha para nós com amor incomparável (Jr 31:3; Sl 103:13). “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus” (1Jo 3:1). É maravilhoso saber que o Deus Todo-poderoso, que governa o imenso Universo, permite que nós, pecadores insignificantes e pobres, vivendo em um planeta minúsculo no meio de bilhões de galáxias, O chamemos de Pai. Ele faz isso porque nos ama.

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4. Qual foi a suprema demonstração do amor do Pai? Jo 3:16, 17

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Cristo não foi pregado na cruz a fim de criar no coração do Pai o amor pela humanidade. A morte expiatória de Jesus não foi um meio para convencer o Pai a nos amar. Ela aconteceu porque o Pai já nos amava, mesmo antes da fundação do mundo. E que maior evidência poderíamos ter de Seu amor do que o sacrifício de Jesus na cruz? “O Pai nos ama, não em virtude da grande propiciação; mas sim proveu a propiciação porque nos ama” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 13). Alguns tendem a pensar que o Pai seja relutante em nos amar. No entanto, o fato de Jesus ser nosso Mediador não significa que Ele tenha que convencer o Pai a nos amar. Cristo mesmo dissipou essa ideia errada ao dizer: “O próprio Pai vos ama” (Jo 16:27).

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5. Leia Lucas 15:11-24 e medite sobre o amor do pai do filho pródigo. Faça uma lista das muitas evidências que o filho teve do amor do pai. ___________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________

De alguma forma, somos como o filho pródigo? Já passamos por uma experiência parecida com a dele?

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Quarta, 2 de julho

Ano Bíblico: Sl 100–105

O compassivo cuidado de nosso Pai celestial

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importante saber que Alguém cuida de nós. Mesmo que algumas pessoas sejam indiferentes e negligentes em relação a nós, Jesus ensinou que nosso Pai celestial cuida de nós de todas as formas possíveis. Sua misericórdia e ternura não estão sujeitas aos altos e baixos tão comuns nos temperamentos humanos. Seu amor é firme e imutável, independentemente das circunstâncias. 6. Leia Mateus 6:25-34. O que o texto revela sobre Deus? Como podemos aprender a confiar mais nEle?

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“Não há em nossa vida um capítulo demasiadamente obscuro que Ele não possa ler; perplexidade alguma por demais intrincada que Ele não a possa resolver. Nenhuma calamidade poderá sobrevir ao mais humilde de Seus filhos, ansiedade alguma a atormentá-lo, nenhuma alegria possuí-lo, nenhuma prece sincera escapar dos seus lábios, sem que seja observada pelo nosso Pai celestial, ou sem que Lhe atraia o imediato interesse. Ele ‘sara os quebrantados de coração e liga-­ lhes as feridas’ (Sl 147:3, ARC). O relacionamento entre Deus e cada pessoa é tão particular e íntimo como se não existisse nenhuma outra para compartilhar Seu cuidado, nem outra criatura por quem Ele houvesse dado Seu amado Filho” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 100). Diante dessas palavras encorajadoras, não podemos ignorar o fato de que a tragédia e o sofrimento nos atingem. Mesmo na passagem da lição de hoje, Jesus disse: “Basta ao dia o seu próprio mal” (Mt 6:34), o que implica que nem tudo correrá bem para nós. Temos que viver com o mal e suas consequências dolorosas. O ponto é que, mesmo em meio a tudo isso, temos a certeza do amor do Pai por nós, um amor revelado de muitas maneiras, acima de tudo, pela cruz. Como é importante, então, manter constantemente os dons e bênçãos de nosso Pai celestial diante de nós. Do contrário, podemos facilmente ficar desanimados quando o mal nos atinge, o que inevitavelmente acontece.

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Durante um momento de crise, de que forma você conseguiu ver a realidade do amor de Deus? O que você aprendeu com essa experiência, que possa ajudar alguém que, em meio às lutas, questiona a realidade do amor divino?

