Alentejo | Análise Regional
Qualidade Inovação no Alentejo
Edição Especial Janeiro 2011
Ficha Técnica: Propriedade: Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo Avenida Engenheiro Arantes e Oliveira, nº193 7004-514 Évora Tel.: 266 740 300 | Fax: 266 706 562 Email: expediente@ccdr-a.gov.pt Director: João de Deus Cordovil Directora Executiva: Paula Nobre de Deus Conselho Editorial: Armando Marques Fátima Bacharel Figueira Antunes Lina Jan Paula Nobre de Deus Conselho Redactorial: Lília Fidalgo Mário Simões Nuno Amado Concepção Gráfica e Paginação: Filomena Avelar João Rosado Colaboraram neste número: António Costa da Silva Conceição Barradas Fátima Bacharel Fátima Duarte Filipe Palma José Luís Santos Mário Simões Nuno Amado Paulo Silva Rosa Onofre Tradução: António Sáez Delgado Capa: Stand CCDRA no Portugal Tecnológico 2010 Obra “Valquíria Enxoval” de Joana Vasconcelos, Propriedade da Câmara Municipal de Nisa Fotografia: Arquivo CCDR Alentejo Impressão e Acabamento: Corlito-Centro Técnico de Artes Gráficas, Unipessoal Tiragem: 1000 ISSN: 0872-3338 Depósito Legal: 22 133 / 88 Edição Especial | Janeiro 2011
ÍNDICE 4 Editorial
7 Opinião
11 Desenvolvimento Regional
17 Centros de I&D
27 Portugal Tecnológico
51 Cooperação
57 INALENTEJO
60 Qualidade e Inovação
67 Alentejo, a nossa escolha
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EDITORIAL
“ Não enfrentamos a realidade herdada do passado de forma conformista. Tudo faremos para reforçar o peso dos actores regionais nas decisões e uma visão mais estratégica das opções relativas à utilização de recursos públicos.” É com esta perspectiva que promovemos em 2010 diversas iniciativas, nas quais se enquadra o relançamento da Revista que agora chega ao vosso conhecimento. Por iniciativa da CCDRA a região Alentejo esteve representada na edição do Portugal Tecnológico 2010 e na sequência dessa participação, que assegurámos em parceria com várias empresas e entidades da área científica e tecnológica, decidimos dedicar o primeiro número da nova edição da Revista Análise Regional ao tema “Qualidade e Inovação”, integrando num dossier central um balanço do Portugal Tecnológico 2010. O nosso objectivo, ao participar naquele evento e com a edição agora publicada é promover a Região Alentejo, dando a conhecer projectos concretizados com sucesso por empresas ou entidades da área científica e tecnológica. Projectos que representam áreas estratégicas para o desenvolvimento do Alentejo e que incorporam as dimensões de inovação tecnológica e, em alguns casos, de investigação. A edição da Revista, que passaremos a publicar com periodicidade semestral, terá como orientação central reflectir e dar notícia sobre as potencialidades da região e sobre o que de mais positivo é concretizado pelos diversos actores privados ou públicos. Se neste caso concentrámos a nossa atenção na actividade de empresas com maior potencial de inovação tecnológica, ou em centros de I&D, não deixaremos em próximos números de abordar outras
“No nos enfrentamos a la realidad heredada del pasado de forma conformista. Haremos todo lo posible para reforzar el peso de los actores regionales en las decisiones y una visión más estratégica de las opciones relativas a la utilización de recursos públicos.” Desde esta perspectiva hemos promovido en 2010 diferentes iniciativas, entre las cuales se enmarca la presentación, de nuevo, de esta revista que llega ahora a sus manos. Por iniciativa de la CCDRA, la región de Alentejo ha estado representada en la edición de P o r t u g a l Te c n o l ó g i c o 2 0 1 0 y, c o m o consecuencia de esa participación, que realizamos con la colaboración de varias empresas y entidades del área científica y tecnológica, hemos decidido dedicar el primer número de esta nueva edición de la Revista Análisis Regional al tema “Calidad e innovación”, con un dossier central dedicado al balance de Portugal Tecnológico 2010. Nuestro objetivo al participar en ese evento y con la edición ahora publicada es promover la Región Alentejo, dando a conocer proyectos llevados a cabo con éxito por empresas o entidades del área científica y tecnológica. Proyectos que representan áreas estratégicas para el desarrollo del Alentejo y que incorporan las dimensiones de innovación tecnológica y, en algunos casos, de investigación. La edición de la revista, que pasaremos a publicar con periodicidad semestral, tendrá como orientación principal reflexionar y dar noticia sobre las potencialidades de la región y sobre los elementos más positivos concretizados por los diversos actores privados o públicos. Si en este caso hemos centrado
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áreas e experiências também marcadas por boas práticas de qualidade e inovação, como por exemplo no domínio da “economia social” ou da “administração pública”. Mais do que nunca e porque a crise económica e financeira está interligada à globalização, com repercussões na coesão territorial, temos pela frente o desafio de nos reposicionarmos como região de oportunidades. Neste momento é importante olharmos para os aspectos que contribuem para a diferenciação positiva do território e promovermos o Alentejo como marca de qualidade. É necessário apostar num amplo trabalho de promoção e “marketing” territorial que associe o Alentejo a uma imagem moderna, com potencial competitivo, assente na sua forte identidade. Este trabalho implica uma forte aposta na criação de redes de cooperação entre entidades públicas e privadas da região. Nos últimos meses, de direcção da nova equipa da Presidência da CCDRA, temos recebido e dialogado com empresários e diversos representantes de organizações da sociedade civil. Temos mantido igualmente um diálogo activo com outros responsáveis da administração pública desconcentrada e com os representantes do Poder Local. Pretendemos aprofundar esse processo de diálogo e cooperação e promover relações de trabalho em rede, de que este número da Revista é um bom exemplo, dado que integra contributos de várias entidades em articulação com documentos da autoria de técnicos da CCDRA. Assumiremos plenamente o desafio que nos estamos a impor a nós próprios, ou seja, dar continuidade semestral a este projecto. A edição é bilingue, simbolizando a importância que atribuímos à cooperação com as Regiões vizinhas de Espanha, Andaluzia e Extremadura. Uma palavra final, de agradecimento e estímulo, para todos os que colaboraram na presente edição. João de Deus Cordovil Presidente da CCDRA
nuestra atención sobre la actividad de empresas con un mayor potencial de innovación tecnológica o en centros de I&D, no dejaremos de abordar, en próximos números, otras áreas y experiencias también definidas por buenas prácticas de calidad e innovación, como, por ejemplo, en el dominio de la “economía social” o de la “administración pública”. Más que nunca y precisamente porque la crisis económica y financiera está unida a la globalización, con repercusiones en la cohesión territorial, tenemos ante nosotros el reto de volver a posicionarnos como una región de oportunidades. En este momento es importante que miremos los aspectos que contribuyen para la diferenciación positiva del territorio y que promovamos el Alentejo como una marca de calidad. Es necesario apostar en un amplio trabajo de promoción y marketing territorial que asocie el Alentejo a una imagen moderna, con potencial competitivo asentado en su fuerte identidad. Este trabajo implica una apuesta fuerte por la creación de redes de cooperación entre entidades públicas y privadas de la región. En los últimos meses de dirección del nuevo equipo de la Presidencia de la CCDRA, hemos recibido y dialogado con empresarios y diversos representantes de organizaciones de la sociedad civil. Hemos mantenido también un diálogo activo con otros responsables de la administración pública no concentrada y con los representantes del poder local. Pretendemos profundizar en ese proceso de diálogo y cooperación y promover relaciones de trabajo en red, de las que este número de la revista es un buen ejemplo, ya que cuenta con contribuciones de varias entidades en articulación con documentos de la autoría de los técnicos de la CCDRA. Asumiremos plenamente el reto que nos estamos imponiendo a nosotros mismos, o sea, dar continuidad semestral a este proyecto. La edición es bilingüe, simbolizando la importancia que concedemos a la cooperación con las regiones vecinas de Espanha, Andalucía y Extremadura.Una palabra final, de agradecimiento y estímulo, para todo aquellos que colaboran en esta edición. João de Deus Cordovil Presidente da CCDRA
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OPINIÃO O empreendedorismo e a dinâmica empresarial
El emprendedurismo y la dinámica empresarial
Soumodip Sarkar*
Soumodip Sarkar*
Se houvesse um prémio para uma palavra que captura a imaginação dos académicos, dos políticos, dos média e da gestão, uma forte candidata deveria ser a palavra “inovação”. Se a esta palavra associarmos o “empreendedorismo”, temos a promessa de podermos abrir todos os portões que possibilitam melhorar a produtividade e promover o crescimento económico, até porque, ao nível macro, a inovação está intimamente relacionada com o crescimento económico e o bem-estar. Vamos fazer um “back of the envelope calculations”. Se a União Europeia crescer a uma média anual de 2%, é necessário que Portugal atinja uns fantásticos 4,3% ao ano, para que em 2030 estejamos ao nível do resto da Europa, considerando os 25 membros. Porque chegar ao patamar da Europa dos 15… nem com este ritmo. 25 anos… 4,3%... será possível? A resposta é sim, e a solução terá que passar pelo empreendedorismo: criação de empresas. Mas qual é o nível de empreendedorismo que precisamos de ter? Vamos primeiro considerar o caso em que pretendemos que a nossa economia cresça a uma taxa de 4,5% ao ano, para que daqui a 25 anos consigamos ter alcançado a média da UE (assumindo que a taxa de crescimento da UE é à volta dos 2%). A partir dos dados das taxas de criação de empresas (a variável que consideramos essencial na definição de empreendedorismo) e das taxas de crescimento do PIB fornecidas para o Eurostat, para 15 países (aqueles para os quais existem dados), realizámos uma análise de correlação, para tentarmos retirar os coeficientes para estimarmos a taxa de nascimento de empresas necessárias para atingirmos uma taxa de crescimento de 4,5%. Feitos os cálculos, chegamos à conclusão que, para que Portugal cresça a esta taxa, tem que ter uma taxa de criação de empresas na ordem dos 11,12%,
Si existiese un premio para una palabra que atrapa la imaginación de los académicos, de los políticos, de los media y de la gestión, una opción de peso debería ser la palabra “innovación”. Si asociamos a esta palabra el “emprendedurismo”, obtenemos la promesa de poder abrir todas las puertas que posibilitan mejorar la productividad y promover el crecimiento económico, incluso porque, a un nivel macro, la innovación está íntimamente unida al crecimiento económico y al bienestar. Vamos a hacer un “back of the envelope calculations”. Si la Unión Europea crece a una media anual del 2%, es necesario que Portugal alcance un fantástico 4,3% anual, para que en 2030 estemos al nivel del resto de Europa, considerando los 25 miembros. Porque llegar al nivel de la Europa de los 15… no es posible ni con ese ritmo. 25 años… 4,3%... ¿Será posible? La respuesta es sí, y la solución tendrá que pasar por el emprendedurismo: creación de empresas. Pero, ¿cuál es el nivel de emprendedurismo que necesitamos? Consideremos primero que pretendemos que nuestra economía crezca a un ritmo de 4,5% anual, para que de aquí a 25 años consigamos alcanzar la media de la UE (asumiendo que el ritmo de crecimiento de la UE sea alrededor del 2%). A partir de los datos de las tasas de creación de empresas (la variable que consideramos esencial en la definición de emprendedurismo) y de las tasas de crecimiento del PIB facilitadas por el Eurostat para 15 países (aquellos de los que existen datos), hemos realizado un análisis de correlación, para intentar obtener los coeficientes para calcular la tasa necesaria de nacimiento de empresas para conseguir un ritmo de crecimiento del 4,5%. Hechos los cálculos, llegamos a la conclusión de que para que Portugal llegue a ese nivel, tiene que tener una tasa de creación de empresas del orden del
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enquanto nesta altura a taxa de nascimento de empresas não chega aos 6%. Considerando que em Portugal, em 2003, existiam cerca de 1,1 milhões de empresas serão necessárias à volta de 122 mil empresas por ano, para que consigamos atingir os objectivos acima indicados. Contudo, se nessas novas empresas tivermos um grande número de empresas inovadoras, conseguiremos alcançar o objectivo. Para Portugal apanhar o barco da Europa, tendo como meta atingir o mesmo nível de vida do resto da comunidade Europeia, a promoção do empreendedorismo é de necessidade primordial e políticas concretas para o fazer terão que fazer parte de qualquer plano de desenvolvimento económico do país. Apesar de ser apenas uma simples estimativa, a partir de uma amostra reduzida, o exercício que fizemos anteriormente mostra que para que Portugal consiga crescer a uma taxa de 4,3% ao ano, a taxa de criação de empresas tem que rondar os 11%. É uma missão muito ambiciosa. Mas possível. Temos que lutar por isso. Através da promoção do espírito empreendedor e da criação de empresas inovadoras. O que é que é preciso para o Alentejo, em vez de ser uma das regiões mais pobres da Europa, passar a ser uma das mais dinâmicas? Para começar, é acreditar que é possível. O Alentejo, na minha opinião, tem muitos dos ingredientes de sucesso tal como a Califórnia, uma abundância de sol, uma terra vasta, em que alguns dos sítios principais não estão a mais de 90 minutos da capital do país. Projectos âncoras e “chamativos” como a criação de um centro de actividade económica baseado na indústria aeronáutica; os fins múltiplos que o Alqueva oferece para dar um empurrão à agroindústria e ao turismo; o Porto de Sines que poderá fornecer uma artéria de valor incalculável para os bens mercantis que vêm para a Europa a partir do resto do mundo; existem dois centros de conhecimento e saber do qual faz parte uma Universidade e dois Politécnicos e a lista continuaria. O Alentejo é considerado o "interior" do País, mas qualquer ponto desta região não fica a mais de uma hora, uma hora e meia de carro da capital do país. Uma região que ainda é barata e
11,12%, cuando en estos momentos la tasa de nacimiento de empresas no llega al 6%. Considerando que en Portugal, en 2003, existían cerca de 1,1 millones de empresas, serán necesarias cerca de 122.000 empresas por año, para que consigamos alcanzar los objetivos referidos. Sin embargo, si entre esas nuevas empresas tenemos un gran número de empresas innovadoras, conseguiremos alcanzar nuestro objetivo. Para que Portugal se suba al barco de Europa, teniendo como meta alcanzar el mismo nivel de vida del resto de la comunidad europea, la promoción del emprendedurismo es una necesidad primordial, y políticas concretas para hacerlo tendrán que formar parte de cualquier plan de desarrollo económico del país. Aunque sea una simple estimación a partir de una muestra reducida, el ejercicio realizado anteriormente indica que para que Portugal consiga crecer a un ritmo del 4,3% anual, la tasa de creación de empresas tiene que rondar el 11%. Es una misión muy ambiciosa, pero posible. Tenemos que luchar para conseguirlo, a través de la promoción del espíritu emprendedor y de la creación de empresas innovadoras. ¿Y qué es necesario para que Alentejo, en lugar de ser una de las regiones más pobres de Europa, pase a ser una de las más dinámicas? En principio, creer que es posible. Alentejo, en mi opinión, tiene muchos factores de éxito, como California: sol abundante, una tierra vasta en la que muchos de los lugares más importantes no están a más de 90 minutos de la capital del país. Proyectos sólidos y “llamativos” como la creación de un centro de actividad económica basado en la industria aeronáutica; las múltiples finalidades que ofrece Alqueva para dar un empujón a la agroindustria y al turismo; el Puerto de Sines, que podrá convertirse en una arteria de valor incalculable para los bienes mercantiles que vienen a Europa desde el resto del mundo; existen dos centros de conocimiento y saber, de los que forman parte una Universidad y dos Politécnicos… Y la lista seguiría. El Alentejo está considerado el “interior” del país, pero cualquier punto de la región no queda a más de una hora o una hora y media en coche
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implora por investimento. Sim, acredito que o Alentejo se pode tornar na Califórnia da Europa, não apenas de Portugal. Se todos nós acreditarmos e trabalharmos pela criação de riqueza será possível alcançar esta visão. *Professor Associado com Agregação Departamento de Gestão Director da Escola Doutoral da Universidade de Évora
de la capital del país. Una región que todavía es barata y que implora inversiones. Sí, creo que el Alentejo se puede convertir en la California de Europa, no sólo de Portugal. Si todos lo creemos y trabajamos por la creación de riqueza podremos conseguir esta visión. *Profesor Asociado con Agregación Departamento de Gestão Director da Escola Doutoral da Universidade de Évora
DESENVOLVIMENTO REGIONAL Alentejo, região de oportunidades e inovação
Alentejo, región de oportunidades e innovación
“A criação prossegue incessantemente por meio do homem, mas o homem não cria: descobre.” (Antonio Gaudi)
“La creación prosigue incesantemente por medio del hombre, pero el hombre no crea: descubre” (Antonio Gaudí)
A assumpção da emergência de um novo paradigma em que as principais fontes de riqueza são o conhecimento e a inovação, levou à necessidade de dotar a economia de marcas distintivas, onde a inovação e o conhecimento assumem um papel relevante. A Comissão Europeia, através do documento Europa 2020 preconiza o lançamento de cinco objectivos quantificáveis para a União Europeia no horizonte de 2020 que devem ser traduzidos em objectivos nacionais e por conseguinte regionais: emprego, investigação e inovação, alterações climáticas e energia, educação e luta contra a pobreza. Estes objectivos marcam o rumo que deveremos prosseguir e constituem-se como referência para um conjunto de iniciativas no médio prazo.
La asunción de la emergencia de un nuevo paradigma en el que las principales fuentes de riqueza son el conocimiento y la innovación, ha llevado a la necesidad de dotar a la economía de marcas distintivas, donde la innovación y el conocimiento asumen un papel relevante. La Comisión Europea, a través del documento Europa 2020, preconiza cinco objetivos cuantificables para la Unión Europea en el horizonte de 2020, que deben traducirse en objetivos nacionales y, por consiguiente, regionales: Empleo, investigación e innovación, alteraciones climáticas y energía, educación y lucha contra la pobreza. Estos objetivos marcan el rumbo que deberemos proseguir y se constituyen en referencia para un conjunto de iniciativas a medio plazo.
Introdução
Introducción
Tendo como pressuposto que uma região inovadora não significa, apenas, ter acesso aos mais modernos equipamentos e tecnologias, ou à mais recente informação sobre desenvolvimentos científicos e tecnológicos, mas sim estar orientada para a acção, ter iniciativa própria e capacidade de desenvolvimento em antecipação, podemos afirmar que a inovação é um conceito presente no Alentejo, nomeadamente no domínio da
Tomando como principio que una región innovadora no significa tan sólo tener acceso a los más modernos equipos y tecnologías, o a la más reciente información sobre desarrollos científicos y tecnológicos, sino estar orientada para la acción, tener iniciativa propia y capacidad de desarrollo con anticipación, podemos afirmar que la innovación es un concepto presente en el Alentejo, principalmente en lo que se refiere a la producción de bienes
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produção de bens transaccionáveis, mediante a transformação e (re)invenção dos seus produtos e de novas formas de produzir.
transaccionables, mediante la transformación y (re)invención de sus productos y de nuevas formas de producción.
As dinâmicas regionais
Las dinámicas regionales
O Alentejo, apesar da reduzida dimensão do tecido industrial em sectores de média/alta tecnologia, tem revelado nos últimos anos uma maior afectação de recursos humanos em actividades de ciência e tecnologia, como demonstra a percentagem de investigadores no total da população activa, que sobe de 0,19 em 2005 para 0,22 em 2008 (dados do INE). Um outro indicador que habitualmente releva o esforço em inovação, é a percentagem das despesas de I&D sobre o Produto Interno Bruto (PIB) que no Alentejo sobe de 0,47% em 2005 para 0,82% em 2008, crescimento superior ao registado a nível nacional. Existem no Alentejo cadeias de valor com potenciais significativos de sustentação e de competitividade, cuja expressão territorial pode ser fortalecida desde que sejam desenvolvidas acções que possam abranger as necessidades/oportunidades detectadas, contribuindo para que as empresas melhorem a prática do processo de inovação em parceria com os demais actores do sistema de inovação regional ou nacional. As dinâmicas de inovação e competitividade existentes têm especial incidência em sectores com grande relevo para a economia alentejana, como o são a agricultura e agro-indústria, a energia, o turismo, a indústria extractiva e inclusive em sectores menos tradicionais como o são o sector financeiro de apoio às PMEs e a economia social Apesar de nem sempre ser visível a articulação entre projectos de investimento em infra-estruturas e acções imateriais cofinanciadas, existem casos onde é patente a contribuição dos últimos para uma melhor gestão e aproveitamento das infra-estruturas, assumindo-se claramente como boas práticas nesta matéria como são exemplo os casos destinados à gestão de bens públicos (e.g. água, recolha e tratamento de resíduos sólidos) e à gestão de serviços de saúde em zonas interiores e periféricas através da telemedicina.
