1
SUMÁRIO
Pg. APRESENTAÇÃO
2
A.
ANTECEDENTES
3
B.
ESPAÇOS DE CELEBRAÇÃO DOS CULTOS NO RETORNO GRADUAL PÓS
5
QUARENTENA DA COVID19. C.
ESTACIONAMENTO DA IGREJA
9
D.
FUNCIONAMENTO DAS ATIVIDADES INFANTIS
10
E.
ATIVIDADES DA IGREJA
11
F.
BEBEDOUROS
12
G.
ESPAÇO DE CANTINA E OU REFEITÓRIO
13
H.
HIGIENIZAÇÃO E LIMPEZA DE AMBIENTES
13
I.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
17
BIBLIOGRAFIA
20
ANEXOS
21
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
2 Apresentação A Convenção Batista de Pernambuco, nos termos de sua finalidade, coloca à disposição das igrejas batistas a ela filiadas e demais interessadas, este protocolo de retorno gradual às atividades presenciais das igrejas, após o período crítico da pandemia da COVID 19, tão logo isso seja permitido pelo órgãos públicos que administram as consequências da pandemia. Trata-se de trabalho preparado por Denise Correia, profissional qualificada acadêmica e profissionalmente para tal e, ao mesmo tempo, membro engajada em igreja batista desde o seu nascimento. O trabalho é um norte para ser estudado pelas lideranças e ajustado às estruturas organizacionais e patrimoniais de cada igreja. Que Deus continue nos dando sabedoria para superarmos mais este desafio enfrentado pela humanidade. Em Cristo, Alberto Freitas, presidente em exercício da CBPE Israel Guerra, vice-presidente Benícia Moraes, primeira secretária Márcia Luz, segunda secretária Miguel Lima, terceiro secretário Jorge Carlos, quarto secretário Edvar Gimenes, SG interino da CBP Recife, junho de 2020
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
3
PLANO PARA RETORNO GRADUAL DAS ATIVIDADES DAS IGREJAS E CONGREGAÇÕES BATISTAS NA PÓS QUARENTENA DA COVID19, NO ESTADO DE PERNAMBUCO. Recife, 31 de maio de 2020
A. Antecedentes Este plano é voltado para o retorno gradual das atividades das igrejas batistas no estado de Pernambuco e será apreciado pela diretoria da convenção de Pernambuco e posteriormente apresentado às igrejas e às autoridades de saúde locais. As atividades nas igrejas batistas devem observar as normativas e orientações estaduais e municipais vigentes, a respeito das medidas de prevenção para COVID19, sempre observando a situação local do curso da doença. Portanto, este plano poderá ter alterações à medida que ocorra a flexibilização, progressiva ou não, das medidas que são anunciadas e adotadas pelas autoridades sanitárias locais. Cada igreja local poderá nomear uma comissão para estudar as adequações necessárias, adequando as orientações dadas neste plano para suas situações locais e particulares. Essa comissão deverá permanecer até a normalidade das atividades, anunciadas pelas autoridades competentes. A Convenção Batista de Pernambuco também poderá criar um grupo de consultores profissionais da saúde, para que a igreja local tire suas dúvidas ou realize consulta sobre as adequações adotadas. Funcionários, com voluntários de limpeza da Igreja local, deverão ter uma capacitação para alinhamento sobre a nova rotina de práticas de higienização dos utensílios, banheiros, espaços coletivos e estabelecer fluxo de trabalho.
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
4
A Igreja deve ressaltar as práticas de distanciamento social de 1 a 2 metros entre pessoas, uso contínuo de máscaras e lavagem de mãos e encorajar os membros ao cuidado individual e coletivo da saúde, não estimulando o estigma referente à doença no momento atual. Pessoas de qualquer faixa de idade, com sinais ou sintomas de qualquer quadro gripal, não devem frequentar a Igreja, até 14 dias, contando do aparecimento dos primeiros sintomas apresentados, assim como os seus familiares. Com a introdução da Gripe por COVID19 no Brasil, esse afastamento por 14 dias por quadro gripal deve ser adotado de forma permanente nas igrejas, mesmo ao fim da epidemia por COVID19, pois qualquer quadro gripal poderá ter chances de reiniciar novos surtos da doença por COVID19, ou outros vírus respiratórios semelhantes. Após o 14° dia do quadro gripal, a frequência deve voltar a sua normalidade. A igreja deve promover a comunicação com o irmão (ã) em isolamento social permanecendo em oração, comunhão e assistência quando necessário, e evitar o estigma pela doença. As boas práticas de lavagem de mãos com água e sabão ou álcool gel a 70%, cobrir com antebraço quando tossir, espirrar, uso de máscaras, devem ser estimulados nas comunidades das igrejas. Uma alternativa que pode ser usada é a realização de cultos ou encontros em dias alternados, evitando aglomeração de pessoas na igreja no retorno pós quarentena. As medidas de prevenção contra a COVID19 na região metropolitana diminuíram o fluxo e o trânsito de pessoas nas ruas das cidades, reduzindo também os transportes públicos. Mediante isso, as igrejas também devem avaliar, junto a sua membresia, a possibilidade de realizar cultos noturnos no início da noite, ou outras atividades, para evitar a exposição a situações de violência em horários noturnos, principalmente na região metropolitana do estado.