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Lição 1

Quinta, 3 de julho

Ano Bíblico: Sl 106–110

O Pai, o Filho e o Espírito Santo

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7. As três Pessoas da Divindade foram ativas nos principais momentos da vida de Jesus. Resuma o papel de cada uma delas nos seguintes eventos:

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e maneiras diferentes, Jesus ensinou e demonstrou que três Pessoas divinas constituem a Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Embora não possamos explicar racionalmente essa verdade, nós a aceitamos pela fé (como muitas das verdades reveladas nas Escrituras) e, como Paulo, esforçamo-nos para alcançar o pleno conhecimento do “mistério de Deus” (Cl 2:2). Ou seja, ainda que não compreendamos muita coisa, por meio da fé, obediência, oração e estudo, podemos buscar aprender mais e mais.

Nascimento: Lc 1:26-35:

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Batismo: Lc 3:21, 22: _______________________________________________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Crucifixão: Hb 9:14:

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2. 3.

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Quando Seu ministério terrestre estava prestes a terminar, Jesus prometeu aos Seus angustiados discípulos que enviaria o Espírito Santo. Aqui, novamente vemos as três Pessoas atuando em conjunto. Jesus disse: “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco: o Espírito da verdade” (Jo 14:16, 17; leia também o capítulo 14:26). Jesus explicou que existe completa harmonia e cooperação entre as três Pessoas divinas no plano da salvação. Assim como o Filho glorificou o Pai, demonstrando Seu amor (Jo 17:4), igualmente o Espírito Santo glorifica o Filho, revelando Sua graça (e amor) para com o mundo (Jo 16:14).

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Quais verdades reveladas são difíceis de compreender, se utilizarmos apenas o pensamento racional? No mundo natural existem muitas coisas igualmente difíceis de compreender. O que esses mistérios nos dizem sobre os limites do nosso pensamento racional e a necessidade de viver pela fé? Comente com a classe.

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Sexta, 4 de julho

Ano Bíblico: Sl 111–118

Estudo adicional

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eia, de Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 263-278: “Um Deus Pessoal”. “Para fortalecer nossa confiança em Deus, Cristo nos ensina a nos dirigir a Ele por um nome novo, um nome enlaçado com as mais caras relações do coração humano. Concede-nos o privilégio de chamar o infinito Deus de nosso Pai. Esse nome dito a Ele, ou a respeito dEle, é um sinal de nosso amor e confiança para com Ele, e um penhor de Sua consideração e relacionamento conosco. Pronunciado ao pedir Seu favor ou bênçãos, esse nome soa-Lhe aos ouvidos como música. Para que não julgássemos presunção invocá-Lo por esse nome, repetiu-o muitas vezes. Deseja que nos familiarizemos com esse título. “Deus nos considera Seus filhos. Redimiu-nos do mundo indiferente e nos escolheu para que nos tornemos membros da família real, filhos e filhas do celeste Rei. Convida-nos a nEle confiar, com confiança mais profunda e mais forte que a do filho no pai terrestre. Os pais amam os filhos, mas o amor de Deus é maior, mais amplo e mais profundo do que jamais pode ser o amor humano. É incomensurável” (Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 141, 142).

