# 45//2011
Cuidar para preservar Conheça o plano de recuperação das RPPN’s Quinta da Baroneza
Sob nova direção
Um bate-papo com Norberto Jannuzzi, novo presidente do Golfe Clube
De olho no pódio
Tudo sobre o VIII Concurso Hípico Quinta da Baroneza
Na estrada
A rica (e deliciosa) gastronomia de Joaquim Egídio, em Campinas
Espaço ecumênico
Olhar \\ 5 Fotos: Chema LLanos
naBaroneza #45
O
termo ecumênico surgiu na Grécia antiga: oikoumenikós. Significa, basicamente, a aceitação universal das religiões, ideias, culturas, raças. Foram os gregos os primeiros que possibilitaram o diálogo entre diferentes conhecimentos. Depois foi importado da Grécia para o Império Romano, como vários outros pensamentos, estilos e comportamentos, e implantado com o termo oecumenicu. Devido às grandes conquistas romanas e influências em posteriores legados, reinados e impérios, o conceito de universalidade e pluralidade não foi esquecido.
6 // Olhar
naBaroneza #45
O Espaço Ecumênico da Quinta da Baroneza tem relevante importância, pois é a síntese da essência do ecumenismo. É a celebração sem diferenças e preconceitos. Neste ambiente, aberto aos proprietários, convidados e visitantes – independentemente de credo ou religião –, exalta-se a igualdade.
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Conselho Editorial: josé julio aGuiar de Cunto, josé roberto d’aFFonseCa Gusmão, norberto
armando jannuzzi raFFo, sérGio lulia jaCob e paulo Cleto Executivos: Clube hípiCo quinta da baroneza – ÂnGelo donatti; e quinta da baroneza GolFe Clube – josé Carlos soares Superintendência: soCiedade residenCial quinta da baroneza – eduardo eiChenberGer Produção e publicação: Fontpress ComuniCação
av. pavão, 955, Cj. 85, moema – são paulo, sp – Cep 04516-012 • Tel.: (11) 5044-2557 • E-mail: nabaroneza@Fontpress.Com.br • Jornalista responsável: márCio padula Carile (mtb 30.164) • Editora-chefe: luana GarCia (mtb 43.879) • Reportagem: luana GarCia, márCio padula Carile e paula iGnáCio • Fotografia: Chema llanos, jamile torso, mariana l. Gatti, serGio shibuya e tatyana andrade • Colaboração: André soares e márCia CavalCante • Direção de arte e editoração eletrônica: Wagner Ferreira • Secretária de redação: miChele rodriGues • Diretora comercial: anGela Castilho • Executivo de negócios: paulo zuppa • Impressão: Para anunciar:
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veja a ínteGra da revista naBaroneza no site: www.quintadabaroneza.Com.br Publicação bimestral, custeada integralmente por anunciantes. É proibida sua reprodução total ou parcial, sem autorização por escrito da editora. A Fontpress Comunicação não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios e mensagens publicitárias, bem como dos artigos assinados inclusos nesta edição.
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carta dO EditOr \\ 11
Um espaço livre
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Vista interna do Espaço Ecumênico Quinta da Baroneza
Foto: Chema LLanos
ual o marco, o símbolo que melhor representa a Quinta da Baroneza? O que escolheríamos para personificar o residencial? A natureza local; as clássicas e imponentes sedes dos Clubes Hípico e de Golfe; as exuberantes casas e seus jardins; os pequenos detalhes, como as luminárias ou os azulejos portugueses que marcam os nomes das ruas? Aqui na redação, fizemos uma votação e, para surpresa, quem ganhou por unanimidade foi o Espaço Ecumênico. Por que? Foi aí que paramos para pensar. Não poderia ser diferente, tão bem localizado – à beira do lago que envolve o Golfe Clube –, sua entrada de perfiladas palmeiras Imperiais, e, sem dúvida, sua vocação para a união e a celebração sem diferenças e preconceitos, só poderia emanar um sentimento de carinho por todos. Por isso, a Capa desta edição, mais a seção Olhar, reservamos, mais uma vez, para os cliques, com uma visão um pouco diferente do que de costume, do Espaço Ecumênico. Confiram e depois nos escrevam, mandem e-mail, liguem. Também não deixem de fazer uma enquete, pode ser com os amigos do clube ou em casa, para escolherem o símbolo da Baroneza. o restante da revista vem “recheado” de informações e matérias sobre a Quinta da Baroneza, com fotos dos principais eventos, e ainda um destaque muito especial para a seção Na estrada, sobre Joaquim Egídio, distrito de Campinas, famoso por seus restaurantes e bares de excelente ambiente e comida. É isso, caro leitores. Curtam conosco esta edição! Um grande abraço, Equipe naBaroneza
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14 // mEiO amBiEntE 22 // gOlfE cluBE 34 // cluBE híPicO 42 // na Estrada
56 // acOntEcE Clube Hípico
84 // vitrinE 96 // cidadania 98 // Última Página
Ăšnica
Rua Luiz Scavone, 711. Fones: 11 4524 5575 / 4538 5455. Itatiba.
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Equilíbrio rEstabElEcido
Conheça o ousado plano ambiental que está recuperando, de forma responsável, as áreas de RPPN afetadas pelas fortes chuvas do início do ano Por PauLa IGnaCIo Fotos: marIana L. GattI
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o início do ano, devido ao alto volume de chuvas em São Paulo, algumas das áreas de preservação ambiental da Quinta da Baroneza (rPPn’s) sofreram com erosões e formação de voçorocas, o que provocou o assoreamento de uma parte dos lagos das Palmeiras e do Campo de Golfe. Esses problemas, antes somente observados em regiões urbanas, agora afetam também o campo, e precisam ser resolvidos rapidamente, de forma a evitar a perda de partes significativas dos locais protegidos. a solução comumente adotada nesses casos compreende, por exemplo, a remoção total da terra deslocada com as chuvas e a construção de “escadas d’água” – medidas que alteram, de forma drástica, a dinâmica da flora e fauna locais. A Quinta da Baroneza, por sua vez, constituiu um projeto alternativo e, de certa forma, ousado, do ponto de vista da complexidade das obras. A terra proveniente
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do assoreamento está sendo devolvida, integralmente, a seu local de origem, e mudas de vegetação nativa vêm sendo estrategicamente plantadas, cuidados estes que possibilitarão estabelecer novamente o equilíbrio natural na área. o engenheiro George Hunnicutt, um dos responsáveis pela gestão das obras de recuperação das rPPn´s Quinta da Baroneza, destaca que, apesar dos inconvenientes gerados
aos condôminos por conta da execução dos trabalhos, o plano beneficia os lagos e a estabilidade do solo, e constitui em uma alternativa viável para a preservação do meio ambiente, já que visa à conservação de locais de rica biodiversidade. “O trabalho se resume na dragagem do material depositado no lago e posterior bombeamento deste para as voçorocas, além do reflorestamento das áreas atingidas e da construção de es-
truturas para deter a velocidade 2 das águas”, explica.
Reservas particulares as rPPn’s (reservas Particulares do Patrimônio natural) são áreas particulares que, por suas características ambientais, necessitam de proteção específica para permanecerem intactas. Qualquer proprietário pode solicitar a criação de uma RPPN, contanto que este espaço fique
Obras de recuperação de RPPN’s em andamento, na Quinta da Baroneza
ENTENDA Voçoroca: fenômeno geológico que consiste na formação de grandes buracos de erosão, causados pelas chuvas e intempéries. Assoreamento: é a obstrução, por sedimentos, areia ou detritos quaisquer, de um estuário, rio, baía, lago ou canal, causando redução do fluxo hídrico. O assoreamento não chega a estagnar um rio, mas pode mudar drasticamente seu rumo. A obstrução pode, porém, 2 acabar com um lago.
