ANO 87 | Nº 01 E 02 | JANEIRO E FEVEREIRO DE 2013
Rua Elizeu Faria, 157 - 81720-130 - Curitiba - PR
Ó Deus, cada geração anunciará à seguinte as coisas que tens feito, e todos louvarão os teus atos poderosos. Salmo 145.4
EDITORIAL
VALORIZANDO AS NOVAS GERAÇÕES
“Ó Deus, cada geração anunciará à seguinte as coisas que tens feito, e todos louvarão os teus atos poderosos” (Salmo 145.4). Que tremendo privilégio nós temos de valorizar as novas gerações. Uma das melhores maneiras de fazê-lo é obedecendo o texto acima, inspirado em Deuteronômio 6.6-7 que diz: “Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem” e nos versos 20-21: “No futuro os seus filhos perguntarão: ‘Por que foi que o SENHOR, nosso Deus, nos deu estes mandamentos e estas leis?’ Aí vocês responderão: ‘Nós éramos escravos do rei do Egito, mas o SENHOR, com o seu grande poder, nos tirou de lá’...”. Num culto que participei recentemente, aprendi outra maneira de valorizar as novas gerações: orando a Deus por crianças que ainda não nasceram. Por exemplo: pais devem orar por seus filhos mesmo antes de nascerem; avós podem orar pelos netos que ainda não nasceram; tios e tias pelos sobrinhos que gostariam de ter; podemos orar pelos futuros filhos de nossos amigos, vizinhos, etc. Bem, pode ser que, se aumen-
EXPEDIENTE
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tarmos muito a lista, poderá ficar estranho e até sem propósito, já que poderemos ocupar tempo precioso orando por quem jamais nascerá. Mas que tal pensarmos na oração intercessória pelas crianças que ainda não nasceram, mas que nascerão com forte influência de pais e mães dependentes químicos ou portadores do vírus HIV? Ou de mães adolescentes, sem estrutura familiar e sem os recursos básicos para sustentar seus filhos? Ou ainda de crianças que nascem em meio aos acampamentos de refugiados de guerra ou perseguição racial? Ao promovermos a educação de crianças, juniores, adolescentes e jovens, estamos valorizando as novas gerações. Quando pregamos o evangelho aos pequeninos, estamos valorizando essas vidas preciosas ao Senhor e à Sua igreja. Jesus mesmo valorizou as crianças quando disse: “Deixem que as crianças venham a mim e não as proíbam, pois o Reino do Céu é das pessoas que são como estas crianças” (Mt 19.4). Jesus disse também: “Assim também o Pai de vocês, que está no céu, não quer que nenhum destes pequeninos se perca” (Mt 18.14). Entretanto, valorizar as novas gerações não consiste apenas em reconhecer o valor das
Órgão Oficial de Informação da Convenção Batista Pioneira do Sul do Brasil
Presidente: Rui Osvaldo Teske Vice-Presidentes: Zaira Maria Dhein Sigmar Schmidt Milton Tehlen Pr. Jair Hein
crianças e agirmos em seu benefício. A cada geração, existem novas gerações em cada faixa etária e compete-nos reconhecê-las e valorizá-las. Os especialistas em gestão de pessoas falam nas diferentes gerações de pessoas e de profissionais, e nós podemos pensar nas novas gerações de adolescentes e de jovens. Como valorizar nossa juventude? Como a igreja, sua liderança e sua membresia podem valorizar as gerações que são diferentes da nossa? Brincamos dizendo que nossos filhos e netos já nascem com um chip no dedo! Tamanha é a facilidade com que lidam com computadores, notebooks, celulares, ipads, iphones, smartphones, tablets e outras tecnologias das quais às vezes as antigas gerações nem conseguem gravar os nomes. Também precisamos reconhecer que existe hoje uma nova geração de adultos diferente da geração anterior. Uma nova geração de jovens! Uma nova geração de líderes, de pastores, uma nova geração de crentes. O que dizer da nova geração de idosos? Muitos gostariam de mudar a denominação para aqueles que adentraram a casa dos sessenta anos, por não se sentirem idosos. Não são poucos os idosos com setenta e até oitenta anos, que pensam que o Lar de Idosos, por melhor que seja, é para depois...
Por enquanto não! Como tratar a nova geração de idosos que gosta de viajar, exercitarse e se divertir? Alguns arriscam a dizer que já existe uma Quarta Idade, afinal há vários exemplos recentes de pessoas vivendo até 100, 101, 105 anos! Cada faixa etária tem sua nova geração. Valorizá-las não é apenas reconhecer que existem e são diferentes, mas reconhecer seu valor enquanto pessoas, como cidadãos e cidadãs, mas, sobretudo, gente por quem Jesus entregou sua vida para que tenham vida e vida abundante. Neste ano, esse tema nos ocupará com diferentes abordagens, não para que haja meramente a reprodução do modelo de sociedade ou instituição que temos, mas para que essa geração possa verdadeiramente anunciar às novas gerações, por palavras e por obras, os grandes feitos de Deus, a fim de que todos louvem a Deus por Seus atos poderosos. Para que louvem Aquele que tira o perdido da sua condição e o conduz ao Seu Reino maravilhoso. Boa leitura! Pastor Samuel Esperandio Diretor Executivo da CBPSB
INTERCESSÃO: Congresso dos Jovens em fevereiro/2013 no ABP; Pelas inscrições para o novo curso Wake Up (parceria da Faculdade com a JUMAP); Pela Campanha de Ampliação do ABP, por engajamento das igrejas e congregações; Pela realização do planejamento de 2013; Pelo crescimento das igrejas e pela expansão missionária; Pelas igrejas em processo de sucessão ministerial.
GRATIDÃO: Pelos formados da Faculdade Batista Pioneira em 2012 e seus novos ministérios; Pelo irmão Leandro Cesar Correa como Diretor Interino do Lar da Criança Henrique Liebich (Ijuí, RS); Pelo ACAJUMER, realizado em janeiro/2013 no ABP, com mais de 400 participantes; Pelo ACAMZECA, realizado em janeiro/2013 no ABP, com quase 700 participantes; Pela 93ª Assembleia da Convenção Batista Brasileira ocorrida em janeiro/2013 em Aracajú (SE); Pela Campanha de Missões da Pioneira/2012 e pelo PAM Pioneira. Pelo novo pastor da Igreja Batista Manancial em Águas de Chapecó e Planalto Alegre (SC): Pastor Manuel Mastella, ex-missionário da JEVAM em Crissiumal.
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TEMA DO MÊS
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Todos os anos, nos meses de janeiro e fevereiro, a nossa Convenção realiza os grandes eventos que envolvem as novas gerações e passam pelo ABP (Acampamento Batista Pioneiro) mais de 1.000 juniores, adolescentes e jovens, daqui para frente citados como jovens. Durante o ano muitos outros eventos são realizados, alguns regionais, que totalizam muita gente. Considerando a nossa dispersão em cinco estados brasileiros, dezenas de cidades e quase uma centena de igrejas e congregações, este número de participantes não é desprezível. São mais de mil jovens recebendo um “alinhamento” na vida espiritual e sendo desafiados para um compromisso com Jesus. O chocante é que, enquanto esses jovens estão participando e se envolvendo, temos em nossas igrejas no mínimo outro tanto que ficaram em casa. Por quê? Quando olhamos as estatísticas da Convenção ressalta aos olhos quantas igrejas estão ausentes dos eventos convencionais, quantas têm os trabalhos com as novas gerações minguando e cujos ministérios estão estagnados?
Apesar do tema do ano ser bem moderno, valorizando novas gerações, biblicamente ele é bastante antigo. Temos vários textos que nos alertam sobre a consequência da não valorização de novas gerações e eu escolhi uma passagem que me tocou bastante e espero que leve o caro leitor a uma profunda reflexão. O povo judeu teve experiências fantásticas com Deus: a saída do Egito, a convivência no deserto, a conquista da terra prometida e assim por diante. Quando lemos a história, nem sempre nos chama atenção que as gerações foram passando e que os valores, princípios e crenças tinham que ser renovados em cada geração. Depois da liderança de Moises veio Josué e deixou claro para que veio. Creio que a maioria decorou na EBD o versículo “eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). Nosso povo pioneiro também tem uma história fantástica com Deus. No centenário lançamos o livro contando não a história de homens e mulheres, mas testemunhos das grandes coisas que Deus fez entre nós. Quem esteve na assembleia em Nova Santa
Agenda da Pioneira
Fevereiro: Adolescentes Cristãos Dia da Aliança Batista Mundial 03 09-12 Congresso de Jovens (ABP) ich (Ijuí, RS) 52º aniversário do LC Henrique Lieb 11 P) (AB 16-17 Retiro de Integração da FBP FBP l gura Inau a Aul 18 , SMJ-ES) Organização de Igreja (Bairro São Luiz 23 Maria de Jetibá, ES) ta (San s Ministério Pomeranos pra Jesu 24
Março: Missões Mundiais
es de Missões (JMM) 01-03 6º Acampamento de Promotor ) Dia da Esposa do Pastor (1º Domingo 03 her Mul da l Dia Internaciona 08 08-10 Reunião da Equipe Reunião JUFEMI, Curitiba, PR 09 l Centro 09-10 Encontro de Família Regiona SC) ha, (Acampaz, Maravil Dia de Missões Mundiais 10 (Evangesul) 11-14 Congresso Igrejas Relevantes rianópolis, SC) (Flo L ESU NG 14-15 Reunião do EVA eira (Curitiba, PR) Pion da vos cuti 16-17 Encontro dos Exe 19-21 Conselho Geral da CBB res (Porto Alegre, RS) 22-23 Treinamento 1 milhão de líde Reunião da JSS (Panambi, RS) 23 Reunião Jevam (Santo Angelo, RS) 23 25-29 Semana Missionária FBP Paixão de Cristo 29 Páscoa 31 Pioneira (Eventos Gerais)
JUFEMI
JUMAP
FBP
JEVAM
JSS
Rosa ficou impactado ao ouvir, não os relatórios, mas os grandes feitos de Deus em todos os nossos trabalhos. A passagem bíblica escolhida relata o que aconteceu depois da fase gloriosa com Deus e isto me apavora quando vejo como pastores, líderes, pais e demais membros negligenciam as novas gerações. No livro de Juízes capítulo 2, a partir do versículo 6, nos é relatado o que aconteceu depois que Josué e toda aquela geração foi reunida aos seus antepassados; no versículo 10 lemos: “surgiu uma nova geração que não conheceu o Senhor e o que ele havia feito por Israel”. Vocês podem ler os próximos versículos para constatarem as consequências, mas de forma bem resumida, a casa caiu. Milhares de pioneiros viveram e experimentaram o que é viver na dependência de Deus, mas todos nós passaremos. Como você tem passado estes princípios para as novas gerações? O que você tem feito para engajar estas novas gerações? Se no futuro não houver líderes na sua igreja para continuar a obra, se as novas gerações não encontrarem nenhuma razão para se deslocar milhares de quilômetros para ter comunhão com irmãos de outras cidades, se não houver mais aquele desejo de investir na obra de Deus, poderá surgir uma geração que dirá: não conhecemos o Senhor e o que ele fez pela Pioneira. E onde isso acontecer a casa terá caído! A liderança da convenção está se esforçando para investir e acomodar a todos que se inscrevem nos eventos da convenção, mas precisamos que você se engaje na valorização das novas gerações. Ajude-os a viabilizar os recursos necessários, estimule a participação de todos os grupos na sua igreja, ore e interceda pelos jovens que estiverem participando na sua comunidade. No Acajumer deste ano 376 participantes decoraram e gritaram, motivados e puxados pelo Pr. Jair: “Juntos, façamos mais e melhor!”. Se você não lembra quais são os nossos princípios, acesse o site no planejamento estratégico e você encontrará a nossa missão, visão e valores que estão alinhados com a Convenção Batista Brasileira e – acima de tudo – com a Bíblia que norteia o nosso comportamento, o nosso viver e a nossa comunhão. – Rui Teske Presidente da CBPioneira
Outros
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TEMA DO MÊS
Pastorear as crianças: nosso compromisso “Assim diz o Senhor, meu Deus: Apascenta as ovelhas destinadas para a matança. Aqueles que as compram matam-nas e não são punidos; os que as vendem dizem: Louvado seja o Senhor, porque me tornei rico; e os seus pastores não se compadecem delas” (Zc 11.4,5). O texto de Zacarias fala de ovelhas destinadas à matança. As crianças têm sido as principais vítimas da matança na sociedade brasileira. Segundo a UNICEF, 16 pessoas menores de 18 anos morrem por dia vítimas de homicídios no Brasil. Muitos de nossos meninos e meninas tiveram suas infâncias roubadas, seus sonhos perdidos, seu futuro interrompido. São literalmente banidos e excluídos do direito de viver com dignidade. Perdem antecipadamente a infância porque a sociedade acelera os processos naturais de formação de nossas crianças. São raros os pastores e pastoras que se dedicam às crianças. Muitas igrejas se transformaram em empresas religiosas mantidas por clientes potencialmente capazes de pagar a conta do negócio religioso. Como as crianças não estão em fase de produção econômica, são relegadas a um plano secundário, ou totalmente esquecidas. Se pensarmos nas crianças pobres, o problema fica mais grave. Neste caso nem as crianças nem seus pais conseguem pagar a conta do negócio religioso. Se somos seguidores de Jesus Cristo, precisamos praticar o pastoreio de crianças com mais intencionalidade. Entre outros compromissos, Jesus priorizou a criança como a pessoa mais importante do reino de Deus. Zacarias denuncia que “os seus pastores não se compadecem delas”. Escrevo com profundo pesar, indignação e ao mesmo tempo com o desejo de despertar pastores e pastoras comprometidos a combaterem toda forma de violência contra a vida de crianças
e adolescentes. Somos filhos e filhas do reino de Deus e temos por vocação proteger e servir a todas as crianças. É direito delas o acesso a todos os ministérios e serviços do povo de Deus. Precisamos lhes propiciar espaços onde sejam mais percebidas como atores da revelação de Deus e não como objetos dos desejos desumanos e interesses comerciais. Jesus disse: “Qualquer que receber uma criança, [...] a mim me recebe; e qualquer que a mim receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou” (Mc 9.37). A atitude de proteção e cuidado com as nossas crianças é muito mais do que um significativo gesto de amor e justiça para com elas. É uma questão de compromisso com o Deus Eterno, Pai protetor de todas as crianças. Ele as protege por meio de homens e mulheres que resolveram continuar a história da salvação, preservando a vida, cuidando e amando uns aos outros, praticando a justiça contra o opressor. Faça de sua família, sua igreja, sua comunidade um lugar onde o bem vence toda a forma de mal. Pai! Dá-nos a graça e a coragem para interferirmos contra o assassinato de tantas crianças e adolescentes. Rogo pelas mães que perderam a sensibilidade maternal. Sei que são raras, mas lamento que as situações de injustiça e violência tenham gerado algumas mães tão frias e indiferentes. Peço perdão pela omissão da minha geração. Peço perdão pela indiferença e omissão de nossas igrejas. Como pastor, peço por mim e pelos meus pares. Que o Senhor nos conceda a sabedoria e o engajamento necessários para tornar abundante a vida de nossas crianças e adolescentes.
