Projetos Volume 01 by Adriano Catenzaro

Em 1999, quando comecei a cursar desenho industrial na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, não tinha idéia do que era trabalhar com design gráfico. Hoje não consigo pensar em outra profissão que me dê maior prazer do que esta. Trabalhar com design é bastante gratificante, pois traz um grande prazer a cada desafio superado. Nestes 5 anos em que estudei e trabalhei com os projetos pude exercitar e experimentar diversos recursos gráficos. Algumas destas experimentações foram reunidas em Projetos Volume 01. São trabalhos na área de embalagens, projetos gráficos, cartazes, campanhas promocionais entre outros. Cada projeto está impresso e diagramado para referenciar o máximo possível, sua forma real de apresentação, por isso a utilização de materiais diferentes em cada página.

{Adriano Almeida Gonçalves}

projeto gráfico:

adriano almeida gonçalves

{setembro|2004}

{04}

rush 30

revista RG 01 | 26 revista RG 02 | 28 revista RG 03 | 32

cartaz

revista RG

31 53

projeto

campanha promocional

rg | 60 baile perfumado | 62 descobrindo tarsila | 64 olympikus guga | 66

outros

Rush 30 – The Complete Compilation é uma coletânea A

composta por cinco discos. Cada disco possui

proposta de

uma embalagem própria, em material e forma-

se criar uma especial de das músicas da

edição uma coletânea banda Rush é apenas um

exemplo do que pode ser feito com as embalagens de CDs. Ao se embalar um disco, onde sua proposta e conceito

to diferenciado, baseado em seu conteúdo musical. Há ainda uma sexta embalagem em formato caixa desmontável, que contém as demais embalagens. Cada embalagem tem

musical são expressos por meio de sensações visuais e

uma forma diferente de

táteis de materiais diferenciados, cria-se um forte argu-

embalar e proteger o

mento para justificar sua compra.

CD. Todas elas possuem

Diversificar formatos, materiais, com uma proposta de conceito da música, é uma forma de dar ao consumidor

uma segunda embalagem que as protegem. Todas as

características da obra, bem como uma maneira de valo-

embalagens utilizam papel e

rizar o disco e combater a pirataria, servindo ainda como

um outro material, variando entre o

um atrativo para o despertar do interesse em se conhecer aquele disco.

metal, vidro, tecido, plástico, borracha, espumas e outros materiais sintéticos.

embalagem disco I

BAGGAGE {fevereiro|2004}

{08}

{desenho cd 01 - baggage}

{desenho embalagem externa}

material: papel kraft 180 g/cm²

{encarte} tam: 297mm X 400 mm material: tecido algodão crú

{11} {encarte interno em tecido algodĂŁo crĂş. no meio, o bolso para guardar o disco}

{embalagem fechada, em papel kraft}

{12}

Este disco possui grandes composições complexas e depressivas. Tão complexo quanto suas músicas é a embalagem deste disco. Seu desenho

{desenho para encarte em formato de disco} material: chapa metálica em aço 1mm.

tem um mecanismo de revelação. Por meio de uma capa em papel é possível

{desenho da estrutura externa da embalagem}

revelar ou esconder o disco. Este meca-

material: papel cartão 180 g/cm².

nismo referencia o caráter das músicas que usam de sua complexidade para uma

{desenhos para encarte

revelação. As composições tem melodias em formatos de discos} que são reveladas de forma inesperada material: placas de pelo ouvinte.

vidro transparente 2 mm.

Este disco é caracterizado pelo experimentalismo e pela surpresa.

embalagem disco II

{desenho da estrutura interna da embalagem}

THE HARD GLASS {fevereiro|2004}

material: papel cartão 180 g/cm², revestido com película de alumínio.

{desenho da estrutura interna da embalagem} material: papel cartão 180 g/cm².

