Jornal da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos
Setembro de 2013 | Ano 24 | N° 235 | abccc.com.br | IMPRESSO
De alma lavada
Sob forte chuva, Oraca do Itapororó vence o Freio de Ouro e ainda conquista pela terceira vez o título de Melhor Exemplar da Raça na Expointer Páginas 32 a 43
Expointer
Regulamentos
Rédeas de Ouro
Remates
Disputas finais levam emoção às pistas
Ciclo traz novidades em sete provas
Evento inédito define ano da modalidade
Mesmo com as dificuldades climáticas, Paleteada, Campereada e Crioulaço encerram ciclo com sucesso
Mudanças foram propostas com a intenção de tornar as regras mais claras e atrair mais adeptos
Finais do Potro do Futuro, do Campeonato Nacional e do La Rienda acontecem entre os dias 23 e 29
Em oito leilões realizados no Parque de Exposições Assis Brasil, raça movimenta mais de R$ 12 milhões em vendas
Páginas 46 a 51
Páginas 12, 13 e 20
Página 25
Página 66
Faturamento bate recorde em Esteio
Opinião
Palavra do Presidente Índice 02. Opinião 04. Por dentro da ABCCC 12. Freio de Ouro 18. Morfologia 36. Eventos 54. Expointer 87. Geral 95. Gente
Errata Diferentemente do que foi publicado na página 33 da edição de maio do Jornal Cavalo Crioulo, a 4ª Melhor Égua da Exposição Morfológica de Vacaria, realizada nos dias 12 e 13 de abril, não foi Correntina do Macanudo e sim Relancina da Boa Vista.
EXPOINTER 2013 - A cronologia
N
ão foram dias de prova, foram dias de provação. Tão logo iniciou o Freio, São Pedro resolveu testar mais uma vez o nosso Crioulo. Na chuva. No barro. No frio. E quanto mais chovia, mais a disputa ficava acirrada, mais os cavalos e ginetes se superavam, e mais gente juntava em torno das provas. Temendo a enxurrada, cancelamos o desfile de domingo e adiantamos o início da fase final. Escapamos por pouco: horas depois das últimas paleteadas levantarem o público e definirem os campeões, a água invadiu a pista. Na segunda-feira transferimos o Movimiento a La Rienda para o final de setembro, junto com as Rédeas de Ouro, conseguimos re-agendar a transmissão da Final da Morfologia para a tarde de sexta-feira, e remanejamos as demais provas para iniciar na quarta-feira. Com a melhoria do tempo e a vazão das águas, julgaram-se todas as categorias morfológicas na quarta, e concomitantemente realizou-se a Final do Crioulaço na pista P1, gentilmente cedida pelo Parque Assis Brasil. Porém, à medida que o julgamento transcorria, a água silenciosamente voltava, e todos entendemos que não eram mais as torrentes da chuva, mas a enchente do Rio dos Sinos que nos abraçava e envolvia. Ao longo da quinta-feira, nossos olhos rondavam a crescente e os nossos corações se apertavam, pressentindo que o tempo que passava impossibilitaria o cumprimento do nosso calendário de provas. Ainda conseguimos fazer a
O Jornal Cavalo Crioulo é uma publicação oficial da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos, produzido pelo Setor de Comunicação e Marketing da entidade. Tem periodicidade mensal e tiragem de quatro mil exemplares. Correspondências para o Jornal devem ser encaminhadas para o e-mail jcc@abccc.com.br ou remetidas à ABCCC, Av. Fernando Osório, 1754 A, CEP 96055-000, Pelotas/RS. O fechamento de cada edição ocorre no último dia do mês. ISSN - 2179-7250.
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Diretoria da ABCCC 2012/2014 Presidente: Mauro Raimundi Ferreira Vice-presidentes: César Augusto Rabassa Hax, Mário Móglia Suñe, Leandro Amaral, José Luiz Lima Laitano e Álvaro Dumoncel Primeiro-secretário: Elisabeth Amaral Lemos Segundo-secretário: Jorge Rosas Demiate Júnior Primeiro-tesoureiro: Luis Mário Azambuja Segundo-tesoureiro: Onécio Silveira Prado Júnior
Final da Campereada, novamente na Pista P1, cujo barro não tirou o brilho da disputa. Mas à tardinha, após esgotarem-se todas as alternativas, reunimos os participantes do Freio Jovem e do Freio do Proprietário, e decidiu-se pela transferência destas provas para os dias 13, 14 e 15 de setembro, no mesmo local. Foi a única forma de darmos dignidade às provas e respeito e segurança aos concorrentes, mas confesso que a tristeza nos olhos daqueles meninos foi mais difícil de enfrentar do que a enchente. Quinta-feira anoitecendo, a água teimando em não baixar, e a Final da Morfologia marcada para sexta à tarde, com transmissão pelo Canal Rural. Nova reunião (ou seria a mesma, que não terminava nunca?), e a decisão tomada: mudaríamos para a pista do Gado Leiteiro, que estava à salvo da crescente, mas com o piso tomado de barro e de toldos que deveriam ser desmontados. Mais uma vez, a direção do Parque mostrou sua determinação: trabalhariam toda a noite montando a infra-estrutura necessária, e a ABCCC assumiria ao clarear do dia, preparando o ambiente para o julgamento, a transmissão e a entrega de prêmios. E assim foi feito, e tudo andou conforme o planejado, quem sabe até com um charme especial pela proximidade entre o público e seus campeões. Restava o último desafio: a Final das Paleteadas, marcadas para o domingo de encerramento da Feira. No sábado, com as águas
Conselho Fiscal: Antônio Claudir Weiand, Sandoval Caramori e Fernando Fabrício de Faria Correa. Suplentes: Hernani Taunay Angeli, Luís Augusto Weber e Milton Martins Moraes Filho Conselho Deliberativo Técnico: Mário Móglia Suñe (diretor), Ciro Manuel Canto de Freitas, Luiz Martins Bastos Neto, Rodrigo Fialho, José Ivelton Castagna e José Francisco Pereira de Moura Conselho de Planejamento: Manuel Luis Benevenga Sarmento (presidente), Roberto Sidney Davis Junior, Henrique José de Queiróz Marin Teixeira, Alfredo Lisboa Ribeiro Tellechea e Frederico Wolf
baixando em ritmo lento, chegamos a programar a inversão da pista, fazendo um novo brete e largando o gado do saca-laço, mas à noite a enchente deu uma trégua e pela manhã os paleteadores puderam dar seu show de técnica e campeirismo. Passada a Feira, é indispensável fazer uma série de agradecimentos. Aos participantes e dirigentes do Crioulaço e da Campereada, que aceitaram a troca de pista e fizeram suas finais com muito êxito. Às comissões do Movimiento a La Rienda, do Freio Jovem e do Freio do Proprietário, que entenderam e apoiaram o adiamento das provas. Ao Canal Rural, que reagendou com presteza a transmissão de nossa final morfológica. Aos concorrentes do Freio de Ouro e da Morfologia, que deram um espetáculo que tão cedo não será esquecido. À diretoria da ABCCC, que se manteve sempre unida e encontrou no diálogo a solução para cada dificuldade. Aos nossos funcionários, cuja dedicação foi comovente, num apego ao Cavalo Crioulo que transcende à relação de emprego. Finalmente, ao diretor do Parque de Exposições, Telmo Mota Jr, parceiro denodado e incansável, personagem fundamental desta Expointer. Que venham o Freio Jovem e do Proprietário, que venham as Rédeas de Ouro e o Movimiento a La Rienda, que venha o ciclo 2013/2014! Mauro Raimundi Ferreira, presidente da ABCCC
Comissão de Provas Funcionais: Leandro Amaral (diretor), Luis Rodolfo Machado, Eduardo Móglia Suñe Eduardo Azevedo, Jorge Rosas Demiate Júnior, Telmo Raimundi Ferreira, Rafael Geisf Terra, Luiz Augusto Weber, Guilherme Tellechea e João Francisco Silveira Silveira
Diagramação: Henrique Peter Revisão: Rosi Pedroni Weege Impressão: Gráfica Zero Hora Publicidade: anuncios@abccc.com.br ou através do telefone (53) 32841450. Envio da arte sempre até o dia 25 do mês que antecede a publicação.
Jornalista responsável: Débora Borba (MTB/RS 11.619) Textos: créditos nas matérias Fotos: crédito nas imagens Foto de capa: Felipe Ulbrich Projeto gráfico: Sibelle de Medeiros sibelle.cm@gmail.com
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PRONTA Por dentro da ABCCC
Busca constante por ainda mais qualidade nos julgamentos Foto Fagner Almeida
Douglas Saraiva
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esde que a seleção do cavalo Crioulo saiu porteira afora e através da comparação estabelecida pelos criadores transformou-se no propulsor que alçou a raça ao patamar que hoje se encontra, métodos e critérios são discutidos em busca da qualificação. A disseminação do animal pelo país e a ampliação do número de eventos e provas oficiais exigiram ações de otimização dos julgamentos, que acompanhassem esse crescimento e permitissem a sequência dessa expansão.
Empenhada em oferecer dispositivos de avaliação e revisão dos processos, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) vem tomando uma série de medidas nesse sentido, ao longo dos anos. Essa preocupação foi amplamente discutida entre os próprios jurados em reunião inédita realizada no mês de agosto na sede da entidade e instituiu uma pauta permanente nos debates da raça. A reciclagem, a unificação dos critérios e a profissionalização dos sistemas de seleção criaram, inclusive, a necessidade da nomeação da Comissão de Avaliação de Jurados - que até então atuava de maneira informal - o estabelecimento da lista de Jurados Eméritos entre outras ações. O presidente da ABCCC, Mauro Ferreira, redigiu artigo elencando todas as medidas efetivadas pela entidade. Leia mais a seguir.
A profissionalização do sistema de julgamento do Freio de Ouro Historicamente, a ABCCC sempre teve muito zelo por seus julgamentos, indicando nomes de reconhecida experiência e capacidade para arbitrar suas provas. O fato de os vencedores coincidirem com a opinião geral dos criadores, a ausência de dúvidas quanto à idoneidade dos jurados e a evolução constante das competições e da raça como um todo, avalizam o sistema de avaliação do Cavalo Crioulo. Independentemente desta realidade favorável, a Associação está investindo na profissionalização dos seus sistemas de avaliação, através de uma série de medidas que visam dar padrão aos julgamentos, minimizando ao máximo a margem de erro e buscando a flutuação das notas dentro do razoável para 4
Unificação dos critérios para avaliação foi uma das medidas adotadas para melhorar o julgamento dos animais provas que tem um caráter subjetivo de avaliação. Dentre as medidas antigas e atuais tomadas a respeito do tema, elencamos: 1) Formação da Lista de Jurados Efetivos (1) e Auxiliares(2) - As listas elencam com transparência os nomes aptos aos julgamentos funcionais da Raça. 2) Ingresso na Lista 2 - Os jurados ingressam na Lista de Jurados Auxiliares por duas formas: ou através de concursos organizados pela ABCCC, bastante concorridos e disputados, ou através de sucessivas atuações em credenciadoras a convite de Núcleos, sendo neste caso analisadas as performances para ingresso na lista 2. 3) Jurados Estrangeiros na Lista 2 - A ABCCC realizou concurso na Argentina e no Uruguai (com convite ao Paraguai), aprovando jurados à lista 2, proporcionando maior sedimentação da cultura do Freio de Ouro nestes países e fazendo com que, futuramente, tenhamos mais jurados estrangeiros aptos a julgar as provas do Freio. 4) Ingresso na Lista 1 - Os jurados ingressam na Lista de Jurados Efetivos por concurso ou pela análise de suas atuações como jurados da lista auxiliar.
5) Atuação dos Jurados Lista 2 Desde o ciclo 2013 a ABCCC indica um jurado auxiliar aprovado em concurso para compor todos os trios que julgam as credenciadoras, oportunizando seu amadurecimento e acompanhando suas atuações. 6) Aproveitamento dos Cargos de Secretários de Provas - A partir de 2013 o cargo de secretários das provas organizadas pela ABCCC é desempenhado por jurados da lista auxiliar, aproveitando estas oportunidades para oportunizar crescimento aos novos jurados. Também eventualmente ocupam os cargos de secretários os inspetores técnicos da ABCCC que atuam em área de fomento, proporcionando-lhes a necessária atualização profissional. 7) Lista de Jurados Eméritos - Os jurados das listas 1 e 2 que, por não estarem atuando ou por não comparecimento nas reuniões de Avaliação, deixarem estas listas, mas que possuam meritória trajetória em contribuição à raça Crioula, passarão à lista de Jurados Eméritos, podendo ser convidados pelos Núcleos para a avaliação de seus eventos. 8) Reunião Anual de Avaliação dos Julgamentos do Ciclo - A exemplo
do que ocorreu no ciclo 2013, todos os jurados que atuarem nas classificatórias do ciclo serão convocados para reunião anual, onde a Comissão de Avaliação de Jurados trará à discussão, com exibição em vídeo, provas selecionadas em todo o circuito de classificatórias, para que a classe discuta seus procedimentos e critérios, tanto na parte morfológica quanto funcional. 9) Comissão de Avaliação de Jurados - A Comissão prevista nos artigos 110 e 111 do Regulamento do Freio de Ouro, que até 2013 atuou de maneira informal, será formalmente constituída para o ciclo 2014, para os fins elencados nos citados artigos. Caberá a ela seguir organizando reuniões e debates para afinamento de critérios, independentemente da reunião anual do item anterior. 10) Possibilidade de Cobrança - Os jurados que atuaram nas classificatórias ao Freio de Ouro 2013, de maneira unânime, descartaram a possibilidade de atuarem mediante retribuição financeira, mas se mostraram dispostos e favoráveis à avaliação e à cobrança sobre suas atuações, postura e conhecimentos. Estes debates e cobranças já foram feitos na reunião anual, com discussões em alto nível, que devem ser aprofundadas nos próximos ciclos.
29 de setembro de 2013 Domingo • 21 horas Parque de Exposições da UFSM • Santa Maria/RS
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PRONTA Por dentro da ABCCC
Dedicação é a marca do Núcleo de Canguçu Foto Fernando Terra/Arquivo ABCCC
Diretoria homologa a criação de Núcleo de criadores em Armazém Francine Neuschrank
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m reunião no dia 10 de agosto, a diretoria da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) oficializou a instituição do Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos Anita Garibaldi. O novo ponto de encontro de crioulistas tem sede no município de Armazém, região sul de Santa Catarina, e será presidido por Djalma Correa Daréla. Com essa adição, a ABCCC passa a contar com 93 núcleos espalhados pelo Brasil, sendo 11 apenas no estado catarinense.
Núcleo Anita Garibaldi Endereço de correspondência: Rod. SC 431 KM 17 Bairro: São João do Capivari Cidade: Armazém/SC CEP: 88740-000 E-mail:ncccanitagaribaldi@ gmail.com Presidente: Djalma Correa Daréla Celular: (48) 8808-4850 E-mail: ddarela@uol.com.br Secretário: Jailson Effting Ricken Celular: (48) 8833-0777 E-mail: jailsoner@gmail.com
Novos sócios No ciclo 2013 a unidade realizou uma Exposição de Outono no município
Cássia Amaro
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oi a paixão pela raça Crioula que uniu, em 1985, um pequeno - mas motivado - grupo de pessoas que criou o Núcleo de Criadores de Cavalos Crioulos de Canguçu, no Rio Grande do Sul. Com o apoio do Sindicato Rural da cidade, a organização hoje tem 28 anos e uma história marcada pela dedicação e o apego de seus associados. Atualmente, a unidade conta com aproximadamente 20 membros e muitos destes estão ligados à criação de cavalos Crioulos desde os primeiros laços familiares. “Com o passar dos anos, os filhos dos idealizadores do núcleo começaram a participar e colaborar com nossas atividades”, conta o presidente do N.C.C.C. de Canguçu, Abel Dourado Filho. Ainda segundo ele, há também a importante - e cada vez maior - participação de novos criadores. “Todos somos encantados pela raça e é isso que nos une”, diz Dourado Filho. Quando criado, o Núcleo foi instalado no espaço cedido pela Associação Rural de Canguçu, onde permanece até hoje. Além de participar de eventos na região, o Núcleo realiza exposições morfológicas no Outono e na Primavera, além da Credenciadora. Na última exposição outonal, em abril deste ano, houve participação expressiva de criadores de todo o Estado, segundo o presidente do Núcleo. “Foram 45 animais,
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o que fez com que usássemos todo o espaço que temos. Muitas pessoas prestigiaram o evento”, afirma. Recentemente houve uma reforma nas instalações do Núcleo. A mangueira e a pista de campo foram ampliadas e receberam melhorias, o que motivou os integrantes no empenho pelo crescimento dos eventos da área organizados na cidade. O próximo será neste mês: a Exposição de Primavera. De acordo o presidente do N.C.C.C de Canguçu, o destaque do Núcleo está na união de seus associados. A reforma estrutural é um exemplo deste engajamento. Foram os próprios integrantes que organizaram campanhas e fizeram doações para que as obras fossem concluídas. “Somos poucos, mas somos muito participativos e unidos. Nos doamos pois temos compromisso com a criação da raça e esperamos sempre que as novas gerações mantenham isso. Aqueles que hoje são os novos participantes do Núcleo serão os futuros criadores de cavalos Crioulos da região”, afirma Dourado Filho.
N.C.C.C de Canguçu Endereço: rua General Osório, nº 1.063 Bairro: Centro Cidade: Canguçu - RS CEP: 96600-000 Fone: (53) 8427-4346
André Tadeu Duarte Rodrigues, Pelotas/RS
Helcio Giacometti, Curitiba/PR
Antonio Carlos Corrêa da Silva, Porto Alegre/RS
Ivo Afonso Souto Mayca, Rosário do Sul/RS
Bárbara Hess Casagrande, Bagé/RS
Jarbas Ricardo Munhoz Garcia, Rio Grande/RS
Cabanha Lucy – Com. e Agrop. Ltda – ME, Canoas/RS
José Artur Raupp Filho, Osório/RS
Carlos Alberto Pereira de Souza, Taquari/RS
Juliana de Paula, Palmeira/PR
Carlos Frederico Schardong, Triunfo/RS
Júnior Machado Martello, Rosário do Sul/RS
Carlos Roberto de Assis Filho, Americana/SP
Junior Rodrigo Gasparello, Boa Vista da Aparecida/PR
César Mesquita da Silva, Santa Vitória do Palmar/RS
Luciano de Oliveira Gomes, Xangrilá/RS
Cesar Valentin de Cesaro, Passo Fundo/RS
Luiz Alberto Ferreira Carvalho, Encruzilhada do Sul/RS
Claiton Jardel Silva da Silva, Pelotas/RS
Luiz Gonzaga Maciel Junior, Ituporanga/SC
Claudio Reis, Elba Lemos e Claudio Reis Jr, Cambará do Sul/RS
Maikel Paiva dos Santos, Porto Alegre/RS
Cristian Rodrigo Klein, Coronel Vivida/PR
Maurício Feira Costa, Pinheiro Machado/RS
Diogo Abreu, Avani Gomes e Ana Paula Silva, São Jerônimo/RS
Pedro Felippe de Caminha, Florianópolis/SC
Edgar Rodrigues Fernandes, Pelotas/RS
Roberto Souza de Matos, Santa Rosa do Sul/RS
Edvaldo Souza Nunes, Tubarão/SC
Rodrigo Antonio Ramos Ribeiro, Palhoça/SC
Emanuella Nogueira de Souza França, Brasília/DF Evandro Noiran Ramos Martins, Passo Fundo/RS Everton Correa Rossi, Cachoeira do Sul/RS Fabiano Vencato da Silva, Canoas/RS Felipe Roberto Johansson, Curitiba/PR Flávio Leão Rabelo, Goiânia/GO Frantoni B Monteiro e Rodrigo D. Bertin, Itaqui/RS
Rodrigo Colares Luiz, Bagé/RS Ruan Pereira, Brusque/SC Salazar Barreiros, Cascavel/PR Sebastião Rafael Barreto Moraes, Florianópolis/SC Sidnei Luz, Biguaçú/SC William Rodrigo Pretto, Novo Hamburgo/RS
PRONTA Por dentro da ABCCC
Reunião da Câmara Setorial de Equideocultura debate ações Foto Fagner Almeida
Técnico da ABCCC, Cláudio Azevedo representou a Associação no encontro Douglas Saraiva
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ções e estratégias a serem desenvolvidas em favor da qualificação da criação de cavalos no país foram debatidas em Esteio/RS, durante a Expointer, na 15ª reunião ordinária da Câmara Setorial de Equideocultura do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O encontro teve a presença de membros do órgão governamental, representantes de associações de raças, da Abraveq, Esalq e de entidades ligadas ao turfe e a outras entidades do meio.
O presidente Flávio Obino Filho abriu o debate apresentando a agenda da câmara e confirmou a 16ª reunião para o dia 20 de novembro, às 14h, em Brasília/DF. Obino Filho ainda comentou sobre a possibilidade da realização da feira do cavalo brasileiro em Kentucky e do apoio da Apex. Em seguida expôs à mesa o andamento de algumas deliberações resultantes do último encontro. Segundo a secretária Sônia Azevedo Nunes, a câmara pretende reiterar o pedido ao secretário Caio Rocha de criação de estrutura específica de
equideocultura no Ministério. Sônia também confirmou que a câmara aguarda o agendamento de reunião para discutir a adequação dos terminais de cargas vivas nos aeroportos e retomar a discussão a respeito da tributação de produtos de uso veterinário. Conforme o que foi exposto, será exigido que a carga incidente sobre os produtos para equinos, considerados pets, seja a mesma dos produtos feitos para animais de produção. Logo em seguida, a reunião discutiu temas como a auditoria e a responsabilização sobre o doping em provas turfísticas, o plano de apostas e a inadimplência dos jockeys clubes e também as normativas de importação e exportação de animais. Ainda entraram na pauta propostas de ações de combate ao mormo, através da nomeação de um corpo técnico coordenado pela Abraveq, e a necessidade de reforço às autoridades estaduais do pedido de exigência da GTA.
Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) apresentou à mesa a versão atualizada do estudo sobre o Complexo do Agronegócio Cavalo. A pesquisa, empreendida em 2006, apontou números que indicam a representatividade da espécie dentro do cenário da agropecuária nacional. Conforme os números expostos por Arruda Lima, o Brasil comporta atualmente uma manada de cinco milhões de cavalos, sendo 1,1 milhão deles dedicados ao esporte, ao lazer e à criação e os outros 3,9 milhões utilizados na lida. A Esalq calcula também que R$ 912 milhões são gastos com rações, por ano e outros R$ 137 milhões com medicamentos para equinos.
No final da reunião, o professor Roberto Arruda Lima da Escola Superior de Agricultura Luiz de
Outros números apresentados indicam que a manutenção dos animais movimenta R$ 448 milhões por ano e o custo de aquisição, considerando uma vida útil de 18 anos, é de R$ 119 milhões. Também foi identificado pelo estudo que o número de peões dedicados ao meio chega a 393 mil, equacionado em 3,3 montarias por peão, e que o crédito rural específico para equinos foi de 827,2 milhões em 2012 e ficou concentrado basicamente nos estados do Nordeste do país.
em busca de estagiários e lá conheceu a pessoa que, futuramente, seria seu braço direito no trabalho. “A Débora me convidou para fazer uma entrevista, me mandou fazer um texto e disse para que eu conversasse com o Vagner (gerente geral). Dez minutos depois que fiz tudo isso e saí da ABCCC, ela me ligou perguntando se eu podia começar na próxima semana”, lembra Maysa, com humor. Antes de completar dois meses de casa como estagiária, foi efetivada como auxiliar administrativa de comunicação e começou a conhecer melhor o universo Crioulo. Uma semana depois de efetivação, Maysa viajou com parte da diretoria da ABCCC para Fortaleza, no Ceará. “Essa viagem foi meu batismo aqui na empresa. No início eu era tímida, mas agora já faço parte dessa família e me dou bem com todo mundo”, conta Maysa. A jornalista afirma que foi por meio das viagens a trabalho, principalmente, que se familiarizou com a realidade que envolve a raça. “No meu primeiro Freio de Ouro fiquei
um pouco espantada com o envolvimento do pessoal. Era estranho ver as pessoas na arquibancada torcendo, gritando, cruzando os dedos. No ano posterior eu já estava tão familiarizada e apaixonada pelo Crioulo que cheguei a chorar na final do Freio.” Quando se formou, em 2012, foi contratada como jornalista. Em maio deste ano, foi promovida a subgerente de comunicação, cargo que ela afirma ainda estar “em treinamento, aprendendo aos poucos”. Maysa conta que na época em que começou a trabalhar na Associação o setor de Comunicação era composto por apenas três pessoas, contando com ela. Ela diz que acompanhou o rápido e intenso crescimento da ABCCC, tanto que viu sua turma de trabalho aumentar em oito pessoas. “Hoje somos 11 profissionais no setor, bem diferente de antes. Isso só foi possível porque sempre fomos muito inconformistas, sempre buscamos coisas diferentes. É muito legal participar desse desenvolvimento”, diz Maysa.