El Alentejo, a pesar de la reducida dimensión de su tejido industrial en sectores de media/alta tecnología, ha realizado en los últimos años un esfuerzo en recursos humanos relacionados con actividades de ciencia y tecnología, como demuestra el porcentaje de investigadores sobre el total de la población activa, que ha subido de un 0,19 en 2005 a un 0,22 en 2008 (datos del INE). Otro indicador que normalmente indica el esfuerzo en innovación es el porcentaje de inversión en I&D sobre el producto Interior Bruto (PIB), que en el Alentejo ha subido de un 0,47 en 2005 a un 0,82 en 2008, crecimiento superior al registrado a nivel nacional. Existen en el Alentejo cadenas de valor con potenciales significativos de sostenimiento y de competitividad, cuya expresión territorial puede fortalecerse siempre que se desarrollen acciones que puedan abarcar las necesidades/oportunidades detectadas, contribuyendo para que las empresas mejoren la práctica del proceso de innovación en colaboración con los demás actores del sistema de innovación regional o nacional. Las dinámicas de innovación y competitividad existentes tienen especial incidencia en sectores de gran relieve para la economía alentejana, como la agricultura y agroindustria, la energía, el turismo, la industria extractiva e, inclusive, en sectores menos tradicionales, como el sector financiero de apoyo a las PMEs y la economía social. Aunque no siempre sea visible la articulación entre proyectos de inversión en infraestructuras y acciones inmateriales cofinanciadas, existen casos en los que queda patente la contribución de los últimos años para una mejor gestión y aprovechamiento de las infraestructuras, asumiéndose claramente como buenas prácticas en esta materia, como por ejemplo en los casos destinados a la gestión de bienes públicos (el agua, recogida y tratamiento de residuos sólidos) y a la gestión de servicios de
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O papel das parcerias para a inovação e competitividade empresarial assume-se, neste contexto, de grande importância uma vez que permite uma alocação de recursos mais eficaz às empresas envolvidas. Por outro lado, o desenvolvimento e fortalecimento de parcerias, enquanto instrumentos de política inovadores, tem merecido uma atenção especial por parte dos agentes económicos e dos responsáveis políticos para promover o desenvolvimento e a inovação em diferentes regiões e países europeus. O caso dos vinhos e de alguns produtos de Denominação de Origem Protegida (DOP) demonstram o bom aproveitamento das formas positivas decorrentes da globalização encontradas pelo Alentejo. O efeito demonstrativo e mobilizador pode despoletar um «efeito de cascata» de intervenções no domínio da inovação. A recente participação do Alentejo no Portugal Tecnológico - certame de nível internacional destinado a mostrar o que de mais inovador se faz em Portugal - com um stand onde, em parceria com um número significativo de empresas e entidades se deu a conhecer ao grande público as características inovadoras presentes em algumas actividades e produtos, ilustrando como são numerosas as iniciativas inovadoras que as entidades regionais puseram em prática na esfera social, cultural e económica em prol do desenvolvimento e da melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.
A estratégia regional Muito embora sejam diversificados os caminhos percorridos pelo Alentejo no domínio da inovação, a Região carece ainda de um esforço de aposta nas questões de investigação e desenvolvimento (I&D). A estratégia de desenvolvimento regional preconizada para o Alentejo até 2015 induz à construção de uma visão de mudança, na qual se identifica um conjunto restrito de ideias estruturantes, relativas ao modelo competitivo e à qualidade de vida ambicionados para a região:
salud en zonas interiores y periféricas a través de la telemedicina. El papel de las colaboraciones para la innovación y competitividad se considera, en este contexto, de una gran importancia, ya que permite una ubicación de recursos más eficaz para las empresas en cuestión. Por otro lado, el desarrollo y fortalecimiento de colaboraciones como instrumentos innovadores de política, ha merecido una atención especial por parte de los agentes económicos y de los responsables políticos, para promover el desarrollo y la innovación en diferentes regiones y países europeos. El caso de los vinos y de algunos productos con Denominación de Origen Protegida (DOP) demuestran el buen aprovechamiento de las formas positivas decurrentes de la globalización encontradas en el Alentejo. El efecto demostrativo y movilizador puede desencadenar un “efecto cascada” de intervenciones en el dominio de la innovación. La reciente participación del Alentejo en Portugal Tecnológico certamen internacional destinado a mostrar lo más innovador que se hace en Portugal con un stand en el que, en colaboración con un número significativo de empresas y entidades, se ha dado a conocer al gran público las características innovadoras presentes en algunas actividades y productos, ilustrando el carácter innovador de numerosas iniciativas que las entidades regionales han puesto en práctica en la esfera social, cultural y económica a favor del desarrollo y mejora de la calidad de vida de los ciudadanos.
La estrategia regional
} Uma base económica especializada, centrada
Aunque los caminos recorridos por el Alentejo en el dominio de la innovación son diversos, la región carece todavía de un esfuerzo de apuesta en cuestiones de investigación y desarrollo (I&D). La estrategia de desarrollo regional preconizada para el Alentejo hasta 2015 induce a la construcción de una visión de cambio, en el que se identifica un conjunto restringido de ideas estructurantes, relativas al modelo competitivo y a la calidad de vida ambicionados para la región:
não apenas nas actividades tradicionais, mas
}Una base económica especializada, centrada
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também pela entrada de actividades emergentes, com base na inovação, no conhecimento, e no capital humano, acelerando a capacidade endógena de criação de riqueza;
} Um território diversificado, atractivo para a vida, o trabalho e lazer, polarizado pela qualidade ambiental e pela rede de serviços urbanos e rurais, explorando as novas fronteiras territoriais de desenvolvimento, com base numa opção determinada de desenvolvimento sustentável. Esta visão estratégica, decorre do conhecimento da região e das suas dinâmicas empresariais, também proporcionado pela experiência obtida com a elaboração e execução dos Programas Comunitários geridos pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, como o foram o Programa Operacional Regional do Alentejo (porAlentejo), o Programa Regional de Acções Inovadoras da Região Alentejo (PRAI Alentejo) e a Iniciativa Comunitária INTERREG. Constata-se que a inovação hoje desempenha um papel fundamental nas estratégias e politicas de desenvolvimento a prosseguir na Região. A necessidade de identificação e divulgação de áreas de desenvolvimento tecnológico com relevância para os sectores estratégicos regionais, considerando aspectos relacionados com a oferta e a procura de inovação, a formação disponível, as unidades de I&D, sua localização e eventuais boas práticas implantadas no território, proporcionou a identificação, em sede de Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo da necessidade de constituição e desenvolvimento de uma Rede Regional de Ciência, Tecnologia e Inovação, bem como de um Sistema Regional de Logística Empresarial. Para sustentar esta estratégia de afirmação mais competitiva do Alentejo, foi definida a constituição de uma Rede Regional de Ciência, Tecnologia e Inovação. Com esta rede pretende-se desenvolver e consolidar um sistema de mediação e acompanhamento entre
no sólo en las actividades tradicionales, sino también en la entrada de actividades emergentes con base en la innovación, el conocimiento y en el capital humano, acelerando la capacidad endógena de creación de riqueza;
} Un territorio diversificado, atractivo para la vida, el trabajo y el ocio, polarizado por la calidad ambiental y por la red de servicios urbanos y rurales, explotando las nuevas fronteras territoriales de desarrollo, con base en una opción determinada de desarrollo sostenible. Esta visión estratégica proviene del conocimiento de la región y de sus dinámicas empresariales, facilitado también por la experiencia obtenida con la elaboración y ejecución de los Programas Comunitarios gestionados por la Comisión de Coordinación y Desarrollo Regional del Alentejo, como el Programa Operacional Regional do Alentejo (porAlentejo), el Programa Regional de Acções Inovadoras da Região Alentejo (PRAI Alentejo) y la Iniciativa Comunitária INTERREG. Constatamos que la innovación desempeña hoy un papel fundamental en las estrategias y políticas de desarrollo a proseguir en la región. La necesidad de identificación y divulgación de áreas de desarrollo tecnológico con relevancia para los sectores estratégicos regionales, considerando aspectos relacionados con la oferta y la demanda de información, la formación disponible, las unidades de I&D, su localización y eventuales buenas prácticas implantadas en el territorio, ha proporcionado la identificación, de acuerdo con el Plano regional de ordenación del Territorio del Alentejo, de la necesidad de constitución y desarrollo de una Red Regional de Ciencia, Tecnología e Innovación, así como de un Sistema Regional de Logística Empresarial. Para sostener esta estrategia de afirmación más competitiva del Alentejo, se definió la constitución de una Red Regional de Ciencia, Tecnología e Innovación. Con esta red se pretende desarrollar y consolidar un sistema de mediación y acompañamiento entre la oferta científica y tecnológica y las empresas, que pueda reforzar y cualificar la capacidad regional en el campo de la investigación, desarrollo tecnológico e
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a oferta científica e tecnológica e as empresas, capaz de reforçar e qualificar a capacidade regional no domínio da investigação, desenvolvimento tecnológico e inovação empresarial. O primeiro passo neste sentido já foi dado com a concretização do Sistema Nacional de Transferência de Tecnologia do Alentejo, entidade que envolve 21 parceiros públicos e privados regionais, que tem por objectivo fazer a ligação entre o conhecimento científico e o mundo empresarial.
As oportunidades e linhas prioritárias Para aumentar a competitividade e a produtividade regional e de forma a aproximar a região dos níveis de desenvolvimento de outras regiões portuguesas e da União Europeia, o Alentejo deverá promover e potenciar o crescimento da utilização da inovação, do conhecimento científico e do desenvolvimento tecnológico, como base para o seu desenvolvimento e traçado da sua estratégia de curto e médio prazo. A visão estratégica permite-nos antever diferentes “especializações” sub-regionais, apesar das tendências comuns mais genéricas, particularmente associadas ao turismo, logística, agricultura e agro-indústria. Os caminhos da inovação têm de corresponder e materializar-se em domínios e áreas transversais susceptíveis de transformar o Alentejo numa região capaz de gerar endogenamente, pela sua dinâmica empresarial, riqueza e emprego, que seja aberta ao exterior, e reconhecida pela sua qualidade de vida global e exemplar no plano ambiental. O Alentejo, enquanto região que quer construir e fortalecer uma dinâmica associada à investigação, à inovação, ao conhecimento e ao capital humano, deverá apostar na especialização da sua base económica, centrada não apenas nas actividades tradicionais, mas também na entrada e fixação de actividades emergentes, de maior intensidade tecnológica, acelerando a capacidade endógena de criação de riqueza.
innovación empresarial. El primer paso en este sentido ya se dio con la concretización del Sistema Nacional para la Transferencia de Tecnologia del Alentejo, entidad que envuelve a 21 socios públicos y privados regionales, que tiene como objetivo servir como unión entre el conocimiento científico y el mundo empresarial.
Las oportunidades y líneas prioritarias Para aumentar la competitividad y la productividad regional y con la intención de aproximar la región a los niveles de desarrollo de otras regiones portuguesas y de la Unión Europea, el Alentejo deberá promover y potenciar el crecimiento de la utilización de la innovación, del conocimiento científico y del desarrollo tecnológico, como base para su desarrollo y trazado de su estrategia a corto y medio plazo. La visión estratégica nos permite antever diferentes “especializaciones” subregionales, a pesar de las tendencias comunes más genéricas, particularmente asociadas al turismo, logística, agricultura y agroindustria. Los caminos de la innovación tiene que corresponder y materializarse en campos y áreas transversales susceptibles de transformar el Alentejo en una región capaz de generar de forma endógena, por su dinámica empresarial, riqueza y empleo, abierta al exterior y reconocida por su calidad de vida global y ejemplar en el plano ambiental. El Alentejo, como región que quiere construir y fortalecer una dinámica asociada a la investigación, a la innovación, al conocimiento y al capital humano, deberá apostar por la especialización de su base económica, centrada no sólo en las actividades tradicionales, sino también en la entrada y fijación de actividades emergentes, de mayor intensidad tecnológica, acelerando la capacidad endógena de creación de riqueza.
CEBAL
CEBAL
Estação Biológica do Garducho
Estação Biológica do Garducho
CENTROS DE I&D Tecnologia e Inovação @ CEBAL
Tecnología e Innovación @ CEBAL
A biotecnologia é um dos sectores mais importantes da nova economia baseada no conhecimento, sendo as suas vertentes agrícola e agro-alimentar consideradas como as que possuem um maior potencial para o desenvolvimento da região do Alentejo, tirando partido de recursos já existentes. As regiões com pouca tradição na promoção de actividades baseadas em alta tecnologia e inovação, como é o Baixo Alentejo, terão dificuldades acrescidas para singrarem neste sector. As estratégias para ultrapassar essas dificuldades poderão passar pela criação de pólos de conhecimento e pelo investimento na capacidade de captação de recursos humanos altamente qualificados, promovendo o conhecimento. Nesta perspectiva, foi criado o Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Baixo Alentejo e Litoral (CEBAL), em Beja, cuja actividade pretende gerar conhecimento e competências que possam servir de âncora a projectos baseados na investigação e desenvolvimento tecnológico, e funcionar como mediador na prospecção de tecnologia com aplicação regional, criando riqueza baseada no conhecimento. O CEBAL surgiu como um projecto pioneiro, reunindo vários sócios individuais e colectivos, entre eles 9 Câmaras Municipais e 3 Associações Empresariais. De momento encontra-se a desenvolver investigação de temas com potencial impacto económico para a região, tendo, em vários casos, estabelecido colaborações directas com empresas e outros agentes económicos. O potencial de biomassa da região do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral pode ser considerado muito grande, não se esgotando nas culturas actualmente praticadas. Existe um manancial de resíduos e subprodutos da actividade agrícola que, para além do seu valor energético, pode ser convertido em produtos minoritários, mas de elevado valor acrescentado. Os bagaços e engaços
La biotecnología es uno de los sectores más importantes de la nueva economía basada en el conocimiento, estando consideradas sus vertientes agrícola y agroalimentaria como las que poseen un mayor potencial para el desarrollo de la región de Alentejo, sacando partido de los recursos ya existentes. Las regiones con poca tradición en la promoción de actividades basadas en alta tecnología e innovación, como es el caso del Bajo Alentejo, podrán tener dificultades añadidas para proseguir en este sector. Las estrategias para vencer estas dificultades podrán pasar por la creación de centros de conocimiento y por la inversión en la capacidad de captación de recursos humanos altamente cualificados, promoviendo así el conocimiento. Desde esta perspectiva, fue creado en Beja el Centro de Biotecnologia Agrícola e AgroAlimentar do Baixo Alentejo e Litoral (CEBAL), cuya actividad pretende generar conocimiento y competencias que puedan servir de ancla a proyectos basados en la investigación y desarrollo tecnológico, y funcionar como mediador en la prospección de tecnología con aplicación regional, creando riqueza basada en el conocimiento. El CEBAL surgió como un proyecto pionero que reunía a varios socios individuales y colectivos, entre los cuales constan nueve ayuntamientos y tres asociaciones empresariales. Por el momento, desarrolla investigación en temas con potencial impacto económico para la región, habiendo establecido, en varios casos, colaboraciones directas con empresas y otros agentes económicos. El potencial de biomasa de la región del Bajo Alentejo y del Alentejo Litoral puede ser considerado muy grande, y no se agota en los cultivos que se practican actualmente. Existe un manantial de residuos y subproductos de la actividad agrícola que, además de su valor energético, puede ser convertido en productos minoritarios, pero de elevado valor añadido. Los bagazos y escobajos provenientes del
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provenientes do processamento da azeitona e da uva são exemplos de biomassa vegetal disponível no Alentejo em quantidades apreciáveis que poderá ser alvo de uma valorização optimizada. Nas últimas décadas assistiu-se a uma crescente utilização destes “compostos minoritários” com diferentes propriedades nutracêuticas, e um grande potencial terapêutico para a saúde humana. Em geral, trata-se de extractos de folhas, flores, caules, frutos, sementes, que devido à actividade biológica específica dos seus componentes têm recebido grande atenção por parte da comunidade científica, quer na prevenção quer no tratamento de diferentes patologias humanas, nomeadamente hipercolesteremia, doenças cardiovasculares, renais, hepáticas, oncológicas, doenças do sistema imunitário, entre tantas outras. A nível da oncologia, assiste-se a um reconhecimento progressivo do potencial terapêutico que os compostos bioactivos podem ter na prevenção, tratamento e/ou progressão de certos tipos tumorais. A recuperação destes compostos, com determinada actividade biológica, conhecida e desejada, é a abordagem que interessa seguir no futuro se se pretender valorizar correntes que até hoje foram consideradas apenas como uma carga poluente a minimizar e um custo a suportar. A valorização integrada de matériasprimas, resíduos e subprodutos, com vista à extracção e recuperação eficiente de compostos de valor acrescentado, sem alterar significativamente a cadeia de valor já existente, constitui uma oportunidade de rentabilização económica de recursos endógenos. Face a este cenário, e em consequência do contexto regional em que o Centro se insere, de uma forma transversal e multidisciplinar, o CEBAL tem apostado no estudo da valorização da biomassa proveniente de diferentes culturas agro-florestais bem adaptadas à região. Espécies como o sobreiro e a azinheira, o cardo e a esteva, e subprodutos e resíduos agroindustriais, como seja o caso da cortiça, dos bagaços quer dos lagares de azeite quer dos de vinho, são já alvo de trabalho a decorrer. Outros exemplos de produtos em que o CEBAL irá
procesamiento de la aceituna y de la uva son ejemplos de biomasa vegetal disponible en el Alentejo en cantidades apreciables, que podrán ser objeto de una valorización optimizada. En las últimas décadas hemos asistido a una creciente utilización de estos “compuestos minoritarios” con diferentes propiedades nutracéuticas, y con un gran potencial terapéutico para la salud humana. Por lo general, se trata de extractos de hojas, tallos, frutos y semillas que, gracias a la actividad biológica específica de sus componentes, han recibido una gran atención por parte de la comunidad científica, tanto en la prevención como en el tratamiento de diferentes patologías humanas, principalmente hipercolesteremia, enfermedades cardiovasculares, renales, hepáticas, oncológicas y enfermedades del sistema inmunitario, entre tantas otras. En oncología, asistimos a un reconocimiento progresivo del potencial terapéutico que los compuestos bioactivos pueden tener en la prevención, tratamiento y/o progresión de ciertos tipos de tumores. La recuperación de estos compuestos, con actividad biológica determinada, conocida y deseada, es la perspectiva que interesa seguir en el futuro, si se pretende valorizar corrientes que hasta hoy habían sido consideradas tan sólo como una carga contaminante que minimizar y un gasto que soportar. La valorización integrada de materias primas, residuos y subproductos, con vistas a la extracción y recuperación eficiente de compuestos de valor añadido, sin alterar significativamente la cadena de valor ya existente, constituye una oportunidad de rentabilización económica de recursos endógenos. Ante esta situación, y como consecuencia del contexto regional en el que el Centro se sitúa, de una forma transversal y multidisciplinar, el CEBAL ha apostado por el estudio de la valorización de la biomasa proveniente de diferentes cultivos agroforestales, bien adaptadas a la región. Especies como la encina y el alcornoque, el cardo y la jara, y subproductos y residuos agroindustriales, como es el caso del corcho, de los bagazos tanto de los lagares de vino como de los de aceite, están siendo ya objeto de trabajo en
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investir, a curto prazo, serão os casos da maçã, melancia, tomate e folhas da oliveira. Reunindo uma equipa multidisciplinar de cerca de duas dezenas de elementos, onde sobressaem oito doutorados, com uma média de idades de 32 anos e com mais de sessenta publicações em revistas científicas de renome internacional, orientam alunos de doutoramento (5), mestrado (4), estágios profissionais e estágios de licenciatura. No âmbito dos projectos em curso, tem 8 estudantes apoiados, entre bolsas de projecto e contratos de prestação de serviços. Tem também um investigador principal apoiado pelo programa da FCT, 1 projecto Adl e 1 projecto PRODER, e um projecto QREN em fase de apreciação. Os doutorados, redireccionaram no CEBAL a sua actividade no sentido da valorização das matérias-primas e dos resíduos de origem biológica do Alentejo. Reunindo “know-how” nas áreas da biologia molecular, engenharia de processos, biotecnologia agro-alimentar, cultura de células humanas, entre outras, o CEBAL está a investigar, testar e implementar novas formas de utilização económica dos recursos biológicos, incluindo o seu melhoramento, o desenvolvimento de novas tecnologias de processamento, e a investigação de novas funcionalidades, criando soluções e produtos/serviços inovadores, de alto valor acrescentado (compostos anti-oxidantes, bioactivos, óleos essenciais, açúcares e biocombustíveis). Para a implementação e desenvolvimento destes projectos de investigação, e porque a ciência acontece à escala mundial, o CEBAL conta com a colaboração de algumas instituições de dimensão nacional e internacional, de que são exemplos: o Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos (CICECO) da Universidade de Aveiro, Departamento de Química da Universidade de Évora, Departamento de Biologia da Universidade do Minho, a Escola Superior Agrária (ESAB) do Instituto Politécnico de Beja, o Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET), o Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), o Instituto de Tecnologia Química e Biológica
