Relatório
Diagnóstico de Inovação 2017 Setor METAL MECÂNICO no ES
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Relatório
Diagnóstico de Inovação 2017 Setor METAL MECÂNICO no ES
Mantenedores
Apoiadores
Patrocinadores
Supervisão Durval Vieira de Freitas Presidente
Coordenação Leandro Barcellos de Passos Diretor de Tecnologia e Inovação
Elaboração Henrique Fiorot Astoures Estagiário em Inovação e Projetos
Colaboração Priscila Cordeiro Gomes Coordenadora Executiva Elimar Fardin Lorenzon Estagiário em Inovação e Projetos Capa, Projeto Gráfico e Diagramação Studio Rodrigo Resende
APRESENTAÇÃO Dentro de seus propósitos, que são fomentar a cultura e ser referência em inovação, o CDMEC – Centro Capixaba de Desenvolvimento Metal Mecânico apresenta este Relatório sobre a situação atual dos setores Metal Mecânico e afins do Espírito Santo, nas áreas de Inovação, desenvolvimento de novas tecnologias e processos. Na atual situação da economia Nacional, em que as empresas buscam uma maior competitividade e a conquista de novos mercados e clientes, a diferenciação, a otimização de produtos, de serviços e de processos tornam-se fatores necessários para que a empresa aumente suas chances de sucesso em seus negócios. O CDMEC agradece a todos que, de alguma forma, colaboraram para que este diagnóstico fosse realizado. Aos associados, agradecemos por receberem os representantes do CDMEC e disponibilizarem o seu tempo e atenção em cada visita. A Durval Vieira de Freitas, Presidente do CDMEC, por todo o conhecimento e suporte empregados nas decisões tomadas, não somente neste diagnóstico. A Leandro Barcellos de Passos, Diretor de Tecnologia e Inovação, por sua dedicação e empenho nas realizações das visitas e nas atividades da entidade. Por fim, à Priscila Cordeiro Gomes, Coordenadora Executiva, por apoiar e contribuir com o cumprimento das visitas agendadas. A todos os envolvidos, muito obrigado!
Vitória, março de 2017
Henrique Fiorot Astoures, Estagiário em Inovação e Projetos
Sumรกrio
4
RESUMO
5 5 7 10
1. INTRODUÇÃO 1.1 A economia e suas projeções 1.2 Informações da indústria e inovação 1.3 Incentivos e apoio à inovação
12 13 14 15 16
2. METODOLOGIA 2.1 O diagnóstico 2.2 Aproximação ao associado 2.3 Investimento realizado 2.4 Cronograma e localização das visitas
19 19 22 24 25 26 27 30 32 33 35 36
3. RESULTADOS E ANÁLISES 3.1 Seção 1 Informações da empresa 3.2 Seção 2 Inovação de produto ou serviço 3.3 Seção 3 Inovação de processo 3.4 Seção 4 Propriedade intelectual 3.5 Seção 5 Resultados das atividades inovativas 3.6 Seção 6 Investimentos nas atividades inovativas 3.7 Seção 7 Áreas de interesse de desenvolvimento 3.8 Seção 8 Fontes de financiamento para atividades inovativas 3.9 Seção 9 Fontes externas de conhecimento 3.10 Seção 10 Problemas e obstáculos à inovação 3.11 Seção 11 Avaliação do cdmec / sugestões e comentários
37
4. CONCLUSÃO
40 41 42 50
ANEXOS Anexo 1 Ações de seguimento Anexo 2 Diagnóstico de inovação 2017 Anexo 3 fotos das visitas às empresas
RESUMO Este trabalho apresenta um Diagnóstico de Inovação das Empresas Associadas ao Centro Capixaba de Desenvolvimento do Setor Metal Mecânico (CDMEC). A amostra é composta por 56 empresas do setor metal mecânico, que representam 32% e 39% do faturamento e número de funcionários total do setor, respectivamente. O Diagnóstico é composto por 29 questões de 11 diferentes seções: 5 relacionadas à caracterização da empresa, 19 sobre inovação e 5 relacionadas à atuação do CDMEC. O questionário foi aplicado às empresas que compõem a amostra nos meses de Janeiro e Fevereiro de 2017. A seção de inovação contempla 8 áreas: Produto, Processo, Propriedade Intelectual, Fontes Externas de Conhecimento, Fontes de Financiamento, Áreas de Interesse de Desenvolvimento, Resultados de Atividades Inovativas e Obstáculos à Inovação. Após a realização da pesquisa, os dados foram consolidados e analisados com a utilização das ferramentas Google Forms e Microsoft Excel. Foi possível identificar que 96% das empresas utilizaram ao menos 1% do seu faturamento em atividades inovativas, sendo que 43% das empresas têm investido no mínimo 6% da sua receita anual nessas atividades. Isso demonstra a preocupação das empresas capixabas em inovar, mas também o longo caminho a ser percorrido para alcançar Estados e Países mais desenvolvidos tecnologicamente, como Estados Unidos e Inglaterra que investem 15% e 9%1, respectivamente.
¹fonte: “Financiamento público nos países para pesquisa e desenvolvimento de tecnologia”, Senado Federal – Janeiro, 2012. Disponível em: <http://www. senado.gov.br/noticias/Jornal/ emdiscussao/inovacao/ financiamento-publicodesenvolvimento-tecnologia. aspx>
1 INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
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ANEXOS
Diagnóstico de Inovação 2017
1. INTRODUÇÃO 1.1. A ECONOMIA E SUAS PROJEÇÕES Gráfico 1 Produto Interno Bruto (%) - 2006 a 2018
7,8 6,1 5,2
4,5
4,0
3,5 2,50
2,0 0,2 2006
2007
2008
Fonte: Banco Central, 2017.
2009
0,2 2010
2011
2012
2013
2015
2016
2014
0,50 2017
2018
-3,80 -3,60
A economia brasileira passou por um período de crescimento na década de 2000 impulsionado em boa parte pelo preço das commodities, o que favoreceu investimentos de grandes indústrias em áreas como o agronegócio, a siderurgia, a mineração, a celulose e o petróleo e gás, alguns dos principais impulsionadores das economias capixaba e nacional. Em 2008 instaurou-se uma crise mundial², tendo como catalisadores problemas nos Sistemas Financeiros dos Estados Unidos e Europa, causados por falências múltiplas de bancos.
²fonte: “Entenda o que causou a crise financeira de 2008” – Fevereiro, 2016. Disponível em: <https:// economia.uol.com.br/noticias/ redacao/2016/02/27/entendao-que-causou-a-crisefinanceira-de-2008.htm>
Enquanto o mundo se recompunha da crise nos anos seguintes, o Brasil atraiu investimentos. Com indicadores de exportação consistentes e com as descobertas de petróleo offshore nas camadas de pré-sal, o Brasil destacava-se por essa iniciativa num momento de dificuldade no mundo inteiro. Em 2011 se deu o início de um ciclo de queda no preço internacional das commodities, coincidente com a desaceleração econômica da China. Apesar disso, o Brasil continuou apresentando crescimento no PIB até o ano de 2014. A partir do segundo semestre de 2014 houve uma desaceleração na economia interna e início de queda nos níveis de atividade da indústria, que aliadas a uma instabilidade política no país, que culminou em um processo de impeachment e troca de presidente, prejudicaram os investimentos em andamento no Brasil. 13
INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
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ANEXOS
De 2014 a 2017, o Brasil enfrentou o pior período de recessão registrado na história desde 1948, ano de início de registro do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Paralelamente, o cenário Mundial continua a apresentar algumas incertezas. Evidencia-se a situação ao constatar que no ano de 2016 os Estados Unidos, países da Europa e Ásia adotaram políticas monetárias expansionistas, em alguns casos até com taxas de juros negativas, com o intuito de suavizar os impactos da instabilidade econômica vivenciada. No entanto, essa postura pode criar bolhas financeiras e gerar um maior impacto em longo prazo. No cenário estadual, a economia capixaba apresentou estabilidade nos anos de 2014 e início de 2015, com oito trimestres consecutivos de alta no PIB, sustentados pela indústria extrativa. No final do ano foi registrada uma queda de 1,1% no PIB capixaba, tendo como evento inesperado a ruptura da barragem em Mariana (MG), provocando a paralisação das atividades da Samarco no Estado, que respondia à aproximadamente por 4% do PIB Estadual. Diante do cenário exposto, de restrições de investimentos e aumento da produtividade em nível global com o advento da evolução tecnológica, o CDMEC adota como Estratégia investir em Inovação, acreditando ser esse o melhor caminho para o aumento de competitividade da indústria capixaba para atravessar o período atual, com a visão de que este setor deve ter excelência para concorrer nacional e mundialmente.
