ALAMEDA ARTE de RUA

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A exposição Peste Urbana reuniu trabalhos em estilos variados, como graffiti, stencil, sticker e lambe-lambe, numa amostra da produção que vem se disseminando pelas paredes da cidade, retirando o tom monótono e cinza de São Paulo.

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Artistas: Celso Gitahy, Chã, Ciro, Eymard Ribeiro, Lucas D, Mor, Rui Amaral, Snif, Tikka e Zeila Coordenação Geral: Luciana Guimarães Coordenador de Programação: Renato Musa Gestão: Karen Cunha Curadoria: Rodrigo Chã, Eymard Ribeiro, Lucas D, Zeila Trevisan, Tikka, Produção: Ana Carolina “Tikka” Meszaros Iluminação: Bernardo Saraiva, Gláucia Maria Coordenação de montagem: Julio César da Silva Montadores: Alexandre Ricardo, Denis Edmundo, Mauricio Gubbini e Israel Celestino

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A exposição Ver.a.cidade propôs aos visitantes uma outra forma de ver a cidade: “do lado de fora da rua”. Apresentando artistas com estilos bem variados, a exposição abriu espaço a nomes até então ignorados pelo circuito das galerias. Com originalidade e qualidade, os artistas convidados estabeleceram, por meio de suas obras, um amplo diálogo com o ambiente urbano, apresentando propostas inteligentes e preocupação verdadeira com a realidade das ruas paulistanas. O desafio de transportar estas questões às paredes do Centro Cultural da Juventude resultou em uma mostra rica em harmonia e alto nível artístico, provocando nos visitantes sensações diversas, numa clara demonstração de que a linguagem popular do graffiti estimula muita gente a pensar.

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Artistas: Afirmaint, Akeni, Bruno Siqueira, Bugre, Desp, Diniz, Felipe Ruído, Musta, Muxi-Muxi, Nast, Past, Rajada Crew e Retos. Coordenação Geral: Luciana Guimarães Coordenador de Programação: Renato Musa Gestão: Karen Cunha Curadoria: Celso Gitahy, Chã , Eymard Ribeiro, Lucas D., Rui Amaral, Tikka , Zeila Produção: Ana Carolina “Tikka” Meszaros Iluminação: Bernardo Saraiva, Gláucia Maria Coordenação de montagem: Julio César da Silva Montadores: Alexandre Ricardo, Denis Edmundo, Mauricio Gubbini e Israel Celestino

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Os diferentes estilos tipográficos estão na origem do graffiti. No entanto, mesmo fazendo muito sentido para os artistas do mundo todo, boa parte das vezes eles são ignoradas pelo chamado “circuito das artes”, que as tratam apenas como um ato de vandalismo. O objetivo desta exposição foi, portanto, apresentar os vários estilos tipográficos encontrados nas ruas da cidade, reforçando o conceito de que eles também devem ser tratados como arte. Wild Style: Estilo selvagem, caracterizado pelo traço agressivo, que dificulta a identificação das letras. Piece: Mundialmente conhecido, tem como característica o formato bem legível das letras, com um traço mais grosso que compõe o agrupamento da obra. Grapixo: Estilo genuinamente brasileiro,é caracterizada como uma mistura de formatos: letras espaçadas em estilo pixos, agrupando preenchimento e contorno. 3D: Imagens de duas dimensões elaboradas de forma a proporcionarem a ilusão de terem três dimensões. Geralmente sem contorno, o contraste passa a impressão de que a figura apresenta profundidade. Pixo: Escrita mais vista na cidade de São Paulo. Visualmente pesada para os olhos do cotidiano, é muito apreciado no mundo todo. Bomb: A característica mais marcante deste estilo é rapidez de preenchimento, sendo ele de látex ou spray. 36