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
5
As condutas descritas nesse documento, tanto servem para a reabertura gradual pós epidemia, quanto para mitigação em situação de novo ciclo de transmissão da doença, ou após o início de surtos comunitários por doenças respiratórias.
B. ESPAÇOS DE CELEBRAÇÃO DOS CULTOS NO RETORNO GRADUAL PÓS QUARENTENA DA EPIDEMIA POR COVID19 Os espaços destinados à celebração de cultos devem respeitar as orientações para preservação do afastamento físico entre as pessoas, além de adoção das seguintes estratégias: 1. No espaço destinado ao público deve ser observada a ocupação de 30%, garantido o afastamento mínimo entre 1 e 2 metros entre pessoas; podendo ampliar gradativamente a cada 30 %, mediante a flexibilização autorizada pelas autoridades sanitárias competentes (Anexo 1). 2. Será importante eleger estratégias, seja tecnológica, seja disponibilizar um telefone, ou outras, para que as pessoas listem os seus nomes para participar dos cultos ou atividades, a fim de ordenar o limite da capacidade de lugares no retorno dos cultos. 3. Se o local possui cadeira avulsas, essas devem ser disponibilizadas, em quantidade compatível com o número máximo de participantes, conforme a ocupação acima citada. 4. Os bancos de uso coletivo devem ser reorganizados e demarcados de forma a garantir que as pessoas se acomodem nos locais indicados e mantenham o afastamento mínimo entre 1 a 2 metros umas das outras; 5. Nos locais onde os assentos são individualizados fixos ao chão e posicionados lado a lado, deve-se prover meios para o bloqueio intercalado destes assentos, do tipo uma cadeira livre e duas bloqueadas, lado a lado.
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
6
Recomenda-se utilizar fitas ou outros dispositivos para este bloqueio, que não possam ser facilmente removidos; 6. Ainda considerando os locais onde os assentos são fixos ao chão, ou posicionados lado a lado, a disposição dos usuários entre as fileiras também deve ocorrer de forma intercalada, uma fileira sim e outra não, respeitando o mesmo distanciamento dos assentos não fixos. 7. Os locais de acessos no espaço onde acontece o culto devem ter disponível álcool gel ou álcool 70% para higienização das mãos, na entrada e na saída das celebrações, colocado em pontos estratégicos e de fácil visualização pelos freqüentadores, sendo obrigatória a manutenção do uso de máscaras durante todo o culto. 8. Caso alguém se apresente sem máscara, a igreja deverá ajudar a pessoa na aquisição de máscaras de proteção, se possível, disponibilizando-a como doação. 9. Deve ser realizado o controle do fluxo de entrada e saída de pessoas, para o controle do número adequado de participantes, de modo que permita afastamento físico entre pessoas. 10. Aos Frequentadores que participam com suas famílias, recomenda-se sentarem-se próximos, respeitando o distanciamento de 1 metro, quando da mesma família 11. Na hipótese de formação de filas, deve haver demarcação para manter o distanciamento mínimo de 2 metros entre as pessoas. Essa demarcação pode ser com fitas no piso, cones ou outro meio, de modo que permita manter o distanciamento entre as pessoas. 12. Deve-se ressaltar a importância de evitar as práticas de aproximação entre as pessoas e outras formas de contato físico, como dar as mãos, beijos, abraços, apertos de mãos, entre outros, durante e depois do culto. A igreja pode ser estimulada a aprender as saudações em sinais de libras para
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
7