curso. Otros ejemplos de productos en los que el CEBAL invertirá, a corto plazo, son la manzana, sandía, tomate y hojas de olivo. Reuniendo un equipo multidisciplinar de casi una veintena de integrantes, donde sobresalen ocho doctores, con una media de edad de 32 años y con más de sesenta publicaciones en revistas científicas de renombre internacional, orientan a los alumnos de doctorado (5), máster (4), prácticas profesionales y de licenciatura. Dentro de los proyectos en curso, tienen ocho estudiantes que reciben ayuda, mediante becas de proyecto y contratos por prestación de servicios. Tienen también un investigador principal que cuenta con el apoyo del programa de la FCT (Fundación para la Ciencia y Tecnología) Ciência 2010. Por lo que respecta a proyectos financiados, el CEBAL (Centro de Biotecnología Agrícola y Agroalimentaria del Bajo Alentejo y Litoral) tiene actualmente en curso seis proyectos FCT, un proyecto Adl (Asociación para el Desarrollo del Litoral Alentejano), un proyecto PRODER (Programa de Desarrollo Rural), y un proyecto QREN (Marco de Referencia Estratégico Nacional) en fase de evaluación. Los doctores han reorientado en el CEBAL su actividad en el sentido de valorizar las materias primas y los residuos de origen biológico en el Alentejo. Reuniendo “know-how” en las áreas de la biología molecular, ingeniería de procesos, biotecnología agroalimentaria y cultivo de células humanas, entre otras, el CEBAL está investigando, probando e implementando nuevas formas de utilización económica de los recursos biológicos, incluyendo su mejora, el desarrollo de nuevas tecnologías de procesamiento y la investigación de nuevas funcionalidades, creando soluciones y productos/servicios innovadores de alto valor añadido (compuestos antioxidantes, bioactivos, aceites esenciales, azúcares y biocombustibles). Para la implementación y desarrollo de estos proyectos de investigación, y porque la ciencia actúa a escala mundial, el CEBAL cuenta con la colaboración de algunas instituciones de dimensión nacional e internacional, como el Centro de Investigação em Materiais
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(ITQB), o Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP), a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT-UNL), a Universidade de Almería (Espanha), o Instituto Politécnico de Madrid (Espanha), a Universidade do Colorado (EUA.) e a Universidade de Berne, na Suíça. Em suma, o CEBAL tem como objectivo principal o desenvolvimento de uma actividade científica que seja considerada inovadora, tomando como referência as melhores práticas e tecnologias existentes a nivel internacional, de modo a ser possível a geração de conhecimento e de valor acrescentado decorrente da valorização de recursos biológicos endógenos. Só assim será viável, por um lado, gerar tecnologias e conceitos que sejam atractivos para serem implementados e aplicados pelos agentes económicos da região; e por outro, atrair e fixar na região recursos humanos de reconhecido valor, o que contribuirá para um incremento da massa crítica de inovação e desenvolvimento. Esta estratégia revela-se, portanto, de extrema importância, se se considerar que as ideias, conceitos, e tecnologias resultantes da investigação levada a cabo pelos recursos humanos qualificados do CEBAL se possam traduzir na criação de novas empresas de base tecnológica e de elevado potencial de crescimento. Além de fazerem surgir novos postos de trabalho, estas novas empresas de base tecnológica permitirão alavancar o crescimento económico da região, e a sua visibilidade em termos nacionais e internacionais. CEBAL
Cerâmicos e Compósitos (CICECO) de la Universidad de Aveiro, el Departamento de Química de la Universidad de Évora, el Departamento de Biología de la Universidad de Minho, la Escola Superior Agrária (ESAB) del Instituto Politécnico de Beja, el Instituto de Biologia Experimental e Tecnológica (IBET), el Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), el Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB), el Instituto de Patología e Inmunología Molecular de la Universidad de Oporto (IPATIMUP), la Facultad de Ciencias y Tecnología de la Universidade Nova de Lisboa (FCT-UNL), la Universidad de Almería (España), el Instituto Politécnico de Madrid (España), la Universidad de Colorado (EEUU) y la Universidad de Berna, en Suiza. En suma, el CEBAL tiene como objetivo principal el desarrollo de una actividad científica considerada innovadora, que toma como referencia las mejores prácticas y tecnologías existentes a nivel internacional, de modo que sea posible la generación de conocimiento y de valor añadido decurrente de la valorización de recursos biológicos endógenos. Sólo así será viable, por un lado, crear tecnologías y conceptos atractivos para ser implementados y aplicados por los agentes económicos de la región; y, por otro, atraer y fijar en la región recursos humanos de reconocido valor, lo que contribuirá para un incremento de la masa crítica de innovación y desarrollo. Esta estrategia se revela, por tanto, de extrema importancia, si consideramos que las ideas, conceptos y tecnologías resultantes de la investigación llevada a cabo por los recursos humanos cualificados del CEBAL se pueden traducir en la creación de nuevas empresas de base tecnológica y con elevado potencial de crecimiento. Además de hacer surgir nuevos puestos de trabajo, estas nuevas empresas con base tecnológica permitirán impulsar el crecimiento económico de la región y su visibilidad a nivel nacional e internacional. CEBAL
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Laboratório do CEVALOR: há 14 anos a valorizar a Pedra Natural “Não existe qualidade sem ensaios, nem mercado global sem padrões e normas”. Esta afirmação encerra em si toda a importância do LEM Laboratório de Ensaios Mecânicos do CEVALOR. O LEM Laboratório de Ensaios Mecânicos, constituído há 14 anos e sendo um dos únicos Laboratórios Nacionais Acreditado para a Rocha Ornamental, consolidou a sua actuação e importância num paradigma de Inovação e Mudança, onde se pretende a Valorização da Pedra Natural. A Pedra, sendo um produto natural, é susceptível das mais diversas variações, não podendo ser definida como má ou boa, tudo depende do respeito pela conciliação entre as suas propriedades e a sua aplicação. Conhecer a Pedra, através da realização de ensaios normalizados e aceites por todos os intervenientes é Valorizar a Pedra Natural. E este é o principal objectivo e actuação do LEM junto das Empresas e prescritores. Dotado dos melhores meios técnicos e tecnológicos, a sua actuação centra-se em três eixos, que se complementam de forma a estruturar uma resposta integrada ao Sector. São eles:
} A avaliação dos recursos geológicos e matérias-primas, através da realização de ensaios e a consequente satisfação das imposições consagradas pela documentação normativa europeia (indo ao encontro das necessidades e exigências dos consumidores), de forma a dar resposta aos objectivos primordiais das Empresas que desejem demonstrar capacidade para fornecer produtos com características bem definidas, conformes com as normas
Laboratorio de CEVALOR: Dando Valor a la Piedra Natural desde hace 14 Años “No existe calidad sin ensayo, ni mercado global sin padrones y normas”. Esta afirmación encierra en sí misma toda la importancia del LEM, Laboratorio de Ensayos Mecánicos de CEVALOR. El LEM, constituido hace 14 años, es uno de los únicos laboratorios nacionales acreditado para roca ornamental, y ha consolidado su actuación e importancia en un paradigma de innovación y cambio, en el que se pretende valorizar la piedra natural. La piedra, al ser un producto natural, puede sufrir las más diversas variaciones sin que pueda ser definida como mala o buena, pues todo depende del respeto por la conciliación entre sus propiedades y su aplicación. Conocer la piedra a través de la realización de ensayos normalizados y aceptados por todos los participamtes es un sinónimo de valorizar la piedra natural. Este es el principal objetivo y actuación del LEM entre las empresas y asesores. Dotado de los mejores medios técnicos y tecnológicos, su actuación se centra en tres ejes, que se complementan estructurando una respuesta integrada en el sector, a saber:
} La evaluación de los recursos geológicos y de las materias primas, a través de la realización de ensayos y la consecuente satisfacción de las imposiciones aplicadas por la documentación de la normativa europea (relacionadas con las necesidades y exigencias de los consumidores), para poder dar respuesta a los objetivos primordiales de las empresas que deseen demostrar su capacidad para suministrar productos con características bien definidas, de acuerdo
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aplicáveis e sistematicamente controlados;
} Estudo dos comportamentos tecnológicos específicos da Pedra Natural após aplicação em obra e a sua disseminação através de pareceres técnicos;
} A Investigação e Desenvolvimento como meio pró-activo para a Inovação, acumulação de saber e de experiência e de transferência das melhores práticas para as Empresas, como forma de incentivar a competência distintiva. No Mercado Global, a Pedra Natural Portuguesa só consegue competir pelo eixo da Qualidade e é neste desígnio que o LEM Laboratório de Ensaios Mecânicos do C E VA L O R , r e c o n h e c i d o n a c i o n a l e internacionalmente, constitui triunfo de competitividade e sustentabilidade para as Empresas e para o Sector. Principais Ensaios Físico-Mecânicos executados pelo LEM: Resistência à Flexão sob Carga Centrada Resistência ao Gelo Resistência ao Desgaste por Abrasão Resistência ao Escorregamento Determinação da Massa Volúmica Aparente e da Porosidade Aberta Determinação da Absorção de Água à Pressão Atmosférica Determinação do Coeficiente de Absorção de Água por Capilaridade Determinação da Energia de Ruptura Determinação do Módulo de Elasticidade Dinâmico Determinação da Velocidade de Propagação do Som Entre outros.
con las normas aplicables, con un riguroso control de normas sistemáticas; } Estudio de los comportamientos tecnológicos específicos de la piedra natural tras su aplicación en obra y su expansión a través de pareceres técnicos; } La investigación y el desarrollo como medio proactivo para la innovación, acumulación de saber y de experiencia y de transferencia de las mejores prácticas para las empresas, como forma de incentivo de la competencia distintiva. En el mercado global, la piedra natural portuguesa sólo puede competir a través de la calidad, y es aquí donde el LEM, Laboratorio de Ensayos Mecánicos de CEVALOR, reconocido nacional e internacionalmente, constituye una garantía de competitividad y sostenimiento para las empresas y para el sector. Principales ensayos físico-mecánicos realizados por el LEM Resistencia a la flexión bajo carga centrada Resistencia al hielo Resistencia al desgaste por abrasión Resistencia al deslizamiento Determinación de la masa volúmica aparente y de la porosidad abierta Determinación de la absorción de agua a la presión atmosférica Determinación del coeficiente de absorción de agua por capilaridad Determinación de energía de ruptura Determinación del módulo de elasticidad dinámico Determinación de la velocidad de propagación del sonido Entre otros. CEVALOR
CEVALOR
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Estação Biológica do Garducho
Estación Biológica de Garducho
A Estação Biológica do Garducho (EBG) em funcionamento desde o passado mês de Outubro, constitui-se como um espaço inovador que alia a investigação cientifica com a conservação da natureza. Localizada na zona Norte da Margem Esquerda do Guadiana na região de Moura-MourãoBarrancos constitui local de abrigo e de reprodução de várias espécies emblemáticas e ameaçadas de extinção, como a Águiaimperial-ibérica, o Grou-comum, a Águia de Bonelli, a Abetarda, o Sisão e o Cortiçol-debarriga-preta. A sua importância destaca-se também por ser um local de ocorrência de Lince-ibérico, a espécie de felino mais ameaçada do mundo, constituindo um dos locais com maior adequabilidade para uma futura recolonização da espécie. Em 1997, o Centro de Estudos da Avifauna Ibérica (CEAI) adquiriu o ex-posto fiscal do Garducho localizado na fronteira com Espanha, com o objectivo de nele vir a instalar uma Estação Biológica. O património natural existente na região de Moura-MourãoBarrancos de relevante interesse nacional e europeu, levou à sua classificação como Zona de Protecção Especial para as Aves e como Sítio de Importância Comunitária. Com o apoio do Programa Operacional Regional do Alentejo (QCA III), em 2004 foi iniciado um projecto de remodelação do antigo posto, tendo em mente a instalação de uma Estação Biológica inovadora, pela junção das actividades científicas (que normalmente decorrem neste tipo de infra-estrutura), com actividades de informação ambiental, aliadas à arquitectura contemporânea, tendo presente preocupações ambientais intrínsecas ao objecto social do CEAI. Estas preocupações foram uma das premissas definidas pelo CEAI e incorporadas pela equipa projectista coordenada pelo Arq. João Ventura Trindade, através de vários sistemas e materiais de construção, como a produção de energia solar, o isolamento em aglomerado.
La Estación Biológica de Garducho (EBG), en funcionamiento desde el pasado mes de octubre, se constituye como un espacio innovador en el que se une la investigación científica con la conservación de la naturaleza. Localizada en la zona norte de la margen izquierda del Guadiana, en la región de MouraMourão-Barrancos, supone un lugar de abrigo y de reproducción de varias especies emblemáticas y amenazadas de extinción, como el águila imperial ibérica, la grulla común, el águila de Bonelli, la avutarda, el sisón y la ganga ortega. Su importancia destaca también por ser un lugar en el que se encuentra el lince ibérico, la especie de felino más amenazada del mundo, constituyendo uno de los lugares de mayor adaptabilidad para una futura recolonización de la especie. En 1997, el Centro de Estudios de Avifauna Ibérica (CEAI) adquirió el antiguo puesto fiscal de Garducho, localizado en la frontera con España, con el objetivo de instalar en él una Estación Biológica. El patrimonio natural existente en la región de Moura-MourãoBarrancos, de relevante interés nacional y europeo, llevó a su calificación como zona de protección especial para aves y como lugar de importancia comunitaria. Con apoyo del Programa Operacional Regional do Alentejo (QCA III), en 2004 se inició un proyecto de remodelación del antiguo puesto, pensando en la instalación de una Estación Biológica innovadora por la unión de las actividades científicas (que normalmente se realizan en este tipo de instalaciones) con actividades de información ambiental, aliadas a la arquitectura contemporánea, teniendo presente las preocupaciones ambientales intrínsecas al objeto social del CEAI. Estas preocupaciones fueron unas de las premisas definidas por el CEAI e incorporadas por el equipo del proyecto coordinado por el arquitecto João Ventura Trindade, a través de varios sistemas materiales de construcción, como la producción de energía solar o el
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A artista plástica Fernanda Fragateiro foi convidada pelo Arquitecto a intervir no projecto. O resultado do seu trabalho de pesquisa e criativo traduz-se na inscrição, nas paredes da EBG, de frases alusivas à ciência, citando autores diversos, nacionais e estrangeiros“investigar é não repetir um raciocínio, eis o difícil” é uma das frases inscritas no edifício, da autoria de Gonçalo M. Tavares em “Breves notas sobre a ciência”. A arquitectura da EBG foi já laureada com o prémio FAD 2009, o mais importante prémio de arquitectura ibérico, atribuído pela Fundação Arquinfad de Barcelona. A Estação está também nomeada para os prémio Secil 2010 (Portugal), Prémio Iakov Chernikhov 2010 (Moscovo) e Prémio Mies van der Rohe de Arquitectura 2011. O Prémio Mies van der Rohe para a arquitectura europeia foi instituído em 1987 pela Comissão Europeia, Parlamento Europeu e pela Fundação Mies van der Rohe, sendo um dos galardões de maior importância e prestígio da arquitectura internacional, atribuído pela primeira vez em 1988 ao Arq. Siza Vieira, o único português galardoado com este prémio. A Estação Biológica do Garducho foi Inaugurada oficialmente no dia 19 de Outubro, e contempla diversas funcionalidades com áreas expositiva, de trabalho técnico e de alojamento, funcionando como um laboratório, observatório e museu, onde através dos múltiplos espaços é possível “atravessar” diversos habitats e descobrir as particularidades da fauna e flora de distintos lugares. A área expositiva presente na EBG consiste num mega-arquivo onde será progressivamente armazenado e catalogado material biológico representativo da fauna e flora da região. O conceito “tornar visível o que não se vê” deu origem à organização deste espaço aberto ao público, que será complementado com peças artísticas alusivas à biodiversidade e com ferramentas multimédia interactivas. O principal objectivo da área expositiva é transmitir conhecimento científico sobre a biodiversidade e alertar para a importância da sua conservação. A partir da EBG o CEAI pretende desenvolver projectos de conservação da natureza e actividades de sensibilização ambiental.
aislamiento del aglomerado. La artista plástica Fernanda Fragateiro fue invitada por e Arquitecto a participar en el proyecto. El resultado de su trabajo de investigación y creativo se traduce en la inscripción de frases alusivas a la ciencia en las paredes de la EBG, citando a autores diversos, tanto nacionales como extranjeros. “Investigar es no repetir un razonamiento, eso es lo difícil” es una de las frases inscritas en el edificio, de la autoría de Gonçalo M. Tavares en Breves notas sobre la ciencia. La arquitectura de la EBG ha sido ya reconocida con el premio FAD 2009, el más prestigioso premio de arquitectura ibérico, atribuido por la Fundación Arquinfad de Barcelona. La estación esta también nominada para los premios Secil 2010 (Portugal), Premio Iakov Chernikhov 2010 (Moscú) y Premio Mies van der Rohe de Arquitectura 2011. El Premio Mies van der Rohe para la arquitectura europea fue instituido en 1987 por la Comisión Europea, por el Parlamento Europeo y por la Fundación Mies van der Rohe, siendo uno de los galardones de mayor importancia y prestigio de la arquitectura internacional, atribuido por primera vez en 1988 al arquitecto Siza Vieira, el único portugués galardonado con este premio. La Estación Biológica de Garducho fue inaugurada oficialmente el 19 de octubre, y contempla diversas funciones, con áreas expositivas, de trabajo técnico y de alojamiento, funcionando como laboratorio, observatorio y museo, donde a través de los diferentes espacios es posible “atravesar” diversos habitats y descubrir las particularidades de la flora y la fauna de distintos lugares. El área expositiva presente en la EBG consiste en un mega-archivo en el que será progresivamente almacenado y catalogado material biológico representativo de la flora y fauna de la región. El concepto “convertir en visible lo que no se ve” dio origen a la organización de este espacio abierto al público, que se complementará con piezas artísticas alusivas a la biodiversidad y con herramientas multimedia interactivas. El principal objetivo del área expositiva es transmitir conocimiento científico sobre la biodiversidad y alertar sobre la importancia de su conservación.
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Está em curso desde o início de 2010, o primeiro projecto de conservação da EBG, destinado à melhoria do habitat do Lince-ibérico e Abutre-preto, cujo beneficiário é a Liga para a Protecção da Natureza. O CEAI é um dos parceiros do projecto, responsável pelas acções relativas ao Abutre-preto, o qual é cofinanciado pelo Programa LIFE-Natureza da Comissão Europeia. A descoberta da paisagem e da biodiversidade através do olhar da ciência, da arquitectura, da poesia e da arte, é a experiência que a Estação Biológica do Garducho propõe aos seus visitantes. CEAI
Con la EBG, el CEAI pretende desarrollar proyectos de conservación de la naturaleza y actividades de sensibilización medioambiental. Está en curso desde principios del 2010 el primer proyecto de conservación de la EBG, destinado a la mejoría del hábitat del lince ibérico y del buitre negro, cuyo beneficiario es la Liga para la Protección de la Naturaleza. El CEAI es uno de los colaboradores del proyecto, responsable de las acciones relativas al Buitre Negro, el cual es cofinanciado por el Programa LIFE- Naturaleza de la Comisión Europea. El descubrimiento del paisaje y de la biodiversidad a través de la mirada de la ciencia, de la arquitectura, de la poesía y del arte es la experiencia que la Estación Biológica de Garducho propone a quienes la visitan. CEAI
O CEAI - Centro de Estudos da Avifauna Ibérica é uma Organização Não Governamental de Ambiente, sem fins lucrativos, com sede em Évora (Alentejo, Portugal), teve origem nos finais da década de 70 por iniciativa de um grupo informal de jovens entusiastas pela observação de aves. Constituído formalmente em 1991, o CEAI tem a sua actividade centrada na educação e informação ambiental, em acções de investigação e conservação de espécies e habitats. Geograficamente, a sua intervenção é dirigida para o Sul de Portugal, nas regiões do Alentejo e Algarve.
El CEAI (Centro de Estudios de la Avifauna Ibérica) es una organización no gubernamental dedicada al ambiente, sin ánimo de lucro, con sede en Évora (Alentejo, Portugal), que tuvo su origen a finales de los años setenta, por iniciativa de un grupo informal de jóvenes entusiastas de la conservación de aves. Constituido de forma oficial en 1991, el CEAI centra su actividad en la educación e información ambiental, en acciones de investigación y conservación de especies y habitats. Geográficamente, su intervención está dirigida al sur de Portugal, en las regiones de Alentejo y Algarve.
Centro de Estudos da Avifauna Ibérica R. do Raimundo, 119 7002-506 Évora T. 266 746 102 | F. 266 745 782 Info@ceai.pt Estação Biológica do Garducho Estrada da Horta das Maias 7240-014 Mourão www.ceai.pt/ebg | ebg@ceai.pt
Centro de Estudos da Avifauna Ibérica R. do Raimundo, 119 7002-506 Évora T. 266 746 102 | F. 266 745 782 info@ceai.pt Estação Biológica do Garducho Estrada da Horta das Maias 7240-014 Mourão www.ceai.pt/ebg | ebg@ceai.pt
PORTUGAL TECNOLÓGICO Qualidade e Inovação
Calidad y Innovación
A participação do Alentejo no Portugal Tecnológico tentou demonstrar que aspectos como a qualidade e inovação já fazem parte tanto da cultura empresarial de parte do tecido económico da região, como de grande parte das instituições do ensino superior, centros de investigação e de outras entidades que promovam, com a sua actividade, a qualidade e a inovação. Só nesta perspectiva se conseguirá alcançar competitividade regional e convencer os mercados externos da validade dos produtos com origem na região.