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Muitos dos artistas de rua são envolvidos direta ou indiretamente na cena musical underground. Assim como o graffiti é um meio utilizado para protestar e propagar os conceitos do D.I.Y (Faça Você Mesmo) a música também é utilizada para divulgar a cultura independente, questionar ordens, regras, leis e incentivar as pessoas a buscarem fontes diversas de informações. Com ilustrações que remetem aos gêneros REGGAE, RAP e HARD CORE e às músicas criadas por De Leve, Sabotage entre outros, esta exposição teve como objetivo reverenciar os artistas que, mesmo sem nenhum financiamento, apoio da mídia ou de grandes gravadoras, conseguem propagar sua ideologia, utilizando meios alternativos de divulgação.

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de baixo para cima:

a voz do underground

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Peste Urbana Celso Gitahy (Curador) Celso Gitahy - Artista plástico formado pela faculdade Belas Artes de São Paulo. Especialista em estêncil arte e contemporâneo dos primeiros grafiteiros de São Paulo iniciou sua produção artística de rua no começo dos anos oitenta desenhando e escrevendo com canetas piloto em banheiros públicos, logo passou a se dedicar ao graffiti, atividade que desenvolve até hoje. É autor do livro "O que é Graffiti" da “Coleção Primeiros Passos” da editora Brasiliense além de assinar um dos capítulos do livro: "O Graffiti Na Cidade de São Paulo e Sua Vertente no Brasil: Estéticas e Estilos" editado pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo e o artigo “Grafiteiros Grafitistas Rumo a Virada do Milênio” inserido na Revista do Patrimônio Histórico ano III da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo. www.stencilbrasil.com.br/celsogitahy/ Ciro Ciro Schu desenvolve uma arte abstrata e figurativa. Procura mesclar símbolos e grafias diversas, mas a sua maior inspiração está nos traços e signos dos povos originários das Américas. Seus signos, muito particulares, misturam a arte milenar e tradicional com expressões da vida contemporânea. Sua arte remete para situações da vida cotidiana e para objetos dos mais diversos. Seus traços realçam o que antes parecia invisível ou óbvio na cena cotidiana. www.myspace.com/ciroschu MOR -Militante Operante Resiste Começou pintando paredes no Centro de São Paulo em 1997 e continuou movido pelo bem estar concebido pelo graffiti vandal, o que serviu como alavanca para uma trilha ferroviária underground, ainda movida pelo anonimato perante aos demais writers, o que contribuiu para uma certa diferença na cena. Em 2002, começou a tatuar e os trabalhos comerciais com graffiti também sempre o acompanharam, com trens e tatuagens até os dias atuais....viva na linha mas, cuidado com o trem. Lucas D. (Curador) Desenhista e ilustrador, para mídias das mais diversas. Publicou HQs em vários fanzines, ministrou oficinas, expôs em coletivas, participou de palestras e debates em diversos espaços e localidades do Capão Redondo a Pirituba, do MIS a Cohab de Taipas, do SESC a Favela do Moinho. Participou da Nona Bienal de Havana, com a Mostra Território S.P, realizada simultaneamente no espaço expositivo da Bienal Havana e na ocupação Prestes Maia, São Paulo. Integrou o Fórum de Artes de Rua, que tentou estabelecer um diálogo entre artistas de rua e administração municipal em São Paulo. Como artista de rua, trabalha principalmente com stencil e lambe-lambe, agindo em diversas localidades do espaço urbano, desde postes e muros até favelas e ocupações. Com um olhar inquieto, explora a vasta metrópole em busca de novas cores e possibilidades. lucasd_hq@yahoo.com.br | http://www.flickr.com/photos/lucasdruasecores/ Rui Amaral (Curador) Rui Amaral é artista plástico multimídia, ativista cultural e um dos pioneiros do movimento do graffiti brasileiro tendo um dos maiores murais na cidade de São Paulo atualmente incorporado ao Patrimônio Histórico. Trabalha com desenho animado, pintura, webart e instalações. Já expôs na Pinacoteca do Estado, MAC, MIS , Funarte, MAP, Paço das Artes e possui trabalhos no acervo do MASP. Formado pela FAAP em artes plásticas, fez parte de uma época denominada geração 80, considerada um dos maiores expoentes do graffiti brasileiro, que começava a invadir Bienais, museus importantes e galerias. Formou um dos grupos que mais agitou o circuito artístico paulista:o “Tupynãodá”, cujos integrantes foram os primeiros a grafitar à luz do dia. ruiamaral@artbr.com.br | www.artbr.com.br | www.graffiti.org.br Tikka Meszaros (Curadora) Faz graffiti desde 2002 e foi através desta arte que desenvolveu seu estilo inspirando principalmente em temas lúdicos. Principais exposições e trabalhos: “Copa Grafite” (nas estações de trem da CPTM), Centro Cultural CPFL, Casa da Xiclet, Galeria Central , Arte na Vila , Carmichael Gallery(LA) , Toy Lounge, Ellus, Credicard, Casa dos Criadores, Fashion Week (RJ e SP),TV Cultura, Spezzato e 775. Trabalhou como curadora do “Dia do Graffiti” (Ação Educativa) e “Centenário da Imigração Japonesa” (Túnel da Paulista) além de ter participado do “Fórum de Arte de Rua”. www.flickr.com/tikka_noturnas | anacarolinatikka@yahoo.com.br Snif www.fotolog.com/snifsnifsnif