{desenho cd 02 - the hard glass}

{encarte interno composto por um disco metálico, 2 discos em vidro e recortes circulares em espuma sintética}

O metal e o vidro são materiais bastante pesados e frios, por isso sua utilização como aparadores do disco. Duas placas de vidro e uma de metal no mesmo formato do CD são colocadas uma sobre a outra, como se fosse um “sanduíche”, juntamente com o disco. Entre elas, malhas de espuma sintética, no mesmo formato dos discos, evitam o atrito entre as peças. As peças de metal e vidro representam as músicas de clima pesado e frio dando o aspecto obscuro do disco, enquanto a espuma A complexa embalagem externa é feita em papel revestido por uma camada metálica. A impressão de apenas uma cor (tonalidades de azul) deixa mais nebuloso o clima do disco, que de toda a coletânea contém as músicas mais complexas e conceituais. Nas peças de vidro e metal estão impressos informações sobre o disco, desempenhando a função de encarte. O grande peso físico da embalagem é mais um ponto que reforça a proposta do conceito.

{13}

representa as composições mais alegres, equilibrando a obra.

{fente}

{verso}

{15}

{estrutura interna}

{disco metรกlico}

{16}

Este disco engloba toda a década de 80. A sonorida-

embalagem disco III

de de suas músicas refletem bem o estilo desta época. O

POWER SYNTHETIC {fevereiro|2004}

uso de sintetizadores e teclados e a redução no tamanho das melodias caracterizam as composições. Em termos musicais, os anos 80 possuem uma sonoridade bem característica. A música de caráter sintético, com simplicidade em arranjos e melodias, caracteriza a década. Esta também é a década dos materiais sintéticos. O vinil, a borracha e mesmo o plástico caracterizam esses anos. O uso de cores fortes também estão bem presentes. A idéia para a embalagem deste disco é retratar esta década através dos materiais utilizados; neste caso, borra-

{desenho cd 03 - power synthetic}

cha, plástico e espumas sintéticas compõem a peça. A cor predominante nesta embalagem é o vermelho. Este além de referenciar um disco desta fase (Hold Your Fire, que tem toda a sua capa vermelha) e duas de suas melhores músicas neste período (“Red Sector A”, e “Red Lensons”), o vermelho referencia as cores extravagantes,

{desenho embalagem externa parte superior} material: papel cartão duplex 180 g/cm²

característica dos anos 80. A embalagem, como as outras demais, é composta por duas peças. Uma caixa em material misto (papel e borracha) e um livreto em papel, folhas plásticas, borracha e espuma sintética. O papel nesta embalagem serve apenas de suporte para as peças em borracha. É feito uma colagem da borracha (E.V.A.) sobre o papel para dar resistência à peça, principalmente nas dobras e vincos.

{desenho embalagem externa parte inferior} material: borracha E.V.A.

Estamos nos anos 80. O terceiro disco engloba a fase mais comercial da banda. O estilo musical dos anos 80 está bastante presente nas músicas. Não há muitas variações nas composições, que possuem um caráter bastante sintético.

{estrutura interna}

{embalagem aberta}

{19} {frente}

{desenhos da embalagem interna} material: papel cartão 180 g/cm².

{desenhos da embalagem externa} material: papel cartão 200 g/cm².

{20}

{desenho cd 04 - eruption} Neste disco estão os últimos trabalhos da banda e representam o renascimento do grupo.

A embalagem é composta por duas partes. A caixa hexagonal

Nesta embalagem (toda em papel) o diferencial está mais no formato que no material. Em forma de uma

e uma estrutura desdobrável em 5 partes, ambas em papel. O contraste

porca hexagonal, ao mesmo tempo em que referencia o mais

de cores entre a peça externa e a interna reforça

importante e enigmático disco desta fase (Counterparts tem

o conceito do renascimento de algo que estava

um parafuso com uma porca na capa), ela representa uma

parado, esquecido, (embalagem externa hexa-

peça que vai se encaixar em algum lugar.

gonal com aspecto de ferrugem) e a explosão

Como nas demais embalagens esta peça possui

ou erupção (embalagem interna com aspecto

um caráter conceitual duplo, representando também o resur-

de lava vulcânica). A estrutura interna quando

gimento do grupo. A volta da banda após um longo período de

desdobrada, unindo-se algumas extremidades,

incertezas, é comparada à uma erupção vulcânica. É como

transforma-se numa estrutura de 3 lados, que

se algo estivesse adormercido e de repente surge com toda

referencia a forma de um vulcão em erupção.

a força.