1.2. INFORMAÇÕES DA INDÚSTRIA E INOVAÇÃO Nos anos de 2004 e 2005, o Brasil promulgou duas leis importantes para a inovação. A Lei da Inovação (2004) e a Lei do Bem (2005), que reduziram barreiras institucionais à inovação, forneceram incentivos à cooperação entre universidades e empresas e modificaram o acesso aos incentivos. Com intuito de verificar a eficácia da aplicação dos programas desenvolvidos, o IBGE aplica a Pesquisa de Inovação e divulga os resultados anualmente. No ano de 2015, o IBGE realizou a Pesquisa de Inovação 2014 (PINTEC), considerando o período de 2012 a 2014 e o universo de 17 mil empresas para a realização da pesquisa. Nela encontram-se resultados importantes, que demonstram, principalmente na Indústria, a atual situação da Inovação no país. Dentro dos resultados obtidos com a PINTEC 2014, observa-se no Gráfico 2 a taxa de inovação em produto e processo por setor de atividade. Considerando como critério o desenvolvimento de pelo menos um produto nos últimos três anos, houve um acréscimo no percentual de empresas inovadoras em relação a 2011, de 31,7% para 32,7%. Quanto à inovação de produto, a pesquisa revela que 18,3% das empresas lançaram produtos novos ou aprimorados.
14
Diagnóstico de Inovação 2017
Gráfico 2 Taxa de Inovação de produto e processo, por setores de atividades, segundo o referencial da inovação - Brasil - 2012 a 2014 100 % 40 % 27,7 29
30 %
32,7
32,4 20,6
20 % 10 % 0
4,3
7,6
6,8 2,6
Processo novo para o setor no Brasil
Processo
Indústria
36,4 29,2
18,3 7,2
3,9 3,8
Produto novo para o mercado nacional
Produto
Eletricidade e gás
Taxa de inovação
Serviços selecionados
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisa, Coordenação de Indústria, Pesquisa de Inovação 2014.
No Gráfico 3 observa-se maior participação de profissionais graduados do que pós-graduados na área de P&D. Na Indústria o percentual de graduados é de 60,5% e de pós-graduados é de 7,9%.
Gráfico 3 Distribuição percentual de pessoas ocupadas nas atividades de P&D, por setores de atividades, segundo o nível de qualificação – Brasil – 2014 100 % 80 %
73,4 60,5
60 %
63,2
40 % 20 %
7,9
23,2
12,1 15,3
9,9
0 Pós-graduados Indústria
Graduados
12,3
Nível médio ou fundamental
Eletricidade e gás
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisa, Coordenação de Indústria, Pesquisa de Inovação 2014.
8,4
4,6
9,2
Outros Serviços selecionados
15
INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
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ANEXOS
No que tange aos investimentos realizados no setor indústria, os valores da receita líquida aplicados na aquisição de máquinas e equipamentos (0,85%) e em atividades internas de P&D (0,67%) se sobressaem perante os demais investimentos, como pode ser observado no Gráfico 4. Este cenário demonstra a importância de máquinas/equipamentos e também do P&D interno quando se fala em inovação. Define-se como P&D interno, despesas das atividades de inovação executadas pela empresa. Isso inclui os custos de mão de obra ocupada em P&D, máquinas, equipamentos, material de consumo, engenharia básica e construções associadas a atividades inovativas.
Gráfico 4 Percentual da receita líquida gasto em atividades inovativas no setor indústria - Brasil - 2014 4% 1%
0,85 0,67
0,5 % 0,15
0,12
0,02
0,05
0,09
0,17 0
Indústria Atividades internas de P&D
Atividades externas de P&D
Aquisição de software
Aquisição de máquinas e equipamentos
Introdução das inovações tecnológicas no mercado
Aquisição de outros conhecimentos externos Treinamento
Projeto industrial e outras preparações técnicas
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisa, Coordenação de Indústria, Pesquisa de Inovação 2014.
No Espírito Santo, poucos trabalhos foram desenvolvidos nesse sentido. O diagnóstico realizado pelo CDMEC tem como objetivo contribuir com informações relevantes sobre P&D, identificar áreas com potencial que sejam de interesse das empresas e promover ações que possibilitem o progresso dos setores envolvidos.
16
Diagnóstico de Inovação 2017
1.3. INCENTIVOS E APOIO À INOVAÇÃO Quando se investe em Inovação e Pesquisa, podem haver riscos econômicos inviabilizadores dos projetos. Em contrapartida, o aumento de competitividade e produtividade surge dessa área. Principalmente por essas razões existem incentivos dos governos à inovação. Estas iniciativas se dão, por exemplo, por meio de apoio com recursos e/ou incentivos fiscais que visam a criar condições favoráveis e impulsionar a competitividade por meio da inovação. Dentro das linhas de apoio com recursos disponíveis no Brasil, existem três tipos principais: financiamento público com juros subsidiados, subvenção econômica, popularmente conhecidos como recursos a fundo perdido, e programas de bolsas. Quanto aos incentivos fiscais, nacionalmente destacam-se a Lei do Bem (Lei 11.196/05), Lei da Informática (Lei 13.023/14) e Leis correlatas. As diretrizes e regras para essas linhas e incentivos estão dispostos na Lei do Bem (Lei 11.196/05) e Leis correlatas. No financiamento público, o recurso empregado é reembolsável e requer a apresentação de garantias dos proponentes, de forma semelhante aos financiamentos privados, mas com prestação de contas dos projetos. A FINEP e o BNDES são exemplos desse tipo de apoio. A subvenção econômica consiste na aplicação de recursos públicos não reembolsáveis, ou seja, sem a exigência de devolução do valor captado. São exemplos dessas linhas a FINEP, SEBRAE/ SESI/SENAI através de editais, o Sebrae, por meio do SEBRAETEC e Polos Embrapii e Fundações de Amparo à Pesquisa Estaduais. Já o programa de bolsas concede auxílio financeiro para a formação no campo da pesquisa científica, tecnológica e profissional. O CNPq é um exemplo de instituição que oferece essa linha de financiamento. Na área de incentivos fiscais, destaca-se o INVEST-ES, para ICMS. No Espírito Santo é possível obter acesso a todas as fontes de recursos exemplificadas. Um grande número de empresas ainda desconhece os programas e apoios disponíveis para inovar, deixando oportunidades passarem. Partindo do princípio que incentivos à inovação devem favorecer os investimentos nessa área de forma relevante e no intuito de conhecer a realidade das empresas associadas, que representam uma amostra significativa do setor Metal Mecânico do ES, o CDMEC aplicou um diagnóstico para identificar a utilização efetiva dos incentivos, a atual situação no que diz respeito à inovação e propor medidas para alavancar a área de P&D no ES, principalmente no principal setor da entidade.
17
INTRODUÇÃO
18
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
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ANEXOS
Diagnóstico de Inovação 2017
2. METODOLOGIA Para a aplicação do diagnóstico foram realizadas visitas a 56 empresas de portes variados, conforme apresentado no Gráfico 5. Foi considerada a Tabela 1 para classificar as empresas.
Gráfico 5
Distribuição das empresas por porte - 2016
36%
9%
29%
27%
Porte das Empresas: Pequeno Porte Pequeno-Médio Porte Médio Porte Grande Porte Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
Tabela 1 Classificação do porte da empresa - Por faturamento - 2014 PORTE
FATURAMENTO BRUTO ANUAL (EM R$ MILHÕES/ANO)
Pequeno
Até R$ 3,6
Pequeno-Médio
Acima de R$ 3,6 até R$ 16
Médio
Acima de R$ 16 até R$ 90
Grande
Acima de R$ 90
Fonte: Banco do Nordeste do Brasil, Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste, Programação Regional, 2014.
Em todas as visitas foi realizada a introdução sobre os objetivos do diagnóstico e apresentada a nova visão do CDMEC com estratégia de inovação. Após a introdução foi aplicado em cada empresa o diagnóstico, registrado no Google Forms por meio de um tablet, conforme composição detalhada apresentada a seguir.
19
INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
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ANEXOS
2.1. O DIAGNÓSTICO O diagnóstico de inovação 2017 é composto de 11 seções, apresentadas na Figura 1.
Figura 1 Composição do diagnóstico aplicado.