Números atualizados
Conheça nossos funcionários
Maysa Maciel
H
á seis anos ela saiu de Bagé para estudar Comunicação Social. Mesmo com vastas aspirações profissionais, Maysa Maciel conta que não imaginaVA que um dia acabaria trabalhando com jornalismo rural. “Mas eu simplesmente me apaixonei”, assegura. Responsável atualmente pelas funções administrativas do setor de Comunicação e manutenção de conteúdo no
site e nas redes sociais da ABCCC, a bageense já passou por todas as ocupações do setor e hoje se considera realizada em sua carreira profissional ocupando o posto de subgerente de Comunicação. Quando ainda cursava o Ensino Médio, Maysa queria prestar vestibular para Biomedicina, até que, às vésperas de efetivamente entrar na faculdade, decidiu: “É Jornalismo o que eu quero!”. Em 2007, conseguiu uma bolsa de estudos e foi para Porto Alegre, onde fez um semestre do curso na Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul (PUC). Maysa voltou para a região sul e concluiu os estudos na Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Durante a faculdade, ela realizou estágios em todas as áreas: assessoria de imprensa, televisão, rádio e redação. Quando trabalhou na Empresa Junior da UCPel, Maysa teve a certeza de que gostaria de trabalhar com jornalismo institucional. Em outubro de 2010, a gerente do setor de Comunicação da ABCCC, Débora Borba, foi até a Universidade
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Por dentro da ABCCC
Três décadas de trabalho e dedicação Cássia Amaro
A
experiência de quem acompanha o desenvolvimento da raça Crioula no Brasil há quase 30 anos tem um valor que não se exime com o tempo. Em 1983, Ernani Anadon Cardozo foi designado para representar o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na função de gerente dos ajustes celebrados pela Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional (CCCN) no Rio Grande do Sul. Desde então, ele acompanha de perto o crescimento crioulo em todo o território nacional e desenvolveu, ao longo destes anos, um importante trabalho de intermediação entre a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) e o Mapa. Agora Anadon despede-se de suas funções junto ao Ministério, mas promete manter o vínculo com a Associação “para não perder o elo construído de conhecimento adquiridos sobre a raça Crioula”, como ele próprio afirma. A história de Anadon como representante do governo começa em 1971, quando se tornou funcionário da Delegacia Federal de Agricultura no Rio Grande do Sul - hoje Ministério da Agricultura. Depois disso, sua trajetória profissional despontou para o universo equino, atuando primeiramente na CCCN e, depois, junto à ABCCC. Neste último, Anadon - que é veterinário - era responsável por intermediar a execução dos trabalhos de registro genealógico sob fiscalização do Mapa, além de levar ao Ministério as princi-
Foto Arquivo Pessoal
pais demandas da entidade que representa os criadores de Crioulos. Depois de 30 anos compondo o quadro diretivo da ABCCC como representante do Mapa, Anadon se aposentou do Ministério em julho. Durante o tempo em que atuou na área, também compondo o Conselho Deliberativo Técnico da raça por um período, o veterinário por formação viu o cavalo Crioulo se desenvolver no aspecto morfológico, funcional e genético. “Adquiri um conhecimento de gestão técnica e funcional no aspecto de avaliação dos equinos quando da importação e exportação, além de ter me aprimorado nos conhecimentos na área de inseminação e transferências de embriões”, conta Anadon. Entre os pontos que destaca em relação ao crescimento da raça no país, o experiente representante aponta a cada vez mais alta qualidade dos participantes no Freio de Ouro e nas outras provas. “Desde a década de 80 vínhamos buscando, fora do Brasil, inovações genéticas que modelassem um padrão para a raça. Hoje vemos o quão mais resistentes e funcionais são os cavalos modernos, frutos destas combinações”. Além disso, Anadon considera que a criação dos Núcleos de Criadores foi um passo importante no fomento e na valorização da raça. “A criação de núcleos espalhados pelo território nacional foi de fundamental importância, pois com o apoio dessas unidades disseminamos a raça no interior do país”. Ele conta que desde que começou
Anadon Cardozo acompanha o crescimento da raça Crioula no país desde 83 a lidar com cavalos Crioulos apaixonou-se pela raça. Isto, consequentemente, fez com que Anadon desempenhasse seu trabalho com satisfação, de acordo com o que ele próprio afirma. “Eu sempre digo que Deus abençoou minha vida, em todos os sentidos. Desde que saí de Bagé para estudar Veterinária, tive uma longa caminhada, fazendo muitas amizades e aprendendo a cada nova etapa. Quando comecei a trabalhar junto à ABCCC, diretamente com a raça, me encantei.” Com um sentimento forte de agradecimento à ABCCC, o ex-representante do Mapa diz ter trilhado “um caminho de conhecimento e respei-
to pelo trabalho árduo desenvolvido junto com os diretores e corpo técnico da entidade e também a área técnica administrativa de comunicação e marketing”. Com emoção, Anadon resumiu seu sentimento em relação ao fim do vínculo de intermédio entre as duas entidades com uma mensagem pontual: “Espero ter contribuído durante esses anos na evolução da raça Crioula no Brasil. Um eterno agradecimento aos criadores - que confiaram no trabalho do Mapa - aos presidentes, superintendentes técnicos, diretores do Conselho Deliberativo Técnico e todos com quem convivi ao longo destes anos”.
Fotos Fagner Almeida/Arquivo ABCCC
Novos técnicos recebem a marca Francine Neuschrank
A
equipe do cavalo Crioulo continua aumentando. Daniel Rossato Costa e Fernando Segala Gravina são os novos integrantes do quadro de técnicos da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC). As entregas da marca da entidade foram realizadas nos dias 19 e 20 de agosto, pelo superintendente do Setor de Registro Genealógico, Rodrigo Teixeira, na sede da Associação. Com o credenciamento, os técnicos podem oficialmente atender os criadores e acompanhar as provas da raça representando a ABCCC. Antes de assumirem a função, os dois passaram por um processo seletivo e, depois de selecionados, cumpriram um roteiro que incluiu o acompanhamento de ativida-
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des junto aos demais técnicos da casa. Com a entrada dos dois novos membros, a ABCCC passa a contar com 24 técnicos credenciados para atender todo o território brasileiro.
Informações de contato Fernando Segala Gravina Cidade: Porto Alegre - RS Celular: (55) 9987-3450 E-mail: fsgravina@gmail.com Daniel Rossato Costa Cidade: Dom Pedrito - RS Celular: (53) 8108-1544 - (53) 9973-0788 E-mail: rossato.costa@ibest.com.br O pedritense Daniel Rossato Costa
Fernando Gravina é de Porto Alegre
Por dentro da ABCCC de 10 a 20 de outubro de 2013
12º
10/10/2013 - 21h
Leilão
Pavilhão de Remates do Parque de Exposições de Ijuí/RS
Balaqueiro do Nonoai Bocal de Prata 2011
4º Melhor Macho Expointer 2010
Freio de Ouro 2012
FOTOS: BABEL UGALDE - JG MARTINI - ALMIRANTE NEVES
Índio do Boeiro 3º melhor macho Expointer 2008
Aqui Estoy da Santa Juvita
BT Harmônico
4º Melhor Macho Expointer 2006
Freio de Prata 2002
Bocal de Ouro 2008
Freio de Ouro 2003
CABANHAS PROMOTORAS:
RAIO DE BRONZE
MARCA ONZE
SEDE VELHA
LINHA CAMPEIRA
SANTA JUVITA
TRÊS PINHAIS
CADEADO
2+2+46 PARCELAS
CABANHAS CONVIDADAS:
NOVO HORIZONTE
44 LOTES
CAPÃO DA RONDA
Leiloeira
SÃO CARLOS
BELIZÁRIO
SANTA LUZIA
Leiloeiro
DO BOEIRO
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9
Este mês, o Jornal Cavalo Crioulo reproduz aos seus leitores um texto publicado originalmente na edição de número três dos anais da então Associação de Criadores de Cavalos Crioulos (ACCC) datada de julho de 1936, há exatos 77 anos. Este era o segundo ano de publicação da tradicional revista da raça que, mais tarde, se transformou no anuário distribuído entre os criadores. Na página 34 desta edição, o conteúdo dava destaque a um material divulgado em um exemplar do impresso produzido pela Associação de Criadores da Argentina com conselhos escritos por um criador daquele país sobre os processos de manejo e o preparo de animais para exposições. As dicas do argentino são, em outras palavras, orientações básicas do trabalho de seleção. Muitas delas, inclusive, ainda são e continuarão por um bom tempo sendo úteis aos menos experientes. Além de orientar os leitores a respeito do período ideal para cada manejo específico, o texto indica o método ideal para cada fase dos animais da tropa. Chama a atenção também a nota da “redacção” no final do texto, esclarecendo aos leitores que aquelas eram dicas escritas com base na realidade vivida pelo argentino, com o foco no mês de agosto quando é realizada a Exposição de Palermo, e que as datas poderiam ser recuadas já que no Brasil as Exposições eram realizadas em outubro.
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Por dentro da ABCCC
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Por dentro da ABCCC
Ciclo 2014 traz novidades no regulamento de seis modalidades Maurício Mesquita
A
dequar. Adaptar. Evoluir. São verbos inseridos no contexto da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) e que servem de norte para a trajetória da raça Crioula ao longo do tempo. Um novo capítulo dessa história foi escrito no último dia 10 de agosto, quando, durante a reunião anual de avaliação ocorrida na sede da Associação, em Pelotas/RS, a diretoria homologou alterações no regulamento de seis provas oficiais.
Receberam ajustes as regras da Campereada, do Crioulaço, da Paleteada, do Freio Jovem, do Freio do Proprietário, além do Freio de Ouro, o qual algumas mudanças já puderam ser observadas na grande decisão da Expointer. Uma novidade que todas as modalidades passam a ter em comum é a defesa de título. Ou seja, o campeão de um ciclo fica automaticamente classificado para a decisão do próximo.
As alterações, na grande maioria, foram propostas pelos coordenadores das subcomissões da ABCCC e pelos coordenadores regionais, que fizeram sugestões representando os Núcleos de Criadores. Segundo o responsável pela Comissão de Provas Funcionais e vice-presidente de Eventos da ABCCC, Leandro Amaral, os ajustes são uma resposta para as expectativas daqueles que vão às pistas na busca de extrair o máximo das competições.
“No último ciclo houve um grande aumento não apenas no número de provas, como também no de participantes. As mudanças no regulamento vão nesse sentido, já que queremos deixar as regras mais claras e com uma proposta capaz de atrair cada vez mais adeptos. Na verdade, a adequação nas regras serve para que as modalidades tenham ainda mais adesão do público”, avalia o dirigente.
Confira o que há de novo Foto Felipe Ulbrich
Freio de Ouro A partir de agora, já valendo para a edição passada, os vencedores macho e fêmea têm vaga garantida na próxima Expointer e, querendo, podem defender a conquista. Para que isso aconteça, basta que eles confirmem a participação até a última Classificatória do ciclo. Outra novidade, que pôde ser vista já na final deste ano, foi a reordenação dos competidores quanto à entrada em pista após a Mangueira final, antes da Bayard-Sarmento. Com isso, o desempenho dos participantes passa a ser ainda mais importante para
definir a ordem das apresentações na decisão, já que os melhores pontuados têm a chance de competir por último. Alguns dispositivos do regulamento não mudaram na prática e apenas ficaram mais claros com a nova redação da regra. O termo Repescagem, por exemplo, não faz mais parte do Freio de Ouro. A expressão mais correta agora passa oficialmente a ser Classificatória Aberta, já que os credenciados podem participar dessa seletiva independentemente da região de origem.
Foto Fagner Almeida
Campereada
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Vencedores como Oraca do Itapororó poderão voltar para defender seu título
A partir deste ciclo, as seletivas passam a ter caráter de credenciadora, possibilitando que o campeiro chegue à Classificatória. Isso mesmo: a Campereada ganha uma semifinal!
de disputar a Classificatória, que, por sua vez, seleciona os 20 melhores trios de campeiros para a grande final no Parque de Exposições Assis Brasil, durante a Expointer, em EsteioRS.
A ideia de ranking, no entanto, não foi abolida. Conforme o número de inscritos na prova, até cinco trios podem se pré-habilitar à semifinal. Dos pré-credenciados, seguindo o ordenamento por tempo, os 60 melhores ganham a chance
Outro ajuste no regulamento, ainda que mais sutil, fixa a distância entre a linha de partida dos cavaleiros e a de contenção do gado em 60 metros. A regra antiga previa uma margem flexível que ia de 50 a 70 metros.
Modalidade passa a ter a disputa de uma semifinal a partir dessa temporada
Por dentro da ABCCC Foto Fagner Almeida
Crioulaço As provas de laço do Crioulo também mudaram. Houve a extinção das Classificatórias e agora toda a seletiva habilita para a Final Nacional, que sai da programação da Expointer e passa a contar com um evento próprio, ainda sem data definida, mas pré-agendado para o mês de abril em Esteio/RS. A figura do fundo de premiação foi dispensada do novo regulamento. A
nova redação diz, também, que para todo Crioulaço promovido, uma disputa de Laço Criador tem que ser agendada. Além disso, visando agilizar a competição, agora o técnico responsável por inspecionar a prova pode conferir a documentação dos animais não apenas no dia anterior ao evento, como também na própria data ou até mesmo durante a prova.
Foto Gabriel Olivera/Arquivo ABCCC
Freio Jovem Mantendo a separação por idade, o Freio Jovem permanece com a divisão em Infantil, Juvenil e Aspirante. A novidade fica por conta do enquadramento do ginete para a disputa da final: ainda que faça aniversário, aquele que classificar em determinada categoria, nela disputa a decisão. Além disso, um novo dispositivo prevê que o cavalo, mesmo se classificar com mais de um jovem e em
categorias diferentes, apenas pode participar da final com um único ginete e em uma categoria. A designação do júri para avaliação da decisão final também foi ajustada. Antes da nova regra eram convocados dois jurados da lista 1 e outro a critério da ABCCC. Agora ficou definido que será um avaliador da primeira lista e mais dois da segunda lista.
Freio do Proprietário Para a finalidade de distribuir os ginetes em categorias, será levada em conta a idade do competidor na data da credenciadora na qual obteve habilitação. Sendo assim, a exemplo do Freio Jovem, o participante concorrerá à final na categoria em que foi aprovado, mesmo que faça aniversário posteriormente. Outra novidade deve ser observada na semifinal da modalidade: cinco
Além dessa da Classificatória aberta, aqueles que se credenciarem em uma região que não tenha semifinal podem participar da seletiva em qualquer localidade. Os vizinhos do Uruguai também ganham chance na Paleteada e serão convidados a indicar duas duplas para competir na final. Na classificatória a fórmula da prova muda. A corrida da segunda fase agora prevê a retomada e a recondução do
Divisão das categorias da prova irá respeitar o ano hípico dos competidores Foto Gabriel Olivera/Arquivo ABCCC
reservas por categoria serão elencados e, na impossibilidade de algum dos finalistas, ficam à disposição para assumir a vaga na grande decisão da Expointer. Para a Classificatória e Final será escolhido um jurado da lista 1 e mais dois da lista 2. Na regra antiga eram dois avaliadores da primeira lista e outro convidado pela ABCCC.
Junto aos classificados à decisão, serão relacionados também cinco reservas Foto Fagner Almeida
Paleteada Embora as semifinais do ciclo 2014 aconteçam nas Regiões 1, 2, 3 e 6, haverá ainda uma Classificatória aberta para todos os credenciados, independentemente da localidade de origem.
Mudanças no regulamento visam oportunizar a participação de mais adeptos
novilho, seguindo o modelo da etapa de campo do Freio de Ouro. A dupla, porém, segue sendo avaliada em conjunto e se o boi não for aproveitado há apenas mais uma oportunidade, com um ponto a menos de placa. A Final segue o mesmo esquema, sendo que na segunda fase serão duas corridas. Os animais que conseguirem aprovação nas credenciadoras e classificatórias do ciclo pontuam no ranking de marcas da Paleteada, único que será mantido para a modalidade. Vence a marca cujos animais contendo afixo somarem mais pontos, independentemente da composição das duplas.
Circuito será acrescido de uma classificatória aberta a todos os credenciados 13
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Por dentro da ABCCC
Calendário de eventos | 2013 Setembro 21
4
Viamão/RS
4a5
Palestra Técnica, Morfologia
Rédeas de Ouro
Petrópolis/RJ
Porto Alegre/RS
Morfologia Incentivo, Morfologia
4a6
Santa Maria/RS
27
27 e 28
Dia de Campo
Cachoeira do Sul/RS
11
11a 13
Revisão Coletiva, Morfologia
Prova de 21 Dias, Morfologia, Palestra Técnica, Revisão Coletiva
Credenciadora
Freio Jovem, Credenciadora Inéditos, Morfologia
Morfologia, Credenciadora, Campereada, Paleteada Força A
São Gabriel/RS
Morfologia
André da Rocha/RS
Morfologia, Campereada
29
Morfologia
Santiago/RS
Guarapuava/PR
Nova Hartz/RS
5e6
Crioulaço
15
Outubro 3a6
Paleteada Força A, Freio Jovem, Freio do Proprietário Camaquã/RS
Campereada, Credenciadora, Morfologia Areal/RJ
16
9 a 13
Morfologia, Crioulaço
Caçapava do Sul/RS
Santo Ângelo/RS
Campereada, Laço Criador, Freio Jovem, Freio do Proprietário, Credenciadora, Morfologia
Palestra Técnica, Freio do Proprietário, Freio Jovem, Credenciadora, Morfologia, Revisão Coletiva Ijuí/RS
18 e 19
18 a 20
Prova de 21 Dias, Morfologia, Campereada Rio Pardo/RS
Morfologia
Nova Prata/RS
30 e 31
Crioulaço
Praia Grande/SP
Morfologia Guaíba/RS
Morfologia, Credenciadora Inéditos Arroio Grande/RS
31
Morfologia
Santana do Livramento/RS
Revisão Coletiva Lavras do Sul/RS
Calendário de Concentrações
Palestra Técnica Santana do Livramento/RS
Morfologia, Credenciadora Inéditos Barra Velha/SC
20/9
18
São Sepé/RS
Dia de Campo
Camaquã/RS
São Luiz Gonzaga/RS
Prova de 21 Dias, 26 e 27 Paleteada Força A, Crioulaço
Canguçu/RS
Lages/SC
16
Dom Pedrito/RS
Morfologia
24 a 28 15 a 20
Morfologia
Itaqui/RS
Morfologia
Júlio de Castilhos/RS São Gabriel/RS
Crioulaço, Prova de 21 Dias, Morfologia
Mococa/SP
Revisão Coletiva, Morfologia Morfologia
Bento Gonçalves/RS
24 a 27
Santa Rosa/RS
Passo Fundo/RS
Palestra Técnica
Santo Antônio das Missões/RS
Crioulaço
Morfologia
Alegrete/RS
Morfologia, Campereada, Crioulaço
Morfologia Morfologia
26
Morfologia, Paleteada Força A
Santana do Livramento/RS
Morfologia
Cachoeira do Sul/RS
São Francisco de Assis/RS
Paleteada Força A
Brasília/DF
Júlio de Castilhos/RS
5
19 e 20
Dia de Campo
Crioulaço
Prova de 21 Dias, Paleteada Força A, Morfologia
Sapopema/PR
São Lourenço das Missões/RS
Santana do Livramento/RS
Rosário do Sul/RS
Quaraí/RS
Crioulaço
Dia de Campo
Crioulaço
Soledade/RS
Chapecó/SC
Morfologia, Paleteada Força A, Campereada
Encruzilhada do Sul/RS
Dia de Campo, Palestra Técnica
12 e 13
Arroio Grande/RS
Morfologia
Santo Cristo/RS
Joinville/SC
Vacaria/RS
Laço Criador, Crioulaço
19
Jaguarão/RS
Cruz Alta/RS
Aceguá/RS
Revisão Coletiva
Crioulaço
28 e 29
Tupanciretã/RS
São Borja/RS
Santa Maria/RS
Freio Jovem
Campereada
Lavras do Sul/RS
Morfologia
Crioulaço
Palmeira das Missões/RS
Paleteada Força A, Morfologia Credenciadora Inéditos, Morfologia
Júlio de Castilhos/RS
Morfologia, Credenciadora
25 a 27
Paleteada Força A, Morfologia
Crioulaço
12
Credenciadora, Freio Jovem São Sepé/RS
Campereada, Morfologia
Uruguaiana/RS
18 a20
Bagé/RS
Vacaria/RS
Santa Rosa/RS
Morfologia, Freio Jovem, Freio do Proprietário, Movimiento a la Rienda
Revisão Coletiva
Morfologia, Credenciadora
Morfologia, Paleteada Força A
Credenciadora Inéditos, Morfologia, Campereada
Joinville/SC
28
10 a 13
Cruz Alta/RS
Venâncio Aires/RS
27 a 29
Revisão Coletiva, Morfologia São Sepé/RS
Gov. Celso Ramos/SC
26 a 28
Santiago/RS
Crioulaço
Paleteada Força A
23 a 29
Morfologia
Nova Veneza/SC Técnico Adolfo José Martins Neto
27/9
21/9
Gov. Celso Ramos/SC Técnico Romeu Koch
24/9
Viamão/RS Técnico a definir
28/9
26/9
Santa Maria/RS Técnico Olmiro Andrade Filho
29/9
27/9
Venâncio Aires/RS Técnico Olmiro Andrade Filho
Joinville/SC Técnico Adolfo José Martins Neto André da Rocha/RS Técnico Ricardo Guazzelli Martins Lavras do Sul/RS Técnico Marcelo Montano Coelho Guarapuava/PR Técnico Romeu Koch Bento Gonçalves/RS Técnico Ricardo Guazzelli Martins
Agenda
Primavera 2013 Três Coxilhas
Crioulos GAP - O Show da Genética
29/09 • das 17h às 19h Local: Sede da Cabanha Uruguaiana - RS Oferta: 33 animais Transmissão: Canal Rural + C2 Rural
Santa Edwiges - Primavera
26/10 • 21h Local: Barra Velha - SC Oferta: 45 animais Transmissão: Canal Rural
Cabanha Trovador
01/11 • 21h Local: Sind. Rural Livramento - RS Oferta: 45 animais Transmissão: Canal Rural
02/10 • 21h Local: Ass. Rural de Pelotas Oferta: 45 animais Transmissão: Canal Rural
Doma e Laço
Dom Alberto - Redomão
Rio Bonito e Convidados
03/11 • 20h Local: Sind. Rural Lavras do Sul - RS Oferta: 38 animais
05/10 • 20h Local: Santo Angelo - RS Oferta: 45 animais Transmissão: C2Rural
15/11 • 21h Local: Esteio - RS Oferta: 45 animais Transmissão: Canal Rural
Virtual Cab Bertolini 24/11 • 21h Local: Virtual Oferta: 45 animais Transmissão: Canal Rural
Legenda Crioula 01/12 • 21h Local: Ass. Rural Bagé - RS Oferta: 45 animais Transmissão: Canal Rural
+q1/2
6/12 • 21h Local: Centro Histórico - Piratini - RS Oferta: 45 animais: Transmissão: Canal Rural
Passo Novo, Baraúna e Moema
Cabanha Rincão da Figueira e Convidados
16/11 • 21h Local: Esteio - RS Oferta: 42 animais Transmissão: Canal Rural
13/12 • 21h Local: Porto Alegre - RS Oferta: 45 animais Transmissão: Canal Rural + C2 Rural
Selo Racial
Capanegra
Leilão Heritage
GAP - O Show da Genética
14º Remate Criadores de Braford Rosario
Tá na Corda
05/10 • 20h Local: Sind. Rural Cruz Alta - RS Oferta: 42 animais
Bovinos 27/09 • 14h Local: Sede Cabanha Azul - Quaraí - RS Oferta: 200 M - 250 F Raças: Angus - Brangus - Hereford e Braford Transmissão: Canal Rural 29/09 • das 10h às 17h Local: Sede da Cabanha Uruguaiana - RS Oferta: 260 M - 300 F Raças: Angus - Brangus - Hereford e Braford Transmissão: Canal Rural + C2 Rural
Remate Premium - S. Jorge Agropecuária e Estância Rio Negro 07/10 • 16h Local: Ass. Rural Bagé - RS Oferta: 50 M e 100 F Raças: Hereford e Braford
08/10 • 16h Local: Ass. Rural Bagé - RS Oferta: 40 M 100 F Raças: Angus e Brangus
9/10 • 14h Local: Sind. Rural Rosário - RS Oferta: 80 M - 400 F Raças: Braford Transmissão: Canal Rural + C2 Rural
Genética Pampa - Santa Maria e Santa Prenda 10/10 • 16h Local: Ass. Rural de Bagé - RS Oferta: 100 M - 100 F Raças: Hereford e Braford
12/10 • 14h Local: Cachoeira do Sul - RS Oferta: 80 M - 50 F Raças: Hereford e Braford Transmissão: Canal Rural
49º Bela Vista
15/10 • 18h Local: Sind. Rural de Livramento - RS Oferta: 80 M - 60 F Raças: Hereford e Braford
Aurora e Sossego
18/10 • 20h Local: Pastoril Uruguaiana - RS Oferta: 100 M - 250 F Raças: Braford Transmissão: C2 Rural
goncalo@trajanosilva.com.br • decio@trajanosilva.com.br • joaoleonardo@trajanosilva.com.br
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Morfologia
Regulamento da Morfologia é alterado para equilibrar categorias
Foto Felipe Ulbrich
Julgamento de potrancos (as) maiores contemplará a avaliação de animais com até 40 meses, tanto nas mostras de primavera e outono quanto na Expointer Cássia Amaro
C
om o objetivo de fazer a comparação dos animais de acordo com sua geração, o Conselho Deliberativo Técnico da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (CDT/ ABCCC) aprovou a mudança de categorias nas provas de Morfologia. Com a nova designação, Potrancos Maiores passarão à categoria de Cavalos Menores somente depois de completarem 40 meses e estes somente serão considerados Adultos quando tiverem 52 meses. Pelo regulamento anterior, a maior parte dos animais mudava de categoria durante as exposições de primavera. “Era comum que acontecesse que, no intervalo de um mês, um animal deixasse de ser considerado Potranco e passasse a ser Cavalo Menor. Ele, então, competia com animais de safras diferentes, que nasciam em anos distintos”, conta o vice-presidente técnico da ABCCC, Mário Suñe. Esta realidade não é igual à que acontece nos criatórios, onde a comparação dos animais se dá por geração. Segundo Suñe, esta era uma reivindicação frequente dos criadores, tanto que inspirou a mudança na regulamentação. A ideia da modificação, portanto, é permitir que a maioria dos cavalos cumpra as exposições de primavera em uma mesma categoria, mudando-a apenas no outono. As alterações foram aceitas considerando que entre 80% de 90% dos Crioulos nascem entre os meses de setembro e janeiro. Confira, ao lado, as novas categorias, que já são válidas para este ciclo.
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1. EXPOINTER
cidos de 1º maio a 30 de setembro)
2.2.Categorias a campo
Data base: 31 de agosto (deve-se supor que o julgamento ocorrerá nessa data)
CAMPEONATO CAVALO (ÉGUA) ADULTA (A) 14ª (28ª) Categoria: com 52 meses completos e sem limite máximo de idade (nascidos até 30 de abril)
CAMPEONATO TRIO DE POTRANCAS MENORES 25ª Categoria: com 24 meses completos e menos de 34 meses
Nota 1: todos os animais deverão participar da mostra devidamente encilhados e montados.
CAMPEONATO TRIO DE POTRANCAS MAIORES 26ª Categoria: com 34 meses completos e menos de 40 meses
CAMPEONATO POTRANCO (A) MENOR 1ª (15ª) Categoria: com 30 meses completos e menos de 31 meses (nascidos de 1º de fevereiro a 29 de fevereiro) 2ª (16ª) Categoria: com 31 meses completos e menos de 32 meses (nascidos de 1º de janeiro a 31 de janeiro) 3ª (17ª) Categoria: com 32 meses completos e menos de 33 meses (nascidos de 1º de dezembro a 31 de dezembro) CAMPEONATO POTRANCO (A) MAIOR 5ª (19ª) Categoria: com 34 meses completos e menos de 35 meses (nascidos de 1º de outubro a 31 de outubro) 6ª (20ª) Categoria: com 35 meses completos e menos de 36 meses (nascidos de 1º de setembro a 30 de setembro) 7ª (21ª) Categoria: com 36 meses completos e menos de 37 meses (nascidos de 1º de agosto a 31 de agosto) 8ª (22ª) Categoria: com 37 meses completos e menos de 40 meses (nascidos de 1º de maio a 31 de julho) CAMPEONATO CAVALO (ÉGUA) MENOR 9ª (23ª) Categoria: com 40 meses completos e menos de 43 meses (nascidos de 1º de fevereiro a 30 de abril) 10ª (24ª) Categoria: com 43 meses completos e menos de 45 meses (nascidos de 1º de dezembro a 31 de janeiro) 11ª (25ª) Categoria: com 45 meses completos e menos de 46 meses (nascidos de 1º de novembro a 30 de novembro) 12ª (26ª) Categoria: com 46 meses completos e menos de 47 meses (nascidos de 1º outubro a 31 de outubro) 13ª (27ª) Categoria: com 47 meses completos e menos de 52 meses (nas-
2.EXPOSIÇÕES DE PRIMAVERA E OUTONO Data base: dia do início do julgamento
2.1.Categorias a galpão CAMPEONATO POTRANCO (A) MENOR 1ª (12ª) Categoria: com 24 meses completos e menos de 30 meses (Cabresto) 2ª (13ª) Categoria: com 30 meses completos e menos de 32 meses 3ª (14ª) Categoria: com 32 meses completos e menos de 34 meses CAMPEONATO POTRANCO (A) MAIOR 4ª (15ª) Categoria: com 34 meses completos e menos de 36 meses 5ª (16ª) Categoria: com 36 meses completos e menos de 38 meses 6ª (17ª) Categoria: com 38 meses completos e menos de 40 meses CAMPEONATO CAVALO (ÉGUA) MENOR 7ª (18ª) Categoria: com 40 meses completos e menos de 43 meses 8ª (19ª) Categoria: com 43 meses completos e menos de 46 meses 9ª (20ª) Categoria: com 46 meses completos e menos de 49 meses 10ª (21ª) Categoria: com 49 meses completos e menos de 52 meses CAMPEONATO CAVALO (ÉGUA) ADULTA (A) 11ª (22ª) Categoria: com 52 meses completos e sem limite máximo de idade
CAMPEONATO TRIO DE ÉGUAS MENORES 27ª Categoria: com 40 meses completos e menos de 52 meses CAMPEONATO TRIO DE ÉGUAS ADULTAS 28ª Categoria: com 52 meses completos e sem limite máximo de idade CAMPEONATO ÉGUA PRENHA 29ª Categoria: com 24 meses completos e sem limite máximo de idade CAMPEONATO ÉGUA PRENHA 29ª Categoria: com 24 meses completos e sem limite máximo de idade CAMPEONATO ÉGUA C/CRIA AO PÉ 30ª Categoria: com 24 meses completos e sem limite máximo de idade Nota 1: com exceção da 1ª e 13ª Categorias, os integrantes da mostra a galpão deverão ser apresentados devidamente encilhados e domados. As categorias a campo serão apresentadas apenas no cabresto. Nota 2: os trios poderão ser formados por animais de categorias distintas, desde que respeitados os gêneros Potrancas (menores com maiores) e Éguas (maiores com adultas). Nesses casos, a ordem cronológica e o enquadramento do trio nas categorias terão como base a idade do animal mais velho.