embalagem disco IV

ERUPTION {fevereiro|2004}

{21}

{desenho da embalagem externa} material: acetato transparente

{desenho cd 05 - on stage} {película interna em tecido para proteção do

{24}

CD}

{desenho da estrutura interna, cujo formato lembra de um palco de shows} material: papel cartão 200 g/cm² Nesta embalagem, além de seu formato inusitado, a utilização de vários materiais soma-se a beleza da peça. Neste disco temos músicas ao vivo de toda a carreira da banda. Por este motivo optou-se em utilizar todos os materiais característicos das outras embalagens. Materiais que referenciam, músicas, fases e estilos.

embalagem disco IV

ON STAGE {fevereiro|2004}

Cada material utilizado representa um dos discos de estúdio e sua respectiva carga de referências. A embalagem externa é uma caixa em plástico transparente (referência ao terceiro disco que utiliza materiais plásticos e sintéticos), com impressão translúcida. A estrutura interna em papel (referência ao quarto disco que tem sua embalagem toda em papel), tem cortes irregulares com dobras voltadas para o centro da peça. Esta quando aberta reproduz um palco de shows. No centro da embalagem em papel um pedaço de tecido (referência ao primeiro disco que utiliza o tecido como material diferencial) no formato do

CD, protege o disco de eventuais riscos. A embalagem em papel e o tecido possuem um furo central como nos CDs. Por estes furos, alinhados, passa um parafuso metálico (referência ao segundo disco que utiliza materiais frios como disco e a embalagem.

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o metal e o vidro), prendendo o

{28}

embalagem

{CAIXA}

Para guardar e transportar as cinco embalagens criou-se uma embalagem caixa em formato retangular, desdobrável. Como esta embalagem não funciona apenas como uma proteção para as embalagens individuais, ela não poderia ser colada, pois seria por diversas vezes montada e desmontada pelo usuário. Por isso seu desenho é baseado num embrulho, cujos encaixes envolvem e dão estrutura ao seu corpo. Esta caixa não utiliza nenhum tipo de cola ou adesivo para sua montagem e fechamento. Por meio de encaixes é feito a montagem da peça. Quando des-

{desenho externo da embalagem caixa } material: papel kraft 300 g/cm².

montada a embalagem transforma-se numa espécie de cartaz explicativo, onde consta todas as informações de um encarte, como biografia, discografia completa além de explicar o conceito da embalagem.

{vista do interior da embalagem } {desenho interno da embalagem caixa } material: papel kraft 300 g/cm².

O que foi feito com a banda Rush é apenas um exemplo. Imaginemos o que se poderia fazer com outros discos, outras bandas, outros artistas. Se todos os discos começassem a ser lançados em embalagens diferenciadas. As lojas de discos pareceriam prateleiras de supermercados, com mercadorias em diversas formas e tamanhos.

{29}

As pessoas comprariam um CD não apenas pelo seu conteúdo musical. Seria como comprar obras de arte. Seriam peças de arte, cuja contemplação começaria antes mesmo da compra, numa vitrine de loja de discos.

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projeto gráfico

REVISTA RG 01 {outubro|2002}

Edição de lançamento da revista. O tema abordado é a LOUCURA. Esta primeira edição fala da loucura e discute suas diversas atribuições, desde a loucura como doença até sua

{embalagem}

cada matéria, sempre explorando o

A embalagem para a revista RG 01 foi projetada baseada no seu conteúdo, tendo como função uma contemplação conceitual. A embalagem “imita” uma “camisa de força” usada para imobilizar as pessoas ditas “loucas”, tornando-se um ícone de referência para a loucura. A embalagem é feita em papel. O objetivo é que o leitor ao adquirir a revista rasgue esta embalagem, como se estivesse libertando a revista da camisa de força, ou seja, propondo-se à uma discussão do tema.

uso de muitas cores, imagens fortes

material: papel vegetal branco 250 g/cm²

designação como fuga de padrões pré-estabelecidos. Baseado neste tema , criou-se uma diagramação diferenciada, para

e extravagantes. Também utilizou-se de uma diagramação provocativa, usando para isso irritantes contras-

