Causas e consequancias da evasao escolar na escola normal estadual professor pedro augusto de almeid

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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA EVASÃO ESCOLAR NA ESCOLA NORMAL ESTADUAL PROFESSOR PEDRO AUGUSTO DE ALMEIDA – BANANEIAS / PB

MANOEL REGIS DA SILVA Pós-graduando lato sensu em Gestão Pública Municipal - UFPB

ORIENTADORA: MARIA ELIZABETH BATISTA PIMENTA BRAGA Professora do Departamento de Economia - UFPB

RESUMO

Hoje no Brasil, a evasão escolar se constitui como um problema que cresce cada vez mais, afetando principalmente as escolas públicas. O maior índice de evasão escolar está relacionado às necessidades dos jovens trabalharem para ajudar na renda da família, fazendo com que aumente cada vez mais o número de adolescentes deixando as salas de aula. Este trabalho tem como objetivo verificar as possíveis causas e consequências da evasão escolar na Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de Almeida – Bananeiras /PB. A amostra foi aplicada aos alunos da referida escola, nos turnos manhã e tarde, com turmas do 1º, 2º, 3º e 4º anos, sendo 10 (dez) alunos por turma, totalizando um contingente de 40 (quarenta) educandos. Feito uma análise minuciosa dos dados coletados, foi observado que alguns alunos têm realmente certa dificuldade de permanecer em sala de aula. Isso se dá por diversos motivos, tais como: metodologia defasada de alguns professores; insatisfação com a direção escolar; ausência do incentivo por parte dos pais e até mesmo de alguns educadores; muitos alunos se evadem da escola para trabalhar, uma vez que precisa ajudar a família nas despesas. Verifica-se que as famílias devem ser conscientizadas sobre a importância do estudo para os filhos. Não há duvida de que o meio em que o aluno vive é o familiar, cuidando dela, provavelmente se aportarão benefícios à questão educacional. Vale ressaltar que o professorado é e sempre será um dos construtores importantes da questão educacional.

Palavras-chaves: Evasão – Escola Normal – Famílias – Aluno


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1 INTRODUÇÃO

Hoje no Brasil, a evasão escolar se constitui como um problema que cresce cada vez mais, afetando principalmente as escolas públicas. Várias discussões e debates têm sido realizados procurando encontrar o “responsável” e a “solução” para este problema. As reflexões têm tomado, como ponto principal de debate, o papel tanto da família como da escola em relação à vida escolar dos alunos. A evasão escolar no Brasil, merece assim, uma certa atenção, pois não se trata de um problema restrito a algumas instituições de ensino, mas sim, um problema de ordem nacional, que afeta principalmente as classes mais desfavorecidas da sociedade. O maior índice de evasão escolar está relacionado às necessidades dos jovens trabalharem para ajudar na renda da família, fazendo com que aumente cada vez mais o número de adolescentes deixando as salas de aula. A evasão escolar no Brasil é um problema antigo, que perdura até hoje. Apesar dessa situação ainda existir no Ensino Fundamental, atualmente, o que chama atenção é o número de alunos que abandonam o Ensino Médio. Essa situação é vinculada a muitos obstáculos, considerados, na maioria das vezes, intransponíveis para milhares de jovens que se afastam da escola e não concluem a educação básica. Dentre tais índices, destaca-se a necessidade de trabalhar para ajudar a família e, também, para seu próprio sustento. O ingresso na criminalidade e na violência são outros pontos comuns para tal evasão. O convívio familiar conflituoso, a má qualidade do ensino, entre outros fatores, são todos considerados partes integrantes e comuns da evasão escolar. É válido dizer que a evasão está relacionada não apenas à escola, mas também à família, às políticas de governo e ao próprio aluno. Todo esse contexto faz com que o estudante do Ensino Médio deixe de acreditar que a escola contribuirá para um futuro melhor, já que a educação que recebe é precária em relação ao conteúdo, à formação de valores e ao preparo para o mundo do trabalho. A evasão escolar consiste, também, no não comparecimento dos alunos matriculados em sala de aula, sendo isso, uma das principais causas da repetência escolar, bem como desencadeando outros problemas como distorção idade/série e o próprio abandono.