Morfologia
Catálogo de Resultados Araranguá/SC 10 de agosto Técnico: Adolfo José Martins Neto Jurado: André Martins Narciso 43 animais Fotos Divulgação
Melhor Exemplar da Raça, Grande Campeã e Campeã Égua Adulta
Reservada Grande Campeã e Campeã Égua Menor
Grande Campeão e Campeão Cavalo Adulto
Reservado Grande Campeão e Campeão Potranco Maior
La Encruzilhada Fantasia, filha de Maragato dos Alpes e Desejada da Vila Velha; criador e expositor Israel Amorim, Cabanha Venâncio Amorim, São João Batista/SC
Graciosa do Resplendor, filha de Destaque da Boa Vista e Quilapy Lambuja; criador e expositor Juliano Fonseca Motter, Cabanha Resplendor, São Francisco de Paula/RS
RZ Reconcito da Carapuça, filho de BT Lamborguine e Ing de Rosazul; criador e expositor Rubens Elias Zogbi, Estância da Carapuça, Cristal/RS
Lutador do Jogo Duro, filho de Democrata dos Dois Pinheiros e Cala Boca do Rincão da Figueira; criador Charles de Lima e Marcos Vinícius Vanz e expositor Charles de Lima e Marcos Vinícius Vanz, Cabanha Jogo Duro, Caxias do Sul/RS
3ª Melhor Fêmea e Campeã Égua Prenhe
4ª Melhor Fêmea e Reservada Campeã Égua Adulta
3º Melhor Macho e Campeão Potranco Menor
4º Melhor Macho e Campeão Cavalo Menor
Excência do Resplendor, filha de Santa Teresa Ambicioso e Touro Passo Lili; criador e expositor Juliano Fonseca Motter, Cabanha Resplendor, São Francisco de Paula/RS
Pretto 537 Ousada, filha de Alvoroço Don Pablo e Pretto 343 Ousada; criador Otávio Luiz Pretto e expositor Daniel Corrêa, Forquilhinha/SC
La Encruzilhada Imperador, filho de RZ Reconcito da Carapuça e Desejada da Vila Velha; criador e expositor Israel Amorim, Cabanha Venâncio Amorim, São João Batista/SC
Gole Seco do Resplendor, filho de Destaque da Boa Vista e Ita Lenda; criador e expositor Juliano Fonseca Motter, Cabanha Resplendor, São Francisco de Paula/RS
Capão do Leão/RS 17 de agosto Técnico: Cláudio Neto de Azevedo Jurado: Jorge Patela e Frederico Araújo 44 animais Melhor Exemplar da Raça, Grande Campeã e Campeã Égua Prenhe
Reservada Grande Campeã e Reservada Campeã Égua Prenhe
Grande Campeão e Campeão Potranco Maior
Reservado Grande Campeão e Campeão Cavalo Menor
Jasmine do Liscano, filha de Festeiro do Itapororó e Légua e Meia da Escondida; criadores e expositores Pietro e Giuliano Pereira Zanetti, Fazenda Liscano, Arroio Grande/RS
Lichiguana do Liscano, filha de Festeiro do Itapororó e Butiá Ucrania; criadores e expositores Pietro e Giuliano Pereira Zanetti, Fazenda Liscano, Arroio Grande/RS
Descuido da Liberdade, filho de Xingú Ibiá e SJ Meia-noite; criador e expositor Arthur Luiz da Silveira, Cabanha Liberdade, Pelotas/RS
Delanteiro da Liberdade, filho de BT Delantero e BT Cacimba; criador e expositor Arthur Luiz da Silveira, Cabanha Liberdade, Pelotas/RS
3ª Melhor Fêmea e Campeã Potranca Maior
4ª Melhor Fêmea e Reservada Campeã Potranca Maior
3° Melhor Macho e Campeão Potranco Menor
4º Melhor Macho e Campeão Cavalo Adulto
Fuzarca da Santa Lígia, filha de Xiru Velho da Tamanca e Antártica da Santa Lígia; criador e expositor Tiago Martins Ribeiro, Cabanha Oigalê Tchê, Capão do Leão/RS
Milonga do Liscano, filha de Festeiro do Itapororó e Légua e Meia da Escondida; criadores e expositores Pietro e Giuliano Pereira Zanetti, Fazenda Liscano, Arroio Grande/RS
Missioneiro do Liscano, filho de CRT Guapo e Santa Tereza 203 Maufer; criadores e expositores Pietro e Giuliano Pereira Zanetti, Fazenda Liscano, Arroio Grande/RS
Jaboti do Infinito, filho de Cônsuelo do Infinito e TS Namorada; criador Roberto Sidney Davis Júnior e expositor Everton Camargo da Silva, Cabanha MGE, Encruzilhada do Sul/RS
21
Fotos Fagner Almeida
Realizada na Estância da Gruta, a final ocorreu no dia 17 de agosto e teve como campeão Alberto Patron, ginete que defendia o primeiro lugar nos 80km
Capão do Leão/RS
Última disputa do ciclo define os vencedores nacionais do Enduro Maysa Maciel
U
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ltrapassar limites com integridade física para seguir em frente, respeitando a linha tênue entre a resistência e a capacidade de recuperação é o lema de vários ginetes que aderiram ao Enduro como modalidade do coração. O esporte, que exige total segurança e cumplicidade entre cavalo e cavaleiro, definiu seus destaques no mês de agosto.
em resistência e rusticidade.
O ciclo 2013 do campeonato de enduro teve início em dezembro de 2012 na cidade gaúcha de Bagé. Desde então, os conjuntos vêm acumulando pontos no ranking de ginetes e cabanhas. Após três etapas, o Campeonato Nacional da modalidade chegou ao final no dia 17 de agosto (sábado), com uma etapa eletrizante. A última disputa do ciclo se realizou Estância da Gruta, em Capão do Leão/RS, e contou com grande público na decisão dos melhores ginetes e cavalos do ano
A primeira largada foi dada às 9h da manhã, contando com a participação de cinco ginetes (três na categoria 80km e dois na 50km). O objetivo, porém, não se restringia apenas a chegar em primeiro lugar. Um dos diferenciais da modalidade é a sincronia entre a superação de limites e a recuperação frente a obstáculos naturais, terrenos e distâncias variadas. “Não basta chegar ao limite e realizar o percurso em um tempo recorde, o tempo de recuperação do animal é muito importante. Os
A inspeção veterinária da prova foi realizada pela equipe formada por Leandro Freitas, Fabiane Michelon, Natasha Abascal e Paulo Muller. Já a supervisão técnica do evento ficou a cargo do inspetor credenciado à Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Cláudio Neto de Azevedo.
30 minutos após o último vetchek são os mais importantes, pois podem consagrar ou desclassificar um conjunto”, explica Freitas.
quistado no ano passado, nos 30km B.
Quatro conjuntos entraram no percurso com a importante missão de garantir o título de Ginete Destaque de sua categoria. Nos 80km, a defesa do primeiro lugar no campeonato estava nas mãos de Alberto Patron, ginete com um currículo invejável nas pistas de Enduro.
A preparação deu resultado e o campeonato ficou com seus defensores. Embora sem a vitória na etapa, Alberto Patron montando Fuego Lento Del Camino se consagrou campeão. “O segredo da prova é a confiança entre cavalo e ginete. Tem que saber quando tocar e quando poupar. Tem que, às vezes, deixar um pouco de gás para o final. Conhecer o animal que montamos”, conta Patron, que já é pentacampeão do circuito da Federação Gaúcha de Esportes Equestres (FGEE) e bicampeão da FEI.
Nos 50km, Christian Moreira precisava cumprir o percurso e passar pelos dois vetcheks para se consagrar o campeão. Rodrigo Zambrano representava os mais jovens nos 30km A (menores de 12 anos) montando Xucra Apagada e Carolina Bundt defendia o título já con-
Christian Moreira, Rodrigo Zambrano e Carolina Bundt também viram o reconhecimento do trabalho feito durante o ano. “Aprendi a gostar do enduro e montar olhando os mais experientes e hoje é uma alegria estar ao lado deles”, conta Carolina.
Na defesa do título
Vitória da final é dos iniciantes Apesar de contar com dois feras das pistas, o brilho da etapa foi de outros dois participantes. A vitória na categoria principal veio nas mãos de Felipe Schneider. Montando Imagem do Rincão dos Xucros, o estreante do ciclo garantiu o melhor tempo acoplado com as melhores condições físicas do cavalo. “Comecei correndo marcha e sou apaixonado por disputas de resistência. E nesta, a minha égua surpreendeu, foi a segunda prova que participei com ela e não fui deixado na mão”, diz Schneider. Na segunda categoria, quem levou a melhor foi Jorge Nei Severo Pires, montando o cavalo Virtuoso do Rincão dos Xucros, conseguiu alcançar a uniformidade ideal entre explosão e calma e faturou o primeiro lugar na categoria principal. “É testando o potencial dos cavalos que descobrimos até onde seguir. E, mesmo sem muito treinamento, o Virtuoso mostrou que é um grande cavalo. Fizemos uma grande prova, com garra e força, e garantimos a ponta”, diz Pires.
Sem pausa para o lanche A disputa pelas categorias matinais mal terminou quando os participantes dos 30km A (abaixo de 12 anos) e B (acima de 12 anos) começaram
seu percurso. Caracterizada pela participação de novos rostos e descoberta de bons ginetes, a etapa foi a com maior participação de público, com destaque aos pais, avós, irmãos e amigos da criançada em pista. Para comprovar que filho de peixe, peixinho é, nos mais jovens, o primeiro lugar na categoria ficou com Rodrigo Zambrano, montando Xucra Apagada. Já entre os maiores de 12 anos, Carolina Bundt deu um show de talento, se consagrando o primeiro lugar e ginete destaque da categoria pelo segundo ano consecutivo.
Endurinho Especialmente feito para a diversão da criançada, o endurinho foi a modalidade com mais participantes: seis. Acompanhados de pais, tios e avós ou não, os cinco quilômetros percorridos pelo grupo deixaram o público encantado. Entre os participantes estava a mais jovem endurista montada no evento: com dois anos e sete meses, Maria Antônia Zambrano da Rocha participou da prova pela segunda vez. “Ela pede para montar e tudo em volta dela é em forma de cavalos, desde os brinquedos até os trabalhos da escola. Vai ser tão apaixonada quanto o resto da família”, conta Cristina Zambrano, mãe de Maria Antônia.
Reconhecimento
A entrega dos troféus a Cabanha Endurista e dos destaques do ciclo foi realizada no dia 26 de agosto, às 19h, no Parque Assis Brasil. Segundo o coordenador da subcomissão da prova, Rodrigo Michelon, o ciclo teve saldo positivo. “Cumprimos o objetivo maior da modalidade, que é unir as famílias em torno do cavalo. Além disso, o nível de animais é cada vez melhor. A evolução da raça na modalidade é crescente”, diz Para o próximo ano, a palavra de ordem é expansão. O objetivo da subcomissão é se aproximar de mais criadores, levando seletivas da modalidade para fora do Rio Grande do Sul. “O novo ciclo terá duas provas fora do estado. O Paraná abrirá o circuito em novembro e São Paulo também terá uma etapa”, diz Michelon.
A cabanha do ano Após muitas conquistas no ciclo, a Cabanha Rincão dos Xucros de propriedade dos Irmãos Zambrano conquistou mais um título de Cabanha Endurista. A propriedade ficou com seis pontos na frente da segunda colocada, a Cabanha Ponche Verde, de Rogério Fick Kummer. Segundo Eduardo Zambrano, as conquistas são fruto de muito trabalho. “Temos uma grande história nas disputas de resistência e colher todo o trabalho realizado é maravilhoso. Nos orgulhamos do que fazemos e o objetivo agora é aperfeiçoar cada vez mais a criação”, diz Zambrano.
Confira o resultado Categoria 80km 1º lugar Imagem do Rincão dos Xucros, filha de Veneno da Carovy e Odalisca do Rincão dos Xucros; criador e expositor Condomínio Irmãos Zambrano, Cabanha Rincão dos Xucros, Rosário do Sul/RS Ginete: Felipe Schneider
2º lugar Fuego Lento Del Camino, filho de Vitório do Cinco Salsos e Mulata do Cinco Salsos; criador e expositor Cabanha La Caminera, Cabanha La Caminera, Aceguá/RS Ginete: Alberto Patron
Categoria 50km 1º lugar Virtuoso do Rincão dos Xucros, filho de Veneno da Carovy e Baderna do Rincão dos Xucros; criador e expositor Condomínio Irmãos Zambrano, Cabanha Rincão dos Xucros, Rosário do Sul/RS Ginete: Jorge Nei Severo Pires
2º lugar Japori do Rincão da Querência, filho de Jaguel La Invernada e Opereta do Cinco Salsos; criador Luiz Cézar Silva Rodrigues e expositor Rogério Fabian Fick Kummer, Cabanha Ponche Verde, Dom Pedrito/RS Ginete: Christian Moreira
Categoria 30km A 1º lugar
Conheça os vencedores
Xucra Apagada, filha de Gambeta da Várzea Grande e Ponteira 109; criador e expositor Eduardo Gomes Zambrano e filhos, Cabanha Xucra, Pelotas/RS Ginete: Rodrigo Zambrano
Categoria 30km B 1º lugar Destaque do Rincão da Querência, filho de FM Granfino e Noiva do Cinco Salsos; criador Luiz Cézar Silva Rodrigues e expositor Parceria La Caminera e Estância 5 Salsos Ginete: Carolina Bundt
Categoria 80km - Imagem do Rincão dos Xucros
Categoria 50km - Virtuoso do Rincão dos Xucros
2º lugar Abigail da Gruta, filha de BT Gauguin e Paloma da Gruta; criador e expositor Anna Luiza Berchon Sampaio, Estância da Gruta, Capão do Leão/RS Ginete: Jonata da Costa Ribeiro
3º lugar Marujo da Lembrança, filho de Macanudo do Aipo e Décima Quarta do Quinto; criador e expositor Lucrécio Vargas Freitas, Cabanha Lembrança, São Sepé/RS Ginete: Mauro Quevedo
Categoria 30km A - Destaque do Xucra Apagada
Categoria 30km B - Destaque do Rincão da Querência
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Rédeas de Ouro terá premiação recorde em sua primeira edição Foto Felipe Ulbrich/Arquivo ABCCC
Cássia Amaro
D
uas competições, um único evento e um prêmio estimável. Assim será o Rédeas de Ouro, promovido pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), que concederá a maior premiação já distribuída em provas da modalidade no país. Serão R$ 150 mil, sendo que um terço deste valor quem leva para casa é o vencedor do Campeonato Nacional na categoria Aberto. O evento, que tem sua primeira edição este ano, concentra as duas principais provas deste tipo de competição: o Potro do Futuro e Campeonato Nacional de Rédeas. A disputa será realizada no Centro de Treinamento Querência, em Porto Alegre, de 23 a 29 de setembro. No primeiro dia será realizada a recepção dos animais e os treinos abertos. Em 26 e 27 ocorrem as classificatórias à última fase, sendo os dois últimos dias reservados às Grandes Finais: dia 28 a da Categoria Aberto e 29 da Categoria Amador. Além das premiações para os melhores em cada uma dessas categorias, os três animais considerados os mais belos morfologicamente também levam cheques com valores que variam entre R$ 7 mil e R$ 3 mil reais pelo Selo da Raça. No Rédeas de Ouro serão realizadas duas etapas classificatórias em que serão descartados os animais com as notas mais baixas. Vão para a final, portanto, os animais que obtiverem as 25 melhores notas, considerando que, em caso de empate, todos os empatados são conceituados finalistas. De acordo com um dos idealizadores do projeto, Antônio Corrêa - que é coordenador da Subcomissão de Rédeas - a intenção da unificação é, desde o princípio, realizar um evento de impacto que reúna um grande número de competidores e de público. Agora, às vésperas da efetiva realização, ele revela o que espera. “Nossa expectativa é a melhor possível. Trabalhamos muito forte para fazermos um grande evento, que será o primeiro de outros tantos que virão”, diz Corrêa. Segundo ele, uma prova como o Rédeas possibilita uma seleção mais afinada dos animais, uma vez que os treinadores trabalham com uma quantidade mais vasta de animais. “Com esta seleção encontraremos cavalos Crioulos com condições de disputar provas mundiais de igual para igual com qual-
Centro de Treinamento Querência centralizará as atenções do público adepto à Rédeas e ao Movimiento a La Rienda quer outra raça e serem vencedores. Não tenho nenhuma dúvida de que os três primeiros colocados no Rédeas de Ouro serão animais com condições de representar bem o Brasil no cenário mundial”, afirma Corrêa, animado. Quem for ao Centro de Treinamento Querência, além de acompanhar as provas, poderá curtir as atrações culturais que ocorrerão no evento – todas gratuitas. Entre elas está a apresentação musical de Elton Saldanha, autor de mais de oitocentas canções gravadas, que cantará na abertura oficial, no sábado (28). Foi integrada à programação do Rédeas a final do Movimiento a La Rienda, que ocorreria na Expointer, mas foi transferida devido às condições do tempo. O evento será transmito ao vivo pelo Agro Canal.
Destaque de um campeão mundial Em fevereiro deste ano, o cavaleiro norte-americano Jordan Larson palestrou para apreciadores da modalidade de Rédeas em um encontro realizado pela Associação Nacional de Cavalo de Rédeas (ANCR). À época, Larson classificou como arrojada a iniciativa e disse que “o projeto tem garantia de sucesso pelo seu formato e por ser realizado por uma grande associação respeitada mundialmente”.
Programação
Local
23/9 - Recepção dos animais 24/9 - Treino Livre até as 24h 25/9 - Treino Livre até as 24h 26/9 - 9h - 1ª passada da Classificatória 27/9 - 9h - 2ª passada da Classificatória 19h - Escolha do Selo de Raça 20h - Sorteio da ordem de entrada dos finalistas 28/9 - 19h - G. Final da Categoria Aberto 29/9 - 11h G. Final da Categoria Amador
Endereço: Avenida Juca Batista, 96.222 - Bairro Belém Novo - Porto Alegre - RS
Premiação Total R$ 150.000,00 em Prêmios CATEGORIA ABERTO Campeonato Nacional 1º lugar - R$ 50.000,00 + Troféu + Fivela 2ª lugar - R$ 15.000,00 + Troféu 3ª lugar - R$ 10.000,00 + Troféu 4ª lugar - R$ 5.000,00 5ª lugar - R$ 3.000,00 8ª ao 10ªlugar - R$ 1.000,00 Potro do Futuro 1º lugar - R$ 10.000,00 + Troféu + Fivela 2ª lugar - R$ 5.000,00 + Troféu 3ª lugar - R$ 3.000,00 + Troféu Cavalo Castrado 1ª lugar - R$ 3.000,00 + Troféu
CATEGORIA AMADOR Campeonato Nacional 1º lugar - R$ 10.000,00 + Troféu + Fivela 2ª lugar - R$ 4.000,00 + Troféu 3ª lugar - R$ 3.000,00 + Troféu 4ª lugar - R$ 1.000,00 5ª lugar - R$ 1.000,00 Potro do Futuro 1º lugar - R$ 2.000,00 + Troféu + Fivela 2ª lugar - R$ 1.000,00 + Troféu 3ª lugar - R$ 1.000,00 + Troféu Selo de Raça 1º lugar - R$ 7.000,00 2ª lugar - R$ 5.000,00 3ª lugar - R$ 3.000,00
Égua 1ª lugar - R$ 3.000,00 + Troféu
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Catálogo de Resultados Crioulaço Palmas/PR 10 de agosto Técnico: Henrique Litchina Gonzalez Jurados: Alexandre Maculan e Candido Pereira
Crioulaço 1º Lugar Gerson Vieira montando Dólar da Sucuri e Anderson Gonçalves montando Passo Blanco Justa
2º Lugar Tiago Soares montando Entrevero Palmense e Jurandir Araújo montando Estampa da Renascença
Volnei Silva montando Jacarandá Lua e Antenor Silva montando Santa Tecla Gengiscan João Henrique Souza montando Brasão Del Nenito e Eduardo Papini montando Sara do Abolengo João Francisco Loureiro montando Delicada do Rosal e Valdenir da Silva montando Chalana da Rio Bonito Domingos Scherer montando Batedor do Novo Horizonte e Wilson Turcatto Jr. montando Thalia da Rio Bonito Rafael Griti montando Faca Pitoca do Canaã e Edivaldo dos Santos montando Butiá Rigor
Laço Criador
3º Lugar
1º Lugar
Diorges Araújo montando MT Feiticeira da Maria Thereza e Carlos Silva montando Rapadura 414 do Cambuchin
José Coleti montando Faceira da Dom José
Demais habilitados
Movimiento a la Rienda
Eduardo Bortolozo montando Ganadero do Pinhal e Alan Bogoni montando Flete II do Suspiro Joarez Pacheco montando Espora da São Januário e Fabiano Santos montando Don Ferrari Aruana Rodrigo Zandoná montando Fagulha II da Ipiranga e Ricardo Zandorá montando AVZ Aragana Ricardo Zambiasi montando Esquinazo Tarumã e Tiago Soares montando KT Rio Grande Paulo Victor Pacheco montando Caracaraí Baronesa e Lucian Pacheco montando Arte do Manantial
Guarapuava/PR 3 de agosto Técnico: Rafael Fagundes Sant’anna Jurado: Miguel Goss
Categoria Profissional 1º Lugar Mapuche El Jugueton, filho de San Pedro Cauquen e Mapuche Butifarra; criador Osvaldo e Renato Vacinaletti e expositor João Justino Accioli de Vasconcellos, Pomerode/SC. Ginete: Vicente Mafra
2º Lugar
2º Lugar
Mapuche Estanciera, filha de San Pedro Cauquen e Selene 18 da Ybera; criadores e expositores Osvaldo e Renato Vacinaletti, Cabanha Mapuche, Pomerode/SC. Ginete: Reinaldo Silveira
Map Josefina, filha de Cabo do Itapororó e Map Felpilla; criador Marco Antonio Paim Pereira e expositor Tiago Bresolin. Ginete: Tiago Bresolin
3º Lugar Ok Estampa III, filha de Mañanero Manicero e Ok Zaza; criador e expositor Cezar Roberto Oliveira Krüger, Cabanha do Lageado, Guarapuava/PR. Ginete: Felipe Kruger
3º Lugar Sucesso da Fascinação, filho de BT Fígaro do Junco e Nuvem da Restinga; criador Gilberto José Rosa e expositor Carlos Roberto Flareço Ginete: Vinícius Belo
Categoria Iniciante 1º Lugar HH Cigana, filha de Pessuelo do Purunã e RG Ananda; criador Helmuth e Harold Duhatschek e expositor Dario Caldas Serpa, Estância Dom Chiquito, Pinhão/PR. Ginete: Mariana Serpa
2º Lugar Map Josefina, filha de Cabo do Itapororó e Map Felpilla; criador Marco Antonio Paim Pereira e expositor Tiago Bresolin. Ginete: Tiago Bresolin
3º Lugar Debochado da Ilha Velha, filho de Gato da Vila Velha e Celebre Pampeira; criador Erich, Adam Jr, Patrick e Heiko Egles e expositor Patrick e Heiko Egles, Cabanha Ilha Velha, Entre Rios/PR. Ginete: Heiko Egles
Categoria Aspirante 1º Lugar OK Escorpião, filho de Mañanero Manicero e Harmonia da Fascinação; criador Cezar Roberto Oliveira Krüger e expositor Alain Delon Ribas Barbosa. Ginete: Alain Delon Barbosa
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A FIRMEZA de uma seleção, a oferta de uma dedicação.
Pirai 1511 do Candidato Firmeza 1745
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Firmeza 1647 do Xiru
70 Anos em um leilão
Piraí 1633 do Rio Tinto Santa Thereza Fisga
Piraí 1040 do Brazão Firmeza 1278 do 1040
Estas são algumas das muitas estrelas que irão à venda 29
O Poder de um 1569.
O cavalo que bateu todos os recordes: Maior número de filhos na Expointer 2013. Maior número de filhos premiados em uma Expointer. Maior número de filhos de uma mesma geração em uma Expointer. Uma trajetória reconhecida e consolidada nas pistas. 03 Grandes Campeonatos na Expointer – 2009/2011/2012 02 Freios de Prata – 2009/2011 03 Freios na FICCC ( 02 de Prata e 01 de Bronze) 06 Campeonatos de Categoria na Expointer ( de 2008 a 2013) 03 Campeonatos de Categoria na FICCC ( 2009 e 2012)
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08 Grandes Campeões (Exposições A e B – 2012/2013) 03 Reservados de Grandes Campeões ( Exposições A e B – 2012/2013) 13 Campeões de Categoria ( Exposições A e B – 2012/2013) 10 Reservados de Campeão de Categoria ( Exposição A e B – 2012/2013)
FOTOS: Alexandre Teixeira e Felipe Ulbrich
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Expointer Fotos Felipe Ulbrich
Depois do Freio de Prata em 2012, a égua gateada de Aldo Vendramin voltou à pista de Esteio e arrebatou o ouro com recorde histórico de pontuação
Oraca do Itapororó e Cadejo da Maior vencem o Freio de Ouro Douglas Saraiva
A
combinação perfeita de morfologia e funcionalidade mostrou na pista de Esteio, mais uma vez, que o formato do Freio de Ouro não permite a dissociação desses dois critérios. A decisão do ciclo desse ano, que ocorreu sob chuva incessante na tarde de 25 de agosto, premiou dois legítimos representantes da seleção completa da raça Crioula: Oraca do Itapororó e Cadejo da Maior.