{capa RG 01 em papel couché 180 g/cm²}

tes de cores ou forçando o leitor a modificar a tradicional forma de leitura.

material:

papel couché fosco 120 g/cm² papel vegetal branco 250 g/cm² tam: 200 mm X 240 mm

{contra-capa RG 01}

{33}

Nesta segunda edição, a revista trata do tema PRISÃO e a situação dos PRESOS. A criação do projeto gráfico

{contra-capa RG 02}

desta revista foi baseado no ambiente dos presídios. Foram utilizadas apenas as cores preto, branco, vermelho e prata. A forma de diagramar os textos e as fontes utilizadas, representam os rabiscos e inscrições dos presos nas paredes das celas. As fotos utilizadas, ocupam pági-

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{capa RG 02} nas inteiras e são em alto contraste.

projeto gráfico

REVISTA RG 02 {outubro|2002}

{embalagem}

A embalagem para a revista RG 02 foi projetada baseada no seu conteúdo, tendo como função uma contemplação conceitual. A embalagem é constituída por duas placas metálicas unidas entre si por parafusos. Entre essas placas está a revista, que possui furos na parte superior e inferior por onde passam os parafusos. Seguindo a ideia da primeira edição, o objetivo é que o leitor desparafuse as placas metálicas, “libertando” a revista, dando a ideia de abertura para se discutir o tema PRISÃO. material: placas metálicas em aço 1mm unidas por 02 parafusos.

material:

papel couché fosco 120 g/cm² papel vegetal branco 250 g/cm² papel Xpose vermelho 120 g/cm² papel Xpose branco 250 g/cm² folha de aluminio 90 g/cm² tam: 200 mm X 240 mm

{37}

{embalagem}

projeto gráfico

A embalagem para a revista RG 03 foi projetada baseada no seu conteúdo, tendo como função uma contemplação conceitual. A embalagem é feita em um papel especial texturizado, feito com fibras de bananeira. Este papel apesar de ser bastante simples e produzido a partir das fibras de um produto símbolo do Brasil, tem um aspecto bastante luxuoso, reforçando a idéia dos contrastes.

REVISTA RG 03 {outubro|2002}

{38}

material: capa de papel fibra de bananeira.

{capa RG 03 em papel kraft}

Todo o projeto gráfico para a terceira edição da revista RG é baseado no tema dos contrastes e desigualdades sociais. Esta referência pode ser percebida em diversos aspectos, a começar pelos papeis utilizados. Nas matérias que falam de probreza, foi utilizado o papel mistral, que tem um aspecto dourado, já nas matérias falando da

material:

riqueza, utilizou-se o papel kraft, o mais barato e simples dos papeis.

papel kraft 180 g/cm² papel mistral 120 g/cm² papel fibra de bananeira

Toda a diagramação dos textos é feita com a improvisação de recursos gráficos, como fotocópias, máquina de escrever e escrita à mão, e em alguns casos utilizando as três técnicas ao mesmo tempo. Outro diferencial da revista é o curso de sua leitura. Ela é lida de trás para frente, referenciando a questão da reflexão dos fatos.

{contra-capa RG 03 em papel kraft}

{39}

{40}

Revista RG

projeto editorial

Fazenda Velha é hoje o nome de um importante bairro da cidade de Araucária. Ele possui este nome graças à antiga fazenda de Carlos Hasselmann que ocupava quase metade de toda a cidade, hoje reduzida à uma pequena quadra no bairro. Carlos Hasselmann foi um homem de muitas idéias avançadas para sua época e nunca teve um reconhecimento merecido. A escritora Zurita Gapski mostra toda esta história, atravéz de uma crítica poética, onde imagem e poesia denunciam o esquecimento das raízes de um lugar predestinado a levar o futuro da cidade.

{42}

Todo o projeto gráfico deste livro foi criado com base nos documentos antigos do local, como escrituras, certificados, fazendo um contraste entre o passado e o futuro.

Este constraste reflete-se na escolha de papeis (Kraft e couché), nas imagens (ilustrações rústicas em preto e branco e fotografias coloridas de flores), na escolha de fontes (fontes clássicas misturadas a manuscritas e improvisadas) e na diagramação que mistura elementos antigos, como molduras e envelhecimentos de papeis com aspectos de um livro moderno.