Informações da Empresa
Inovação de Produto ou Serviço
Inovação de Processo
Propriedade Intelectual
Fontes de Financiamento para Atividades Inovativas
Áreas de Interesse de Desenvolvimento
Investimentos nas Atividades Inovativas
Resultados de Atividades Inovativas
Fontes Externas de Conhecimento
Problemas e Obstáculos à Inovação
Avaliação do CDMEC / Sugestões e Comentários Fonte: Do Autor, 2017.
As 11 seções colaboram para a caracterização das empresas e do perfil do setor, suas forças, carências e potencialidades para possibilitar a proposição de medidas que impulsionem a área de P&D no Espírito Santo. O diagnóstico pode ser observado por completo no Anexo 1 deste relatório.
20
Diagnóstico de Inovação 2017
2.2. APROXIMAÇÃO AO ASSOCIADO Com o intuito de prestigiar o associado por sua participação no associativismo e valorizar sua marca como associado CDMEC, além de divulgar e consolidar a marca da entidade, cada empresa foi presenteada com uma placa, apresentada na Figura 2.
Figura 2 Placa entregue aos associados.
Fonte: Do Autor, 2017.
21
INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
>>
ANEXOS
2.3. INVESTIMENTO REALIZADO O investimento para a realização deste diagnóstico foi de aproximadamente R$ 40.000,00, sendo esse valor composto de horas do Presidente do CDMEC, Diretor de Tecnologia e Inovação, Coordenadora Executiva e Estagiários, como também despesas logísticas e de material de consumo.
2.4. CRONOGRAMA E LOCALIZAÇÃO DAS VISITAS As visitas foram realizadas durante 31 dias úteis, de 09/01/2017 à 23/02/2017, seguindo um cronograma (Tabela 2), com planejamento de rotas baseado na localização geográfica de cada um, buscando otimizar os deslocamentos entre as organizações.
Tabela 2 Cronograma das visitas realizadas às empresas e seus respectivos setores Nº EMPRESA
SETOR
DATA VISITA
1
Fluid Controls
Metal Mecânico
09/01/2017
2
Eficácia Consultoria
Consultoria
10/01/2017
3
HKM
Metal Mecânico
10/01/2017
4
Engesolda
Metal Mecânico
10/01/2017
5 Aplysia
Consultoria
11/01/2017
6
Intercores
Comércio e Serviços
12/01/2017
7
Metalvix
Metal Mecânico
12/01/2017
8
DVF Consultoria
Consultoria
12/01/2017
9
Cobrapi
Gestão de Projetos
13/01/2017
10
Time Now Engenharia
Gestão de Projetos
13/01/2017
11
Aevo
Tecnologia da Informação
16/01/2017
12
SLE
Tecnologia da Informação
16/01/2017
13 Brador
Engenharia
16/01/2017
14
NK Training
Educação Profissional
17/01/2017
15
Texcal
Manutenção Industrial
17/01/2017
16
King Car
Locação de Veículos
18/01/2017
17
Hallen
Tecnologia da Informação
18/01/2017
18
Eletrosolda
Comércio Atacadista
18/01/2017
19
Hidrauvit
Metal Mecânico
19/01/2017
20 Sistermi
Içamento de Cargas
19/01/2017
21
Metal Mecânico
20/01/2017
22
Diaço
Diagnóstico de Inovação 2017
22
Intergerais
Metal Mecânico
20/01/2017
23
AMG Engenharia
Engenharia
23/01/2017
24 Ictus
Engenharia
23/01/2017
25 Tereme
Energia
24/01/2017
26 Metacon
Engenharia
24/01/2017
27
Columbia
Metal Mecânico
25/01/2017
28
CMI
Metal Mecânico
25/01/2017
29 VPS Groupe
Consultoria
26/01/2017
30 Bitável
Engenharia
26/01/2017
31
JF Costa Engenharia
Consultoria
27/01/2017
32
Espiral Engenharia
Metal Mecânico
30/01/2017
33
USM Fabricações Industriais
Metal Mecânico
30/01/2017
34 Mecatel
Energia
30/01/2017
35
Compet Engenharia
Gestão de Projetos
31/01/2017
36
Produtiva Comércio
Comércio e Serviços
31/01/2017
37
Ápice Projetos
Gestão de Projetos
01/02/2017
38
Tecnoclean
Limpeza e Higienização
02/02/2017
39
Casa das Soldas
Comércio Varejista
02/02/2017
40 Itamil
Metal Mecânico
03/02/2017
41
Metal Mecânico
03/02/2017
42 DCA Sistemas
Consultoria
07/02/2017
43 Autvix
Engenharia
09/02/2017
44 Aires
Consultoria
10/02/2017
45 Frioar
Refrigeração
13/02/2017
46 Vitória Solar
Energia
14/02/2017
47 Vector Indústria e Manutenção
Metal Mecânico
15/02/2017
48 Estel
Metal Mecânico
15/02/2017
49 Imetame
Metal Mecânico
15/02/2017
50 Engine
Comércio Varejista
16/02/2017
51
Brametal
Metal Mecânico
17/02/2017
52
Tecvix
Manutenção Industrial
20/02/2017
53
Metalosa
Metal Mecânico
22/02/2017
54 Art Metal
Metal Mecânico
22/02/2017
55
Metal Mecânico
22/02/2017
Comércio e Serviços
23/02/2017
Masil
Plamont Engenharia
56 Pneumática Vitória Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
23
INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
>>
ANEXOS
53 entrevistas foram realizadas presencialmente e 3 entrevistas foram realizadas via Skype, devido a interferências externas no cronograma no mês de fevereiro³. Ao todo foram percorridos, aproximadamente, 1684 Km, considerando o escritório do CDMEC como ponto de partida para as rotas. A localização de cada empresa pode ser observada na Figura 3.
Figura 3 Localização geográfica das empresas.
SERRA R
GRANDE VITÓRIA CARIACICA
VITÓRIA
VILA VIL LLA A VELHA LH VIANA
24
³Greve da Polícia Militar do Espírito Santo e aumento da violência no Estado – Fevereiro, 2017. Disponível em: <http:// www1.folha.uol.com.br/ cotidiano/2017/02/1856179com-pm-em-greve-es-temaumento-de-violencia-epede-ajuda-do-exercito.shtml>
Diagnóstico de Inovação 2017
BAHIA
MINAS GERAIS
ESPÍRITO SANTO
LINHARES COLATINA
ARACRUZ BARRA DO RIACHO COQUEIRAL DE ARACRUZ
VITÓRIA V
CACHOEIRO DE ITAPEMIRI IM ITAPEMIRIM ANCHIETA
RIIO RIO O DE DE JANEIRO JANEIRO
25
INTRODUÇÃO
26
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
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ANEXOS
Diagnóstico de Inovação 2017
3. RESULTADOS E ANÁLISES 3.1. SEÇÃO 1 Informações da empresa As empresas visitadas e associadas ao CDMEC pelo critério número de funcionários, em sua maioria, são organizações de micro (1 A 19 funcionários) e pequeno porte (20 a 99 funcionários). 70% das empresas têm no máximo 99 colaboradores e uma em cada dez empresas visitadas são de grande porte (acima de 500 funcionários), conforme Gráfico 6.
Gráfico 6
Número de pessoas trabalhando nas empresas no ano de 2016 - Em faixas
11%
34%
20%
36%
Faixas de Funcionários: 0 a 19 20 a 99 100 a 499 Acima de 500 Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
O Gráfico 7 apresenta que a distribuição de empresas por faixa de faturamento é equilibrada, o que possibilitou avaliar no mínimo 15 empresas de cada porte, exceto para a faixa de faturamento acima de R$ 90 milhões, em que a amostra é representada por apenas 5 empresas.
Gráfico 7
Receita líquida das empresas no ano de 2016 – Em faixas (R$ milhões/ano)
36%
9%
29%
27%
Faixas de Receita Líquida: Até 3,6 3,6 a 16 16 a 90 Acima de 90 Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
27
INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
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ANEXOS
No Gráfico 8 observa-se que a amostra deste diagnóstico abrange, aproximadamente, 32% do faturamento total do setor, que representam R$ 2,6 bilhões de um total considerado de R$ 8 bilhões4 em 2016.