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Hoje não se sabe a quem culpar especificamente pela evasão escolar, uma vez que nesse contexto surgem inúmeros atores envolvidos direta e indiretamente. A evasão escolar assola não somente a região nordeste do Brasil, mas todo o território nacional. Não se sabe até quando tem-se que conviver com esse quadro tão assombroso pelo qual está passando a educação em todo território nacional. Diante do exposto surge a problemática da pesquisa: Quais os motivos que levam os alunos a abandonarem a Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de Almeida? O eludido trabalho tem como objetivo geral verificar as possíveis causas e consequências da evasão escolar na Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de Almeida – Bananeiras /PB; como objetivos específicos investigar a importância da permanência dos estudantes no recinto escolar; investigar as prováveis causas da evasão escolar na Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de Almeida – Bananeiras /PB; identificar quais as reais consequências da evasão escolar na Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de Almeida – Bananeiras /PB. O presente trabalho é composto por uma parte onde se encontra o Marco Teórico, seguido de outra parte destinada a descrição dos Procedimentos Metodológicos, bem como a Análise dos Resultados e apresentação das Considerações Finais.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

Conforme afirma Souza (2011, p. 26), a evasão escolar no Brasil é um problema antigo, que perdura até hoje. Apesar dessa situação ainda existir no Ensino Fundamental, atualmente, o que chama atenção é o número de alunos que abandonam o Ensino Médio. De acordo com Queiroz (2011, p. 02), a evasão escolar, que não é um problema restrito apenas a algumas unidades escolares, mas é uma questão nacional que vem ocupando relevante papel nas discussões e pesquisas educacionais no cenário brasileiro, assim como as questões do analfabetismo e da não valorização dos profissionais da educação, expressa na baixa remuneração e nas precárias condições de trabalho. Devido a isso, educadores brasileiros, cada vez mais, vêm preocupando-se com as crianças que chegam à escola, mas que nela não permanecem.


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De acordo com Meneses (2011, p. 01), o problema da evasão escolar é uma questão que tem raízes históricas, associando-se a uma política imposta pelas elites, na qual pesam sucessivas intervenções do governo na mudança do sistema escolar. Um fator impediente relacionado ao desinteresse dos jovens estudantes do Ensino Médio são as sucessivas reprovações, que têm significativo peso na decisão de continuar ou não os estudos, pois, geralmente, a repetência é seguida pelo abandono escolar (LOPEZ; MENEZES, 2002, p.26). Conforme Arroyo (1997, p.23), na maioria das causas da evasão escolar, a escola tem a responsabilidade de apontar a desestruturação familiar, e o professor e o aluno não têm responsabilidade para aprender, tornando-se um jogo de empurra. Sabe-se que a escola atual é preciso estar preparada para receber e formar estes jovens e adultos que são frutos dessa sociedade injusta e, para isso é preciso professores dinâmicos, responsáveis, criativos, que sejam capazes de inovar e transformar sua sala de aula em um lugar atrativo e estimulador. Diferentemente dos autores que apontam a criança e a família como responsáveis pelo fracasso escolar, FUKUI (apud BRANDÃO et al, 1983, p.38) ressalta a responsabilidade da escola afirmando que "o fenômeno da evasão e repetência longe está de ser fruto de características individuais dos alunos e suas famílias. Ao contrário, refletem a forma como a escola recebe e exerce ação sobre os membros destes diferentes segmentos da sociedade". De Acordo com Azevedo (2011, p.05), o problema da evasão e da repetência escolar no país tem sido um dos maiores desafios enfrentados pelas redes do ensino público, pois as causas e consequências estão ligadas a muitos fatores como social, cultural, político e econômico, como também a escola onde professores têm contribuído a cada dia para o problema se agravar, diante de uma prática didática ultrapassada. De acordo com Oliveira (2012, p.05 apud Campos 2003), os motivos para o abandono escolar podem ser ilustrados a partir do momento em que o aluno deixa a escola para trabalhar; quando as condições de acesso e segurança são precárias; os horários são incompatíveis com as responsabilidades que se viram obrigados a assumir; evadem por motivo de vaga, de falta de professor, da falta de material didático; e também abandonam a escola por considerarem que a formação que recebem não se dá de forma significativa para eles.