La participación del Alentejo en Portugal Tecnológico intentó demostrar que aspectos como la calidad y la innovación ya forman parte tanto de la cultura empresarial de parte del tejido económico de la región, como de gran parte de las instituciones de enseñanza superior, centros de investigación y de otras entidades que promueven, con su actividad, la calidad y la innovación. Sólo con esta perspectiva se conseguirá alcanzar la competitividad regional y convencer a los mercados exteriores de la validez de los productos con origen en la región.
A participação do Alentejo no Portugal Tecnológico mais não foi do que uma montra do que melhor se faz no Alentejo ao nível da qualidade e inovação. Foi, acima de tudo, mais um esforço para dar a conhecer o que melhor se faz em produtos altamente inovadores e em investigação e desenvolvimento tecnológico. Por isso a concepção do “stand” do Alentejo é de certa forma também inovadora centrada na mostra dos produtos a expor e não na justaposição de espaços de exposição das entidades suas criadoras, sem que, contudo, se perca a relação produtor/criador. Participaram na exposição desde empresas, instituições do ensino superior, centros de investigação e demais agentes cujo lema para a sua criatividade passe pela qualidade e inovação. Só através de produtos inovadores e com qualidade reconhecida pelos mercados externos poderemos ter como objectivo estimular a procura externa e, como consequência, alavancar as exportações, motor fundamental para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) regional.
La participación del Alentejo en Portugal Tecnológico no fue más que un escaparate de lo mejor que se hace en el Alentejo en calidad e innovación. Fue, sobre todo, un esfuerzo más para dar a conocer lo mejor que existe en productos altamente innovadores y en investigación y desarrollo tecnológico. Por eso, la concepción del stand del Alentejo es de cierta forma también innovadora, centrada en la muestra de los productos que exponía y no en la yuxtaposición de espacios de exposición de sus entidades creadoras, sin que, además, se pierda la relación producto/creador. Participan en la exposición empresas, instituciones de enseñanza superior, centros de investigación y demás agentes cuyo lema para su creatividad pasa por la calidad e innovación. Sólo a través de productos innovadores y con calidad reconocida por los mercados exteriores podremos tener como objetivo estimular la búsqueda externa y, como consecuencia, impulsar las exportaciones, motor fundamental para el crecimiento del Producto Interior Bruto (PIB) regional. Todos somos conscientes de que, por lo menos
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Todos temos consciência que, pelo menos a curto prazo, e muito devido a políticas restritivas de política económica indispensáveis, aliás, para diminuir o défice das contas públicas -, o mercado doméstico fará cair a economia nacional, para 2011, em 1,1% segundo dados do Banco de Portugal. Desta forma, será expectável que a evolução da procura interna regional tenha um comportamento semelhante no que diz respeito àquele agregado para a economia nacional. Só restará, por isso, ao tecido empresarial regional fazer uma forte aposta nas exportações de produtos regionais transaccionáveis como forma de inverterem ou melhorarem os seus índices de gestão, da mesma forma que contribuem para a economia regional criando riqueza e emprego. Por outro, às instituições do ensino superior, centros de investigação e desenvolvimento tecnológico caberá não só um esforço de colaboração com o mundo empresarial no sentido de lhes permitir transferência de tecnologia com o intuito das empresas aumentarem a produtividade tornando-se mais competitivas no mercado em que se inserem, mas também um comportamento que vise estimular a capacidade crítica, de intervenção, e que tente imprimir uma cultura empreendedora à sociedade e às empresas. No espaço dedicado ao Alentejo, ainda no âmbito do Portugal Tecnológico, foi mostrado, claramente, que a região tem excelentes perspectivas de conseguir alcançar aqueles objectivos sendo necessário, contudo, que as diversas instituições, quer privadas, quer públicas, criem interligações capazes de gerar resultados visíveis para a região. Obviamente que, e apesar do reconhecido esforço daquelas instituições em tentar colocar no mercado produtos e serviços diferenciadores e de estabelecerem ligações entre si, a verdade é que outras existem que necessitam de recorrer a instrumentos de política pública no sentido de as ajudarem a convencer os diferentes mercados da credibilidade das suas propostas. Mais, numa perspectiva clássica, poderemos arriscar dizer que existem até diversos agentes económicos que não procuram somente dar resposta a
a corto plazo, y debido a políticas restrictivas en materia económica (indispensables, además, para disminuir el déficit de las cuentas públicas), el mercado doméstico hará caer la economía nacional, en 2011, en un 1,1% según datos del Banco de Portugal. De esta forma, se espera que la evolución de la demanda interna regional tenga un comportamiento semejante en lo que se refiere al indicado para la economía nacional. Por esto, al tejido empresarial regional sólo le quedará hacer una fuerte apuesta en las exportaciones de productos regionales transaccionables como forma de invertir o mejorar sus índices de gestión, de la misma forma que contribuye a la economía regional creando riqueza y empleo. Por otro lado, a las instituciones de enseñanza superior, centros de investigación y desarrollo tecnológico les corresponderá no sólo un esfuerzo de colaboración con el mundo empresarial en el sentido de permitirles la transferencia de tecnología con el objetivo de que las empresas aumenten la productividad, volviéndose más competitivas en el mercado en el que se encuentran, sino también un comportamiento que pretenda estimular la capacidad crítica, de intervención, y que intente imprimir una cultura emprendedora a la sociedad y a las empresas. En el espacio dedicado al Alentejo en Portugal Tecnológico, se mostró claramente que la región tiene excelentes perspectivas para conseguir alcanzar aquellos objetivos, siendo necesario que las diversas instituciones, bien privadas o bien públicas, creen interrelaciones capaces de generar resultados visibles para la región. Obviamente, y a pesar del reconocido esfuerzo de aquellas instituciones en el intento de colocar en el mercado productos y servicios que los diferencien y de establecer uniones entre sí, la verdad es que existen otras que necesitan recurrir a instrumentos políticos públicos que puedan ayudarles a convencer a los diferentes mercados de la credibilidad de sus propuestas. Además, desde una perspectiva más clásica, podremos arriesgarnos a decir que existen diversos agentes económicos que no buscan solamente dar respuesta a la necesidad de la
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necessidades da procura, mas tentam estimular, eles próprios, a procura com a oferta de produtos e serviços altamente inovadores e com uma forte componente tecnológica. Neste sentido, o investimento público, através dos seus vários instrumentos de intervenção de política económica, deverá permitir abrir caminho a novas oportunidades, ideias e acções empreendedoras, caso contrário tornase inócuo e sem qualquer efeito multiplicador para a sociedade. Como exemplos de acções inovadoras e de excelência no Alentejo, poderemos destacar dois: O primeiro, a Herdade Vale da Rosa, que está localizada no concelho de Ferreira do Alentejo e no centro do triângulo do desenvolvimento da região: o aeroporto de Beja, o porto de Sines e Alqueva. Com as óptimas condições naturais que desfrutam, numa área de 230ha em estufas e com 300 colaboradores (500 em períodos de campanha), a Herdade Vale da Rosa dedica-se à produção de uvas de mesa sem grainha de elevada qualidade, reconhecida não só em Portugal como também nos países para o qual exportam, nomeadamente, nos mercados do Norte da Europa. Algo que caracteriza esta empresa será, sem dúvida, para além da inovação e da qualidade, a capacidade de arriscar em novos produtos e ousar. Um outro bom exemplo é, sem dúvida, o Centro HERCULES. O Património Cultural é hoje em dia considerado um pilar fundamental para o desenvolvimento sustentável das regiões. Consciente do valioso legado patrimonial do Alentejo e do seu papel enquanto pólo científico e cultural da região, a Universidade de Évora, com o patrocínio do mecanismo de financiamento europeu EEA Grants, criou recentemente o Centro HERCULES Herança Cultural, Estudos e Salvaguarda cujos principais objectivos podem ser agrupados em cinco grandes eixos de acção: o desenvolvimento de metodologias de conservação integradas; a valorização dos recursos endógenos; o estudo científico do
búsqueda, sino que además intentan estimular, ellos mismos, esa búsqueda con la oferta de productos y servicios altamente innovadores y con un fuerte componente tecnológico. En este sentido, la inversión pública, a través de sus diferentes instrumentos de intervención de política económica, deberá permitir abrir camino a nuevas oportunidades, ideas y acciones emprendedoras; el caso contrario se convierte en inocuo y sin ningún efecto multiplicador para la sociedad. Como ejemplo de acciones innovadoras y de excelencia en el Alentejo podemos destacar dos: El primero, la finca Vale da Rosa, localizada en el término de Ferreira do Alentejo y en el centro del triángulo de desarrollo de la región: el aeropuerto de Beja, el puerto de Sines y Alqueva. Gracias a las excelentes condiciones naturales de las que disfrutan, en un área de 230 hectáreas con invernaderos y con 300 trabajadores (500 en periodos de campaña), la finca Vale da Rosa se dedica a la producción de uva de mesa sin semilla de elevada calidad, reconocida no sólo en Portugal, sino también en los países a los que exportan, principalmente en los mercados del norte de Europa. Algo que caracteriza a esta empresa es, claramente, además de la innovación y de la calidad, la capacidad de arriesgar en nuevos productos y arriesgar. Otro buen ejemplo es, sin duda, el Centro HERCULES. Hoy en día, el Patrimonio Cultural se considera un pilar fundamental para el desarrollo sostenible de las regiones. Consciente del valioso legado patrimonial del Alentejo y de su papel como centro científico y cultural de la región, la Universidad de Évora, con el patrocinio de los mecanismos de financiación europea EEA Grants, creó recientemente el Centro HERCULES: Herencia Cultura, Estudios y Salvaguarda, cuyos principales objetivos pueden agruparse en cinco grandes ejes de acción: el desarrollo de metodologías de conservación integradas, la valoración de los recursos endógenos, el estudio científico del patrimonio arqueológico, arquitectónico,
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património arqueológico, arquitectónico, artístico e cultural, a formação profissional e avançada e a divulgação e promoção do património cultural e dos saberes tradicionais. Esta infra-estrutura é composta por uma equipa multidisciplinar que envolve técnicos e especialistas em conservação e património além de cientistas de diferentes áreas. O Centro HERCULES dispõe de uma sala de recursos educativos e diversos laboratórios de caracterização de materiais equipados com instrumentação analítica de ponta, únicas na região e potenciadoras de sinergias com outras áreas de actividade. Paralelamente, e em parceria estratégica com o Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), o Centro HERCULES instalou no Museu de Évora uma oficina de Conservação e Restauro e um Laboratório de Diagnóstico de Obras de Arte que está equipado com técnicas de exame de área e técnicas não destrutivas de análise in-situ. Recentemente foi reforçado com uma unidade móvel, Hercules Mobile, candidatado ao programa QREN / PORAlentejo e que permite potenciar a acção do Centro HERCULES no território aliando a sua capacidade analítica com a mobilidade. O Centro HERCULES colabora com importantes instituições nacionais e internacionais na área da conservação do património como Laboratório de Conservação e Restauro José de Figueiredo, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Direcção Regional da Cultura do Alentejo, C2RMF (Louvre, França), Universidades de Pavia e Roma (Itália), Universidade de Gent (Bélgica), permitindo as sinergias decorrentes da extensa experiência académica e de gestão patrimonial das várias instituições envolvidas, para além de estar envolvido em diferentes projectos financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
artístico y cultural, la formación profesional avanzada y la divulgación y promoción del patrimonio cultural y de los saberes tradicionales. Esta infraestructura está compuesta por un equipo multidisciplinar que incluye a técnicos y especialistas en conservación y patrimonio además de científicos de diferentes áreas. El Centro HERCULES dispone de una sala de recursos educativos y de diversos laboratorios de caracterización de materiales equipados con instrumentación analítica puntera, única en la región y potenciadora de sinergias con otras áreas de actividad. Paralelamente, y en colaboración estratégica con el Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), el Centro HERCULES instaló en el Museo de Évora una oficina de Conservación y Restauración y un Laboratorio de Diagnóstico de Obras de Arte que está equipado con técnicas de examen de área y técnicas no destructivas de análisis insitu. Recientemente fue reforzado con una unidad móvil, Hercules Mobile, presentado al programa QREN/PORAlentejo y que permite potenciar la acción del Centro HERCULES en el territorio, aliando su capacidad analítica con la movilidad. El Centro HERCULES colabora con importantes instituciones nacionales e internacionales en el área de la conservación del patrimonio como el Laboratório de Conservação e Restauro José de Figueiredo, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Direcção Regional da Cultura do Alentejo, C2RMF (Louvre, Francia), Universidades de Pavia y Roma (Itália), Universidad de Ghent (Bélgica), permitiendo las sinergias resultantes de la extensa experiencia académica y de gestión patrimonial de las varias instituciones involucradas, además de participar en diferentes proyectos financiados por la Fundação para a Ciência e Tecnologia.
LOBOSOLAR ÉVORA ADRAL ÉVORA DIGITAL WORKS ÉVORA HOSPITAL DO ESPÍRITO SANTO, E.P.E ÉVORA UNIVERSIDADE DE ÉVORA ÉVORA CENTRO DE ESTUDOS DA AVIFAUNA IBÉRICA ÉVORA ESPAÇO DO TEMPO MONTEMOR-O-NOVO SOC.AGR. DA HERDADE DE CARVALHOSO, LDA MONTEMOR-O-NOVO FABRIRES - PRODUTOS QUÍMICOS, SA VENDAS NOVAS HERDADE VALE DA ROSA FERREIRA DO ALENTEJO FUNDIARTE GRÂNDOLA ENEIDA SANTIAGO DO CACÉM
ETLA SINES SINESTECNOPOLO SINES
VOF ATLANTIC GROWERS ODEMIRA ZMAR - ECO CAMPO RESORT & SPA ODEMIRA
SOMINCOR CASTRO VERDE
SABORES SANTA CLARA, LDA.
HERDADE DA CORTESIA, HOTEL
FERTIPRADO
PORTALEGRE
MONFORTE
INSTITUTO POLITÉCNICO DE PORTALEGRE
AVIS
PORTALEGRE
DARDICO, SA AVIS
SGPS NABEIROGEST CAMPO MAIOR CAMPO EM CASA ELVAS
CEVALOR BORBA LUGRAMAR ALANDROAL ARQUILED MORA
HERDADE DO ESPORÃO, SA QUEIJARIA MONTE DA VINHA
REGUENGOS DE MONSARAZ
ARRAIOLOS
EDIA, SA BEJA INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA BEJA CEBAL BEJA
" Amostra de empresas e entidades que constituem casos de sucesso e inovação na região Alentejo. A selecção foi efectuada, a título de exemplo, no âmbito da participação da CCDR Alentejo no Portugal Tecnológico e contou com a colaboração do Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, da Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação e da Direcção Regional da Economia do Alentejo.”
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Entidades Dardico, SA
Herdade da Cortesia, Hotel
Lugramar
Digital Works
Concelho
Avis
Avis
Alandroal
Évora
Nº de Funcionários
108
22
7
9
Nº de Produto Funcionários
Hortícolas
Hotelaria
Mármores
Web e Digital
Facturação volume de negócios
17.000.000 €
Não se aplica
239.000 €
Não se aplica
Exportações
99%
52%
Não se aplica
Não se aplica
Indicadores
“Cadeia de frio ininterrupta” A p o s t a n o s e g m e n t o
Método de exploração em
Factores de Inovação e sistema de segurança de desportivo, em especial na galeria subterrânea qualidade e rastreabilidade prática de remo
Primeira na Península Ibérica com esta tipologia de produtos
Entidades Dardico, SA
Herdade da Cortesia, Hotel
Lugramar
Digital Works
Municipio
Avis
Avis
Alandroal
Évora
Nº Empleados
108
22
7
9
Nº deProducto Funcionários
Hortícolas
Hostelería
Mármoles
Productos Web y digitales
Facturación volume negocios
17.000.000 €
No es aplicable
239.000 €
No es aplicable
Exportaciones
99%
52%
No es aplicable
No es aplicable
Indicadores
Factores Innovación
"Cadena de frío Apuesta por el segmento Primera en la Península Método de explotación en ininterrumpida" sistema de de los deportes, sobre todo Ibérica con esta tipología seguridad y calidad y galería subterránea en el remo de productos trazabilidad
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Entidades ZMAR - Eco Campo Resort & SPA
Fundiarte
Sociedade Agrícola da Herdade de Carvalhoso, LDA.
Vof Atlantic Growers
Concelho
Odemira
Grândola
Montemor-o-Novo
Odemira
Nº de Funcionários
117
36
13
30+10
Nº de Produto Funcionários
Hotelaria
Fundição e soldadura
Produtos alimentares
Hortícolas
Facturação volume de negócios
1.900.000 €
1.195.321,85 €
801.854 €
3.500.000 €
Exportações
Não se aplica
36%
Não se aplica
97%
Indicadores
Implementação de um novo Nos produtos,nos Utilização de alta conceito para férias/lazer D e s e n v o l v i m e n t o d e processos produtivos e no tecnologia de controlo dos Factores de Inovação que concilia qualidade e moldes por software 3D marketing parâmetros de produção ecologia
Entidades ZMAR - Eco Campo Resort & SPA
Fundiarte
Sociedade Agrícola da Herdade de Carvalhoso, LDA.
Vof Atlantic Growers
Municipio
Odemira
Grândola
Montemor-o-Novo
Odemira
Nº Empleados
117
36
13
30+10
Nº deProducto Funcionários
Hostelería
Fundición y soldadura
Procesamiento de productos alimenticios
Hortícolas
Facturación volume negocios
1.900.000 €
1.195.321,85 €
801.854 €
3.500.000 €
Exportaciones
No es aplicable
36%
No es aplicable
97%
Indicadores
Factores Innovación
Implementación de un En los productos, en los Control de uso de alta nuevo concepto de Desarrollo de plantillas procesos productivos y en t e c n o l o g í a d e l o s vacaciones / ocio de para el software de 3D el marketing calidad y de sustentabilidad parámetros de producción ecologica
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Entidades Eneida
Fertiprado
Lobosolar
Sabores Santa Clara, Lda.
Concelho
Santiago do Cacém
Monforte
Évora
Portalegre
Nº de Funcionários
40
27
139
3-15
Produto
Engenharia especializada
Sementes
Sistemas de utilização de energia solar
Doçaria tradicional
Facturação volume de negócios
4.000.000 €
5.210.334,06 €
23.000.000 €
200.000 €
Exportações
Não se aplica
20%
49.94%
1%
Indicadores
Factores de Inovação
Produtos inovadores Desenvolve e fabrica (mistura biodiversas para produtos nas áreas de pastegens), inovação nos Smart Sensors e Wireless processos de inoculação, Networks peletização e mistura de sementes
Respeito pelos processos produtivos tradicionais na Investimento em I&D nas confecção da doçaria universidades, inovação convencional. nos processos produtivos Produção do primeiro doce e no marketing conventual embalado: o rebuçado de ovo de Portalegre
Entidades Eneida
Fertiprado
Lobosolar
Sabores Santa Clara, Lda.
Concelho Municipio
Santiago do Cacém
Monforte
Évora
Portalegre
Nº Nº deEmpleados Funcionários
40
27
139
3-15
Nº deProducto Funcionários
Ingeniería Especializada
Semillas
Sistemas de utilización de energía solar
Dulcería tradicional
Facturação Facturación volume negócios volumedenegocios
4.000.000 €
5.210.334,06 €
23.000.000 €
200.000 €
Exportações Exportaciones
Não se aplica
20%
49.94%
1%
Inversión en I&D en las universidades, innovación en los procesos productivos y en el marketing
Respeto por los procesos productivos tradicionales en la confección de dulcería convencional. Producción del primer dulce conventual embalado: el caramelo de huevo de Portalegre
Indicadores
Factores Inovação Factoresde Innovación
Productos innovadores D e s a r r o l l a y f a b r i c a (mezcla biodiversos para productos en las áreas de pastos), innovación en los Smart Sensors y Wireless procesos de inoculación, peletización y mezcla de Networks semillas
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Entidades SGPS Nabeirogest
EDIA, S.A.
Espaço do Tempo
ADRAL
Concelho
Campo Maior
Beja
Montemor-o-Novo
Évora
Nº de Funcionários
2834
194
4
19
Nº de Produto Funcionários
Web e digital
Prestação de serviços
Criação artística
Prestação de serviços
Facturação volume de negócios
278.068.238 €
14.084.886 €
Não se aplica
Não se aplica
Exportações
18%
Não se aplica
Não se aplica
Não se aplica
Factores de Inovação
Inova na tipologia de produtos (Delta Q, Máq. Qosmo,etc.), nos processos produtivos (na componente da gestão de resíduos, eficiência energética, consumo de água) e no marketing (DeltaTejo)
Indicadores
P e s q u i s a e Tecnologia associada à e x p e r i m e n t a ç ã o d e m a t e r i a l i z a ç ã o d o linguagens artísticas Empreendimento de fins (dança, artes plásticas, vídeo, cinema, instalação, múltiplos de Alqueva teatro)
Promoção da inovação e qualificação, valorizar e desenvolver da base produtiva regional. Constituição de rede de parcerias de âmbito local, regional, nacional e internacional
Entidades SGPS Nabeirogest
EDIA, S.A.