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próximo a parques e reservas ecológicas ou apresente características ambientais singulares, como vegetação nativa que
que teve início no final do ano passado e se estendeu até o começo de 2011. “houve erosões em alguns pontos das reservas,
necessite de acompanhamento e/ou recuperação. o reconhecimento das RPPN’s confere garantias oficiais para a defesa do patrimônio natural existente no imóvel, que passa a receber proteção especial dos órgãos ambientais contra queimadas, desmatamentos, caça e pesca ilegais, entre outras ações que degradam a natureza. “Vale destacar, porém, que, quando transformada em RPPN, a área protegida continua sendo particular e de responsabilidade dos proprietários”, esclarece Ciro Dias, especialista em Gestão Ambiental e responsável pela conservação ambiental da Quinta da Baroneza. o empreendimento conta hoje com duas RPPN’s, uma no Parque dos Pássaros, com 174,90 hectares, e outra no Parque das Nascentes, com 69,25 hectares. Ciro Dias conta que essas áreas apresentaram problemas após a última estação das chuvas,
o que ocasionou o assoreamento de parte dos lagos das Palmeiras e do Campo de Golfe. três voçorocas se formaram na RPPN Parque das Nascentes, medindo cerca de 300 metros de comprimento por 15 metros de largura cada uma”, afirma o especialista. as voçorocas caracterizam-se pela formação de buracos e rasgos profundos no solo. Podem ser provocadas por chuvas intensas, desmatamento de áreas ou locais onde a vegetação é escassa, o que deixa o solo mais fraco e suscetível à movimentações bruscas durante as chuvas. Os prejuízos ocasionados pelas voçorocas são inúmeros. Para os homens, ocasionam perda de terras produtivas e empobrecimento do solo, entupimento de redes de esgoto, enchentes, e até mesmo destruição de casas, quando ocorrem em territórios urbanos.
Na foto acima, detalhe do replantio de mudas de vegetação nativa;3 abaixo, área de desassoreamento próxima ao Lago das Palmeiras
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Segundo Ciro Dias, o Lago das Palmeiras teve uma parte significativa assoreada, fato que demanda atenção. “assoreamentos podem diminuir o volume do lago e ocasionar mudanças drásticas nas características físico-químicas da água, o que gera perda na biodiversidade no local”, diz o especialista.
Recuperação total Apesar das dificuldades ocasionadas pelo problema da formação de voçorocas, é possível recuperar completamente as áreas atingidas. De acordo com George Hunnicutt, a realização de ações como dragagem nos lagos, construção de barreiras
Obras de dragagem a todo vapor no Lago das Palmeiras
físicas e revegetação serão suficientes para sanar o problema. “Aqui no residencial, as voçorocas estão situadas no interior das reservas, o que não afeta diretamente os condôminos. Porém, de uma forma geral, todos os impactos ambientais acabam gerando prejuízos na qualidade de vida”, alerta o engenheiro.
a dragagem é uma técnica de retirada dos sedimentos depositados no lago por conta das chuvas. Ao drená-los, é possível recobrir as regiões onde a terra deslizou. Depois da recolocação da terra, é realizado um trabalho de análise química e estrutural do
de e textura. É então reiniciado o replantio das espécies nativas, que auxilia na prevenção de novas erosões. “Também estamos verificando de que maneira os cursos de água seguem até os locais passíveis de assoreamento, e construindo barreiras para evitar o problema”, conclui
solo para conhecer sua fertilida-
hunnicutt.
FAçA A suA pArTE - Em obras de construção de residências, realize o terraceamento de forma correta; - Não remova completamente a vegetação nativa, restringindo a limpeza da área ao local da edificação; - Construa caixas de infiltração lenta para que a água possa escoar no solo; - Cubra as áreas externas com grama; - Evite a utilização de plantas que se adaptem com dificuldade ao solo do empreendimento.
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novos rumos “A presidência do Quinta da Baroneza Golfe Clube é um desafio para mim, em vários aspectos. E eu gosto de desafios”
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ssim o empresário e golfista Norberto Jannuzzi resume suas expectativas com relação à presidência do QBGC, cargo que assumiu recentemente, em 1º de maio. Em bate-papo com a revista naBaroneza, em São Paulo, Jannuzzi aproveitou para externar sua admiração pelo trabalho realizado pelo amigo eurico Villela – que encerra um período de quatro anos à frente do clube. “Ele consolidou,
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sem sombra de dúvida, aspectos primordiais, como a excelência na qualidade do campo e a relação condomínio-Golfe Clube”, afirma. e pontuou os desafios da nova gestão, incluindo o principal deles: a busca pelo ponto de equilíbrio das finanças do Golfe Clube. “Atualmente, o clube tem um número de associados relativamente pequeno para o porte do empreendimento e para a subsistência do próprio
clube, sem que ele esteja atrelado a qualquer colaboração externa”, diz. “Agora, é preciso ser bem mais agressivo que antes, no sentido de trazer novos sócios.” naBaroneza (nB): como e quando o sr. iniciou sua relação com a Quinta da Baroneza e com o golfe clube? Norberto Jannuzzi (nJ): Conheci a Quinta da Baroneza no início do
ano 2000 por meio de amigos, que me convidaram a jogar golfe lá. Isso despertou meu interesse na Quinta, primeiro por ser um admirador e praticante do golfe há muitos anos. E segundo, por se tratar de um empreendimento fora do comum – na minha opinião, o de maior sucesso no mercado imobiliário em seu segmento. Tanto que, um pouco depois de meu primeiro contato com a QB, minha
ex-mulher decidiu construir uma residência lá. Como consequência, decidi me tornar sócio do Golfe Clube. Naquela época, praticava o esporte basicamente em São Paulo, em um clube de campo, e me entusiasmei muito pelo empreendimento, pela qualidade do campo e pelos cuidados com a manutenção do mesmo. É um prazer jogar ali. Não que não seja em outros locais, mas eu acho
que a Baroneza é diferenciada em relação à média do mercado. nB: Qual a sua relação com o golfe? Em que época o sr. começou a praticar? nJ: minha relação com o golfe vem de longa data. Comecei a jogar no início dos anos 70 – tenho mais de 30 anos no esporte. ainda não aprendi, mas não perco essa esperança (risos). Fui esportista a
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vida toda, pratiquei muito e sigo praticando, e considero um jogo difícil. Já houve momentos em que eu quis levar o esporte um pouco mais a sério. meu handicap era mais baixo, disputava muitos torneios – ainda continuo disputando alguns... mas, hoje em dia, considero o golfe mais como um divertimento, um prazer. Também pelo desafio que o jogo cria, que é bastante pessoal, profundamente
O novo presi dente do QBGC, Norberto Jannuzzi
egoísta, individualista. Mesmo em épocas em que você não esteja jogando muito bem – como no meu caso, hoje em dia –, o desafio que o jogo nos traz renova sempre a nossa vontade de praticar. nB: muitos dos conceitos que o sr. aplica no esporte podem ser utilizados em sua profissão, no seu dia a dia? nJ: o golfe ensina muito. talvez o aspecto mais importante seja que ele nos educa a sermos humildes, a entender nossas dificuldades e pontos fracos, de forma a conseguirmos atingir nossos objetivos. Outros jogadores e parceiros não têm influência direta (pelo menos na
teoria) no seu jogo. Nós jogamos contra o campo e contra nós mesmos. É claro que a pressão sempre existe, mas, naquela hora, é você contra você. Nesse sentido, é importante ser sempre humilde. não é sempre que temos de arriscar, às vezes é melhor ser um pouco conservador. Mas atingir os objetivos sempre exige muita luta, e isso se aplica em várias situações de nossa vida. há mais uma coisa muito boa: no decorrer e ao final de um jogo, às vezes um pouco decepcionados por não termos alcançado nossas metas, podemos desfrutar da companhia agradável de nossos amigos. Em todos os sentidos, o golfe é muito reconfortante.