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Chã (Curador) Rodrigo nasceu em 1981, é designer gráfico formado pela Universidade Belas Artes em São Paulo. Criou o “Projeto Chã” em 2003 junto com Camila Santos, com a proposta de atuar nas ruas de São Paulo através de intervenções gráficas, onde buscam despertar o olhar do cidadão de uma grande cidade cinza, fazendo-o questionar-se sobre o meio que o cerca, estabelecendo uma melhor relação entre cidade e cidadão e direcionando seu olhar para o meio em que vive. CHÃ é carne de segunda. Mas é consumida por todo mundo, seja por falta de condições, pela receita, ou por opção. Quer dizer que de um jeito ou de outro, todos tem acesso. A pomba representa a praga urbana presente em todo canto da cidade. Além de utilizar a cidade e seu vasto mobiliário urbano como suporte de seus pôsteres, adesivos, cartazes, stencils e graffitis, também expõe seu trabalho em galerias de arte além de realizar trabalhos comerciais para empresas como: Sbt, Sony e Long Island. rodrigo.cha@ gmail.com | www.guerrilhaurbana .net Eymard (Curador) Artista plástico formado pela UNISANTA (Santos, 1991) , com licenciatura em educação artística. Em 1987, fez parte de um grupo de estudantes que, através de uma parceria entre a Secretaria de Cultura de Santos e a Faculdade, realizou um conjunto de murais em locais públicos da cidade de Santos. Junto a esse processo de realização e experiências técnicas teve a oportunidade de fazer contato com outros artistas que visitavam a cidade num programa de troca de informações. Em 1999, mudou-se para São Paulo em busca de pós- graduar e ampliar sua pesquisa sobre intervenções em espaços urbanos. Matriculou-se em um curso de Arte Pública na ECA-USP, durante o qual foi convidado para trabalhar no terceiro setor, com uma proposta de investigação na linguagem do graffiti. De lá pra cá teve contato com vários artistas e propostas de ações diferenciadas envolvendo articulações entre vários setores da sociedade. Zeila Trevisan (Curadora) Artista plástica e urbana, designer gráfica e produtora cultural. Reúne em seu trabalho elementos das inscrições rupestres e da arte indígena à identidade da arte de rua e do universo infantil. Participou de diversas mostras em São Paulo e apresentou também seu trabalho na Bahia, Espírito Santo e Paraná. Fora do país, expôs em Cologne (Alemanha) e Los Angeles (EUA). Foi curadora do projeto Olhar Nascente, no Túnel da Paulista, e integra o coletivo feminino Noturnas. zeilatrevisan.blogspot.com | www.myspace.com/z_zeila | www.flickr.com/z_zeila