Espaço do Tempo
ADRAL
Municipio
Campo Maior
Beja
Montemor-o-Novo
Évora
Nº Empleados
2834
194
4
19
Nº deProducto Funcionários
Productos Web y digitales
Prestación de servicios
Creación Artística
Prestación de servicios
Facturación volume negocios
278.068.238 €
14.084.886 €
No es aplicable
No es aplicable
Exportaciones
18%
No es aplicable
No es aplicable
No es aplicable
Factores Innovación
Innova en la tipología de productos (Delta Q, Máq. Qosmo, etc.), en los procesos productivos (en el área de la gestión de residuos, eficiencia energética, consumo de agua) y en marketing (DeltaTejo)
Indicadores
Investigación y Tecnología asociada a la experimentación de la materialización del expresión artística (danza, Emprendimiento de fines artes visuales, video, cine, múltiples de Alqueva performance, teatro)
Promocionar la innovación y la experiencia, el valor y desarrollar la base productiva regional, fomentar la iniciativa y la cooperación institucional para el desarrollo. Establecimiento de una red de colaboración local, regional, nacional e internacional
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Entidades Hospital do Espírito Santo, E.P.E.
Fabrires - Produtos Químicos, SA
Herdade do Esporão, S.A.
Campo em Casa
Concelho
Évora
Vendas Novas
Reguengos de Monsaraz
Elvas
Nº de Funcionários
1434
10
237
7
Nº de Produto Funcionários
Serviços hospitalares
Químicos para uso industrial
Vinhos, azeite
Produtos alimentares
Facturação volume de negócios
77.400.000 €
Aprox. 3,900,000 €
37.046.653 €
Não se aplica
Exportações
Não se aplica
28%
35%
30%
Indicadores
Factores de Inovação
Inovação nos produtos: Herdade do Esporão Late Harvest (utilização de Equipamentos médico Aglomerantes para rolhas t é c n i c a i n o v a d o r a – c i r ú r g i c o s d e ú l t i m a de cortiça; investigação e Cordon Cut); Azeites geração nas mais diversas desenvolvimento de colas Monovarietais; Inovação nos processos produtivos: clínicas que não libertam CO² Campo Ampelográfico (Banco genético de castas)
Produtos tradicionais prontos a consumir; produtos inovadores com matérias primas tradicionais
Entidades Hospital do Espírito Santo, E.P.E.
Fabrires - Produtos Químicos, SA
Herdade do Esporão, S.A.
Campo em Casa
Municipio
Évora
Vendas Novas
Reguengos de Monsaraz
Elvas
Nº Empleados
1434
10
237
7
Nº de Funcionários Producto
Servicios de salud
Fabricación de auxiliares químicos para uso industrial
Producción y comercialización de vino, aceite de oliva
Elaboración y Comercialización de Productos Agrícolas
Facturación volume negocios
77.400.000 €
Aprox. 3,900,000 €
37.046.653 €
No es aplicable
Exportaciones
No es aplicable
28%
35%
30%
La innovación de productos: herdade do Esporão (uso de la técnica innovadora Cordón Corte), aceites monovarietales, la innovación en los procesos de producción: Campo Ampelográfico (Banco de casta genética)
Productos tradicionales listos para el consumo, productos innovadores con materias primas tradicionales
Indicadores
Factores Innovación
Aglutinantes para tapones de corcho, la investigación Equipo médico quirúrgico y el desarrollo de de vanguardia pegamientos que no emiten CO²
39
Entidades Queijaria Monte da Vinha
Herdade Vale da Rosa
ARQUILED
Somincor
Concelho
Arraiolos
Ferreira do Alentejo
Mora
Castro Verde
Nº de Funcionários
7
350
45
849
Nº de Produto Funcionários
Queijos
Uvas de mesa
Electrónica
Minério
Facturação volume de negócios
522.000 €
5.054.579.46 €
3.000.000,00 €
321.000.000 €
Exportações
16%
12%
10%
Aprox. 90%
Indicadores
Factores de Inovação
Processos inovadores, cujo propósito é a optimização da Fazer queijo artesanal, I n t e l i g ê n c i a a r t i f i c i a l recuperação dos minérios diferenciado, de elevada Produção de uvas sem aplicada nos produtos de de cobre e zinco e a qualidade com grainha iluminação maximização da características únicas a capacidade da instalação nível do mercado exterior de armazenamento de rejeitados
Entidades Queijaria Monte da Vinha
Herdade Vale da Rosa
ARQUILED
Somincor
Municipio
Arraiolos
Ferreira do Alentejo
Mora
Castro Verde
Nº Empleados
7
350
45
849
Nº deProducto Funcionários
Producción de queso
Uvas de mesa
Produccion de electronica
Minería
Facturación volume negocios
522.000 €
5.054.579.46 €
3.000.000,00 €
321.000.000 €
Exportaciones
16%
12%
10%
Aprox. 90%
Indicadores
Factores Innovación
Procesos innovadores, cuya finalidad es optimizar Fabricación del queso la recuperación de Inteligencia artificial artesanal, con alta calidad minerales de cobre y zinc y Producción de uvas sin aplicada en productos de diferenciada, y la maximización de la semillas iluminación características únicas en el capacidad de la planta de mercado internacional almacenamiento de rechazados
40
Entidades Universidade de Évora
Universidade de Évora
Universidade de Évora
Universidade de Évora
Concelho
Évora
Évora
Évora
Évora
Centros de Conhecimento
Centro de Investigação em Tecnologia de Informação
Centro de Engenharia Mecatrónica
Centro HERCULES – Herança Cultural, Estudos e Salvaguarda
Centro de Geofísica de Évora
Indicadores
Nº de Funcionários Actividade onde se destacam
Soluções baseadas em software open source, interoperabilidade e integração de sistemas de informação
Desenvolvimento de metodologias de Sistemas de energia solar, conservação integradas; biogás, instrumentos e e s t u d o c i e n t í f i c o d o ferramentas na área das património arqueológico, arquitectónico, artístico e novas tecnologias cultural; formação profissional e avançada
Investigação científica no campo das Ciências da Terra, do Clima e Ambiente e do Espaço
Entidades Universidade de Évora
Universidade de Évora
Universidade de Évora
Universidade de Évora
Municipio
Évora
Évora
Évora
Évora
Centros de Conocimiento
Centro de Investigación en Tecnologías de la Información
Centro de Ingeniería Mecatrónica
Centro HERCULES – Herencia Cultural, Estudio y Protección
Centro de Geofísica de Évora
Actividad donde se distinguen
Soluciones basadas en software open source, la interoperabilidad y la integración de los sistemas de información
Sistemas de energía solar, el biogás, los instrumentos y herramientas en el área de las nuevas tecnologías
Desarrollo de métodos para la conservación integrada. Estudio científico del patrimonio arqueológico, arquitectónico, artístico y cultural y formación avanzada
Investigación científica en Ciencias de la Tierra, del clima y del medio ambiente y del espacio
Indicadores
41
Entidades Universidade de Évora
Universidade de Évora
Centro de Estudos da Avifauna Ibérica
ETLA
Concelho
Évora
Évora
Évora
Sines
Centros de Conhecimento
Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânicas
Centro de História da Arte e Investigação Artística
Estação Biológica do Garducho
Escola Tecnológica do Litoral Alentejano
Nº de Funcionários
Ciências Agrárias e Ambientais Mediterrânias, abrangendo os grupos de investigação: Água, Solo e Clima; Ciência e Te c n o l o g i a A n i m a l ; Ciência e Tecnologia Vegetal; Paisagens e E c o s s i s t e m a s Mediterrâneos
Produção científica e artística, nomeadamente na pesquisa de dados numa perspectiva historiográfica e crítica, ou na experimentação prática e na criação artística
Laboratório, observatório e museu. Mega-arquivo onde será armazenado e catalogado material biológico representativo da fauna e flora da região
Formação nas áreas de Electrónica, Automação, Instrumentação e Mecatrónica, sobre energias renováveis e robótica, com sistemas de elevado grau de autonomia e inteligência não existentes ainda no mercado
Universidade de Évora
Universidade de Évora
Centro de Estudos da Avifauna Ibérica
ETLA
Municipio
Évora
Évora
Évora
Sines
Centros de Conocimiento
Instituto de Ciencias Agrícolas y Ambientales del Mediterráneo
Centro de Historia del Arte e Investigación Artística
Estación Biológica de Garducho
Escuela de Tecnología do Litoral Alentejano
Nº de Funcionários
Ciencias Agrícolas y Ambientales del Mediterraneo, que inclui l o s g r u p o s d e investigación: El agua, el suelo, y el clima; Ciencia Te c n o l o g í a A n i m a l , Ciencia y Tecnología Vegetal, Los paisajes y e c o s i s t e m a s mediterráneos
Ciencia y producción artística, particularmente en la recuperación de datos en un punto de vista de la historiografía y la crítica, o en la experimentacionpráctica y la recreación artística
Un laboratorio, un observatorio y un museo. Mega-archivo que almacenará una colección representante del material biológico de la región
Capacitación en las áreas de Electrónica, Automatización, Instrumentación y Mecatrónica, las energías renovables y la robótica, con sistemas con alto grado de autonomía e inteligencia aún no existentes en el mercado
Indicadores
Actividade onde se destacam
Entidades
Indicadores
Actividad donde se distinguen
42
Entidades CEBAL
Instituto Politécnico de Portalegre
Instituto Politécnico de Beja
Concelho
Beja
Portalegre
Beja
Centros de Conhecimento
Centro de Biotecnologia Agrícola e Agro-Alimentar do Baixo Alentejo e Litoral
Centro Interdisciplinar de Investigação e Inovação
Estudos Técnico Científicos
Nº de Funcionários
Prestação de serviços numa óptica de serviços inovadores baseados em tecnologias de última geração; desenvolvimento laboratorial de novos produtos e métodos relacionados com a Valorização de matériasprimas e resíduos de origem agro-alimentar e agro-florestal
Promoção de trabalhos de investigação, inovação e desenvolvimento tecnológico na perspectiva do desenvolvimento regional em todos os domínios patentes no instituto
Recursos hídricos, Agricultura e tecnologia a l i m e n t a r, e n e r g i a s renováveis, turismo e património, etc.
CEBAL
Instituto Politécnico de Portalegre
Instituto Politécnico de Beja
Municipio
Beja
Portalegre
Beja
Centros de Conocimiento
Centro de Biotecnología para la Agricultura y Agroalimentación y Baixo
Centro de Investigación Interdisciplinaria e Innovación
Estudios Técnicos y Científicos
Nº de Funcionários
Prestación de servicios desde la perspectiva de servicios innovadores basados en tecnologías de punta, desarrollo de laboratorio de nuevos productos y métodos relacionados con la recuperación de materias primas y residuos de agroalimentos y agro-forestal
Promover la investigación, desarrollo tecnológico y la innovación en la perspectiva del desarrollo regional en todos los ámbitos de las disciplinas en el Instituto
Los recursos hídricos, la agricultura y la tecnología de los alimentos, las energías renovables, el turismo y el patrimonio, etc.
Indicadores
Actividade onde se destacam
Entidades
Indicadores
Actividad donde se distinguen
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Entidades CEVALOR
SINESTECNOPOLO
Concelho
Borba
Sines
Centros de Conhecimento
Centro Tecnológico para o Aproveitamento e Valorização das Rochas Ornamentais e Industriais
Associação Centro de Incubação de Empresas de Base Tecnológica Vasco da Gama
Actividade onde se destacam
Va l o r i z a ç ã o d a s Organizações do Sector da Pedra Natural, através da aposta em novos conceitos – Eco-eficiência, responsabilidade social, design industrial, turismo industrial, gestão de recursos humanos, empreendedorismo
S i n e s Te c A c a d e m i a (formação); SinesTec I n c u b a ç ã o & Empreendedorismo (acolhimento e fomento do espírito empreendedor); SinesTec Inovação & Conhecimento (projectos colaborativos e parcerias entre o tecido empresarial e os centros de conhecimento)
CEVALOR
SINESTECNOPOLO
Borba
Sines
Indicadores
Entidades
Indicadores Municipio
Centros de Conocimiento
Actividad donde se distinguen
Centro Tecnológico para la Asociación Centro de utilización y explotación de Incubación de Empresas rocas para decoración y de base tecnológica Vasco acabado industrial da Gama
Va l o r a c i ó n d e l a s Organizaciones del Sector de la Piedra Natural, investindo en nuevos conceptos - Ecoeficiencia, responsabilidad social, diseño industrial, el turismo industrial, gestión de recursos humanos, y el espíritu empresarial
S i n e s Te c A c a d e m i a (formación); SinesTec I n c u b a c i ó n y Emprendimiento (la acogida y la promoción del espíritu empresarial); SinesTec Inovación & Conocimiento (proyectos de colaboración entre la comunidad empresarial y los centros de conocimiento)
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A Herdade Vale da Rosa
La finca Vale da Rosa
A Herdade Vale da Rosa está localizada no concelho de Ferreira do Alentejo e no centro do triângulo do desenvolvimento da região; o aeroporto de Beja; o porto de Sines e o Alqueva. Temos, sem dúvida, uma localização geoestratégica privilegiada. Com as óptimas condições naturais que desfrutamos, e numa área de 230ha em estufas, dedicamo-nos à produção de uvas de mesa de elevada qualidade. Hoje, e para satisfação dos nossos clientes, privilegiamos a produção de uvas sem grainha, que beijadas pelo Sol do Alentejo gozam de reconhecida qualidade, não só em Portugal como também nos países para o qual exportamos nomeadamente, nos mercados de excelência do Norte da Europa. Refira-se que é nosso intuito contribuir, de forma decisiva, para o desenvolvimento económico e social da região. Em média oferecemos cerca de 300 postos de trabalho chegando aos 500 no período da campanha que é aproximadamente 5 meses. Temos um projecto empresarial ambicioso, projectos audazes e perspectivas de crescimento, é com exigência, dedicação e Amor que diariamente consolidamos tão grande e sublime ideário, ao qual chamamos Vale da Rosa.
La finca Vale da Rosa está situada en el término de Ferreira do Alentejo y, por lo tanto, en el centro del triángulo de desarrollo de la región: el aeropuerto de Beja, el puerto de Sines y Alqueva. Tenemos, sin duda, una localización geoestratégica privilegiada. Gracias a las excelentes condiciones naturales de las que disfrutamos, en un área de doscientas treinta hectáreas en invernaderos, nos dedicamos a la producción de uva de mesa de elevada calidad. Hoy, y para satisfacción de nuestros clientes, priorizamos la producción de uva sin semilla, que besadas por el sol del Alentejo, gozan de una reconocida calidad no sólo en Portugal sino también en los países a los que importamos, principalmente entre los mercados de excelencia del norte de Europa. Nuestro gran objetivo es contribuir de forma decisiva al desarrollo económico y social de la región. Proporcionamos de alrededor de trescientos puestos de trabajo de media, llegando a los quinientos en el periodo de campaña, que dura aproximadamente cinco meses. Tenemos un proyecto empresarial ambicioso, proyectos audaces y perspectivas de crecimiento, y diariamente consolidamos con exigencia, dedicación y amor tan gran y sublime ideario, al que llamamos Vale da Rosa.
Vale da Rosa
Vale da Rosa
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Centro HERCULES
Centro HERCULES
Uma infra-estrutura científica dedicada ao estudo e salvaguarda do património
Una infraestructura científica dedicada al estudio y salvaguarda del patrimonio
O Património Cultural é hoje em dia considerado um pilar fundamental para o desenvolvimento sustentável das regiões. Consciente do valioso legado patrimonial do Alentejo e do seu papel enquanto pólo científico e cultural da região, a Universidade de Évora, com o patrocínio do mecanismo de financiamento europeu EEA Grants, criou recentemente o Centro HERCULES Herança Cultural, Estudos e Salvaguarda cujos principais objectivos podem ser agrupados em cinco grandes eixos de acção:
El patrimonio cultural es hoy en día considerado un pilar fundamental para el desarrollo sostenible de las regiones. Consciente del valioso legado patrimonial del Alentejo y de su papel como centro científico y cultural en la región, la Universidad de Évora, con el patrocinio del mecanismo europeo de financiación EEA Grants, ha creado recientemente el Centro HERCULES (Herencia Cultural, Estudios y Salvaguarda), cuyos objetivo principales se agrupan en cinco ejes de actuación:
} Desenvolvimento de metodologias de
} Desarrollo de metodologías de conservación
conservação integradas
} Valorização dos recursos endógenos } Estudo científico do património arqueológico, arquitectónico, artístico e cultural.
} Formação profissional e avançada } Divulgação e promoção do património cultural e dos saberes tradicionais Esta infra-estrutura é composta por uma equipa multidisciplinar que envolve técnicos e especialistas em conservação e património além de cientistas de diferentes áreas. O Centro HERCULES dispõe de uma sala de recursos educativos e diversos laboratórios de caracterização de materiais equipados com instrumentação analítica de ponta, únicas na região e potenciadoras de sinergias com outras áreas de actividade. Paralelamente, e em parceria estratégica com o Instituto dos Museus e da Conservação (IMC), o Centro HERCULES instalou no Museu de Évora uma oficina de Conservação e Restauro e um Laboratório de Diagnóstico de Obras de Arte que está equipado com técnicas de exame de área e técnicas não destrutivas de análise in-situ. Recentemente foi reforçado com uma unidade móvel, Hercules Mobile, candidatado ao programa QREN / PORAlentejo e que permite potenciar a acção do Centro HERCULES no território aliando a sua capacidade analítica
integradas;
} Valorización de los recursos endógenos; } Estudio científico del patrimonio arqueológico, arquitectónico, artístico y cultural;
} Formación profesional y avanzada; } Divulgación y promoción del patrimonio cultural y de los saberes tradicionales. Esta infraestructura está compuesta por un equipo multidisciplinar del que forman parte técnicos y especialistas en conservación y patrimonio, además de científicos de diferentes áreas. El Centro HERCULES dispone de una sala de recursos educativos y diversos laboratorios de caracterización de materiales equipados con instrumentación analítica de última generación, únicas en la región, que potencian las sinergias con otras áreas. De forma paralela, y en colaboración estratégica con el Instituto de los Museos y la Conservación (IMC), el Centro HERCULES ha instalado en el Museo de Évora un taller de Conservación y Restauración y un Laboratorio de Diagnóstico de Obras de Arte, equipado con técnicas de examen de área y técnicas no destructivas de análisis in situ. Recientemente ha sido reforzado con una unidad móvil, Hercules Mobile, candidato del programa QREN / PORAlentejo, que permite potenciar la acción
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com a mobilidade. O Centro HERCULES colabora com importantes instituições nacionais e internacionais na área da conservação do património como Laboratório de Conservação e Restauro José de Figueiredo, Laboratório Nacional de Engenharia Civil, Direcção Regional da Cultura do Alentejo, C2RMF (Louvre, França), Universidades de Pavia e Roma (Itália), Universidade de Ghent (Bélgica), permitindo as sinergias decorrentes da extensa experiência académica e de gestão patrimonial das várias instituições envolvidas. Para a consecução dos seus objectivos, em particular no que concerne à organização de actividades de ensino não-formal e de cariz educativo, o Centro HERCULES estabeleceu ainda parcerias com diversas entidades com forte implantação a nível regional como a Associação de Municípios do Litoral Alentejano, Associação de Municípios do Alentejo Central e Fundação Eugénio de Almeida. Actualmente, o Centro HERCULES encontra-se envolvido em diferentes projectos financiados pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, dos quais se destacam os estudos de:
} colecção de tapetes de Arraiolos dos Séc. XVI a XIX do MNAA
} Espólio da Idade do Ferro do depósito votivo de Garvão
} } } }
vidros romanos de Ammaia, Beja e Fronteira pinturas murais em risco no Alentejo pintura Luso-Flamenga do Séc. XVI desenvolvimento de metodologias de intervenção e indicadores de compatibilidade para conservação e restauro de azulejo. E ainda em projectos estratégicos de parceira, designadamente:
} estudo de reflectografia de infravermelhos da pintura primitiva portuguesa dos Séc. XV e XVI (no âmbito da exposição Primitivos Portugueses integrada nas comemorações do Centenário da República)
} Caracterização de argamassas antigas de edifícios históricos (ex. Pompeia, Évora, Beja)
del Centro HERCULES en el territorio, uniendo a su capacidad analítica la movilidad. El Centro HERCULES colabora con importantes instituciones nacionales e internacionales en el campo de la conservación del patrimonio, como el Laboratorio de Conservación y Restauración José de Figueiredo, Laboratorio Nacional de Ingeniería Civil, Dirección Regional de Cultura del Alentejo, C2RMF (Louvre, Francia), Universidades de Pavia y Roma (Italia), Universidad de Ghent (Bélgica), facilitando las sinergias propias de la extensa experiencia académica y de gestión patrimonial de las varias instituciones relacionadas. Para la consecución de sus objetivos, y en concreto en lo que se refiere a la organización de actividades de enseñanza no formal y de cariz educativo, el Centro HERCULES ha establecido acuerdos de colaboración con diferentes entidades con una fuerte implantación a nivel regional, como la Associação de Municípios do Litoral Alentejano, Associação de Municípios do Alentejo Central y la Fundação Eugénio de Almeida. En la actualidad, el Centro HERCULES participa en diferentes proyectos financiados por la Fundação para a Ciência e Tecnologia, entre los que destacan estudios sobre:
} colección de alfombras de Arraiolos de los siglos XVI al XIX del MNAA
} archivo de la Edad del Hierro del depósito votivo de Garvão
} vidrios romanos de Ammaia, Beja y Fronteira } pinturas murales en riesgo del Alentejo } pintura luso-flamenca del siglo XVI desarrollo de metodologías de intervención e indicadores de compatibilidad para conservación y restauración de azulejos Y también en proyectos estratégicos de colaboración, como:
} Estudio de reflectografía de infrarrojos de la pintura primitiva portuguesa de los siglos XV y XVI (en el contexto de la exposición Primitivos Portugueses, integrada en las conmemoraciones del Centenario de la República)
} caracterización de argamasas antiguas de edificios históricos (ej. Pompeya, Évora, Beja).