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A evangelização de crianças é um grande desafio para os batistas brasileiros. Ela necessita de um trabalho diferenciado, que aproxime os pequeninos das verdades bíblicas. Ciente disso, a JMN tem investido na distribuição da revista A História de Jesus, que traz o plano de salvação por meio de um trabalho atrativo e de fácil compreensão. Em Ribeirão das Neves, MG, os missionários Elcio e Deise Santos têm utilizado esta ferramenta para propagar a mensagem de salvação a alunos de escolas do bairro onde atuam. “O nosso objetivo quando recebemos as revistas era alcançar as crianças do bairro. Portanto, decidimos que seria bem proveitoso iniciarmos com os alunos. Antes da entrega falamos sobre a revista e as crianças ficaram curiosas em conhecer a história de Jesus”, explicou o missionário. Segundo ele, a diretora e a coordenadora ficaram impressionadas com a atitude das crianças, que tranquilamente folheavam a
revista, demonstrando grande interesse. Elas qualificaram a revista como excelente, com figuras e conteúdo de alto nível. A distribuição das revistas é apenas o primeiro passo nesse processo de evangelização. No próximo ano, Pr. Elcio prevê a realização de um projeto que envolve educação religiosa, música e capelania. Para adquirir a revista A História de Jesus, envie uma mensagem para criancas@ missoesnacionais.org.br. Se você deseja contribuir financeiramente com a evangelização de crianças, entre em contato através do e-mail pambrasil@missoesnacionais. org.br. – Junta de Missões Nacionais de Convenção Batista Brasileira
e fé a esta geração emergente que nasce nos lares cristãos, mas que com o tempo é ganha para o mundanismo. Jovens que não sabem discernir o certo do errado. Ao invés de julgá-los, temos a responsabilidade de incentivá-los, entusiasmá-los e levá-los a várias experiências com Deus, de tal forma, que venham a ser uma geração de adoradores. As novas gerações dependem da fé e do entusiasmo da geração anterior. Que legado
estamos deixando? Que tipo de geração está surgindo? A resposta e a responsabilidade está nesta geração! Por isso, não vamos nos acomodar, vamos investir nas novas gerações! Vamos dar o melhor de nós e de nossas experiências com Deus, para que eles surjam como geração que conhece e ama a Deus, o Senhor! – Pr. Deucir Araújo de Almeida Missionário da CBP–JMN em Serafina Correa (RS)
– Carlos Queiroz Fonte: http://www.maosdadas.org
A responsabilidade desta geração “Surgiu uma nova geração que não conhecia o Senhor e o que ele havia feito por Israel” (Jz 2.10b). É comum ouvir entre os mais experientes na fé: “no meu tempo a nossa juventude era animada para servir a Deus, e que estes jovens de hoje não querem nada com nada”. “Em meu tempo fazíamos vigílias, evangelizamos na praça, e isto e aquilo”, assim os saudosos jovens de outrora se vangloriam do seu tempo e não conseguem ver uma fé viva
Revistas em quadrinhos são ferramentas de evangelização
em seus jovens. Talvez eles tenham razão – que a juventude de hoje esteja deixando a desejar –, talvez não... Mas, se estiverem com a razão, de quem é a responsabilidade? Quem deixou isto acontecer? Aonde está a falha? O que vamos fazer? De acordo com o texto em foco, a falha estava na geração anterior, que não soube transmitir uma fé viva as novas gerações. Creio que uma das grandes responsabilidades dos saudosos cristãos é levar ânimo
TEMA DO MÊS
Lavar as mãos ou vestir a camisa?
Todo início de ano paramos para refletir e planejar a respeito de diversas áreas de nossa vida: finanças, relacionamentos, sonhos, profissão, etc. Se pararmos para refletir no tema de nossa Convenção: “Valorizando as novas gerações”, as perguntas que podemos nos fazer são: 1. Quanto eu tenho investido em crianças? Quanto tempo? Quanto dinheiro? Quanto cuidado? Quanto ensino? 2. Em quais crianças eu tenho investido? Nos meus filhos, netos, familiares? Nas
crianças da Igreja? Na minha vizinhança? Na comunidade? Em Mateus 18.5 Jesus diz que quem recebe uma criança em Seu Nome está recebendo o próprio Jesus. Os evangelhos nos relatam, entre os diversos feitos de Jesus, que Ele também libertou (Mc 9.15-27), alimentou (Mt 14.14-21) e até ressuscitou crianças (Mc 5.22, 23, 35-42 e Lc 7.11-16). Se quisermos expandir o Reino de Deus precisamos investir diariamente na vida das
crianças. Observe a mídia. Quantas horas de programação infantil a televisão oferece? Quantos jogos e ferramentas os pequenos têm no celular e na internet? A quantas cenas de violência e pornografia eles têm sido expostos diariamente? Quantos já despertaram para a sexualidade? Quantos já tiveram contato com cigarros, álcool e drogas? Temos observado no dia-a-dia do Núcleo Social em Diadema que quanto mais ausente a família, mais precocemente a criança é alcançada por essas “armadilhas”. Muito tempo na frente da televisão e/ou muito tempo nas ruas somada a ausência dos pais tornam essas crianças vulneráveis. A ausência dos pais se dá por várias razões: alguns simplesmente abandonaram os filhos, outros são dependentes químicos, alguns faleceram, outros ficam muitas horas fora de casa... A consequência? Crianças sozinhas, crianças nas ruas, crianças sem cuidados, crianças sem alimentação, crianças sem ensinamentos, crianças aliciadas pelos traficantes, crianças sujeitas a abusos... Esse é o quadro de muitas comunidades bem próximas a nós. Fico imaginando Jesus andando por essas ruas... Alimentando com pão e peixe para
Criando filhos que o mundo odiará Quando eu era garoto, meu pai me perguntava: “O que você quer ser quando crescer?” E eu respondia com franqueza (adoravelmente, sem dúvidas), “um papai”. Quando meu implacável e realista pai me informou que ninguém me pagaria para ser pai, eu lhe disse que ficaria feliz se pagassem a mim. Em 2011, meu sonho de me tornar pai tornou-se realidade quando meu filho, Oscar, nasceu. Desde este dia, minhas esperanças e sonhos se voltaram para o que o Oscar será quando crescer. É claro que eu gosto de imaginar ele crescendo bonito, talentoso, piedoso e amável, mas não tem como saber isso ainda. É quase certo que ele terá uma grande afinidade pela Texas A&M (Universidade de pesquisa co-educacional pública localizada em College Station, Texas) e pelo Green Bay Packers (time de futebol americano com base em Green Bay, Wisconsin). Sem dúvida, ele terá uma cabeleira decepcionante, gostará de comer e suará mesmo quando estiver frio. Para a maioria das coisas, no entanto, vou ter que esperar para ver o que ele vai ser quando crescer.
Muitas vezes, eu sonho com o grande homem que ele pode ser e quão amável ele será para os outros. Eu sonho que técnicos, professores e pastores irão aprová-lo e até mesmo se impressionar com ele. Imagino seus colegas tendo alta consideração por ele, querendo estar perto dele o tempo todo. Eu imagino que a geração que o segue irá admirá-lo. Eu amo a ideia de que, enquanto ele se torna um homem, ele alcançará favor em tudo e com qualquer pessoa que ele entrar em contato. Alguns desses desejos são saudáveis, e alguns são orgulhosos. Eu tenho um forte, e certamente não-incomum, desejo de que meu filho seja validado pelo amor das outras pessoas. Muitos pais querem que seus filhos ou filhas sejam pessoas amadas, mas este desejo não é o que faz João 15.19 tão transformador e importante quando confronta a maneira como preparamos nossos filhos para o futuro. Cristo diz a seus discípulos: “Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia”. E não é apenas em João
15.19. Há muitos textos nas Escrituras que descrevem a relação conflituosa que os seguidores de Deus terão com aqueles que não são crentes. Lendo isto, percebi que se Deus responder minhas orações para que meu filho se torne um seguidor de Cristo, as pessoas irão odiá-lo. Sem dúvida, as pessoas serão absolutamente repelidas por meu filho. Se Deus graciosamente salvar meu Oscar, pessoas irão chamá-lo de fanático e homofóbico. Alguns irão ridicularizá-lo como um machista da mesma forma que eles desprezam suas crenças “sexistas”. Ele será desprezado como um “mente fechada” por dizer que Jesus Cristo não é apenas Deus, mas o único Deus. Ele provavelmente vai conhecer uma garota que o insulta por sua masculinidade ou por considerá-lo antiquado por esperar um casamento sem ter tido sexo. Seus colegas irão achar que ele é um puritano. Valentões irão chamá-lo de covarde. Sua integridade atrairá insultos como “caxias” (eu não sei o que isso significa). Os professores acharão que meu filho ignora os fatos científicos sobre nossas
que elas possam se desenvolver fisicamente; dando-lhes um abraço e um sorriso para que elas possam se desenvolver emocionalmente, libertando-as das garras de Satanás para que elas possam se desenvolver espiritualmente. Comida, cura, cuidado, salvação: tudo o que uma criança precisa para se desenvolver de maneira saudável. Mas Jesus já subiu aos céus. E agora, o que será desses pequeninos??? Agora eles dependem da Igreja. A nossa Igreja; ou seja, eu e você. É o nosso papel ensinar, cuidar e alimentar. Eles vão deixar de ser vulneráveis se nós os acolhermos, eles vão conhecer a Jesus se nós os ensinarmos. Se olharmos para eles e acharmos que não é problema nosso, estaremos “lavando as mãos” assim como Pilatos fez quando do julgamento de Jesus. Qual será a sua atitude diante desse quadro? “Lavar as mãos”, não é problema meu! Ou “vestir a camisa”, se comprometer com esse trabalho, investir tempo e recursos e assim, receber a Jesus acolhendo as crianças sejam elas vulneráveis ou não? Lucas nos conta que Jesus chamou para si as crianças e disse: “Deixai vir a mim as crianças e não as impeçais” (Lc 18:16). Quantas crianças vão conhecer Jesus por causa de você? Vista essa camisa!!! – Simone Heimann Almeida Diretora do Núcleo Social de Diadema, SP origens, incitando seus colegas de classe a acharem ele um idiota. Pessoas vão dizer que ele foi desviado por seus pais a um caminho ultrapassado de moralidade mascarado por um relacionamento com Deus. Consultores financeiros irão achar que ele é irresponsavelmente generoso. Quando ele tomar uma decisão, haverão aqueles que não tolerarão sua intolerância. Ele será julgado como julgador. Ele terá inimigos e eu pedirei que ele os ame, e mesmo por isso ele parecerá um tolo. Se você é como eu e espera que seus filhos sejam seguidores devotos e completos de Cristo, então precisamos criar uma geração que está preparada para ser distintivamente diferente de seus colegas. Em muitas formas, isto é o oposto da minha inclinação natural de como criar meu filho. Criar filhos que estão prontos para serem odiados significa criar crianças que não têm vergonha de seu amor por Deus mesmo em meio ao ódio e à alienação. Independente dos insultos serem legítimos ou ingênuos, oro para que nossos filhos estejam prontos para manterem-se firmes em meio a um mundo que os odeia. – Adam Griffin Fonte: http://iprodigo.com
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ESPECIAL
Relatos da vida de um emigrante para o Brasil
por Gustav Feuerharmel
Sob este título, o irmão Gustav Feuerharmel, filho mais novo dos nossos irmãos pioneiros Karl e Friederike Feuerharmel, produziu um volumoso manuscrito que nos permite ver, além da biografia dos seus pais, diversos detalhes novos, valiosos e interessantes sobre os tempos iniciais da nossa obra. Somos gratos ao irmão Feuerharmel por nos ter colocado este material à disposição para publicação. Ele foi publicado em alemão em capítulos no Missionsbote (antecessor do Batista Pioneiro) de agosto de 1951 a julho de 1953. (Trad.: Roland Körber / SP)
Finalmente, porém, Thober conseguiu extrair dessa discussão com os soldados o suficiente para entender que um jovem chamado R.Z., que não pertencia à igreja, mas frequentava ocasionalmente os cultos, havia sido acusado de alguma contravenção moral. Se essa acusação era verdadeira ou não, ninguém jamais conseguiu determinar. Tinha, porém, sido usada como pretexto para nessa ocasião investigar os batistas. Como, todavia, em estado sóbrio eles perceberam objeções ao empreendimento, haviam antes se encorajado com bastante bebida, com grande solidariedade entre os soldados e seus superiores. E porque fosse domingo e o caminho bastante longo, vários “amigos” ainda se associaram a eles, até formarem o considerável grupo de 16 homens. Entrementes o Pastor A.M. chegou ao local, mas dois soldados o retiveram na estrada, interrogando-o sem resultado. Os homens da congregação exigiram então de Maneco que não permitisse que molestassem seu pastor, com o que ele imediatamente mandou dois cavaleiros até lá, que o acompanharam para dentro da casa. Os frequentadores do culto logo entraram na casa, com o que o pastor iniciou imediatamente o culto, sem fazer grandes perguntas. Também Maneco Claudi e alguns dos seus homens sentaram-se ali em silêncio, e quando se iniciou o cântico do primeiro hino, um após o outro foi tirando acanhadamente o chapéu ou capacete da cabeça. Como não conseguiam entender nada do culto, também a palavra não pôde prender sua atenção. Assim, quando Maneco, o subintendente, se levantou silenciosamente e saiu, seus homens o seguiram, desaparecendo tão subitamente como haviam chegado. Contudo, o lance fora cruel demais para que se pudesse simplesmente ignorá-lo sem comentários. Afinal, o tribunal superior não lhes havia assegurado plena liberdade de reunião e a proteção para realização do culto religioso? Aquilo, porém, fora um claro abuso de um representante do governo. Se quisessem proteger-se contra abusos semelhantes, seria necessário alertar o governo para a contradição entre promessa e comportamento. Assim, no dia seguinte registraram queixa contra o assalto junto à autoridade superior em Santa Cruz. O resultado foi que Maneco, que de qualquer modo já estava em situação precária, foi destituído do cargo de subintendente. Contra os soldados instaurouse um rigoroso inquérito. As autoridades informaram-se detalhadamente sobre cada incidente, inclusive se os soldados se tivessem comportado de forma inconveniente em
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palavras ou gestos em relação às senhoras. No entanto, salvo um toque fortuito em uma das moças por um soldado, nada havia para acusá-los. Como, de resto, podiam reportar-se ao seu dever de obediência ao seu superior, escaparam apenas com uma advertência. A malta restante, porém, já se espalhara. Por mais desagradável que fosse esse incidente, ele trouxe o benefício de novamente estabelecer um exemplo de que a jovem igreja batista deveria ser levada a sério como corporação sob proteção legal e moralmente inatacável. A seguinte experiência grave poderá servir para demonstrar que Deus também pode por vezes intervir diretamente para não permitir que Sua obra e Palavra sejam blasfemadas. O pastor da igreja empreendeu com apoio de muitos dos membros algumas reuniões evangelísticas na vizinha Linha Ferraz. Estas realizaram-se no salão de um comerciante e foram bem frequentadas, com pedido de continuação das palestras. Isto despertou alguma inveja e reacendeu alguns antigos ódios. O comerciante T.K. pôs-se à frente de alguns homens e rapazes para detonar as reuniões. Por ocasião da próxima reunião, alguns rapazes se armaram com pedras e atiraram-nas pela janela para dentro do salão, atingindo várias pessoas, inclusive o pastor. Os outros, por trás dos rapazes, entoaram uma enorme gritaria. No entanto, ainda que perturbada, a reunião pôde ser levada a termo. Não bastasse isso, aquele comerciante fanatizado chegou ao ponto de escarnecer do batismo dos batistas diante de alguns companheiros, e de imitá-lo. Para isso chamou seu filho de nove anos para batizá-lo sob as gargalhadas dos seus amigos no laguinho onde criava patos. Em seguida voltou à loja para, como disse, levantar um brinde a essa brincadeira. O menino, já encharcado depois desse batismo blasfemo, voltou ao lago para brincar. Ninguém viu o que aconteceu então, mas quando depois de algum tempo deram pela falta dele e o procuraram, encontraram-no no lago – morto. A dor dos pais foi intensa, e o pai teve de se questionar se a morte trágica do seu filho não teria relação com seu ato blasfemo... “Não se enganem: de Deus não se escarnece, porque aquilo que o homem semear, ele ceifará.”