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nB: O sr. sempre buscou, de alguma forma, se envolver na rotina administrativa do golfe clube? como o sr. chegou à presidência do mesmo? nJ: Isso nunca foi um projeto. Há muitos anos, fui vice-capitão do Clube de Campo São Paulo, e sempre tive um grande apreço pelo cumprimento das regras do golfe. trata-se de um esporte em que a honestidade do praticante é fundamental. e as regras fazem com que o jogador seja, em determinados momentos, o único capaz de garantir se ele cumpriu ou não determinado ponto. Daí a necessidade de se exigir que elas sejam rigorosamente cumpridas por todos, sem exceções. O fato de eu ter competido em torneios externos me conferiu um conhecimento razoável com relação às regras. Por consequência, há cerca de 3 anos, Eurico Villela me convidou a ingressar na diretoria do Golfe Clube, também com o cargo de vice-capitão, acompanhando a diretoria em suas reuniões mensais. Foi então que, no ano passado, para minha surpresa, fui convidado a ocupar o cargo de presidente do clube. Fiquei inicialmente com alguma dúvida, já que estava iniciando alguns trabalhos bastante intensos, mas depois, sabedor de que “o tempo é a gente que faz”, decidi aceitar o convite. É um desafio pra mim, em vários aspectos. E eu gosto de desafios. nB: Que expectativas a presidência gera no sr., profissional e pessoalmente? nJ: E las residem, sobretudo, no desafio de iniciar o processo de consolidação final do Golfe Clube. Atualmente, o clube tem um número de associados relativamente pequeno para o porte do empreendimento e para a subsistência do próprio clube, sem que ele esteja atrelado a qualquer colaboração externa. Por isso, o primeiro grande desafio que estamos impondo é iniciar a busca pelo break-even-point do Golfe Clube e, para tanto, precisaremos atrair mais sócios. O campo de golfe é um patrimônio enorme para a Quinta da Baroneza, mas são necessários grandes investimentos para mantê-lo nas condições adequadas. Para o empreendimento, é algo impor tante de ser mantido, não somente pelo prazer que o local proporciona – os golfistas consideram a Quinta da Baroneza um local extremamente atraente para se jogar –, mas pela área verde que o mesmo engloba. Trata-se de um patrimônio que vai muito além dos direitos dos sócios do clube. Pertence a todos. É um dos cartões de visita da Baroneza, que ajuda a mantê-la como um dos principais
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negócios imobiliários do país. Mas sua conservação é caríssima, tanto em custeio quanto em investimento. Em custeio, pois você precisa ter um gramado adequado, o que demanda muito trabalho, muita dedicação e muito dinheiro. E também em investimento, já que você precisa ter um maquinário adequado que, por sua vez, tem uma vida útil e precisa ser renovado. nB: como o senhor vê a participação dos sócios nesse processo de “consolidação final” do Golfe Clube? nJ: É extremamente importante, primeiramente no que diz respeito aos cuidados com o campo. talvez por conta do orgulho de jogar em um campo de qualidade como o da Quinta da Baroneza, nossos associados têm, em geral, um cuidado especial com a manutenção do mesmo. Mas eles também podem colaborar de outras formas, propondo ideias, dando sugestões à diretoria. estamos sempre abertos a ouvir e analisar possibilidades de melhorar, tanto do ponto de vista da manutenção do campo quanto da gestão. Outra contribuição muito positiva seria no sentido deles trazerem mais convidados ao clube. Alguns deles podem vir a se interessar por praticar o esporte aqui. Nós vamos iniciar
uma campanha para incentivar esse movimento, focada, primeiramente, nos proprietários do próprio empreendimento. Fora da Baroneza, buscaremos sócios “pessoa jurídica” – empresas de grande gabarito que se interessem, em suas diretorias e gerências, a jogar golfe. Ainda estamos definindo a melhor forma de conduzir esse trabalho, mas a ideia é colocar o projeto em prática ainda este ano. nosso objetivo inicial gira em torno de trazer, pelo menos, mais 90 sócios ao clube. Se atingirmos a marca de 250 sócios, aproximadamente, já conseguiremos andar com nossas próprias pernas. esta é a nossa principal meta, e toda a nossa política está direcionada para atingi-la, o que, futuramente, exigirá alguns complementos – como a ampliação da sede, por exemplo. nB: como Quinta da Baroneza golfe clube está posicionado no cenário do golfe nacional? nJ: Do ponto de vista da qualidade do campo, eu diria que, sem dúvida, ele está entre os dez grandes do Brasil. Do ponto de vista da importância de sediar torneios, não. Mas esta não é a característica do nosso clube. Isto é, o que nós queremos é um campo de golfe de primeira qualidade para uso, basicamente, dos sócios e de
seus convidados. O Golfe Clube deve, essencialmente, atender ao empreendimento. nB: como sr. avalia a gestão de Eurico vilella e no que o estilo dele difere do seu? na sua opinião, no que é preciso avançar e o que o senhor pretende manter? nJ: Quero externar meu reconhecimento ao trabalho de eurico Villela. ele esteve por quatro anos à frente do clube e consolidou, sem sombra de dúvida, aspectos primordiais, como a excelência na qualidade do campo e a relação condomínio-Golfe Clube. Formalmente, vale ressaltar, eles são separados, até juridicamente. Temos de agradecer muito por esse trabalho, desempenhado também por todos os profissionais envolvidos no dia a dia do clube: a capitania, Marco Ruberti, José Carlos... todos ajudam muito a contornar os problemas e realizar o dia a dia do clube. Não há diferenças, mas entendo que eu e eurico vivemos momentos um pouco distintos. Agora, é preciso ser bem mais agressivo que antes, no sentido de trazer novos sócios. É um desafio diferente do anterior. Antes, o clube não estava preparado para isso. mas o eurico permanece como vice-presidente do conselho e, consequentemente, mantemos
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Jannuzzi: “É um prazer jogar no QBGC. Não que não seja em outros locais, mas acho que a Baroneza é diferenciada em relação à média do mercado”
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nossos trabalhos completamente alinhados. nB: Para o sr., qual a importância do acordo de cooperação firmado entre o Clube hípico e o golfe clube? nJ: acho que este acordo é salutar. Talvez, com o passar do tempo, ele se torne menos necessário, mas hoje acredito que ele seja muito produtivo, tanto para os associados do Golfe Clube quanto para os do Hípico. sou totalmente favorável à sua manutenção. os associados do Clube Hípico consistem em todas as pessoas que possuem terrenos na Quinta da Baroneza. Já no Golfe, temos hoje um maior número de associados fora do empreendimento. e este é mais um motivo que nos leva a crer que ainda temos um potencial de crescimento dentro da própria Baroneza. nB: muitos empreendimentos hoje nascem com um clube de golfe. O senhor acha isso positivo? de certa forma, isso ajuda a popularizar o esporte? nJ: a popularização do golfe no Brasil seria altamente positiva, e já tem acontecido em outros países. Aqui, o esporte era praticamente inexistente há 30 anos, muito poucos praticavam. Hoje, já cresceu bastante, embora ainda esteja muito distante do que deveria ser. acredito que a
gOlfE cluBE \\ 31 naBaroneza #45
condição fundamental para que o golfe se popularize em nosso país está na atenção que se dá ao ensino para as crianças. até por ser um jogo individualista, não é indicado como único esporte para os pequenos. Mas, como complemento, é muito importante. Nesse sentido, o Golfe Clube Quinta da Baroneza está com uma série de programas para despertar o interesse das crianças pelo esporte. a respeito dos novos campos, acho esse movimento positivo. se bem que não necessariamente,