{capa livro fazenda velha, em papel kraft}

material:

livro

FAZENDA VELHA {junho|2004}

papel kraft 300 g/cm² papel kraft 180 g/cm² papel couché 120 g/cm² papel sulfurisé 90 g/cm²

tam: 200 mm X 200 mm

{a diagramacĂŁo das pĂĄginas utiliza elementos antigos e modernos, contrastando a idĂŠia de resgate histĂłrico do livro}

{43}

Agenda C Música era uma página especial do jornal Correio de Araucária sobre música. Ela circulava quinzenalmente e a cada edição trazia novidades da área musical. Algumas vezes abordava um único tema, como a biografia e discografia de uma banda. A diagramação da página baseava-se no conteúdo, ou seja, a cada edição a página era renovada, ousando em imagens e diagramação

{44}

de texto.

diagramação de jornal

AGENDA C MÚSICA {fevereiro-dezembro | 2003}

{45}

{46}

diagramação de coluna para jornal

PABUM! era uma vez {maio-dezembro|2003}

Pabum era uma coluna fixa no jornal Correio de Araucária. Tratava de contar particularidades históricas da cidade de Araucária, através da poesia de Zurita Gapski. A diagramação criação das imagens, eram baseadas na mensagem transmitida, variando assim, todo o aspecto visual da coluna a cada edição.

{47}

da poesia, bem como a

monografia

{48}

EMBALANDO MÚSICA - embalagens conceituais inspiradas em conteúdos musicais

{capa da monografia, em papel kraft 250 g/cm²}

{abril|2004}

fundamentação teórica do projeto, optou-se em trabalahr com os esboços das primeira ideias para as embalagens. Como fundo das páginas, utilizou-se um esboço do fluxo da diagramação dos textos da monografia. Também foram utilizados os materiais usados nas embalagens, como papel kraft e materiais sintéticos.

{49}

Para o projeto gráfico da monografia do projeto RUSH 30, utilizou-se os rascunhos e desenhos das embalagens dos CD´s. Por se tratar do documento com a

agenda

RELIGIÕES

{50}

{outubro|2000}

Agenda para 2001 com o tema das diversas religiões do mundo. Cada mês trata de uma religião específica. Elementos desta religião compõe o projeto gráfico e a diagramação das páginas. Para a proteção da agenda, criou-se uma capa em acetato transparente com zíper.

agenda

{51}

livro

ARTE IMPRESSA de rafic farah

{52}

{setembro|2002}

Este livro trás os melhores trabalhos de toda a carreira do designer, fotógrafo e artista plástico Rafic Jorge Farah. O formato irregular do livro referencia um “filtro”. Esta idéia representa o caráter criativo de Rafic, que trabalha com a “absorção” de todo o tipo de informação, a qual filtra elementos essenciais para compor suas criações. Para reforçar a idéia do “filtro”, o livro possui uma capa no mesmo formato, em papel. O miolo do livro é composto por diversos tipos de papeis, como o vergé, kraft, prisma e telado.

cartaz

REVISTA RG

{54}

{novembro|2002}

Cartaz de divulgação da revista RG. O cartaz é composto por quatro placas de 297mm X 420 mm cada, unidas por correntes metálicas entre si.

material: papel kraft 350 g/cm². tam: 297mm X 420 mm cada placa.

cartaz

DIREITOS DAS CRIANÇAS

{abril|2001}

tazes sobre os direitos das crianças. Na criação deste cartaz utilizou-se a imagem de um desenho infantil. O desenho está todo amassado e rasgado, com algumas partes coladas com fita adesiva. Ele representa o sonho das crianças que expressam seus desejos através do desenho. O fato dele estar amassado e rasgado representa que alguém destruiu este sonho. Mas a colagem das peças rasgadas e o deslocamento das figuras paternas da criança, evidenciam a ideia de que podemos fazer algo para corrigir este erro.

material: pepel couché 180 g/cm².

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Cartaz para o concurso mexicano de car-

{cartaz que explora a essência da fonte

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american typewriter}

{cartaz que explora a essência da fonte

cartaz

lucida}

TIPOGRAFIA {outubro|2001}

A idéia principal destes cartazes é mostrar as características das fontes trabalhadas, utilizando para isso somente a própria fonte. As cores também só poderiam ser usadas o preto e o branco.