XII. ANOS DE SUCESSO: VELHICE E FALECIMENTO Com todos esses acontecimentos passaramse 18 anos. Não passaram sem deixar marcas pela família de Karl em sua segunda pátria, o Brasil. Como resultado do trabalho constante
e pesado, suas forças já se exauriam. Todavia, seus filhos e filhas cresciam e prosseguiam com o trabalho na colônia com corajosa dedicação. Como as terras mais antigas já estavam bastante esgotadas e precisavam de recuperação, houve necessidade de derrubar mais mata acima da colônia. O tear, que havia prestado bons serviços nos primeiros anos, já fora aposentado há muito. Para os colonos, uma boa fonte de renda se tornara o plantio de tabaco. Como sobre a colônia de Karl ainda pesava uma hipoteca, também ele se ocupou disso. Em um certo ano plantaram-se, além de milho, feijão e arroz, também 16.000 mudas de tabaco. O tempo foi bastante favorável, de modo que a plantação justificava as melhores esperanças. Contudo, parecia que o destino conspirava contra ele. Certo dia, cerca das 9 horas da manhã, surgiram de repente nuvens cinza escuras e estranhamente baixas vindas do sul em pleno tempo aberto. Quando se aproximaram, escureceram o sol como num eclipse. Vieram acompanhadas de um zunido como numa forte chuva de granizo. Todos os olhos e ouvidos dirigiram-se à nuvem que se aproximava. E aí também já se divisava a vanguarda daquela nuvem de gafanhotos. Vinham da Argentina, onde atacavam quase anualmente os agricultores, devorando o lucro do seu trabalho. Essa terrível praga abateu-se agora também sobre todo o sul do Rio Grande. Em grandes nuvens, os monstrinhos famintos se deslocavam e, onde quer que pousassem, a terra ficava em pouco tempo erma e despida. Os campos e pastos pareciam barbeados. Depois que várias nuvens passaram por cima do sítio de Karl, grandes massas pousaram então no verde dos pastos. Como se os animais sentissem a ameaça vinda daqueles devoradores alados, os quatro cavalos e os três potros começaram a perseguir furiosamente os gafanhotos. Escoiceavam violentamente e atiravam-se para o meio das densas massas. Como essa correria continuou por horas, os insetos não conseguiram assentarse bem ali e foram obrigados a ir em frente. Com isso, pelo menos o pasto passou quase incólume. Tanto pior foi o ataque às outras plantações. Toda a esperança verdejante transformou-se em dois dias novamente em solo cinzento e morto. Muito colono chorou diante da visão dos campos devastados. Muitos tentaram defender-se de várias maneiras contra as pragas. Alguns amarravam panos em longas varas, que agitavam contra as nuvens. Outros faziam barulho batendo em latas. Alguns
até tentaram alvejar o inimigo com tiros de chumbinho. Em geral, o sucesso desse esforço foi nulo. Após vários dias, quando não encontraram mais nada para comer, os gafanhotos partiam de novo para irem premiar outros colonos. Antes de partir, porém, trataram da sua sucessão, depositando seus ovos nos campos e mesmo nos caminhos. Felizmente os colonos ainda tiveram tempo suficiente para repetir a semeadura. Mal esta começou a germinar, surgiu o novo inimigo. Novos gafanhotos nasciam e não eram menos famintos que seus pais. Aos milhões, aqueles filhotes ainda sem asas saltavam em direção às plantações. Mas esses eram mais fáceis de combater. Em toda parte cavaram-se longos e profundos fossos, para os quais se empurravam os insetos, cobrindo-os em seguida. Além disso, tocavam-nos para o mato e as sebes, pondo fogo ali em seguida. Os poucos que conseguiram escapar não chegavam mais a ser uma praga. Depois dessa desgraça, tratou-se imediatamente de plantar de novo. Em poucas semanas tudo estava verde novamente. Quando chegou a colheita, constatou-se em geral que o “ano dos gafanhotos” fora um dos mais abençoados desde muito tempo. Colheram-se cerca de 300 arrobas de tabaco, que rendeu Cr$ 3.000,00. As 50 sacas de feijão renderam Cr$ 400,00, as 60 sacas de arroz, Cr$ 350,00, e as 50 sacas de batata, aproximadamente Cr$ 200,00. Tudo junto, quase Cr$ 4.000,00. Isto permitiu não só saldar a hipoteca, mas ainda sobrou um bom saldo. Foi até possível entregar aos filhos casados uma ajuda de Cr$ 200,00. Também o rebanho de gado no sítio se multiplicara e contava agora 7 cavalos, 8 bovinos, 50 porcos, 50 gansos e 40 galinhas. Entre as laranjeiras havia mais de 30 colmeias. Assim se superaram os anos iniciais de carência e renúncias, e surgiu uma certa prosperidade – uma condição que muitos colonos no Novo Mundo anseiam, sem todavia alcançá-la plenamente. Não faltaram ocasiões para novas migrações. Muitas vezes, outros colonos que moravam nas proximidades e que não vinham obtendo os resultados esperados insistiam com Karl para ir com eles a alguma outra região “melhor”. Às vezes, Karl até estava disposto a isso, mas sempre esbarrava na enérgica resistência da esposa, que em tais ocasiões sempre declarava: “Eu não vou junto! Já nos deslocamos longe o suficiente; agora vamos permanecer onde estamos”. Uma pedra que se revolve constantemente não cria musgo, e três migrações valem um incêndio. Isto encerrava a questão e Karl sossegava. (continua)
FACULDADE BATISTA PIONEIRA
VOCÊ ENTENDE O TEMPO EM QUE VIVE? – Parte II Como pesquisador da religião, na edição de O Batista Pioneiro de novembro de 2012, descrevi rapidamente duas características – relativismo e individualismo – da época que nós vivemos e suas consequências um tanto negativas para a igreja em que estamos inseridos. Mas não basta apenas apontar as dificuldades. Portanto, nesta edição, pretendo também fazer algumas observações que eventualmente podem ser úteis num contexto de pós-modernidade. 1º– Em relação ao relativismo: por causa do relativismo, em alguns círculos cristãos, o ensino da Palavra tem ficado em segundo plano ou suavizado. Transmitir apenas informações fragmentadas sobre a Bíblia ou sobre Deus é insuficiente. Precisamos aprofundar o estudo da Palavra na vida dos crentes a tal ponto de responder as dúvidas e causar uma transformação em suas vidas. Quando alguém é questionado sobre sua crença, precisa saber responder a razão da sua fé (1Pe 3.15). Apenas falar do Evangelho sem a cruz não é suficiente. As pessoas precisam entender a razão da cruz, para então poder carregar a sua própria. Os crentes devem saber por que crêem em Jesus, e não apenas crer porque alguém pediu para crer. A Bíblia continua tendo o mesmo valor que tinha quando foi escrita. Mesmo que o que era errado está sendo considerado certo pelo sistema secular e vice-versa (Is 5.20), temos que permanecer anunciando toda a Bíblia com determinação e convicção. Para impedir a relativização do ensino bíblico é de grande importância que os líderes continuem a valorizar e apoiar o ensino da Bíblia. Do contrário, as pessoas não se sentirão atraídas por ele. Se falamos aos outros que é bom estudá-la, então temos
que participar dos programas de ensino da Bíblia com entusiasmo e mostrar com a vida que realmente é bom ser discípulo de Jesus. 2º– Em relação ao individualismo: esta característica tem incentivado o antropocentrismo, ou seja, a confiança excessiva no ser humano individual, quando deveria ser teocêntrico, ou seja, centrado em Deus. Foi uma tentativa de levar o ser humano a viver em si, por si e para si. Porém, as promessas da sociedade moderna e secularizada já se cumpriram por meio da ciência e tecnologia, e contudo não conseguiram resolver o problema da humanidade – o pecado. Logo, somos desafiados a manter o padrão divino, que sempre atendeu às necessidades humanas ao longo da história. Isso significa que o ser humano atual acredita melhor quando ele consegue ver um exemplo prático no dia-adia dos cristãos. Por exemplo: no casamento. Quando alguém diz que casamento não dá mais certo, posso dizer que dá e mostro por meio da minha família. Assim também deve ser no trabalho, no trânsito, na escola e nas relações sociais em geral. Atualmente, as pessoas estão repletas de informações parciais. Portanto, precisam ver o Evangelho funcionando na prática para acreditar. Normalmente as pessoas pensam que foram salvas para ir ao céu, o que não deixa de ser verdade. Por outro ângulo, fomos salvos para trabalhar no Reino de Deus (1Pe 2.9). A salvação é individual, mas a partir desse texto, o cristianismo é coletivo. Se eu aceito Jesus, também devo aceitar sua família. Jesus mesmo teve uma conversa com seus discípulos sobre relativismo e individualismo. Quando ele já estava se aproximando do final do seu ministério, em viagem para
Novos Obreiros para a Seara
Jerusalém, explicou-lhes o que estava por acontecer: a crucificação (Mc 10.32-34). Neste contexto, Tiago e João, filhos de Zebedeu, lhe disseram: “Mestre, queremos que nos faças o que vamos te pedir” (Mc 10.35). Pediram um lugar para cada um deles. Mateus informa que foi a mãe deles que pediu (Mt 20.20). De qualquer forma, foi um pedido individualista. Mais adiante, é como se Jesus dissesse: no mundo secularizado as pessoas vivem assim, mas entre vocês (discípulos) não deve ser assim (Mc 10.42-43). Entendemos a partir das palavras de Jesus que a cosmovisão secular deve ser deixada do lado de fora da igreja. Na sequência da viagem para Jerusalém – a caminho da cruz –, Marcos relatou a cura de um cego. Este, a exemplo dos discípulos, também fez um pedido a Jesus: “Mestre, eu
No dia 15 de dezembro de 2012, nas dependências da Primeira Igreja Batista em Ijuí, a Faculdade Batista Pioneira com seus professores, alunos e convidados celebrou mais uma Formatura de Colação de Grau. Esta teve uma nuance diferente, uma vez que os alunos formados foram os primeiros a receberem o título de Bacharéis em Teologia com a aprovação do Ministério da Educação. Segue a lista dos formados de 2012: no curso Bacharel em Teologia, Alice Ernandes Maciel, Gabriel Girotto Lauter, Gabriel Andrews Almeida, Gleison Cavalheiro, Haimo Roberto Jung, José Pedro da Silva, Laércio Gross Fritz, Lucas Fernando Visotto Basso, Lúcia Valéria Kurth Marques, Nilton César Soares, Raquel dos Santos e Rubens de Oliveira Nascimento; no curso Médio em
quero ver!” (comp. Mc 10.51 com 10.36). Aqui Jesus prontamente atende ao cego, porque ele soube pedir não para si mesmo, mas para a glória de Deus e “seguiu Jesus pelo caminho” (Mc 10.52) rumo à cruz. Assim, podemos fortalecer a igreja com a visão de coletividade, de amor ao próximo, de ver a necessidade do outro, de ajudar o outro, unir forças por um mesmo alvo, perdoar para restabelecer relacionamentos e permanecer uma igreja unida, como um provérbio popular que diz: “a união faz a força”. O autor aos cristãos hebreus também afirma: “Encorajem-se uns aos outros todos os dias, durante o tempo que se chama hoje, de modo que nenhum de vocês seja endurecido pelo engano do pecado” (Hb 3.13). Sozinhos fizemos menos e pior, juntos façamos mais e melhor! – Pr. Vanderlei Schach (Professor da FBP e Missionário em Ijuí, RS)
Teologia, Elisandra Marques Barbosa Schulz e Silviane Koch. Esta foi, sem sombra de dúvida, uma enorme conquista para todos os formados, pelos quais temos o dever de orar para que Deus conduza e acompanhe no Ministério, a fim de que esta caminhada de conquistas seja apenas o início de tudo o que irá acontecer em suas vidas.
