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Concurso
CASA dA SUStEntABILIdAdE
1º PRÊmIO – PROJETO: 55
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Autor: Matheus Marques Rodrigues Alves Coautores: Ricardo Felipe Gonçalves e Marcus Rosa Consultora: Tássia Helena Teixeira Marques São Paulo – SP
Com o apoio da prefeitura de Campinas por meio da Secretaria Municipal do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, o concurso realizado pelo IAB – Instituto Brasileiro de Arquitetos para eleger a melhor solução arquitetônica para a Casa da Sustentabilidade, localizada no Parque Taquaral, teve 237 trabalhos inscritos. Além dos três projetos vencedores, também foram selecionados alguns projetos com menção honrosa e destaque.
2º PRÊmIO – PROJETO: 131
Autor: Luís Mauro Freire. Coautores: Henrique Fina, Marcelo Luís Ursini, Maria do Carmo Vilariño e Jonathas Magalhães da Silva. Colaboradores: Zula Matias e Ricardo Guerra Florez. Consultores: Mirtes Luciani e Hélio Olga de Souza Jr. São Paulo – SP
3º PRÊmIO – PROJETO: 59
Autores: Tais Cristina da Silva, Cassio Oba Osanai, Gabriel Cesar e Santos e Paulo Roberto dos Santos. Consultores: Miguel Brazão e Luis Almeida São Paulo – SP
mENçÃO HONROSA – PROJETO: 41
Autor: Renato Dal Pian Coautora: Lilian Dal PIan Colaboradores: Carolina Tobias e Luis Taboada Consultor: Ernani Peruzzo São Paulo – SP
mENçÃO HONROSA – PROJETO: 84
Autor: Rafael Gazale Brych. Coautores: Alexandre Hepner e João Paulo Payar. Colaboradores: Felippe Duca e Pedro Barretto Veiga. Consultores: Eleazar Hepner. São Paulo – SP
mENçÃO HONROSA – PROJETO: 100
Autor: Arthur Eduardo Becker Lins. Coautores: Caique Schatzmann, Eduardo Leite Souza, Felipe Cemin Finger, Gustavo Prado Fontes e Vitor Sadowski. Colaborador: David Sadoeski. Consultor: Rovy Pessoa Ferreira. Florianópolis – SC
mENçÃO HONROSA – PROJETO: 138
Autor: Pedro Ivo Cordeiro Freire. Coautor: Simon Le Rouic. Colaboradores: Camille Reis e Marina P. Smit. Consultores: Tien-Hung Hwang – Moz Paysage. São Paulo – SP
mENçÃO HONROSA – PROJETO: 221
Autor: Nonato Veloso. Coautores: Luciana Saboia, Bruno Campos e Cláudia Amorim. Colaboradores: Hugo Aragão e Mateus Reis. Consultores: Anna Albano, Sahra Lemos, Ricardo Trevisan, Paula Farage, Veridiana Goulart e João Walter. Brasília – DF
DESTAQUE – PROJETO: 49
Autor: Lucas Fehr Coautor: Guilherme Lemke Motta Consultores: Karyn Rodrigues, Bruno Scalet, Gabriele do Rosario, Dyego Digiandomenico e Henrique Fischer. Equipe: Alice Torres, Bruna Aoki, Pedro Pasquali e Pedro Lindenberg. São Paulo – SP
DESTAQUE – PROJETO: 79
Autor: Maria Cristina Motta, João Rangel Crissiuma e Luis Eduardo Loiola. Colaboradora: Gabriela Lira Dal Secco. Consultores: Marco Passarelli, Ricardo Cardim, Camila Schmidt, Virginia Dias Azevedo Sodré, Alvaro Diogo Sobral Teixeira e Alan Dias. São Paulo – SP
DESTAQUE – PROJETO: 81
Autores: Leonardo Shieh, Jörg Spangenberg, Leandro Ishioka, Ricardo Cubellas Azevedo e Shieh Shueh Yau. Colaboradora: Priscila Dianese. São Paulo – SP
ponto de vista
Planejar é preciso
Arq. Urb. JEANNE mETRAN*
Uma grande gama de pesquisas e diagnósticos forma a base do trabalho dos planejadores. No planejamento de transportes, por exemplo, as boas técnicas são amplamente baseadas em informações quantitativas objetivas, obtidas por meio de pesquisas.
As Pesquisas Origem-Destino são o principal insumo de planos e projetos da mobilidade urbana. Inserem-se na primeira fase do levantamento de dados para o planejamento de transporte, que envolve também a montagem de planos de expansão e estudos de rede prioritária; os estudos de simulação, projetos funcionais, estudos de impacto da rede e de benefícios sociais e o monitoramento do impacto urbano e social, do sistema integrado.
A Pesquisa OD fornece informações que permitem conhecer o padrão de deslocamentos das pessoas nas áreas urbanas, a distribuição espacial dos fluxos de viagem e suas relações com as atividades que as motivam – trabalho, educação, lazer, saúde e outras. Projetando-se essas variáveis, prevê-se com suficiente precisão os fluxos futuros.
Na Região Metropolitana de São Paulo, a Pesquisa OD é realizada a cada 10 anos, desde 1967 e o Metrô de São Paulo realizará a sexta edição em 2017. O território pesquisado é dividido em mais de 500 zonas urbanisticamente homogêneas. O plano amostral da pesquisa busca representar corretamente a estratificação socioeconômica das famílias em cada zona OD.
Em 2017, devem ser visitados mais de 30 mil domicílios, onde serão entrevistados todos os moradores e mapeados os deslocamentos de cada um. Ainda serão realizadas contagens classificadas de veículos e entrevistas com ocupantes em uma amostra desses veículos nas rodovias de acesso à RMSP, na etapa chamada de Pesquisa na Linha de Contorno. O resultado final é um panorama padrão de viagem da população da RMSP, que permitirá alimentar os modelos matemáticos de simulação de demanda, além de subsidiar os estudos de planejamento com as informações de número de viagens, modos utilizados, motivos e tempos despendidos nos deslocamentos. Tudo isso relacionado ao perfil socioeconômico das famílias, fator que influencia fortemente as estratégias e padrões de deslocamento das pessoas.
A qualidade das Pesquisas OD elaboradas pelo Metrô é reconhecida internacionalmente. E um arquiteto à frente disso é perfeitamente adequado à sua capacitação profissional. Seu conhecimento auxilia no estabelecimento de estratégias lógicas a partir de um conjunto de informações e saber usufruir deste conjunto para o desenho de planos de transporte ambientalmente sustentáveis e coerentes com a realidade urbana onde se inserem.
O planejamento de transportes é atividade multidisciplinar. Mas a expertise que o arquiteto adiciona à realização da pesquisa e os ensinamentos que esta fornece para seu aprofundamento na profissão são o principal benefício, portanto, da presença do arquiteto nesta atividade, que ganha força, ademais, com sua integração na equipe multidisciplinar. n
* Chefe do Departamento de Estudos Urbanos e Avaliação de Transporte na Companhia do Metropolitano de São Paulo - Metrô
olhar do arquiteto
FOTOS: CARLOS AMÉRICO KOGL