Veracidade Retos http://www.flickr.com/photos/retosone/ Diniz Desenha desde criança por influência da mãe e do tio. Conheceu o graffiti nos filmes e desde então sentiu uma vontade de investir em algo diferente. Espectador assíduo das oficinas do Daniel Azulai na TV Cultura, descobriu certa vez que sua arte era esteticamente diferentes das apresentadas no programa e se aproximava muito mais das produções cinematográficas. Quando seus amigos Zangão e Isabela lhe apresentaram uma revista especializada em graffiti soube imediatamente o que queria fazer da vida e foi assim que começou a produzir intensamente. Fez diversos trabalhos para empresas como: NIKE, CASA COR, ADAMS, ecKo unltd entre outras ações. Rajada Crew As irmãs V. e Marcita e a irmã postiça Juya sempre tiveram contato com o desenho. O universo feminino predomina na arte deste coletivo através de símbolos de fertilidade, coelhos, taças, sereias, portas, janelas. Também utilizam palavras, sejam de ordem ou letras de músicas, dependendo da lua. Vivem as incertezas de mulheres do nosso tempo, dando risadas e sofrendo as delícias de estarem vivas. São todas autodidatas. Bruno S. Bruno Siqueira é designer gráfico e começou a desenvolver o "Projeto des-" no início de 2006, que consiste basicamente em intervenções na paisagem urbana utilizando como matéria a sujeira da cidade. Com o contraste entre o sujo e o limpo, cria desenhos e signos gráficos. Ministrou uma palestra sobre o projeto no "Festival Internacional Sobre Nuevas Tendencias en el Arte", em Neuquén, e realizou um mural no TriMarchi DG, maior congresso latino americano de design, ambos na Argentina. Expôs em algumas galerias na cidade de São Paulo e na Bienal de Arte do Triangulo Mineiro em 2007. Faz parte do coletivo Diálogo, um estúdio de design focado no experimentalismo e na busca por novas estéticas e linguagens. www.desprojeto.net