Com as mais altas avaliações morfológicas da final, os animais chegaram ao topo do pódio mostrando também excelente função. Oraca do Itapororó de propriedade de Aldo Vendramin, montada pelo ginete Fábio Silveira, concluiu a prova com a maior pontuação da história do Freio, 23,319. Exposto por um condomínio de criadores, Cadejo da Maior foi apresentado por Daniel Teixeira - eleito o Ginete 32
do Ano - e encerrou a disputa com 21,826. A decisão do Freio de Ouro marcou definitivamente uma importante mudança que vem ocorrendo na seletiva, nos últimos anos. Prejudicados pela antecipação do trato visando à campanha nas pistas, os animais que se destacavam precocemente em seu aspecto morfológico acabavam não rendendo aquilo que se esperava funcionalmente e alimentavam a ideia de que o cavalo ou era bonito ou era bom. Hoje, a conformação correta é buscada pelos criadores tanto pela nota do largada quanto pela sua ação como facilitadora dos movimentos do animal. E foi o que mostraram em pista os mais pontuados da disputa. Somada à genética de ponta, treinamento profissional e a predisposição natural da
raça, os melhores animais desse ano mostraram que não sustentaram a sua conquista somente no peso do cabresto e provaram, com desempenho espetacular, que o método de seleção imposto por esta ferramenta exige que a morfologia esteja a serviço da função.
Marty, que conquistou o Freio de Prata com 22,410. A força das esbarradas de La Rinconada Golosa, de André Narciso Rosa, garantiu a ela o Freio de Bronze da categoria, somando 21,180 pontos em conjunto com o ginete Lindor Collares Luiz.
Além de todas essas virtudes, os cavalos e as éguas que tiveram destaque nessa final precisaram superar também a chuva, o vento, o frio, a pista pesada, o gado de excelente qualidade da GAP Genética e os outros competidores de expressiva qualidade que abrilhantaram a prova.
Entre os machos, que assim como as fêmeas deram ao público um verdadeiro espetáculo de força e versatilidade, o Freio de Prata foi conquistado pelo apartador e nota dez na figura Desafio da Santa Edwiges, apresentado pelo ginete Cláudio Fagundes e exposto por Cássio Bonotto, com a nota 20,699. Buzzo da Maya e o ginete Raul Lima, de Zuleika Torrealba, fizeram 20,457 pontos apresentando andaduras de muita qualidade e ficaram com o Freio de Bronze.
E não foram apenas os vencedores que se destacaram. Em nível muito alto, a prova confirmou o desempenho da corredora de campo AS Malke Rancagua, de propriedade de José Schwanck e montada por Gabriel
É importante destacar também a
Expointer
Cavalo exposto por Ouro Fino, Santo Izidro e parceiros liderou desde o início entre os machos e mostrou que, além da morfologia, também tem função
performance de animais como Nevasca da Boa Vista, Respeitada da República e Tinideira do Purunã, entre as fêmeas, e dos machos Destaque da Maior, Lanceiro Simpatia e Mapaxe da Rio Bonito.
Avaliação dos jurados Na análise de Cesar Rabassa Hax, jurado das fêmeas, a final da categoria foi de qualidade excepcional. “Tivemos poucas éguas com morfologia abaixo de sete, o que é excelente para a seleção da raça”, diz, após atuar ao lado dos também criadores Eduardo Móglia Suñe e Vinícius Guedes Freitas. Sobre a vencedora, Hax comentou que Oraca mostrou um amadurecimento em relação a sua participação no ano passado, quando ficou com a prata. “Agora comprovou o que sempre foi. Muito correta, tanto morfológica como funcionalmente. É uma égua muito difícil de ser batida.” Para André Narciso Rosa, jurado dos machos junto de Daniel de Souza Mello e Sandro Fonseca do Amaral, a disputa mostrou o nível que se encontra a raça Crioula. “Os animais com a melhor morfologia chegaram na ponta no final. Isso é a prova de que a
ABCCC trilha um caminho correto”, chegar”, diz ele que já havia ganho o troféu em 2008. afirma. O jurado ainda considerou que a chuva aumentou o grau de dificuldade da prova e exigiu equilíbrio e condicionamento físico dos cavalos. André ainda falou sobre Cadejo, o qual classificou como “um cavalo de ótimas angulações, que mostrou muita docilidade e se movimentou muito bem”. No final, a entrega de prêmios contou com a presença de representantes dos patrocinadores da prova, apoiadores, autoridades do meio e políticos como o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro.
Norival Bonamichi, membro do grupo de expositores de Cadejo da Maior, celebrou a conquista com satisfação. “Foi muito bom ver que o Cadejo conquistou a torcida e, mesmo com vários fatores dificultando e com a concorrência muito forte, conseguiu mostrar o seu potencial.” Daniel Teixeira, que rompeu parcialmente os ligamentos do tornozelo em uma queda na classificatória de Brasília/DF, precisou de superação para levantar o segundo Freio, depois de ter vencido em 2005. “Na hora a gente esquece tudo isso. Agradeço a minha equipe e dedico o título a minha família.”
Vencedores comemoram Mesmo depois de ter conquistado dois grandes campeonatos da Expointer, um Bocal de Ouro e um Freio de Prata, ainda restava um prêmio a ser comemorado por Aldo Vendramin, com Oraca. “A Oraca mostrou que é um animal superior, de uma morfologia ímpar. É uma égua dedicada, que veio 100% e chegou até onde é o seu lugar.” O ginete Fábio Silveira também lembrou da prova de 2012 e mostrou confiança no animal. “Sabia do potencial dela e tinha certeza de que poderia
Profissionais de destaque O trabalho de dois grandes profissionais do cavalo Crioulo, desenvolvido durante todo o circuito do Freio de Ouro 2013, foi reconhecido com premiação específica entregue ao final da decisão da prova. Recordista em número de animais na final (11), Daniel Teixeira foi agraciado com o troféu de Ginete do Ano pela quinta vez ao somar 816,2 pontos.
sentar montado algumas das éguas da ponta na final do Freio, também foi o responsável pela doma dessas e de outros animais. Somando o total de 63 pontos no circuito da modalidade, Antonieto ficou com o título de Domador do Ano da modalidade. O Freio de Ouro tem o patrocínio de Ipiranga, Massey Ferguson, Vivo, Banrisul, Chevrolet e o apoio da Supra. A Nova Schin é a bebida oficial.
Confira os vencedores Freio de Ouro - Fêmeas Oraca do Itapororó, filha de Jalisco de Santa Angélica e Fuzarca do Itapororó; criador Nestor de Moura Jardim Filho e expositor Aldo Vendramin, Estância Vendramin, Palmeira/PR Domador: Antonieto Rosa Ginete: Fábio Teixeira da Silveira Nota final: 23,319
Freio de Ouro - Machos Cadejo da Maior, filho de JLS Hermoso e Maravilha de Santa Angélica; criador André Ricardo Souto Maior e expositor Cond. Cadejo, Cabanhas Santo Izidro/ Ouro Fino e parceiros, Santa Maria/RS Domador: Vilmar Figueiredo Ginete: Daniel Waihrich Marim Teixeira Nota final: 21,826
Já Antonieto Rosa, que além de apre33
Expointer Fotos Felipe Ulbrich
Conheça os demais vencedores Fêmeas
Freio de Prata - AS Malke Rancagua
Freio de Prata - Desafio de Santa Edwiges
Freio de Bronze - La Rinconada Golosa
Freio de Bronze - Buzzo da Maya
Fêmeas
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Machos
Freio de Prata
Freio de Bronze
AS Malke Rancagua, filha de Mackenna Guindo e AS Malke Jóia Rara; criador Agropecuária Schwanck Ltda e expositor José Schutz Schwanck, Cabanha Malke, Uruguaiana/RS Domador: Neimar de Deus Ginete: Gabriel Marty Nota final: 22,410
La Rinconada Golosa, filha de Santa Isabel Embustero e Los Nichos Divisa; criador Eduardo Tamayo Ordenes e expositor André Luiz Narciso Rosa; Estância Guapuruma, Navegantes/SC Domador: Jair Silveira Lemos Ginete: Lindor Collares Luiz Nota final: 21,180
Machos
Freio de Prata
Freio de Bronze
Desafio de Santa Edwiges, filho de Tañido Redoblado e Víbora de Santa Edwiges; criador Daniel Anzanello e expositor Cássio Souza Bonotto, Cabanha Itaó, Santiago/RS Domador: Cláudio dos Santos Fagundes Ginete: Cláudio dos Santos Fagundes Nota final: 20,699
Buzzo da Maya, filho de Butiá Olodum e BT Harpa do Junco; criador e expositor Zuleika Borges Torrealba, Cabanha da Maya, Bagé/RS Domador: Luiz Eduardo Castro Ginete: Raul Lima Nota final: 20,457
Expointer
Classificação final Fêmeas
Machos
4º Lugar
5º Lugar
4º Lugar
5º Lugar
Nevasca da Boa Vista, filha de Juquiri do Purunã e Garoa da Boa Vista; criador Fazenda Boa Vista e expositor Zuleika Borges Torrealba, Cabanha da Maya, Bagé/RS Ginete: Raul Lima Nota: 20,546
Respeitada da República, filha de Camb Toncho e Jogatina da República; criador Luiz Felipe Martins Bastos e expositor Luís Fernando Martinez Pereira, Fazenda Raizes/Cabanha Parnassá, Rosário do Sul/RS Ginete: José Fonseca Macedo Nota: 20,465
Destaque da Maior, filho de JLS Hermoso e Desejada da Boa Vista; criador André Ricardo Souto Maior e expositor Condominio Destaque, Cabanhas Villa Verde, SJ, Colunas da Serra e Herança Infinita, Jaraguá e Joinville/SC e São Lourenço do Sul/RS Ginete: Cézar Augusto Schell Freire Nota: 19,988
Lanceiro Simpatia, filho de Santa Elba Señuelo e BT Geada; criador Condomínio Rural Waldyr Leite Paiva e Filho e expositor Macial Correa Terra e Filho e Marcelo Berrutti e Filho, Cabanha Tarumã e Cerro de Los Cardos, Tupanceretã/RS e Rivera/ROU Ginete: Daniel Waihrich Marim Teixeira Nota: 19,886
6º Lugar
7º Lugar
6º Lugar
7º Lugar
Tinideira do Purunã, filha de Muchacho de Santa Angélica e Lenda do Purunã; criador Mariano Lemanski e expositor Cabanha Cola Crioula, Cabanha Cola Crioula, Pantano Grande/RS Ginete: Antonieto Rosa Nota: 20,292
Jotace Tranca, filha de Jotace João Balaio e Jotace Lamparina; criador e expositor João Juraci Cantarelli, Estância Eldorado, Barra do Quarai/RS Ginete: Onildo Gonçalves Nunes Nota: 20,237
Campana Reboliço, filho de Campana Guasquero e Campana Maestra; criador Mário Moglia Suñe e expositor Dennis Sfair Silveira, Cabanha Sabiendas e CT Raul Lima, Porto Alegre/RS Ginete: Raul Lima Nota: 19,866
Fandango da Cabanha Ferraria, filho de Atentado da Druska e Célia do Ponche Verde; criador e expositor Condomínio Cabanha Ferraria, Cabanha Ferraria, Dom Pedrito/RS Ginete: Marcio Maciel Nota: 19,713
8º Lugar
9º Lugar
8º Lugar
9º Lugar
Joaquina da Bezinha, filha de Faço-Gosto da Bézinha e Codiciada Fortin; criador Paulo Roberto Borges Silveira e expositor Rodrigo e Paulo Silveira, Faz. da Bézinha, Bom Jesus/RS Ginete: Cézar Augusto Schell Freire Nota: 20,210
Chinoca 655 Maufer, filha de BT Delantero e Santa Elba 196 Maufer; criador Maurício e Fernando Lampert Weiand e expositor RST Empreendimentos Imobiliários e Agronegócios Ltda., Cruzeiro do Sul/RS Ginete: Charles Fagundes Nota: 18,908
Expresso do Elebê, filho de Tupambaé do Elebê e GB Juju; criador Leônidas Burtet e expositor Leônidas Burtet e Filhos, Agropecuária Burtet, Cachoeira do Sul/RS Ginete: Daniel Waihrich Marim Teixeira Nota: 19,643
Teatino do Purunã, filho de Hércules do Purunã e Morocha do Purunã; criador Mariano Lemanski e expositor José Ademir Pereira e Gilson Hideaki Nagano, Cabanha Espigão e Fazenda Ginambo, Canoinhas e Três Barras/SC Ginete: Daniel Waihrich Marim Teixeira Nota: 19,320
10º Lugar
11º Lugar
10º Lugar
11º Lugar
Pacifica Jabalina, filha de Mañanero Poroto Negro e TT Jura; criador e expositor La Pacifica, Cabanha La Pacifica, Rio Negro/ROU Ginete: Matias Horta Nota 18,850
Fagulha do Espigão, filha de Santa Elba Señuelo e Faisca da Vila Velha; criador e expositor José Ademir Pereira, Cabanha Espigão, Canoinhas/SC Ginete: Daniel Waihrich Marim Teixeira Nota: 18,849
Farandola da Mangueira Velha, filho de Estimado da Terra Nativa e JA Umbanda; criador Leandro Luís Vieira e expositor Bertilo Schlickmann, Imobiliária Cinco Estrelas e Cabanha Costa Nobre, Braço do Norte/SC Ginete: Fagner Crescencio Nota: 19,188
Orelhano Ico, filho de Centenário do Batovi e Doriana Iço; criador Frederico Wolf e expositor Thiago Munhoz Cabau, Cabanha Dothi, Figueira/ PR Ginete: Charles Fagundes Nota: 18,940
12º Lugar
13º Lugar
12º Lugar
13º Lugar
JA Algazarra, filha de Quero Quero de Santa Edwiges e JA Laranjada; criador e expositor José Antonio Anzanello, Fazenda Santa Edwiges, São Lourenço do Sul/RS Ginete: Milton Castro Nota: 18,399
Relva Cala Bassa, filha de Candidato Simpatia e Amora R Ianomâmi; criador Marcelo Rezende Móglia e expositor Marcelo Rezende Móglia e Paulo Tavares Móglia, Cabanha Cala Bassa e Estância Firmeza, Bagé/RS Ginete: Marcelo Rezende Móglia Nota: 18,216
Mapaxe da Rio Bonito, filho de Hadoque da Vila Velha e Cosecha da Rio Bonito; criador e expositor Empreendimentos Agropecuários Rio Bonito Ltda., Cabanha Rio Bonito, Curitiba/ PR Ginete: José Fonseca Macedo Nota: 18,320
Obediente do Galpão Grande, filho de Xingú Ibiá e Dama do Galpão Grande; criador Paulo Édison Ambos Moraes e expositor Fabricio Rossato, Cabanha Rossatto, Curitiba/PR Ginete: Cézar Augusto Schell Freire Nota: 18,186
14º Lugar
14º Lugar
Divisa de Los Campos, filha de Mackenna Guindo e AS Malke Mimosa; criador e expositor Aldo Vendramin, Est. Vendramin, Palmeira/PR Ginete: Fábio Teixeira da Silveira Nota: 16,383
Campana Rumo Certo, filho de BT Faceiro do Junco e Gringa do Aceguá; criador Mário Moglia Suñe e expositor José Luiz Marona Pons, Cabanha Santa Angela, Uruguaiana/RS Ginete: Raul Lima Nota: 18,019
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PRONTA Expointer
Muita chuva e alagamentos causam transtornos na Expointer Fotos Fagner Almeida
Maurício Mesquita
A
chuva que castigou a região metropolitana de Porto Alegre/ RS foi uma personagem à parte na 36ª edição da Expointer. O volume de água foi tanto que mesmo depois da precipitação cessar o Rio dos Sinos se manteve cheio. Resultado: desfile de abertura do Freio cancelado, trocas de pista, Morfologia adiada, três modalidades transferidas para outro evento e diversos outros contratempos. Transtornos contornados com a atenção e o respeito que a maior enchente dos últimos 40 anos em época de feira merecia. No contexto mais amplo, segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, mais de 11 mil pessoas ficaram desalojadas em todo o Estado, sendo que 3,5 mil apenas na cidade de Esteio/RS. A água que caía do céu bem que atrapalhou, fez com que a diretoria da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) se multiplicasse em tratativas para solucionar os percalços que apareciam, mas não conseguiu impedir a festa do cavalo Crioulo. Para acompanhar a final do Freio de Ouro, por exemplo, um público fiel e empolgante, com capas, guarda-chuvas e tudo, lotou todos os espaços das arquibancadas.
Chuva que sempre marca presença na feira desta vez alagou o parque e provocou alterações na programação “Não seria Expointer se não fosse a chuva”, alguns diziam nos primeiros dias, remetendo para edições anteriores da feira. Mal sabiam que a intempérie estava mesmo disposta a prejudicar o espetáculo. O primeiro sinal disso veio já no domingo, dia 25 de agosto, quando o tradicional desfile do Freio de Ouro teve que ser cancelado. A precipitação não
era forte, mas constante. E foi assim durante o dia todo. E por toda a noite. Nas primeiras horas do dia seguinte a pista de campo mal se mostrava. Ficou alagada, submersa. A ABCCC foi obrigada a agir rapidamente nos bastidores. As atividades de segunda e terça-feira foram suspensas e, ainda durante a manhã, a resposta veio na enérgica entrevista coletiva da diretoria, que além de anunciar uma nova programação também respondeu os questionamentos. De acordo com o presidente da Associação, Mauro Ferreira, a decisão do Freio de Ouro só pôde ser realizada graças às obras de escoamento que haviam sido feitas pelo governo no ano anterior. “Foi providencial. A água já chegava às mangueiras do gado e se não houvesse esta canalização talvez o Freio não tivesse saído”, disse.
Com a pista debaixo d’água na segunda e na terça, eventos foram adiados
Diretoria convocou jovens e proprietários para discutirem agenda das provas
Ficou acertado que a Morfologia iniciaria na quarta-feira e teria decisão na sexta, que o Crioulaço e a Campereada seriam transferidos para a Pista P1, que Jovens e Proprietários entrariam à pista no sábado e que domingo seria a decisão da Paleteada. “Em consonância com a organização do parque conseguimos readequar o calendário. Apenas o Movimento a La Rienda foi transferido para depois da Expointer e vai acontecer juntamente com o Rédeas de Ouro”, explicou Ferreira. O presidente avaliou também o momento em que a enchente aconteceu. “Por um lado foi oportuno que aconte-
cesse antes da remodelação do Parque Assis Brasil, pois o projeto precisa ser revisto para que se evitem situações como essa no futuro”, ponderou.
A chuva parou. No entanto, mesmo sem cair do céu, a água fez com que a pista do cavalo Crioulo voltasse a sofrer com a cheia. Acontece que o volume do Rio dos Sinos seguiu aumentando em função da descida das águas da região da Serra. Na sexta-feira, dia 29 de agosto, uma assembleia aberta definiu que as finais do Freio Jovem e do Freio do Proprietário aconteceriam em um evento em separado, nos dias 13, 14 e 15 de setembro, também em Esteio/ RS. A decisão da Morfologia foi remanejada para a pista do gado leiteiro. Para Mauro Ferreira, qualquer alternativa seria apenas paliativa e não permitiria a realização das provas com a condição e a qualidade que os concorrentes merecem. “Discutimos todas as hipóteses à exaustão. Estamos em contato permanente com a Defesa Civil e as perspectivas são desanimadoras. Essa é a nossa melhor opção em respeito aos participantes”, afirmou o presidente, acompanhado do vice-presidente de Eventos, Leandro Amaral, do vice-presidente de Comunicação e Marketing, José Luiz Lima Laitano, e dos coordenadores das subcomissões de Jovens e Proprietários, Manuel Sarmento e Cléber Luiz da Silva, respectivamente. 37
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Expointer Foto Fagner Almeida
Mostra foi realizada em estrutura especialmente montada para receber o público que lotou as arquibancadas e assistiu à exibição dos melhores do ciclo
Julgamento morfológico define resultado histórico para a raça Douglas Saraiva
N
em mesmo a chuva, o vento, o frio, a cheia do rio ou qualquer outra consequência da intempérie foram capazes de tirar o brilho de um espetáculo que, com muita insistência e trabalho incansável, teimou em acontecer. A dificuldade climática apenas adiou uma mostra do que de mais próximo da perfeição se conseguiu produzir nas últimas temporadas. Em uma estrutura especialmente construída para concentrar os 172 melhores exemplares do circuito morfológico da raça, foi realizado o julgamento final da temporada. A mostra ocorreu sob os olhos de centenas de espectadores ao vivo, que lotaram as arquibancadas montadas no local, e de outros milhares
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que tiveram, pela primeira vez, a oportunidade de assistir à decisão da modalidade sendo transmitida ao vivo pelo Canal Rural. Os animais foram avaliados pelo jurado e superintendente substituto do Registro Genealógico da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Ricardo Vieira Borges. O circuito 2013 da morfologia da raça Crioula contou com o patrocínio da Vetnil e o apoio da Supra e de Biscoitos Zezé.
O julgamento Demorou 27 anos para que o mesmo animal realizasse a façanha de conquistar, na mesma temporada,
os mais altos prêmios da seleção morfológica e funcional do cavalo Crioulo. Na tarde de 30 de agosto, Oraca do Itapororó entrou para a história ao igualar o feito de BT Sargento em 1986 quando, cinco dias depois de vencer o Freio de Ouro, foi eleita o Melhor Exemplar da Raça na Expointer. Considerada um animal de exceção na raça Crioula, a égua de Aldo Vendramin não cansa de provar as suas virtudes. Mesmo depois de uma temporada inteira de trabalho e quatro dias de exigência muscular intensa na decisão do Freio de Ouro, o preparo voltado funcional não escondeu as qualidades intrínsecas no exemplar e renderam a ela o tricampeonato. “Eu até prefiro
ela assim, mais musculada”, elogia Aldo. O expositor do animal também comentou o resultado e falou sobre a satisfação em comemorar mais uma conquista com o animal. “O sentimento é de um sonho realizado. De uma alegria muito grande que se transforma nessa emoção que divido com a minha família, com o Álvaro, com o Fabinho”, resumiu, emocionado, o tricampeão. A égua gateada foi descrita nas considerações finais do jurado como um animal de garupa potente, boa perna, angulada, profunda e muito bem apresentada. “O preparo dela é suficiente. Mesmo em campanha funcional ela se mantém em bom estado. Isso é uma luz que ela
Expointer está lançando aos criadores”, observou o jurado, Ricardo Borges. Além da consolidação de Oraca, o julgamento de Borges também confirmou o potencial do cavalo adulto Guapuruma Mate Amargo de André Narciso Rosa, Grande Campeão entre os machos, em sua segunda participação na Expointer. Elogiado pelo jurado, o animal foi o protagonista da avaliação da categoria e conquistou o título graças à qualidade de aprumos e pela apresentação montado. Há menos tempo em campanha, Mate Amargo conquistou a vaga
para o julgamento na passaporte de Bagé, no início do ciclo. Apesar disso, já nutria grande expectativa do criador desde antes do seu nascimento. “Em 2007 fui julgar uma exposição em Bagé e me encantei com os resultados do Campana Guasquero. Naquele mesmo evento comprei uma cobertura dele e perguntei ao Mariozinho qual o tipo de égua precisaria usar com ele. Ele só me disse para usar uma égua mais comprida. Mandei a égua e nasceu o Mate Amargo”, conta André.
reto, perto do chão e de boa garupa. “É um critério que valorizo muito. Foi um cavalo que se apresentou muito bem montado”, reforçou Borges. Sobre essa característica, Narciso Rosa destacou também que, como criador, preconiza em sua seleção a doma, o temperamento e a maciez nas andaduras. “Ele é um cavalo que sempre acreditei por saber dessas qualidades. Mas ganhar é momento”, pontua.
Também se destacaram na mostra os demais premiados, a Reservada O cavalo foi classificado pelo ju- Grande Campeã Jaguatirica da Rerado como um animal de excelentes conquista, da Cabanha do Mako, andaduras e aprumos, bastante cor- que também teve os andares muito
elogiados. E ainda a 3ª e a 4ª Melhor Fêmeas, as potrancas maior e menor, Convocada Cala Bassa, das cabanhas Cala Bassa, La Solana e San Antonio e BT Decisão II, de Mariana Franco Tellechea e Filhos. Entre os machos a ordenação final ainda teve como Reservado Grande Campeã o cavalo menor Manicero do Recanto Crioulo, de Adelmo Hess, igualmente muito elogiado pelo jurado. E ainda o 3º e o 4º Melhor Machos da exposição, respectivamente, Farrapo da Maior, de André Souto Maior, e Estradeiro Cavalera, de Rafael e Eliana Va z.