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Perguntas para reflexão 1. Ao saber que alguém tem dificuldade em amar a Deus e confiar nEle como Pai celestial, como você pode ajudá-lo a amar a Deus e confiar nEle? 2. Sabemos que Deus nos ama. Por que, então, existe o sofrimento? 3. Pense no incrível tamanho do Universo. Pense, também, que Aquele que o criou, Jesus, foi o mesmo que morreu por nós na cruz. Como podemos entender essa notícia maravilhosa? Como podemos nos alegrar, a cada momento, nessa revelação do amor de Deus? Respostas sugestivas: 1. Um pai amável sempre suprirá as necessidades de seus filhos, dando-lhes o melhor que puder. Deus, nosso Pai, sempre nos dará o melhor daquilo de que necessitamos. 2. Deus faz misericórdia, juízo e justiça na Terra. Para que as sugestões distorcidas de Satanás em relação ao caráter de Deus não nos enganem e provoquem nosso distanciamento do Senhor. 3. Algumas pessoas mantêm uma visão distinta do Pai e do Filho. Consideram Deus como alguém severo, em contraste com a bondade de Jesus. Não compreendem que o caráter amoroso do Pai revela-se nas obras do Filho. 4. Por amor, o Pai entregou Seu Filho à morte para que todo aquele que aceitasse o sacrifício, pudesse ser salvo e ter a vida eterna. 5. O pai compadeceu-se da situação do filho; concedeu-lhe o perdão; acolheu-o amorosamente; restaurou-lhe a dignidade (roupa), autoridade (anel) e liberdade (sandálias); celebrou a salvação e “ressurreição” do filho perdido. 6. Deus conhece e supre (Fp 4:19) todos as necessidades de nossa vida física (alimento, vestuário) mental (emoções) e espiritual (perdão, salvação). Mesmo diante do sofrimento, Ele não nos deixa sozinhos. Uma vida consagrada e que considera as intervenções de Deus no passado nos ajuda a aprender a confiar mais em Seu cuidado e amor. 7. (a) O Pai escolheu Maria; o Espírito Santo foi o agente que implantou a Divindade no ventre dela. (b) O Pai declarou a divindade e realeza do Filho; o Espírito Santo indicou que Aquele era o Messias prometido. (c) O Pai aceitou o sacrifício do Filho; o Espírito Santo estava com Cristo fortalecendo-O para que Ele completasse o sacrifício.

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Resumo da Lição 1

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Nosso amado Pai celestial Texto-chave: 1 João 3:1 O aluno deverá... Conhecer: O caráter do Pai celestial, expresso através dos ensinos de Jesus. Sentir: O cuidado amoroso e compassivo do Pai celestial. Fazer: Entregar a vida sem reservas a esse Pai amoroso que ama sem limites os Seus filhos. Esboço I. Conhecer: O caráter do Pai celestial é amor A. O que significa atribuir o termo Pai à primeira Pessoa da Divindade? B. De que maneira Jesus revelou o Pai durante Sua jornada terrena? C. Quais características do nosso Pai celestial são reveladas nos ensinos de Jesus?

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II. Sentir: O cuidado do nosso Pai A. Quais parábolas de Jesus mais ajudaram você a experimentar o terno cuidado e dedicação do Pai? B. Quais ações de Jesus mais ajudaram você a sentir o amor do nosso Pai celestial? C. Que promessas do Pai celestial fizeram com que você apreciasse ainda mais Seu amor?

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At III. Fazer: O amor do Pai celestial nos chama ao compromisso A. O que você pode fazer para estabelecer uma ligação mais forte com seu amoroso Pai celestial? B. Como você pode ajudar pessoas que têm dificuldade em confiar no Pai celestial? C. O que você pode fazer para compartilhar a boa notícia sobre o Pai celestial com os que não O conhecem?

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Resumo: Toda a Escritura testifica da natureza amorosa de nosso Pai celestial. É o Seu caráter essencial. O ministério de Cristo é a melhor expressão desse amor.

Ciclo do aprendizado PASSO 1

Motivação Focalizando as Escrituras: Lucas 15:11-24 Conceito-chave para o crescimento espiritual: Não existe nada tão sórdido que já tenhamos feito, ou possamos fazer, que poderia impedir o eterno amor de Deus pela humanidade perdida. Somente para o professor: A premissa fundamental do cristianismo é: “Deus é Amor.” A passagem mais citada das Escrituras começa com estas palavras: “Porque Deus amou” (Jo 3:16). Por meio da provisão diária e sustento providencial, mediante cuidadosa atenção às expressões humanas de preocupação e desejo e, principalmente, pelo supremo sacrifício de Cristo no Calvário, nosso Pai celestial demonstra repetidamente Seu amor eterno. Ironicamente, apesar dos esforços inigualáveis de Deus, a maioria dos seres humanos, ao contemplá-Lo, pensa em severidade, indiferença e retribuição desmedida, o que testifica da bem-sucedida campanha de difamação feita por Satanás para distorcer a percepção da imagem de Deus.