{cartaz sobre a fonte caslon 540, selecionado para a exposição da fonte a forma, no museu universitário da puc-pr, em outubro de 2001}

cartaz

CARNÍVORO {outubro|2001}

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Este cartaz ilustra o trecho de um livro que tinha como tema a relação da carne e do ser humano. Para ilustrar o trecho, utilizou-se uma foto agressiva mostrando o símbolo dos seres carnívoros: os dentes. A cor vermelha predominante no cartaz faz referência ao sangue. A fonte utilizada dá a ideia de que as palavras foram talhadas na propria carne do indivídio, como se tivesse sido cortada com uma faca.

medida: 660 mm X 960mm

cartaz

PALESTRA FLASH {agosto|2002}

Cartaz para a divulgação de uma palestra sobre as tendências da utilização da ferramenta grá-

Com base no logotipo do Flash MX, criou-se uma ilustração que tenta apontar alguma direção, como se fosse a direção para onde as tendências da utilização do software está apontando.

{58}

fica Flash MX.

cartaz

TIPOARTE

{outubro|2001}

Cartaz para a exposição de cartazes sobre fontes tipográficas DA FONTE À FORMA: TIPOARTE. Para referenciar a origem do alfabeto utilizou-se uma escrita rudimentar que deu origem às letras que usamos hoje. Atravéz da substituição dos simbolos por letras conhecidas, é possível decifrar a palavra TIPOARTE.

campanha promocional

rg | 60 baile perfumado | 62 descobrindo tarsila | 64 olympikus guga | 66

{60}

campanha de divulgação

REVISTA RG

{novembro|2002}

{outdoor}

{anúncio para revista}

Para o lançamento da revista RG foi criado um material de divulgação composto por anúncios, outdoors, camisetas, folder e postais. A identidade criada é baseada na frase “Uma nova visão

{cartazes de divulgação da

dos fatos”. Dentro deste concei-

revista RG 02}

tou criou-se diversar imagens focadas no “olhar”, como novas formas de se ver as coisas.

material:

papel kraft em diversas gramaturas.

material:

papel vegetal branco 250 g/cm²

{livreto para distribuição no lançamento da revista} material: papel kraft 180 g/cm²

{61} {camiseta}

{folder} material: papel kraft 180 g/cm²

{postais}

{62}

campanha de divulgação do filme

BAILE PERFUMADO {novembro|2001}

O filme Baile Perfumado conta a história de Lampião e seu bando, segundo os relatos do fotógrafo Abraão que acompanhou os cangaceiros durante um período. Na criação da campanha de divulgação do filme, baseou-se na cultura nordestina, mais especificamente na arte dos “Cordeis”, que são pequenos livretos impressos em xilogravura que retratam as lendas do sertão. Para isso foram criadas texturas que lembram o sertão e xilogravuras de personagens do cangaço.

{cartaz de divulgação}

{outdoor}

material:

papel prisma 200 g/cm²

{cordel}

Para a pré-estréia do filme foi criado um livreto no formato dos “cordeis” nordestinos, com a sinopse do filme, para distribuição para o público.

{convite da pré-estréia} {postais}

{foi criada uma embalagem única, para o DVD do filme e o CD com a trilha sonora. A embalagem, toda em papel, possui 2 capas: de um lado o DVD e do outro o CD.}

{capa para o DVD do filme }

{63}

{capa para o CD com a trilha sonora do filme}

campanha de divulgação da exposição

DESCOBRINDO TARSILA {junho|2002}

{flyer}

material:

papel telado 150 g/cm²

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{outdoor}

Tarsila do Amaral, mais que pintora central do Movimento Modernista Brasileiro, foi um registro policromático que Patrícia Galvão (PAGU), considerou o primeiro caso de emancipação mental entre as mulheres paulistanas.