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VTR - Afirma-int - FSE Iniciou sua caminhada no graffiti em 1998, pintando em Americana, interior de São Paulo. Ficou afastado das latas por 2 anos e em 2004 fixou-se em um estilo, criando uma identidade própria: as Karrancas – que simbolizam proteção e o uso das cores preto e branco, representando as diferenças e os contrastes vistos pelo artista em seu cotidiano. Outra forte característica do trabalho do artista é a procura por espaços deteriorados pelo tempo, lugares abandonados e esquecidos pelas pessoas, onde as energias parecem carregadas, mas acabam transmitindo muita calma e sossego. flickr.com/photos/afirmaint | fotolog.com/fse | afirmaint@hotmail.com Muxi-muxi Alex muxi muxi Costa nasceu em 1974, é designer gráfico e se dedica à confecção de pôsteres e stickers desde 2000. Tomando a cidade de São Paulo como seu suporte, propõe um diálogo com a estética metropolitana. Debate alguns problemas sociais, utilizando uma linguagem bastante lúdica, através da representação dos excluídos da urbe, como forma de crítica à forma como a sociedade se relaciona com o meio em que vive. Usa técnicas variadas tanto na confecção de seus pôsteres como nos stickers e suas principais influencias na arte de rua foram dave kinsey, shepard fairey, alexandre sesper, stephan doitschinoff, projeto chã, shn e marcelo cidade. www.fotolog.com/muxi_muxi Past Bruno Pastore (Past), conheceu o graffiti através da cultura Hip-Hop em 2001. Em 2004 começou a pintar ativamente e também se dedicou às colagens, com leituras de eletrogavura (xerox), neste mesmo ano conheceu seu amigo Daniel Scene, onde se agregou ao coletivo "YEAH" onde seu trabalho aparece numa versão mais Yeah groovie funk (a essência de tudo). A leitura exposta na Expo VerAcidade (Abril/ 2007), é um misto de suas colagens com o coletivo Yeah Gang onde expõe uma versão mais funk rock de seus personagens, resgatando os quadriculados PB que representam o tabuleiro do jogo da vida, assim como o chão quadriculado clássico das batalhas de break das décadas de 70 e 80, representando o "racha" diário que enfrentamos como guerreiros "B-boys", viventes da metrópole, onde só o melhor fica de pé. Yeah representa a raiz do que amamos, passamos e enfrentamos no dia-a-dia. www.flickr.com/ photos/past1ore | www.fotolog. net/paaast | brupast@hotmail.com Ruído (Felipe Heder Machado) Traz em sua arte um remix de simbologias místicas, criando uma mitologia pessoal. O tema da morte é muito presente, seja através de caveiras ou através da flor de Lótus, que como a Fênix, também simboliza morte e renascimento. Faz arte de rua desde moleque, quando era skate punk no final dos anos 80. Passou a assinar Ruído em 2000, marcando uma nova fase. Expôs em individuais e coletivas tanto no Brasil quanto também no exterior. Trabalha tamcomo designer gráfico, há 10 anos. www.bibope.art.br/ruido Ricardo Akeni Quando garoto Akeni conheceu o mundo dos Quadrinhos e ficou fascinado pela ação e desenhos. Nas ruas conhece o graffiti e desde então busca técnicas, cores, formas entre outras coisas para poder desenvolver suas arte. Autodidata, utiliza um estilo figurativo abstrato com formas geométricas de cores e temas específico para compor os seus graffitis. Já em suas ilustrações utiliza técnicas digitais e colagens. www.fotolog.com/agouro Bugre Artista autodidata começou a pintar nos anos 90 em Guaianazes, periferia leste de São Paulo. Em 1999, uma depressão fez com que, isolado em sua arte, solucionasse sua dor, jogando-a para fora em trabalhos cheios de fortes imagens expressionistas com espinhos e ossos – metáfora da proteção e da morte. Como nas óperas, a beleza de sua obra vem da explosão do sofrimento, do amargor com as desilusões, as perdas, as dificuldades. Sangue e morte, tridentes (alusão a seu medo de espíritos) apontam para cima, para o céu, como um apelo à justiça e a esperança. Os resíduos urbanos são utilizados para somar poesia à sua obra: o lixo é transformado em arte. Sua atenção se volta para o cotidiano estressante e cruel, que tem a miséria humana como cenário. O mundo de Bugre incomoda. Alguns acham que criou o seu próprio universo, mas não. O mundo de Bugre é a realidade. www.fotolog.com/bugre57 Horoiwa Musta Seu primeiro contato com a técnica do graffiti foi no ano de 2006. Busca na maioria das vezes ir de encontro a si mesmo, utilizando a pintura como autoconhecimento, a extensão da sua introspecção. Vive intensamente sua criação e não se preocupa em se fechar em rótulos, deixando que sua arte seja elevada juntamente com seus valores espirituais adaptando preceitos do bushido ao ato de pintar e a sua maneira de viver, procura fazer com que cada pintura, cada forma reproduzida, seja um meio de enaltecer sua individualidade e de justificar sua própria existência. www.flickr.com/photos/horoiwa