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Esta lição concentra nossa atenção na característica do amor de Deus. Embora uma hora de estudo possa não reverter decepções acumuladas pelos alunos em relação a Deus, essa hora é suficiente para introduzir uma cunha da verdade sobre o Seu caráter amoroso, que, com o tempo, pode quebrar essa amargura que bloqueia a capacidade de experimentar o amor de Deus. Os membros da classe que já conhecem esse amor divino poderão fortalecer essa experiência por sua participação neste estudo. Atividade de abertura Para este exercício, você precisará de uma fonte de luz portátil alimentada por bateria, como uma lanterna ou lampião. Se a classe estiver sentada em um círculo, coloque a luz no meio. Usando quatro pedaços quadrados de plástico ou de papel-celofane coloridos, bloqueie a luz da lâmpada. Pergunte aos alunos qual cor eles estão vendo. Ao girar os quadrados em cada direção (norte, sul, leste, oeste), você deve obter quatro respostas diferentes. Saliente que cada quadro obscurece a verdadeira cor da luz. Nessa ilustração, a fonte de luz representa o verdadeiro amor de Deus, e os painéis coloridos simbolizam as distorções de Satanás. Se a classe fica sentada nos bancos da igreja, posicione a lâmpada na frente e alternadamente obscureça a luz com cada plástico colorido.

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Atividade de abertura alternativa Imagine que você esteja sentado ao redor de um fogo ou qualquer outra fonte de luz. Imagine que um pedaço de vidro ou plástico colorido apareça entre seus olhos e a fonte de luz. Os exemplos podem incluir óculos de sol ou painéis coloridos de vermelho e amarelo nas lanternas traseiras dos carros, ônibus ou bicicletas. Enfatize que cada painel obscurece a verdadeira cor da luz. Nessa ilustração, a fonte de luz representa o puro, autêntico amor de Deus, enquanto o vidro colorido ou plástico simboliza as distorções de Satanás. Comente: Qual é a verdadeira aparência da fonte de luz (amor de Deus) em comparação com os filtros coloridos (distorções satânicas)?

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Compreensão Somente para o professor: Sempre que o caráter amoroso de Deus foi distorcido, Satanás triunfou, e os que abandonaram o Deus injustamente retratado sofreram as consequências de sua deserção. Viver separado do amor divino incentiva o comportamento negligente, o egocentrismo e a amargura. A consequência de tais atitudes só pode produzir autodestruição. Como a compreensão adequada do incomparável amor divino, revelado nos ensinos de Cristo, pode reverter esses padrões destrutivos? Essa pergunta estabelece o contexto do nosso estudo.

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Comente com a classe Com o que a luz da lâmpada (o amor de Deus) se parece em comparação com os filtros coloridos (distorções satânicas)?

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Comentário Bíblico

I. Tal Pai, Tal Filho (Recapitule com a classe Is 63:1; 64:8; Jo 1:18.) Ao longo do Antigo Testamento, nosso Pai celestial é revelado através de palavras proféticas. Os profetas apresentaram uma compreensão multifacetada de Deus, que foi transmitida dentro de sua cultura e à luz do seu contexto pessoal. O Verbo Eterno (Jesus) pôde completar eficazmente a imagem iniciada por meio dos profetas, porque Ele era essencialmente divino e um com o Pai. “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, Jul l Ago l Set 2014 11

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pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o Universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu ser” (Hb 1:1-3). A vida e os ensinos de Cristo materializaram o conceito invisível chamado “Deus”. Ele “é a imagem do Deus invisível” (Cl 1:15). Mas, mesmo o círculo íntimo dos doze discípulos de Cristo demorou a entender esse conceito. “Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho? Respondeu-lhe Jesus: Eu Sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim. Se vós Me tivésseis conhecido, conheceríeis também a Meu Pai. Desde agora O conheceis e O tendes visto. Replicou-Lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não Me tens conhecido? Quem Me vê a Mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? Não crês que Eu estou no Pai e que o Pai está em Mim? As palavras que Eu vos digo não as digo por Mim mesmo; mas o Pai, que permanece em Mim, faz as Suas obras” (Jo 14:5-10). O que Jesus fez, Sua maneira de viver e Seus ensinos revelam o Pai. Principalmente por meio das parábolas e exemplo pessoal, Jesus ensinou sobre o caráter amoroso de Seu Pai. Com impressionante apelo visual, narrativas como a do filho pródigo, da ovelha perdida e do bom samaritano revelaram a profundidade do incomparável amor de Deus. Pense nisto: Jesus afirmou que ao vê-Lo, os discípulos viam o Pai. O que Jesus quis dizer com isso? De que forma Jesus revela o Pai para nós hoje? Por que os pais cristãos devem ter grande cuidado para retratar adequadamente o amor de seu Pai celestial?

