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“A Revista Vida & Natureza circula onde você nem imagina. Mas o importante é que ela sempre está onde o Meio Ambiente mais precisa: em suas mãos”.

Leão Baio

À beira da extinção

Ano VIII | N‘ 157 | Setembro 2014 | Distruibuição Dirigida

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Assinatura Paulo Chagas 3


Animais de estimação e bebês podem conviver sem riscos? • A resposta é sim, e crianças em contato com bichinhos só saem ganhando.

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resposta é sim, e crianças em contato com bichinhos só saem ganhando. Cabe aos pais ter bom senso e tomar alguns cuidados para evitar contratempos m bebê de um ano de idade e um doberman brincando em total harmonia. A cena, impensável para muitos pais, fez sucesso na internet. O vídeo postado no Youtube mostra a criança feliz da vida, tentando se aproximar do cachorro e rindo muito toda vez que o bicho late ou rosna. A mãe incentiva a interação entre os dois. s imagens levantam uma questão importante: como deve ser a relação dos bichos de estimação da família com o bebê que chega? Algumas pessoas decidem se distanciar do assunto e se desfazer do animal. Outras agem como se não fosse haver uma mudança na casa e não chegam a se preocupar com a divisão do espaço entre animal e criança e com os cuidados que a relação exigirá. São extremos, e o melhor caminho é o do meio, segundo especialistas. “O animal deverá ser acostumado com a futura rotina, com os limites que terá com a chegada do bebê. Sem preparo, ele poderá ficar ansioso e, dependendo do temperamento, traduzir esse sentimento em agressividade contra a família e a criança. Sofrerá e correrá um risco enorme de ser doado ou abandonado”, alerta Alessandra Caprara, veterinária e consultora comportamental. lém da profissão, ela tem bagagem para falar sobre o assunto: seus filhos, Ian, de 6 anos, e Ana Catarina, de 4, cresceram cercados por cachor-

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ros (o vira-lata Wilber, o pastor suíço Luke, a bichón frise-yorkshire Babi – os três já falecidos – e a poodle Linda). Foi no dia a dia que a família encontrou a medida ideal de contato. “Eles levaram várias mordidinhas, justamente por explorar e perseguir os bichos, e eu tinha que afastá-los para eles entenderem que estavam machucando. Um dia o Ian foi mordido, olhou para mim e disse: ‘Ela não queria que eu mexesse nela, né?’. As crianças aprendem limites, a se desculparem, percebem que o medo pode ser bom e que os seres vivos deixam saudades porque nos fizeram felizes.” equilíbrio, afirma Daniela Ramos, veterinária e doutora em comportamento animal pela Universidade de São Paulo (USP), traz benefícios para todos. “Para o cão ou o gato, um bebê é mais uma fonte de carinho. A criança, por sua vez, entende melhor conceitos como a rotina, já que o animal tem hora para comer e passear, e fica mais sociável, pois gosta de falar sobre o bichinho”, exemplifica.

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Animais não são vetores de doenças

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iferentemente do que muitos acreditam, um bicho de estimação não é um potencial vetor de doenças para bebês e crianças. “Com as vacinas em dia, ele não representa risco para os moradores da casa”, diz Daniela. lessandra ressalta que muitas famílias temem doenças que os animais dificilmente transmitem, como a toxoplasmose. “O cão não faz parte da cadeia de transmissão e o gato

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é bem injustiçado. Garanto que é mais fácil pegar toxoplasmose em uma folha de alface mal lavada do que pelo gato.” edo de alergias e doenças respiratórias também não é desculpa para se desfazer do animal. “Não há uma contraindicação absoluta nesse sentido. Existem estudos que mostram que o contato com cães e gatos desde cedo diminui o surgimento de alergias no futuro e que até a asma tende a diminuir, por causa do ganho emocional desse relacionamento”, explica o pediatra Fábio Picchi Martins. “Havendo higiene e o bom senso de não expor as crianças a animais não treinados, que possam morder ou arranhar, todos só têm a ganhar.”