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Nast O designer gráfico mineiro Gabriel (conhecido como Nast) desenvolve seus trabalhos mesclando técnicas de colagens e serigrafia. Recentemente descobriu a gravura em madeira e metal o que vem aprimorando e enriquecendo seu trabalho. Nos muros da cidade se expõe com figuras mirabolantes e um colorido engajado e traçados que envolvem criatividade e humanismo. Traz a tona personagens com olhares indecisos que chegam a demonstrar superioridade e desprezo na loucura da metrópole que domina e exclui. Seu trabalho com colagens é mais intimista, na maioria das vezes envolve fotografias de sua família, ou de sua infância. O artista também desenvolve o projeto “Madnezz”, que divulga sua arte através de camisetas, adesivos e lambe-lambe .Participou da exposição na Usina Paulistana de Arte. Realizou trabalhos significativos para POA Têxtil, onde desenvolveu estampas e participou da criação da coleção X-GAMES. www.fotolog.com/vidanast | http://www.flickr.com/photos/nast_vida/ Desp André Firmiano nasceu e vive em São Paulo, seu trabalho é uma mistura de técnicas onde desenvolve um estudo em diferentes atmosferas usando pintura, lápis, digital, aquarelas, Spray etc. Utilizando do simbolismo, faz uma análise da sociedade retratando a figura humana como metáfora à situação sócio-econômica atual, a competição e a introspecção presente em cada indivíduo .Tais situações caóticas apresentam o “eu interior” opondo-se ao “coletivo”.

Tipografia Urbana Gafi (Guilherme Augusto Ferrari Melo) Quatro dos seus vinte e um anos foram totalmente dedicados ao graffiti. Desenvolve o estilo 3D e participa de diversas mostras e eventos relacionados a arte de rua como: “30 horas” da CPTM, e “100 anos da imigração japonesa” no túnel da paulista. Bravos (Dent - Thiago da Cruz Vasconcelos ) Teve seu primeiro contato com arte através da pixação em 1995 e 3 anos depois passou a praticar o graffiti nas ruas de São Paulo. Começou fazendo um estilo chamado Bomb (letras rápidas e preenchidas) depois o WILD STYLE (letras coloridas e embaraçadas). Atualmente pratica um tipo de arte diferente e bastante rara chamada GRAPIXO (letras de pixação com sombras, efeitos e mais finalizada). Participou de vários encontros e eventos como o painel do tunel da Av. Paulista - 2007, deu palestras e workshops em escolas e faculdade como a Universidade São Judas Tadeu. O artista resume seu trabalho e sua necessidade de produzir arte da seguinte forma: “O VANDALISMO ME ATRAI....” www.flickr.com/photos/bravos_ad/ Kovardes - Mingau (Danilo S. Lucas) Começou a pixar em 1994 com 14 anos quando fugia de casa na madrugada para pixar. Durante anos fez parte de algumas turmas de pixadores, porém em 1995 inventou sua própria turma, chamada KOVARDES. Até meados de 2004 fez muitos rabiscos pela cidade, quando resolveu começar a fazer Grapixo. De lá pra cá se dedica exclusivamente a esta forma de intervenção, que vem ganhando cada vez mais destaque no cenário nacional, principalmente na cidade de São Paulo. www.flickr.com/photos/kovardes/ Nem Nemviptk é escritor de rua há dez anos fazendo suas letras com latex e spray. Teve como influência os artistas: Binho, Os Gêmeos, Turma 44, Cobal, Fedos e Turma da Linha. Realizou trabalhos e participou de diversos eventos como: Túneis da Paulista e Rebouças, Beco Escola Aprendiz, Red Bull, sudaka 2004 (chile), Exposição 100 latas pela graffiteria. Paralelamente a isso ministrou diversos workshops. www.flickr.com/photos/nemtkvip/ | www.fotolog.com/nemviptk | nemvip@hotmail.com Does Does, artista da cidade de Santo André, atualmente com 31 anos, iniciou sua trajetória fazendo stencil-art no ano de 1988. Escritor fanático pelo estilo"wildstyle",suas principais influências vem da cultura indígena, da arte islâmica e de catedrais góticas. Viajou por diversas capitais brasileiras para divulgar sua arte, além das cidades de Santiago e Valparaiso no Chile. Realizou trabalhos para grandes empresas como: Nescau, Guaraná Antártica, Ruffles, Calvin Klein, Toronto Fashion week entre outras. Teve seus trabalhos divulgados em revistas de diversos paises como: Grécia, Japão, China, Escócia, Polônia, Alemanha, Itália, Espanha e Inglaterra. www.flickr.com/photos/doeshdv | www.fotolog.net/does | www.myspace.com/doeshdv | www.graffiti.org/does