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JUNTA FEMININA MISSIONÁRIA
ENTRE NÓS
MEDITAÇÃO
REGIONAIS
Valorizando a nova geração Encontro Regional Fronteira Valorizar traz a ideia de dar valor a alguém ou a alguma coisa, agregar ou acrescentar valor, ou até mesmo reconhecer o valor. Também inclui aquele que valoriza e aquele que é valorizado. Que belo testemunho de maturidade cristã quando alguém consegue olhar para o seu próximo, seja ele quem for, e o reconhece digno de valor, sem ficar sempre buscando e exigindo sua própria valorização! No caso do nosso tema do ano, entendo que valorizar a nova geração é um chamado a que olhemos com redobrada atenção e com muito amor para aqueles que estão vindo depois de nós, tendo a certeza de que vale a pena investir na construção destas vidas, seja dando do nosso tempo (mesmo em oração), ou recursos, conhecimento, o que for. Como mulheres cristãs, cientes do nosso valor diante do Senhor e do nosso papel na família, sabemos que isto começa dentro de nossas casas. É lá, na intimidade do lar, que temos nosso primeiro e principal desafio, valorizando os filhos que o Senhor nos deu como herança. Ao dedicarmos cuidados de mãe cristã quanto à sua vida física, mental, emocional, educandoos, treinando-os, conduzindo-os a Cristo, estaremos trabalhando efetivamente como cooperadoras de Deus na formação de uma nova geração de homens e mulheres fiéis ao Senhor, que vão se levantar e dar prosseguimento à fé. Podemos nos inspirar em Lóide e Eunice, mulheres que valorizaram o pequeno Timóteo, respectivamente neto e filho, de modo que ele veio a ser um dos missionários mais importantes do primeiro século. “...desde criança sabes as sagradas letras...” 2 Tm 3:15 Mas também temos outros desafios na nossa família maior: a igreja onde estamos inseridas. A Palavra nos diz que as mulheres mais expe-
ANUÁRIO 2013
rientes devem ser capazes de ensinar (Tt 2.3). Se realmente valorizamos as novas gerações, teremos o compromisso de identificar maneiras de investir nas nossas crianças, juniores, meninas e meninos, adolescentes e jovens, mulheres mais jovens, solteiras, recém-casadas, sós. Quantas pessoas de todas as idades chegam até nós, se sentindo sem valor, pelo estrago do pecado! Como igreja, nosso olhar deve se estender também aos que estão lá fora, sofrendo num mundo onde seu valor não passa de um corpo usado para trazer satisfação e lucro, seja na prostituição, nos serviços indevidos, nas mãos de pedófilos, no envolvimento com drogas e tantas outras distorções. Eles precisam saber que têm valor pra Deus, e que nós, como filhos de Deus, queremos ajudar a resgatar esse valor que está em Cristo, na salvação e na nova vida, vida em abundância que Ele dá! Como? Começa com oração. Vamos nos colocar diante do Senhor e perguntar como Ele quer que nos envolvamos nesse projeto: “Senhor, preciso valorizar mais os meus filhos? Netos? As crianças da igreja? Os juniores? Ou crianças da vizinhança? Ajudar num PEPE? Num Núcleo Social? Num Lar de Crianças? Numa escola? Numa casa de apoio? Num centro de assistência social? Onde? Como?” Se quisermos realmente saber e estivermos dispostas a fazer, Deus vai mostrar e nos ensinar a valorizar a nova geração. E assim que Ele mostrar, vamos obedecer!
TEMA 2013: VALORIZEMOS A NOVA GERAÇÃO
Senador Salgado Filho, RS – No sábado, dia 15 de setembro de 2012, realizamos o nosso Encontro Regional Fronteira na Vila 8 de Agosto com a presença de 160 participantes. Foi um dia muito abençoado, com muito louvor a Deus e palestras direcionadas às mulheres presentes. Nossa palestrante da manhã foi a irmã Jurema Schmidt de Panambi que falou sobre o tema “A mulher que eu quero ser”. Á tarde, a enfermeira Kátia Kafka dos Reis falou sobre a saúde da mulher. O almoço preparado pelos irmãos
Presidente Vogais:
DIVISA: “Eduque a criança no caminho que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele” (Provérbios 22.6). ÊNFASE: “Desafiadas a ser padrão na valorização e no cuidado com a criança e o adolescente.”
Suplentes:
Dagmar W. Zagonel Liliane S. D. Ferraz Iris Beuter Silvana T. Gross Loni Scholl Shirley Frey Marta Hoffmann Jaqueline Preto Ruth Hein
Secretária Executiva: Ana Cláudia de Almeida Christal
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da Vila 8 de Agosto estava excelente. Agradecemos a Deus que nos deu um tempo bom e a todos que se empenharam para que fosse um encontro abençoado e inesquecível. – Lori Waldow (secretária)
UFMB Pioneira Rua Elizeu Faria, 157 - casa 1 Xaxim - 81720-130 - Curitiba, PR Fone/Fax: (41) 3376.0271 E-mail: jufemi@pioneira.org.br CONTA BANCÁRIA CNPJ: 87.647.277/0001-99 Banco do Brasil - Ag. 2823-1 C/c 12834-1
“Tudo posso naquele que me fortalece.” (Fp 4.13)
ENTRE NÓS
JUNTA FEMININA MISSIONÁRIA NOTÍCIAS
ACAJUMER 2013 O ACAJUMER 2013 aconteceu nos dias 7 a 11 de janeiro. O tema escolhido deste ano foi: “A Batalha já começou... Prepare-se!” É muito interessante a escolha do assunto, pois geralmente o tema imprime o tom dos acontecimentos que envolvem o acampamento. Nossa batalha começou bem antes de começar o ACAJUMER. No início tudo estava caminhando bem com a organização, às vezes até uma sensação de calmaria estranha, como aquela que precede um tsunami; porém, nos últimos dias vivemos altas emoções. Desde o desafio de realizar o evento com uma nova liderança em transição no ABP, bem como tempestades de verão assolando o local. Como consequência: reparos a realizar, materiais que se perderam, falta de lugar para acomodar os congressistas logo após temporal, enfim, a batalha realmente já começou! Como diz o ditado: antes de uma grande vitória vêm sempre as lutas, sem batalhas não há vitórias! Aquilo que não custa nada também não tem muito valor. Os juniores estavam chegando quando fomos surpreendidos por um temporal muito forte – graças a Deus ninguém se feriu. Os kits dos juniores deveriam ter chegado no sábado pela manhã, era quarta-feira e nada. A previsão dos institutos climáticos indicava tempo hostil até quarta-feira. Diante do quadro que estava sendo desenhado, todos levantaram um momento especial de clamor pela ação sobrenatural do Senhor, a favor dos juniores, do acampamento, dos kits e do clima. Como foi maravilhoso acordar na terça-
feira e perceber o tempo limpando gradativamente. Queridos, Deus é o Senhor do tempo, de nossas vidas e de tudo o que existe. Quando compartilhamos a previsão do tempo e o que Deus estava fazendo, todos os acampantes glorificaram a Deus em alto e bom som. O material dos kits foi parar em Joaçaba (SC) e depois em Passo Fundo (RS), onde fomos retirar na transportadora. Quando chegou no ABP ganhou um status maior aos olhos dos juniores, como uma batalha que foi conquistada. Cada dia foi especial no ACAJUMER, já que tudo o que vivemos desafiou a nossa fé a ser fortalecida e alimentada no Senhor. No culto da fogueira da quinta-feira Deus revelou a grande obra que estava ampliando na vida de cada líder e seus juniores. O testemunho voluntário no pé da fogueira dos pequenos foi simplesmente arrebatador e inspirativo. A reação dos congressistas foi de lágrimas e mais lágrimas vertidas de adoração ao grande Deus. O céu se alegrou por todos os juniores que consagraram suas vidas e, portanto, foram impactados pela presença inconfundível do nosso Senhor Jesus. Quero louvar a Deus pela vida de cada líder que semeou nos corações dos juniores durante todo o ano, pois o resultado testemunhamos na tão farta colheita do ACAJUMER. Minha gratidão a toda equipe que se dispôs a ser instrumento nas mãos do Senhor, todos os dias do ACAJUMER, especialmente a nossa presidente Dagmar Zagonel e seu esposo Laerte, que foram incansáveis em colocar tudo em ordem no
ABP. Ao casal Shirley e Waldi Frey que se dispusera com maestria a comandar a cozinha, bem como toda equipe da Igreja Batista Emanuel que trabalhou com afinco durante meses organizando o programa, as brincadeiras, os esportes e tudo mais que aconteceu.
Amados, a batalha começou; portanto, mantenham-se firmes e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil. – Ana Cláudia de Almeida Christal
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Congresso da Fémenina, dias 25 a 26 de maio de 2013 9
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JUNTA DA MOCIDADE E ADOLESCENTES DA PIONEIRA
ACAMZECA 2013 Jesus: você curte ou compartilha O ACAMZECA 2013 teve sua abertura na tarde do dia 21 de janeiro no Acampamento Batista Pioneiro em Bozano (RS) contando com a participação de aproximadamente 700 pessoas, representando 53 igrejas. Com cultos nos períodos da manhã e noite, fomos abençoados com as palavras do Pr. David Merkh Jr., do Pr. Ulises Oyarzun e ainda dos pastores da Trupe na TV que nos levaram a profundas meditações sobre o amor de Deus como Pai, a vontade Dele para nossas vidas e a missão que nos deu de compartilhar o Seu amor com os demais. Desde a primeira noite, muitos adolescentes foram impactados pela mensagem e atenderam aos apelos – muitos entregaram suas vidas ao Senhor, outros decidiram voltar a andar com Cristo e outros tantos se comprometeram a levar o evangelho aos que ainda não o conhecem. Destaque neste Acamzeca foi a tenda de oração, local em que alguém sempre esteve orando ao longo de todo o acampamento, de forma que, com rodízios de meia hora, fechamos 101 horas de oração contínua por nossos adolescentes. Além dessas grandes bênçãos, curtimos momentos inesquecíveis de comunhão, brincadeiras, esportes, a nova tirolesa do ABP, o paintbaal e o rally. Também nos esforçamos para o concurso bíblico e usamos toda a criatividade nas fantasias para a noite do desenho animado e das nações. Outro super destaque foi a eleição da mini diretoria que irá auxiliar a JUMAP durante este ano.
Cada líder indicou um participante de sua união e os zequinhas votaram. Foram eleitos: Gabi (Floripa), Samuel (Nova Santa Rosa), Beverly (Santa Rosa), Samuel (Mondaí), Joana (Floripa) e Samuel (IBASP). Essa é a galerinha que andará mais pertinho da nossa Junta em 2013. E não podemos esquecer os grandes campeões, os destaques, a galera que dedicou e ralou durante o ano para levar o prêmio: Aprendiz de Discípulo: Adoles da PIB Santo Augusto Concurso Bíblico Individual: - 9º lugar: Larissa Lana (Diadema) - 8º lugar: Diego Costa (Diadema) - 7º lugar: Everton (Nova Santa Rosa) - 7º lugar: Amanda (Emanuel) - 6º lugar: Marcelo (Santa Helena) - 5º lugar: Jonathan dos Santos - 4º lugar: Rodrigo (IBASP) - 3º lugar: Bernardo (São Miguel do Oeste) - 2º lugar: Samuel (Nova Santa Rosa) - 1º lugar: Larissa (IBASP) Concurso Bíblico por União: - 5º lugar: Santa Maria de Jetibá - 4º lugar: Emanuel - 3º lugar: Guaíra - 2º lugar: Diadema - 1º lugar: IBASP
Testemunho: Jennifer Bonfim, 16 anos (Chapecó, SC) Bom, queria dar o testemunho sobre a minha vida em relação aos acampamentos e outros eventos que participo da JUMAP. Eu já participo há 4 anos da maioria dos eventos promovidos por essa galera abençoada e posso dizer com toda convicção que esse Acamzeca foi o mais impactante da minha vida. Os pastores que se fizeram presentes mudaram meu coração, mudaram a forma com a qual eu vinha vendo a vida. Fui criada na igreja, cresci ouvindo a Palavra de Cristo, mas de uns tempos pra cá eu me sentia vazia, algo em mim não estava no lugar. Eu precisava de um choque de realidade pra me mostrar que a vida é muito além do que eu estava vendo. Eu senti vergonha por morar em um lugar totalmente livre para compartilhar a Palavra de Jesus e muitas vezes me aquietar diante das oportunidades colocadas à minha frente. Eu senti vontade de gritar “JESUS, SEM TI EU NÃO SOU NADA” porque, de fato, sem o nosso Mestre, o nosso Amigo, não passamos do bagaço de uma laranja – como disse o Taveira – e sem Deus
somos facilmente atingidos pelo inimigo, e eu não quero isso, eu quero ser imune a qualquer ataque. Nesse acampamento eu senti o agir de Deus no momento daquela ventania, quando eu e outras amigas nos encontrávamos prostradas aos pés de Cristo, clamando, pedindo que o Senhor cessasse aquele vento. Vagarosamente o vento foi parando; eu de fato fiquei muito emocionada por perceber quão grande é o poder que nós temos nas mãos e muitas vezes não damos valor pra isso. Para finalizar, gostaria de agradecer à JUMAP por fazer parte da minha vida, gostaria de agradecer aos pastores usados por Deus na minha vida, agradecer por cada palavra que acertava em cheio meu peito, e quero agradecer primeiramente a Deus por esse ministério existir. Quero dizer a todos os pais dos adoles que invistam na vida de seus filhos que vale a pena, e para os adoles quero dizer que os que não foram esse ano não sabem o que perderam, mas os próximos estão por vir, portanto: NÃO FALTEM. Deus tem muito para lhes dizer, assim como disse a mim.
