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QUALIDADE NOS RECURSOS HÍDRICOS
A poluição das águas decorre de forma genérica, da adição de formas de energia ou de substâncias que, indiretamente ou diretamente, alteram as características físicas e químicas do corpo d’água. Prejudicando a utilização das suas águas para usos benéficos. Torna-se importante ressaltar a existência dos seguintes tipos de fontes de poluição: atmosféricas, pontuais, difusas e mistas. (TUCCI, 1998). A poluição pelos efluentes líquidos industriais deve ser controlada inicialmente pela redução de perdas nos processos, incluindo a utilização de processos mais modernos. Para garantir a qualidade das águas e seus múltiplos usos são necessárias medidas de controle e proteção. (GIORDANO, 2011) Os principais centros urbanos do mundo se desenvolveram com suas demandas e produção de resíduos, instalaram-se próximos aos rios e lagos, exercendo grande pressão sobre esses sistemas, carregando desde a sua origem um grande passivo ambiental. (SILVA; AZEVEDO; MATOS, 2006). O quadro de escassez é agravado nas bacias hidrográficas com maiores índices de urbanização, não só pelo crescimento rápido da demanda de água, mas também pela poluição causada pelo lançamento de águas residuárias. (HINRICHSEN; ROBEY; UPADHYAY, 2005). Segundo Rubim (2014) a maioria das empresas conhecem as legislações e buscam formas de atender a essas exigências. Um dos grandes problemas enfrentados por elas é a tratabilidade de seus efluentes, que podem ser de vários tipos, dependendo do que a empresa produz, o que requer tratamentos específicos, tornando-os mais complexos. Para evitar que resíduos tóxicos e perigosos poluam e contaminem o meio ambiente provocando muitas vezes desastres ambientais, existem leis no Brasil que regulamentam o correto descarte dos efluentes líquidos industriais. O Relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil de 2013 aponta que uma das fraquezas da conjuntura nacional é a dificuldade na solução integrada de gestão de recursos hídricos (Agência Nacional de Águas, 2013, p. 358).
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