Gráfico 8
Representatividade do Faturamento da Amostra no Setor - 2016
32%
Representatividade: Faturamento amostra Faturamento Setor Metal Mecânico não contemplados na amostra
68%
Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
O Gráfico 9 indica que a amostra deste diagnóstico empresa, aproximadamente, 39% dos funcionários do setor, ou seja, 9.700 funcionários de um total considerado de 25.0005 em 2016.
Gráfico 9
Representatividade do Número de Funcionários da Amostra no Setor - 2016
39%
61%
Representatividade: Nº Funcionário da Am Nº Funcionários do Setor Metal Mecânico não contemplados na amostra Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
Análise De Competitividade da Indústria Metalmecânica do Estado do Espírito Santo – Novembro, 2016. Disponível em: <http://www.sindiferes. com.br >
4
28
Diagnóstico de Inovação 2017
O Gráfico 10 mostra que 43% das empresas estão enquadradas no regime Lucro Real, o que representa potencial para uso dos benefícios da Lei do Bem.
Gráfico 10
Regime tributário das empresas visitadas - 2016
43% Regime Tributário Lucro Real Lucro Presumido Simples Nacional
29% 29%
Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
3.2. SEÇÃO 2 Inovação de produto ou serviço 80% das organizações inovaram pelo menos em um produto ou serviço nos últimos 3 anos, o que demonstra a necessidade das empresas se adaptarem às mudanças. Uma em cada cinco empresas visitadas não desenvolveu nenhuma inovação. 53% dos entrevistados afirmaram que as inovações desenvolvidas foram completamente novas para a empresa, mas já existentes em seu setor.
Gráfico 11 50 % 100 %
Produtos ou serviços inovadores desenvolvidos nos últimos três anos 43 43
40 % 40 % 30 % 30 % 20 % 20 %
20 20
10 % 10 % Análise De Competitividade da Indústria Metalmecânica do Estado do Espírito Santo – Novembro, 2016. Disponível em: <http://www.sindiferes. com.br > 5
23 23 14 14
0 0 Nenhum Nenhum Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017. Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
1 1
2a4 2a4
Acima de 4 Acima de 4
29
INTRODUÇÃO
>>
METODOLOGIA
>>
Gráfico 12
Nível de Inovação de Produto
53%
RESULTADOS E ANÁLISES
9%
38%
>>
CONCLUSÃO
>>
ANEXOS
Respostas: Novo para o Mundo Novo para o Brasil Novo para a Empresa Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
Gráfico 13
Incremental x Completamente Novo
47% Respostas: 53%
Novo empresa Aprimoramento existente Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
53% dos produtos são completamente novos, enquanto 47% são aprimoramento de produtos já existentes. Há possibilidade de que a grande representatividade de produtos completamente novos retrate a necessidade das empresas reinventarem seus produtos. 38% das empresas entrevistadas afirma que o produto foi inédito nacionalmente, contra 3,8% do setor indústria na PINTEC 2014 (Gráfico 2), enquanto 9% dos entrevistados informaram ter desenvolvido produtos pioneiros mundialmente.
30
Diagnóstico de Inovação 2017
3.3. SEÇÃO 3 Inovação de processo Em sua maioria, 82% das empresas visitadas têm alterado sistematicamente os processos internos, como pode ser observado no Gráfico 14. 96% das empresas promoveram inovação em seus processos nos últimos 3 anos.
Gráfico 14 Frequência de alteração dos processos internos nos últimos três anos 100 % 82
80 % 60 % 40 % 20 %
14 4
0
Não alterou seus processos
Alterou pelo menos um processo interno
Alterou e altera sistematicamente seus processos
Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
Gráfico 15
Nível de Inovação do Processo
4% 7% 89%
Respostas: Novo para o Mundo Novo para o Brasil Novo para a Empresa Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
31
INTRODUÇÃO
>>
METODOLOGIA
>>
RESULTADOS E ANÁLISES
Gráfico 16
Incremental x Completamente Novo
>>
CONCLUSÃO
>>
ANEXOS
30% Respostas: 70%
Completamente novo para empresa Aprimoramento de um já existente Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
A maior parte das inovações de processo tratam-se de aprimoramento de processos já existentes (70%), enquanto 30% são complemente novos para a empresa. 7% são inovações de processos em nível Nacional e 4% tratam-se de processos pioneiros mundialmente, contra 2,6% de inovações de processos no setor indústria, segundo a PINTEC 2014 (Gráfico 2).
3.4. SEÇÃO 4 Propriedade intelectual 71% das empresas não realizaram registro das tecnologias desenvolvidas. Os motivos mais comentados para o não registro são a falta de uma cultura organizacional, o desenvolvimento de produtos que não necessitam de registro e o desconhecimento sobre o assunto. Parte das empresas que já passaram por registro de patente, informam que as patentes levam muito tempo a serem oficializadas e que, por esse motivo, desistem algumas vezes de registrar novas patentes.
Gráfico 17
Situação de registro de patente nas empresas visitadas
29% Respostas: 71%
Registrou Não registrou Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
32
Diagnóstico de Inovação 2017
3.5. SEÇÃO 5 Resultados das atividades inovativas Observando o Gráfico 18 é possível notar que 29% das empresas visitadas têm ao menos 21% do seu faturamento proveniente de novos produtos ou serviços desenvolvidos nos últimos 3 anos, praticamente uma a cada três empresas. A grande relevância dos novos produtos na receita das empresas representa uma mudança veloz nas necessidades e competitividade do mercado. Se mantido o mesmo padrão para os próximos anos, empresas que não seguirem o caminho da inovação de forma veloz inevitavelmente se tornarão obsoletas.
Gráfico 18
Porcentagem do faturamento total advindo das inovações desenvolvidas nos últimos três anos
11% 18%
18%
54%
Faixas em Porcentagem: 0% 1% a 20 % 21% a 50% Acima de 50% Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
33
INTRODUÇÃO
>>
METODOLOGIA
>>
RESULTADOS E ANÁLISES
>>
CONCLUSÃO
>>
ANEXOS
3.6. SEÇÃO 6 Investimentos nas atividades inovativas Pelo Gráfico 19, 81% das empresas despenderam ao menos 1% do seu faturamento em atividades inovativas, sendo que uma em cada três empresas investe ao menos 6% da sua renda anual. Esses números demonstram que o mercado está se conscientizando da importância de inovar, mas também indicam que há um caminho a percorrer para alcançar as empresas de países mais ricos, como dos EUA, que investem 15% em P&D6.
Gráfico 19
Porcentagem do faturamento investido em inovação nos últimos três anos
27%
16%
Faixas em Porcentagem: 0% 1% a 5% 6% a 15% Acima de 15%
4% 54%
Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
Em relação às áreas que receberam investimento de inovação, destacaram-se 3 áreas: 75% das empresas informaram ter investido em equipamentos e softwares, seguido de 63% em mão de obra e 54% em Prestadores de Serviços Tecnológicos. Esses dados podem ser observados no Gráfico 20.
Gráfico 20
100 % 90 % 100 80 %% 70 % 60 % 50 % 40 % 30 % 20 % 10 % 0
Áreas que receberam investimento de inovação nos últimos três anos 75 63 54 39 16
14
Indústria Prestadores de Serviços Tecnológicos (Engenharia, Consultoria, etc)
Equipamentos e softwares
Fonte: 34 CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
Mão-de-obra
Material de Consumo
Obras e Instalações
Outros
Diagnóstico de Inovação 2017
A relevância dos investimentos nas áreas de equipamentos e softwares e prestadores de serviços tecnológicos reforçam o crescimento da automatização de processos e importância da introdução da tecnologia digital (softwares). Na Figura 4, encontra-se a nuvem de palavras com todas as áreas citadas pelas empresas, incluindo a opção ‘Outros’ da questão.
Figura 4 Nuvem de palavras de áreas que receberam investimento em inovação.
Fonte: Do Autor, 2017.
Em relação à presença de mestres e doutores na amostra, 20% das empresas visitadas possuem ao menos um mestre em seu quadro de funcionários, sendo que 13% empregam os dois níveis de qualificação, como pode ser observado no Gráfico 21. Segundo a PINTEC 2014, a indústria possui, a nível nacional, 7,9% de pós-graduados empregados (Gráfico 3).