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JUNTA DE EVANGELISMO E MISSÕES
Batismo em Santa Helena - PR Santa Helena, PR – Após os meses de adaptação e instalação em 2011, considero que efetivamente o trabalho ostensivo (em parceria com a TRANS) iniciou a partir de janeiro/2012. Leonir Gross é o primeiro fruto que desce às águas. Começou a ser acompanhado com sua família desde janeiro e hoje é o nosso projetista. Aproveitamos o calendário da igreja mãe e, com o pedido do irmão Leonir, pudemos celebrar seu batismo, junto com outros irmãos da PIB de Marechal Cândido Rondon. A princípio seriam dois batizandos, mas a outra candidata (por questões pessoais) será batizada
na próxima oportunidade. Encerramos o ano com o coração cheio de alegria. Estamos felizes porque Deus tem feito grandes coisas em nosso meio. – Pr. Marcello Matias
Lar da Criança recebe certificação Ijuí, RS – O Lar da Criança Henrique Liebich foi certificado com o “Prêmio Responsabilidade Social” pelo 7º ano consecutivo (em sua 7ª participação), conferido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul às instituições ou empresas que desenvolvem projetos voltados para o bem-
estar social e para a preservação do meio ambiente com o objetivo de buscar uma sociedade melhor. A entrega do Certificado de Responsabilidade Social 2012 aconteceu no mês de dezembro de 2012 na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre. – Liane Hartmann
Lar da Criança com nova direção
Projeto Doutores Só Riso Santa Cruz do Sul, RS – O projeto Doutores Só Riso começou no Projeto Novo Ser, que hoje é a Congregação Batista Novo Ser em Santa Cruz do Sul. Trata-se de um ministério que, por meio das artes circenses, atua em vários locais como hospitais, escolas,
JUNTA DE SERVIÇO SOCIAL
empresas e festas de aniversário. Em todas as oportunidades, os irmãos que fazem parte deste ministério não se cansam de levar a Palavra de Deus e a alegria que só em Jesus podemos encontrar.
Ijuí, RS – Em reunião realizada no dia 26 de Correa, também funcionária do Lar, com novembro de 2012, com a presença de fun- quem tem uma filha, Laura, de 14 anos. É cionários e oficineiros de esporte e informá- funcionário do Lar da Criança desde 17 de tica da instituição, foi anunciada a troca de janeiro de 2011. Leandro Correa assumiu direção no Lar da Criança Henrique Liebich. o cargo em razão do processo de substituiA reunião foi presidida pelos conselheiros ção da direção a pedido do ex-diretor, José administrativos do Lar, Mauro Härter e Reinaldo Silva Pinheiro, permanecendo no Albino Herter, e pelo agora ex-Diretor, mesmo até a definição de novo diretor. Pr. Reinaldo Pinheiro. Da esquerda para a direita: Mauro Härter, Leandro Correa, A partir daquela data Pr. José Reinaldo e Albino Herter. assumiu o cargo de Diretor Interino o vicediretor da instituição, Leandro Cesar Correa. Natural de Passo Fundo, Leandro tem 37 anos e cursa a Faculdade de Administração; é casado com Leila
Grande Festa em Cotia - SP
Piquenique da igreja em Toledo - PR Toledo, PR – Dia 15 de novembro aproveitamos o feriado para fazermos um piquenique com toda a igreja e com a presença de vários visitantes com os quais temos procurado aproximação. Iniciamos com momentos de cânticos e adoração; logo após, fizemos uma meditação na Palavra de Deus sobre
a necessidade de não mantermos nossos olhos no passado, mas focalizar o futuro e trabalhar no poder de Deus para que ele aconteça dentro da Sua vontade. Durante o dia tivemos várias dinâmicas: futebol, vôlei, comunhão e muita alegria. Foi um dia muito especial!
Cotia, SP – Em 06 de outubro último, o Lar Criança Feliz, o Núcleo Social e a Congregação Batista Pioneira em Cotia uniram forças para a realização da Grande Festa, um evento de celebração e gratidão a Deus pelo trabalho realizado e pelos projetos vindouros. Já nos preparativos percebemos o cuidado de Deus, pois muitos irmãos, amigos e parceiros se mobilizaram a fim de apoiar e contribuir para abrilhantar a festa. Muitos convites foram feitos às crianças, adolescentes e seus familiares, professores, empresas, parceiros e a toda comunidade local. Tivemos como alvo fazer tudo para a glória de Deus, promover comunhão, pregar o Evangelho, envolver 100 pessoas trabalhando e alcançar 500 pessoas na festa. Para honra, glória e louvor a Deus, todos os objetivos foram alcançados. As atividades
iniciaram pela manhã e se estenderam até a noite. Quem passou por lá teve a oportunidade de desfrutar de uma deliciosa e variada cantina, se divertir com as brincadeiras, sorteio de brindes, assistir apresentações musicais e até mesmo usufruir de um bazar repleto de variedades. No final da tarde foi realizado o culto evangelístico com a participação dos Corais da IBASP e Kyrios. Como parte da celebração foi apresentado o projeto da futura construção do ginásio multiuso que atenderá o Núcleo Social, o Lar e o campo missionário. Somos gratos a Deus por todas as pessoas que participaram e se envolveram, doando seu tempo, talentos e recursos. Estamos certos de que grandes coisas fez o Senhor por nós e nos alegramos desde já naquelas que estão por vir.
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IGREJAS
Notícias da Memorial de Porto Alegre - RS Porto Alegre, RS – Deus é bom, e provamos isto todos os dias. Neste mês tivemos atividades especiais na Igreja Batista Memorial de Porto Alegre que destacamos aqui. O Ministério de Casais que tem sido uma bênção para igreja, pois através do mesmo temos experimentado a intimidade com Deus e com os demais casais da igreja. O momento do encontro é de comunhão, estudo aprofundado na Palavra e partilhar as alegrias e dificuldades no casamento, assim abençoando e sendo abençoado pelos demais casais. A igreja tem buscado também investir no Ministério Infantil, e aos poucos temos colhido os pequenos frutos. Todos os domingos as crianças são chamadas à frente e juntamente com o Ministério de Louvor entoamos uma música infantil de adoração a Deus; depois, elas são encaminhadas para o
culto infantil direcionado para a linguagem de cada faixa etária. Também aconteceu o Chá da Amiga, quando a MCA da IBM promoveu um encontro entre amigas cristãs e não-cristãs. Foi uma tarde gostosa e emocionante ouvindo a preleção da Missionária Brenda que falou sobre o tema: “Maria, tu sabias?”. O chá ocorreu no domingo, 11 de novembro, e aprouve ao Senhor – após esta última preleção da Missionária Brenda – chamá-la para junto de si dois dias depois. Muito do que ela falou naquele dia ficou evidenciado na sua vida e ministério. Agradecemos a Deus por estas maravilhas e oramos para que mais pessoas se acheguem a Ele através da Igreja Batista Memorial. Invista em Missões, invista na nossa igreja. Contamos com as orações de todos. – Pr. Sebastião Moreira
Notícias de Lajeado Terêncio Casamento de Deonisio e Elisangela
Uniram-se pelos laços matrimoniais os jovens Deonisio Schendel e Elisangela Grützman Klein no dia 20 de novembro de 2012. Receberam as bênçãos de Deus pela sua aliança na Igreja Batista Betel de Guajhori Central PY, sendo pastor oficiante o Pr. Héldor Sackvil com a participação do pastor local, Pr. Milton Mattei. Após o ato religioso, os familiares do casal ofereceram uma grande festa de confraternização no salão de eventos da igreja. Ao casal, nossos votos de muitas bênçãos da parte de Deus. Deus os abençoe nesta caminhada.
Chá da amiga da MCA
No dia 11 de agosto de 2012, sábado à tarde, como já é de costume, as irmãs da Igreja Batista de Lajeado Terêncio realizaram seu tradicional Chá da Amiga. Este já tem sido muito especial pela participação da irmã Celina Rempel (do projeto ANA da RTM), bem como de Wesley e Marlene. Tivemos momentos de alegria e edificação com louvores e a pregação da Palavra de Deus. Contamos com a presença de muitas visitantes da cidade e assim pudemos transmitir a mensagem das boas novas em Cristo Jesus a todos. Ao final, foi servido um gostoso coquetel que, com certeza, agradou muito a todas também. Somos gratos a Deus pelas muitas oportunidades que Ele nos proporciona de servi-Lo de tão distintas maneiras. Toda glória e todo louvor sejam dados a Ele.
Festa da MCA
Acima, grupo de estudos. À direita, a missionária Brenda.
Batismo em São Lourenço do Oeste - SC São Lourenço do Oeste, SC – Domingo, dia 30 de dezembro de 2012, foi um dia muito especial para a Igreja Batista Pioneira de São Lourenço do Oeste: o irmão Antônio Carlos Pieta, após ter aceitado a Jesus Cristo como seu único e todo suficiente Senhor e Salvador, deu testemunho de sua fé e obedeceu a ordem do Senhor descendo às águas batismais. Que Deus abençoe o irmão Antônio nesta caminhada ao lado de Jesus e se torne em grande bênção no Reino de Deus.
Batismos na PIB de Santo Augusto - RS
Santo Augusto, RS – No dia 9 de dezembro de 2012, receberam o Batismo a Irmã Marli Terezinha Diello Doebber e seu filho Daniel Matheus Doebber na Primeira Igreja Batista de Santo Augusto. Deus tem confirmado sua fidelidade, sempre dando provas do seu amor derramado sobre muitas vidas, trazendo-as à conversão. Muito nos alegramos pela sábia decisão destes irmãos. Desejamos que a bênção do poderoso Senhor, nosso Deus, os confirme em todas as suas obras. – Pr. Gilberto Andretta.
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No dia primeiro de setembro 2012, a MCA da Igreja Batista de Lajeado Terêncio realizou a sua festa anual. Diversos grupos de irmãs de diferentes igrejas do município estavam presentes e participaram com louvores e testemunhos do que Deus tem feito na vida delas e de suas igrejas. O espírito de amizade e fraternidade pôde ser sentido no culto. Ministrou a Palavra de Deus nessa ocasião a irmã Marli Wehrmann sob o tema “Verdadeira amizade” (Jo 15.14). Foi uma noite e um culto muito abençoado. Após o culto ainda houve momentos de confraternização com lanche. Louvamos a Deus por esta oportunidade e pelas bênçãos alcançadas.
Festa de aniversário da igreja
No dia 4 de novembro 2012, a Igreja Batista de Lajeado Terêncio comemorou seus 45 anos de emancipação administrativa com a realização de uma grande festa de louvor ao nosso Deus. Sexta-feira e sábado à noite foram realizados cultos de gratidão e louvor a Deus com a ministração da Palavra de Deus. O oficiante, Pr. Guido Wehrmann, discorreu sobre diversos temas focando a importância da igreja permanecer ligada em fidelidade ao Deus que é fiel e cuida da sua igreja. Foram noites de edificação para a igreja e para os visitantes. Domingo de manhã realizou-se um culto de gratidão a Deus, ocasião em que novamente o Pr. Guido ministrou a Palavra de Deus. Ao meiodia foi servido aquele churrasco famoso que só se encontra nesta igreja. Louvamos a Deus pelos 45 anos de vida da igreja, agradecemos aos irmãos que no transcorrer destes anos têm trabalhado e ofertado para a manutenção e expansão deste ministério. Ao Senhor Jesus toda glória e todo louvor.
Acima, membros fundadores da igreja. Ao lado, Pr. Guido.
IGREJAS
Batismos na IB Santa Rosa - RS Santa Rosa, RS – No dia 9 de dezembro de 2012 desceram às águas do batismo os irmãos Ana Paula Schüür, Lucas Boufleur, Luciana Margarete Perotti de Siqueira, Mário Miguel Martins, Nauro Elói Pereira, Nelvi Ludwig Durrewald e Roseli Marli da Silva Martins no culto dirigido pelo Pr. Harri Wondracek. Desejamos a estes novos irmãos em Cristo uma vida repleta de bênçãos no serviço do Senhor.