Conheça os vencedores Fêmeas
Machos
Fotos Felipe Ulbrich
Melhor Exemplar da Raça, Grande Campeã e Campeã e Campeã Égua Adulta Oraca do Itapororó
Grande Campeão, Campeão Cavalo Adulto e Melhor Aprumo Guapuruma Mate Amargo
Reservada Grande Campeã e Reservada Campeã Égua Adulta Jaguatirica da Reconquista
Reservado Grande Campeão, Campeão Cavalo Menor e Melhor Cola Manicero do Recanto Crioulo
Fêmeas
Machos
Melhor Exemplar da Raça, Grande Campeã e Campeã e Campeã Égua Adulta
Reservada Grande Campeã e Reservada Campeã Égua Adulta
Grande Campeão, Campeão Cavalo Adulto e Melhor Aprumo
Reservado Grande Campeão, Campeão Cavalo Menor e Melhor Cola
Oraca do Itapororó, filha de Jalisco de Santa Angélica e Fuzarca do Itapororó; criador Nestor de Moura Jardim Filho e expositor Aldo Vendramin, Estância Vendramin, Palmeira/PR
Jaguatirica da Reconquista, filha de BT Lucero e Saia Curta 135 da Ronda; criador Marcelo Tellechea Cairoli e expositor Agropecuária do Mako Ltda, Cabanha do Mako, São Lourenço do Sul/RS
Guapuruma Mate Amargo, filho de Campana Guasquero e Única do Igiquiquá; criador e expositor André Luiz Narciso Rosa, Estância Guapuruma, Navegantes/SC
Manicero do Recanto Crioulo, filho de Mañanero Manicero e Buenaça do Recanto Crioulo; criador e expositor Adelmo Hess, Estância Três Coxilhas, Barra Velha/SC
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Expointer Fêmeas
Machos
Fêmeas Fotos Felipe Ulbrich
3ª Melhor Fêmea e Campeã Potranca Maior Convocada Cala Bassa, filha de Piraí 1569 do Brazão e Quilero Olaria; criador Marcelo Rezende Móglia e expositor Marcelo Rezende Móglia, Luís Muxi e Álvaro Loewenthal, Cabanha Cala Bassa, La Solana e San Antonio, Bagé/RS, Uruguai e Argentina
4ª Melhor Fêmea, Campeã Potranca Menor e Melhor Lombo 3ª Melhor Fêmea e Campeã Potranca Maior Convocada Cala Bassa
3º Melhor Macho e Reservado Campeão Cavalo Adulto Farrapo da Maior
BT Decisão II, filha de BT Lucero e BT Comadreja; criador Condomínio Flávio Bastos Tellechea e expositor Mariana Franco Tellechea e Filhos, Cabanha Basca, Uruguaiana/RS
Machos 3º Melhor Macho e Reservado Campeão Cavalo Adulto Farrapo da Maior, filho de JLS Hermoso e FJC Amenaza; criador e expositor André Ricardo Souto Maior, Cabanha Maior, Painel/SC
4º Melhor Macho e Campeão Potranco Maior
4ª Melhor Fêmea, Campeã Potranca Menor e Melhor Lombo BT Decisão II
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4º Melhor Macho e Campeão Potranco Maior Estradeiro Cavalera
Estradeiro Cavalera, filho de BT Delantero e AS Malke Quadrilha; criador e expositor Rafael Grimm Vaz e Eliana Sussenbach Vaz, Cabanha Cavalera, Bagé/RS
Expointer
Catálogo de resultados | Morfologia Esteio/RS 28 e 30 de agosto Técnico: Luiz Francisco Quadros Leite Jurado: Ricardo Vieira Borges
Fêmeas Campeã Égua Menor
Reservada Campeã Potranca Menor
Reservada Campeã Potranca Maior
Reservada Campeã Égua Menor
Marconi Índia, filha de Alto Astral de Santa Edwiges e Arruaceira de Santa Edwiges; criador e expositor Alexandre Espíndola Araújo, Cabanha Marconi, Santana do Livramento/RS
Hija de La Margarida da Matarazzo, filha de Xingú Ibiá e Entonada de Santa Margarida; criador e expositor Jayme Monjardim Matarazzo, Cabanha Villa Matarazzo, Amparo/SP
Cordilheira Cala Bassa, filha de Piraí 1569 do Brazão e Aguafina Cala Bassa; criador Marcelo Rezende Móglia e expositor Marcelo Rezende Móglia e Paulo Tavares Móglia, Cabanha Cala Bassa e Estância Firmeza, Bagé/RS
Las Misiones Que Guapa, filha de Las Misiones de La Noche e Las Misiones Lembranças; criador Fernando Gonçalves do Nascimento e expositor Pietro e Giuliano Pereira Zanetti, Fazenda Liscano, Arroio Grande/RS
3ª Melhor Potranca Menor
3ª Melhor Potranca Maior
3ª Melhor Égua Menor
3ª Melhor Égua Adulta e Melhor Cabeça
Cutucada Cala Bassa, filha de Piraí 1569 do Brazão e Esperanza Cala Bassa; criador Marcelo Rezende Móglia e expositor Marcelo Rezende Móglia e Eduardo Lobo Calil, Cabanhas Cala Bassa e Calil, Bagé e Gramado/RS
Balaquera Tranqueador, filha de Marca Três Pecado e Três Cerros Soledade; criador Guilherme Leão Stefani e expositor André Luís e Rodrigo Vaz Machado, Cabanha Don Diló, Bagé/RS
Campana Vicuña, filha de Triunfo do Purunã e Campana Quincha; criador e expositor Mário Moglia Suñe, Cabanha Campana, Bagé/RS
Caratuva Amistad, filha de Viragro Rio Tinto e Dengosa JB de Palermo; criador Eliseu da Silva Taborda Ribas e expositor Valmor Cardoso e Filhos, Cabanha Três Corações, Gramado/RS
4ª Melhor Potranca Menor
4ª Melhor Potranca Maior
4ª Melhor Égua Menor
4ª Melhor Égua Adulta
Catânia Cala Bassa, filha de Piraí 1569 do Brazão e Imaculada Cala Bassa; criador Marcelo Rezende Móglia e expositor Marcelo Rezende Móglia e Diego C. Lutzky, Cabanhas Cala Bassa e Passo da Lage, Bagé e Tupanciretã/RS
CRC Encantada, filha de Índio do Boeiro e Legendária dos Três Pinhais; criador e expositor Rodrigo, Ademar e Mário Castelli, Cabanha Guamirim, Carazinho/RS
KT Trinca, filha de Índio do Boeiro e KT Peleia; criador e expositor Alfredo, Guilherme e Diego Tellechea, Cabanha KT, Uruguaiana/RS
Gralha do Igiquiquá, filha de BT Delantero e Águia do Igiquiquá; criador Nelson Bastos Pinto e expositor Nelson Bastos Pinto e Filhos, Cabanha Igiquiquá, Uruguaiana/RS
Campeão Potranco Menor
Reservado Campeão Potranco Menor
Reservado Campeão Potranco Maior
Reservado Campeão Cavalo Menor
AS Malke Vulto, filho de AS Malke Sedutor-te e AS Malke Inspiração; criador José Schutz Schwanck e expositor GER Administração e Participações S/A, Cabanha Valente, Porto Amazonas/PR
Mujeriego da Reconquista, filho de Hijo Bueno da Reconquista e Nuvem do Igiquiquá; criador Marcelo Tellechea Cairoli e expositor Marcelo Tellechea Cairoli e Ricardo Silva, Reconquista Agropecuária Ltda e Cabanha Dois Mundos, Alegrete/ RS e Chapecó/SC
Dom Juan de São Pedro, filho de BT Delantero e Morena de São Pedro; criador e expositor Eduardo Macedo Linhares, Estância São Pedro, Uruguaiana/RS
Galanteo da Matarazzo, filho de Xingú Ibiá e Cobiçada do Barulho 671; criador e expositor Jayme Monjardim Matarazzo, Cabanha Villa Matarazzo, Amparo/SP
3° Melhor Potranco Menor
3° Melhor Potranco Maior
3° Melhor Cavalo Menor
3° Melhor Cavalo Adulto
Hóspede do Caçador, filho de Del Oeste Mutante e Quebra Luz do Purunã; criador e expositor Sandoval Caramori, Cabanha Caçador, Água Doce/SC
Campana Xaque, filho de Triunfo do Purunã e Campana Quincha; criador e expositor Mário Moglia Suñe, Cabanha Campana, Bagé/RS
Bem Feito Cala Bassa, filho de Piraí 1569 do Brazão e Quilero Olaria; criador Marcelo Rezende Móglia e expositor Marcelo R. Móglia e Paulo R. C. Brittes, Cabanhas Cala Bassa e D’Los Brittes, Bagé/RS
Luzeiro do Carumbé, filho de Índio do Boeiro e Iguapé 364 do Carumbé; criador José Carlos Fabrício Barbosa e expositor José Barbosa, Rincão Monarca, Boa Vista e Don Marcelino, Cabanhas Santa Izabel, Rincão Monarca, Boa Vista e Don Marcelino, Uruguaiana/RS
4° Melhor Potranco Menor
4º Melhor Potranco Maior
4º Melhor Cavalo Menor
4º Melhor Cavalo Adulto
Niazzi Improviso, filho de Oitão de Rancho da Escondida e Tarrafa do Purunã; criador e expositor Tiago Antoniazzi, Fazenda Santa Marta, São Gabriel/RS
Caratuva Campo Santo, filho de Viragro Rio Tinto e Que Buena do Purunã; criador e expositor Eliseu da Silva Taborda Ribas, Cabanha Caratuva, Araucária/PR
Honrado da Tradição, filho de Charque Justo Jose e Saia Curta 2692 da Tradição; criador e expositor Paulo Martins Bastos, Estância Nazareth, Uruguaiana/RS
RZ Revuelto Cristal da Carapuça, filho de Chicão de Santa Odessa e BT Abadessa; criador Rubens Elias Zogbi e expositor Luizantero P. Peixoto e Vitelio Rigão, Fazenda Tarumã e Estância Rigão, Santa Maria e Lavras do Sul/RS
Machos
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Mais que uma vit贸ria, duas. Mais que uma boa m茅dia, a maior da hist贸ria. Mais que bom desempenho, um show.
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Oraca do Itapororó
Freio de Ouro 2013
Fotos: JG Martini
Tri-Grande Campeã Expointer 2013
Ginete Fábio Silveira
A consagradora vitória da ORACA, no Freio de Ouro e na morfologia da Expointer mais do que consagrá-la como um dos melhores exemplares da história da raça Crioula, consolida nosso trabalho de seleção e de investimento nas melhores linhagens, sempre em busca dos animais superiores, com diferenciada performance funcional e morfológica. Nossa equipe se orgulha deste trabalho e destes resultados conquistados na pista, com a rédea na mão. Temos convicção de que estamos no caminho certo e, que muito ainda há para ser conquistado.
www.estanciavendramin.com.br
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Expointer
Laço de Ouro vai para o Paraná Fotos Fagner Almeida
Na última vez em que a Final Nacional da prova ocorreu na Expointer, a pista embarrada e o esforço dos competidores encantaram o público que compareçeu ao evento
Maysa Maciel
Q
uem não viu a Final Nacional do Crioulaço durante a maior feira agropecuária da América Latina perdeu a última oportunidade no dia 28 de agosto. Uma das finais mais populares e movimentadas da raça Crioula agora terá seu evento próprio, em abril, mas não sai do Parque Assis Brasil.
A despedida do Crioulaço da Expointer reuniu grande público e impôs dificuldade com uma pista embarrada e gado rápido. Sob julgamento de Luciano Santos, Evaldo Reis e José Clovis, o evento reuniu os melhores do ciclo e coroou os mais ousados e corajosos. Quem levou a melhor e o cheque de R$ 10 mil, na final, foi uma dupla
vinda do Paraná. Depois de quatro horas de prova, Matheus Gonçalves e Ivan Barbosa, montando, respectivamente, Coiote da Rio Bonito e Ponchero da Rio Bonito, derrotaram as demais 27 duplas que estiveram em pista. Os dois laçadores viajaram 720 quilômetros para a disputa. Chegaram na terça-feira (27 de agosto) à noite especialmente para o Crioulaço. “Vale a pena andar tanto para chegar até aqui. É a primeira vez que laçamos em uma final e conquistar o primeiro e quarto lugares é maravilhoso”, conta Gonçalves. A dupla já atua junto há quatro anos. Barbosa é a segunda vez que tenta o título. Já Gonçalves ganhou na primeira tentativa. Para ele, foi
Laço Criador - 1º lugar - Rafael Ribas montando Predador da Casa Grande
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uma grande surpresa. “Os concorrentes estavam bem preparados e a pista com muito barro dificultou a prova. Mas estou feliz por ter vencido na minha primeira participação”, salienta. Mesma opinião teve Barbosa, que também destacou a força do cavalo Crioulo em superar as adversidades da pista. “Agradeço a Deus pela vitória. A prova foi bastante difícil por causa da pista molhada. Mas o Crioulo é incrível, tem muita garra”, ressalta. Para o coordenador da subcomissão de Crioulaço da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Lúcio Stacowski, a prova já está profissionali-
Laço Criador - 2º lugar - Júnior Valim montando EVJ Dama Gaúcha
zada. “Qualquer um que ganhasse hoje seria sem injustiça. O que há de melhor no laço no Brasil estava presente nesta feira”, comenta.
Criadores afiados na grande final Na categoria Laço Criador, o vencedor foi Rafael Antônio Ribas, montando Predador da Casa Grande. Ao todo 23 duplas se credenciaram para disputa. A competição tem como objetivo trazer às pistas laçadores que estavam fora da ativa, mas ainda tinham muito a mostrar. Ao todo cerca de 500 criadores participaram das etapas classificatórias.
Laço Criador - 3º lugar - Marcos Ávila montando Escaramuça do Boqueirão
Expointer Cabanha Laço de Ouro Para completar a festa, a Empreendimentos Imobiliários Rio Bonito se consagrou a Cabanha Laço de Ouro pelo segundo ano. O estabelecimento, de propriedade de Rui Luiz Demeterco, foi o que colocou o maior número de animais nas classificatórias e na grande final. “Nós estamos muito felizes com todas as conquistas da Cabanha. O laço para mim é uma das provas funcionais
mais complexas e que exigem mais dos cavalos. Para correr dez, vinte bois em uma tarde o cavalo tem que ser muito bom e fico feliz que nossos cavalos se adaptem a este requisito”, diz Demeterco.
Premiação extra aos vencedores Além dos R$ 50 mil distribuídos
pela ABCCC, a Trajano Silva Remates também realizou uma premiação especial no evento. A égua Gata Negra Bertolini, de propriedade de Nemo Valério de Souza, levou para casa a quantia de R$ 8 mil e troféu. O animal foi adquirido no Leilão Laçador, durante a Classificatória da modalidade realizada em Santa Maria/RS. Dos comercializados na ocasião, a exemplar foi a melhor colocada na grande final.
Confira o resultado Crioulaço 1º lugar Ivan Barbosa montando Ponchero da Rio Bonito e Mateus Gonçalves montando Coiote da Rio Bonito
2º lugar Alan Soares montando Gateada da Boa Esperança e Gilson Santos montando RZ Semilla da Carapuça
3º lugar Marcelo Gama montando Guarú 81 do Cerro Velho e Lucas Peres montando Discípulo da IF
4º lugar Ivan Barbosa montando Dichosa End da Kaûixi e Mateus Gonçalves montando Afago da Savitú Crioulaço - 1º lugar - Ivan Barbosa montando Ponchero da Rio Bonito e Mateus Gonçalves montando Coiote da Rio Bonito
5º lugar Almiro Fernandes montando Lança da Vasdef e Tarso Padilha montando Quilero Infinito
Laço Criador 1º lugar Rafael Antônio Ribas montando Predador da Casa Grande
2º lugar Crioulaço - 2º lugar - Alan Soares montando Gateada da Boa Esperança e Gilson Santos montando RZ Semilla da Carapuça
Júnior Valim montando EJV Dama Gaúcha
3º lugar Marcos Ávila montando Escaramuça do Boqueirão
4º lugar Evandro Bonetti montando ST Coruja
5º lugar Evandro Bonetti montando ST Imperatriz Crioulaço - 3º lugar - Marcelo Gama montando Guarú 81 do Cerro Velho e Lucas Peres montando Discípulo da IF
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GENÉTICA HEREFORD E BRAFORD EM DOSE DUPLA
DIA 04/OUT/2013 SANTIAGO/RS
DIA 25/OUT/2013 DOM PEDRITO/RS
TOUROS HEREFORD E BRAFORD
DIA 17/NOV/2013 LEILÃO MARCAS DE RAÇA ESTEIO/RS
www.wolfgenetica.com.br
Dom Pedrito / RS - (53) 3243. 3280 48
Expointer
Trio de Capivari do Sul leva a Campereada Fotos Fagner Almeida
João Vítor Dutra, Ricardo Peres e Renato Rodrigues quebraram a hegemonia castilhense
Maysa Maciel
Parque Assis Brasil.
A
Ao longo do ano, a Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) realizou 31 eventos classificatórios da modalidade pelo Brasil afora. Ao todo 1.051 trios, um total de 3153 ginetes, participaram de acirradas disputas pelos 20 melhores tempos que garantiam a classificação para a prova final.
supremacia castilhense nas finais do Campeonato Nacional de Campereada da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) terminou neste ano. Depois de cinco anos consecutivos vendo consagrados trios de Júlio de Castilhos/RS, três campeiros de Capivari do Sul/RS quebraram a hegemonia que a cidade mantinha e fizeram com que a tão cobiçada taça da raça Crioula mudasse de endereço. A grande final foi realizada na Pista P1 do Parque de Exposições Assis Brasil no dia 29 de agosto (quinta-feira), durante a Expointer 2013. A troca de local se deu por causa do problema das chuvas que assolaram o Estado durante a feira. Com a pista do cavalo Crioulo inundada, a solução encontrada foi transferir a final de local, com o apoio do governo gaúcho e a diretoria do
Os vencedores O mesmo tempo que castigou em 2012 agora coroou os ginetes João Vítor Dutra, Ricardo Peres e Renato Rodrigues neste ano. Os dois segundos que tiraram a vitória do trio na edição passada da Expointer agora se voltaram a favor dos ginetes e a marca de 1’52 garantiu o primeiro lugar da Campereada e um prêmio de R$ 6.500,00. Para ganhar o prêmio João Vítor, Ricardo e Renato montaram respecti-
vamente as éguas Marquesa as Morada Nova, Navalha da Morada Nova e Lembrança da Morada Nova. O trio de ginetes ficou também em terceiro lugar com as éguas Milonga Buena da Morada Nova, Iguaria da Morada Nova e Norteña da Morada Nova. O segundo lugar da competição ficou com o trio Juliano Panta, Jucelmo Panta e Walter Pranke, que montaram respectivamente os animais Pederneiras Tira Teima, Sendero do Pantano Grande e Abellina Santa Vitória. Para quem acha que a vida no campo é apenas tranquilidade, o ginete João Vítor Dutra esclarece que a prova, assim como a lida nas estâncias, tem sua emoção. “Nós somos peões campeiros e ficamos na adrenalina, cheios de tensão, o tempo todo. É sempre um imprevisto, mas o gado estava bem submisso nessa edição e conseguimos fazer um tempo especial para chegar na vitória.” O trio vinha batendo na trave há cinco anos, mas dessa vez nem o relógio impediu a vitória. Para Telmo Peixoto, que ao lado de Amilcar Pereira julgou a final, apesar do barro, os trios estavam muito bem sincronizados, o que alinhado ao bom gado, fez uma final excepcional. “A pista estava bem pesada, mas os conjuntos que entraram aqui são extremamente profissionais. A vitória poderia passar pela mão de qualquer trio e, cada segundo perdido ou economizado mudou o resultado. Foi uma final emocionante”, conta. Além da consagração, os dez trios melhores colocados da final do Campeonato Nacional de Campereada conquistaram também uma premiação que totalizou R$ 20 mil. Os campeões da modalidade levaram R$ 6,5 mil pelo primeiro lugar e R$ 3,5 mil pelo terceiro.
Confira o resultado 1º lugar
João Vítor Claus Dutra montando Marquesa da Morada Nova, Ricardo Peres montando Navalha da Morada Nova e Renato Rodrigues montando Lembrança da Morada Nova Bois: 6 Tempo: 01’52’’71
2º lugar Juliano Panta montando Pederneiras Tira Teima, Jucelmo Panta Mundstock montando Sendero do Pantano Grande e Walter Pranke montando Abellina Santa Vitória Bois: 6 Tempo: 01’55’’49 3º lugar
João Vítor Claus Dutra montando Milonga Buena da Morada Nova, Renato Rodrigues montando Iguaria da Morada Nova e Ricardo Peres montando Norteña da Morada Nova Bois: 6 Tempo: 01’56’’69
4º lugar
Paulo Branco montando Ouro Negro da Boa Vista, Luiz Camara montando Peñarol da Boa Vista e Garibaldi Neto Maidana Ferraz montando Que Mancha da Boa Vista Bois: 6 Tempo: 02’07’’74
5º lugar
Rogério Fialho montando Estrela da Pitangueira, Maria Eduarda Fialho montando Atrevida da Pitangueira e Pablo Fialho montando Furtado Pajada Bois: 6 Tempo: 02’25’’80
6º lugar
Rízzio Azambuja montando Carqueja do Passo, Gilberto Correa montando Caiada do Passo e Vanderlei Paz montando Boneca do Passo Bois: 6 Tempo: 02’44’’99
7º lugar
Frederico Wunderlich montando Engano da Aleluia, Leandro Machado montando Serena Tape e Daniel Machado montando Tribuna do Cadeado Bois: 6 Tempo: 02’50’’40
8º lugar
Galeno Barros montando Jeitoso de Santa Angélica, Adelar Almeida montando Rixa do Candiota e Felipe Scherer montando Zamba Charrua Bois: 6 Tempo: 02’50’’94
9º lugar
Pericles Schimdt montando KG Serrana, Gabriel Schimdt montando Panela Preta da Rio Bonito e Felipe Vasconcelos montando Bom Retiro Ordem Bois: 6 Tempo: 03’31’’71
10º lugar
Segundos colocados conseguiram seis bois em 1’55”49
Trio capivariense arrebatou também a terceira colocação
Galeno Barros Filho montando Tatu dos Troncos, Felipe Scherer montando Dengosa da Santa Juvita e Adelar Almeida montando Arisca do Rincão da Palma Bois: 6 Tempo: 03’36’’24
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Expointer
Vitória da superação na final do campeonato de Paleteada Fotos Fagner Almeida
Confira o resultado 1º lugar Aluizio Perez montando Laçador Taquari e Eduardo L. Souza montando Jogada Certa Tupambaé Pontos: 86,25
2º lugar Júlio César Hax montando Otário Cigano e Tomas Gonçalves montando Demanda do Rebuliço Pontos: 80,50 (Desempate 20)
3º lugar Pablo Fialho montando Estrela da Pitangueira e Rogério Fialho montando Recorrida da Fé Pontos: 80,50 (Desempate 18)
4º lugar Eduardo Souza com Jogada Certa Tupambaé (E) e Aluizio Perez montando Laçador Taquari foram os vencedores Alexandre Paz
“Q
uem é que topa a parada de um bagiense, o meu cavalo é corredor barbaridade, qualquer cancha na metade, e não tem ninguém que me vença.” O trecho da música de Teixeirinha, Gaúcho de Bagé, parece ter inspirado a dupla Aluizio Perez e Eduardo Souza. Bageenses como na canção, eles enfrentaram chuva, lama e oponentes valorosos, não se intimidaram e diante de uma plateia de aproximadamente duas mil pessoas. Na tarde do dia 1º de setembro, domingo, dupla da campanha venceu a acirrada disputa pelo prêmio da Paleteada, a última competição da raça Crioula na Expointer 2013. Parece sina, mas as provas funcionais da raça Crioula tiveram que ser dispu-
tadas de baixo de chuva e em cima de barro. Cenário de luta para encerrar uma peleia que reuniu ao longo do ano 1.096 duplas e 2.148 animais durante 50 eventos em todo o Brasil. Após todo esse entrevero apenas as 39 melhores equipes chegaram a Esteio, o que valoriza a conquista da dupla de Bagé. O resultado foi sofrido, mas os méritos não podem ser questionados. A dupla ficou com 86,25 de nota final, seis pontos na frente dos segundos colocados, Júlio César Hax e Tomas Gonçalves. Aluizio, empolgado, comentou a vitória. “É a recompensa de um trabalho forte, de dedicação, esforço e nos traz muita felicidade estarmos entre os melhores”, disse. O colega de Paleteada, Eduardo, foi pelo mesmo caminho. “Vencer pela primeira vez é algo fantástico. Estava perseguindo isso há seis anos e essa
Tiago Teixeira montando Firmeza 1423 do Brazão e Cláudio Ruas montando Encarnacion Cala Bassa Pontos: 77
conquista é algo que nem tenho palavras para descrever”, comentou.
5º lugar
A final foi realizada na pista de campo do Parque de Exposições Assis Brasil, que na madrugada começou a reaparecer, para alívio dos ginetes inscritos. Na tribuna, os jurados Renato Gonçalves e Eduardo Neto de Azevedo definiram os melhores que, além dos troféus, levaram para casa a quantia de R$ 30 mil em dinheiro, divididos entre os 15 primeiros colocados.
6º lugar
O coordenador da Subcomissão de Paleteada da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Carlos Loureiro de Souza, elogiou o nível da competição. “Apesar do tempo não ajudar, os competidores superaram as intempéries e tivemos uma bela competição, cheia de reviravoltas e que trouxeram muita emoção aos presentes”, diz.
João Vítor Dutra montando Iguaria da Morada Nova e Ricardo Peres montando Lembrança da Morada Nova Pontos: 76,50
Sílvio Ribeiro montando Zangado de Pai Passo e Alessandro Brum montando Zumbido de Pai Passo Pontos: 75,25
7º lugar José Eduardo Vieira montando Capella Orvalho e Carlos L. Souza montando Alma Pampa Chimarrão Pontos: 75
8º lugar Vasco Antônio Gama Filho montando Escravo do Bom Fim e Marcelo Fioravante montando Favorita do Bom Fim Pontos: 74,50
9º lugar Luciano Noal montando RZ Sintiendo da Carapuça e Tiago Machado montando Baralho Tupambé Pontos: 72
10º lugar
2º lugar - Júlio César Hax montando Otário Cigano e Tomas Gonçalves montando Demanda do Rebuliço
3º lugar - Pablo Fialho montando Estrela da Pitangueira e Rogério Fialho montando Recorrida da Fé
Paulo Barbosa montando Herdeiro da Ouro Branco e João Carlos Passos montando Truco da Pousada Pontos: 71,25
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Expointer
Programação Jovem é sucesso durante Expointer 2013 Fotos Fagner Almeida
Olhares atentos, dúvidas e colocações na avaliação dos animais no Jurado Jovem
Temas ligados à Morfologia compuseram a pauta do Encontro Jovem deste ano
Maysa Maciel e Alexandre Paz
A
Comissão Jovem da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) promoveu a 17ª edição de sua programação para os jovens crioulistas, durante a Expointer 2013. O evento integrou a final do Concurso Jurado Jovem e o Encontro Jovem, que neste ano teve como tema Morfologia, função e mercado: o segredo do sucesso. As etapas tiveram início na manhã do dia 29 de agosto (quinta-feira) e, como as demais modalidades, sofreram alterações. A final do Freio Jovem, parte integrante da promoção, foi transferida para os dias 13, 14 e 15 de setembro, devido à inundação da pista de provas.
Jurados do futuro com olhar de gente grande Olhares atentos para não perder uma avaliação. Assim foi o concurso Jurado Jovem. No total, foram 11 participantes divididos entre as categorias Infantil, Aspirante e Aberta fizeram parte do campeonato. Sob orientação de Felipe Caccia Maciel, técnico credenciado à ABCCC, os jovens montaram suas fileiras e tiraram dúvidas sobre tipicida-
de e estruturação animal. Para Maciel, o evento é de extrema importância para o desenvolvimento e a aprendizagem dos futuros criadores, jurados e proprietários de cavalos Crioulos. “Muitos perguntaram quais as principais atribuições de um cavalo e o que é mais importante em um julgamento morfológico e isso é muito bom. O que surpreende é que, até os mais pequenos têm as noções básicas de julgamento e dominam os termos e a estrutura de uma exposição”, conta. Entre as crianças, a vencedora veio de Guarapuava, no Paraná. Lívia Portes, de nove anos, disse que não conhecia o concurso até ter sido realizado em sua cidade. Apesar da pouca idade, fala como gente grande quando avalia a morfologia do animal. “Eu vejo a postura do cavalo, avalio se é firme. Gosto também dos animais de pescoço leve”, diz. Nos aspirantes, o vencedor também veio do Paraná, mas de Francisco Beltrão. Bruno Berta, de 23 anos, afirma que tem um grande sonho de ser jurado de uma final de Freio de Ouro. Conhecimento já demonstra para um dia realizar este desejo. “O animal precisa ter uma postura correta, pois se
trata de uma ferramenta de seleção. Um animal vencedor precisa justificar este prêmio”, salienta.
O grande encontro Na parte da tarde, na Pista G, ocorreu o Encontro Jovem, com o tema Morfologia função e mercado: o segredo do sucesso, ministrada pelo administrador e proprietário da Cabanha Cala Bassa, de Bagé/RS, Marcelo Moglia, e pela zootecnista Márcia Linhares, também criadora e proprietária da GAP São Pedro. Os profissionais falaram para os jovens ginetes e filhos de criadores de cavalos Crioulos. Márcia comentou sobre a importância da atividade. “Esse é o futuro da associação, por isso, é muito legal falarmos para a garotada, afinal, eles que vão dar continuidade e seguir o trabalho”, revelou. A jovem Giovanna Freitas, 14 anos, assistiu à palestra. Dona da égua Nazarena da Tropilha Manca, a garota elogiou a iniciativa. “Eles falaram exatamente como devemos começar e deram uma base interessante para os novos criadores”, revelou.
Confira aqui o resultado do Concurso Jurado Jovem Categoria Infantil 1º lugar - Maria Augusta com 15,5 pontos Categoria Infantil Aberta 1º lugar - Lívia Portes Silva com 13,5 pontos 2º lugar - Carlos Augusto com 9,5 pontos Categoria Juvenil Aberta 1º lugar - Giovana Freitas com 11,5 pontos Categoria Aspirante 1º lugar - Bruno Berta com 18 pontos 2º lugar - Rodrigo de Lima com 16 pontos 3º lugar - José Hugo Camargo com 14,5 pontos 4º lugar - Max Vinícius com 13 pontos Categoria Aspirante Aberta 1º lugar - Leonel Severo com 15,5 pontos 2º lugar - Marcelo Fittipaldi com 15 pontos 3º lugar - André Silveira da Silva com 12,5 pontos 53
Expointer
Vencedores do ciclo 2013 se encontram na entrega de prêmios Douglas Saraiva
O
momento da consagração dos melhores competidores da temporada ocorreu, esse ano, em evento diferenciado. A solenidade de entrega de prêmios e distinções aos vencedores de 2013 celebrou os resultados de um ciclo inteiro
Rankings - Ciclo 2013
de trabalho, empenho e dedicação à seleção da raça Crioula. Na noite de 30 de agosto, após a decisão dos Grandes Campeonatos da Exposição Morfológica, o lounge montado na própria pista de julgamento foi o cenário escolhido para o evento. O criador Luiz Mário
Azambuja foi, novamente, o mestre de cerimônia e assumiu o microfone na convocação dos laureados. No espaço, os presentes acompanharam a entrega dos troféus e premiações dedicada aos líderes dos rankings funcional, morfológico e da Copa do Criador (geral e regional), à cabanha
Acompanhe a seguir a lista dos melhores da temporada e veja no álbum de fotos como foi a entrega de prêmios.