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Os especialistas que falaram à matéria dão dicas para facilitar o convívio entre animal e bebê. Confira:

Antes do nascimento do bebê 1. Impeça a entrada do animal no quarto do bebê - Assim, ele não associará a restrição de circulação pela casa à chegada do novo membro da família. 2. Habitue o cão a passear com várias pessoas – Nos primeiros meses de vida do bebê, a mãe dificilmente consegue sair com o cão. Acostumando-se com outras pessoas, o animal não se sentirá deixado de lado por causa da criança. 3. Consulte um adestrador ou um especialista em comportamento animal – Se o cão ou o gato for agressivo, suas atitudes devem ser controladas para se adequarem ao lar com uma criança pequena. Como o treinamento pode levar alguns meses, providencie-o o quanto antes.

• Do nascimento até os seis

meses do bebê 1. Peça para tirarem o animal da casa quando você for voltar da maternidade com o bebê – O cachorro e o gato sentem que seu território está sendo invadido se os pais surgem com um novo ser humano a quem dão muita atenção. O ideal é chegar, acomodar o bebê e só então trazer o animal de volta da casa de parentes, de amigos ou de um hotelzinho. 2. Mantenha o chão de todos os cômodos bem limpo – Cães e gatos soltam pelos (às vezes imperceptíveis) diariamente. Para que o bebê não os aspire e fique livre de alergias, é preciso passar um pano úmido no chão de toda a casa pelo menos uma vez ao dia. 3. Permita que o animal se aproxime aos poucos do bebê – E de preferência depois do terceiro mês. Deixe o cão ou o gato cheirar os pés do bebê, as mãos, a cabeça. Impeça as lambidas nesse começo, já que o boca do animal é repleta de bactérias.

A partir dos seis meses do bebê 1. Oriente a criança quanto aos excessos – Explique que cão e gato

não são brinquedos e que não é legal puxar pelo rabo ou enfiar os dedos nos olhos e nas orelhas deles, pois eles podem sentir dor e atacar para se defender. Além disso, o comportamento com o bichinho de casa moldará como ela será com animais de outras pessoas, com os quais é essencial ter limites. 2. Incentive a criança a se aproximar do animal – Ensine-a a dar petiscos para o cachorro e a brincar com varetas ou cordas com o gato. Todos vão se divertir! 3. Inclua o animal nas brincadeiras com o bebê – Jogar um brinquedo alternadamente para o bebê e para o cão ou o gato é uma forma simples de mostrar que todos têm atenção na casa. 4. Mantenha os potes de comida e de água do animal fora do alcance da criança – Se ela alcançar os recipientes, vai querer comer a ração e beber a água, o que não é aconselhável. 5. O animal é de toda a família – Vendo o carinho e os cuidados dos pais com o cão ou o gato, a criança agirá da mesma maneira. O exemplo é um ótimo professor. Por Raquel Paulino especial para o iG São Paulo

Crédito para fotos

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Título da coluna e embaixo sobre

Bem básico Crédito para fotos

C A resposta é sim, e crianças em contato com bichinhos só saem ganhando. Cabe aos pais ter bom senso e tomar alguns cuidados para evitar contratempos

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resposta é sim, e crianças em contato com bichinhos só saem ganhando. Cabe aos pais ter bom senso e tomar alguns cuidados para evitar contratempos m bebê de um ano de idade e um doberman brincando em total harmonia. A cena, impensável para muitos pais, fez sucesso na internet. O vídeo postado no Youtube mostra a criança feliz da vida, tentando se aproximar do cachorro e rindo muito toda vez que o bicho late ou rosna. A mãe incentiva a interação entre os dois. As imagens levantam uma questão importante: como deve ser a relação dos bichos de estimação da família com o bebê que chega? Algumas pessoas decidem se distanciar do assunto e se desfazer do animal. Outras agem como se não fosse haver uma mudança na casa e não chegam a se preocupar com a divisão do espaço entre animal e criança e com os cuidados que a relação exigirá. São extremos, e o melhor caminho é o do meiocupar com a divisão do ess q, segundo especialistas.

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lém da profissão, ela tem bagagem para falar sobre o assunto: seus filhos, Ian, de 6 anos, e Ana Catarina, de 4, cresceram cercados por cachorros (o vira-lata Wilber, o pastor suíço Luke, a bichón frise-yorkshire Babi – os três já falecidos – e a poodle Linda). Foi no dia a dia que a família encontrou a medida ideal de contato. “Eles levaram várias mordidinhas, justamente por explorar e perseguir os bichos, e eu tinha que afastá-los para eles entenderem que estavam machucando. Um dia o Ian foi mordido, olhou para mim e disse: ‘Ela não queria que eu mexesse nela, né?’. As crianças aprendem limites, a se desculparem, percebem que o medo pode ser bom e que os seres vivos deixam saudades porque nos fizeram felizes.” equilíbrio, afirma Daniela Ramos, veterinária e doutora em comportamento animal pela Universidade de São Paulo (USP), traz benefícios para todos. “Para o cão ou o gato, um bebê é mais uma fonte de carinho. A criança, por sua vez, entende melhor conceitos como a rotina.