Batismos em Nova Santa Rosa - PR Nova Santa Rosa, PR – No dia 30 de dezembro de 2012, em Nova Santa Rosa, foram batizados 9 irmãos durante o culto da manhã: Allam Patrick Alebrandt, Mathias Thelen, Deyse Arndt, Jessica Schulz, Graziela Englert, Vanice Tiderk (Planalto do Oeste), James Zimmermann, Kelvim Boesing e Elian Gundt. Os candidatos deram o seu testemunho e logo após foram batizados, como ordena a Palavra de Deus, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O Pr. Samuel Pryjmak foi quem os batizou, sendo que 8 irmãos pertencem à PIB de Nova Santa Rosa e 1 irmã, à congregação de Planalto do Oeste. Foi um dia de muita alegria para a igreja e familiares. Que nosso Deus os abençoe.
Nova Santa Rosa, PR – No dia 25 de dezembro de 2012 a PIB de Nova Santa Rosa foi palco para o teatro e cantata “Laura Caron e você, de volta ao primeiro amor”. Uma noite linda contando e cantando a história da vida real da criança ao adulto, escolhas feitas ao longo da vida e o distanciamento da comunhão da família e igreja – principalmente de Jesus. O término da peça se dá na noite de natal, quando acontece um reencontro da família com Deus, voltando ao primeiro amor. O evento contou com os 120 participantes da apresentação e 800 pessoas que assistiram ao espetáculo. Deus seja sempre louvado. – Pr. Samuel Pryjmak
Batismo e aclamação de novos membros em Santa Cruz do Sul - RS
Aniversário de 29 anos da igreja batista em Santa Cruz do Sul - RS Santa Cruz do Sul, RS – No dia 24 de novembro de 2012, foi realizado no auditório do Colégio Mauá o culto festivo de celebração e gratidão a Deus pelos 29 anos da Igreja Batista Pioneira de Santa Cruz do Sul. Na ocasião, tivemos o privilégio de receber o coral da Faculdade Batista Pioneira de Ijuí que apresentou o musical denominado “Corra para a Cruz”. O culto foi muito especial. Após a abertura dos trabalhos, realizada pelo Pr. Jair Hein, passamos a ouvir os belos hinos entoados pelo coral, intercalados de testemunhos impactantes de vida contados pelos seminaristas. Pudemos sentir grandemente a presença de Deus naquele lugar. Alegramo-nos com a presença de muitos visitantes, já que os 700 lugares do auditório estavam quase que totalmente preenchidos. Como resultado, várias pessoas decidiram-se por seguir uma vida com Cristo nesse dia, e outras puderam renovar
Cantata e teatro na Primeira Igreja Batista em Nova Santa Rosa - PR
seu compromisso com Ele. Com o intuito de ajudarmos pessoas carentes moradoras do Bairro Faxinal, local onde fica localizada a nossa congregação (Igreja Batista Novo SER), foi recolhido na entrada do auditório 1 kg de alimento não perecível, sendo arrecadados cerca de 450 kg de alimentos. Louvamos a Deus por tudo que nos proporcionou durante todo ano de 2012, por cada culto, cada evento, cada ministério, pela vida de cada irmão e pela vida da família pastoral (Pr. Jair e Eliane Hein, juntamente com seus dois filhos) que são uma bênção em nossas vidas. Que Deus os abençoe na continuação desse trabalho tão maravilhoso que tem por objetivo ganhar almas para o Reino dEle. Pedimos que incluam a nossa igreja em vossas orações para que mais vidas sejam alcançadas para a honra e glória do nosso Senhor Jesus Cristo! – Raquel Birmann da Luz
Santa Cruz do Sul, RS – No dia 9 de dezembro de 2012, mais uma vez a Igreja Batista Pioneira de Santa Cruz do Sul esteve em festa com a realização do Culto de Batismo, cumprindo uma das ordenanças de nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 28.18-20). Na ocasião, 15 novos irmãos puderam compartilhar com a igreja os seus testemunhos de fé em Cristo Jesus, reconhecendo publicamente que Ele é o único Salvador de suas vidas. Após esse passo de fé, foi realizado pelo pastor da Igreja, Pr. Jair Hein, o ato do batismo por imersão nas águas. Os irmãos batizados foram: Angelina Lourdes da Silva, Carolina Neves, Diessie Bastos, Fernanda Rocha Machado, Fernando Augusto Cardoso Felizardo, Fernando Henrique Henker Flores, Francine Daniela Henker Flores,
Géferson Luís Jung, Guilherme Schick, Márcia Goettems Beck, Mariana Schuenke, Matheus Eduardo da Silveira, Mitiely Suan Silva Severo, Paula Andrea Berlt e William de Almeida. Ainda, no dia 30 de dezembro de 2012, 9 irmãos foram recebidos como membros por aclamação em Assembléia Extraordinária da igreja. São eles: Cristian Machado Pires, Ester Feistel, Ester Teresinha de Moraes, Gabriel Dal Molin, Joice Taline Avila, Lucimara Barros da Silveira, Monique Feistel dos Santos, Rosane Dal Molin e Valmor Batista de Moraes. Ficamos muito alegres em receber esses novos irmãos em Cristo e desejamos as mais ricas bênçãos de Deus sobre a vida de cada um deles e de suas famílias.
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IGREJAS
Batismo: festa no Céu e na Terra Notícias da Igreja Batista Leta Ijuí, RS – Alegria no céu aparece pela primeira vez na Bíblia em Lucas 15.7, e 9 vezes em todo esse capítulo, retratando pecadores arrependidos. Sem nenhum esforço de imaginação, foi o que aconteceu entre os anjos
no céu e com todos nós na Primeira Igreja Batista de Ijuí pelos 15 batismos realizados no dia 25 de novembro de 2012, entre os quais, 4 casais. – Pr. Oswaldo Mancebo Reis
Os irmãos batizados foram: Jussara de Fátima dos Santos, Brenda Michel da Silva, Angelita Cardoso Feron, Eloir Feron, Pedro Henrique Ketzer dos Reis, Lenir dos Santos, Luis Antonio Lima dos Santos, Diana de Araujo Lopes Schumacher, Lucas Pedro Schumacher, Éder Schirmer, Maria Onira Boeno Ceratti, Soli Luis Ceratti, Janice Beskow Von Mühlen, Maria Anuncia dos Santos Flores Copetti, Rosalina Martin da Sensão.
Bozano, RS – “Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então entre as nações se dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles. Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres” (Sl 126.23). Estes versículos da Palavra do Senhor expressam o que nós temos vivido como igreja. Quando fomos chamados a assumir a liderança da igreja em maio de 2012, pudemos experimentar o mover de Deus e seu imenso amor a cada dia. Foi iniciado um ponto de pregação na cidade de Bozano, onde temos a oportunidade de a cada 15 dias nos reunirmos para estudar a Palavra, alcançando vidas naquela cidade. Os cultos de oração nos lares também têm sido muito edificantes, pois podemos compartilhar e interceder uns pelos outros. Aos sábados à tarde, temos programação com juniores, e a alegria de alcançar em média 20 crianças. Por fim, como mostra a foto, no último
dia 16 de dezembro de 2012, foi realizado o batismo de seis novos irmãos que são: Vanessa Bigolin, Lenoir Pompeu Junior, Priscila Tausendfreund, Leonardo Flores, Taciana Denes e Hamilton da Silva, pelos quais louvamos a Deus com gratidão. Na ocasião, o Pr. Samuel Esperandio trouxe a mensagem, levando todos os presentes a refletirem que a cada dia estamos em um constante aprendizado. Após o culto, os irmãos, familiares e muitos visitantes compartilharam de um delicioso almoço. Fica o agradecimento a todos os membros que não têm medido esforços para que todas essas coisas aconteçam, seja orando, seja trabalhando. Diante de tudo isso, e para complementar, podemos ainda acrescentar outro versículo que diz: “Até aqui nos ajudou o SENHOR” (1Sm 7.12b), e cremos que ainda “grandes coisas o SENHOR fará por nós”. – Obreiro Ilton G. Flores
Posse do Pr. Rogério em Chapecó - SC Chapecó, SC – No dia 1º de dezembro de 2012, aconteceu o culto de posse do Pr. Cosme Rogério Henrique Xavier, realizado no Restaurante Cheiro Verde em Chapecó. O culto contou com a presença de 11 pastores e 322 pessoas da sociedade e igreja. Estamos muito felizes com tudo que o bom Deus nos tem proporcionado e sabemos que grandes coisas estão por vir. Rogamos as orações dos pastores e igrejas co-irmãs.
Aniversário em Santa Maria de Jetibá - ES Santa Maria de Jetibá, ES – Nos dias 10 e 11 de novembro de 2012, a Primeira Igreja Batista em Santa Maria de Jetibá comemorou seu 22º Aniversário de Organização. Tivemos como preletor no sábado à noite o Pr. Wagner Ferraz dos Santos, e no domingo o Quarteto Agnus da Primeira Igreja Batista de Vitória (ES) que nos abençoou com louvor e a Palavra de Deus. Louvamos a Deus por Seus feitos, pelo crescimento e pela edificação contínua da amada igreja. Honra, glória e louvor ao Deus Eterno! – Pr. Valério Kurth e Pr. Rubens Dias Rocha
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Posse do Pr. Wagner em São Luiz Santa Maria de Jetibá, ES – No dia 3 de novembro de 2012, foi realizado na Congregação Batista em São Luiz (Santa Maria de Jetibá, ES) o culto de posse do Pr. Wagner Ferraz dos Santos. Todas as igrejas da Pioneira da região estiveram presentes juntamente com seus pastores. Além destas, tivemos a presença de outras igrejas da Convenção Batista Capixaba. Louvamos a Deus que nos concedeu o Pr. Wagner juntamente com sua família para pastorear a amada congregação em São Luiz. Desejamos ao amado pastor um ministério abençoado e com muitos frutos para a glória de Deus. – Pr. Valério Kurth e Pr. Rubens Dias Rocha
FAMÍLIA
Aniversário de Santina Trento
Bodas de Ouro de Alberto e Irma Tiderke
São Lourenço do Oeste, SC – No dia 12 de novembro de 2012, a irmã Santina M. Trento, teve a alegria de, junto aos seus familiares e os irmãos da igreja, celebrar a data festiva na qual completou os seus 94 anos de idade. A festa aconteceu no salão da igreja com muitos salgadinhos, refrigerante e o tradicional bolo de aniversário. O prazer da irmã Santina, ou Vó Santina, como carinhosamente é chamada, é ler a sua Bíblia, orar e cantar os hinos. Não gosta de faltar aos cultos da igreja – principalmente o Culto de Ceia –, nunca falha na entrega do dízimo, sempre dá uma oferta especial para ajudar a igreja. Desejamos à irmã Santina muitas felicidades e as bênçãos de Deus para o novo ano de vida. – Pr. Orlando Fenske
Planalto do Oeste, PR – Tive a grande honra de celebrar as Bodas de Ouro deste querido casal da nossa igreja no dia 10 de novembro de 2012. Eles são mais conhecidos como Opa Tiderke e Oma Tiderke. O casal Tiderke casou-se em 10/11/1962 em Marechal Cândido Rondon (PR) e tiveram dois filhos: Gunibert e Aribert, os quais agregaram ao casal 5 netos e um bisneto. O irmão Alberto serve ao Senhor como diácono da nossa Igreja há vários anos. Que Deus o todo Poderoso continue a abençoar este casal e toda a família Tiderke. – Pr. Aldo Rodrigues da Rosa
Tributo de Louvor a Deus pela família: homenagem aos nossos pais e avós Eduardo e Irma Scholl Riqueza, SC – Uma história de amor e fé que merece ser compartilhada. A história da família Scholl teve seu início no Brasil com a chegada de Christian e Berta Völ Scholl em 1930 vindos da Crimeia, Rússia (URSS). A família Scholl tinha uma vida próspera e estável na Rússia até a brutal opressão do governo que lhes sobreveio pelo duro regime e agressiva perseguição imposta por Stalin por meio do socialismo (o dogmatismo, o trabalho coletivo, a proibição aos cultos, a imposição brutal de uma visão de mundo; os que discordavam eram odiados, levados aos campos de concentração onde eram mortos). Como outros milhares, da noite para dia, Christian e Berta com seus filhos Johanes, Marichen e Paul, tiveram que deixar suas terras e propriedades e fugir pra sobreviver. Chegando ao Brasil, Christian e Berta acamparam-se na Aldeia dos Imigrantes, junto ao rio Iracema próximo a Riqueza, onde dias depois, a 3 de fevereiro de 1931, nasceu o quarto filho, Eduardo Scholl. Dez anos depois, em 20 de novembro de 1941, na localidade de Alta Riqueza, nasceu Irma Lenz, quarta filha de Henrique e Erna Muller Lenz. A família Lenz igualmente veio da Rússia da região de Wolhynien, fugindo pela China, no ano de 1932. O certo é que tudo o que é planejado por Deus, acontece. O tempo se encarregou de oportunizar o encontro de Eduardo e Irma em uma social da Juventude (Jugendspüll) no mês de junho de 1959. Em meio a muita alegria e descontração, houve a primeira troca de olhar. No dia 13 de fevereiro de 1960, o noivado, dirigido pelo Pr. Valter Kepler da Igreja Batista Emanuel, que vinha de Panambi a Riqueza de Jeep. E no dia 21 de maio de 1960 o casamento, igualmente oficializado pelo Pr. Walter Kepler. A cerimônia religiosa de casamento iniciou pela manhã com culto e bênção, ao meio dia um gostoso churrasco e à tarde confraternização com brincadeiras, cucas e bolos. O opa Christian Scholl