serem usadas uns com os outros, como: bom dia, boa noite, boa tarde, seja bem-vindo em nome de Jesus, seja bem-vindo e Deus te abençoe, volte sempre, boa semana, Deus te abençoe etc. A igreja pode utilizar estratégias visuais para esse aprendizado. 13. Deve-se evitar o agrupamento de pessoas na entrada e saída dos templos assim como em seus anexos. 14. Cartazes com orientações e regras a respeito das medidas de prevenção e controle para a COVID19, para o funcionamento do templo, devem ser fixados em pontos estratégicos e visíveis às pessoas, preferencialmente na entrada, banheiros e corredores de acesso. Também deve haver compartilhamento destas informações por meio eletrônico como redes sociais, WhatsApp, e-mails, entre outros, para os frequentadores da igreja. 15. A bíblia deve ser individual. Porém outros materiais como revistas, boletins, envelopes, devem ser disponibilizados de forma que se evite a sua distribuição manual, determinando um local fixo para que cada pessoa acesse seu material. 16. O método de coleta das contribuições financeiras deve evitar bandejas, sacos, e ser disponibilizado um local fixo por meio de coleta com caixa fixa ou um ponto/local fixo ou por meio eletrônico. Essas medidas são para evitar circular pelas mãos das pessoas os objetos. 17. Quanto à ceia, não distribuição manual do pão e vinho, por meio de bandejas, circulando entre as mãos das pessoas. Deve-se estabelecer um local fixo, onde cada pessoa possa ter acesso ao pão e ao vinho, e, se possível, realizar antes a higienização das mãos com álcool gel . Outra alternativa é preparar, previamente, kits embalados em plástico de vedação de cozinha, com o pão e vinho, porém quem os prepara deverá seguir rigorosamente a higienização das mãos no preparo e embalagem, colocados em pontos fixos, para acesso dos membros.
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
8
18. Deve-se suspender, inicialmente, a participação dos corais, para evitar a dispersão das gotículas e aerossóis nos locais fechados. Os cânticos e louvores devem ser conduzidos por equipe mínima, com distanciamento entre 1 a 2 metros entre os que cantam, sempre com máscaras. 19. Os participantes que utilizarem microfones deverão estar de máscara, e os microfones devem ser desinfetados após cada uso. 20. Limpar o púlpito depois do uso com solução de desinfetante comum não corrosivo ou com solução de álcool a 70%, que é usado normalmente para limpeza de utensílios, objetos, superfícies e móveis. 21. Antes e ao término do culto, o ambiente local deve ser arejado, com entrada de luz solar e circulação de ar natural. 22. Se o uso de aparelhos de ar condicionado é necessário, os componentes do sistema de climatização como bandejas, serpentinas, umidificadores, ventiladores e dutos, devem ser mantidos limpos, de forma a evitar a difusão ou multiplicação de agentes nocivos à saúde humana e manter a qualidade interna do ar, com maior regularidade da limpeza desses aparelhos. 23. Ao final do culto, ou no intervalo entre culto e outro (mínimo de 20 minutos), deve-se realizar a higienização dos braços das cadeiras, das maçanetas, das alças puxadores das portas e outros objetos utilizados e compartilhados entre pessoas. 24. Os batismos podem ocorrer de modo que se permita o distanciamento entre os que são batizados. 25. Pessoas com 60 anos ou mais, ou com morbidades, devem ser aconselhadas a manter o isolamento social, porém não se deve coibir os que desejam participar das atividades da igreja, estimulando-os a seguir
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
9
todas as recomendações exigidas do distanciamento social, e a comunidade deverá manifestar maior cuidado e afeto por esses irmãos, pois são os que mais sofrem com esse distanciamento, juntamente com as crianças.
26. Os responsáveis pela Igreja devem orientar os membros e demais frequentadores sobre práticas preventivas cotidianas, como uso de máscaras, higiene das mãos, etiqueta respiratória, bem como a não comparecerem nos cultos, e outras celebrações, caso apresentem sintomas gripais (tosse, dificuldade para respirar, febre, entre outros), bem como se forem diagnosticados como casos suspeitos ou confirmados de contaminação pela COVID-19 por 14 dias, contando do dia dos primeiros sintomas.
C. ESTACIONAMENTO DA IGREJA 27. Caso a igreja utilize equipe de manobristas, o carro só deve ser conduzido pelo seu proprietário, evitando o manuseio de chaves, volantes, e outros maquinários do automóvel até o final da epidemia.