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PASSO 3

II. Compaixão ilimitada (Recapitule com a classe Jr 31:3; Sl 103:13; 1Jo 3:1.) Jeremias, Davi e João retratam o amor de Deus. Esse amor revela não apenas quem Ele é, mas é uma revelação íntima das profundezas do desejo do coração divino. O que o coração de Deus anseia mais desesperadamente? Jeremias é um canal para essa resposta: Deus deseja derramar Seu amor sobre Seu povo. Ele aparece pessoalmente ao Seu profeta para afirmar Seu profundo amor por Israel. “Com amor eterno Eu te amei; por isso, com benignidade te atraí” (Jr 31:3). Essa passagem começa com uma afirmação enfática, indicando o conhecimento que Deus tem da profunda necessidade que temos da certeza de Sua divina misericórdia e ternura. Ele declara amor eterno por Seu povo. Como a essência do próprio ser divino, Seu amor não tem começo nem fim. É indestrutível e imutável. Uma vez dado, não pode ser revogado. Tal amor incondicional transmite muita confiança e segurança. Observe a próxima grande dimensão do amor de Deus conforme revelado por Jeremias. Ela sempre nos atrai para mais perto dEle. O amor de Deus é atrativo e expressivo. Não é mera emoção estática, mas o desenrolar de ação interior, um princípio reconciliador e redentor em perpétuo movimento. Porque nos amou, Ele nos atraiu. Deus não suprime o fato de que Seu amor tem um plano, e Ele busca isso abertamente com decidida obsessão, aplicando toda Sua atenção a esse plano. Ele deixa claro o grande objetivo de Seu amor: atrair-nos de volta à comunhão ininterrupta com Seu Espírito. Somando a esse retrato composto do amor divino, o salmista nos dá a certeza de que o Senhor é cheio de piedade ou compaixão pelos Seus filhos que O temem. O Salmo 103:13 deixa claro a ligação entre a compaixão de Deus para com Seus filhos e nossa obediência, a qual não conquista o direito à compaixão divina, mas mostra os efeitos do amor de Deus em nós, que nos coloca na posição mais favorável para que Ele nos abençoe com a mais plena expressão desse amor. Esse grande coração de amor entende que temos uma data de validade. Sabe que

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Somente para o professor: A fúria de Satanás nunca é mais evidente do que quando indivíduos desesperados, sentindo-se sem esperança, acreditam que não têm escolha, senão acabar com a própria vida. Culpa, vergonha, ansiedade e outros fatores, por vezes convencem as pessoas de sua inutilidade e incapacidade de ser perdoadas, deixando-as sem esperança. Somente o amor de Deus pode reverter sua trajetória. João escreveu: “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. E nisto conheceremos que somos da verdade, bem como, perante ele, tranquilizaremos o nosso coração; pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece todas as coisas” (1Jo 3:18-20). O amor de Deus supera a nossa autocondenação. Nada absolutamente precisa nos separar da compaixão divina. Não há nada mais pernicioso do que duvidar da bondade, pleno perdão e compaixão de Deus. Se as pessoas não alcançassem nada além da bendita certeza de que Deus as ama incondicionalmente, o tempo investido teria sido bem aplicado. Como podem ter essa certeza?