uma vez que nem todos os empreendimentos lançados com campo de golfe podem ser comparados entre si. há alguns em que o cam po é só um elemento de marketing a mais para o negócio, e que, por isso, não atrai muitos frequentadores. Já em outros não. Então depende muito da qualidade do empreendimento imobiliário em questão. Mas, em linhas gerais, sou favorável, especialmente com relação aos empreendimentos que têm capacidade de gerar interesse nas famílias que ali se
instalam. tenho a impressão de que, daqui a alguns anos, acontecerá uma grande mudança no cenário do golfe no país. Até mesmo porque temos hoje, pela primeira vez nos últimos anos, um brasileiro disputando os circuitos mundiais. Isso desperta a ideia do ídolo nas crianças. Em outras épocas, por incrível que pareça, havia um patrocínio muito maior a torneios profissionais de golfe no país. Hoje, isso caiu muito, e são poucas as disputas com profissionais por falta de patrocínio. A falta de
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8 FOTOS 1: TATyANA ANDRADE; 2, 4 E 5: MARIANA L. GATTI; E 3, 6 E 8: SERGIO SHIBUyA
divulgação na imprensa também dificulta esse processo. Por conta de outros esportes, sobretudo o futebol – ou algum outro que, momentaneamente, tenha grandes astros nacionais, como o automobilismo e o vôlei, por exemplo –, é difícil conseguir espaço para o golfe na mídia. O futebol abafa demais. mais divulgação traria mais e novos jogadores, e assim sucessivamente. nB: Que mensagem o sr. gostaria de deixar para o associado do golfe clube? nJ: Vamos continuar privilegiando os torneios internos e algumas disputas interclubes. Já temos uma tradicional com a Fazenda da Gra-
ma, e estamos cr iando mais uma – um pouco mais ambiciosa, já que envolve estados diferentes. estive recentemente no Rio, no Clube de Itanhangá, e, provavelmente, no mês de outubro deste ano, realizaremos o primeiro torneio interclubes com eles. Queremos promover cada vez mais esse tipo de intercâmbio, que traz, além de novas amizades, uma salutar vontade de competir. Para que tudo isso seja possível, precisamos manter nosso campo no nível atual, e ser um pouco mais rígidos na aplicação das regras, uma vez que, como disse antes, o golfe exige a aplicação correta das mesmas. senão não dá para competir, não dá para concorrer
com ninguém. Estamos, por meio da capitania, insistindo muito nesse sentido para que, daqui a alguns anos, tenhamos um número cada vez maior de pessoas que entendam os fundamentos e as regras básicas do golfe. Também vamos investir em crescer e em contar com um número maior de sócios, pois isso também contribuirá para a realização de mais torneios, eventos e outras ações que venham de encontro ao investimento e ao prazer dos sócios. Essa é nossa expectativa, e contamos com a colaboração de todos, pois tenho a impressão de que a imensa maioria dos associados compartilha com esses objetivos.
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saudávEis E dEliciosos POR PAULA IGNACIO // FOTOS: JAMILE TORSO
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o esforço de atrair as crianças e adolescentes para os benefícios – e prazeres – de uma alimentação saudável e balanceada, o Clube Hípico promove, desde a Páscoa, oficinas nutricionais dirigidas a este público. A iniciativa
é fruto de parceria do Hípico com a nutricionista Kátia Negretti, atualmente orientadora em higiene e segurança alimentar do restaurante do Clube. “As atividades são pensadas de forma a estimular os pequenos, de maneira lúdica e divertida, a
consumir nutrientes essenciais para uma boa saúde”, explica Kátia. Formada em Pedagogia e Nutrição e pós-graduada em Segurança e Higiene Alimentar, Kátia negretti faz uso de toda a sua experiência para despertar
KĂĄtia Negretti, nutricionista e orientadora em higiene e segurança alimentar do restaurante do Clube HĂpico Quinta da Baroneza
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o interesse da plateia por alimentos naturais – que podem ser muito mais gostosos do que as crianças imaginam. “a ideia não é retirar os chocolates, salgados e bolos da dieta, mas mostrar que é possível consumir alimentos saudáveis mesmo nestes formatos. Podemos fazer panquecas com beterrabas, por exemplo, que ficam muito coloridas e saborosas, e as crianças adoram”, diz. Nas Oficinas Nutricionais, as crianças, além de participarem de uma atividade prazerosa, também desenvolvem suas capacidades cognitivas, uma vez que o preparo de receitas exige
atenção, leitura e coordenação motora. “É importante que as crianças se acostumem desde cedo com uma alimentação saudável, principalmente em tempos onde o consumo de alimentos industrializados é muito grande entre os pequenos e os adolescentes”, destaca Kátia. os temas são variados. Para a primavera, por exemplo, o Clube prevê a realização de uma oficina com receitas de pães coloridos, sempre utilizando, em sua preparação, ingredientes como farinhas integrais, aveia e outros alimentos funcionais. “Também vamos preparar receitas de mini pizza
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integral com recheios nutritivos; pãezinhos coloridos com cenoura, beterraba, espinafre e farinha integral; muffins integrais com frutas como o mirtilo, maçã, uva passa e cacau; biscoitinhos de aveia e mel, entre tantas outras”, adianta a nutricionista. a ideia é que os eventos sejam realizados ao menos uma vez por mês, e em algumas datas comemorativas. não há restrição de idade. “Crianças de 5 a 10 anos têm um aproveitamento total, conseguem realizar todo o processo da receita direitinho. elas adoram.” Após os eventos, são distribuídos kits com as receitas,
avental, chapéu de cozinheiro, colheres e forminhas – tudo muito colorido para incentivar o preparo dessas delícias em casa. “se as crianças aprontarem novamente esses alimentos, se acostumarão, por consequência, a comer frutas, verduras e legumes, já que esses ingredientes sempre entram nas composições das receitas”, ressalta a nutricionista. Muitas escolas hoje estão colocando em seus currículos o ensino da culinária. Kátia negretti conta que pesquisas recentes colocam aditivos alimentares e açúcares como possíveis gati-
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lhos para sérios problemas de aprendizado, comportamento e hiperatividade. “É preciso pensar no assunto e incentivar nossas crianças a consumir alimentos saudáveis. As oficinas são oferecidas para que elas aprendam a se comunicar com a comida de maneira simples.” a revista naBaroneza acompanhou, no dia 30 de julho, a oficina de muffins e cupcakes integrais realizada na Casa das Crianças, que contou com 28 participantes. Confira alguns cliques e prepare o apetite para as próximas!
na Estrada \\ 43 naBaroneza #45
Gastronomia quE Encanta Por Luana GarCIa // Fotos: anDrÉ soares
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aminhar por Joaquim Egídio, um dos quatro distritos de Campinas, é quase que um retorno ao passado. os tempos gloriosos das fazendas de café, época do marquês de Três Rios – Joaquim Egídio de Sousa Aranha, que dá nome ao lugar – estão impressos, e ainda muito vivos, nas casinhas coloniais e nas ruas de paralelepípedos que circundam o centro. Muitíssimo bem cuidado, por sinal. Ruas estas que, nos finais de semana, são tomadas por ciclistas, motociclistas, jipeiros, esportistas... e por visitantes ávidos por descobertas e alguns minutos de contemplação. Do verde, da calma, das coisas simples do campo. Pois Joaquim Egídio é assim, um vilarejo para se sentir e curtir sem pressa. a natureza, preservada por lei, fala por si só – e, mais adiante, será
desbravada, com a importância que merece, pela naBaroneza. mas há outro fator primordial – e delicioso, por assim dizer – que motiva a nossa matéria. Há alguns anos, Joaquim Egídio se transformou em um centro gastronômico descolado e de alta qualidade. assumimos então a “árdua” tarefa de comprovar essa boa fama de perto. Eis, a seguir, algumas razões que fazem valer uma visita, de preferência bem demorada a Joaquim Egídio. Pegue a estrada conosco e entenda porque o distrito nos conquistou pelo estômago!