6fonte: “Financiamento público nos países para pesquisa e desenvolvimento de tecnologia”, Senado Federal – Janeiro, 2012. Disponível em: <http://www.senado.gov.br/ noticias/Jornal/emdiscussao/ inovacao/financiamentopublico-desenvolvimentotecnologia.aspx>
35
INTRODUÇÃO
>>
METODOLOGIA
>>
RESULTADOS E ANÁLISES
>>
Gráfico 21
Distribuição de Empresas Visitadas que possuem Mestres e Doutores Empregados - 2016
CONCLUSÃO
>>
ANEXOS
7% 13% 80%
Nível de qualificação: Somente Mestres Mestres e Doutores Não empregam Mestres e Doutores Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
No Gráfico 22 é possível observar que 11% das empresas visitadas possuem um centro ou área com funcionários dedicados à Pesquisa e Desenvolvimento, ou seja, 6 empresas da amostra considerada investem em uma área ou em funcionários aplicados a inovação.
Gráfico 22
Centros de Pesquisa e Desenvolvimento nas Empresas Visitadas - 2016
11% 89%
Situação das empresas: Possuem Não Possuem
Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
3.7. SEÇÃO 7 Áreas de interesse de desenvolvimento O Gráfico 23 demonstra as áreas que as organizações desejam desenvolver novas práticas e tecnologias. É possível notar o interesse na modernização de suas atividades, com 54% das empresas demonstrando afeição por automação industrial e 23% por robótica. Assuntos já difundidos no mercado também interessam para desenvolver a inovação, como soldagem (23%) e usinagem (18%), caracterizando a importância dessas áreas para a indústria capixaba. 36
Diagnóstico de Inovação 2017
Além das opções supracitadas, as empresas visitadas manifestaram interesse em outras áreas que não estavam listadas na questão. Entre elas estão software, Business Intelligence (BI), simulação, gestão empresarial, Customer Relationship Management(CRM), tecnologia móvel na produção, entre outros. Todas podem ser observadas na nuvem de palavras apresentada na Figura 5.
Gráfico 23 Áreas de interesse das empresas para inovar 100 % 90 % 80 % 70 % 60 % 50 % 40 % 30 % 20 % 10 % 0
77 54
23
18 9
23 13 4
5
Outros
Automação Industrial
Robótica
Estamparia
Forjaria
Calderaria
Usinagem
Fundição
Soldagem
Áreas de interesse
Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
Figura 5 Nuvem de palavras das áreas de interesse em desenvolver inovação.
Fonte: Do Autor, 2017.
37
INTRODUÇÃO
>>
METODOLOGIA
>>
RESULTADOS E ANÁLISES
>>
CONCLUSÃO
>>
ANEXOS
3.8. SEÇÃO 8 Fontes de financiamento para atividades inovativas As 56 empresas entrevistadas utilizaram recursos próprios para realizar as atividades inovativas. Em alguns casos, utilizaram também financiamento público (21%) ou subvenção econômica (11%) de instituições como a Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES e a Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo - FAPES. Outro dado relevante é a inexistência de utilização de incentivos fiscais disponíveis para a inovação. Isso ocorre devido a muitas empresas desconhecerem os benefícios disponíveis para as suas atividades ou por considerá-los de difícil utilização. Com isso, deixam passar não só oportunidades de inovar, mas também de direcionar recursos já destinados para impostos à inovação.
Gráfico 24 Fontes de financiamento utilizadas paras as atividades inovativas nos últimos três anos 100
21 11 0
0
0
0
5
Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
38
Aporte de Capital de Risco
Incentivos fiscais à P&D e inovação
Subvenção Econômica
Financiamento precedente do Exterior
Financiamento público
Financiamento de Outras Empresas Brasileiras
Recursos Próprios
Não utilizei
Fontes de Financiamento
100 % 90 % 80 % 70 % 60 % 50 % 40 % 30 % 20 % 10 % 0
Diagnóstico de Inovação 2017
3.9. SEÇÃO 9 Fontes externas de conhecimento Em sua maioria, as empresas têm buscado conhecimento em clientes, fornecedores e até em concorrentes (88%), demonstrando o alto grau de importância da opinião de clientes e fornecedores no desenvolvimento da inovação, assim como o conhecimento das práticas dos concorrentes. No Gráfico 25, é possível notar que o índice de informações advindas de Universidades públicas e privadas (34%) é inferior do que as informações de mercado (Clientes, Fornecedores e Concorrentes). Além das fontes supracitadas, as empresas visitadas também citaram outras origens que não estavam listadas na questão. Entre elas estão colaboradores, pesquisa de mercado, normas, workshops, seminários, feiras, entre outros. Todas podem ser observadas na nuvem de palavras apresentada na Figura 6.
Gráfico 25 Fontes externas de conhecimento utilizadas para inovar nos últimos três anos 88
54 38
34
4
0
Outros
De Outros Organismos da Administração Pública
De Universidades Privadas/Públicas
De Empresas e Centros Tecnológicos Privados
Fornecedores, Clientes, Concorrentes
Fontes Externas de Conhecimento Fontes de Financiamento
Não utilizei fontes externas
100 % 90 % 80 % 70 % 60 % 50 % 40 % 30 % 20 % 10 % 0
Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
39
INTRODUÇÃO
>>
METODOLOGIA
>>
RESULTADOS E ANÁLISES
>>
CONCLUSÃO
>>
ANEXOS
Figura 6 Nuvem de palavras das fontes externas de conhecimento utilizadas para inovar.
Fonte: Do Autor, 2017.
A origem de inovação partir de informações por parte de Fornecedores, Clientes e Concorrentes reforça a importância da inovação aberta. Em diversas visitas, os representantes da empresa afirmaram ter grande dificuldade de aproximação e relacionamento com as universidades, mencionando itens como “tempo de resposta”, “burocracia” e “custo muito alto”, destacando que as universidades por vezes oferecem prestações de serviços a preços altos de consultoria, em outros casos negociando percentuais do valor total do projeto, perdendo o foco de ensino e pesquisa.
40
Diagnóstico de Inovação 2017
3.10. SEÇÃO 10 Problemas e obstáculos à inovação Dentro dos principais fatores que prejudicaram as atividades inovativas, observados no Gráfico 26, 55% das 56 empresas entrevistadas elencaram os elevados custos da inovação como a principal causa, seguido da burocracia encontrada (54%) para desenvolver novas tecnologias. 41% das organizações também marcaram a escassez de fontes apropriadas de financiamento como um fator que prejudicou, indicando a necessidade de criar condições financeiras adequadas para os projetos das empresas, como também divulgá-las amplamente nos diversos meios de comunicação.
Gráfico 26 Fatores que prejudicaram ou impediram as atividades inovativas nos últimos três anos
55
54 41 29 11
Falta de informação sobre tecnologia
Falta de pessoal qualificado
Rigidez organizacional
Escassez de fontes apropriadas de financiamento
Elevados custos de inovação
Riscos econômicos excessivos
Fatores
13
14
Fontes de Financiamento
Escassez de Serviços Técnicos Externos Adequados
13
Escassas possibilidades de cooperação com outras empresas/instituições Dificuldade para se adequar a normas e regulamentações (burocracia) Fraca resposta dos consumidores quanto a novos produtos
29
32
25
Falta de informações sobre o mercado
14
Não teve dificuldades
100 % 90 % 80 % 70 % 60 % 50 % 40 % 30 % 20 % 10 % 0
Fonte: CDMEC, Diagnóstico de Inovação 2017.
41
INTRODUÇÃO
>>
METODOLOGIA
>>
RESULTADOS E ANÁLISES
>>
CONCLUSÃO
>>
ANEXOS
3.11. SEÇÃO 11 Avaliação do cdmec / sugestões e comentários Ao final do diagnóstico, os entrevistados informaram como tem visto a atuação do CDMEC e a suas impressões das atividades desenvolvidas junto aos associados. De um modo geral foram elogiadas as iniciativas de fomentar a cultura da inovação, a aproximação aos associados, a divulgação de informações relevantes sobre mercado e eventos e possibilidade de interação com os grandes players do Estado. No que tange às expectativas das empresas, foram elencados pontos como a intensificação da interação, a troca de informações e ideias entre os associados, a divulgação e intermediação no acesso aos recursos para inovar e promoção de benchmarking e capacitação. Ficou marcada por várias empresas a repetição da frase de Diretores fazendo alusão ao Benchmarking “não vamos reinventar a roda, precisamos fazer o que o mundo já faz” com frequentes respostas apontando para uma visão de expectativas de retorno de investimento em P&D em curto prazo, com foco em desenvolver produtos já existentes e com demanda de mercado previsível.
42
Diagnóstico de Inovação 2017
Sozinhos vamos mais rápido. Juntos vamos mais longe. Alone we go faster. Together we go further.