Centro HERCULES
Centro HERCULES
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Inovação nas empresas. O caminho da competitividade
Innovación en las empresas. El camino de la competitividad
Carlos Zorrinho
Carlos Zorrinho
Secretário de Estado da Energia e da Inovação
Secretario de Estado de Energía e Innovación
Vivemos tempos estimulantes. Tempos em que as velhas soluções já não se aplicam e os novos caminhos ainda não estão consolidados. Foi em tempos assim que a humanidade deu os seus grandes saltos de progresso disruptivo e em que a sorte dos povos se jogou e reconfigurou. Os grandes líderes e as grandes lideranças nunca se afirmaram em tempos de abundância. A História está cheia de quem a enfrentou e venceu tempos difíceis. Ser empreendedor nas empresas, na política na sociedade é tomar risco e responder com iniciativa. Este é um tempo de desafio, não de desmoralização ou desistência. Vivemos sobre ameaça económica. Isso constitui uma oportunidade de crescimento como economia e como comunidade inserida na competição global. O paradigma da globalização desregulada fracassou. Estamos a construir os alicerces duma economia sustentável. Isso é primeiro que tudo um desafio global e um desafio europeu, mas Portugal pode e deve correr por dentro, assumindo em plenitude o seu papel de parceiro europeu e ao mesmo tempo por fora, como o fez no passado e ganhar posições na “nova partida” que se advinha. A economia portuguesa compartilha com outros Países do Sul da Europa um momento crítico. Muitas foram as causas que nos trouxeram até aqui, a maior das quais terá sido a incapacidade de adaptar a economia e a sociedade aos desafios da Moeda Única. O diagnóstico é sobretudo fundamental para focar a acção. Uma acção que tem como desafio chave o aumento das exportações, que implica produzir mais e melhor, bens transaccionáveis com forte valor acrescentado. Implica inovação criadora de valor.
Vivimos tiempos apasionantes. Tiempos en los que las viejas soluciones ya no se aplican y los nuevos caminos todavía no están consolidados. En tiempos así la humanidad ha dado grandes saltos de progreso disruptivo y la suerte de los pueblos se ha jugado y reconfigurado. Los grandes líderes y los grandes liderazgos nunca se produjeron en tiempos de abundancia. La historia está llena de quien se enfrentó y venció tiempos difíciles. Ser emprendedor en las empresas, en la política, en la sociedad es arriesgarse con iniciativa. Este es un tiempo de retos, no de desmoralización o abandono. Vivimos bajo la amenaza económica. Esto constituye una oportunidad de crecimiento como economía y como comunidad inserta en la competición global. El paradigma de la globalización sin regularización ha fracasado. Estamos construyendo los cimientos de una economía sostenible. Esto es sobre todo un reto global y un reto europeo, pero Portugal puede y debe correr por dentro, asumiendo plenamente su papel de socio europeo y, al mismo tiempo, por fuera, como hizo en el pasado, ganando posiciones en la “nueva partida” que se adivina. La economía portuguesa comparte con otros países del sur de Europa un momento crítico. Muchas han sido las causas que nos han traído hasta aquí, siendo la mayor de ellas la incapacidad de adaptar la economía y la sociedad a los retos de la moneda única. El diagnóstico es sobre todo fundamental para enfocar la acción, una acción que tiene como reto-clave el aumento de las exportaciones, que implica producir más y mejor, bienes transaccionables con fuerte valor añadido. Implica innovación creadora de valor.
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Nos últimos anos subimos muito nos factores de competitividade ligados ao conhecimento, à tecnologia e à inovação. Somos líderes de crescimento nos factores de inovação segundo os critérios europeus (EIS 2008) e as empresas portuguesas são as quartas mais inovadoras da União (CIS 2008). Os ganhos nas competências precisam de ser mais fortemente traduzidos em ganhos de produtividade e de competitividade. Esse é o foco das políticas públicas neste domínio. Continuaremos a apostar nas redes competitivas e construir novos patamares de contratualização. Esse será um dos próximos desafios do Plano Tecnológico. Potenciar os recursos endógenos como a energia, a floresta e o turismo e alavancar todos os sectores da economia com os benefícios da Agenda Digital em que temos referenciais de elevada qualidade. Apoiaremos as exportações e a substituição de importações qualificando mais e melhor todos os sectores empresariais, usando por exemplo os “vouchers de inovação” e os benefícios fiscais à investigação pelas empresas que mesmo em tempo de contenção foram mantidos e alargados a pequenas empresas em fase de arranque (start ups). Para este caminho fazer sentido a centralidade é determinante. Pequenos e periféricos teremos fortes dificuldades competitivas. A Logística multipolar (real e virtual) é determinante. Os investimentos em infraestruturas como o TGV, o novo aeroporto de Alcochete e as redes de fibra óptica são exemplos fundamentais para ultrapassar a crise com sucesso. A centralidade é também um factor de diversificação de mercados. Somos um País global e um país Rede e temos que tirar disso o máximo partido. Continuaremos a fomentar a mobilidade positiva num novo contexto de aposta de formação ao longo da vida e valorização do empreendedorismo. É preciso que todos assumam e valorizem uma nova Atitude. O conhecimento, a tecnologia e a inovação são as bases da competitividade e do crescimento, mas estas não resultam deles, mas daquilo que com eles se faz. Este é um tempo para agir.
En los últimos años hemos subido mucho en los factores de competitividad unidos al conocimiento, a la tecnología y a la innovación. Somos líderes de crecimiento en los factores de innovación según los criterios europeos (EIS 2008) y las empresas portuguesas son las cuartas más innovadoras de la Unión (CIS 2008). Las ganancias en las competencias necesitan ser traducidos más fuertemente en ganancias de productividad y de competitividad. Ese es el foco de las políticas públicas en este dominio. Continuaremos apostando en las redes competitivas y construyendo nuevos niveles de contractualización. Ese será uno de los próximos retos del Plan Tecnológico. Potenciar los recursos endógenos como la energía, la vegetación y el turismo e impulsar todos los sectores de la economía con los beneficios de la Agenda Digital en que tenemos referencias de elevada calidad. Apoyaremos las exportaciones y la sustitución de importaciones cualificando más y mejor todos los sectores empresariales, usando por ejemplo los “vouchers de innovación” y los beneficios fiscales a la investigación para las empresas, que se mantuvieron incluso en tiempos de contención, y que fueron ampliados a pequeñas empresas en fase de arranque (start ups). Para que este camino tenga sentido es determinante la centralidad. Pequeños y periféricos tendremos fuertes dificultades competitivas. La logística multipolar (real y virtual) es determinante. Las inversiones en infraestructuras como el AVE, el nuevo aeropuerto de Alcochete y las redes de fibra óptica son ejemplos fundamentales para sobrepasar la crisis con éxito. La centralización es también un factor de diversificación de mercados. Somos un país global y un país red y tenemos que sacar de eso el máximo provecho. Continuaremos fomentando la movilidad positiva en un nuevo contexto de apuesta por la formación a lo largo de la vida y la valoración del emprendedurismo. Es necesario que todos asuman y valoren una nueva actitud. El conocimiento, la tecnología y la innovación son las bases de la competitividad y del crecimiento, pero estas no resultan de ellos, sino de aquello que se hace con ellos. Es un tiempo para actuar.
COOPERAÇÃO Comunidade de Trabalho Eurorregião AlentejoCentro-ExtremaduraEUROACE
Comunidad de Trabajo Eurorregión AlentejoCentro-ExtremaduraEUROACE
A cooperação transfronteiriça como inovação
La cooperación transfronteriza como innovación
Por definição, inovar é trazer algo de novo: um método de trabalho, uma ideia, um procedimento, sendo o termo modernamente associado à criatividade e atribuído a novos produtos e a processos de gestão e administração, nomeadamente da coisa pública, permitindo aceder a novos patamares de competitividade e progresso. A cooperação transfronteiriça não é uma actividade nova. A cooperação entre as regiões do Alentejo e da Extremadura, e desta com a região Centro, têm quase duas dezenas de anos. Mas certamente que se reconhecerão pelo menos dois elementos de inovação fundamentais na criação e posta em marcha desta Eurorregião: a sua própria composição trata-se da primeira região tripartida que se constituiu na fronteira Ibérica, e a constituição de um instrumento de planeamento estratégico inovador quanto à sua própria existência e na sua génese, alicerçado na participação directa de inúmeras entidades e criado por uma equipa transfronteiriça que abordou de modo integrado temáticas comuns, numa estrutura partilhada. Aborda-se seguidamente a constituição e finalidades da Eurorregião e do seu inovador instrumento de planeamento estratégico. A Eurorregião EUROACE foi formalmente constituída pelas Comissões de Coordenação Regionais do Alentejo e do Centro de Portugal e pela Junta de Extremadura no dia 21 de Setembro de 2009, em Vila Velha de Ródão (publicado no Diário da República 2.ª série n.º 239, de 11 de Dezembro de 2009), e congrega numa única Comunidade de Trabalho tripartida a primeira em território peninsular um longo e muito produtivo esforço de cooperação que, desde 1992 (Alentejo) e 1994 (Centro) aproximava institucionalmente as regiões do
Por definición, innovar es traer algo nuevo: un método de trabajo, una idea, un procedimiento, estando el término asociado modernamente a la creatividad y atribuido a nuevos productos y a procesos de gestión y administración, principalmente de la cosa pública, permitiendo el acceso a nuevas situaciones de competitividad y progreso. La cooperación transfronteriza no es una actividad nueva. La cooperación entre las regiones de Alentejo y Extremadura, y de esta con la región Centro, tienen casi dos décadas. Pero seguramente se reconocen, al menos, dos elementos de innovación fundamentales en la creación y puesta en marcha de esta Eurorregión: su propia composición se trata de la primera región tripartita que se constituye en la frontera ibérica, y la constitución de un instrumento de planificación estratégica innovador en cuanto a su propia existencia y en su génesis, construido con la participación directa de innumerables entidades y creado por un equipo transfronterizo que ha abordado de forma integrada temáticas comunes, con una estructura compartida. A continuación abordamos la constitución y finalidades de la Eurorregión y de su innovador instrumento de planificación estratégica. La Eurorregión EUROACE se constituyó formalmente por las Comisiones de Coordinación Regionales del Alentejo y del Centro de Portugal y por la Junta de Extremadura el día 21 de septiembre de 2009, en Vila Velha de Rodão (publicado en el Diário da República 2ª serie nº 239, de 11 de diciembre de 2009), y congrega en una única Comunidad de Trabajo tripartita la primera en territorio peninsular un esfuerzo amplio y muy productivo de cooperación que, desde 1992
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Alentejo e do Centro de Portugal da sua vizinha extremenha mediante protocolos bilaterais. Esta Eurorregião, nos termos da Convenção Entre a República Portuguesa e o Reino de Espanha Sobre Cooperação Transfronteiriça Entre Instâncias e Entidades Territoriais, assinada pelos respectivos Governos, em Valência, no dia 3 de Outubro de 2002 e publicada no Diário da República - 1ª série-A n.º 51, de 1 de Março de 2003, é um organismo sem personalidade jurídica que se rege pelas normas de uma Comunidade de Trabalho, conforme disposto na alínea a) do nº 2 do artigo 10º, daquela Convenção. A EUROACE é, pois, fruto da determinação legal imposta pelo n.º1 do Artigo 13.º da Convenção de Valência para o enquadramento dos protocolos existentes, mas, e sobretudo, da necessidade de adequar relações de trabalho e dinâmicas trilaterais criadas ao longo de quase duas décadas e de as consagrar num instrumento mais concertado, mais moderno, mais europeu, mais vigoroso, inovador e estratégico que planeie, regule e oriente as relações de cooperação entre as regiões que compõem esta comunidade de trabalho, visando fomentar a cooperação transfronteiriça e interregional entre as três regiões, promover o desenvolvimento integral dos seus territórios e melhorar as condições de vida dos seus cidadãos. As actividades da EUROACE são actualmente financiadas pelo projecto Gabinete de Iniciativas Transfronteiriças - GIT, aprovado pelo Programa de Cooperação Transfronteiriça Espanha-Portugal, 2007-2013 (POCTEP), no âmbito do objectivo Cooperação Territorial Europeia da Política Europeia de Coesão. O GIT é uma entidade tripartida, funcionando em antenas que dependem de cada uma das administrações regionais, mas que colaboram estreitamente no sentido da obtenção de metas comuns, embora com autonomia na concretização de objectivos regionais e no desenvolvimento de projectos específicos. Ao longo da sua existência (foi criado em 1993 e desde então co-financiado pelas sucessivas iniciativas europeias de coesão territorial, como o INTERREG) tem desempenhado um papel fundamental no quadro institucional e na
(Alentejo) y 1994 (Centro) acercaba institucionalmente las regiones de Alentejo y del Centro de Portugal de su vecina extremeña, mediante protocolos bilaterales. Esta Eurorregión, en los términos de la Convenção Entre a República Portuguesa e o Reino de Espanha Sobre Cooperação Transfronteiriça Entre Instâncias e Entidades Territoriais, firmada por los respectivos Gobiernos en Valencia, el día 3 de octubre de 2002 y publicada en el Diário da República 1ª serie-A nº 51, de 1 de marzo de 2003, es un organismo sin personalidad jurídica que se rige por las normas de una Comunidad de Trabajo, según lo dispuesto en a) del nº 2 del artículo 10º de aquella Convención. La EUROACE es, pues, fruto de la determinación legal impuesta por el nº 1 del Artículo 13º de la Convención de Valencia para la marco de los protocolos existentes, pero es también, sobretodo, fruto de la necesidad de adecuar relaciones de trabajo y dinámicas trilaterales creadas a lo largo de casi dos décadas y de consagrarlas en un instrumento más concertado, más moderno, más europeo, más fuerte, innovador y estratégico que planee, regule y oriente las relaciones de cooperación entre las regiones que componen esta comunidad de trabajo, para fomentar la cooperación transfronteriza e interregional entre las tres regiones, promover el desarrollo integral de sus territorios y mejorar las condiciones de vida de sus ciudadanos. Las actividades de la EUROACE están actualmente financiadas por el proyecto Gabinete de Iniciativas Transfronterizas GIT, aprobado por el Programa de Cooperación Transfronteriza España-Portugal, 2007-2013 (POCTEP), dentro del objetivo Cooperación Territorial Europea de la Política Europea de Cohesión. El GIT es una entidad tripartita, que funciona con antenas que dependen de cada una de las administraciones regionales, pero que colaboran estrechamente para conseguir metas comunes, aunque con autonomía en la concretización de objetivos regionales y en el desarrollo de proyectos específicos. A lo largo de su existencia (fue creado en 1993 y desde entonces ha sido cofinanciado por las
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articulação com os sectores empresariais e económicos e com a sociedade em geral, assumindo as tarefas de planeamento e difusão, organização e suporte institucional e técnico ao desenvolvimento da cooperação e apoio financeiro a iniciativas diversas e a pequenos projectos desenvolvidos por terceiros, sendo responsável pela organização e efectivação de cursos de espanhol e de português, pela publicação de obras literárias de diferentes naturezas, entre inúmeras outras iniciativas de interesse transfronteiriço, assumindo, no quadro da concretização da EUROACE, um papel fulcral e concretizador, que mantém, enquanto secretariado desta estrutura. A EUROACE é uma organização composta pela Presidência, Conselho Plenário, Conselho Executivo, Secretariado e Comissões Específicas, criadas em função das necessidades da cooperação. O cargo de Presidente da EUROACE é exercido, de forma alternada, por períodos de dois anos, por cada um dos Presidentes das entidades e instâncias subscritoras do Protocolo, cabendo no primeiro biénio a presidência à Junta de Extremadura. O Conselho Plenário é o órgão máximo da EUROACE, no qual se reúnem todas as entidades e instâncias participantes e se delibera sobre a Comunidade de Trabalho. O Conselho Executivo acompanha e decide sobre as acções da EUROACE entre Conselhos Plenários. O Secretariado é o órgão administrativo da EUROACE, composto por pessoal adstrito a cada uma das antenas e dirigido por um Coordenador. As Comissões Sectoriais têm por função o estudo, a análise e a discussão de questões relativas a cada um dos diferentes sectores da cooperação transfronteiriça e a formulação de propostas de acção e sua implementação, e são compostas pelos responsáveis de cada região pelos diferentes sectores de actividade. A EUROACE tem por objectivo, como vimos, fomentar a cooperação transfronteiriça e interregional entre as três regiões, promover o desenvolvimento integral dos seus territórios e melhorar as condições de vida dos seus cidadãos. Para tal, numa óptica global de
sucesivas iniciativas europeas de cohesión territorial, como INTERREG) ha desempeñado un papel fundamental en el marco institucional y en la articulación con los sectores empresariales y económicos y con la sociedad en general, asumiendo las tareas de planificación y difusión, organización y soporte institucional y técnico para el desarrollo de la cooperación y apoyo financiero para diferentes iniciativas y para pequeños proyectos desarrollados por terceros, siendo responsable de la organización y puesta en marcha de cursos de español y de portugués y de la publicación de obras literarias de diferente naturaleza, entre otras numerosas iniciativas de interés transfronterizo, asumiendo, en el marco de la concretización de la EUROACE, un papel fundamental, que mantiene como secretaría de esa estructura. La EUROACE es una organización compuesta por la Presidencia, Consejo Plenario, Consejo Ejecutivo, Secretariado y Comisiones Específicas, creadas en función de las necesidades de cooperación. El cargo de Presidente de la EUROACE lo ejercen, de forma alterna y por periodos de dos años, cada uno de los Presidentes de las entidades e instancias que suscribieron el Protocolo, perteneciendo en el primer bienio esta presidencia a la Junta de Extremadura. El Consejo Plenario es el órgano máximo de la EUROACE, en el que se reúnen todas las entidades e instancias participantes y se delibera sobre la Comunidad de Trabajo. El Consejo Ejecutivo acompaña y decide las acciones de la EUROACE entre Consejos Plenarios. La Secretaría es el órgano administrativo de la EUROACE, compuesto por personal adscrito a cada una de las antenas y dirigido por un Coordinador. Las Comisiones Sectoriales tienen por función el estudio, análisis y discusión de cuestiones relativas a cada uno de los diferentes sectores de la cooperación transfronteriza y la formulación de propuestas de acción y su implementación, y están compuestas por los responsables de cada región en cada sector de actividad. La EUROACE tiene por objetivo, como hemos visto, fomentar la cooperación transfronteriza e interregional entre las tres regiones, promover
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coerência entre as diferentes dinâmicas regionais, de aproximação e de colaboração entre os agentes das três regiões e de fomento da cooperação, apostou decididamente na concepção de uma estratégia transfronteiriça de desenvolvimento territorial. Esta estratégia, de concepção inovadora e decisivamente orientada para o futuro, consonante com as estratégias da política europeia de coesão para o próximo quadro comunitário Europeu, pelo que recebeu a designação de EUROACE 2020, foi elaborado por uma equipa multidisciplinar transfronteiriça, composta por especialistas das Universidades de Évora, Coimbra e Extremadura. Representa o culminar de um trabalho de grande abrangência, ampla participação e grande profundidade, realizado ao longo do ano de 2010, no decurso do qual se reuniram, se ouviram e se aproveitaram os importantes contributos de mais de 200 individualidades de ambos os lados da fronteira, organizadas nas diferentes Comissões Sectoriais, e de organismos de cooperação transfronteiriça existentes no vasto território que constitui a EUROACE e que animaram a partir da base o conteúdo e a estrutura desta Estratégia, que foi aprovada no I Conselho Plenário, realizado em 3 de Novembro de 2010, em Mérida. Em breves palavras, esta estratégia assenta em quatro Eixos que se complementam e mutuamente se reforçam: o território, insubstituível, único, preservado ambientalmente, com forte identidade e de grande potencial, que urge desenvolver mediante a implantação de acções “inteligentes” que lhe garantam sustentabilidade e melhor qualidade de vida; a competitividade, face aos desafios do mercado interno e internacional, têm que ser criadas soluções inovadoras, em sectores emergentes com forte crescimento, adaptados às capacidades regionais e desenvolvidas por um capital humano e empresarial qualificado; a cidadania, traduzida em mais coesão social e territorial, que permita o acesso ao conhecimento, à formação, às novas tecnologias e à fruição de bens e serviços com mais e melhor qualidade e universalidade no acesso aos cidadãos; e, finalmente, mas fundamentalmente, mais
el desarrollo integral de sus territorios y mejorar las condiciones de vida de sus ciudadanos. Para ello, con una óptica global de coherencia entre las diferentes dinámicas regionales, de aproximación y de colaboración entre los agentes de las tres regiones y de fomento de la cooperación, se ha apostado decididamente por la concepción de una estrategia transfronteriza de desarrollo territorial. Esta estrategia, de concepción innovadora y decididamente orientada al futuro, de acuerdo con las estrategias de la política europea de cohesión para el próximo marco comunitaria europeo por lo que ha recibido la designación de EURIACE 2020-, ha sido elaborada por un equipo multidisciplinar transfronterizo, compuesto por especialistas de las Universidades de Évora, Coimbra y Extremadura. Representa la culminación de un trabajo de una enorme amplitud, con una notable participación y de gran profundidad, realizado a lo largo del año 2010, durante el cual se reunieron, escucharon y se aprovecharon las importantes contribuciones de más de 200 individualidades de ambos lados de la frontera, organizadas en diferentes Comisiones Sectoriales, y de organismos de cooperación transfronteriza existentes en el vasto territorio que constituye la EUROACE, y que animaron desde su base el contenido y la estructura de esta Estrategia, aprobada en el I Consejo Plenario, realizado en Mérida el 3 de noviembre de 2010. En pocas palabras, esta estrategia se apoya en cuatro ejes que se complementan y se refuerzan mutuamente: el territorio, insustituible, único, preservado ambientalmente, con fuerte identidad y con un enorme potencial, que urge desarrollar mediante la implantación de acciones “inteligentes” que garanticen su sostenibilidad y una mejor calidad de vida; la competitividad ante los retos del mercado interno e internacional, deben ser creadas soluciones innovadoras en sectores emergentes con fuerte crecimiento, adaptados a las capacidades regionales y desarrolladas por un capital humano y empresarial cualificado; la ciudadanía, traducida en una mayor cohesión social y territorial, que permita el acceso al conocimiento, a la formación, a las
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cooperação, num contexto de maioridade face à inserção na União Europeia e ao assistencialismo que ela representa, criando um espírito de optimização da cooperação como factor de progresso e de sobrevalorização do simples somatório das partes. Complementar e necessariamente, é missão da EUROACE darse mais visibilidade, difundir-se e consolidar esta estrutura por entre todos os agentes ao nível interno, implicando os cidadãos na construção desta Eurorregião e afirmar-se no plano internacional como uma Comunidade coesa e interessada em cooperar para o bem comum do vasto território que a compõe.
nuevas tecnologías y al disfrute de bienes y servicios con una mayor y mejor calidad y universalidad en el acceso a los ciudadanos; y, por último, pero fundamentalmente, más cooperación en un contexto de madurez ante la inserción en la Unión Europea y al asistencialismo que representa, creando un espíritu de optimización de la cooperación como factor de progreso y de sobrevalorización de la simple suma de las partes. De forma complementaria e imprescindible, es misión de la EUROACE ganar más visibilidad, difundirse y consolidar esta estructura entre todos los agentes a nivel interno, implicando a los ciudadanos en la construcción de esta Eurorregión, para afirmarse a escala internacional como una Comunidad con cohesión e interés por cooperar para el bien común del vasto territorio que la compone.