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Título da coluna e embaixo sobre o que se trata - finalidade

Meio Ambiente

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resposta é sim, e crianças em contato com bichinhos só saem ganhando. Cabe aos pais ter bom senso e tomar alguns cuidados para evitar contratempos m bebê de um ano de idade e um doberman brincando em total harmonia. A cena, impensável para muitos pais, fez sucesso na internet. O vídeo postado no Youtube mostra a criança feliz da vida, tentando se aproximar do cachorro e rindo muito toda vez que o bicho late ou rosna. A mãe incentiva a interação entre os dois. s imagens levantam uma questão importante: como deve ser a relação dos bichos de estimação da família com o bebê que chega? Algumas pessoas decidem se distanciar do assunto e se desfazer do animal. Outras agem como se não fosse haver uma mudança na casa e não chegam a se preocupar com a divisão do espaço entre animal e criança e com os cuidados que a relação exigirá. São extremos, e o melhor caminho é o do meio, segundo especialistas.

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Animais não são vetores de doenças

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iferentemente do que muitos acreditam, um bicho de estimação não é um potencial vetor de doenças para bebês e crianças. “Com as vacinas em dia, ele não representa risco para os moradores da casa”, diz Daniela. lessandra ressalta que muitas famílias temem doenças que os animais dificilmente transmitem, como a toxoplasmose. “O cão não faz parte da cadeia de transmissão e o gato é bem injustiçado. Garanto que é mais fácil pegar toxoplasmose em uma folha de alface mal lavada do que pelo gato.”

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Leão Baio • A resposta é sim, e crianças em contato com bichinhos só saem ganhando.

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Animais não são vetores de doenças

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é bem injustiçado. Garanto que é mais fácil pegar toxoplasmose em uma folha de alface mal lavada do que pelo gato.” edo de alergias e doenças respiratórias também não é desculpa para se desfazer do animal. “Não há uma contraindicação absoluta nesse sentido. Existem estudos que mostram que o contato com cães e gatos desde cedo diminui o surgimento de alergias no futuro e que até a asma tende a diminuir, por causa do ganho emocional desse relacionamento”, explica o pediatra Fábio Picchi Martins. “Havendo higiene e o bom senso de não expor as crianças a animais não treinados, que possam morder ou arranhar, todos só têm a ganhar.”

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À bei da ex


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O equilibrio entre natureza X civilização Tipografia para Créditos de fotos

• Crianças em contato com bichinhos só saem ganhando. os três já falecidos – e a poodle Linda). Foi no dia a dia que a família encontrou a medida ideal de contato. “Eles levaram várias mordidinhas, justamente por explorar e perseguir os bichos, e eu tinha que afastá-los para eles entenderem que estavam machucando. Um dia o Ian foi mordido, olhou para mim e disse: ‘Ela não queria que eu mexesse nela, né?’. As crianças aprendem limites, a se desculparem, percebem que o medo pode ser bom e que os seres vivos deixam saudades porque nos fizeram felizes.” equilíbrio, afirma Daniela Ramos, veterinária e doutora em comportamento animal pela Universidade de São Paulo (USP), traz benefícios para todos. “Para o cão ou o gato, um bebê é mais uma fonte de carinho. A criança, por sua vez, entende melhor conceitos como a rotina, já que o animal tem hora para comer e passear, e fica mais sociável, pois gosta de falar sobre o bichinho”, exemplifica. iferentemente do que muitos acreditam, um bicho de estimação não é um potencial vetor de doenças para bebês e crianças. “Com as vacinas em dia, ele não representa risco para os moradores da casa”, diz Daniela.lessandra ressalta que

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lém da profissão, ela tem bagagem para falar sobre o assunto: seus filhos, Ian, de 6 anos, e Ana Catarina, de 4, cresceram cercados por cachorros (o vira-lata Wilber, o pastor suíço Luke, a bichón frise-yorkshire Babi –