Estação Marupiara Em tupi, “Marupiara” significa “aquilo que o deixa realmente feliz”. Para o turista confortavelmente acomodado em uma das mesas internas, ou
almoçando ao ar livre, em meio ao canto dos pássaros e à bela paisagem do entorno, fica fácil entender o conceito que rege o restaurante. a “estação” do nome, por sua vez, fica por conta da vizinha estação de bonde de Joaquim Egídio (Ramal Velho Campineiro). Mas o próprio casarão que abriga o Estação Marupiara é centenário: data de antes de 1889, e é tombado pelo patrimônio histórico de Campinas. Abrigou, em meados de 1890, um armazém de café. Na década de 30, funcionou como empório, servindo a região com secos e molhados. Permaneceu fechado durante muitos anos até que, em 1997, foi adaptado pela atual proprietária e chef, Viviane Moraes, para uso como restaurante. uma viagem ao passado que, por si só, já é uma beleza. mas “realmente feliz” a gente se sente quando prova
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Nesta pág., casarão centenário que abriga o Estação Marupiara; ao lado, salão do restaurante preparado para o jantar
sErVIçO estação Marupiara Rua Manuel Saturnino do Amaral, 29, Joaquim Egídio – Campinas-SP Informações: (19) 3298.6289 www.estacaomarupiara.com.br
uma das delícias exclusivas elaboradas, com capricho e dedicação, por Viviane. A chef criou e testou pessoalmente – e exaustivamente – cada prato do menu, valorizando ingredientes essencialmente brasileiros, como a castanha do Pará, a banana da terra, a goiabada, entre tantos outros. “Busco surpreender as pessoas com combinações inusitadas e harmoniosas, sempre valorizando ingredientes típicos”, diz Viviane. Brasilidade presente também na decoração dos ambientes: bonecas, vidrinhos de pimenta, mesas com toalhas floridas... “tudo pensado com muito carinho, de forma a destacar a rusticidade
e brasilidade de nossa cozinha”, afirma a proprietária. À noite, o salão ganha um “quê” de sofisticação. as mesas recebem toalhas em richelieu, e os pratos são servidos à luz de velas. o cardápio também muda, e ganha ares de bistrô. Lareiras estrategicamente posicionadas aquecem as noites frias ao pé da serra. o clima perfeito para um jantar especial. Para os leitores da naBaroneza, Viviane Moraes escolheu dois pratos que, segundo ela, representam com propriedade o Estação Marupiara. Para o dia, Aruanã com Risoto (peixe em crosta de gergelim e castanhas de caju, acompanhado de risoto
de banana da terra e queijo coalho, com geleia de pimenta). Para a noite, Couscous com Camarão (couscous marroquino, acompanhado de camarões flambados no Cointreau e mangas grelhadas). Como sobremesa, não deixe de provar a Pêra cozida na cachaça – servida morna, em cama de ganache de chocolate branco e chutney de maracujá, com sorvete de creme. “ou o nosso ‘Romeu e Julieta’: sorvete de queijo com calda de goiabada”. Um detalhe importante: no Estação Marupiara, o cafezinho vem acompanhado de uma generosa colher de brigadeiro. Isso que é felicidade.
La Campagna Como definir a comidaservida no siciliano La Campagna? “É forte. Definitivamente, não é para anêmicos”, explica, com sotaque carregado, o gerente Davide Lodato. Há 18 anos, Lodato e sua família – mãe, pai e irmão – deixaram a Sicília para recomeçar a vida no Brasil, com o La Campagna. Ali, recriaram, da forma mais precisa e amorosa possível, um pedaço da Sicília. “Nossa família vive do restaurante, e ele é nossa vida. sempre
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acreditamos que a gastronomia é uma das melhores formas de se conhecer uma determinada cultura. e é o que propomos aqui: convidamos os brasileiros a aprender um pouco sobre a nossa terra”, diz. o salão do La Campagna é, por si só, um agradável passeio pelas tradições da maior ilha italiana. as paredes são recheadas de lembranças da terra natal, como os tradicionais puppi (marionetes em madeira), pequenas carruagens adornadas com capricho, uma bandeira da Sicília que recepciona os visitantes... só que, como ressalta o próprio Davide, “qualquer arquiteto pode construir um ambiente italiano. mas a alma está na cozinha”. E é aí que reside o sucesso do La Campagna. Como manda a tradição italiana, quem comanda a cozinha é a nonna da família, Dona Carmela Ursino, de 70 anos. “Ela é a primeira a entrar, e a última a sair da cozinha. Cuida de cada prato, cada detalhe.
Acima, La Campagna Antepasti
ApOIO AO TurIsTA Seja qual for o seu destino em Joaquim Egídio, vale uma passadinha pelo Posto de Informações Turísticas “Elvino Silva Filho”, da Prefeitura Municipal de Campinas, localizado na entrada de Sousas. Ambos os distritos são bem próximos: o caminho que leva a Joaquim Egídio passa, obrigatoriamente, por Sousas – e pelo posto de informações. Ali, o turista encontra tudo o que precisa sobre a região: mapas, sugestões e agendamento de passeios, informações sobre os restaurantes e visitas guiadas às fazendas históricas de café... entre tantas outras dicas imperdíveis.
sErVIçO posto de inforMações turísticas “elvino silva filho” Praça Dr. Cássio Menezes Raposo do Amaral, s/n, Sousas – Campinas Tel.: (19) 3258.7960 E-mail: pit@campinas.sp.gov.br
Abaixo, adega climatizada do La Campagna, com mais de 200 rótulos italianos; ao lado, à esq., penne ao pesto di pistacchio. À dir. pasta com ragu de atum fresco
sErVIçO la caMpagna Estrada das Cabras (SP-81), quilômetro 5,5, Joaquim Egídio – Campinas-SP Informações: (19) 3298.6572 e 3462.2257 www.lacampagna.com.br
Quando ela não está – coisa raríssima! –, todos ficamos perdidos. É um drama”, conta Davide. Das mãos caprichosas de Dona Carmela, nascem pratos que traduzem, de forma harmoniosa e única, as características primordiais da cozinha siciliana: uma profusão rica de sabores, com cores e temperos vibrantes. “Colonizada pelos gregos, a ilha enfrentou séculos de ocupação árabe, o que explica a forte influência dos mesmos na gastronomia local – daí o pistache, o pinoli, entre outros ingredientes. Também apresenta fortes traços da cozinha espanhola, eletrizante, e até da culinária francesa”, explica Lodato. “É uma verdadeira mistura de influências e sotaques. Demanda muito tempo e amor na execução. E exige que seja apreciada sem
pressa”, acrescenta o gerente. Por isso, um restaurante como o La Campagna em Joaquim Egídio faz todo sentido. Sommelier com títulos da aBs (associação Brasileira de Sommeliers), entre outros, Davide Lodato exibe com orgulho a adega climatizada do restaurante, com mais de 200 rótulos italianos garimpados pessoalmente, em suas visitas à terra natal. Sempre na última sexta-feira do mês – por volta das 20h30 –, ele promove no La Campagna uma degustação fechada de vinhos. Ao custo de R$ 80, o cliente tem a chance de apreciar seis vinhos italianos, aprendendo sobre as particularidades de cada um deles e trocando ideias com os convivas. E, ao final, ainda é servida uma massa surpresa, tipicamente siciliana, é claro.