Herdade da Cortesia - Hotel
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INALENTEJO O INALENTEJO apoia a Inovação Empresarial
INALENTEJO apoya la innovación empresarial
O INALENTEJO, instrumento financeiro de política regional, incluído no QREN, respeitante ao período de 2007/2013, tem como principal objectivo promover o desenvolvimento, em áreas como a inovação empresarial, crescimento e emprego, regeneração urbana, promoção da coesão social e territorial, qualificação ambiental e valorização do seu território, incorpora uma Agenda Temática centrada na competitividade, na qual os Sistemas de Incentivos às Empresas têm um papel muito relevante. Dentro desta área, o apoio a projectos de investimento de inovação produtiva promovidos por empresas, a título individual ou em cooperação, tem uma importância fundamental. Este Sistema de Incentivos visa promover a inovação no tecido empresarial, pela via da produção de novos bens, serviços e processos que suportem a sua progressão na cadeia de valor e o reforço da sua orientação para os mercados internacionais, bem como do estímulo ao empreendorismo qualificado e ao investimento estruturante em novas áreas com potencial crescimento. Destina-se a apoiar projectos de investimento de inovação produtiva e de criação, modernização e requalificação de empresas. A necessidade da intervenção na área da inovação, sobretudo das empresas, tem diversas motivações. A inovação empresarial produz benefícios para a sociedade, nomeadamente através da criação e manutenção de emprego, desenvolvimento de competências de trabalhadores e gestores, produção e difusão de conhecimentos técnicos e comerciais, diversificação do padrão de especialização, etc. É nesta perspectiva que o INALENTEJO financia diversos instrumentos de política pública que visam incentivar as micro e as pequenas empresas a desenvolver novos produtos e processos produtivos, a adoptar novas formas de organização, a explorar novos
INALENTEJO, instrumento financiero de política regional incluido en el QREN para el periodo 2007/2013, tiene como principal objetivo promover el desarrollo en áreas como la innovación empresarial, crecimiento y empleo, regeneración urbana, promoción de la cohesión social y territorial, cualificación ambiental y valorización de su territorio, incorpora una Agenda Temática centrada en la competitividad, en la que los Sistemas de Incentivos a las Empresas tienen un papel muy relevante. Dentro de esa área, el apoyo a proyectos de inversión en innovación productiva promovidos por empresas, a título individual o en cooperación, tiene una importancia fundamental. Este sistema de incentivos pretende promover la innovación en el tejido empresarial por la vía de la producción de nuevos bienes, servicios y procesos que favorezcan su progresión en la cadena de valor y el refuerzo de su orientación hacia los mercados internacionales, así como del estímulo al emprendedurismo cualificado y a la inversión estructurante en nuevas áreas con crecimiento potencial. Está destinado a apoyar proyectos de inversión en innovación productiva y de creación, modernización y recalificación de empresas. La necesidad de intervenir en el área de innovación, sobre todo en las empresas, responde a diversas motivaciones. La innovación empresarial produce beneficios para la sociedad, principalmente a través de la creación y manutención de empleo, desarrollo de competencias de trabajadores y gestores, producción y difusión de conocimientos técnicos y comerciales, diversificación del padrón de especialización, etc. Desde esta perspectiva, INALENTEJO financia diferentes instrumentos de política pública que pretenden incentivar las micro y pequeñas empresas para desarrollar nuevos productos y procesos productivos, adoptando nuevas formas de organización, explotando nuevos
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mercados ou a iniciar novos projectos empresariais de cariz inovador. O montante global de compromisso para projectos candidatos aos Sistemas de Incentivo no âmbito do INALENTEJO é de 136,7 milhões de euros, respeitando a 78% do total das verbas disponíveis. O Sistema de Incentivo à Inovação representa um montante global de 120,7 milhões de euros. Estes números revelam que a Região Alentejo se está a adequar aos três instrumentos de politica económica que constituem os Sistemas de Incentivos às Empresas: Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME, Sistema de Incentivos à Inovação e Sistema de Incentivos à Investigação e Desenvolvimento Tecnológico e é revelador da participação efectiva dos empresários regionais e dos que vindos de outras regiões se instalam na Região Alentejo.
mercados o iniciando nuevos proyectos empresariales de cariz innovador. El montante global de compromiso para proyectos que se presenten a las ayudas para Sistemas de Incentivo dentro de INALENTEJO es de 136,7 M€, correspondiendo al 78% del total del dinero disponible. El Sistema de Incentivo representa un total global de 120.7 M€. Estos números revelan que la Región Alentejo se está adecuando a los tres instrumentos de política económica que constituyen los Sistemas de Incentivos a las Empresas: sistema de incentivos a la cualificación e internacionalización de PME, sistema de incentivos a la innovación y sistema de incentivos a la investigación y desarrollo tecnológico, y revela la participación efectiva de los empresarios regionales y de aquellos que, llegados de otras regiones, se instalan en la Región Alentejo.
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QUALIDADE E INOVAÇÃO A Qualidade e Inovação na Nova Lógica Territorial do Alentejo: a Visão do PROTA
La Calidad y la Innovación en la Nueva Lógica Territorial del Alentejo: la Visión del PROTA
Novos Contextos e Novas Dinâmicas Territoriais
Nuevos contextos t nuevas dinámicas territoriales
O Alentejo está, claramente, num processo de transição, o qual, tendo uma dimensão económica resultante da transformação da sua base económica e uma dimensão social resultante da transformação das suas estruturas sociais tem, também, intrínseca e incontornavelmente, uma dimensão territorial traduzida em novos padrões de organização espacial das relações económicas e sociais na região, cujos traços principais são já visíveis, com impactes nos novos equilíbrios e relações entre a emergência das cidades e dos principais centros urbanos e o despovoamento de algumas aldeias e freguesias bem como as novas interacções urbano-rural. São também já evidentes novas geografias das relações estabelecidas com o exterior da própria região concretizadas na intensificação das influências provenientes da AML, na cooperação com os territórios da fronteira espanhola ou nos fluxos turísticos nacionais e internacionais que rompem, claramente, com as linhas dominantes do quadro de inserção geo-económica do Alentejo verificado até ao último quartel do século XX. O novo mapa económico do Alentejo é marcado pela combinação de uma economia emergente associada a novas actividades produtivas resultantes quer do processo de urbanização entretanto ocorrido, quer das novas funções económicas que o território regional vem desempenhando no quadro das relações económicas entre Portugal e Espanha e o restante espaço europeu. Neste contexto, o desafio fundamental que se coloca, presentemente, às políticas públicas, nomeadamente, às políticas de ordenamento e desenvolvimento territorial e de urbanismo,
El Alentejo se encuentra, claramente, en un proceso de transición que, con una dimensión económica (producto de la transformación de su base económica) y una dimensión social (resultado de la transformación de sus estructuras sociales) tiene también, de forma intrínseca e irrechazable, una dimensión territorial traducida en nuevos padrones de organización del espacio de las relaciones económicas y sociales en la región, cuyas líneas esenciales están ya a la vista, con impacto en los nuevos equilibrios y relaciones entre la emergencia de las ciudades y de los principales centros urbanos y el despoblamiento de algunas aldeas y zonas, así como las nuevas interacciones entre lo urbano y lo rural. Ya son también evidentes las nuevas geografías de las relaciones establecidas con el exterior desde la propia región, que se concretan en la intensificación de las influencias provenientes de la AML, en la cooperación con los territorios de la frontera española o en los flujos turísticos nacionales e internacionales que rompen, de forma clara, con las líneas dominantes en el marco de la inserción geoeconómica del Alentejo verificado hasta el último cuarto del siglo XX. El nuevo mapa económico del Alentejo está marcado por la combinación de una economía emergente asociada a nuevas actividades productivas, producto tanto del proceso de urbanización llevado a cabo, como de las nuevas funciones económicas que viene desempeñando el territorio regional en el marco de las relaciones económicas entre Portugal y España y el resto del espacio europeo. En este contexto, el reto principal al que se enfrentan las políticas públicas, sobre todo las
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sejam elas políticas de âmbito nacional, regional ou municipal, consiste na formulação de uma resposta adequada às novas dinâmicas socio-económicas regionais já estabelecidas e emergentes, traduzidas em novas tendências de organização territorial e novos padrões de inserção geo-económica. O Modelo Territorial estabelecido pelo PROT oferece uma configuração espacial prospectiva do Alentejo reflectindo a emergência de uma nova lógica de organização, associada a uma forte integração territorial entre as estruturas ambientais e agro-florestais e as estruturas urbano-económicas. O desenvolvimento económico e urbano preconizado, suportado nos centros e redes urbanas regionais, permitirá ultrapassar os constrangimentos das baixas densidades populacionais constituindo economias de aglomeração e realidades urbanas com a dimensão económica e institucional necessária à emergência de contextos favoráveis à inovação social e empresarial. Sendo fundamentais para promover a atracção e a criação de empresas e a dinamização das economias locais, a emergência de ambientes urbanos favoráveis à inovação social e económica, afirmará igualmente a sua função polarizadora ao nível sub-regional, nacional e transfronteiriço. No quadro de um sistema urbano policêntrico assentará num conjunto de subsistemas urbanos regionais e em eixos urbanos de proximidade, organizados em torno de tipologias hierárquicas com funcionalidades diferenciadas com base em cooperações estratégicas interurbanas e em parcerias de âmbito urbano-rural. É de relevante importância histórica a intensa relação de simbiose entre a base económica agrícola, as características fundamentais da sociedade local e o uso e organização do território regional. Nas três últimas décadas o Alentejo, sofreu profundas transformações na sua condição socio-económica e espacial, distanciando-se, de forma inequívoca e irreversível, do Alentejo agrícola e rural do século passado. As estruturas agrícolas perderam influência na base produtiva regional, deixaram de exercer uma relação de estruturação global da condição rural da
políticas de ordenación y desarrollo territorial y de urbanismo, sean políticas de ámbito nacional, regional o municipal, consiste en la formulación de una respuesta adecuada a las nuevas dinámicas socioeconómicas regionales ya establecidas y emergentes, que se traducen en nuevas tendencias de organización territorial y nuevos padrones de inserción geoeconómica. El modelos territorial establecido por el PROT ofrece una configuración espacial prospectiva del Alentejo, reflejando la urgencia de una nueva lógica de organización, asociada a una fuerte integración territorial entre las estructuras ambientales y agroforestales y las estructuras urbano-económicas. El desarrollo económico y urbano preconizado, soportado en los centros y redes urbanas regionales, permitirá sobrepasar las dificultades de las bajas densidades poblacionales, constituyendo economías de aglomeración y realidades urbanas con la dimensión económica e institucional necesaria para que surjan contextos favorables para la innovación social y empresarial. Siendo fundamentales para promover la atracción y la creación de empresas y la dinamización de las economías locales, el hecho de que surjan ambientes urbanos favorables a la innovación social y económica afirmará igualmente su función polarizadota en el nivel subrregional, nacional y transfronterizo. En el marco de un sistema urbano policéntrico, se asentará en un conjunto de subsistemas urbanos regionales y en ejes urbanos de proximidad, organizados alrededor de tipologías jerárquicas con funcionalidades diferenciadas en base a cooperaciones interurbanas y a acuerdos de ámbito urbano-rural. Es de relevante importancia histórica la intensa relación de simbiosis entre la base económica agrícola, las características fundamentales de la sociedad local y el uso y organización del territorio regional. En las tres últimas décadas, el Alentejo ha sufrido profundas transformaciones en su condición socioeconómica y espacial, distanciándose, de forma inequívoca e irreversible, del Alentejo agrícola y rural del siglo pasado. Las estructuras agrícolas han perdido influencia en
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sociedade local, e, do mesmo modo, viram regredir a respectiva influência no que se refere ao padrão de uso do solo e da organização espacial da economia e das comunidades locais. As recentes evoluções ao nível das infraestruturas de apoio à actividade agrícola, com um aumento considerável da área de regadio e a conjuntura mundial associada a um aumento significativo dos preços das matérias primas, podem vir a alterar o quadro produtivo regional e criar condições para uma evolução da agricultura alentejana como actividade económica de referência. Neste contexto o PROTA (Programa Regional do Ordenamento do Território do Alentejo) estabelece como Desígnios determinantes em matéria de Qualidade e Inovação:
} A ampliação da base económica regional consolidando os sectores e funções emergentes e apostando na inovação e na competitividade das actividades produtivas tradicionais bem como na qualidade urbana aliada ao valor patrimonial, natural e cultural claramente diferenciadoras e com uma forte imagem no exterior. Animação cultural, qualidade de serviços de saúde e ensino ajudarão a atrair e a estimular a criatividade tecnológica, empresarial ou artística e contribuirão para a diversificação e a afirmação externa de projectos inovadores, atractividade urbana e internacionalização da base científica e cultural regional.
} Maior abertura e articulação com os territórios envolventes, associando uma qualificada organização territorial de suporte às actividades económicas e de atracção de empresas e de população em idade activa com forte desempenho do sistema urbano regional, como infra-estrutura privilegiada de suporte aos equilíbrios socio-económicos internos, e a uma mais elevada qualidade de vida e de bem-estar social. As sedes de concelho deverão evidenciar-se enquanto centros organizadores do território, apostando em estratégias e projectos concertados e inovadores, o que permite rentabilizar recursos e afirmar especializações sub-regionais, factores cruciais para a sustentabilidade dos
la base productiva regional, dejando de ejercer una relación de estructuración global de la condición rural de la sociedad local y, al mismo tiempo, viendo cómo se mermaba la respectiva influencia en lo que se refiere al patrón de uso del suelo y de la organización del espacio de la economía y de las comunidades locales. Las recientes evoluciones en las infraestructuras de apoyo a la actividad agrícola, con un aumento considerable del área de regadío, y la coyuntura mundial asociada a un aumento significativo de los precios de las materias primas, podrán alterar el marco productivo regional y crear condiciones para una evolución de la agricultura alentejana como actividad económica de referencia. En este contexto, el “PROTA” establece como designios determinantes, en materia de calidad e innovación:
} La ampliación de la base económica regional, consolidando los sectores y funciones emergentes y apostando en la innovación y en la competitividad de las actividades productivas tradicionales, así como en la calidad urbana aliada al valor patrimonial, natural y cultural, claramente diferenciadoras y con una fuerte imagen en el exterior. Animación cultural, calidad de servicios de salud y educación ayudarán a atraer y a estimular la creatividad tecnológica, empresarial o artística, y contribuirán para la diversificación y la afirmación externa de proyectos innovadores, atractivo urbano e internacionalización de la base científica y cultural de la región.
} Mayor abertura y articulación con los territorios próximos, asociando una cualificada organización territorial de soporte a las actividades económicas y de atracción de empresas y de población en edad activa con fuerte desempeño del sistema urbano regional, como infraestructura privilegiada de soporte para los equilibrios socioeconómicos internos, y para una más alta calidad de vida y de bienestar social. Las redes provinciales deberán construirse como centros vertebradotes del territorio, apostando en estrategias y proyectos concertados e innovadores, lo cual permite rentabilizar recursos y afirmar especializaciones
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territórios de baixa densidade.
} A valorização de sistemas multifuncionais mediterrânecos, marca identitária dos espaços rurais e, simultaneamente, a adaptação do sistema produtivo face às oportunidades de mercado que se podem abrir ao relevante património natural, paisagístico e cultural fundamentam-se no facto de, efectivamente, a agricultura e silvicultura moldam a paisagem rural, ocupando mais de 95% do território constituindo, assim, o principal esteio da sua identidade e sustentabilidade ambiental e dos benefícios dos serviços que estes providenciam diminuição da perda de biodiversidade, aumento da capacidade de resposta dos sistemas biológicos face às alterações climáticas e no controlo das emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE). A este papel acresce ainda o contributo fundamental destas actividades para a conservação e valorização paisagística dos espaços abertos e de outras amenidades rurais.
} A vasta linha de costa evidencia o grande potencial para a consolidação da designada economia do mar, nomeadamente, no que respeita à fileira da pesca, apanha de algas e produção aquícola, exigindo o reforço das actividades de investigação e de desenvolvimento tecnológico.
} A competitividade do sector das rochas ornamentais e de minérios de cobre, chumbo, zinco e urânio, com elevado valor comercial e estratégico passa pela intensificação da sua transformação através do acolhimento de unidades directamente associadas ao processamento, aproveitamento dos subprodutos da transformação e respectiva ampliação da cadeia de valor.
} As novas tendências de investimento na Região potenciadoras do aprofundamento de novas fileiras, como é o caso das actividades turísticas, da indústria de componentes para automóveis e da indústria de fabrico de componentes eléctricos/electrónicos e da indústria aeronáutica.
} As novas oportunidades da economia social (fileira da saúde e do bem-estar) tirando
subregionales, factores cruciales para el sostenimiento de los territorios de baja densidad.
} La valorización de sistemas multifuncionales mediterráneos. Marca identitaria de los espacios rurales y, al mismo tiempo, la adaptación del sistema productivo ante las oportunidades de mercado que se pueden abrir al relevante patrimonio natural, paisajístico y cultural, se fundamentan en el hecho de que, efectivamente, la agricultura y la silvicultura modelan el paisaje rural, ocupando más del 95% del territorio, y constituyen, así, el principal motivo de su identidad y sostenimiento ambiental y de los beneficios de los servicios que generan: disminución de la pérdida de biodiversidad, aumento de la capacidad de respuesta de los sistemas biológicos ante las alteraciones climáticas y en el control de emisiones de gases con efecto estufa (GEE). A este papel debe añadirse, además, la contribución fundamental de estas actividades para la conservación y valorización paisajística de los espacios abiertos y de otras amenidades rurales.
} La vasta línea de costa evidencia el gran potencial para la consolidación de la designada como economía del mar, principalmente en lo que respecta a la pesca, recogida de algas y producción acuícola, exigiendo el esfuerzo de las actividades de investigación y de desarrollo tecnológico.
} La competitividad del sector de las rocas ornamentales y de minas de cobre, plomo, zinc y uranio, con un elevado valor comercial y estratégico, pasa por la intensificación de su transformación a través de la acogida de unidades directamente asociadas al procesamiento, aprovechamiento de subproductos de la transformación y respectiva ampliación de la cadena de valor.
} Las nuevas tendencias de inversión en la región, potenciadoras de la profundización de nuevas tendencias, como es el caso de las actividades turísticas, de la industria de piezas para automóviles y de la industria de fabricación de componentes eléctricos/electrónicos y de la industria
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partido da existência de estabelecimentos de ensino direccionados, e do turismo e lazer em espaço rural/natureza, ganham cada vez mais expressão comportando um interessante e crescente leque de oportunidades de negócio, sobretudo nas interfaces com a saúde e com o apoio à terceira idade.
