Noites surdas

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A Casa Rosa Editora, foi criada em 2015 e hoje é formada por três artistas visuais, que através da editora desenvolvem trabalhos colaborativos em parceria com diversos artistas, constituindo um organismo autônomo criado a partir da necessidade de promover através de ações independentes e colaborativas a produção e o acesso livre a conteúdos de arte contemporânea, objetivando a circulação e a visibilidade da produção de artistas emergentes em diferentes contextos de produção, mas também difundir a reflexão sobre a produção artística através da prática de uma escrita que possa ser crítica e poética. Ainda procuramos através do conceito de mídias táticas promover o diálogo artista-público, através de novas formas de produção cultural , ou seja, considerando as possibilidades de intercâmbios que atestam esses potenciais encontros. Mantemos uma postura horizontal para concepção de projetos editoriais, revistas digitais, e-zines, fotolivros, livro de artista e etc..


Intervenção sobre fotografia digital – Série Noites Surdas (2017)


Intervenção sobre fotografia digital – Série Noites Surdas (2017



Intervenção sobre fotografia digital – Série Noites Surdas (2017


Intervenção sobre fotografia digital – Série Noites Surdas (2017


Intervenção sobre fotografia digital – Série Noites Surdas (2017)


. A série de intervenções sobre fotografia digital “Noites Surdas”, tratam da solidão e dos silenciamentos dos corpos imersos na contemporaneidade, onde realidade e ficção se sobrepõe. Nossos corpos conforme a pesquisadora Dora Haraway são complexos híbridos de carne e metal uma nova carne que compõe novas formas de subjetividade, construções ciborguianas de pessoas e máquinas. (HARAWAY, 2009, p.23). Considerando corpo, fotografia e memória e suas formas de subjetividade são também espaços de enfrentamentos, nos quais operam vetores culturais, sociais e políticos, nesse espaços inundados de imagens veiculadas, alteradas e produzidas pelos meios de comunicação, imersos na cultura visual nossos corpos contemporâneos se constituem e se movimentam Nesses espaços onde se compõe novas formas de subjetividade, nos quais corpo, arte e cultura se entrelaçam , procuro agir e interagir articulando memórias , representando a história do meu próprio corpos e outros corpos, com seus tempos e narrativas descoladas do presente. Que se refazem, se tornam de algum modo outro corpo e outro tempo, ambos à deriva no agora da web. Referências: HARAWAY, Dora. Antropologia do ciborgue. As vertigens do pós- humano.TADEU, Tomaz e KUNZRU, Hari(org). Belo Horizonte: AuTêntica Editora,2009. ARCHER, Michael. Arte Contemporânea: uma história concisa. São Paulo: Ed.Martins Fontes, 2001 BASBAUM, Ricardo. Arte Contemporânea brasileira: texturas, dicções, ficções estratégicas. Rio de Janeiro. Ed. Rios Ambiciosos 2001. CANTON, Katia. Corpo Identidade e Erotismo. Temas da Arte Contemporânea. São Paulo: Martins Fontes, 2011


Mariana Galli é artista visual nascida no Rio de Janeiro , com experiência em teatro e cinema, investiga os limites e tensões entre performance e mídias digitais. Recentemente expôs pelo circuito de galerias da Bienal Internacional de Curitiba na Galeria Ponto de Fuga.Participa do Núcleo de Formação em Artes Visuais do com orientação dos curadores Ricardo Basbaum e Ana Rocha. É integrante do “coletivodedois” e colaboradora da Casa Rosa Rosa Editora.


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