43
INTRODUÇÃO
44
>>
METODOLOGIA
>>
RESULTADOS E ANÁLISES
>>
CONCLUSÃO
>>
ANEXOS
Diagnóstico de Inovação 2017
4. CONCLUSÃO Ao término da análise dos resultados, nota-se que este relatório possui informações relevantes não somente para o CDMEC e o setor Metal Mecânico, mas para a sociedade como um todo, por representar a realidade da inovação no ambiente de negócios capixaba. Este diagnóstico considerou uma amostra do setor metal mecânico significativa, que abrangeu 32% e 39% do faturamento e número de funcionários total do setor, respectivamente. A amostra também apresentou uma distribuição equilibrada de portes das empresas, tanto por número de funcionários quanto por nível de faturamento, tendo um grande potencial para o uso da Lei do Bem por se enquadrarem no Regime Tributário Lucro Real. O setor apresentou um índice representativo de empresas inovadoras tanto em produto quanto em processo que, apesar de trazer resultados financeiros, não se reverte em registros de propriedade intelectual. Identifica-se a falta de registro de patentes, principalmente por questões culturais, falta de conhecimento ou a visão de que uma patente não seria aplicável ao produto/serviço desenvolvido. Todas que registraram patente teceram críticas ao tempo de processo de registro. Pela grande proporção de empresas que apresentaram inovação em produto ou processo nos últimos 3 anos e pelos resultados obtidos a partir da inovação, considerando que a cada 3 anos 20% do faturamento de um terço das empresas vem de novos produtos ou serviços, o ambiente de negócios tende a eliminar as empresas que não inovam em poucos anos, devido à obsolescência de seus produtos/serviços. O percentual de faturamento investido em inovação no setor ainda se encontra quase 3 vezes inferior ao dos Estados Unidos. Durante as visitas às empresas, há a percepção aparente de que as que mais destinam recursos à inovação são também as que têm superado os momentos de turbulência, apresentando discursos mais otimistas e positivos com exemplos de conquistas de novas oportunidades. Destaca-se a velocidade com que a inovação tem impactado os resultados das organizações. Ainda nos investimentos em inovação, as empresas têm contratado funcionários com alto nível de qualificação. Um em cada oito entrevistados têm mestres e doutores em seu quadro de funcionários, sendo este um número superior ao encontrado nacionalmente na indústria. Somente algumas possuem um centro ou pessoas designadas para P&D, representando que as empresas têm inovado de forma descentralizada. As áreas de interesse em pesquisa e inovação do setor foram automação industrial e robótica, principalmente mencionadas com foco em acompanhar a concorrência mundial, moderni45
INTRODUÇÃO
>>
METODOLOGIA
>>
RESULTADOS E ANÁLISES
>>
CONCLUSÃO
>>
ANEXOS
zação de suas atividades, redução de mão de obra de baixo nível de escolaridade, aumento de qualidade e produtividade, com constantes discursos dos empresários sobre aspectos políticos e trabalhistas (encargos, tributos e outros). Soldagem e usinagem, áreas mais específicas do setor, foram apresentadas como áreas de grande interesse para P&D. Sobre Fontes Externas de Conhecimento, as universidades receberam críticas da maior parte de empresas de menor porte, enquanto empresas de médio e grande porte não apresentam dificuldades de interação com as mesmas. O foco em Clientes, Fornecedores e Concorrentes aponta que aspectos mercadológicos são os fatores determinantes e impulsionadores da inovação. Em Problemas e Obstáculos destacaram-se os custos excessivos e burocracia, seguidos de escassez de fontes de financiamento, aliados à falta de mão de obra para a inovação. A dificuldade com profissionais qualificados aparentemente está relacionada à dificuldade de as empresas de menor porte em se relacionarem com as universidades, enquanto algumas empresas de médio e grande porte não relatam dificuldades.
46
Diagnóstico de Inovação 2017
Quando observamos os Resultados de Atividades Inovativas, constata-se que a inovação deixou de ser uma opção para empresas que desejam sobreviver no mercado, passando a necessariamente fazer parte de suas atividades cotidianas. Todas as organizações visitadas e seus diretores foram receptivos, responderam a todo o diagnóstico de forma plena e demonstraram o interesse em ampliar e fortalecer o associativismo, por meio de ações voltadas para o desenvolvimento da inovação interna e dos negócios entre os associados. Este relatório fornece informações iniciais e que necessitam ser aprofundadas para que conclusões mais abrangentes sejam formuladas, e decisões importantes para o desenvolvimento dos setores sejam tomadas. Sugere-se como trabalhos futuros o desenvolvimento de análise sensitiva para aferir as correlações de atividades inovativas e sucesso nos negócios, como também a realização de nova edição do diagnóstico no ano de 2018.
47
INTRODUÇÃO
>>
METODOLOGIA
>>
RESULTADOS E ANÁLISES
>>
ANEXOS
ANEXO 1 – AÇÕES DE SEGUIMENTO ANEXO 2 – DIAGNÓSTICO DE INOVAÇÃO 2017 ANEXO 3 – FOTOS DAS VISITAS ÀS EMPRESAS ANEXO 1 – AÇÕES DE SEGUIMENTO
48
CONCLUSÃO
>>
ANEXOS
Diagnóstico de Inovação 2017
ANEXO 1 AÇÕES DE SEGUIMENTO CDMEC 2017
Com base no diagnóstico o CDMEC recomenda a cada parte envolvida:
EMPRESAS
Investir em inovação através do desenvolvimento de produtos, processos e pessoas; • Para Microempreendedor Individual, Micro e Pequenas empresas, buscar SEBRAE (www.es.sebrae.com.br) que oferece serviços e soluções SEBRAETEC com subsídios ou programa Agente Locais de Inovação (ALI), onde um agente de inovação trabalhará para identificar oportunidades de inovação na empresa. • Criar vagas permanentemente para estagiários das áreas de engenharias incentivando o desenvolvimento de projetos de conclusão de curso nas empresas, que contribuem com novas ideias, tecnologias e trazem ferramentas atualizadas. • Criar Programas Internos de Proposição de Ideias para os Colaboradores da Empresa, com fases de proposição e caracterização de ideias, avaliação das ideias e aprovação para desenvolvimento.
Buscar incentivos à inovação em entidades de fomento, leis e editais: • MEI Tools, conjunto de instrumentos para fortalecer a capacidade inovativa das empresas. • Para conhecer Principais Editais, notícias e iniciativas, procurar CDMEC (www.cdmec.com.br). • Para projetos de novação acima de R$ 5 milhões buscar editais FINEP (www.finep.gov.br). • Para estudos envolvendo engenharia de materiais e metalurgia buscar Polo de Inovação IFES Embrapii (http://embrapii.org.br/ifes-2/). • Para Projetos da indústria que precisem de serviços buscar informações sobre Edital SEBRAE/ SENAI/SESI (http://www.editaldeinovacao.com.br/).
Buscar informações sobre propriedade intelectual; • Participar e buscar informação através do Programa SEBRAETEC, do SEBRAE. • Buscar informações na Federação das Indústrias e no INPI (http://www.inpi.gov.br ). • Realizar aproximação com as Instituições de Ciência e Tecnologia (Universidades, Centros Tecnológicos, entre outros). • Através de instituições como o CDMEC ou Federação das Indústrias. 49
INTRODUÇÃO
>>
METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
>>
ANEXOS
• Através dos Institutos, Fundações de Apoio das Universidades ou diretamente com entidades de apoio, exemplos:
UFES - ITUFES (http://www.ufes.br/instituto-de-tecnologia-da-ufes-itufes )
UFES – FEST (http://fest.org.br/2017/)
IFES – POLO INOVAÇÃO http://embrapii.org.br/ifes-2/
IFES – FACTO (http://facto.org.br/)
SENAI - http://www.senai-es.org.br/i
CDMEC
Incentivar a inovação dentro das empresas do setor Metal Mecânico e afins; • Organizar Seminários Técnicos, Visitas Técnicas, Workshops e provocar empresas de médio e grande porte a lançar desafios em demandas inovadoras para fornecedores. • Realizar trabalho específico em gestão da inovação em empresas associadas. • Abrir um canal de interação entre os associados para que coloquem suas demandas e encontrem soluções.
Fornecer informação e suporte em inovação para as empresas, Universidades e Instituições Públicas; • Realizar novo Diagnóstico de Inovação em 2018. • Indicar ações de melhoria para cada entidade.