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Aplicação PASSO 3

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Lição 1

somos criaturas efêmeras formadas de carbono, nitrogênio, hidrogênio e oxigênio, e que nossa carne é fraca e vacilante. Apesar da fraqueza da nossa carne e das escolhas pecaminosas, as Escrituras afirmam que o amor divino é incondicional e paternal. Em sua epístola, o apóstolo João toma a imagem de Deus como Pai amoroso, usada pelo salmista, e é dominado pelas implicações incompreensíveis de tal conexão. Se Deus é nosso Pai, então nós, mediante Cristo, Seu Filho, somos adotados como Seus filhos. Essa percepção impressionante tem impacto transformador, inspirando não somente confiança e segurança, mas completa entrega do coração a Deus. “Quando o inspirado apóstolo João contemplou a altura, a profundidade e a amplidão do amor do Pai para com a humanidade perdida, foi possuído de um espírito de adoração e reverência; e, não podendo encontrar linguagem apropriada para exprimir a grandeza e ternura desse amor, chamou para ele a atenção do mundo. ‘Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus’ (1Jo 3:1). Em que grande valor é tido o homem! [...] “Tal amor é incomparável. [...] O inigualável amor de Deus por um mundo que não O amou! Este pensamento exerce um poder subjugante sobre a alma e leva cativo o entendimento à vontade de Deus” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 15). Pense nisto: Dizer que algo é incondicional é dizer que isso nunca pode ser adquirido ou merecido, apenas recebido. A dádiva não é motivada pelo recebedor, mas pela bondade do doador. Como objetos especiais do amor divino, o que a dádiva incondicional do amor de Deus significa para nós? Como os cristãos podem demonstrar amor incondicional por aqueles que os ofenderam ou aos seus entes queridos?

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Perguntas para reflexão 1. Como os cristãos podem enfrentar os sentimentos de inutilidade e desespero? 2. Que práticas ou estratégias o ajudam a experimentar o amor de Deus? 3. Como os cristãos podem desenvolver maior sensibilidade para com os que, por não experimentarem o amor de Deus, não têm esperança? 4. Que vantagens pode haver em trabalharmos unidos como igreja de Deus, em lugar de atuar individualmente, quando se trata de compartilhar o Seu amor? 5. Com o suicídio se tornando mais comum, especialmente entre os adolescentes, o que a igreja deve fazer para comunicar o amor incondicional de Deus a todos, incluindo os mais jovens? 6. Compartilhar o amor de Deus com os outros capacita os cristãos a experimentar esse amor mais profundamente? 7. O que podemos fazer para desfazer barreiras erguidas pela falta do amor incondicional?

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Somente para o professor: João 3:16 é talvez a passagem mais conhecida das Escrituras. Possivelmente, logo atrás esteja 1 João 3:16, do mesmo “discípulo amado”. A primeira destaca a divina iniciativa de sacrifício mediante a qual a humanidade será salva. A segunda enfatiza nossa resposta adequada a essa iniciativa sacrifical. “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a Sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade” (1Jo 3:16-18). A seguinte atividade sugere que pratiquemos o que pregamos, de acordo com a admoestação desses versos.

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Lição 1

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Atividade Procure em sua comunidade grupos de pessoas não amadas ou amadas de modo insuficiente. Esses grupos podem incluir mães solteiras, membros de gangues, cidadãos idosos, analfabetos, pessoas com dificuldades financeiras, sem-teto e famílias com pais ou mães solteiros. Permita que a classe escolha entre esses grupos, um grupo em que possam fazer uma diferença positiva ao comunicar o amor incondicional de Deus de forma concreta e positiva. Com a ajuda da classe, crie uma lista de formas criativas de (1) envolver seu interesse, (2) manter o contato para que o amor de Cristo seja compartilhado, (3) criar uma ponte entre sua cultura cristã e a deles, (4) adaptar a mensagem do evangelho de forma que eles entendam e (5) envolvê-los em experiências significativas através das quais eles assimilem o amor de Deus.

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Planejando atividades: O que sua classe de Escola Sabatina pode fazer na próxima semana como resposta ao estudo da lição?