} A produção de energia, sector estratégico da Região com potencialidades de crescimento a nível das fontes renováveis - hídrica, solar térmica, solar fotovoltaica, dos biocombustíveis e de energia das ondas bem como dos combustíveis fósseis. Relativamente à energia solar, as condições de excelência do Alentejo para este recurso energético motivam um forte esforço agregado regional de modo a desenvolverem-se parcerias estratégicas para a construção de um “cluster” de excelência de nível nacional e internacional.
} A necessidade de constituição de uma Rede Regional de Ciência Tecnologia e Inovação de apoio ao tecido produtivo regional, num efectivo efeito-rede entre as instituições universitárias, as infra-estruturas de apoio técnico e tecnológico às empresas, os Parques Empresariais e as entidades associativas empresariais e agências de desenvolvimento regional. Em síntese: O desenvolvimento deste território de forte identidade regional passará por níveis acrescidos de concertação estratégica e cooperação funcional capaz de gerar novas oportunidades ligadas quer a actividades emergentes potenciadoras quer aos seus activos naturais e patrimoniais o que, para a atractividade das zonas rurais, torna determinante a criação de oportunidades de emprego, associado à revitalização económica e social com suporte em serviços de proximidade partilhados, enfatizando a necessidade da implementação de abordagens de âmbito sub-regional. E se o Alentejo beneficia como ponto de partida de uma situação de referência associada a padrões de elevada qualidade, dos quais terá que saber tirar partido, existe ainda, no entanto,
aeronáutica.
} Las nuevas oportunidades de la economía social (área de la salud y el bienestar), sacando partido de la existencia de instituciones educativas con esa vocación, y del turismo y ocio en espacio rural/naturaleza, ganan cada vez más peso, con un interesante y creciente abanico de oportunidades de negocio, sobretodo en sus relaciones con la salud y el apoyo a la tercera edad.
} La producción de energía, sector estratégico de la región con potencialidades de crecimiento en el uso de fuentes renovables (hídrica, solar térmica, solar fotovoltaica, de biocombustibles y de energía de las olas), así como de combustibles fósiles. En cuanto a la energía solar, las condiciones excepcionales del Alentejo para este recurso energético motivan un fuerte esfuerzo regional, para que puedan desarrollarse acuerdos estratégicos para la construcción de un “cluster” de excelencia a nivel nacional e internacional.
} La necesidad de constituir una Red Regional de Ciencia, Tecnología e Innovación de apoyo al tejido productivo regional, con un efectivo efecto-red entre las instituciones universitarias, las infraestructuras de apoyo técnico y tecnológico a las empresas, los Parques Empresariales y las entidades asociativas empresariales y agencias de desarrollo regional. Como conclusión: El desarrollo de este territorio de fuerte identidad regional pasará por tres niveles añadidos de concertación estratégica y cooperación funcional capaz de generar nuevas oportunidades vinculadas tanto a actividades emergentes potenciadoras como a sus activos naturales y patrimoniales. Este hecho, para el atractivo de las zonas rurales, hace determinante la creación de oportunidades de empleo, asociado a la revitalización económica y social basada en servicios de cercanías compartidos, enfatizando la necesidad de la implementación de perspectivas de ámbito subregional. Y si el Alentejo se beneficia, como punto de partida, de una situación de referencia asociada
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um longo caminho a percorrer no que toca à inovação, começando pela prática sistemática de saber juntar esforços, no sentido do trabalho comum dos diversos níveis da governação com as instituições de desenvolvimento científico e tecnológico no incremento e promoção, quer nas designadas actividades tradicionais quer nas actividades estratégicas emergentes.
a padrones de alta calidad, de los que tendrá que aprender a sacar partido, existe también, sin embargo, un largo camino a recorrer en lo que se refiere a la innovación, empezando por la práctica sistemática de saber unir esfuerzos, en el sentido del trabajo común de los diferentes niveles de la gobernación con las instituciones de desarrollo científico y tecnológico en el incremento y promoción, tanto de las llamadas actividades tradicionales como de las actividades estratégicas emergentes.
Mapa Síntese do Plano Regional do Ordenamento do Território do Alentejo Sistema urbano e de suporte à coesão territorial
Mapa síntesis del Plan Regional Ordenación Territorio del Alentejo Sistema urbano y de soporte de la cohesión territorial
Jo達o Cutileiro
Mizette Nilsen
ALENTEJO, A NOSSA ESCOLHA O Alentejo e o “charme de Évora” influenciaram a obra de João Cutileiro
El Alentejo y el “estilo de Évora” influenciaron la obra de João Cutileiro
João Cutileiro é um dos mais conceituados escultores portugueses, conhecido em todo o mundo pelas suas obras, onde predominam corpos de mulheres em mármore, é igualmente conhecido pelas suas esculturas públicas modernas, como características próprias, e que marcam bem a sua identidade cultural portuguesa e alentejana. Mais que entrevistar ou inquirir João Cutileiro sobre o seu pensamento em relação à arte, a Portugal, ao Alentejo ou à sociedade, importa sentir através das palavras todo um percurso de um homem oriundo de uma família da média burguesia, mas que nunca se alheou do mundo que a rodeava, das tradições alentejanas, da dureza da vida nesta região e também do papel que cada um deve ter na sociedade que o rodeia. Pode pois dizer-se que João Cutileiro, embora tenha nascido em Lisboa é um produto genuinamente alentejano, ou como ele entre um sorriso e uma gargalhada nos dizia, “eu já fui nascer a Lisboa, mas fui feito na Praça do Giraldo”. Como bom alentejano e contador de histórias, João Cutileiro para nos dizer a razão pela qual um dia regressou ao Alentejo, convidou-nos a fazer uma viagem, pelas férias passadas em Évora, pela salgadeira que havia na sua casa, o frigorifico da altura, pelas viagens que fez pelo mundo, quer acompanhando o pai, médico pertencente à Organização Mundial de Saúde, quer mais tarde como estudante e mesmo já na sua actividade artística. “A vida deu muitas voltas, fui para Inglaterra e de repente aquilo era demasiado pesado, e precisava de vez em quando vir carregar baterias e como tinha uns amigos em Lagos ia para a casa deles, e um dia comprei a minha própria casa em Lagos e por lá fui ficando”. Mas, João Cutileiro tinha uma paixão secreta pelo “charme de Évora” e quando Lagos começou a ser um destino turístico, como ele
João Cutileiro es uno de los más prestigiosos escultores portugueses, conocido en todo el mundo gracias a sus obras, en las que predominan cuerpos de mujeres en mármol, es también conocido por sus esculturas públicas modernas, con características bien propias que marcan perfectamente su identidad cultural portuguesa y alentejana. Más que entrevistar o hacerle preguntas a João Cutileiro sobre su pensamiento sobre arte, Portugal, el Alentejo o la sociedad, nos interesa sentir a través de las palabras todo el camino de un hombre oriundo de una familia media burguesa, pero que nunca de distanció del mundo que la rodeaba, de las tradiciones alentejanas, de la dureza de la vida en esta región, ni del papel que cada uno debe tener en la sociedad que lo rodea. Puede decirse, por tanto, que João Cutileiro, aunque nacido en Lisboa, es un producto genuinamente alentejano, o como él mismo nos decía, entre una sonrisa y una carcajada: “nací en Lisboa, pero fui concebido en la Praça de Giraldo”- Como buen alentejano y contador de historias, João Cutileiro, para decirnos la razón por la que un día regresó al Alentejo, nos invitó a hacer un viaje por las vacaciones pasadas en Évora, por el saladero que había en su casa, que hacia de frigorífico de la altura, por los viajes que ha hecho por el mundo, tanto acompañando a su padre, médico perteneciente a la Organización Mundial de la Salud, como, más tarde, siendo estudiante o como artista. “la vida da muchas vueltas, fui a Inglaterra y de repente aquello se hizo muy pesado, y necesitaba de vez en cuando venir para cargar las pilas, y como tenía unos amigos en Lagos iba a su casa, y un día compré mi propia casa en Lagos y me fui para allá”. Pero João Cutileiro tenía una pasión secreta por el “encanto de Évora”, y cuando Lagos empezó a ser un destino turístico, como él suele decir, “subió la marea y yo ya no tenía sitio en la
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costuma dizer “a maré subiu e eu já não tinha lugar na praia”, sentiu que tinha chegado a altura de partir. Foi então que o Alentejo o chamou, “Évora era o lugar ideal para mim, era muito bonita, era o sítio da minha infância e resolvi vir para Évora”. A sua obra foi muito influenciada pelo Alentejo “Se tivesse nascido em Nova Iorque ou Londres tudo o que fizesse era diferente”, e ao ser questionado sobre o que é que o Alentejo lhe deu e pode dar a quem se instale aqui, a resposta foi rápida: “Primeiro vistas largas, aqui vê-se muito longe, o que é o contrário da mentalidade mesquinha e tacanha que o português tem tantas vezes, embora de facto depois o comportamento das pessoas não seja como o Alentejo, aqui as pessoas por vezes também são mesquinhas”. E, para além “das vistas largas” que predominam no Alentejo existe Évora, “A cidade de Évora é tão bela... tão bela intra-muros” refere João Cutileiro que acrescentou “a sua beleza foi mantida durante décadas muitas vezes por razões tristes, não haver dinheiro para o desenvolvimento e por isso foi preciso poupar, o que acabou por ser bom”. João Cutileiro é um homem positivo e quando se fala em constrangimentos que o Alentejo tem na atracção de gente nova e empreendedora a resposta também vem na ponta da língua, “os constrangimentos do Alentejo são os mesmos de Portugal, se me perguntar se gosto de cá viver, digo não. Mas, todas as hipóteses que eu coloco para viver são piores que Évora e o Alentejo”. O único tema que João Cutileiro tenta evitar é a importância da sua presença no Alentejo para o desenvolvimento e conhecimento desta região: “Eu vim para aqui porque gosto e se a minha presença aqui beneficia o Alentejo fico muito orgulhoso é só isso”.
playa”, sintió que había llegado el momento de cambiar. Fue entonces cuando sintió la llamada del Alentejo: “Évora era el sitio ideal para mí, muy bonito, era el sitio de mi infancia y decidí venir aquí”. Su obra está muy influida por el Alentejo: “si hubiese nacido en Nueva York o en Londres todo lo que haría sería diferente”. Al preguntarle sobre qué le ofreció y ofrece el Alentejo para instalarse aquí, responde rápidamente: “primero las amplias vistas, aquí se ve hasta muy lejos, que es lo contrario de la mentalidad mezquina y ruin que el portugués tiene tantas veces, aunque de hecho, después, el comportamiento de las personas no sea como el Alentejo, aquí las personas también son mezquinas a veces”. Y, además de las “amplias vistas” que predominan en el Alentejo, existe Évora, “la ciudad de Évora es tan bella… tan bella intra muros”, dice João Cutileiro, añadiendo: “su belleza se ha mantenido durante décadas muchas veces por razones tristes, por no haber dinero para el desarrollo y por eso fue necesario ahorrar, lo que acabó siendo bueno”. João Cutileiro es un hombre positivo y cuando se habla de las dificultades que tiene el Alentejo para atraer a gente joven y emprendedora, tiene también una respuesta en la punta de la lengua: “las dificultades del Alentejo son las mismas de Portugal, si me pregunta si me gusta vivir aquí, diría que no. Pero todas las opciones que imagino para vivir son peores que Évora y el Alentejo”. El único tema que João Cutileiro intenta evitar es la importancia de su presencia en el Alentejo para el desarrollo y conocimiento de esta región: “vine aquí porque me gusta y si min presencia beneficia al Alentejo me enorgullezco, nada más”.
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Mizette Nilsen: só o sotaque e a cor a impedem de ser completamente alentejana
Mizette Nilsen: solo el acento y el color hacen que no sea completamente alentejana
Falar de Mizette Nilsen é fácil pois trata-se de uma senhora holandesa de nascimento mas portuguesa e alentejana de coração, irrequieta empreendedora, lutadora amante e conhecedora do Alentejo que como ela refere é “agreste, com muito calor no Verão e frio no Inverno, mas que é uma terra com mil oportunidades”. Quando muito jovem saiu da Holanda e, depois de passar por Inglaterra, França e Espanha, chegou a Portugal e ao Estoril, provavelmente nunca lhe passaria pela cabeça que depois de uma actividade ligada à moda e ao cinema viria a instalar-se no Alentejo, mais propriamente em Reguengos de Monsaraz, onde para além de empresária têxtil, se dedicou a estudar um dos mais genuínos artefactos alentejanos, as mantas de Reguengos”. A história desta mulher confunde-se com a própria história do Portugal contemporâneo, cheia de sonhos de concretizações. Quando nos anos pós 25 de Abril, a sua actividade de produtora de cinema ficou sem espaço no Portugal revolucionário, Mizette Nilsen não perdeu tempo e através de um projecto do Ministério da Cultura e rodeada de pessoas como David Mourão Ferreira o escultor José Rodrigues entre outros, enveredou pelo têxtil. O seu destino foi a zona do têxtil português, a Covilhã, e foi lá que ouviu falar de uma Fábrica em Reguengos de Monsaraz que estava em dificuldade. Um dia foi até Reguengos e nesse mesmo dia tornou-se em empresária têxtil. O valor da fábrica alentejana para Mizette, era o seu espólio de amostras e o saber fazer dos homens que trabalhavam, os tecelões. E Mizette recorda que tiveram um “super êxito” até 1986, “houve alturas em que tivemos 50 tecedeiras e tecelões, montámos uma equipa de tricô, com mais de duzentas mulheres”. Portugal entrou então na União Europeia, as regras de exportação mudaram e o tricô num
Hablar de Mizette Nilsen es fácil porque se trata de una señora holandesa de nacimiento pero portuguesa y alentejana de corazón, inquieta y emprendedora, luchadora, amante y conocedora del Alentejo que, como ella misma dice, es “agreste, con mucho calor en verano y frío en invierno, pero que es una tierra con mil oportunidades”. Cuando salió de Holanda, muy joven, y después de pasar por Inglaterra, Francia y España, llegó a Portugal y a Estoril, probablemente nunca se le habría pasado por la cabeza que después de una actividad vinculada a la moda y al cine se instalaría en el Alentejo, y más exactamente en Reguengos de Monsaraz, donde además de ser empresaria textil, se ha dedicado a estudiar uno de los más genuinos artefactos alentejanos, las mantas de Reguengos. La historia de esta mujer se confunde con la propia historia del Portugal contemporáneo, llena de sueños y de concretizaciones. Cuando en los años posteriores al 25 de abril su actividad de productora de películas, se vio sin espacio en el Portugal revolucionario, Mizette Nilsen no perdió el tiempo y, a través de un proyecto del Ministerio de Cultura y rodeada de personas importantes de la cultura portuguesa, como David Mourao Ferreira o el escultor José Rodrigues, entre otros, se decantó por el sector textil. Su destino fue la zona del textil portugués, Covilhã, y fue allí donde oyó hablar de una fábrica en Reguengos de Monsaraz que estaba atravesando dificultades. Un día fue allí y ese mismo día se hizo empresaria textil. El valor de la fábrica alentejana para Mizette era el de su colección de muestras y el saber hacer de los hombres que trabajaban en ella, los tejedores. Mizette recuerda que tuvieron un “súper éxito” hasta 1986, con momentos en los que tuvieron hasta 50 tejedores y tejedoras y montaron un equipo de tricotar con más de doscientas mujeres.
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espaço de pouco tempo acabou. Mas para esta holandesa desistir foi sempre palavra proibida e então, olhando para o espólio da fábrica e para a cultura alentejana, resolveu inverter a forma do negócio, em vez de enveredar pela mecanização intensiva, resolveu apostar no que era genuíno no que era alentejano e com os mesmo teares as mesmas lãs e aproveitando os desenhos existentes começou uma nova vida para as mantas de Reguengos. O seu trabalho começava a ser reconhecido foi nomeada Presidente da Associação Europeia de Transumância e nesta altura fez um grande trabalho de pesquisa sobre as técnicas as cores e a história dos desenhos das mantas de Reguengos, pois como referiu Mizette “nada estava escrito, todo o saber passa de pessoa para pessoa”. O trabalho de pesquisa foi importante e permitiu que “tivéssemos capacidade de resistir a outro ataque às mantas de Reguengos e que foi o aparecimento dos edredões, pois estes pesam 200 gramas enquanto que a manta pesa 4 kg, por isso começámos então a produzir mais em tapete do que em manta”. E então, o trabalho de Mizette passou não só a centrar-se na produção, mas também na mostra da cultura alentejanas que como refere “ a manta é uma cultura”. Mizette Nilsen para além de empresária da Fábrica de Reguengos e da loja de produtos artesanais, em Monsaraz, é uma “divulgadora” da cultura alentejana, sendo muitas vezes uma autêntica embaixatriz da arte das mantas de Reguengos um pouco por todo o mundo. A sua loja em Monsaraz faz parte dos guias de viagens de quase todo o mundo e a arte alentejana das mantas é apreciada e estudada nas melhores Universidades do Mundo. Mizette Nilsen, é hoje mais alentejana que muitos alentejanos aqui nascidos “ Só o sotaque e a cor não me ajudam a ser mais alentejana”, diz sorrindo, “eu sou bastante estrangeira na Holanda, a vida no Alentejo não é fácil, aqui aprende-se a lutar. Por um lado é fácil pelo espaço que há, pelo sol, pelo respeito das pessoas, mas temos de aprender a lutar contra a burocracia, não só das instituições, mas das pessoas, a sua falta de iniciativa”.
Portugal entró por entonces en la Unión Europea, las reglas de exportación cambiaron y el tricotar acabó en un breve plazo de tiempo. Pero para esta holandesa “renunciar” ha sido siempre una palabra prohibida y después de estudiar la fábrica y la cultura alentejana decidió invertir la forma del negocio, y en vez de provocar una mecanización intensiva, decidió apostar por lo genuino, lo alentejano, y con los mismos telares y lanas, y aprovechando los dibujos existentes, empezó una nueva vida para las mantas de Reguengos. Su trabajo empezaba a ser reconocido y fue nombrada Presidente de la Asociación Europea de Transhumancia, y a continuación realizó un gran trabajo de investigación sobre las técnicas, los colores y la historia de los dibujos de las mantas de Reguengos, porque como ella dice, “nada estaba escrito, todo el saber pasaba de una persona a otra”. El trabajo de investigación fue importante y permitió que “tuviésemos capacidad para resistir a otro ataque a las mantas de Reguengos, como fue la aparición de los edredones, porque pesan 200 gramos mientras que la manta pesa 4 kilos, por lo que empezamos a producirlas más como alfombras que como mantas”. Por entonces, el trabajo de Mizette pasó no sólo a centrarse en la producción, sino también en la muestra de la cultura alentejana pues, para ella, “la manta es cultura”. Mizette Nilsen, además de empresaria de la Fábrica de Reguengos y de la tienda de productos artesanales de Monsaraz, es una divulgadora de la cultura alentejana, habiendo sido muchas veces una auténtica embajadora del arte de las mantas de Reguengos por todo el mundo. Su tienda de Monsaraz forma parte de las guías de viajes de casi todo el mundo y el arte alentejano de sus mantas es apreciado y estudiado en las mejores universidades del mundo. Mizette Nilsen es hoy más alentejana que muchos alentejanos de nacimiento. “Solo el acento y el color no me ayudan a ser más alentejana”, dice sonriendo, “soy también extranjera en Holanda, la vida en el Alentejo no es fácil, aquí se prende a luchar. Por un lado es fácil por el espacio que hay, por el sol, por el
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O sol o carácter dos alentejanos, o espaço são de facto as raízes que ajudam a Mizette a ser cada vez mais alentejana, isso e os filhos. “O Tiago que é ferrador, estudou em França, fez lá o curso depois trabalhou em Espanha na Catalunha e voltou para cá, agora está à frente do Restaurante “Sem Fim no Telheiro”, a Carine a mesma coisa, tem um Centro de Jardinagem, trata de jardins e piscinas, como vê, nasceram cá, estudaram cá, saíram e voltaram porque há algo no Alentejo que...enfim”, a emoção cortou a palavra de Mizette, a nossa conversa estava a chegar ao fim o Alentejo que consegue cativar pessoas destas só tem de estar de parabéns.
respeto de las personas, pero tenemos que aprender a luchar contra la burocracia, no solo de las instituciones sino de las personas, su falta de iniciativa”. Pero, a pesar de todo, de la tristeza por la falta de iniciativa de la gente, el sol, el carácter de los alentejanos y el espacio son de hecho las raíces que ayudan a Mizette a ser cada vez más alentejana, eso y sus hijos: “Tiago es herrero, estudió en Francia, después trabajó en España, en Cataluña, y volvió aquí y ahora lleva el restaurante Sem Fim no Telheiro, Carine igual, tiene un centro de jardinería, cuida jardines y piscinas, como ve nacieron aquí, han estudiado aquí, han salido y han vuelto porque en el Alentejo hay algo que… en fin”… La emoción corta las palabras de Mizette, nuestra conversación acaba: el Alentejo que consigue cautivar a personas de estas está de enhorabuena.