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Iconekil (Thiago Rosa Monteiro) Durante seus 8 anos dedicados ao graffiti participou de várias exposições, oficinas, workshops e projetos como: “Just writing my name”, Painel em homenagem ao 100 anos da imigração japonesa (Túnel da Av. Paulista), “1º Encontro de Graffiti”, “Criança esperança”, “Galerias ao Ar Livre”, “São Paulo Capital Graffiti”e “30 horas de Graffiti” (CPTM). Faz graffiti tradicional composto por letras estilo piece (ou semi wild style). www.flickr.com/photos/iconekill/ Milgrau Desde cedo Milgrau observava o desenvolvimento da arte nas ruas, mas foi só em 1998 que teve a primeira sensação de como é fazer graffiti e desde então, não parou de fazer. Teve a influência de escritores da velha escola mais sempre buscou adquirir um jeito "seu" de fazer arte. Apesar de ser autodidata contou com a ajuda de seus amigos que foram importantes em sua caminhada. Nesses anos aprendeu a ter iniciativa, não depender nem esperar por alguém, é isso que faz sua estrada. www.flickr.com/photos/milgrau/ Snif www.fotolog.com/snifsnifsnif

De baixo para cima: A voz do Underground Not Evandro, conhecido no mundo do graffiti como Not, intervem nas ruas desde o ano de 1999. Participou de eventos, executou trabalhos de decoração e diversos workshops. É graffiteiro por considerar esta uma das artes mais esteticamente agressivas, ativista, acessível ao povo e que participa do cotidiano das pessoas. O objetivo de cada “rolê” do artista é apresentar a contra-cultura. vandinho_kblo@hotmail.com | WWW.FLICKR.COM/PHOTOS/NOTACEM Mao Robson Luis, 23 anos é residente da zona-leste de São Paulo. Artista da rua, vem desenvolvendo seu estilo marcante desde 1999. Hoje com técnicas digitais estende seu trabalho a buttons, camisetas e adesivos, além da produção artesanal de telas, customização e decoração de objetos (inusitadamente decora objetos como caixas de fósforo, discos de vinil, azulejos etc...). Participou muitas vezes como orientador em oficinas e workshops, além de encontros de graffiti em algumas cidades do estado de São Paulo. Efetuou decorações em escolas, postos de saúde, comércios e residências, além de painéis e intervenções em espaços públicos. Teve trabalhos divulgados em revistas e sites. raiz_treze@hotmail.com | www.flickr.com/photos/maoacem Wend Wesley Fabiano, 21 anos de idade, 5 dedicados ao graffiti, residente da zona leste de São Paulo. Artista ativo nas ruas do Estado de São Paulo surpreende com traços simples e criativos de sua tipografia combinados com seu inconfundível e original estilo de preenchimento na pintura de letras. Experiências como orientador em oficinas e workshops beneficentes. Decorações de postos de saúde, escolas, residências, comércios e espaços públicos. Produção de esculturas em madeira e alumínio. Seu trabalho é constantemente divulgado em revistas, fanzines e sites. di_ag@hotmail.com | http://www.flickr.com/photos/willy_wend/ Fotos: David Conrado e Miguel de Castro Perez Projeto gráfico: Michelle Nascimento Centro Cultural da Juventude | Avenida Deputado Emílio Carlos, 3.641 | Vila Nova Cachoeirinha | São Paulo | SP | CEP: 02720-200 | 11 3984 2466 São Paulo | Julho 2008

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