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muitas famílias temem doenças que os animais dificilmente transmitem, como a toxoplasmose. “O cão não faz parte da cadeia de transmissão e o gato é bem injustiçado. Garanto que é mais fácil pegar toxoplasmose em uma folha de alface mal lavada do que pelo gato.” edo de alergias e doenças respiratórias também não é desculpa para se desfazer do animal. “Não há uma contraindicação absoluta nesse sentido. Existem estudos que mostram que o contato com cães e gatos desde cedo diminui o surgimento de alergias no futuro e que até a asma tende a diminuir, por causa do ganho emocional desse relacionamento”, explica o pediatra Fábio Picchi Martins. “Havendo higiene e o bom senso de não expor as crianças a animais não treinados, que possam morder ou arranhar, todos só têm a ganhar.”

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Domesticação de bichos exóticos • A resposta é sim, e crianças em contato.

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lém da profissão, ela tem bagagem para falar sobre o assunto: seus filhos, Ian, de 6 anos, e Ana Catarina, de 4, cresceram cercados por cachorros (o vira-lata Wilber, o pastor suíço Luke, a bichón frise-yorkshire Babi – os três já falecidos – e a poodle Linda). Foi no dia a dia que a família encontrou a medida ideal de contato. Fles levaram árias mordidinhas, justamente por explorar e perseguir os bichos, e eu tinha que afastá-los para eles entenderem que estavam machucando. Um dia o Ian foi mordido, olhou para mim e disse: ‘Ela não queria que eu mexesse nela, né?’. As crianças aprendem limites, a se desculpa-

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rem, percebem que o medo pode ser bom e que os seres vivos deixam saudades porque nos fizeram felizes.” equilíbrio, afirma Daniela Ramos, veterinária e doutora em comportamento animal pela Universidade de São Paulo (USP), traz benefícios para todos. “Para o cão ou o gato, um bebê é mais uma fonte de carinho. A criança, por sua vez, entende melhor conceitos como a rotina, já que o animal tem hora para comer e passear, e fica mais sociável, pois gosta de falar sobre o bichinho”, exemplifica. Além da profissão, ela tem bagagem para falar sobre o assunto: seus filhos, Ian, de 6 anos, e Ana Catarina, de 4, cresceram cer-

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cados por cachorros (o vira-lata Wilber, o pastor suíço Luke, a bichón frise-yorkshire Babi – os três já falecidos – e a poodle Linda). Foi no dia a dia que a família encontrou a medida ideal de contato. les levaram várias mordidinhas, justamente por explorar e perseguir os bichos, e eu tinha que afastá-los para eles entenderem que estavam machucando. Um dia o Ian foi mordido, olhou para mim e disse: ‘Ela não queria que eu mexesse nela, né?’. As crianças aprend a se desculparem, percebem que o medo pode ser bom e que os seres vivos deixam saudades porque nos.end a se desculparem, percebem que o medo pode ser bom e que os se.

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“Eles levaram várias mordidinhas, justamente por explorar e perseguir os bichos, e eu tinha que afastá-los para eles entenderem que estavam machucando. Um dia o Ian foi mordido, olhou para mim e disse: ‘Ela não queria que eu mexesse nela, né?’. As crianças aprendem limites, a se desculparem, percebem que o medo pode ser bom e que os seres


Domesticação de bichos exóticos • A resposta é sim, e crianças em contato.

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Índice

Expediente Diretor e Editor Eduardo Diniz Fundação Getulio Vargas/Escola de Administração de Empresas de São Paulo – FGV-EAESP – São Paulo, SP, Brasil Editora de Livros Fundação Getulio Vargas/Escola de Administração de Empresas de São Paulo – FGV-EAESP – São Paulo, SP, Brasil Tiragem e Impressão 3.000 exemplares Gráfica seli Morena Porto Região Abrangente Amures - Serra Catarinense - Brasil Diagramação e Projeto Gráfico Caroline Colombo Contato

Assinatura Paulo Chagas 14

Mande um e-mail de contato para: redacao@vidaenatureza.com.br Rua Leopoldo Bulhões 1480 - Rio de Janeiro RJ 21041-210 Brasil Secretaria Editorial +55 21 2598-2511 : Assinaturas +55 21 2598-2514 | © 2012 Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca,


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