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Conforme Queiroz (2011, p.03, apud Meksenas 1998), os alunos são obrigados a trabalhar para o sustento próprio e da família. Exaustos da maratona diária e desmotivados pela baixa qualidade do ensino, muitos desistem dos estudos sem completar o curso secundário. Para Nunes (2011, p. 04), a família não deixa de ser uma peça fundamental na educação, mas que os motivos do abandono escolar envolvem questões mais profundas. Um grande problema é a distribuição desigual de renda e metodologia do ensino que ainda atende à normas do século XIX. Conforme Digiácomo (2011, p. 01), a evasão escolar é um problema crônico em todo o Brasil, sendo muitas vezes passivamente assimilada e tolerada por escolas e sistemas de ensino, que chegam ao cúmulo de admitirem a matrícula de um número mais elevado de alunos por turma do que o adequado, já contando com a "desistência" de muitos ao longo do ano letivo. Continuando com a mesma linha de pensamento, Digiácomo (2011, p. 01) afirma que as causas da evasão escolar vão desde a necessidade de trabalho do aluno, como forma de complementar a renda da família, até a baixa qualidade do ensino, que desestimula aquele a frequentar as aulas, via de regra inexistem, salvo honrosas exceções, mecanismos efetivos e eficazes de combate à evasão escolar tanto em nível de escola quanto no nível de sistema de ensino, seja municipal, seja estadual. O fenômeno da repetência no Brasil, que também ocorre no Ensino Fundamental, ocasiona outros problemas, dentre os quais a distorção idade-série (muitos alunos chegam ao Ensino Médio fora de faixa etária) e o fracasso escolar. É lícito acentuar que as pesquisas e os estudos que analisam a evasão escolar apontam para duas diferentes abordagens teóricas, a primeira das quais explica a situação com base nos fatores externos à escola, enquanto, a segunda se pauta nos fatores internos da instituição escolar. Os fatores externos são o trabalho, as desigualdades sociais, a relação familiar e as drogas. Os internos mais comuns estão assentados na própria escola, na linguagem e no professor. Assim, lança-se mão de parte da literatura científica acerca da evasão do Ensino Médio brasileiro para compreender os velhos e os novos dilemas. Os defensores dos fatores internos como determinantes da evasão escolar, como Bourdieu-Passeron (1975, p.38) e Cunha (1997), expressam a ideia de que a escola é


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responsável pelo sucesso ou fracasso dos alunos, principalmente daqueles pertencentes às categorias pobres da população, explicando teoricamente o caráter reprodutor dessa instituição compreendida como Aparelho Ideológico de Estado (AIE). De acordo com FERREIRA (2011, p. 02), são várias e as mais diversas as causas da evasão escolar ou infrequência do aluno. No entanto, levando-se em consideração os fatores determinantes da ocorrência do fenômeno, pode-se classificá-las, agrupando-as, da seguinte maneira: Escola: não atrativa, autoritária, professores despreparados, insuficiente, ausência de motivação etc; Aluno: desinteressado, indisciplinado, com problema de saúde, gravidez, etc; Pais/responsáveis: não cumprimento do pátrio poder, desinteresse em relação ao destino dos filhos etc; Social: trabalho com incompatibilidade de horário para os estudos, agressão entre os alunos, violência em relação a gangues etc. Segundo Aranha (2009, p.35), os maiores dilemas enfrentados pelos jovens, na atualidade, no Ensino Médio, são: turmas lotadas (chegam a 50 alunos por sala); conteúdos extensos e específicos; professores despreparados para lidar com o estágio de desenvolvimento dos alunos. Apontando os dilemas, tem-se: Ao fim do 3º ano, apenas 25% dos alunos demonstram domínio do conteúdo de Língua Portuguesa e 10% de Matemática; Entre os 10 milhões que têm entre 15 e 17 anos, só a metade está no Ensino Médio. A outra metade, 1,8 milhão de alunos, desistiu de estudar e 3,5 milhões continuam presos pelos obstáculos do Ensino Fundamental; O 1º ano do Ensino Médio é o que apresenta o maior número de desistências. Na opinião de Charlot (2000, p. 18), a problemática da evasão escolar deve ser vista sob vários ângulos, tais como: “sobre o aprendizado... sobre a eficácia dos docentes, sobre o serviço publico, sobre a igualdade das chances, sobre os recursos que o país deve investir em seu sistema educativo, sobre a crise, sobre os modos de vida e o trabalho na sociedade de amanha, sobre as formas de cidadania”.

Nesse contexto, não existe fracasso escolar, mas sim, alunos que não conseguem aprender o que se quer que eles aprendam. Por esse motivo, ver-se um número tão elevado de evasão nas escolas. Diante do exposto, percebe-se que o tema evasão escolar precisa ser analisado por


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meio de muitos debates que apontem diversas causas e possíveis soluções em diferentes vertentes.