Ranking Morfológico Nacional: Fazenda Boa Vista 176 pontos
Ranking Funcional Nacional: Maurício e Fernando Lampert Weiand - 91 pontos
Copa dos Criadores Nacional: Fazenda Boa Vista 237 pontos
Ranking Enduro
Região 1: Lugajo Agricultura e Pecuária Ltda - 118 pontos
Região 1: Daniel Anzanello 49 pontos
Região 1: Lugajo Agricultura e Pecuária Ltda - 135 pontos
Cabanha Endurista: Condomínio Irmãos Zambrano - 21 pontos
Região 2: Marcelo Rezende Móglia 126 pontos
Região 2: Marcelo Rezende Móglia 88 pontos
Região 2: Marcelo Rezende Móglia 214 pontos
Troféu Raçudo: Japori do Rincão da Querência
Região 3: Condomínio Flávio Bastos Tellechea - 89 pontos
Região 3: Flávio Bastos Tellechea 70 pontos
Região 3: Flávio Bastos Tellechea 111 pontos
Categorias
Região 4: Fazenda Boa Vista 176 pontos
Região 4: Fazenda Boa Vista 79 pontos
Região 4: Fazenda Boa Vista 237 pontos
Iniciante 30 A: Rodrigo Zambrano 4,8 pontos
Região 5: André Ricardo Souto Maior 52 pontos
Região 5: Darlei Hess 57 pontos
Região 5: André Ricardo Souto Maior 107 pontos
Iniciante 30 B: Carolina Bundt 4,8 pontos
Região 6: Maurício e Fernando Lampert Weiand - 55 pontos
Região 6: Maurício e Fernando Lampert Weiand - 91 pontos
Região 6: Maurício e Fernando Lampert Weiand - 146 pontos
Intermediária: Cristian Moreira 10,8 pontos
Região 7: Mariano Lemanski 102 pontos
Região 7: Empreend. Agropec. Rio Bonito Ltda - 88 pontos
Região 7: Mariano Lemanski 177 pontos
Principal: Alberto Patron Araújo 10 pontos
Região 8: Jayme Monjardim Matarazzo - 68 pontos
Região 8: Zuleika Borges Torrealba 14 pontos
Região 8: Zuleika Borges Torrealba 338 pontos
Ranking Crioulaço Taça Laço de Ouro: Empreendimentos Agropecuários Rio Bonito
Ranking Paleteada Cabanha Paleteadora: Condomínio Pai Passo
Ranking Marcha Cabanha Marcheira: Cerro dos Quietos, Aceguá/RS - 30 pontos
Veja os vencedores
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endurista e aos vencedores do circuito, à cabanha marcheira e aos melhores da prova, à cabanha Laço de Ouro, aos grandes campeões da Morfologia e aos ginetes do Freio de Ouro.
Fotos Felipe Ulbrich
O jurado Ricardo Vieira Borges recebe homenagem de Mário Suñe
Secretário Pedro Souza também recebeu prêmio de agradecimento
Família Vendramin, os expositores de Oraca do Itapororó, Melhor Exemplar da Raça
Rafael e Eliane Vaz, expositores de Estradeiro Cavalera, o 4º Melhor Macho
Família Tellechea recebe os prêmios de BT Decisão II, a 4ª Melhor Fêmea
Lauro e Cládis Martins recebem premio por Farrapo da Maior, 3º Melhor Macho
Cabanha Cala Bassa comemora prêmio de Convocada Cala Bassa, a 3ª Melhor Fêmea
Darlei Hess, expositor do Reservado Grande Campeão, Manicero do Recanto Crioulo
Expointer Fotos Felipe Ulbrich
Glauco Xavier, expositor da Reservada Grande Campeã, Jaguatirica da Reconquista
Thabata e Jorge Demiate recebem prêmio do Grande Campeão, Guapuruma Mate Amargo
Lindor Colares Luiz recebe premio pelo Freio de Bronze com La Rinconada Golosa
Raul Lima recebe o distinção pelo Freio de Bronze com Buzzo da Maya
O Freio de Prata com AS Malke Rancagua rendeu prêmios à Gabriel Marty
Suzana Ferreira recebeu homenagem em nome de Claudio Fagundes
Fábio Silveira foi homenageado pelo Freio de Ouro com Oraca do Itapororó
Ginete do Ano, Daniel Teixeira, foi premiado pelo Freio de Ouro com Cadejo da Maior
Rodrigo Michelon representou a cabanha Endurista, o Condomínio Irmãos Zambrano
Expositores de Japori do Rincão da Querência recebem o Troféu Raçudo
Premiados no Ranking do Enduro 2013 comemoram os títulos
Luis Umberto Rodrigues, da Cerro dos Quietos, recebeu a taça de Cabanha Marcheira
Diretoria representou a Lugajo, 1º lugar na região um no Ranking Morfológico
Daniel Anzanello foi representado como o 1º lugar da região um no Ranking Funcional
Marcelo Móglia recebe prêmio pelo 1º lugar na Copa dos Criadores na região dois
Família Tellechea comemora primeiro lugar na região três da Copa dos Criadores
Lauro e Cladis Martins receberam troféus pela Cabanha Maior, na Copa dos Criadores
Darlei Hess foi o mais pontuado no Ranking Funcional na região cinco
Cabanha Rio Bonito foi a mais pontuada da região sete no Ranking Funcional
Cabanha São Rafael é premiada nos Rankings Morfológico e na Copa dos Criadores
Jayme Monjardim foi representado como 1º lugar da região oito no Ranking Morfológico
Raul Lima e Alexandre Suñe representam Zuleika Torrealba, no Ranking Funcional
Fernando Weiand recebe premio pelo 1º lugar no Ranking Funcional
Fábio Camargo foi o vencedor da Copa dos Criadores Nacional
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EXPOSIÇÃO MORFOLÓGICA E CREDENCIADORA DE INÉDITOS Sede da Estância Três Coxilhas - Barra Velha/SC
De 24 à 26 de outubro Gaita do Recanto Crioulo
Finalista do Freio de Ouro 2013
Invernada do Recanto Crioulo Finalista do Freio de Ouro 2013
Leilão
Manicero do Recanto Crioulo Reservado Grande Campeão Expointer 2013
TrêsCoxilhas 26 de outubro 21h -
- SÁBADO
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animais Cabanha Campeã do Ranking Funcional Santa Catarina 2013
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Ao vivo:
Leiloeira: www.trajanosilva.com.br
contato: (47) 3456.5002 | 8802.4354 | 8802.3458
PRONTA
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PRONTA Expointer
Classificação em tempo real agrada o público na decisão do Freio de Ouro Fotos Fagner Almeida
cionante”, disse. Após a apresentação de cada animal na pista de campo as atenções se voltavam para os dois telões de leed, que atualizavam o resultado momentâneo do conjunto e a classificação geral da prova. A expectativa também tomou conta na prova da Mangueira, com um imenso projetor reproduzindo um painel que retomava não apenas as pontuações anteriores, mas também informações como o nome do expositor, do criador e o local de credenciamento. A classificação geral momentânea da prova era exibida a cada participante que ia à pista e mexia com os brios dos expectadores, arrancando aplausos e vaias da plateia.
Sistema inaugurado na final foi desenvolvido com tecnologia e por funcionários da própria Associação Maurício Mesquita
O
s espectadores do Freio de Ouro foram surpreendidos com uma nova maneira para acompanhar a classificação dos animais durante a prova. Dessa vez, além das tradicionais planilhas impressas disponibilizadas no es-
critório da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) após cada etapa da competição, a pontuação também pôde ser conferia digitalmente, em tempo real, nos telões da pista de campo e Mangueira. De acordo com o gerente geral da Associação e idealizador do
projeto, Vagner Studzinski, a proposta adotou uma técnica própria, já que o sistema foi integralmente desenvolvido por funcionários da ABCCC. “Isso é possível porque hoje a tecnologia não tem mais limites. Informar os resultados de forma instantânea ajuda a compor o clima de decisão e torna tudo mais emo-
A novidade foi vista como um progresso por aqueles que assistiam à competição e agradou o público em geral. “Acompanho o Freio há mais de 25 anos e a evolução da organização tem se mostrado constante. Essa ideia de colocar uma planilha eletrônica na Mangueira foi muito boa e facilita para quem acompanha a prova”, avaliou da arquibancada Fernando Lima, irmão do ginete Raul Lima.
Campeões recebem distinção com cocheiras no Boulevard Maurício Mesquita
A
s cocheiras dos campeões foram uma estreia de sucesso na 36ª edição da Expointer. O planejamento do cobiçado espaço reservado aos vencedores do Freio de Ouro e da Morfologia ficou por conta do setor de Comunicação e Marketing da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), que utilizou um dos locais mais charmosos do parque, o Boulevard, para colocar o projeto em prática e distinguir ainda mais os vitoriosos. A ideia funcionou. Já com os respectivos títulos e na posição de honra, Cadejo da Maior, Oraca do Itapororó e Guapuruma Mate Amargo viveram verdadeiros momentos de celebridade junto ao público, que aproveitou para admirar de perto os mais destacados da raça. “Olha lá, o Cadejo está almoçando!”, exclamou um jovem que passava pelo local pouco antes de tirar uma fotografia ao lado dos animais.
Design projetado permitiu um contato maior entre os animas e o público que circulava pelo Parque Assis Brasil
Um reconhecimento merecido. O layout adotado possibilitou que os holofotes fossem voltados aos donos da festa, com iluminação especial, piso diferenciado e paisagismo próprio. Uma proposta
que coroa um ciclo marcado pelo crescimento e a expansão do cavalo Crioulo. O cenário foi estrategicamente instalado em um espaço contínuo ao Restaurante da ABCCC na rua co-
berta. Local propício ao bate-papo, que poderia servir de palco tanto para uma conversa informal entre amigos, quanto para as tratativas de um importante acordo comercial. Área nobre. Lugar de vencedores. 59
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Expointer
Cantor da dupla César Menotti e Fabiano visita pista de campo
Foto Fagner Almeida
Douglas Saraiva
O
Bastante solícito, Fabiano atendeu a muitos pedidos de fãs que aproveitaram o momento para tirar fotos com o ídolo. Impressionado com a estrutura que está sendo montada para a Expointer, o músico prometeu voltar mais vezes. “Conheço algumas feiras, pois além de cantar nesses eventos participamos também como criado-
Alexandre Paz
A
fama do Freio de Ouro chega cada vez mais longe. Entre as diversas visitas ilustres que a competição recebeu, uma percorreu mais de dois mil quilômetros para prestigiar o evento. O presidente da Assembleia Legislativa de Tocantins, Sandoval Cardoso (PSD), teve compromisso quinta-feira (29/8) com o governador Tarso Genro na reunião do colegiado dos presidentes de assembleias, mas antecipou sua viagem para conferir de perto a disputa.
cantor Fabiano, da dupla sertaneja César Menotti e Fabiano, prestigiou o espaço do cavalo Crioulo no Parque Assis Brasil em Esteio/RS, na tarde de 21 de agosto. Fabiano circulou pelo parque e conheceu o palco da final do Freio de Ouro que teria início um dia depois da sua visita. O músico foi apresentado ao local pelo criador Marcelo Cairoli, da cabanha Reconquista, e pelo vice-presidente de Comunicação e Marketing da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), José Laitano, que o conduziram durante um rápido passeio pelo parque.
Deputado de Tocantins assiste ao Freio
nordeste do país, participando das vaquejadas. Tenho uma admiração muito grande pela raça.”
O político falou sobre o mercado do Tocantins e da força da raça. “Lá em cima são grandes propriedades rurais. O estado tem rebanhos de aproximadamente nove milhões e fazendas de cerca de dez mil hectares. Dentro desse cenário eu entendo que o Crioulo tem muito potencial para arrebatar mais espaço nesse mercado”, disse.
Fabiano visitou também a loja do Cavalo Crioulo no local e foi presenteado com alguns itens da coleção exclusiva da marca, além de um anuário da raça e outros mimos que incluíram um colete para a filha Júlia, que deverá nascer na primeira quinzena de outubro.
Sandoval é criador de Crioulos e veio para o estado para buscar um novo animal reprodutor. “A dimensão de onde vai a raça não tem limites. É um cavalo rústico, dócil e bonito. Eu tenho cerca de 30 animais e só não tenho mais porque vendo bastante, afinal, a procura é muito alta”, explica.
Fabiano ficou impressionado com a estrutura montada para a prova res”, disse enquanto avaliava uma novilha angus, recém-adquirida. Sobre o cavalo Crioulo, raça da qual também é criador, o cantor demonstrou interesse em participar mais efetivamente de provas de seleção. “O cavalo Crioulo é um animal fantástico, bom de rédea, bonito, resistente e que está se espalhando rapidamente pelo Brasil. Sabemos que tem muito cavalo Crioulo no centro-oeste e no
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PRONTA Expointer
Maquete com cerca de cinco metros impressiona na feira Foto Fagner Almeida
Maurício Mesquita
Douglas Saraiva
O
N
julgamento dos grandes campeonatos do cavalo Crioulo na Expointer foi acompanhado por centenas de apaixonados pela raça, entre eles, uma personalidade reconhecida nacionalmente. O ator Rafael Cardoso, 27 anos, assistiu à mostra junto de criadores do Rio de Janeiro e comemorou o resultado na parceria em uma das melhores potrancas maiores da exposição.
ão foi por acaso que a miniatura do edifício Epic Tower despertou a curiosidade do público que circulava pelo Boulevard durante a Expointer. Apenas uma maquete com quase cinco metros de altura conseguia sintetizar o lançamento da FG Empreendimentos, líder no setor de construção civil no país e parceira do cavalo Crioulo na feira.
Gaúcho de Porto Alegre, mas residente na capital carioca há nove anos, Cardoso voltou ao Estado natal para ver de perto o desempenho de Balaquera Tranqueador, premiada pelo jurado da Exposição como a 3ª Melhor Potranca Maior. O ator expôs o animal em uma parceria com o criador bageense e também radicado no Rio de Janeiro, André Vaz Machado.
A estrutura foi montada no lounge da empresa, instalado em área nobre do Parque de Exposições Assis Brasil, ao lado do Restaurante da ABCCC. No ambiente, dois corretores permaneceram à disposição dos crioulistas para apresentar os investimentos da construtora e promover o Epic Tower, que foi o carro-chefe no evento. Não à toa. O prédio que está sendo construído no Balneário Camburiú/SC fica em um espaço de frente para o mar e promete ser um ícone de imponência e modernidade. Foram projetados 55 andares, sendo um apartamento por andar. Acomodações de altíssimo padrão que possuem mais de 2,3 mil metros quadrados para área de lazer, com wine bar, quiosque gourmet, piscina aquecida com raia, praça da lareira, além de diversos outros itens.
Ator Rafael Cardoso comemora resultado de égua
Satisfeito com o resultado, Rafael conta que a sua ligação com o campo e, especificamente, com o cavalo Crioulo vem desde a juventude, quando visitava a criação do padrinho em Tapes/RS. A Expointer, por exemplo, não é uma novidade para ele que, sempre que vem ao Rio Grande do Sul, faz questão de ir às terras da família em Cachoeira do Sul/RS.
Estrutura foi instalada em um lounge ao lado do Restaurante da ABCCC
Mesmo no trabalho, manteve o vínculo com as raízes quando atuou nos filmes Os senhores da guerra e O tempo e o vento. “Estou muito feliz. Foi um bom resultado, a potranca é jovem e ainda pode evoluir. Pretendo seguir investindo na raça e fortalecer ainda mais a minha parceria com o André”, diz.
Cavalo muda vida de família e chega à Final do Freio de Ouro Alexandre Paz
H
á três anos a família Betiollo não fazia ideia do que significava criar cavalos. Em 2010 o casal Carlos e Lucel assistia em casa, pela televisão, a um leilão realizado na Expointer e resolveu fazer um investimento despretensioso, mas que mudaria por completo a rotina de suas vidas. Naquela noite eles compraram Quinchamallo do Infinito, um cavalo Crioulo que custava R$ 40 mil. Hoje o animal, finalista do Freio de Ouro desse ano, é avaliado em nada menos que R$ 300 mil,
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uma valorização de 650%. Mas o sucesso do investimento foi o menor dos impactos que o potranco, que tinha apenas três anos, traria aos Betiollo.
Candiota/RS, que conta com toda infraestrutura de redondel, mangueiras e baias. Eles se tornaram proprietários rurais e precisaram se qualificar para isso.
Primeiro cavalo adquirido pela família, Quinchamallo do Infinito deu início a uma criação de dar inveja em muito estancieiro experiente. Hoje Carlos e Lucel têm mais de 50 animais da raça e outros 20 estão a caminho. O crescimento da criação fez com que o casal inaugurasse a cabanha Beribá, em
Com o tempo essa mudança de vida fez com que o casal ambicionasse novos desafios. Há seis meses eles contrataram o ginete Felipe Silveira, que já venceu duas vezes o Freio de Ouro, para treinar Quinchamallo. Em apenas um semestre o animal já se credenciou a participar da final da competição.
Agora criadora, Lucel fala que apesar da supervalorização, o animal nunca estará à venda. Ela projeta o crescimento da cabanha e pretende lucrar com o investimento, mas se identificou de tal forma com Quinchamallo que fala como se o animal já fizesse parte da família. “Ele é tão manso que eu o alimento de balde, na boca. Ele me acompanha até a porta de casa e só não entra porque não deixamos, pois é manso como um cachorro. Eu amo meu cavalo”, se declara.
PRONTA
Facebook do cavalo Crioulo atrai grande público na Expointer Fotos Fagner Almeida
Cabine fotográfica fez sucesso no Parque Assis Brasil e atraiu centenas de pessoas que compartilharam suas fotos na página oficial da raça na rede social Maurício Mesquita
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queles que circulavam pelos espaços da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) na Expointer puderam fazer um retrato e publicá-lo instantaneamente no facebook do cavalo Crioulo. A novidade chamou a atenção não apenas dos criadores que transitavam pela feira, como também despertou o interesse do público em geral. A cabine fotográfica digital foi instalada na quadra 49 do Parque de Exposições Assis Brasil, logo em frente à Loja da ABCCC. Utilizando a tecnologia touch screen, o sistema fácil e intuitivo possibilitou que o público capturasse a imagem com facilidade, mesmo sem assistência técnica, e compartilhasse na rede social com apenas alguns toques na tela. Além de promover a fanpage oficial da
Associação, a iniciativa permitiu que algumas pessoas tivessem o primeiro contato com o universo crioulista. Foi o caso do casal Jandir Luiz Schmatz e Fernanda Todoroski, os namorados registraram a lembrança e mostraram interesse pela raça. “Não conhecíamos o Freio de Ouro, mas agora vou pegar a foto no facebook e pesquisar sobre isso”, disse Schmatz. Durante o período da feira, mais de 570 fotografias foram compartilhadas e o número de curtidas da página saltou de pouco mais de três mil para quase 6,5 mil. Além disso, segundo as estatísticas, o alcance das publicações na rede social chegou a 78 mil pessoas. Quem acompanha o facebook da raça pode interagir com outros criadores, se comunicar com a ABCCC e ainda receber atualizações diárias, como dicas, notícias e curiosidades. Acesse:www.facebook. com/cavalocrioulooficial.
Mais de 570 fotos foram publicadas durante a Expointer através do sistema
Restaurante da ABCCC transmite provas ao vivo
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às arquibancadas. Com isso, os crioulistas puderam acompanhar as provas na comodidade do ambiente, além de desfrutar dos serviços da churrascaria Santo Antônio.
A exibição das imagens foi planejada para que ninguém perdesse um lance da disputa e serviu como alternativa
“Uma novidade inteligente”, disse o expositor Celestino da Silva Júnior, acompanhado por Patrícia Filgueiras, que assistiam ao Freio juntamente com João Correa, Vanderlan Carvalho e Jorge Purcallas. “Essa foi uma excelente ideia, facilita tudo quando o tempo está chuvoso”, concluiu enquanto aguardava a entrada à pista de seu tostado bragado Harmonia Relho Com a chuva constante, assistir ao vivo no restaurante foi uma boa escolha Trançado.
Maurício Mesquita om a chuva que não deu trégua durante a Expointer, uma iniciativa inédita da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) veio no momento certo e caiu no gosto do público: a decisão do Freio de Ouro e da Morfologia foi transmitida ao vivo, na íntegra, pelo sistema interno de televisões do restaurante da Associação no Boulevard.
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PRONTA Expointer
Decoração com móveis leva um pouco do clima de lar para as cocheiras
Foto Fagner Almeida
Maysa Maciel
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ara os criadores de cavalos Crioulos, o ano de trabalho chega ao final na última semana de agosto. É nesta semana que os planos feitos desde o nascimento do potro ou potra se concretizam e que os frutos dos anos de treinamento e cuidado são colhidos. A Expointer é o sonho da maioria dos criadores de raça e chegar a uma das finais do Cavalo Crioulo é motivo de comemoração. Para celebrar a vaga de sete animais a Final da Morfologia e de um animal no Freio de Ouro, a Cabanha Basca, de propriedade de Mariana Franco Tellechea e filhos levou o ar comemorativo para as cocheiras de seus animais na feira e chamou a atenção do público. “É um momento em que nos concentramos aqui no parque e precisávamos de um espaço para descansar, tomar um chimarrão e foi daí que surgiu a ideia de deixarmos o espaço com a nossa cara também”, disse Mariana. A idealizadora do espaço, Lila
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Lila Tellechea Pinto usou a mobília do apartamento da família para elaborar o paisagismo utilizado no local Tellechea Pinto, utilizou grande parte dos móveis do apartamento da família em Porto Alegre e se sentiu feliz com o resultado. “Não é fácil chegar aqui e, para cada cavalo que nasce, já fazemos todo o planejamento do que queremos
dele em dois ou três anos. Então estar aqui é um motivo muito grande de alegria e tentamos transpor esta alegria para o nosso espaço”, conta. Além disso, Mariana destaca a importância de apresentar os cavalos - as gran-
des estrelas da festa - de uma maneira mais nobre e sofisticada. “Estamos aqui por estes animais e este local nada mais é do que o showroom deles. É bom manter um espaço agradável para o público que deseja conhecer os protagonistas deste evento”, completa.
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PRONTA Geral
Raça aumenta participação no faturamento geral da Expointer Nestor Tipa Júnior
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ais uma vez a raça Crioula foi o grande destaque de comercialização de animais da Expointer. A participação nas vendas totais de animais chegou a 80% na edição deste ano, com R$ 12,89 milhões (dados divulgados pelas leiloeiras que realizaram os remates na feira) dos R$ 16,06 milhões divulgados pela Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Mauro Ferreira, além de remates pontuais de grande importância realizados no evento, a alta também se deve ao crescimento da raça no cenário de criação e de competições. “É um reflexo natural em todos os sentidos.
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Aumentamos o número de nascimentos, de criadores, de participações nos eventos. Nada mais natural do que isto ter reflexo direto na comercialização”, avalia. O faturamento somado dos oito remates realizados durante a feira supera em 36,3% a edição do ano passado, que fechou em R$ 9,39 milhões. No total foram vendidos 327 lotes, entre animais, cotas e coberturas. Em 2012 este número foi de 301 lotes. Ferreira lembra que a média de participação nas vendas da Expointer sempre se manteve em pelo menos 70% nos últimos anos. Em 2012, as vendas da raça Crioula chegaram a R$ 9,39 milhões de um total de R$ 13,7 milhões.
Faturamento por leilão 21/8 - 3º Remate Barulho e Convidados: R$ 1.003.500,00 22/8 - 6º Leilão Ouro Fino e Santo Izidro: R$ 2.192.000,00 23/8 - Leilão BT A Marca da Função: R$ 1.311.000 24/8 - Remate Santa Angélica: R$ 1.298.000 25/8 - Leilão Carapuça e Reconquista: R$ 1.701.500 26/8 - Padrillos: R$ 3.264.500,00 27/8 - Cabanha Maufer 25 anos: R$ 1.378.250,00 28/8 - Leilão Show de Função: R$ 747.500,00
Evolução nos últimos três anos 2011: R$ 7.203.350,00 2012: R$ 9.390.650,00 2013: R$ 12.896.250,00
PRONTA
Diferentes métodos são adotados no período de monta Foto Ceni Adriano Alves/Arquivo ABCCC
pre, seja qual for o método reprodutivo utilizado, que os animais passem por avaliações veterinárias. Só assim o criador vai conhecer seu animal e ter a garantia de que ele está apto para a monta”, conclui. É importante ressaltar também que no caso da inseminação artificial, o Serviço de Registro Genealógico (SRG) da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) regulamenta algumas condições para que o método seja utilizado. Segundo este regulamento, o “sêmen pode ser utilizado fresco ou congelado, com ou sem transporte de sêmen, desde que na data da cobertura o garanhão esteja vivo”. Além disso, os criadores que utilizarem este processo com seus cavalos devem cumprir a legislação específica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
O criador Luiz Bastos Neto utiliza em sua criação o monta natural (à manada) e também a inseminação artificial
Cássia Amaro
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mês de setembro marca o início de um período em que a raça Crioula recebe estímulos à expansão. A temporada de monta ocorre com a chegada da primavera e vai até março, de forma que os potros nasçam neste mesmo período do próximo ano. Em uma época de clima ameno e pastagens ricas, a atividade reprodutiva pode ser estimulada através de três métodos: à manada, no sistema de monta controlada e pela inseminação artificial. Cada forma de reprodução tem suas vantagens e desvantagens, por isso, é preciso avaliar caso a caso, adequando o cavalo àquilo que lhe é mais apropriado. Na manada, por exemplo, os animais são soltos a campo junto com aproximadamente 50 éguas - que passam por fases estras e diestras durante o período. Em um ambiente natural que sofre quase que inexpressivas influências externas, o cavalo age de acordo com seu comportamento nato, de 40 milhões de anos. É o que explica o professor do curso de veterinária da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Carlos Eduardo Nogueira. “O que se faz é examinar as éguas para saber se estão bem de saúde. No mais, o cavalo fica solto e segue seus instintos”, afirma.
O professor alerta, porém, para os cuidados a serem tomados neste processo. “Acabamos diminuindo a utilização do garanhão pois há um grande desgaste, ainda mais se ele for jovem. Além disso, é preciso muita atenção no controle sanitário e nos possíveis problemas reprodutivos nas éguas. Não agindo assim, os resultados do período não serão obtidos de forma integral”, explica. Nogueira ainda esclarece que o ideal é que haja uma manada homogênea, a fim de evitar diferenças de comportamento e estranheza entre os animais.