Facilitar o relacionamento entre empresas, Universidades e Instituições Públicas; • Realizar atendimentos criando condições que facilitem o acesso das empresas às universidades, pesquisadores e às Instituições públicas e criar condições para que essas entidades tenham acesso às empresas. • Promover encontros/debates específicos para apresentação de demandas e soluções.
INSTITUIÇÕES PÚBLICAS
Intensificar programas de inserção de estudantes e pesquisadores nas empresas; • Criar bolsas e incentivos com foco em pesquisa aplicada. 50
Diagnóstico de Inovação 2017
• Criar benefícios fiscais para inovação, principalmente para pequenas e médias empresas.
Elaborar metodologias simplificadas para facilitar e desburocratizar os incentivos à inovação e registro de patentes; • Criar sistemas mais simples de submissão de projetos e prestação de contas. • Aumentar empoderamento e presença dos fiscais nos projetos e reduzir burocracias (mais presença e menos papel).
Divulgar amplamente os incentivos existentes; • Realizar divulgação dos incentivos utilizando prefeituras, federação das indústrias, sindicatos e câmaras setoriais.
Fornecer informação e mecanismos de suporte para a inovação; • Promover eventos e realizar marketing pelos meios de comunicação apresentando os incentivos e infraestrutura disponíveis para as empresas inovarem.
Realizar parcerias com organizações de fomento à inovação. • Mapear ICT’s, suas especialidades, laboratórios, infraestrutura de serviços e incentivos à inovação de forma centralizada. • Utilizar centros de desenvolvimentos setoriais como o CDMEC, CETEMAG como multiplicadores dos incentivos. • Criar diálogo com setores industriais e academia para identificar necessidades e demandas das indústrias e das universidades.
UNIVERSIDADES
Elaborar metodologias simplificadas para facilitar, acelerar e desburocratizar os processos internos no que tange o relacionamento com as empresas; • Empoderar colaboradores/pesquisadores chave, que possam firmar termos de cooperação técnica. • Desenvolver alternativas para simplificar processos de compras para os projetos.
Trabalhar o desenvolvimento de programas para inserir o pesquisador e o estudante nas empresas; • Criar mais disciplinas orientadas a projeto, a exemplo do Ollin College (http://www.olin.edu/). 51
INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
>>
ANEXOS
• Abrir canal online para que os estudantes e pesquisadores apresentem suas especialidades e as empresas tenham conhecimento das especialidades.
Criar e intensificar as relações com empresas de pequeno e médio porte para P&D; • Definir metas internas para buscar projetos e oportunidades com pequenas e médias empresas, viabilizando a pesquisa e o desenvolvimento a custo acessível.
Disponibilizar recursos e informação para as empresas inovarem; (Laboratórios, Seminários e outros); • Disponibilizar Serviços e Infraestrutura para empresas em horários que não interfiram as aulas. • Apresentar pelos meios de comunicação (site, redes sociais, entre outros) a infraestrutura disponível para inovar.
Promover parcerias entre academia e associações de empresas para desenvolver projetos de P&D. • Utilizar centros de desenvolvimentos setoriais como o CDMEC, CETEMAG como divulgadores e interlocutores entre as demandas empresariais em projetos de P&D e as soluções que a Universidade pode apresentar.
52
SAIBA MAIS EM WWW.FACTO.ORG.BR Diagnóstico de Inovação 2017
QUANDO AS ORGANIZAÇÕES ENCONTRAM DESAFIOS, NÓS OS TRANSFORMAMOS EM OPORTUNIDADES! A Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Ciência e Tecnologia (FACTO) foi criada para gerenciar projetos de ensino, pesquisa, extensão, apoio à inovação e ao desenvolvimento institucional do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), potencializando suas competências e contribuindo para o cumprimento de sua missão institucional. São 22 unidades do Ifes distribuídas por todo o Estado e prontas para colaborar com o desenvolvimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais capixabas. SERVIÇOS TECNOLÓGICOS O Ifes, por meio da Facto, atende demandas por soluções técnicas e tecnológicas do setor produtivo. Com base na sua rede de laboratórios e pessoal altamente qualificado, contribui para elevar a produtividade e a competitividade da economia capixaba. POLO DE INOVAÇÃO VITÓRIA / EMBRAPII IFES O Polo de Inovação de Vitória do Ifes realiza projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a indústria. Credenciado pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) na área de Metalurgia e Materiais, permite reduzir os riscos tecnológicos das demandas de inovação das empresas, custeando até 90% do valor global dos projetos, contando também com recursos do SEBRAE. FACTO facto@facto.org.br
Facebook: FACTO ou @factofundacao Instagram: @factofundacao Twitter: @factofundacao Linkedin: Facto Fundação
FUNDAÇÃO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA Rua Wlademiro da Silveira, 75 Bairro Jucutuquara, Vitória-ES
53
55 27 3323 4170 . 3323 5525
INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
>>
RESULTADOS E ANÁLISES
>>
CONCLUSÃO
>>
ANEXOS
ANEXO 2 DIAGNÓSTICO DE INOVAÇÃO CDMEC 2017
INFORMAÇÕES DA EMPRESA 1. Identificação da Empresa * Nome / Município / Setor
2. Identificação do Entrevistado * Nome / Cargo
3. Qual era o número de funcionários trabalhando na sua empresa em 2016? * ( ) 0 a 15 ( ) 16 a 50 ( ) 51 a 100 ( ) 101 a 250 ( ) +250
4. Qual a receita líquida de vendas da sua empresa no ano de 2016? * ( ) Até R$ 3,6 milhões/ano ( ) R$ 3,6 a R$ 16 milhões/ano ( ) R$ 16 a R$ 90 milhões/ano ( ) R$ 90 a R$ 500 milhões/ano ( ) Acima de R$ 500 milhões/ano
5. Qual é o seu regime tributário? * ( ) Lucro Real ( ) Lucro Presumido ( ) Simples Nacional
*Observação: As questões com asterisco são obrigatórias.
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Diagnóstico de Inovação 2017
INOVAÇÃO DE PRODUTO Produto novo é um produto cujas as características principais diferem significativamente de todos os produtos produzidos pela empresa. Produto aperfeiçoado refere-se a um produto existente, cujo desempenho foi aperfeiçoado.
6. Quantos produtos ou serviços inovadores a empresa desenvolveu nos últimos 3 anos? * ( ) Nenhum ( ) 1 ( ) 2 a 4 ( ) Acima de 4
7. Descreva brevemente o principal bem ou serviço, novo ou aperfeiçoado, lançado por sua empresa no mercado nos últimos 3 anos: Sua resposta
8. Este produto é: ( ) Novo para a empresa ( ) Novo para o Brasil ( ) Novo para o mundo
9. Em termos técnicos este produto é: ( ) Aprimoramento de um já existente ( ) Completamente novo para a empresa
*Observação: As questões com asterisco são obrigatórias.
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INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
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ANEXOS
INOVAÇÃO DE PROCESSO Processo novo ou aperfeiçoado envolve a introdução de uma nova ou aperfeiçoada tecnologia de produção, de estratégias para oferta de serviços, para manuseio e entrega de produtos novos ou aperfeiçoados como também de equipamentos e softwares novos ou aperfeiçoados em atividades de suporte à produção.
10. Nos últimos 3 anos, a empresa: * ( ) Não alterou seus processos ( ) Alterou pelo menos um processo interno ( ) Alterou e altera sistematicamente seus processos
11. Descreva brevemente o principal processo novo introduzido por sua empresa nos últimos 3 anos: Sua resposta
12. Este processo é: ( ) Novo para a empresa ( ) Novo para o Brasil ( ) Novo para o mundo
13. Em termos técnicos este processo é: ( ) Aprimoramento de um já existente ( ) Completamente novo para a empresa
PROPRIEDADE INTELECTUAL 14. A empresa registrou e registra patente das inovações desenvolvidas? * ( ) Sim ( ) Não
*Observação: As questões com asterisco são obrigatórias.