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ENTrE um pAssEIO E OuTrO... Um dia é, sem dúvida, muito pouco para desbravar a rica gastronomia de Joaquim Egídio. Vale a pena reservar ao menos um final de semana para percorrer com a família os restaurantes e demais atrações turísticas do distrito. Mas, como a região é escassa em boas opções de hospedagem, a dica é dar uma “esticadinha” até o Royal Palm Resort Campinas, localizado a apenas 20 minutos do centro de Joaquim Egídio. O complexo agrega o Royal Palm Plaza Resort Campinas e o recém-inaugurado hotel boutique The Palms. Entre um passeio e outro pela região, dá para relaxar na ampla área de lazer com três piscinas climatizadas – sendo uma com hidromassagem ao ar livre –, no Malo Clinic Spa... e até curtir um cineminha a dois no Espaço Lumini. Para as crianças e adolescentes, o resort conta com rica programação monitorada e uma Miniville “habitada” por personagens que fazem a festa dos pequenos.
aos leitores da naBaroneza, Davide recomenda o Farfalle Dell’Isola di Lampedusa (pasta com ragu de atum fresco) e o Penne ao pesto di pistacchio. Depois de provar este último, você certamente se tornará muito mais crítico em relação aos molhos pesto servidos por aí. E, para fechar a refeição, Semifreddo di Mandorle (torta gelada de creme com amêndoa siciliana moída e vinho Marsala aromatizado de amêndoa siciliana) e o imperdível Cannolo Siciliano di Ricota. “Esse só a minha mãe tem a receita”, garante o gerente. Provando a iguaria, vem à mente uma frase do filme O Poderoso Chefão I – “Leave de gun, take the cannoli”. aceite o nosso conselho: deixe tudo para trás, mas jamais o cannolo da Dona Carmela.
sErVIçO royal palm resort Campinas Av. Royal Palm Plaza, 277, Jd. Nova Califórnia, Campinas-SP Central de reservas: 0800 727 6925 Informações: (19) 2117.8000 www.royalpalm.com.br
Vila Paraíso não dá para reservar apenas duas ou três horinhas do dia para almoçar – ou jantar – no Vila Paraíso. encravado na mata e muito bem decorado, com confortáveis sofás e puffs, o restaurante é um convite ao relaxamento. Dá para passar horas jogando conversa fora com os amigos, apreciando a paisagem, o canto dos pássaros – e os bugios que, vez ou outra, visitam o parquinho, e são a alegria das crianças. tudo isso na agradável companhia uma ótima comida, brasileiríssima, leve e colorida, como pede o lugar, ou de uma
caprichada caipiroska – prove a de lima da pérsia ou a beijo da vampira, feita com frutas vermelhas (amora, morango e framboesa). “nossos clientes costumam chegar no início da tarde, e passam o dia todo aqui no restaurante. Alguns até almoçam, saem para passear e retornam ao Vila para descansar e se refrescar”, conta Ricardo Serrano Barreira, gerente de Relações Públicas do restaurante. O pai de Ricardo, apaixonado pela gastronomia, fundou o Vila Paraíso há dez anos. “ele sempre gostou de cozinhar e receber os familiares e amigos.
Daí veio a ideia de lançar um espaço para receber, como se fosse em nossa casa. o cliente sai do formalismo da cidade, se sente completamente à vontade. Só se preocupa em desfrutar da comida e do ambiente”, acrescenta Barreira. Ricardo, junto com seus dois irmãos, hoje auxiliam o pai na administração do Vila Paraíso. Desde a construção do cardápio até o dia a dia do negócio, adotam como máxima a valorização de produtos brasileiros, bem como de fornecedores comprometidos com o manejo sustentável. Como exemplo, o gerente cita seu prato preferido,
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À esq., um dos ambientes do Vila Paraíso; nesta pág., Ricardo Serrano Barreira e o chef Antonio Alves Souza apresentam o Pirarucu da Serra (no detalhe, ao lado das caipiroskas)
o Pirarucu da Serra, que acompanha uma farofa de pequi que leva uma verdadeira iguaria, garimpada pelo próprio Ricardo no estado de Goiás: a castanha de baru. “Gosto muito de viajar e buscar elementos típicos para a nossa cozinha”, afirma. o chef responsável pela gastronomia do Vila Paraíso, Antonio Alves Souza, dá algumas pistas do preparo dessa delícia: “o molho é parecido com o que acompanha uma moqueca. Leva alho poró, pimentão e leite de coco. Já a farofa de pequi recebe o toque final da castanha de baru, que é tostada e dá um ‘crocante’ no prato”, explica.
Tradição que (se) sustenta! Por volta das 17h, o pequeno centro de Joaquim Egídio vira palco da boemia. Um público jovem e descolado toma conta das calçadas e vielas de paralelepípedos que dão acesso ao distrito. Sobretudo na porta do tradicional Bar do Marcelino, instalado em um casarão centenário na
sErVIçO vila paraíso Rua Heitor Penteado, 1716, Joaquim Egídio – Campinas-SP Informações: (19) 3298.6913 www.restaurantevilaparaiso.com.br
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Bar do Marcelino: movimento cresce no cair da tarde
sErVIçO Bar do Marcelino Rua Heitor Penteado, 1113, Joaquim Egídio – Campinas-SP Informações: (19) 3298.6909 www.bardomarcelino.com.br
Rua Heitor Penteado. De cara, chamam a atenção os caixotes – aqueles usados para armazenar frutas e verduras em feiras livres – dispostos na calçada. Disputadíssimos, são usados como cadeiras pelos frequentadores. Há mesas disponíveis no interior do bar, mas os clientes não abrem mão de curtir o agito do lado de fora. uma tradição que (eu garanto) vale bem a pena. O charme dos caixotes e a comida caseira brasileiríssima servida no Bar do Marcelino fazem jus à boa fama do lugar – este ano, a revista Veja Comer e Beber o elegeu, pela quinta vez
Bufê do Feijão com Tranqueira, servido aos domingos
consecutiva, melhor restaurante brasileiro de Campinas e região. Para garantir seu caixote, chegue um pouco mais cedo – por volta das 16h30 – e admire o cair da tarde acompanhado por uma cervejinha gelada e uma das fartas porções da casa. “sugiro a dedo-de-moça: pimentas grandes recheadas com carne moída, empanadas com Doritos e um pouco de mel para acompanhar e ‘quebrar’ a ardência das pimentas”, diz o proprietário, Jaime Marcelino Pisolatto. Inserida no cardápio há apenas seis meses, a porção já é o carro-chefe da casa. mas vale a pena guardar um pouco mais de espaço no estômago para os pratos completos – engatando o chamado “almojanta”, nas palavras de marcelino. “servimos uma comida bem caseira, que lembra à que as nossas avós preparavam no fogão à lenha”, afirma. Como o (bem servido)
sErVIçO feijão coM tranqueira Estrada das Cabras (SP-81), quilômetro 11, Joaquim Egídio – Campinas-SP Informações: (19) 3298.6682 e 3769.5333
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tutu de feijão, acompanhado de costela de porco, ovos fritos, bananas empanadas, arroz, farofa e vinagrete. Comida com sustância. o restaurante Feijão com Tranqueira é outro point clássico de Joaquim Egídio. Tradicional ponto de apoio a ciclistas, jipeiros e motociclistas, o local serve, há 15 anos, comida caseira, no estilo mineiro, feita – e servida – em grandes tachos de ferro, no fogão à lenha, em ambiente rústico e informal. O feijão com tranqueira, que leva toucinho, carne seca e linguiças, ainda é vedete do bufê servido aos domingos. toda a comida é preparada cuidadosamente por Carminha de Carvalho – o feijão, por exemplo, é receita de sua mãe. “Os ciclistas, jipeiros, sempre vinham perguntar ‘o que é esse feijão cheio de tranqueira?’, daí o nome’”, conta o marido e proprietário, Carlos Alberto Fernandes de Carvalho. “Também me chamam de Carlão tranqueira – o que fala mais que a boca”, acrescenta, aos risos.