D. FUNCIONAMENTO DAS ATIVIDADES INFANTIS 28. As atividades que envolvam crianças devem permanecer suspensas, pela dificuldade na manutenção do afastamento físico entre elas e na adoção de outras práticas de prevenção como a higiene frequente de mãos. 29. O retorno das atividades com crianças deverá ocorrer com a permissão da volta às aulas escolares, e as medidas seguidas deverão estar em consonância com a orientação das autoridades locais competentes.
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
10
30. Uma das alternativas que podem ser avaliadas para esse momento transitório, é realizar as atividades infantis (6 e + anos) em dias alternativos, na ausência de outras atividades com outros públicos da igreja. Essa possibilidade deve ser levada para consulta as autoridades locais. 31. Para essa alternativa acontecer, deverão ser seguidas as mesmas medidas anteriormente descritas para a realização de cultos no templo, acrescidas da higienização das bancadas, cadeiras, maçanetas e outros utensílios utilizados nas salas infantis, com maior frequência. 32. Crianças com quadro gripal não deverão participar das atividades até o 14° do início dos sintomas. Essa deve ser uma medida que deve permanecer como uma prática contínua, mesmo após a epidemia da COVID19. 33. Outra medida alternativa, não obrigatória, é a verificação da temperatura da criança ao chegar na atividade da igreja. Para isso utilizar o termômetro infravermelho digital, medidor de temperatura sem contato. 34. Professores e auxiliares devem seguir o preconizado pelo distanciamento social, uso de máscaras, assim como as crianças. Funcionários, voluntários, professores e auxiliares com quadro gripal, devem ser afastados por 14 dias. 35. Quando possível, separar um sanitário para uso exclusivo infantil, quando as atividades com crianças forem restabelecidas. Se forem em dias diferentes dos dias de culto, poderão utilizar os sanitários comuns, que deverão seguir os protocolos de limpeza, descritos nos itens da letra H, deste documento. E. ATIVIDADES DA IGREJA
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
11
36. Reuniões internas para organização de atividades, ou estudos bíblicos, ou devocionais, entre outros, preferencialmente, devem continuar sendo realizadas por teleconferência, ou outros meios tecnológicos atuais. Quando presenciais, devem seguir estritamente as orientações recomendadas para o afastamento mínimo entre 1 e 2 metros entre os participantes, o limite de pessoas (anexo 1), bem como o uso de máscaras de tecido, prática de higiene de mãos, em salas maiores, além outras medidas de prevenção. 37. Nesse momento, evitar o uso de salas pequenas, apertadas, sem janelas, sem luz solar direta sem a circulação de ar. Quanto ao uso de ar condicionado, esse dever ser limpo com maior regularidade, conforme já descrito acima. 38. Se houver algum uso de salas pequenas, a capacidade estará relacionada ao rigoroso distanciamento de 1 a 2 metros com uso de máscaras; caso a sala comporte normalmente 5 pessoas, apenas 2 ou 3 pessoas, no máximo, por essas salas; reunião com maior número de pessoas, deve ser feita em sala ampla, respeitando a capacidade de 30% de ocupação. A progressão vai dar-se de acordo com as normas estabelecidas pelas autoridades locais. 39. Se na igreja há espaços abertos para atividades, dar preferência a essas áreas, quando possível. 40. Espaços maiores também devem seguir o critério de até 30% de sua capacidade, segundo tabela anexo 1, e devem seguir as medidas de higienização e distanciamento, já descritas no item B. 41. Caso haja participação de pessoas acima de 60 anos ou mais, as salas mais espaçosas devem ser utilizadas, respeitando o distanciamento social.
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
12
42. No retorno presencial para escola bíblia dominical, as classes que agregam pessoas de 60 anos ou mais devem ser as salas mais amplas da igreja, a fim de manter um distanciamento social entre essas pessoas. Muitas igrejas hoje não utilizam mais salas de escola bíblica dominical com o critério de faixa etária, mas na era pós COVID19, esse será o conceito que deverá ser resgatado, para preservar o grupo de 60 anos ou mais de idade. Portanto, salas maiores e com uma limpeza mais rigorosa. 43. Dispensadores de álcool gel 70%, devem estar disponíveis nos anexos da igreja, em pontos estratégicos.