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.1 Caracterização da Pesquisa

O presente estudo caracteriza-se como descritivo de campo, pois segundo Lakatos e Marconi (2003), a pesquisa descritiva aborda quatro aspectos principais: descrição, registro, análise e interpretação de fenômenos atuais, objetivando o seu funcionamento no presente. O presente estudo busca descrever, registrar e analisar os dados coletados no decorrer da pesquisa de campo que tem como objetivo conseguir informações acerca de um problema para o qual se procura uma resposta. Para Cervo e Bevian (1996), a pesquisa descritiva pode assumir diversas formas, dentre as quais os estudos exploratórios que não elaboram hipóteses a serem testadas, limitando-se a traçar objetivos, buscando informações sobre o assunto objeto de estudo. Segundo os autores, “é recomendado o estudo exploratório quando há poucos conhecimentos sobre o problema estudado” (p. 50). Para que a pesquisa ocorresse de forma satisfatória, utilizou-se como instrumento de coleta de dados para o presente Trabalho de Conclusão de Curso, questionários, observações e análise de documentos arquivados na Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de Almeida. Os questionários foram aplicados aos alunos e alunas da referida escola, nos turnos manhã e tarde, com turmas do 1º, 2º, 3º e 4º anos, sendo 10 (dez) alunos por turma, totalizando um contingente de 40 (quarenta) educandos. Vale salientar que no ano de 2011, a Escola Normal de Bananeiras tinha um número de 416 alunos matriculados, distribuídos em 14 turmas.

3.2 Campo de Pesquisa

Localizada ao Norte do Estado da Paraíba, a 141 km da capital João Pessoa, na Serra


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da Borborema, Bananeiras integra a microrregião do Brejo paraibano, com Área de Unidade Territorial de 254.930 km². Sua população é de 21.851 habitantes Bananeiras possui clima frio úmido, com temperatura média de 28°C no verão e 10 °C no inverno. É nessa referida localidade que encontra-se a Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de Almeida (IBGE 2010). No ano de 2011, a Escola tinha um contingente de 416 alunos matriculados. Para atender a esses alunos, a escola conta com 24 professores, um supervisor educacional, um digitador, um secretário, uma vice-diretora, uma diretora, cinco técnicos administrativos e 12 profissionais que atuam na escola como merendeiras, porteiros, auxiliares de serviços gerais e vigilantes. A escola funciona nos turnos manhã e tarde, a qual centra suas atividades focadas como Escola Normal em Nível Médio. A Escola Normal Estadual Professor “Pedro Augusto de Almeida” é uma instituição de nível regional, cuja inauguração foi no ano de 1984. A formação oferecida contempla em sua maioria, estudantes dos municípios de Bananeiras, Belém, Arara, Borborema, Serraria, Solânea e Casserengue. Até o ano de 2010, atendia aos alunos do município de Cacimba de Dentro, mas como foi inaugurada uma unidade escolar em nível médio normal nessa cidade, a Escola Normal no ano de 2011 não tem alunos matriculados da mesma. Como a Escola Normal Estadual Professor “Pedro Augusto de Almeida” atende aos municípios de Arara, Belém, Borborema, Casserengue, Serraria e Solânea, resolveu-se por bem fazer essa seleção de alunos dos municípios acima mencionados, para responderem ao questionário, sendo apenas 10 alunos por ano/série. A escolha desses alunos foi de forma dirigida, uma vez que a unidade escolar tem representação de diversos munícipios. Diante das técnicas das coletas de dados, foi utilizado o questionário preferencial, uma vez que esse método busca avaliar a opinião de alguma condição ou circunstância que tem relação com a problemática da pesquisa. O questionário foi elaborado e aplicado com perguntas objetivas de escolha múltipla e de escala. A pesquisa aconteceu no mês de novembro de 2011.