JOAquIm EgíDIO: cOmO chEgAr? Saindo da capital: Sistema Anhanguera-Bandeirantes (SP-330/SP348) e rodovia D. Pedro I (SP-065), até o quilômetro 128 (entrada para Sousas). Seguir placas com indicações para Joaquim Egídio. Saindo da Quinta da Baroneza: Rodovia Alkindar Monteiro Junqueira (seguir por 14 quilômetros até, aproximadamente, o km 102) e rodovia D. Pedro I (SP-065), por 20,3 quilômetros, até o trevo para Vinhedo (km 116). Seguir por mais três quilômetros, em estrada de terra, até Joaquim Egídio.
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Dica: a maioria dos restaurantes listados acima abre para almoço e jantar, somente às sextas, sábados e domingos. Ao programar sua viagem, é importante confirmar os dias e horários de funcionamento dos mesmos. 1 - ESTAçãO MARUPIARA; 2 - LA CAMPAGNA; 3 - VILA PARAíSO; 4 - FEIJãO COM TRANQUEIRA; E 5 - BAR DO MARCELINO
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brilho à partE Fotos: marIana L. GattI
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lém da competição por si só, a oportunidade de relaxar na companhia de amigos, com boa comida e em meio à natureza motivou – como sempre – o bom público do VIII Concurso Hípico Quinta da Baroneza. Como complemento ao encarte especial da naBaroneza, selecionamos alguns cliques da platéia, que conferiu um brilho todo especial ao evento.
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Clube Hípico acOntEcE naBaroneza #45
Folia caipira Fotos: marIana L. GattI
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á virou tradição: julho é mês de festa caipira na Quinta da Baroneza. no arraiá montado pelo Clube Hípico, muita música, pescaria e até um touro mecânico garantiram a farra dos pequenos. e para conquistar crianças “de todas as idades”, uma mesa com delícias típicas da época.
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sE liGa na raquEtE FOTOS: JAMILE TORSO
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tênis é um esporte muito querido na Quinta da Baroneza. Prova disso é a procura crescente pelas clínicas e torneios promovidos pelo Clube Hípico. No dia 24 de julho, das 9h às 14h, tenistas de diferentes faixas etárias puderam aprender e aprimorar suas técnicas – tudo com um incentivo extra dos amigos na plateia. Confira.
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FOTOS: DANIEL CANCINI
INFORME PUBLICITÁRIO AZ Restaurante
Entre as delícias preparadas pelo chefe está o Prime Rib com batatas rústicas
para exposições de arte e aniversários. “Nossos clientes encontram um ambiente sofisticado e atendimento personalizado. Nosso objetivo é proporcio-
Os adoradores da boa culinária podem encontrar o melhor da cozinha contemporânea no AZ Restaurante, em Itatiba, que conquista seus clientes pela variedade e bom gosto
I
nar total satisfação aos nossos clientes”, afirma Daniel Cabral, gerente. Cozinha com sofisticação Após passar por conceituados restau-
guesas, italiana, francesa e brasileira.
rantes de São Paulo, como, Antiqua-
frescos, qualidade no atendimento
Para acompanhar os pratos, o res-
rius, Clube A e o Clube Hípico Quinta
e um cardápio para todos os gostos.
taurante oferece uma carta seleta
da Baroneza em Itatiba, o chefe Wa-
São com todos esses cuidados que o AZ
de vinhos, com rótulos de excelente
shington Luis integra a equipe do Res-
Restaurante conquista cada vez mais
qualidade e de diferentes países.
taurante, com a mais alta gastronomia.
Um toque a mais
e requinte”, conta o chefe.
ngredientes selecionados, temperos
os moradores da região de Campinas que não abrem mão em comer bem.
“Tudo é feito com muita qualidade
Em um ambiente com decoração
Com almoços executivos e jantares mais
acolhedora, o espaço abriu suas portas
sofisticados, o restaurante está sempre
em 2010 com o intuito de levar aos seus
inovando com eventos diferentes como,
clientes o melhor das massas, risotos,
por exemplo, o festival do risoto.
carnes e peixes, das cozinhas portu-
O local também reserva espaços
> AZ Restaurante Tel: (11) 4894-8004 - Av. Pref. José Maurício de Camargo, 380 Jd. N. Sra das Graças - Itatiba - SP Itatiba Mall
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a lua como tEstEmunha Fotos: marIana L. GattI
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esbravar a Quinta da Baroneza à noite, a cavalo e na companhia dos amigos, é uma experiência única, sobretudo pelo contato com a natureza. E, para abrilhantar ainda mais a cavalgada promovida pelo Hípico na noite do dia 13 de agosto, o céu limpo revelou uma lua cheia majestosa, que ajudou a iluminar o caminho. Um churrasco informal recebeu os cavaleiros na sede do clube, fechando a noite em clima de celebração.
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Patrulha de apoio Pretende receber os amigos com muito charme, bom gosto e sem surpresas de última hora? Os designers de festas dão aquela “ajudinha estratégica” Por Paula Ignacio
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Nesta pág., a designer Clarissa Rezende assina as produções; na pág. ao lado, clique de decoração criada pela Tim Tim Produções
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niversários, casamentos, batizados, bar e bat mitzvah, baladinhas. Festas bem planejadas e decoradas sempre rendem momentos inesquecíveis. Mas hoje, os lindos arranjos florais e atrações temáticas se estendem também às pequenas recepções, almoços, jantares e até mesmo chás da tarde. Nesse sentido, a contratação de profissionais especializados é sempre uma ótima opção para os proprietários que apreciam receber seus familiares e amigos na Quinta da Baroneza. Isabel Lutz, sócia e designer de festas da Tim Tim Produção, iniciou o trabalho de decoradora de festas como um hobby, há oito anos. “Eu e minha sócia, Zio Arntsee, sempre nos encontramos e realizamos pequenos eventos. nossas festas chamavam a atenção dos amigos pela ambientação impecável, e alguns deles solicitavam nosso auxílio de vez em quando”, conta Bel. Ambas então decidiram se dedicar profissionalmente à atividade em Itu (SP). “Abrimos a Tim Tim Produção por diversos
motivos. Gostamos muito de decoração, e o interior paulista ainda é carente de profissionais de ambientação para eventos, principalmente os especializados em festas mais sofisticadas.” Em linhas gerais, o designer de festas é responsável pela decoração, iluminação e adaptação dos ambientes às expectativas e preferências dos clientes. Também cabe a este profissional sugerir móveis e demais objetos que favoreçam os locais e não briguem com a arquitetura das residências. “este ano, realizamos a ambientação de um jantar em que a cliente pediu que utilizássemos um conjunto de louças herdadas pela família. Nós nos adaptamos então às cores e temas deste conjunto para criar arranjos florais e trazer objetos decorativos. Observamos cada detalhe atentamente para que os ambientes harmonizassem com a nossa decoração”, diz Bel Lutz. nas festas e recepções idealizadas pelos designers, espaços são compostos ricamente por detalhes e enfeites nas cores e motivos dos temas escolhidos. Mas há profissionais que
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investem em mesas e arranjos mais minimalistas. É o caso de Clarissa Rezende, proprietária da Ideas to Bloom. a designer, que assina a decoração de festas de marcas conceituadas como Dior e Puma, também se dedica a
esta em uma casa de campo”, afirma Clarissa.