Com a inseminação artificial, o resultado reprodutivo é aumentado de forma significativa. “De apenas uma coleta, o sêmen pode ser aproveitado em até dez éguas, dependendo do caso”, afirma. É evidente, no entanto, que estes métodos também demandam cuidados e podem apresentar desvantagens. “Artificializando o processo, os cavalos - fêmeas e machos - podem ter problemas, como diminuição de fertilidade e complicações no trato genital. Por isso, é importante sem-
Luiz Bastos Neto, que é criador da raça, utiliza o método natural - à manada - e o de inseminação artificial. Segundo ele, a segunda opção passou a ser empregada em função de um problema motor apresentado por seu garanhão. “Na controlada tem menos risco de lesão, menos desgaste e assim é menor a chance de perda do animal reprodutor”, observa Bastos Neto. O criador espera que a temporada de monta 2013-2014 seja ainda melhor que a anterior. “Temos muitas expectativas, principalmente nos cavalos novos que vêm despontando e estão muito valorizados como reprodutores”. Foto Felipe Ulbrich
Nas montas controladas há uma intervenção direta dos veterinários. Eles controlam as éguas que estão no cio e as dispõem aos cavalos garanhões. Neste método as fêmeas são fecundadas em um período mais próximo a sua ovulação, nos últimos dias de ciclo estral. Outra forma de estimular a reprodução de forma controlada é por meio da inseminação artificial. O sêmen do garanhão é guardado e utilizado no período em que a égua tem mais chances de ficar prenha, assim como na monta controlada. A principal diferença entre os dois métodos está na otimização da funcionalidade do garanhão, pois na inseminação o material pode ser utilizado em até 500 éguas, caso esse seja de alta qualidade. Em média, o cavalo realiza naturalmente 180 coberturas no período de quatro meses, explica o professor.
Cada tipo de reprodução tem suas vantagens, diz veterinário Carlos Nogueira 67
PRONTA Geral
Marcha da Gurizada promove a formação de novos adeptos Foto Rafaela Jacques
Relação de participantes da Marcha da Gurizada Alexander R. Teixeira montando Pytá Sombra Andrey M. Machado montando Ramon Trigo Sombra Andrigo Pires Almeida montando Quebracho do Rincão do Telho Antonio Ferreira montando Mandinga Copa Claúdio Pinto Guadalupe montando Ponteira 244 Fábio Michael Oliveira montando Ponteiro Affonso
Evento inédito realizado no Sindicato Rural de Jaguarão contou com a participação de 20 jovens participantes Maurício Mesquita
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á quem diga que julho foi o mês da resistência. Enquanto a atenção dos adultos se voltava para a Marcha da Integração em Santo Antônio da Patrulha/RS, os jovens tinham o primeiro contato com a modalidade por meio do Projeto Itapitocai, Marcha da Gurizada, em Jaguarão/RS. O evento, que iniciou no dia 13 de julho e perdurou por oito dias, foi realizado no Sindicato Rural de Jaguarão e promovido pelo Núcleo da cidade. A iniciativa inédita recebeu diversos elogios do coordenador da subcomissão de Marcha de Resistência da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Alexandre Valente Salistre, que se mostrou entusiasmado com a proposta. “É uma ideia formidável por uma simples razão: não prioriza a competição, mas sim o aprender a marchar. Dá valor à camaradagem, à amizade e ao companheirismo, congrega a família e semeia novos adeptos. Vai além: revela sorrisos de satisfação mesmo na derrota, algo inédito nestes dias tão competitivos”, disse.
Ideia e proposta De acordo com João Pedro de Albuquerque Jacques, um dos organizadores, o planejamento da Marcha da Gurizada foi todo de seu tio, Luiz Carlos Cassal 68
de Albuquerque, que há muitos anos pensava em promover um evento com caráter educacional e atrativo voltado para a prova de resistência. “O incentivo que faltava veio no mês de abril, com a Marcha de Jaguarão. Vimos que tinham muitas crianças interessadas e percebemos que teríamos quórum para levar a ideia adiante”, revelou. Na prova das crianças o trajeto total fica em 220 quilômetros e sem etapas livres, sendo as duas primeiras reguladas e as seguintes semirreguladas. O vencedor, no entanto, não foi definido com base no tempo, mas pela conduta do participante durante a prova e também pelos exames do animal posteriormente à prova, principalmente coração e pulmão. “Teve um primeiro lugar? Sim. Mas não teve um segundo, nem terceiro. Até porque isso ficou em segundo plano. É importante destacar que a ênfase estava no lado comportamental, no manejo com cavalo, nas técnicas da Marcha e no respeito”, disse João Pedro, ao explicar que a Marcha da Gurizada não habilita apenas novos competidores de estrada, mas também entendidos das regras que podem auxiliar na organização.
Adesão surpreendente No período que antecedeu o evento algumas reuniões com interessados foram realizadas. Os encontros serviram como verdadeiras aulas teóricas e práticas, com conteúdo que variou desde dicas sobre a
prova, comportamento, interação, respeito aos mais velhos, até o estágio de conferência de tempos, trote e encilhas. “Estávamos preparados para dar andamento na programação com pelo menos sete participantes. Aí tu imaginas, foram 20!”, revelou João Pedro enquanto se referia ao projeto com crianças, que acaba por envolver toda a família em torno do cavalo Crioulo. “Entre pai e mãe assistindo, tinham momentos com mais gente auxiliando do que efetivamente participando”, concluiu. A mobilização foi tanta, que até mesmo quem não era cabanheiro foi prestigiar por curiosidade e acabou participando com um animal e arreio emprestados. “E quem garante que no futuro não será um novo criador?”, questiona o organizador. Segundo ele, alguns dos participantes aprenderam as técnicas e passaram pelas exigências da prova, ficando aptos a participar de uma Marcha até mesmo com os adultos.
Próximas edições Graças ao sucesso, o Núcleo de Jaguarão já garantiu a realização da segunda edição da Marcha da Gurizada na cidade. A subcomissão de Marcha da ABCCC agora estuda o regulamento e a intenção é que a modalidade seja oficializada, criando um padrão para que o evento seja realizado em outras localidades.
Hugo Machado montando Batalha do Palomy Inácio Sá da Silva montando Rapa da Estancinha Isabel Dias montando Condorito Dom Mendonça João Ignácio Santos montando Odilo La Flechilla Laura S. Debom montando Affonso Naco Luã Echevengua Piúma mon- tando Chiripá da Coxilha Alta Maitê Affonso montando Xo Égua do Arroyto Martina Affonso montando Affonso Sabrina II Michel Ribeiro Morales montando Ponteira 273 Rafael Guimarães montando Nacarito da Coxilha Alta Rodrigo Andrade montando OBS Cordoves Santiago Affonso montando Affonso Duquesa Santiago Silveira Ensslin montando Figueira do Bijuja Walter Passos montando Mandinga Merengue
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PRONTA Imagem mostra o poder dos Crioulos e conquista admiradores pelo mundo
Foto Chris Schmid
Criatividade do fotógrafo na hora de captar a imagem e o vigor do cavalo Crioulo renderam notoriedade e prêmios à foto em concursos internacionais Maurício Mesquita
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ma montagem? Um efeito de computador? Não, criatividade! A fotografia que tem circulado pelo mundo recebendo admiradores e notoriedade em função da originalidade é real, retrata os Crioulos da cabanha Ipuã na cidade paranaense de Guaraniaçu.
nutos. A parte mais tensa da missão, no entanto, ainda estava por vir: era chegada a hora de soltar a manada. “Eu queria os animais em ação, em disparada. Expliquei a ideia e pensaram que eu estava louco! O risco de algum pisar na câmera era enorme, mas resolvi arriscar”, revelou o fotógrafo.
“Tinha em mente que não poderia ser uma fotografia qualquer, da mera andadura ou de um galope. Eu precisava encontrar uma maneira para mostrar a resistência e o poder da raça”, disse o suíço Chris Schmid, autor da imagem.
O alívio vinha a cada animal que passava sem danificar o aparelho, que permaneceu intacto. No fim, o resultado superou todas as expectativas e surpreendeu. “Valeu a pena! Minha sensação foi de missão cumprida.”.
Natural de Genebra e acostumado com retratos esportivos e aventuras, Schmid foi apresentado ao cavalo Crioulo em um passeio pelo Brasil com a esposa, Carolina Camargo. Segundo José Augusto de Camargo, que é pai de Carolina e proprietário da cabanha que ambientou a foto, a iniciativa de apanhar uma imagem com um ângulo inusitado partiu do próprio Chris. “Eu tive apenas que tocar as éguas em direção à câmera, que ficou enterrada no chão”, comentou o criador.
Isso foi em abril. De lá para cá a imagem recebeu destaque em prestigiados concursos internacionais, como o Kontinent Awards in Nature e o PDN Great Outdoor Photo Contest, em ambas o título de Foto 2013 foi conquistado na avaliação de 20 especialistas da área. Intitulada como “O Poder do Crioulo”, na França a foto recebeu menção honrosa e confirmou o segundo lugar na disputa do PX3 Prix de la Photographie, de Paris.
Entre escolher o melhor local e posicionar a câmera foram cerca de 30 mi-
Competindo na categoria Outdoor - cena ao ar livre -, a imagem chegou a liderar a eleição popular da revista
National Geographic, uma das mais importantes do mundo. A votação aconteceu pela internet e por pouco não possibilitou a publicação dos cavalos Crioulos na edição impressa do periódico. “Em um primeiro momento muitos perguntam se é uma pintura e questionam como a foto foi tirada. Acho que o pessoal precisa sentir a emoção e o
mistério que envolve a imagem, já os detalhes mais técnicos eu prefiro deixar em segredo”, finaliza. Quem quiser conhecer melhor o trabalho de Chris Schmid pode entrar no site www.schmidchris.com. Embora em inglês, na página é possível acessar um perfil mais completo do profissional, seus últimos retratos, além do formulário de contato. Foto Arquivo Pessoal
Chris Schimd conheceu a raça através da esposa, Carolina Camargo 71
PRONTA Geral Foto Fagner Almeida
Escultura de arame do pelotense Fábio Cazaubon foi exposta na Expointer e chamou atenção como uma representação artística em tamanho real
Crioulo é explorado com cores e texturas em obras artísticas Cássia Amaro
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erfil retilíneo, olhos vivos, peito largo, costelas arqueadas e postura aprumada. As características do cavalo Crioulo encantam qualquer um - tanto que inspiram obras de arte. Uma das primeiras pessoas de quem se tem conhecimento que explorou as fortes marcas da raça em suas obras foi Luiz Alberto Pont Beheregaray, um gaúcho de Uruguaiana que usava como temática as impressões da cultura de sua terra. Depois dele, outros artistas passaram a sugestionar suas obras com base no inseparável companheiro do homem no campo. Beheregaray, conhecido por Berega, nasceu em 1934. Aos 77 anos, morreu no ano passado, mas deixou uma herança cultural. Lembrado por tradicionalistas e artistas, Berega é ainda considerado uma referência no uso do Crioulo na arte. Apesar de pintar outras raças, o foco de suas obras era justamente o Crioulo. Assim como ele, outros artistas - que trabalham de diferentes formas, com
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materiais distintos - também se inspiram no cavalo que é a marca do Pampa. As “Obras Crioulas” chamam tanta atenção que o Freio de Ouro deste ano tem sua identidade visual composta pela pintura da artista Gláucia Scherer, natural de Venâncio Aires (RS). A imagem que ilustra o site do Freio é da égua Alcalina 441 Maufer, vencedora da modalidade em 2010, montada por Nei Eduardo Rodrigues Lima. Suas telas, feitas a partir de fotografias, ilustraram a campanha de divulgação do Freio de Ouro pelo Canal Rural e foram expostas no Camarote do Canal durante a prova na Expointer. As obras de Gláucia, segundo ela própria, “buscam, em alguns casos, o resultado literal, ao passo que outras são adaptações livres, na maioria das vezes com tinta acrílica, que proporciona um colorido intenso e vibrante”. A paixão por crioulos refletida nas obras de Gláucia cresceu quando ela e o marido tornaram-se criadores. Autodidata, começou a desenhar por conta própria ainda criança e a pintura surgiu quando já tinha 28 anos de idade. “Assim que pintei minha primeira tela vi que a ati-
vidade veio para ficar. Desde então é raro um dia sequer sem pintar. Nas telas com cavalos, gosto das poses que têm movimento, assinalem bem a musculatura dos animais e tenham muita iluminação”, conta Gláucia. As telas com cavalos crioulos produzidas pela pintora gaúcha já expostas no Tribunal Regional Federal, no Clube do Professor Gaúcho em “Temas Gauchescos”, e no Tribunal de Justiça Militar - todos em Porto Alegre. Outra gaúcha que evidencia o Crioulo em seu trabalho é a artista plástica de estilo clássico, natural de São Luiz Gonzaga, Márcia Bastos. Ela estampa em suas pinturas o retrato de suas raízes: a lida campeira, paisagens da terra e, principalmente, os cavalos crioulos, que são sua especialidade. “Sempre estive ligada ao meio Rural e, principalmente, ao cavalo, que sempre foi minha grande paixão”, conta. A convivência com a raça começou na década de 80, quando seu pai adquiriu 12 éguas. A inspiração para transformar a imagem dos animais em obras de arte veio justamente do artista citado nas primeiras linhas deste texto. “Os primeiros trabalhos com Crioulos
foram inspirados em uma obra de Berega e pintei-os em pratos de porcelana”, relembra Márcia, que atualmente retrata o cavalo em óleo sobre tela. Neste tipo de pintura, a artista retratou vários exemplares da raça, inclusive ganhadores do Freio de Ouro, como o Campana Farrapo, o Cônsuelo do Infinito e o Matreiro do Itapororó. O trabalho já rendeu a Márcia uma série de exposições. Ela enumera: “Foram várias exposições em núcleos como São Luiz Gonzaga, São Borja, Santo Ângelo, Santa Maria, na sede da ABCCC na Expointer por três anos consecutivos e no Monet Plaza Shopping, em Santa Maria. Além dessas, há uma exposição programada para Semana Farroupilha, somente de cavalos Crioulos, no Royal Plaza Shopping e, claro, a exposição permanente de telas de cavalos Crioulos, entre outras obras, na minha galeria”. Sua linhagem de preferência é a Chilena, “pela funcionalidade e leveza de movimentos”, conta Márcia. Além da simpatia pelos chilenos, a artista diz preferir explorar mais uma parte específica do cavalo: a cabeça. “Quem vê,
PRONTA
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Fotos Reprodução
erfil retilíneo, olhos vivos, peito largo, costelas arqueadas e postura aprumada. As características do cavalo Crioulo encantam qualquer um - tanto que inspiram obras de arte. Uma das primeiras pessoas de quem se tem conhecimento que explorou as fortes marcas da raça em suas obras foi Luiz Alberto Pont Beheregaray, um gaúcho de Uruguaiana que usava como temática as impressões da cultura de sua terra. Depois dele, outros artistas passaram a sugestionar suas obras com base no inseparável companheiro do homem no campo. Beheregaray, conhecido por Berega, nasceu em 1934. Aos 77 anos, morreu no ano passado, mas deixou uma herança cultural. Lembrado por tradicionalistas e artistas, Berega é ainda considerado uma referência no uso do Crioulo na arte. Apesar de pintar outras raças, o foco de suas obras era justamente o Crioulo. Assim como ele, outros artistas - que trabalham de diferentes formas, com materiais distintos - também se inspiram no cavalo que é a marca do Pampa. As “Obras Crioulas” chamam tanta atenção que o Freio de Ouro deste ano tem sua identidade visual composta pela pintura da artista Gláucia Scherer, natural de Venâncio Aires (RS). A imagem que ilustra o site do Freio é da égua Alcalina 441 Maufer, vencedora da modalidade em 2010, montada por Nei Eduardo Rodrigues Lima. Suas telas, feitas a partir de fotografias, ilustraram a campanha de divulgação do Freio de Ouro pelo Canal Rural e foram expostas no Camarote do Canal durante a prova na Expointer. As obras de Gláucia, segundo ela própria, “buscam, em alguns casos, o resultado literal, ao passo que outras são adaptações livres, na maioria das vezes com tinta acrílica, que proporciona um colorido intenso e vibrante”. A paixão por crioulos refletida nas obras de Gláucia cresceu quando ela e o marido tornaram-se criadores. Autodidata, começou a desenhar por conta própria ainda criança e a pintura surgiu quando já tinha 28 anos de idade. “Assim que pintei minha primeira tela vi que a atividade veio para ficar. Desde então é raro um dia sequer sem pintar. Nas telas com cavalos, gosto das poses que têm movimento, assinalem bem a musculatura dos animais e tenham muita iluminação”, conta Gláucia. As telas com cavalos crioulos produzidas pela pintora gaúcha já ex-
A artista Gláucia Scherer transforma fotos em pinturas como esta, uma reprodução do trabalho de Felipe Ulbrich postas no Tribunal Regional Federal, no Clube do Professor Gaúcho em “Temas Gauchescos”, e no Tribunal de Justiça Militar - todos em Porto Alegre. Outra gaúcha que evidencia o Crioulo em seu trabalho é a artista plástica de estilo clássico, natural de São Luiz Gonzaga, Márcia Bastos. Ela estampa em suas pinturas o retrato de suas raízes: a lida campeira, paisagens da terra e, principalmente, os cavalos crioulos, que são sua especialidade. “Sempre estive ligada ao meio Rural e, principalmente, ao cavalo, que sempre foi minha grande paixão”, conta. A convivência com a raça começou na década de 80, quando seu pai adquiriu 12 éguas. A inspiração para transformar a imagem dos animais em obras de arte veio justamente do artista citado nas primeiras linhas deste texto. “Os primeiros trabalhos com Crioulos foram inspirados em uma obra de Berega e pintei-os em pratos de porcelana”, relembra Márcia, que atualmente retrata o cavalo em óleo sobre tela.
Ulysses Teixeira recebeu reconhecimento internacional com a obra Solito
Neste tipo de pintura, a artista retratou vários exemplares da raça, inclusive ganhadores do Freio de Ouro, como
Conheça o trabalho dos artistas Gláucia Scherer http://glauciascherer.blogspot.com.br/ Fábio Cazaubon http://esculturasemarame.blogspot.com.br/ Márcia Bastos http://www.marciabastos.com.br/ Ulysses Teixeira http://ulyssesteixeira-atelier.webnode.com/
Em estilo clássico, Márcia Bastos retrata o Crioulo em pinturas a óleo 73
Geral
O charme da mulher campeira
Foto Fagner Almeida
MURAL * ABCCC no júri
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vice-presidente de Comunicação e Marketing da ABCCC, José Luiz Lima Laitano, é um dos jurados do 12º Prêmio Massey Ferguson de Jornalismo, um concurso de destaque internacional. Além de Laitano, mais sete profissionais, entre comunicado-
res e professores, compõem o júri. O concurso é realizado anualmente e premia o trabalho de profissionais do Brasil e dos demais países do Mercosul que se destacaram com a produção e a divulgação de matérias jornalísticas sobre o setor de agronegócios.
* Crioulo em território norte-americano
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Nathiely (E) e Laura (D) formaram a única dupla feminina na final da Paleteada
Alexandre Paz
O
crescimento da presença feminina em todos os setores do mercado de trabalho é uma tendência evidente e irrefutável. Administradoras de empresas, executivas, diretoras, chefes de equipes, jogadoras de futebol. Para todo lado que se olhe fica fácil comprovar essa máxima e enxergar alguma mulher liderando ou desbravando alguma nova área. Se isso é uma realidade global, por que seria diferente no campo e nos esportes ligados à lida com animais? Prova dessa mudança de paradigmas é a treinadora Vanessa Castilho. Formada no curso Técnico em Agropecuária, na Escuela Agraria de Artigas, no Uruguai, ela trabalhava na área de formação, mas largou a profissão para seguir a carreira de treinadora de animais. Hoje ela é assistente de treinador no Centro de Treinamento Raul Lima, em Cachoeira do Sul. Agora, junto com outros três homens, compõe uma equipe que classificou dez dos 96 cavalos Crioulos que chegaram à final do Freio de Ouro, na Expointer. Vanessa treina, mas também monta. Em 2005 ela formou uma dupla com a ginete Denise Leite e foi vice-campeã do Campeonato Nacional de Paleteada. A assistente de treinador diz que é muito feliz com sua escolha, pois está entre os melhores e atingiu um objetivo de vida. “Embora seja crescente a participação feminina nesse meio, hoje ainda são poucas as mulheres que despontam na área, por isso me sinto privilegiada”, comenta.
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Inspiração para a nova geração Ao desbravar esse campo, até pouco tempo inóspito para as mulheres, Vanessa se tornou um exemplo a seguir. As jovens Laura de Mello Paulo, 21, e Nathiely da Costa dos Reis, 19, de Santana do Livramento, se inspiraram nela para ingressar na vida de ginetes. “Eu estudava balé, mas depois que vi ela montando achei lindo e resolvi pedir para minha mãe um cavalo de presente no meu aniversário”, contou Laura. As jovens estudantes de Ciências Contábeis seguiram o caminho de Vanessa e se tornaram ginetes de sucesso. Elas formaram a única dupla feminina entre os 39 conjuntos que competiram na acirrada disputa da final da Paleteada, na Expointer. Mesmo acostumadas a calcular, elas não conseguiram números muito altos nas notas e acabaram eliminadas antes da hora, mas nada que desabone quem chegou na última etapa de uma competição que reuniu ao longo do ano nada menos que 1.096 duplas em 50 eventos por todo o Brasil. As ginetes contadoras têm consciência do grande feito que alcançaram, mas para o próximo ano elas querem números ainda mais expressivos. “Queremos voltar com força e brigar pelo título em 2014”, explica Nathiely. Para quem está acostumada a trabalhar com cálculos, saber a soma que garantirá esse objetivo não deve ser muito difícil, mas se não vencerem não tem problema, pois o principal dessa matemática é a multiplicação de mulheres na lida com o cavalo Crioulo.
om o objetivo de avaliar e dar um direcionamento aos processos de criação Crioula nos EUA, o médico veterinário e técnico da ABCCC Rodrigo Albuquerque Py, embarcou no dia 6 de setembro à terra do Tio Sam. O profissional fará a inspeção de cerca de 30 cavalos Crioulos brasileiros que compõem o primeiro grupo de animais oriundos do país em terri-
tório norte-americano. Dois destes cavalos estão sendo preparados para participar de competições de Rédeas nos EUA: o Fogo de Chão do Capão Redondo e Loco de Bueno Mapocho. Treinados por Gabriel Diano, os futuros competidores estão em Ocala, na Flórida, enquanto o restante dos animais fica no Texas. Py passará pelos dois lugares.
* Giras técnicas passam por MT, MG, RJ e ES
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o fim da segunda quinzena deste mês, dois técnicos da ABCCC realizarão Giras Técnicas por partes do Sudeste e Centro-Oeste do país. Dia 25, Rafael Sant Anna chega ao norte do Mato Grosso e, logo em seguida, a partir do dia 30, Heitor
Cheuiche Coelho começará a Gira na capital de Minas Gerais, passando pelo Rio de Janeiro e, a partir de 7 de outubro, pelo norte do Espírito Santo. Para mais informações e agendamento de inspeções, o contato é (53) 3284-1482.
* Presença internacional
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presidente mundial da AGCO, grupo detentor da marca Massey Ferguson, patrocinadora do Freio de Ouro, visitou a Expointer 2013. O alemão Martin Richenhagen circulou pelo Parque de Exposições Assis Brasil acompanhado pelo vice-presidente da empresa na América do Sul, André
Carioba. Eles foram conduzidos pelo diretor geral do Canal Rural, Donário Lopes de Almeida, e foi apresentado ao presidente da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC), Mauro Ferreira, e ao vice-presidente de Comunicação e Marketing da entidade, José Laitano.
* Parceria afinada em música
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ábio Prates lança, ainda este mês, seu primeiro CD - o A Lo Largo Com o campo no coração, uma homenagem à Cabanha onde o veterinário trabalha. As histórias e os contos agora serão abertos ao público. No dia 27 de setembro, durante o Rédeas
de Ouro, várias vozes conhecidas do meio nativista interpretarão as canções de Prates no lançamento do álbum. O evento começará logo após o sorteio da ordem de entrada dos finalistas da prova, às 20h. A entrada no lançamento é gratuita.
* Avaliar e planejar
A
s subcomissões de Marcha e Enduro realizaram reuniões na segunda semana de setembro para analisar os eventos ocorridos neste ano e planejar o novo ciclo. A partir do encontro algumas mudanças no Regulamento da Marcha de Resistência foram formatadas, entre elas o
aumento da penalização com tempo no caso de peso irregular nas etapas livres. A reunião do Enduro permitiu que já fossem definidas quatro etapas seletivas: duas no Rio Grande do Sul, uma no Paraná e a grande novidade do ciclo, uma em São Paulo.
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PRONTA Geral
O Tempo e o Vento estreia com cavalos Crioulos no elenco Foto Divulgação
17 prédios, incluindo a igreja e a casa de diversos personagens da trama. Segundo a prefeitura do município, o local agora está aberto à visitação. O diretor da produção afirma que seria impossível gravar O tempo e vento em um estúdio. “Falamos de terra, origem e raízes. Nessa região toda, você tem uma luz linda, os locais, a natureza. Foi maravilhoso filmar no Rio Grande do Sul. Admiro a cultura, a tradição e a vontade de preservar a história”, assegura Monjardim.
A docilidade da raça foi um dos fatores fundamentais para a escolha dos animais que participaram do filme Cássia Amaro
B
agé e Pelotas viveram um cotidiano que misturava ficção e realidade durante as gravações do filme O Tempo e o Vento, dirigido por Jayme Monjardim. Muitos dos cenários de locação do filme - que é uma adaptação livre da obra O continente, de Érico Verissimo - foram palco de importantes acontecimentos históricos do Rio Grande do Sul. Entre as cenas de combate e as passagens da clássica história de amor entre Bibiana e capitão Rodrigo, o cavalo Crioulo foi personagem imprescindível nas gravações do longa-metragem que estreia este mês. Segundo o diretor do filme, que inclusive é criador da raça, era necessário mais de cinco mil cavalos para a execução das filmagens e até 400 deles concentrados em apenas uma cena. “Este
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foi um dos motivos que nos fizeram escolher os cavalos Crioulos, além da funcionalidade e da docilidade dessa raça”, conta Jayme Monjardim. O diretor que tem em sua lista de trabalhos o filme Olga, a minissérie Chiquinha Gonzaga e a novela Terra nostra afirma que as gravações de O Tempo e o Vento transcorreram “maravilhosamente bem, sem nenhum acidente”. O filme trata da história da família Terra Cambará e de sua principal opositora, a família Amaral. O conflito de 150 anos é pano de fundo para a narrativa da formação do Rio Grande do Sul e a povoação do território brasileiro. Sob o ponto de vista da luta entre as famílias, o filme retrata a demarcação das fronteiras do Brasil, forjada a ferro e espada pelas lutas entre portugueses e espanhóis. Nas cenas em que estas lutas eram retratadas, os cavalos Crioulos que à época já habitavam o território do
sul do Brasil - eram fundamentais. “Não houve nenhum treinamento específico e nem precisava. Grande parte das cenas era de ação, de batalha e a maioria destes cavalos já traz isso na genética”, diz Monjardim. Em Pelotas, a Charqueada São João serviu de base para a equipe de produção. Lá foram montados camarins, salas de maquiagens e preparados quartos para o repouso do elenco. O centenário casarão também foi palco da missa campal que marcou o início das gravações, no final de março de 2012. Primeiro foram as obras cenográficas, depois a chegada do elenco e, por fim, as gravações do longa-metragem. Em Bagé, na região da Campanha, o Parque do Gaúcho foi transformado no principal cenário do filme. No espaço, que ocupa uma área de dez mil metros quadrados, foi construída a cidade cenográfica de Santa Fé. Lá foram erguidos
O elenco trará nomes como Marjorie Estiano interpretando a jovem Bibiana, Thiago Lacerda como capitão Rodrigo e Cléo Pires como Ana Terra. Além de Janaína Kremer, Suzana Pires, José de Abreu e a única atriz brasileira indicada ao Oscar, Fernanda Montenegro. Enquanto estava em território gaúcho, o ator que interpreta a austera figura do capitão Rodrigo chegou a adquirir uma quota de 50% do cavalo Crioulo Piraí 1633 do Rio Tinto, de propriedade da Cabanha Cala Bassa, de Bagé. Este exemplar foi “colega de cena” de Lacerda durante as filmagens e lhe chamou atenção pela resistência e excelente estrutura. Segundo Monjardim, após tudo ter saído conforme o planejado, a reta final do lançamento do filme resguarda expectativas puramente positivas. “Esperamos que essa linda história de amor, um clássico de Érico Verissimo e da literatura brasileira, consiga emocionar milhares de pessoas pelo Brasil”, anseia o diretor. O Tempo e o Vento chega aos cinemas gaúchos em 20 de setembro — data que marca o início da Revolução Farroupilha. No restante do Brasil, o longa entra em cartaz uma semana depois, no dia 27.