F. BEBEDOUROS 44. Os dispensadores de água dos bebedouros que exigem aproximação da boca com o ponto de saída da água devem ser bloqueados. 45. Somente será autorizado o funcionamento de bebedouros onde copos e garrafas possam ser preenchidas diretamente, e sem tocar o seu bocal de saída da água. As torneiras desses bebedouros devem ser higienizadas com maior frequência, e, se possível, disponibilizar, próximo, álcool gel para higienização das mãos. 46. Cada pessoa deve trazer sua garrafa para este abastecimento, ou deverão ser disponibilizados copos descartáveis no local, sendo proibido o seu compartilhamento, mesmo entre indivíduos da mesma família.
G. ESPAÇO DE CANTINA E OU REFEITÓRIO 47. Atualmente, em Pernambuco, os grandes estabelecimentos de alimentos estão funcionando apenas na forma de entrega. No momento que
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
13
ocorrerem mudanças de normas, os refeitórios das igrejas devem seguir o que for normatizado pelas autoridades locais. 48. Ao ser liberado o seu funcionamento, cantinas ou outros estabelecimentos de alimentação em igrejas devem viabilizar as condições para o afastamento mínimo entre 1 e 2 metros entre as pessoas, dispor de insumos para higiene de mãos e adotar todas medidas de prevenção. 49. O local de entrega do alimento deve respeitar o afastamento mínimo de entre 1 e 2 metros entre as pessoas. H. HIGIENIZAÇÃO E LIMPEZA DE AMBIENTES 50. As pias destinadas a higiene das mãos devem estar abastecidas com os insumos necessários, como sabonete líquido, papel toalha, álcool 70% e lixeira sem acionamento manual. 51. Em salas com rotatividade de concentração de pessoas, deve ser respeitado o intervalo de no mínimo 15 minutos entre cada atendimento, para desinfecção do ambiente e das superfícies. A frequência de limpeza e desinfecção deve ser aumentada a depender do dimensionamento do local e do número de pessoas. 52. Pode ocorrer a sobrecarga dos funcionários da limpeza, portanto a administração deve sempre avaliar a necessidade de mais funcionários de limpeza ou formar equipes de voluntariado de jovens com seus coordenadores, seu calendário e horários. Deve-se utilizar um formulário de voluntariado anexo 2. 53. A limpeza e desinfecção dos sanitários devem ser intensificadas. Na presença de secreções orgânicas, remover o excesso com papel toalha, e,
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
14
somente após proceder à limpeza do local com água e sabão, realizar a desinfecção do local. 54. De preferência, prover lixeira com acionamento por pedal para o descarte de resíduos. 55. Se houver algum local com disponilbização de garrafa com café, no local de trabalho, as pessoas devem ser educadas para higienização antes do manuseio da garrafa coletiva do café. 56. Para higienização, devem ser utilizados produtos comercializados registrados pela ANVISA, e seguidas as instruções do rótulo para a concentração, diluição, método de aplicação e tempo de contato com o produto. Solução à base de hipoclorito, amônia quaternária, ou desinfetantes usuais comerciais também podem ser utilizados, como também o uso de água e sabão. 57. Para limpeza dos banheiros, os funcionários devem utilizar luvas de borracha, máscaras e roupas de uso exclusivo para trabalho, e garantidos todo o material e insumos necessários. 58. Deve haver verificação frequente das condições do abastecimento de água e as condições de limpeza das caixas de água, a fim de não ocorrerem problemas no acesso a água corrente. Em caso de falta de água, as atividades devem ser suspensas, até a correção do problema. 59. Nas igrejas que tenham local para refeição dos colaboradores e funcionários, devem ser organizadas escalas para utilização deste espaço, de forma a evitar aglomerações e cruzamento de pessoas no local, além de garantir o afastamento físico entre as pessoas com distância mínima de 2 metros e demais medidas de prevenção.
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
15
60. Todos os ambientes usados com frequência, ao final, devem ser mantidos constantemente abertos, arejados e ventilados, de preferência de forma natural. Se for possível, também podem ser mantidos assim durante a atividade realizada 61. No que precede as atividades de culto, deve-se verificar a disponibilidade e o fornecimento de água, a reposição permanente de papel toalha, álcool gel a 70% e sabonetes líquidos para evitar a falta ou escassez, nos dias com maior uso, devido à realização de cultos ou outra atividade planejada.