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Evangelismo nas grandes cidades – Parte 1

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Kiev, Ucrânia

Anna sabia que Deus havia dirigido sua vida ao enviá-la para estudar na Universidade Estadual de Saratov, localizada ao lado do famoso Rio Volga, na Rússia. Ele realizara muitos milagres em seu favor e, finalmente, ela estava se graduando em Biologia. Ansiosa para colocar em prática os conhecimentos adquiridos, Anna começou a procurar emprego, mas não encontrou. Então, ela orou: “Senhor, não sei a razão pela qual não consigo encontrar um emprego. Mas sei que assim como Tu proveste meus estudos, sei que tens algo preparado para mim.” De fato, Deus tinha grandes planos para Anna. Certo dia, o diretor de jovens da Associação de Volga perguntou se ela estava interessada em trabalhar como missionária no novo projeto One Year In Mission (Um Ano em Missão), uma iniciativa especial da Associação Geral que treina jovens e lhes oferece a oportunidade de participar na missão da igreja mundial na evangelização de cidades. Mas ele disse a Anna que a Divisão EuroAsiática estava analisando muitos currículos; por isso, não podia garantir que ela seria escolhida. Como Anna manifestou interesse no projeto, ambos oraram e ela não pensou mais no assunto.

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Método de Cristo “O principal objetivo do projeto é reavivar a igreja, por isso procuramos usar o método de Cristo – aproximando-nos das pessoas, percebendo suas necessidades, oferecendo-lhes estudos bíblicos e convidando-as para seguir a Jesus”, Anna diz. Diariamente, os missionários do OYIM visitam a vizinhança de casa em casa. A maioria dos vizinhos é composta de indianos ou nepaleses e alguns convidam o visitante para conversar. “Então nos tornamos amigos e eles nos ouvem”, diz Anna. “Perguntamos se aceitam estudar a Bíblia e muitos concordam. Sempre oramos com eles.” “Às vezes faço blinis (crepes russos), presenteio os vizinhos e aproveito para falar sobre o amor de Deus. Essa é uma maneira de demonstrar-lhes o amor de Deus.” Alcançando a comunidade Além de se aproximar dos vizinhos, Anna se inscreveu para trabalhar em uma igreja adventista localizada na comunidade hispana de Nova York. Muitos vizinhos da igreja desejam obter a cidadania americana e precisam conhecer o idioma. Anna e outros missionários começaram a ensinar inglês na Igreja Adventista, gratuitamente, como segunda língua. “Foi maravilhoso”, Anna recorda. “As pessoas ficavam muito felizes com nossa ajuda. Começávamos cada aula com um verso bíblico, explicando a gramática e o significado do verso. Depois da aula, nós os convidávamos para participar dos programas evangelísticos da noite. Fazíamos muitos contatos dessa maneira!” “Aprendi a trabalhar” Quando os membros das igrejas adventistas locais notam o entusiasmo dos missionários da OYIM, compreendem que podem fazer algo especial pela comunidade. Então, seguem o exemplo deles na tarefa de evangelizar os vizinhos, em vez de realizar apenas programas e atividades destinados aos membros da igreja. “Sinceramente”, diz Anna, “não costumava pensar em trabalhar em cidades grandes, não enxergava os problemas que existem e achava mais fácil ir a um vilarejo. Mas, ao me envolver com esse projeto, entendi que ele é extremamente necessário. “De volta à Rússia, aprendi a olhar a igreja com uma visão diferente. Percebi que devemos trabalhar diferenciadamente e precisamos agir como verdadeiros missionários. Algo em minha mente mudou; entendi o que significa vivermos e trabalharmos como cristãos.” Jul l Ago l Set 2014 15

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Lição 1

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À disposição de Deus Algum tempo depois, Anna recebeu um telefonema do diretor de jovens da Divisão perguntando se ela realmente estava interessada em participar do programa Um Ano em Missão. “Sim, quero muito fazer algo para Deus”, Anna respondeu. Logo depois, ela soube que havia sido escolhida para representar a Divisão Euro-Asiática no programa OYIM que seria lançado na cidade de Nova York em 2013. Depois de alguns desafios relacionados ao visto do passaporte, Anna chegou a Nova York em 24 de janeiro de 2013 e imediatamente se uniu a 13 jovens representantes de todas as Divisões mundiais da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Juntos, os jovens receberam treinamento de liderança nas áreas de serviço comunitário, evangelismo, obra médico-missionária e comunicação. Os missionários levaram sua experiência prática e o treinamento recebido para suas Divisões, onde lideraram e treinaram uma equipe de dez voluntários de cada União. Dessa forma, o efeito missionário se multiplicou como ondas no mar.

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