PRONTA
Minitube e UFPel discutem técnicas reprodutivas do cavalo Crioulo rganizado pela Minitube com o apoio da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos Crioulos (ABCCC) e da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), nos dias 14 e 15 de setembro ocorreu o 1º Encontro Minitube sobre Biotecnologia de Reprodução Aplicada à Raça Crioula, o Embracrio. O evento buscou apresentar ferramentas biotecnológicas de reprodução e discutir seus impactos econômicos e zootécnicos na raça através de palestras, mesas-redondas e sessão de pôsteres. Voltado a profissionais, crioulistas e estudantes, o encontro abordou temas como congelamento de sêmen de garanhões, transferência de embriões, manejo reprodutivo e os impactos econômicos destas novidades com a palavra de especialistas de nível internacional.
co da raça Crioula. “Isto não é mais encontrado em nenhum outro evento do país, pois são geralmente acadêmicos, superficiais cientificamente ou muito profundamente específicos. Uma reunião de tantos expoentes com experiências práticas destacadas, visões econômicas embasadas e com produções científicas aplicáveis imediatamente no campo é raríssima em um evento único”, aponta um dos organizadores do encontro, Márcio Nunes, que é veterinário da Minitube. O direcionamento das palestras foi previamente discutido com cada um dos expoentes para que fossem voltadas ao dia a dia e ao fácil entendimento do público. Segundo os organizadores, o evento foi realizado objetivando derrubar mitos e fundamentar o crescimento tecnológico para o qual há demanda na raça. “Este processo não ocorreria corretamente sem a discussão dos temas abordados durante os dias de encontro”, afirma Nunes.
O ponto alto da programação do Embracrio foi a pluralidade de temas, sem desprezar a relevância científica, mas focando em aspectos básicos necessários para o atual status tecnológi-
Ainda segundo o representante da Minitube, a ideia de realizar o Embracrio vem se desenvolvendo há aproximadamente três anos, quando ele assumiu a área técnica de equinos da
Cássia Amaro
O
empresa e deparou-se com o fato de que, à época, a raça Crioula ainda era a única grande raça brasileira com carência em conhecimentos de tecnologia básica. Como a liberação e o fomento às biotecnologias reprodutivas são recentes na raça, diversas dúvidas básicas e emergenciais chegavam até o escritório da Minitube. Os profissionais da empresa identificavam muitos protocolos usados erroneamente e sem o devido treinamento ou esclarecimento, algo que, segundo eles, dificulta o alcance de bons resultados e compromete a crença em várias técnicas já consagradas em outras raças. “Somos a única empresa multinacional deste porte que atua no Brasil amplamente com equinos e, por isso, vimos que era possível fazer a diferença com esta ação imediata”, afirma Nunes, referindo-se ao Embracrio. O encontro recebeu profissionais com habilidades diferentes em áreas próprias, com experiência no exterior, conhecimento da rotina crioulista e domínio de técnicas de ponta como transferência de embriões e congelamento de embriões e sêmen. Palestraram profissionais que atuam nos Es-
tados Unidos e em países da Europa e entre os inscritos havia argentinos, uruguaios e mexicanos, além de veterinários que atuam fora da região sul do Brasil. “Foi uma seleção de especialistas montada para que nenhum assunto ficasse sem uma resposta adequada ou dúvidas deixassem de ser elucidadas. Profissionais de gabarito internacional estiveram ali para conversar sobre assuntos básicos, mas também foram livremente questionados sobre temas complexos”, conta Nunes. Esta foi a primeira vez em que a ABCCC e a Minitube se uniram para a promoção de um evento. O objetivo dessa parceria é fomentar a evolução da raça Crioula por meio de tecnologias de reprodução. A ideia é tirar proveito do fato de a ABCCC ser uma entidade de classe específica unindo isso ao know-how da Minitube no desenvolvimento de novas técnicas e produtos para o melhor desempenho das práticas reprodutivas, melhoria de treinamentos dos profissionais correlatos e o avanço genético da raça.
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PRONTA Geral Foto Divulgação
A exploração de destinos turísticos a cavalo tem sido a opção de viajantes que buscam descobrir novos ambientes em contato direto com a natureza
Turistas trilham o Brasil no lombo do cavalo Crioulo Cássia Amaro
N
as belas paisagens da Serra gaúcha, entre a imensidão verde que se compõe no interior das curvas de altitude, o cavalo Crioulo ganha uma função diferente. Além de ser uma atração por si só, os animais proporcionam belos passeios pelo cenário dos Pampas nas cavalgadas organizadas pelo grupo Campofora Viagens a Cavalo. Logo mais acima, mas ainda região sul do Brasil, o mesmo tipo de turismo é oferecido pela Pousada Cainã, em São Luiz do Purunã, município de Balsa Nova, no Paraná. Seja em qual for o estado, o turismo Equestre com Crioulos vem ganhando cada vez mais espaço e atraindo gente de todo o país que busca conhecer os diferenciais da raça através do lazer. Só quem realizou uma cavalgada sabe o quão rica é a interação direta do cavaleiro com a natureza e o quão
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intensa é a exploração de destinos com belezas naturais onde somente o homem e seu histórico companheiro podem chegar. Mesmo que a pessoa nunca tenha montado, com o acompanhamento de pessoas especializadas e uma explicação breve é possível dominar as técnicas e controlar o animal. O Turismo Equestre com Crioulos propõe passeios organizados, com animais de qualidade, guias treinados e atenção aos montadores. A sensação de cavalgar e a própria presença do cavalo na história do ser humano são tão profundas que podem ser consideradas como parte do homem. Cavalgar é uma atividade milenar que proporciona uma volta às origens. Além disso, é uma ótima opção quando o assunto é turismo sustentável, pois, naturalmente, não há intervenção negativa à fauna ou à flora. Quase todas as cavalgadas são como passeios. Os percursos são percorridos a passo, à marcha ou a trote e, às vezes,
a galope. Dependendo do programa e duração - que pode variar algumas horas a até uma semana - pode exigir um pouco mais de experiência. A hospedagem, na maioria dos programas, é em hotéis fazenda ou pousadas e as acomodações variam de acordo com os roteiros. O Turismo Equestre já é reconhecido em diferentes países como um importante segmento dentro das atividades de turismo e lazer, contando com grande e crescente número de adeptos no mundo. Já são mais de 50 países que realizam esta prática. O Brasil, com suas riquezas naturais e paisagens únicas, é território fértil para a atividade. O pioneiro em viagens a cavalo no país é Paulo Junqueira, da Campofora. Ele conta que há opções de passeios de acordo com a habilidade, experiência e forma física de cada um, o que elimina a necessidade de conhecimento prévio para participar desta aventura.
De acordo com Junqueira, embora não haja uma regra única para se estabelecer o grau de habilidade ou experiência de um cavaleiro para as atividades de turismo e lazer, os turistas são segmentados em quatro categorias: Novato - quem nunca teve experiência de montaria, Intermediário - quem já cavalgou, porém, poucas vezes, Avançado - quem tem firmeza na sela e Experiente, que é aquele que monta com frequência, tem o domínio do cavalo nas mãos e nos pés. Junqueira ainda destaca que a segurança deve ser prioridade na organização dos passeios. Na medida em que foi crescendo no Brasil, o Turismo Equestre recebeu atenção de órgãos federativos e hoje é regulamentando com base em um conjunto de normas de segurança estabelecido pelo Ministério do Turismo junto à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
PRONTA Geral História Tudo começou em 1992, quando Junqueira era o responsável pelo marketing da ABCCC, na gestão de Maneca Costa. “Eu vinha, desde o primeiro momento, insistindo que precisávamos mostrar o Cavalo Crioulo montado pelos proprietários e familiares, com preço acessível e dócil para qualquer um montar”, relata. Segundo ele, o objetivo era buscar um público mais amplo, diferente daquele que era atraído por animais puxados em pista, escarapelas a bordo ou montados sempre por peões e correndo vacas. Ele destaca, todavia, que este ponto de vista nunca excluiu a importância das provas funcionais, imprescindíveis na promoção do cavalo vaqueiro, funcional e na seleção genética. “Era somente uma preocupação em unir as coisas e uma certeza que já vinha de anos: precisávamos de muito mais gente, fazendo muito mais coisas a cavalo, se quiséssemos colocar no mercado o contingente de potros que nasce a cada ano”, afirma Junqueira. À época de sua gestão, os números apontavam que nasciam 15 mil potros por ano e havia apenas quatro mil transferências anuais. A ideia de Junqueira era fomentar o mercado por meio de atrações distintas das já existentes. Já dando os primeiros passos efetivos no uso do Crioulo para o lazer, em 1992 a ABCCC promoveu três cavalgadas-piloto: uma no Paraná - que deu origem à atividade do Haras Cainã, uma em Santa Catarina e outra na Serra gaúcha. A ideia repercutiu pelo Brasil. Junqueira, então, recebeu uma ligação telefônica que culminaria no que hoje é o Turismo Equestre. “Uma senhora de 60 anos me ligou dizendo que montava quando criança, mas nunca mais tivera oportunidade e que gostaria de participar da próxima cavalgada. Respondi que era ainda uma proposta institucional, mas organizei um questionário para o caso de mais alguém ligar.” E deu certo. Junqueira recebeu cerca de 300 ligações, das quais mais da metade foi de gente que nunca tinha montado na vida - um público que ia de adolescentes a idosos. O ex-funcionário da ABCCC recorda que uma das ligações veio da atual Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul, oferecendo apoio e colocando à disposição o então Camping de Itapeva e o Parque da Guarita, em Torres, caso as cavalgadas turísticas começassem naquela temporada de verão de 1992-93. O cenário era perfeito. “Havia espaço para manter cavalos, ponto de partida, trilhas belíssimas, mas nenhum criador se interessou. Propus, então, a alguns diretores da ABCCC da época e a alguns criadores amigos, que me emprestassem o cavalo de seu capataz durante o verão.” Com este
apoio, o Natal de 1992 marcou o início da história do Turismo a Cavalo no Brasil. “Desembarcamos 33 cavalos, vindos de 12 cabanhas diferentes”, relembra Junqueira.
A Campofora Depois de vivenciar o potencial do Crioulo no turismo, Junqueira resolver “largar tudo”, como ele próprio diz, para se dedicar à criação da raça especificamente para cavalgadas. Surgiu, então, a Campofora, uma empresa mantida por ele e sua esposa. O grupo organiza roteiros específicos e também tem trilhas regulares, que cruzam fronteiras, cânions e rios. A raça Crioula é considerada a melhor opção para o turismo a cavalo em função de seu temperamento e comodidade, passo firme, dócil, regular, de porte médio, forte e resistente. “Já atendemos 12.500 clientes e nunca registramos um acidente sequer. Recebemos gente dos três aos 86 anos de idade, de todos os estados brasileiros e mais 44 países do mundo”, conta Junqueira. Os cavalos são mantidos livres, a campo, durante todo o ano. Segundo os proprietários da Campofora, isso é o ideal de vida de qualquer cavalo, mas só é possível com animais rústicos e resistentes como os da raça Crioula. “Todos os dias chamamos os cavalos assoviando e eles prontamente se apresentam na mangueira, para receber sua dose diária de ração, óleo e sais minerais. Isso garante a condição ideal e a disponibilidade da tropilha com qualquer clima, mesmo peludos ou pouco mais magros
no inverno”, diz Junqueira. Os cavalos são dosificados com vermífugos de diferentes princípios ativos, de dois em dois meses. A cada 30 dias, os animais são casqueados e ferrados, garantindo uma pisada firme e segura para as cavalgadas. A tropa da Campofora tem 30 animais - 29 castrados e uma égua, que é, por sinal irmã de Oraca do Itapororó, recordista do Freio de Ouro. Os preços dos passeios da Campofora variam de acordo com o formato do programa e a expectativa de conforto, alimentação, de cada grupo, partindo de R$ 450,00 por dia. As reservas são feitas e pagas com antecedência, considerando que os programas variam bastante, podendo incluir transfers de/para o aeroporto de Porto Alegre, e diferentes percursos de acordo com a expectativa de cada grupo. Os clientes chegam à véspera do início da cavalgada para que se integrem e possam ser avaliados para que se atribua a montaria mais adequada.
Pelas bandas do Paraná Na Pousada Cainã, a ideia de usar Crioulos em cavalgadas surgiu com o criador Márcio Vecchi, que é um admirador da raça. Lá, os passeios a cavalo ocorrem todos os dias, de hora em hora, sendo a primeira logo de manhã, às 9h. “Usamos apenas cavalos Crioulos, com idade acima de seis anos até 20 anos, extremamente calmos”, conta Vecchi, destacando também que os visitantes que têm cavalos - mesmo que de outras raças - podem realizar os passeios
com os seus. As distâncias percorridas nestes passeios diários são, aproximadamente, de seis a 35 quilômetros. “As trilhas maiores são operadas por parceiros credenciados pela Cainã”, explica o dono da pousada. De acordo com Vecchi, as cavalgadas são feitas por campos e serras de São Luiz do Purunã, a 51 quilômetros da Grande Curitiba. “Percorremos caminhos históricos, incluindo um pequeno trecho original do Caminho do Viamão (uma antiga via terrestre de acesso ao Rio Grande do Sul durante o período do Brasil Colônia), que ainda está intacto.” Segundo Vecchi, existe uma grande busca por este tipo de turismo em sua pousada. “A procura é enorme, ainda mais aos domingos, quando oferecemos um ótimo fogo de chão”, diz o proprietário. Percorrendo caminhos que até parecem desenhados e que conduzem ao passado e a paisagens de admirar, as cavalgadas com Crioulos representam momentos em que o homem confirma sua identidade histórica ao lado do cavalo. Cruzando bosques, florestas de araucárias, coxilhas e cânions, em sintonia com a natureza, o ritmo do trote Crioulo proporciona sensações únicas. Cavaleiros experientes, curiosos, homens, mulheres e crianças são convidados a desbravar o Brasil no lombo do cavalo, revelando os segredos de lugares onde os campos avançam a perder de vista. Para quem tem interesse em viver esta experiência, uma dica importante: leve sempre camiseta, sapatos de sola lisa, chapéu, protetor solar e, principalmente, muita alegria. Foto Divulgação
Cavalo Crioulo é utilizado em passeios montados pelo interior do Rio Grande do Sul e na serra paranaense 79
Foto: Felipe Ulbrich
Quanto maiores são os desafios, maiores são os méritos.
Daniel Teixeira
Ginete Supra
Foto: Alexandre Freitas
Freio de Ouro Machos 2013 e Ginete do Ano
Lindor Colares Ginete Supra Freio de Bronze Fêmeas 2013
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A Supra se orgulha de todas as conquistas do seus clientes na Expointer 2013, pois mais do que ninguém nós sabemos o quanto vale um bom RESULTADO.
Guapuruma Mate Amargo
Fotos: Felipe Ulbrich
Grande Campeão da Expointer
Fabio Silveira
Ginete Supra Montando Oraca do Itapororó Freio de Ouro 2013
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Geral
Uso de células tronco apresenta bons resultados Foto JG Martini/Arquivo ABCCC
Cássia Amaro
O
O procedimento é realizado a partir da extração de tecido adiposo da anca do cavalo ou de sua medula óssea esternal. “São nessas partes do corpo que há um reservatório de células-mãe”, explica Pérez. É feita, então, uma substância celular que é injetada no animal com seringa, diretamente no lugar lesionado, com a ajuda de um guia de ultrassom. Depois desta aplicação - que varia em quantidade de acordo com a gravidade da lesão - o animal passa por acompanhamento e fisioterapia, permanecendo de duas a três semanas no hospital veterinário. Em média, depois de cerca de 90 dias o cavalo é liberado para voltar a realizar suas atividades normalmente. Os efeitos colaterais são inexistentes, de acordo com os veterinários. O principal cuidado que deve ser tomado está relacionado à precocidade da lesão. “Quando o cavalo se machuca, o organismo, naturalmente, reage de forma a concertar isso, começando assim um processo de cicatrização. Com a fibro82
Setembro Dia 18
21h – Leilão Digital Cabanha Sapato Remate Virtual
Dia 26
21h – IV Coração Crioulo Santa Maria/RS
avanço dos estudos e o desenvolvimento de novas práticas na área veterinária equina vêm trazendo cada vez mais benefícios aos animais e seus criadores. Uma das técnicas que mais se destacam neste sentido é o uso de células tronco em cavalos de diferentes idades e raças que sofreram lesões e tiveram os tecidos celulares danificados. No Brasil, a aplicação deste procedimento ocorre principalmente em casos de rompimento de tendões, articulações e ligamentos, o que tem trazido resultados positivos aos cavalos que participam de competições e também àqueles que buscam o recondicionamento para suas atividades. De acordo com o veterinário Rolando Pérez, especialista em equinos, a aplicação da técnica no país vem crescendo e os estudos acerca do uso das células tronco em cavalos também. No exterior, a prática está tornando-se comum e cada vez mais eficaz e ampla. De acordo com Pérez, o desenvolvimento de pesquisas na área aumenta as chances de benefícios ao animal, que vão desde a volta às competições até sua recondição da capacidade reprodutiva. “O cavalo pode voltar a correr, aumenta sua longevidade como competidor e reproduz naturalmente, o que não seria possível se sua estrutura corporal não estivesse bem”, diz o veterinário, referindo-se ao equilíbrio e à força dos equinos.
CALENDÁRIO DE REMATES
Dia 27
19h - Leilão Digital A Lo Largo Remate Virtual
Dia 28
21h – Leilão Duelaço Santo Antônio das Missões/RS
Dia 15
21h – 4º Leilão Carapuça Cavalo Crioulo, Cavalo de Ouro e Convidados Camaquã/RS
Dia 29
10h – Gap – O Show da Genética Uruguaiana/RS
Pandemônio foi um dos primeiros Crioulos a passarem pelo procedimento no país se, o animal vai perdendo a elasticidade em partes do seu corpo e tem os movimentos articulares prejudicados. Por isso, é importante que, assim que lesionado, o animal passe pelo procedimento (de células tronco). Ou seja: antes que esta cicatrização natural aconteça”, afirma Pérez. Ainda de acordo com ele, em casos assim um veterinário deve ser procurando em no máximo 30 dias para garantir que a aplicação da técnica tenha eficácia integral na reconstituição dos tecidos. A aplicação de células tronco em equinos no Brasil guarda em sua história dois casos que chamam a atenção. O primeiro é do cavalo Nácar do Purunã, que se machucou em treinamento às vésperas do Freio de Ouro de 2006. De acordo com seu proprietário, Fábio Moura, o rompimento do tendão de Nácar ocorreu em um momento importante de sua participação em competições. “Ele sofreu a lesão quando estava fazendo aquecimento. Na época, ficamos com medo das consequências”, conta Moura. O cavalo foi, então, encaminhado à clínica veterinária, passou pelo procedimento de aplicação de células tronco e logo se recuperou. “Ele não voltou a competir porque acabava forçando mais um lado do corpo, mas de qualquer forma hoje ele corre e realiza todas as suas atividades normalmente, incluindo a reprodução. Olhando, não se vê em qual pata ele sofreu a lesão e ele não tem nenhuma dificuldade em se movimentar. A recuperação foi cem por cento”, afirma o proprietário do animal.
A outra história é do cavalo São João do Juncal Pandemônio, que passou pelo mesmo procedimento e se recuperou de forma plena. O veterinário Jarbas Castro Júnior foi quem realizou o procedimento que tornou possível a recuperação de Pandemônio, que sofreu uma lesão circunscrita no tendão durante um período de competições. Castro Júnior e Pérez trabalham juntos em casos como os dos dois cavalos citados nesta matéria. De acordo com eles, o uso das células tronco será mais abrangente na medida em que novas pesquisas forem feitas e que há uma expectativa grande em relação aos avanços na área veterinária. “Assim como na medicina humana, os avanços vão longe - mas não sabemos até onde. O certo é que, no nosso caso, cada vez mais cavalos serão beneficiados através do desenvolvimento de novas técnicas em veterinária equina”, afirma Castro Júnior. O veterinário Rolando Pérez ainda destaca outro procedimento que age de maneira semelhante às células tronco, mas que funciona de forma mais simples: o Plasma Rico em Plaquetas, mais conhecido como PRP. Neste técnica, o sangue do animal é retirado e há a separação do plasma, que é enriquecido para exaltar os fatores de cicatrização e acelerar este processo. Ao contrário das células tronco, o PRP pode ser aplicado em qualquer lugar, inclusive a campo, não necessitando a internação do cavalo em clínica veterinária. Segundo Pérez, este procedimento é bastante usado em casos como de tendinite, funcionando como suporte ao tratamento.
21h – Leilão Trança Crioula e Convidados Santa Maria/RS
Outubro Dia 2
21h – Leilão de Primavera Santa Edwiges Pelotas/RS
Dia 4
21h – 1ª Noite das Estrelas Cachoeira do Sul/RS
Dia 5
20h30min – Remate Dom Alberto – Redomão – Santa Rosa/RS 20h – Remate Tá na Corda Cruz Alta/RS
Dia 7
21h – Estância Telho Chico Pelotas/RS
Dia 9
21h - Leilão das Cabanhas Sia Dona, Tupambaé, São Carlos e Convidados Pelotas/RS
Dia 10
21h - 12º Leilão Parceiros Pela Paixão Ijui/RS
Dia 11
21h – Remate Campana – 25 anos Bagé/RS
Dia 12
21h - Remate Crioulos da Tamanca Pelotas/RS
Dia 13
21h – Liquidação Santa Amábile Pelotas/RS
Dia 19
21h – Remate Cabanhas Butiá e Infinito - São Sepé/RS
Dia 26
21h - Leilão Três Coxilhas Barra Velha/SC
Dia 31
14h – 56º Remate Anual Cabanha Paineiras – Uruguaiana/RS
PRONTA Geral
Horizontais 1. ( ) da Reconquista: Reservada Grande Campeã no julgamento Morfológico. 2. ( ) da Maya: Freio de Bronze na categoria machos. 3. ( ) do Itapororó: Freio de Ouro na categoria fêmeas e Melhor Exemplar da Raça no julgamento Morfológico. 4. BT ( ) II: 4ª Melhor Fêmea do julgamento Morfológico. 5. ( ) da Maior: 3º Melhor Macho do julgamento Morfológico. 6. ( ) Cala Bassa: 3ª Melhor Fêmea do julgamento Morfológico. Verticais 7. ( ) do Recanto Crioulo: Reservado Grande Campeão do julgamento Morfológico. 8. ( ) da Maior: Freio de Ouro na categoria machos. 9. Guapuruma Mate ( ): Grande Campeão do julgamento Morfológico. 10. ( ) de Santa Edwiges: Freio de Prata na categoria machos. 11. ( ) Cavalera: 4º Melhor Macho do julgamento morfológico. 12. La ( ) Golosa: Freio de Bronze na categoria fêmeas. 16. AS Malke ( ): Freio de Prata na categoria fêmeas.
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9
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13 12
1 7
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2 3
4
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Horizontais: . 1. Jaguatirica; 2. Buzzo; 3. Oraca; 4. Decisão; 5. Farrapo; 6. Convocada; Verticais: 7. Manicero; 8. Cadejo; 9. Amargo; 10. Desafio; 11. Estradeiro; 12. Rinconada; 13. Rancagua;
especial expointer
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Luiz Antônio Martins Bastos e Eduardo Macedo Linhares
Cabanha Don Diló comemora prêmio
Euro Taborda Ribas
Felipe Ulbrich e Henrique Borges
Jayme Monjardim Matarazzo e Tânia Mara
Leonardo Collares
Rubens Zogbi, Edmond Farhat e Onécio Prado
Fábio Ruivo e Ricardo Borges
Claudir, Antônio, Caroline e Fernando Weiand
Glauco Xavier e Marcelo Cairoli
Paulo Móglia, Aldo Vendramin e Manuel Sarmento
Júlio e César Rabassa Hax Fotos: Fagner Almeida
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Prêmio entregue ao Reservado Campeão Potranco Menor, Mujeriego da Reconquista
Distinção entregue ao 3º Melhor Potranco Menor, Hóspede do Caçador
Troféu entregue ao 4° Melhor Potranco Menor, Niazzi Improviso
Caratuva Campo Santo, o 4º Melhor Potranco Maior, também foi premiado
O Reservado Campeão Potranco Maior foi Dom Juan de São Pedro
Estradeiro Cavalera recebeu o prêmio de Campeão Potranco Maior
O troféu de 3° Melhor Cavalo Menor ficou com Bem Feito Cala Bassa
Recebe o prêmio pelo título de 4º Melhor Cavalo Menor, Honrado da Tradição
O Reservado Campeão Cavalo Menor foi Galanteo da Matarazzo
A distinção de Reservado Campeão Cavalo Adulto ficou com Farrapo da Maior
Luzeiro do Carumbé ficou com o título de 3° Melhor Cavalo Adulto
O Campeão Cavalo Adulto foi Guapuruma Mate Amargo
Fotos: Fagner Almeida 86
Hija de La Margarida da Matarazzo recebeu o prêmio de Reservada Campeã Potranca Menor
O troféu de 3ª Melhor Potranca Menor foi entregue à Cutucada Cala Bassa
BT Decisão II conquistou o título de Campeã Potranca Menor
O prêmio de Reservada Campeã Potranca Maior foi entregue à Cordilheira Cala Bassa
Balaquera Tranqueador foi a 3ª Melhor Potranca Maior
Marconi Índia foi a Campeã Égua Menor
O troféu de Reservada Campeã Égua Adulta ficou com Jaguatirica da Reconquista
Campana Vicuña ficou com o título de 3ª Melhor Égua Menor
O prêmio de Reservada Campeã Égua Menor foi de Las Misiones Que Guapa
Caratuva Amistad recebeu a distinção de 3ª Melhor Égua Adulta
O título de 3° Melhor Potranco Maior ficou com Campana Xaque
Manicero do Recanto Crioulo foi o Campeão Cavalo Menor
Fotos: Fagner Almeida 87
FOTO: EDUARDO ROCHA
27 de setembro a 10 de outubro 2013 O Leilão terá abertura junto ao evento Rédeas de Ouro da ABCCC às 19h do dia 27/09 Coquetel e apresentação dos animais • Restaurante do Centro Querência (Av. Juca Batista, 9622 - Porto Alegre/RS)
Show ao vivo: Daniel Cavalheiro, Jairo “Lambari” Fernandes e Luciano Maia Lançamento do CD A Lo Largo - Fabio Prates e parceiros • Participação especial: Cristiano Quevedo Acesse o site e confira o catálogo
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