62. Medidas internas relacionadas à saúde dos funcionários e colaboradores, ou prestadores de serviço, devem ser adotadas para evitar a transmissão da COVID-19, priorizando o afastamento de pessoas pertencentes aos grupos de risco, tais como acima de 60 (sessenta) anos de idade, hipertensos, diabéticos, gestantes e imunodeprimidos ou portadores de outras doenças crônicas que também justifiquem o afastamento. 63. Caso algum funcionário, colaborador, prestador de serviços terceirizados, entre outros, apresentem sintomas gripais, ou sejam diagnosticados como casos suspeitos ou confirmados da COVID-19, devem ser afastados de suas atividades pelo período de 14 dias, contando da data dos primeiros sintomas. 64. Estas medidas poderão ser revistas a qualquer momento, levando em consideração as recomendações das autoridades sanitárias locais, referentes à transmissão comunitária e à situação epidemiológica da COVID-19 nas cidades de Pernambuco. 65. Se houver voluntariado para higienização, as pessoas não devem apresentar outras doenças pré-existentes.
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
16
I. CONSIDERAÇÕES FINAIS O aumento da densidade populacional, a migração e crescimento dos centros urbanos, a diminuição de espaços por metro quadrado, associados a fatores socioeconômicos e atividades que concentram multidões, aumentam a possibilidade da transmissão das doenças respiratórias, sejam virais, bacterianas ou fúngicas. No ciclo pós COVID19, ou podemos chamar de era pós COVID19, algumas situações precisam ser repensadas e lembradas pelas igrejas. A primeira delas, refere-se aos projetos de construção, que devem valorizar dependências com janelões para entrada e circulação de ar e luz solar, mesmo que utilize a climatização. As epidemias de agentes respiratórios são cíclicas e possuem alta transmissão em lugares fechados. Lugares escurecidos, sem ventilação natural permanente, favorecem a manutenção de muitos agentes patógenos. A luz solar pode diminuir a resistência ambiental de muitos patógenos de doenças humanas e animais. Um exemplo clássico é o da gripe causada pelos vírus da influenza, sendo essas sensíveis à luz solar e altas temperaturas. Os surtos de influenza são mais intensos em locais de inverno mais rigoroso. Nos países tropicais, esses surtos acontecem pela prática recorrente de aglomerações, como exemplo, as festividades do
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
17
carnaval. Em Pernambuco a sazonalidade da influenza inicia-se após o carnaval, portanto, recomenda-se valorizar a presença da luz solar e janelas para promover a circulação de ar no templos e salas anexas. A segunda situação a ser valorizada é estimular as pessoas às boas práticas de etiqueta social, como lavar as mãos, tossir ou espirrar no antebraço, e ao apresentar sinais e sintomas de síndrome gripal com ou sem tosse, evitar estar presente nas atividades da igreja por 14 dias, contando a partir da data dos primeiros sintomas. Essa conduta também deve ser para os familiares da pessoa gripada. Isso contribuirá para não propagação de patógenos nos ambientes da igreja. A prática de máscaras enquanto gripados, deverá ser estimulada na era pós COVID19. O terceiro aspecto, envolve a saúde mental. A literatura científica na saúde pública, já aponta o que chama de contágio por estresse psicossocial. A epidemia de COVID19 associada a quarentena produziu altos e duradouros níveis de estresse psicossocial entre a famílias em todo o mundo. As famílias se depararam com uma série de preocupações imediatas, incluindo a maneira ideal de executar um trabalho remoto, muitas vezes sem dominar as tecnologias, dificuldade em dar assistência à criança nos estudos, educar seus filhos em casa e impedir a transmissão de doença. Somado a isso, as preocupações adicionais de curto e longo prazo, como as implicações da perda de emprego, as dificuldades econômicas, a insegurança alimentar e habitacional, preocupações com o aprendizado dos filhos, a situação de saúde dos seus idosos ou de pessoas com doenças pré-existentes; perdas familiares, muitas vezes de mais de um membro da família, sem poder sepultar seus entes familiares; os profissionais de saúde em situação adversas de risco, preocupados em transmitir o vírus aos membros da família, o aumento de vícios e da ansiedade. Tudo isso deverá aumentar as doenças físicas e mentais nas populações, como consequência do distanciamento e isolamento social. Portanto, as igrejas devem, na era
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
18
pós COVID19, estar atentas às necessidades espirituais, emocionais, físicas e econômicas de suas comunidades eclesiásticas e das comunidades ao seu redor. Segundo muitos autores científicos, a pandemia atual é um estressor crônico que potencialmente irá desgastar nosso corpo, resultando em consequências para a saúde a longo prazo. No contexto de famílias com suas crianças e idosos, os efeitos diretos e indiretos do estresse relacionado à pandemia podem ser exacerbados e multiplicados devido a um processo de contágio por estresse psicossocial entre os membros das famílias. Neste cenário, a Igreja de Cristo, deve fazer a diferença na vida das pessoas em geral, “seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Dele todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas as juntas, cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função” (Efésio 5:15,16). Neste momento, as Igrejas precisam retornar como juntas, unidas, ligadas, na proclamação do evangelho, no amparo e socorro às famílias, lançando os olhos com a compaixão do nosso Salvador, quando viu e chorou por Jerusalém, como descrito em Lucas 19:41 e 42, e serem sal e luz, conforme o ensino de Cristo em Mateus 5:13 e 14. Amém.