ensaiou uma bela peça teatral apresentada à tarde pelos jovens. Todos os preparativos foram providenciados pelos familiares dos noivos em meio a muita alegria e descontração. Após o casamento, o noivo encarregou-se de levar os convidados para casa com seu caminhão, em meio a muita chuva, lama e frio. Eduardo e Irma cedo entregaram suas vidas ao Senhor Jesus e edificaram seu matrimônio sobre um seguro fundamento, a Rocha – Jesus Cristo –, e com sua graça conseguiram empenhar mutuamente seu amor, sua fé e companheirismo. Eduardo e Irma formaram um casal feliz e realizado. Após o casamento, decidiram continuar residindo em Riqueza, onde por 10 anos mantinham uma loja (comércio de “secos e molhados”). Enquanto Eduardo enfrentava o trabalho sofrido com seus caminhões, Irma com muita habilidade se multiplicava em cuidar da casa, dos filhos e da loja. Ambos incansavelmente construíram uma história de vida onde a fé, a determinação, o trabalho e a honestidade foram a base principal na edificação de um lar abençoado, tornandose pais exemplares. Deus abençoou a união de Eduardo e Irma com cinco filhos e 11 netos: Ingetraud, casada com Marcos Gröloff (netos: Lucas e Nicole); Ivo, casado com Lilian Küttner (netos: Priscila e André); Iris, casada com Milton Beuter (netos: Dieter, Klaus e Gabrielli); Vilson, casado com Samara Itamar (netos: Glauber e Camila) e Dirce, casada com Ottokar Clement (netos: Jonathan e Jennifer). Vilson e Samara estão pastoreando a Primeira Igreja Batista de Apucarana (PR). Milton e Iris pastoreiam a Igreja Batista Pioneira de Florianópolis (SC). Se hoje vivemos e constituímos uma família, é porque somos fruto de duas pessoas que, envolvidas pelo amor, decidiram se unir através do matrimônio. Já se passaram 50 anos de vida matrimonial de Eduardo e Irma. Os anos transcorreram rapidamente e a vida tem sido
agitada e variada com muitas vicissitudes do viver diário, conjugal e familiar. Como acontece com todos os casais e famílias, Eduardo e Irma também enfrentaram suas dificuldades, adversidades, perdas, preocupações e desafios... Mas não desanimaram, pelo contrário, com fé e determinação continuaram lutando e assim tiveram seus esforços recompensados com incontáveis vitórias e alegrias. Torna-se assim visível o quanto Deus tem abençoado o casal Eduardo e Irma Scholl durante seus 50 anos de casados. Resta-nos agradecer ao Senhor nosso Deus por tudo que tem feito na vida de nossos queridos pais e avós. Nosso desejo é que o Senhor continue os abençoando, dando-lhes muita saúde e alegrias. Por ocasião da Celebração das Bodas de Ouro (16.01.2010) os filhos e netos juntamente com o Pr. Egonzir prepararam um culto especial no templo da Igreja Batista de Riqueza. Todos os filhos participaram com pronunciamentos, oração, jogral e mensagem proferida pelo filho, Pr. Vilson. Os netos tocaram e dirigiram o louvor. Momento emocionante foi quando toda a família (filhos, noras, genros e netos) formaram um belo coral cantando “Agnus Dei” e “Gott war so gut zu uns”. Toda honra e glória a Deus que durante todos estes anos lhes
preservou a vida, dando-lhes saúde, vigor para o trabalho e lhes abençoou tanto na concessão de bens materiais como espirituais. Sirva isto de estímulo para manter viva a chama da fé e do amor nas gerações vindouras. No último dia 20 de novembro, a oma Irma completou 72 anos. No próximo dia 3 de fevereiro, o opa Eduardo completará 82 anos. Nossas congratulações e desejo que Deus os conserve ainda muitos anos entre nós, para vivenciarmos ainda grandes aventuras juntos. Todos os anos a oma e o opa preparam o “Rancho Grande” com muito carinho para receberem todos os filhos e netos nas férias: os quartos, a mesa comprida, o campinho de futebol, a cancha de bochas, os jogos de mesa, as pescarias, os cultos, os jantares especiais, o bate-papo com chimarrão na varanda – são dias inesquecíveis em família. Isso não tem preço! Deixamos aqui o registro de nosso reconhecimento e gratidão: muito obrigado, queridos Oma e Opa! Obrigado por tudo que fizeram e fazem em favor de seus filhos e netos, dando sempre o melhor de si, proporcionando-nos um mundo melhor do que encontraram e tiveram. A Deus o nosso tributo de louvor pela família que nos tem dado! – Filhos e netos
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FALECIMENTOS
Alisson Hauschild
21.11.1991 – 14.04.2012 Terêncio, Santa Rosa, RS – Faleceu tragicamente em acidente de moto o jovem Alisson Hauschild no dia 14 de abril 2012. Filho de Valderino e Lori Hauschlid, nascido aos 21 dias do mês de novembro 1991. Converteu-se a Cristo em 2004 e foi batizado no dia 19 de dezembro de 2004 pelo Pr. Osvino Küstenmacher. Desde então congregava junto à Igreja Batista de Lajeado Terêncio, servindo ao Senhor. Alcançou a idade de 20 anos, 4 meses e 24 dias. Aos pais e demais familiares nossa mais sincera solidariedade e o consolo do Espírito Santo por esta experiência tão dolorida. – Pr. Héldor Sackvil
Edvin Erich Gundt
23.12.1937 – 10.10.2012 Nova Santa Rosa, PR – Edvin Erich Gundt nasceu em 23 de dezembro de 1937 em Santa Rosa (RS), filho de Benjamin Gundt e Ágata Gundt. Aceitou a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador ainda na adolescência, sendo batizado em Santa Rosa. Casou-se em 22 de setembro de 1956 com Emi Buchorn, e desta união nasceram dois filhos: Werner Gundt (em memória) e Valtraut Gundt. Deus também o abençoou com três netas: Suzana Wutzke, Andréia Wutzke e Rosangela Angélica Wutzke, e um genro: Arnaldo Wutzke (em memória). O irmão Edvin foi levado ao hospital onde ficou dez dias internado e submeteu-se a uma cirurgia, vindo a falecer 5 dias depois, em 10 de outubro de 2012, com a idade de 74 anos, 10 meses e 17 dias. Edvin deixou esposa, filha e 3 netas. Para a família fica a saudade e a certeza de que os planos de Deus são perfeitos, e, que Ele traz conforto aos nossos corações. “Ele enxugará de seus olhos toda a lágrima: e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor: porque as primeiras coisas já passaram” (Ap 21.4). – Andréia Wutzke
Emi Buchorn Gundt
07.09.1936 – 18.12.2012 Nova Santa Rosa, PR – Emi Buchorn Gundt nasceu em 7 de setembro de 1936 em Linha Timbaúva (Santo Cristo, RS), filha de Assaph Buchorn e Erna Janke Buchorn. Foi batizada no dia 04 de fevereiro de 1951 na Igreja Batista 7 de Setembro pelo Pr. Philip Scherer. Casou-se em 22 de setembro de 1956 com Edvin Erich Gundt (em memória). Desta união nasceram dois filhos: Werner Gundt (em memória) e Valtraut Gundt. Em 1958, mudou-se para o Paraná (Nova Santa Rosa), onde foi membro fundadora da igreja. Deus também a abençoou com três netas: Suzana Wutzke, Andréia Wutzke e Rosangela Angélica Wutzke, e um genro: Arnaldo Wutzke (em memória). A irmã Emi estava enferma há 8 meses: em abril de 2012, após uma cirurgia para retirada de um tumor no olho, descobriu-se que ela estava com câncer em um estado avançado, espalhado no crânio e no pescoço. Foram meses de luta e sofrimento, mas em 18 de dezembro de 2012, Deus a levou consigo para a glória. Emi faleceu com a idade de 76 anos, 2 meses e 11 dias. Deixou enlutada filha e 03 netas. Deus sempre nos dá conforto em meio à tristeza, paz em meio à tempestade, estabilidade em meio às mudanças, perdão em meio ao pecado e amor em meio ao ódio. Saudades da família. “Disse Jesus, Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (Jo 11.25). – Andréia Wutzke
Elpídia Carlos Gama
30.10.1910 – 28.10.2012 Santa Maria de Jetibá, ES – No domingo do dia 28 de novembro de 2012, aprouve a Deus levar nossa irmã Elpídia Carlos Gama para a glória dos céus. Louvamos a Deus pelos quase 102 anos de vida que Ele lhe concedeu. Foi muito bom acompanhar os últimos dias desta irmã aqui na terra e presenciar que, enquanto os dias iam se passando, sua esperança e alegria por estar na presença de Deus só aumentavam. A Deus nossa gratidão. – Pr. Valério Kurth e Pr. Rubens Dias Rocha
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Elzira Kublik
20.09.1920 – 02.12.2012 Ijuí, RS – Esta querida irmã teve o seu fim bem-aventurado e sua bem-aventurança sem fim dia 02/12/2012. Dia seguinte foi o culto de gratidão por sua vida, com a expressiva presença de irmãos e amigos. Um momento grandioso foi quando um grupo de irmãs cantaram em alemão “Glória pra mim”. Além do Pr. Oswaldo Mancebo Reis, havia outros 4 pastores presentes: Ederson Malheiros Menezes, Erwin Siegert, Daniel Acevedo e Laerte Zagonel. Elzira Kublik nasceu em 20/09/1920 – Cruz Alta, RS. Filha de Leopoldo e Lídia Knach. Casou-se em 19/07/1941 com Reinoldo Kublik, falecido há quase 3 anos. Foi batizada em 19/02/1942, sendo o Pr. Georg Ziegler quem realizou tanto o batismo quanto a cerimônia matrimonial. Deixa 2 filhos: Dr. Almiro, da Igreja Batista Emanuel (Pamambi, RS) e Sirlei, aqui da PIBI (Ijuí, RS). Os outros dois filhos, não mais na Terra, eram Armindo e Arlindo. Ficam ainda 13 netos, 15 bisnetos e 1 trineto. Estas são apenas algumas qualidades que adornavam sua personalidade: apurada sensibilidade artística; agregadora e diligente; altruísta e serviçal; amável e conselheira; batalhadora e paciente em meio às agruras da vida; cristã fiel, para quem o Reino tinha o primeiro lugar. Deixamos para a família o Salmo 116.15: “Preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos”.– Pr. Oswaldo Mancebo Reis
Hugo Wondracek
15.06.1915 – 23.07.2012 Florianópolis, SC – “Porque, se vivemos, vivemos para o Senhor; e, se morremos, morremos para o Senhor. Assim, quer vivamos, quer morramos, somos do Senhor” (Rm 14.8). O irmão Hugo Wondracek nasceu no dia 15 de junho de 1915 na Linha 26 (Ajuricaba, RS), filho de Guilherme e Emília Fürcht Wondracek. Aos 12 anos de idade entregou a sua vida ao Senhor Jesus, sendo batizado aos 13 anos pelo Pr. Leimann, na Igreja Batista Leta da Linha 11 (Ijuí, RS). No dia 8 de novembro de 1947, uniu-se pelos laços matrimoniais com a jovem Romana Waldow Wondracek. Deus abençoou a união com os filhos Merton e Rosmary e os netos Charles, Mathias, Marcos e Jean. A esposa Romana lhe antecedeu em morte. No dia 12 de dezembro de 1998, uniu-se em segundas núpcias com a irmã Dalila Vieira Costa, ambos membros fiéis de nossa igreja desde 2008. O irmão Hugo foi sempre presente e participativo nos cultos e atividades da igreja. Serviu ao Senhor como professor da EBD, tocando o seu violino, e como Gideão na distribuição de Novos Testamentos (em 2011 recebeu uma bela homenagem em culto especial como o Gideão mais idoso, 96 anos). De forma incansável nos acompanhava nos cultos nas casas. Deus lhe deu uma mente privilegiada, sempre lúcida e otimista e foi um cristão agradecido que não murmurava. No dia 23 de julho de 2012, após breve internação no hospital, aprouve a Deus levá-lo para junto de si, onde desfruta do gozo eterno no céu. Completou a idade de 97 anos, 1 mês e 8 dias. O irmão Hugo deixou a esposa Dalila, os filhos Merton e Rosmary, nora e netos. Também os filhos, filhas, noras, genros e netos do coração, do casamento com a irmã Dalila. Deixou também demais queridos parentes, irmãos em Cristo e um grande número de amigos. O culto de despedida e gratidão a Deus pela vida do irmão Hugo contou com vários testemunhos e depoimentos e uma palavra de reconhecimento da Segunda Igreja Batista de Florianópolis que recebeu do irmão Hugo a doação dos terrenos onde hoje a igreja se encontra instalada. O irmão Hugo Wondracek terminou a sua jornada aqui na terra e nos deixa um legado de amor e comprometimento pela causa do Evangelho. A família chora a partida do esposo, pai e vovô Hugo. A Igreja se despediu de um irmão querido. O céu recebeu um cidadão ilustre. Que Deus derrame do seu bálsamo consolador sobre os corações da família. – Pr. Milton Beuter
Frederico Reiter
26.06.1931 – 04.12.12 Nova Santa Rosa, PR – O irmão Frederico Reiter nasceu em Santa Rosa (RS) no dia 26 de junho de 1931, filho de Carlos e Albina Reiter. Em 22 de julho de 1950 casou-se com Selvina Isbrecht, com a qual tiveram 5 filhos: Ilse Bucholz, Darci Reiter, Rudi Reiter, Irineu Reiter e Armindo Reiter. Frederico Reiter foi batizado pelo Pr. Otto Grellert em 25 de março de 1973, tornando-se membro da PIB em Nova Santa Rosa. O irmão Frederico teve seu estado de saúde agravado nas últimas semanas, vindo a falecer na tarde do dia 04/12/12, deixando esposa, irmã, filhos, genro, noras, 12 netos, 19 bisnetos e demais familiares.