{catálogo com as obras da exposição}

{livreto de postais}

{banner}

DESCOBRINDO TARSILA é

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uma exposição itinerante que passará por todo o Brasil, patrocinada pelo O Boticário. Para a criação de toda a identidade visual da campanha de divulgação, utilizou-se cortes verticais e horizontais de obras da artista. Essa idéia reflete o caráter de descobrimento das obras. Ao mostrar apenas um pedaço da obra, o indivíduo é “tentado” à descobrir o restante da obra, fazendo-o visitar a exposição.

{cartaz}

campanha de divulgação

OLYMPIKUS GUGA {junho|2002}

{embalagem para meias}

{embalagem para tênis} Neste projeto a Olympikus desenvolveu uma linha de artigos esportivos ligados à imagem do tenista Gustavo Kurten (GUGA). Foram criadas embalagens para esses artigos e material de divulgação, como cartazes, sacolas, e

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anúncios para revistas. Baseado no esporte tênis, que Guga pratica, foram criadas as embalagens para o tênis, camiseta, meia e calção. As embalagens são feitas em acetato transparente e tem o formato das embalagens para bolas de tênis. A sacola, cartaz e anúncio para revista também são no mesmo material, o acetato transparente das demais peças.

{embalagem}

Todas as embalagens possuem o mesmo formato das embalagens para bolas de tênis, variando apenas nas cores e tamanhos.

material: plástico acetato {cartaz}

transparente impresso.

{embalagem para camiseta}

outros

catálogo

TIPOS DE EMBALAGENS

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{novembro|2001}

Catálogo com todos os tipos de embalagens existentes hoje. O projeto gráfico deste catálogo é baseado em embalagens antigas. A capa em papel prisma, com imagens de antigas embalagens, dão um aspecto envelhecido ao catálogo, contrastando com o interior em couché branco. Este catálogo vem dentro de uma embalagem no mesmo papel e aspecto da capa, referenciando o conteúdo da publicação.

material:

papel prisma 250 g/cm² (capa e embalagem) papel couché 90 g/cm² (miolo)

Leonardo Da Vinci, foi um dos maiores artistas e inventores que a humanidade já conheceu. Criar uma empresa de comunicação levando este nome tem uma O logotipo da empresa foi desenhado a par-

grande responsabilidade, devido a carga de referências que Da Vinci traz. Para criação da papelaria da Da Vinci Soluções Visuais, utilizou-se os esboços que o artista fazia de suas obras e sua invenções, muitos deles, um mistério até hoje.

tir da assinatura de Leonardo Da Vinci, fazendo uma ligação entre o trabalho genial do artista e a qualidade do serviço prestado pela empresa. Cada peça possui um dos esboços do artista, mas mantém a identidade visual. A utilização de papéis, texturizados, reciclados dão ao conjunto um aspecto de luxo e envelhecido, como se fossem peças da época de Da Vinci.

{71}

material:

papel fibras reciclado 350 g/cm² (folder, cartão de visitas, marca página) papel kraft 180 g/cm² (envelopes grande e pequeno) papel vergé madrepérola 90 g/cm² (papel carta)

papelaria corporativa

DA VINCI

{junho|2000}

Convite de formatura da turma de Design Gráfico 2002 da PUC-PR. O convite é composto por diversos papéis texturizados e seu desenho possue cortes retos e rasgados ao acaso. Estes cortes diferenciados são formas de mostrar a dinâmica dos designers em se trabalhar com o planejamento e o improviso na solução dos problemas. O convite ainda traz vários postais com fotos dos projetos finais de graduação de cada

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formando.

cartão

VAZIO

{outubro|2002} Cartão ilustrativo de poema que explora a temática do vazio.

tam: 90mm X 90mm

convite

FORMATURA {novembro|2002}

{convite de formatura} tam: 195mm X 160mm material: papel prisma 200 g/cm² papel kraft 180 g/cm² papel vergé 120 g/cm²

diagramação

PABUM {julho|2003}

{73} Diagramação da coluna Pabum! do jornal Correio de Araucária. As páginas fazem parte de um conjunto de especiais sobre a história do bairro Fazenda Velha, em Araucária.

{74}

logos

Todo o conteúdo desta publicação é de autoria de Adriano Almeida Gonçalves.

É EXPRESSAMENTE PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL SEM AUTORIZAÇÃO PRÉVIA DO AUTOR. 2004