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Diagnóstico de Inovação 2017
15. Por que a empresa não registra patente? Sua resposta
RESULTADOS DE ATIVIDADES INOVATIVAS 16. Quantos por cento do faturamento total vem das inovações desenvolvidas nos últimos 3 anos? * ( ) 0% ( ) 1% a 20% ( ) 21% a 50% ( ) Acima de 50%
17. Quantos por cento do faturamento da empresa foram investidos em inovação? * ( ) 0% ( ) 1% a 5% ( ) 6% a 15% ( ) Acima de 15% ( ) Outro:
18. Qual(ais) área(s) receberam investimento de P&D? * ( ) Prestadores de Serviços Tecnológicos (Engenharia, Consultoria, etc) ( ) Equipamentos e Softwares ( ) Mão de Obra ( ) Material de Consumo ( ) Obras e Instalações ( ) Outro:
19. (Espaço reservado para o entrevistador) Comentários sobre o investimento em P&D: Sua resposta
*Observação: As questões com asterisco são obrigatórias.
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INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
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ANEXOS
ÁREAS DE INTERESSE DE DESENVOLVIMENTO 20. Qual(ais) seria(m) a(s) área(s) de interesse da empresa para P&D? * ( ) Soldagem ( ) Fundição ( ) Usinagem ( ) Calderaria ( ) Forjaria ( ) Estamparia ( ) Robótica ( ) Automação Industrial ( ) Outro:
FONTES DE FINANCIAMENTO PARA AS ATIVIDADES INOVATIVAS 21. Marque as fontes de financiamento utilizadas para as atividades inovativas: * ( ) Não utilizei nenhuma fonte ( ) Recursos próprios ( ) Financiamento de outras empresas brasileiras (Petrobrás, empresas e universidades privadas, etc) ( ) Financiamento público (FINEP, BNDES, BB, EMBRAPII, etc) ( ) Financiamento precedente do exterior (empresas, governos, universidades, etc) ( ) Subvenção econômica (Recursos sem necessidade de devolução; FAP’s, Universidades públicas) ( ) Incentivos fiscais à P&D e inovação tecnológica (Lei da Informática, Lei do Bem, etc) ( ) Aporte de capital de risco
*Observação: As questões com asterisco são obrigatórias.
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Diagnóstico de Inovação 2017
FONTES EXTERNAS DE CONHECIMENTO Fontes externas, onde a empresa busca a informação
22. Marque a(s) fonte(s) de conhecimento externo utilizada(s): * ( ) Não utilizei fontes externas ( ) Fornecedores, Clientes ou Concorrentes ( ) De empresas e de instituições de pesquisa e centros tecnológicos privados ( ) De Universidades privadas/públicas ( ) De outros organismos da administração pública (FAP’s, FINEP, EMBRAPII, etc) ( ) Outro:
PROBLEMAS E OBSTÁCULOS À INOVAÇÃO 23. Assinale os fatores que prejudicaram ou impediram as atividades inovativas da empresa: ( ) Não teve dificuldades ( ) Riscos econômicos excessivos ( ) Elevados custos da inovação ( ) Escassez de fontes apropriados de financiamento ( ) Rigidez organizacional ( ) Falta de pessoal qualificado ( ) Falta de informação sobre tecnologia ( ) Falta de informação sobre mercados ( ) Escassas possibilidades de cooperação com outras empresas/instituições ( ) Dificuldade para se adequar a padrões, normas e regulamentações ( ) Fraca resposta dos consumidores quanto a novos produtos ( ) Escassez de serviços técnicos externos adequados ( ) Centralização da atividade inovativa em outra empresa do grupo *Observação: As questões com asterisco são obrigatórias.
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INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
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ANEXOS
PERMISSÃO PARA DIVULGAÇÃO 24. A empresa autoriza o CDMEC a divulgar o nome da empresa nesta pesquisa? * ( ) Sim ( ) Não
AVALIAÇÃO DO CDMEC 25. Qual a sua opinião sobre o CDMEC? * Sua resposta
26. O que você espera que o CDMEC faça para o associado? * Sua resposta
*Observação: As questões com asterisco são obrigatórias.
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Diagnóstico de Inovação 2017
SUGESTÕES/COMENTÁRIOS 27. Há indicação de alguma empresa para se associar ao CDMEC? Sua resposta
28. Utilize este espaço para sugestões e/ou comentários: Sua resposta
29. (Espaço reservado para o entrevistador) Impressões e comentários da visita: Sua resposta
Agradecemos a sua participação!
*Observação: As questões com asterisco são obrigatórias.
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INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
ANEXO 3 FOTOS DAS VISITAS ÀS EMPRESAS CDMEC 2017
FIGURA 7 VISITA À EMPRESA FLUID CONTROLS
FIGURA 8 VISITA À EMPRESA HKM
FIGURA 9 VISITA À EMPRESA ENGESOLDA
FIGURA 10 VISITA À EMPRESA APLYSIA
FIGURA 11 VISITA À EMPRESA INTERCORES
FIGURA 12 VISITA À EMPRESA METALVIX
FIGURA 13 VISITA À EMPRESA DVF
FIGURA 14 VISITA À EMPRESA TIME NOW
FIGURA 15 VISITA À EMPRESA AEVO
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DIAGNÓSTICO DE INOVAÇÃO
FIGURA 16 VISITA À EMPRESA SLE
FIGURA 17 VISITA À EMPRESA BRADOR
FIGURA 18 VISITA À EMPRESA ELETROSOLDA
FIGURA 19 VISITA À EMPRESA TEXCAL
FIGURA 20 VISITA À EMPRESA KING CAR
FIGURA 21 VISITA À EMPRESA HALLEN
FIGURA 22 VISITA À EMPRESA NK TRAINING
FIGURA 23 VISITA À EMPRESA HIDRAUVIT
FIGURA 24 VISITA À EMPRESA SISTERMI
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INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
FIGURA 25 VISITA À EMPRESA DIAÇO
FIGURA 26 VISITA À EMPRESA INTERGERAIS
FIGURA 27 VISITA À EMPRESA AMG
FIGURA 28 VISITA À EMPRESA ICTUS
FIGURA 29 VISITA À EMPRESA TEREME
FIGURA 30 VISITA À EMPRESA METACON
FIGURA 31 VISITA À EMPRESA COLUMBIA
FIGURA 32 VISITA À EMPRESA CMI
FIGURA 33 VISITA À EMPRESA VPS
FIGURA 34 VISITA À EMPRESA BITÁVEL
FIGURA 35 VISITA À EMPRESA JF COSTA
FIGURA 36 VISITA À EMPRESA ESPIRAL
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DIAGNÓSTICO DE INOVAÇÃO
FIGURA 37 VISITA À EMPRESA USM
FIGURA 38 VISITA À EMPRESA MECATEL
FIGURA 39 VISITA À EMPRESA COMPET
FIGURA 40 VISITA À EMPRESA PRODUTIVA
FIGURA 41 VISITA À EMPRESA ÁPICE
FIGURA 42 VISITA À EMPRESA TECNOCLEAN
FIGURA 43 VISITA À EMPRESA ITAMIL
FIGURA 44 VISITA À EMPRESA MASIL
FIGURA 45 VISITA À EMPRESA VITÓRIA SOLAR
FIGURA 46 VISITA À EMPRESA VECTOR
FIGURA 47 VISITA À EMPRESA ESTEL
FIGURA 48 VISITA À EMPRESA IMETAME
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INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
FIGURA 49 VISITA À EMPRESA BRAMETAL
FIGURA 50 VISITA À EMPRESA METALOSA
FIGURA 51 VISITA À EMPRESA ART METAL
FIGURA 52 VISITA À EMPRESA TECVIX
FIGURA 53 VISITA À EMPRESA AIRES
FIGURA 54 VISITA À EMPRESA PLAMONT
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DIAGNÓSTICO DE INOVAÇÃO
MENSAGEM INSTITUCIONAL O CDMEC é uma Organização Social (O.S) do Espírito Santo, com a Missão de “Fomentar a Cultura da Inovação” e Visão de “Ser Referência em Inovação”, para isso praticamos fortemente os valores de “Valorizar as Pessoas, Ser Ousado, Promover a Integração, Ser Inovador e Praticar a Transparência”. A transparência é o valor que nos permite garantir um trabalho sério e honesto. Nossas portas estão abertas e todos estão convidados a conhecer e fiscalizar nosso trabalho. Nossas atividades só são possíveis pois são suportadas por nossos associados e também por nossos Mantenedores e Apoiadores. Apoie também a nossa causa, basta entrar em contato conosco através dos telefones (27) 3227-6767, do e-mail cdmec@ cdmec.com.br ou de nosso website www.cdmec.com.br para maiores informações.
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INTRODUÇÃO
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METODOLOGIA
Mantenedores
Apoiadores
Patrocinadores
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RESULTADOS E ANÁLISES
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CONCLUSÃO
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ANEXOS