TEMA DO MÊS
Paternidade: a alegre impossibilidade Eram 11 horas da noite de um domingo, e eu estava saindo do supermercado, exausto e sobrecarregado. Após colocarmos nossos quatro filhos para dormir, mais tarde do que tínhamos planejado, Luella descobriu que não havia nada em casa para o lanche do dia seguinte. Com um sentimento bem difícil de ser chamado de alegria, entrei no carro e completei a missão alimentícia noturna. Naquele momento, enquanto aguardava a luz do semáforo mudar para que eu pudesse ir para casa, um pensamento me atingiu. Parecia que eu tinha recebido um trabalho impossível de completar; fui escolhido para ser o pai de quatro crianças. Foi humilhante e um pouco vergonhoso admitir, mas eu sentei em meu carro e pensei em como seria ser solteiro. Não, eu não queria de fato deixar Luella e meus filhos, mas a paternidade parecia ser muito pesada naquele dia. Eu me sentia como se não tivesse mais nenhuma energia em mim para enfrentar um dia seguinte cheio, mil brigas entre irmãos, mil encontros com professores, mil lembretes, mil advertências, mil correções, mil momentos de disciplinar, mil explicações, mil conversas sobre a presença e a graça de Jesus, mil momentos de ajudar as crianças a olharem para o espelho da Palavra de Deus corretamente, para enxergarem a si mesmas, mil “me desculpe” e mil “eu te amo”. Parecia impossível ser fiel à tarefa e ter tempo e energia para qualquer outra coisa. Agora, vou escrever algo aqui que pode soar contra-intuitivo e quase irracional, mas aqui vai: aquele momento, no carro, não foi obscuro e terrível. Não, foi um precioso momento de graça. Ao invés do peso do meu fardo crescer mais, ele foi retirado. Estou dizendo que a paternidade ficou simples e fácil? De forma alguma! Mas algo fundamental mudou naquela noite, pela qual sou eternamente grato. Aqui estão duas coisas que eu aprendi naquela noite, que mudaram a experiência da paternidade para mim. 1. Eu entendi o fato de não ter qualquer habilidade para mudar minhas crianças. De formas que eu nunca havia nem percebido, eu havia tomado para mim o fardo da mudança. Caí no erro de acreditar que pela força da minha lógica, a ameaça da minha disciplina, o olhar em meu rosto ou o tom da minha voz, eu poderia mudar os corações dos meus filhos e, ao mudar seus corações, transformar o comportamento deles. Diariamente eu me levantava de manhã e tentava ser o auto-escolhido messias dos meus filhos. E quanto mais eu tentava fazer o que
não tinha poder para fazer, mais eu me irritava e me desapontava, e mais os frustrava e desencorajava. Uma grande bagunça. Eu era um pastor que não conseguia ver que na criação dos meus filhos, eu negava o mesmo evangelho que eu tentava pregar fielmente aos domingos. Na minha casa, ao tentar produzir a mudança e o crescimento em meus filhos, eu agia como se não houvesse plano de redenção, Jesus, o Cristo, a cruz do sacrifício, o túmulo vazio ou o Espírito Santo. Naquela noite, Deus abriu meus olhos para o fato de que eu estava esperando que a lei fizesse o que só a graça pode alcançar, e que isso nunca funcionaria. Eu comecei a entender que, se tudo que meus filhos precisavam era de um conjunto de regras e um pai para servir de juiz, júri e executor, não havia necessidade da vinda de Jesus. Ficou claro para mim que as mudanças fundamentais tão necessárias, nos níveis mais profundos dos pensamentos e desejos dos meus filhos, que levassem a mudanças permanentes de comportamento, só ocorreriam se fossem por meio da poderosa, misericordiosa e transformadora graça do Senhor Jesus Cristo. Eu comecei a entender que, como pai, eu não havia sido chamado para ser agente de mudança, mas uma ferramenta útil nas mãos de um Deus que, sozinho, tem o poder e o querer para nos desconstruir e reconstruir novamente. Mas teve uma outra coisa que eu entendi naquela noite. 2. Eu entendi que para ser um canal de graça, eu mesmo precisava desesperadamente da graça. Em um momento em que confessava e abandonava minhas ilusões de auto-suficiência, eu vi as minhas fraquezas de caráter, de sabedoria e de força. Eu admiti para Deus e para mim que eu não tinha dentro de mim o que seria necessário para realizar a tarefa para qual fui chamado. Eu não tinha a paciência, a fidelidade, a perseverança, o amor constante e a graça sem fim, o necessário para ser o instrumento nas vidas dos meus filhos que Deus me chamou para ser. E ao admitir isso, percebi que eu era muito mais parecido do que diferente dos meus filhos. Como eles, tento naturalmente ser independente e auto-suficiente. Como eles, nem sempre gosto de autoridade e de receber conselhos. Como eles, às vezes quero escrever minhas próprias regras e ir em busca do meu próprio alvo. Como eles, quero que a minha vida seja previsível, confortável e fácil. Como eles, tento sempre fazer a vida girar ao meu redor. Percebi que para chegar a ser a ferramenta de transformação da graça na vida dos meus
filhos, eu precisaria ser resgatado diariamente, não deles, mas de mim mesmo! Foi por isso que Jesus veio, para que eu tivesse todos os recursos necessários para ser o que ele me escolheu para ser, e fazer o que ele me chamou para fazer. Em sua vida, morte e ressurreição, eu recebi tudo que preciso para ser uma ferramenta de resgate, perdão e transformação nas mãos dele. Naquela noite, eu comecei a ver alegria em toda aquela impossibilidade. A tarefa é muito maior do que a nossa habilidade
de pais, mas nós não somos o messias de nossos filhos, e não somos deixados apenas com nosso caráter, sabedoria e forças como recursos. Nossos filhos tem um messias. Ele os acompanha, e trabalha em nós e através de nós. O sábio Pai celeste está trabalhando em todos os envolvidos na história, e não vai chamar ninguém sem antes capacitar para a tarefa. – Paul Tripp Fonte: http://iprodigo.com
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TEMA DO MÊS
Uma nova geração na Janela 4/14 para mudar o mundo
MUDAR O MUNDO Luiz Bush expõe em seu livro uma visão estratégica sobre o trabalho com crianças que se enquadra na faixa etária de 4 a 14 anos, como ele mesmo diz: crianças da janela 4/14. O livro amplia nossa compreensão do potencial da criança, ele fornece ao orientador o alvo de transformá-las em agentes de mudanças (evangelistas) de sua própria geração. Segundo Bush, “a janela 10/40 é a área geográfica com a maior oportunidade e também a maior necessidade. A janela 4/14 é o grupo demográfico que está mais aberto e receptivo, e também mais moldável a qualquer forma de inserção espiritual e de desenvolvimento” (Bush p. 12). Nesse texto o autor expõe porque precisamos olhar melhor para essa faixa etária com uma proposta de trabalho mais significativa do que
temos feito até então. CARACTERÍSTICAS DO GRUPO Mais aberto, mais receptivo e mais moldável, inclusive para se trabalhar com a inserção do evangelho. Bush vê a janela 4/14 como instrumento de colheita inclusive na janela 10/40. Sua conclusão é que este tem sido um dos maiores potenciais desperdiçados da obra missionária. Com o uso da instrumentalidade infantil passamos a reconhecer a importância das crianças e da juventude na obra de Deus. A MOTIVAÇÃO DA PESQUISA Provavelmente, a razão maior de seu trabalho esteja traduzida nas palavras registradas no 2º parágrafo da p. 15: “temos falhado em reconhecer que a maioria das pessoas que tomarão a decisão de seguir a Cristo, farão isso entre as idades de 4 e 14 anos” (Bush p.15). Se de fato ele está certo nesta observação, ignorar essa faixa etária significa comprometer a salvação de inúmeras vidas, além de enfraquecer o crescimento da igreja. Em outro ponto, Barna é citado a respeito das crenças e comportamentos de uma pessoa os quais são formados no período de sua infância e adolescência: “de forma esmagadora, a maioria dos fundamentos morais e espirituais são estabelecidos e
fundamentados por volta dos nove anos de idade. As perspectivas fundamentais da verdade, integridade, sentido de justiça, moralidade e ética são formados nesta fase inicial da vida” (Bush p. 27). Esses dados não somente parecem ser o estímulo do escritor como também são desafios para nós que tomamos conhecimento. O QUE TEM FECHADO OS NOSSOS OLHOS A ESSA REALIDADE? Alguns fatores contribuem para que deixemos de perceber nessa classe os campos brancos para a colheita de que falou Jesus aos discípulos: - Pensamos que para que haja validade espiritual na aceitação à pessoa de Jesus, aquele que o faz deve estar provido de consciência madura a fim de que a sua decisão se valide. - Por se tratar de crianças, a compreensão geral é de que não se encontram ainda preparadas para os cuidados de uma vida espiritual, de modo que logo abririam mão de seu compromisso. - Ainda não é tempo para se envolverem com o evangelho nesse nível por necessitarem de aproveitar a vida sem compromissos, desfrutando apenas de brincadeiras, entretenimentos, etc. Numa citação que Bush faz de Wess
Stafford, sobre as possibilidades de preparar uma criança para o compromisso com o evangelho, ele diz: “uma criança de cinco anos, se devidamente instruída, pode verdadeiramente crer e ser regenerada, tanto quanto qualquer adulto” (Bush p. 18). De acordo com Stafford, não há diferença nos resultados entre o trabalho com crianças e com adultos; o segredo está na devida instrução e preparo. A VISÃO SOBRE OS 4/14 A compreensão de envolver a geração 4/14 com o evangelho vai bem além de simplesmente conduzi-los à salvação. Em sua ótica, as atividades do ministério infantil precisam atuar com a perspectiva de desafiá-los para o ministério: “muito do que se passa com as crianças em nossas igrejas hoje está voltado para entretê-las, ao invés de equipá-las e desafiá-las” (Bush p.51). É desse pensamento que o escritor faz uso para transformar a nossa visão sobre o trabalho com os 4/14. Em todo o material seu pensamento é apenas “um”: fazer com as crianças o mesmo trabalho feito aos adultos: evangelizar, discipular e enviá-los em missão. Em suas exposições fica bem claro que a idade onde o ser humano mais tem desprendimento e ousadia para cumprir semelhante missão seria exatamente nessa fase. – Fonte: PésFormosos (Ricardo)
Valorizando as novas gerações: um desafio e um enorme privilégio! Refletindo sobre o tema geral do ano em nossa Convenção, “Valorizando as novas gerações”, e sobre a divisa “Ensina a criança no caminho em que deve andar e ainda quando for velha não se desviará dele” (Pv 22.6), inúmeros pensamentos, reflexões e experiências podem vir à nossa mente. É interessante ver como mudanças acontecem: são pensamentos, comportamentos, atitudes, posturas, enfim, mais desafios se estabelecem a cada nova geração. E o nosso papel, como cristãos, é conviver com as diferenças, unir as gerações, preservar os princípios bíblicos e a fé em Cristo Jesus. Além disso, surge a oportunidade de usar as diferenças para alcançar as mais diversas faixas etárias, proclamar o amor de Deus para todos, anunciar o Evangelho que é universal e nunca se desatualiza. Diante disso, passaremos a refletir sobre a divisa, Pv 22.6, e a pensar como é importante ensinarmos nossas crianças sobre o amor de Cristo, como é importante conduzi-las nos caminhos do Senhor para que sejam instrumentos de bênção em seus lares, em sua comunidade e onde Deus as colocar. A experiência nos
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mostra que é extremamente importante que nossas crianças sejam educadas no caminho do Senhor. Que nossas igrejas e famílias cristãs separem tempo, material e muito amor às crianças para que elas tenham a oportunidade de ouvir de Cristo ainda quando pequenas. Você já pensou quantos inconvenientes, frustrações, angústias e experiências negativas poderemos evitar na vida das pessoas se as ganharmos para Cristo ainda na infância? Certa vez ouvi uma frase que ilustra muito bem o que foi mencionado: “É mais fácil construir uma criança que consertar um adulto”! O que temos feito com nossas crianças? Neste contexto, cabe a experiência que tenho vivido no Pepe. Para quem nunca ouviu esse nome é importante mencionar que é um programa oferecido pela JEVAM (Junta de Evangelismo e Missões) de nossa Convenção que funciona como ferramenta evangelístico-social para alcançar crianças de 4 a 6 anos de idade em situação de vulnerabilidade social juntamente com suas famílias. Nesses 6 (seis) anos de coordenação do Pepe pude confirmar a importância do trabalho com crianças ao ver que, muitas vezes, crianças que participavam
do Pepe por alguns meses já tinham suas vidas transformadas pelo Espírito Santo e que eram pequenas missionárias levando o amor de Cristo para dentro de seus lares. É maravilhoso ver Deus agindo na vida de nossas crianças, é incrível ver como crianças que nunca tinham ouvido falar de Deus, que não conheciam a Bíblia, que não sabiam que Deus as havia criado, em pouco tempo estavam usando suas bocas e corpos para louvar ao Senhor, evangelizando e testemunhando dentro de suas casas a ponto de os pais irem procurar as missionárias do Pepe para perguntarem o que havia acontecido com seus filhos, tamanha a mudança de comportamento deles. Além disso, tivemos até uma diretora dizendo que crianças que participam do Pepe têm comportamento diferenciado dentro das escolas e que as professoras deveriam ir ao Pepe para ver como se ensina! Tudo isso comprova a importância de investirmos nas crianças e a certeza de que Deus atua sobremaneira em suas vidas e que elas precisam, também, do amor de Cristo! Por tudo isso quero desafiar a cada um a refletir sobre como tem usado seu tempo, seu dinheiro e as oportunidades que Deus
tem lhe dado. Seja você pai, mãe, tia, tio, avó, avô, professor(a) de EBD, líder de ministério infantil, pastor, missionário(a), saiba que Deus quer usá-lo para ensinar às novas gerações! Deus em sua infinita misericórdia tem sempre reservado muito a nós, muito mais do que imaginamos (“Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém!” – Ef 3.20). Você já pensou no privilégio de ouvir, daqui a alguns anos, um adolescente, jovem ou adulto te dizer: “obrigado por ter investido em minha vida, obrigado por ter me falado de Cristo”? Certa vez, uma coordenadora do Pepe disse que encontrou um jovem que havia participado do Pepe em que ela trabalhava, na época, e que ele lhe disse: “Tudo que sou hoje eu devo ao Pepe”! É um privilégio, não acha? A pergunta é: você está disposto a fazer diferença na vida das crianças? – Sonia Heimann Reinke Coordenadora dos Pepes