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
19
BIBLIOGRAFIA 1. Anvisa. Orientações para a prevenção e o controle de infecções pelo novo coronavírus (sars-cov-2) em instituições de acolhimento. Nota técnica pública CSIPS/GGTES/ANVISA nº 01/2020. Brasil, 2020. Disponível em: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/c ategory/covid-19 . 2. Centers For Disease Control. Coronavirus Disease. Workplace Decision Tool. Disponível em: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/community/organizations /workplace-decision-tool.html 3. Centers For Disease Control. Considerations for Restaurants USA, 2020. Disponível em: https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/community/organizations /business-employers/bars-restaurants.html 4. Ministério da Saúde do Brasil. Medidas controle não farmacológicas. https://coronavirus.saude.gov.br/index.php/medidas-nao-farmacologica s. 5. RESOLUÇÃO SESA N° 734/2020 sobre medidas complementares de controle sanitário a serem adotadas para o enfrentamento da COVID-19. Estado do Paraná
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
20
6.
World Health Organization. Modes of transmission of virus causing COVID-19: implications for IPC precaution recommendations Scientific Brief 29 March 2020 | COVID-19: Infection prevention and control / WASH. WHO/2019-nCoV/Sci_Brief/Transmission_modes/2020. Disponível em:
Anexo 1 Quadro para verificação da capacidade de frequência gradual em cultos e outras atividades tendo como referência inicial em 30%. RETORNO GRADUAL NÚMERO DE LUGARES
30%
60%
90%
100%
DISPONÍVEL 1.000
300
600
900
1.000
800
240
480
720
800
700
210
420
630
700
600
180
360
540
600
500
150
300
450
500
400
120
240
360
400
300
90
180
270
300
200
60
120
180
200
100
30
60
90
100
50
15
30
45
50
30
9
18
27
30
20
6
12
18
20
10
3
6
9
10
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
21
Anexo 2 TERMO DE ADESÃO DO VOLUNTARIADO IDENTIFICAÇÃO Nome: ________________________________________________________________________ RG nº: _____________________________ Órgão Expedidor: ____________________________ CPF Data de Nascimento: ______________ Telefone: __________________________________ Nacionalidade: _________________________________________________________________ Estado Civil: _________________________ Profissão: __________________________________ Endereço Residencial (logradouro, nº, bairro, cidade, UF e CEP): __________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ A atividade que escolhi como Voluntário(a) é a de _________________________________ com disponibilidade de _____ horas semanais. INSTITUIÇÃO Denominação: CNPJ nº: Endereço: (logradouro, nº, bairro, cidade, UF e CEP) Área de Atuação: Pelo presente Termo de Adesão, decido espontaneamente realizar atividade voluntária nesta organização, ciente da Lei no 9.608, de 18/02/1998, que declara que o mesmo não é atividade remunerada, não representa vínculo empregatício nem gera obrigações de natureza trabalhista, previdenciária ou a fim. Ainda, declaro ciência de que eventuais danos pessoais ou
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública
22
materiais no exercício do voluntariado não serão imputados à entidade, já que assumo integral responsabilidade pelos riscos Voluntário:
_____________________________________________________ (Assinatura)
Entidade:
______________________________________________________ (Assinatura do Representante Legal da Organização Conveniada)
Recife , ______ de______________ de _______
Essa proposta foi elaborada por Denise Santos Corrreia de Oliveira Scripnic Membro da Igreja Batista Emanuel em Boa Viagem, Mestre em Ciências veterinárias na área de virologia animal Ph.D. em Ciências, na área de epidemiologia e saúde pública