No campo Bel Lutz, proprietária da Tim Tim, destaca que, em
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Detalhe de ambiente residencial decorado pela Perverts
planejar recepções de charme em residências. “Realizei, por exemplo, um pequeno evento para a estilista Adriana Barra, que recebeu amigos em um terraço para brindar a chegada da primavera. Para quem gosta de celebrar, é uma ótima ideia organizar uma recepção como
residências cercadas pelo verde, a mistura de móveis rústicos com peças sofisticadas garante uma decoração bonita e surpreendente. até mesmo um simples chá para as amigas ganha um charme a mais quando ambientado por um designer. “Muitas flores e tecidos
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espalhados estrategicamente casam perfeitamente com recepções em que os doces, chás e bolos são as estrelas da tarde”, diz Bel. “Já para um aniversário de 15 anos, uma cliente escolheu como tema uma ‘Feijoada com amigos’. a decoração envolvia muitas mudas de pimentas, tecidos listrados em tons de branco e azul e lamparinas mineiras. transformamos o local no ambiente ideal para desfrutar de uma deliciosa feijoada de sábado a tarde”, recorda. Segundo Paula Turrini, responsável pela Papit Design 7
À dir., flores enfeitam celebração assinada pela Tim Tim Produção. Nesta pág., detalhe de festa temática criada pela Perverts
Floral, a decoração de residências para pequenas recepções é uma forte tendência no Brasil. “apesar de organizadores de festas geralmente serem contratados para grandes eventos, como confraternizações, casamentos e festas empresariais, muitas pessoas gostam de deixar o ambiente residencial impecável para almoços e jantares com amigos especiais”, explica a florista e decoradora. Eventos para um público seleto geralmente são ainda mais graciosos. É possível realizar batizados, receber os amigos
NA WEb clarissa rezende – ideas to BlooM www.clarissarezende.com.br
papit design floral e aMBientação www.papit.com.br
perverts event design & artsy lifestyle www.perverts.com.br
tiM tiM produção Bel Lutz: bel@timtimproducao.com.br Zio Arntsee: zil@timtimproducao.com.br
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para degustações, aniversários, e até mesmo preparar ambientações mais intimistas. Paula cita como exemplo um trabalho que realizou meses atrás: a organização de uma surpresa especial para o dia dos namorados. “Foi muito interessante decorar o ambiente para uma celebração que envolvia apenas duas pessoas. Tudo ficou muito bonito e aconchegante”, diz.
Influências Gilberto Mendes, da Perverts, conta que seu interesse por artes ajuda bastante na hora de inovar na decoração. “Busco referências das artes plásticas, literatura e design criativo, e adoro transformar festas
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essencialmente simples em lugares onde as pessoas realmente se sentem em um mundo de faz-de-conta”, diz. o designer iniciou seu trabalho na Inglaterra, onde percebeu que as influências para decoração de festas vinham principalmente do mundo das artes. “eu me mudei para Londres onde fazia um curso de gastronomia, mas acabei conhecendo a organização de festas por lá e mergulhei de cabeça,
pois sempre me diverti muito trabalhando com eventos”, conta o curitibano. mesmo em aniversários masculinos é possível criar cenários sóbrios e ao mesmo tempo alegres, desde que sejam respeitadas as faixas etárias dos convidados. Já ambientações para crianças e jovens são mais distintas, uma vez que demandam cores mais fortes e uma maior quantidade de objetos lúdicos que favoreçam a intera-
ção entre os convidados. na organização de uma festa ou recepção, vale a pena observar tudo. Desde as expectativas dos proprietários até suas influências culturais, nada escapa do “olho” do designer. Apesar disso, os decoradores não gostam muito de apegar-se a regras. Que o diga o curitibano Gilberto Mendes. “O lúdico pode servir para crianças, jovens e adultos, não há restrições”, brinca.
À esq., arranjos de Clarissa Rezende; à dir., batizado organizado pela Papit Design 10
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FOTOS DIVULGAçãO 1, 5 E 7: PERVERTS; 2, 3 E 10: CLARISSA REZENDE; 4, 6, 8 E 9: TIM TIM; E 11: PAPIT
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EXpEriÊncia Em prática
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pós seis anos de atuação da Comissão de Cidadania já podemos dizer que aprendemos muita coisa. uma delas diz respeito ao treinamento de funcionários. Dois cursos por semestre é a nossa meta. a repetição de temas também é necessária, uma vez que novas famílias chegam ao condomínio constantemente. As próximas datas serão: • 13 de setembro – saladas e sobremesas • 8 de novembro – finanças pessoais/ administração do orçamento familiar No último treinamento, em junho passado, tivemos um número de participantes expressivo, graças a um esforço especial de divulgação. Normalmente, os proprietários recebem a agenda de cursos por e-mail, mas nesse caso, também fizemos uma distribuição de casa em casa.
O resultado foi excelente. outro assunto que merece destaque é a sistematização do programa de integração de novos caseiros. ao fazerem seu registro na administração, os funcionários recebem um kit com as regras do condomínio, além de uma série de informações, como horários de ônibus,
telefones úteis, serviços disponíveis em Itatiba e Bragança, etc. Aqui também o resultado tem sido ótimo. mais uma vez reiteramos que a opinião dos proprietários é muito bem-vinda. Envie suas criticas e/ou sugestões para: comissaodecidadania@quintadabaroneza.com.br.
Comissão de Cidadania comissaodecidadania@quintadabaroneza.com.br
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Foto: arQuIVo FontPress ComunICação
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assEmblEia GEral
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o último dia 4 de agosto, a sociedade residencial e o Clube Hípico realizaram mais uma Assembleia Geral Ordinária conjunta, palco de debates, decisões e esclarecimentos sobre as inúmeras ações de melhorias no empreendimento. alguns pontos relevantes destacamos nesse espaço. a começar pelo sempre valioso e frutífero trabalho das associadas integrantes da Comissão de Cidadania. Em saneamento, os pontos mais importantes foram: a negociação com os empreendedores para ampliação da eta (estação de tratamento de água) e ampliação da eteII (estação de tratamento de esgoto), recentemente entregue.
Sobre o atendimento médico foram apresentadas as estatísticas de atendimentos com a constatação do aumento percentual na utilização dos grupos dos associados, convidados e prestadores de serviços e decréscimo na utilização por funcionários em geral. Tratando da infraestrutura, foi apresentado o sempre crescente número de residências em construção e os reparos realizados em decorrência aos danos causados com as chuvas excepcionais do ano passado, como reposição de poste, substituição de árvores nas calçadas, reconstrução de alambrados, recomposições de margens do lago, etc. No Clube, as novidades
também foram diversas e relevantes, a começar pela ampliação da sala de ginástica e aquisição de novos equipamentos; novo estacionamento da sede; a construção de 20 novas baias e a construção do picadeiro coberto, com 1.750 metros quadrados. Destacamos que a íntegra das resoluções encontra-se disponível no site e na administração da Quinta da Baroneza. o Conselho agradece aos associados participantes e convoca a todos para a próxima reunião, pois tem a certeza de que a melhor decisão é sempre aquela que engloba o maior número de pessoas.
Conselho Deliberativo
MeMbros do Conselho deliberativo da soCiedade residenCial Quinta da baroneza e Clube hípiCo Quinta da baroneza: José Roberto D´Affonseca Gusmão (Presidente); Carlos Jorge Loureiro (Vice-Presidente); Alberto Jacobsberg; Andre Pinheiro de Lara Resende; Carlos Mario Siffert de Paula e Silva; Eliane Consentino; Fernanda Zocchio Semeoni; Rafael Marques Canto Porto; Renato Velloso Dias Cardoso; Ricardo Ermírio de Moraes; Ricardo Uchoa Alves de Lima e Silvio Steinberg
Al. Gabriel Monteiro da Silva, 1264 - São Paulo - SP - Tel. (11) 3085-3400
AMBIENTAÇÃO : Silvana Andrade
Bellagio Com. e Rest. de Móveis Ltda.
Foto: Haruo Mikami