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4 ANÁLISE E DISCUSSAO DOS RESULTADOS

Apesar das dificuldades enfrentadas hoje em dia nas escolas públicas da Paraíba, alguns alunos mostram certo interesse em aprender, bem como permanecer nas salas de aula. Vale salientar que esses que buscam novos conhecimentos, estão lutando em prol de uma meta que desejam alcançar. Feita uma análise dos dados coletados, observou-se que alguns alunos têm realmente certa dificuldade de permanecer em sala de aula. Isso se dá, possivelmente, por diversos motivos, tais como, metodologia defasada de alguns professores, insatisfação com a direção escolar, ausência do incentivo por parte dos pais e até mesmo de alguns educadores, se afastam da escola pelo motivo do trabalho, uma vez que precisam ajudar a família nas despesas, entre outros motivos. É de fundamental importância também que o professor esteja motivado a desenvolver em seus alunos a capacidade de aprender, certamente os incentivará na busca de novos conhecimentos, e estará criando condições mais favoráveis à aprendizagem.

Quadro 1 - Turma 2009 Turmas

Nº alunos Aprovados Reprovados Abandono Transferência

% Abandono

1º Ano

200

107

03

89

01

44,5%

2º Ano

121

73

12

16

20

13%

3º Ano

110

97

02

11

00

10%

4º Ano

104

95

00

08

01

7,6%

372

17

124

22

18,7%

Total:

535

Fonte: Elaboração Própria Conforme mostra o Quadro 01, o abandono escolar na Escola Normal Estadual professor Pedro Augusto de Almeida, no ano de 2009 foi considerável, uma vez que dos 535 alunos matriculados, 124 evadiram-se das salas de aulas, ou seja, 18,7%. Como está bem explicitado no quadro, os alunos abandonam com maior frequência nos primeiros dois anos do curso, sendo que no primeiro ano a evasão chega a 44,5% dos alunos matriculados.


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Quadro II - Turmas 2010 Turmas

Nº alunos

Aprovados

Reprovados

Abandono

Transferência

% Abandono

1º Ano

206

112

07

85

02

41,2%

2º Ano

116

79

08

26

03

22,4%

3º Ano

78

59

04

14

01

17,9%

4º Ano

97

85

00

11

01

11,3

335

19

136

07

23,2%

Total:

497

Fonte: Elaboração Própria Conforme mostra o quadro 02, a evasão na Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de Almeida no ano de 2010 se torna preocupante, uma vez que o número continua elevado, ou seja, durante todo o ano letivo, evadiram-se 23,2% dos alunos matriculados. Porem, vale salientar que a evasão ocorre principalmente nos dois primeiros anos do curso, onde no primeiro ano a evasão chega a 41,2%, mostrando assim, que o problema está a cada dia mais agravante. Quadro III - Taxas de aprovação, abandono, evasão, promoção, repetência, reprovação e distorção idade/série – Bananeiras/2010.

Taxa de distorção idade-série (2010)

Ens. Fundamental anos iniciais 32,7 %

Ens. Fundamental anos finais 46,7 %

Ensino Médio 51,0 %

Taxa de abandono (2010)

4,5 %

12,6 %

17,2 %

Taxa de aprovação (2010)

85,0 %

72,6 %

76,7 %

Taxa de reprovação (2010) Fonte: todospelaeducacao

10,5 %

14,8 %

6,1 %

O quadro 03 mostra a evasão escolar no município de Bananeiras no ano de 2010, quando a evasão escolar no Ensino Médio chega a 17,2%, enquanto que na Escola Normal Estadual Professor “Pedro Augusto de Almeida”, no mesmo ano e para o mesmo nível de ensino, a evasão foi 23,2%, ou seja, um aumento de 6%.


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Diante dos dois quadros que mostram a evasão escolar na escola pesquisada, os dados referente a evasão no primeiros ano do curso normal é alarmante. Isso se dá por vários motivos, como: alunos que não conseguem aprovação no vestibular e se matriculam na Escola Normal e depois abandonam; alguns se matriculam por curiosidade; outros para não ficarem sem estudar.

4.1

Resultados do Questionário Investigativo Esta seção apresenta a análise e discussão das respostas fornecidas ao questionário,

iniciando com a questão na qual se procurou identificar de forma direta os fatores que motivam os alunos a permanecerem em sala de aula.

1) Você gosta de estudar nesta escola? ( ) Sim ( ) Não Dos quarenta alunos pesquisados, 70% afirmaram que gostam de estudar na Escola Normal, enquanto que 30% afirmaram que não gostam de estudar na referida escola. As justificativas fornecidas pelos que responderam não gostar de estudar na escola, apresentam a visão que o aluno tem da mesma e como é trabalhado pelos professores o processo de ensino e aprendizagem.

2) Se surgisse outra opção você trocaria de Escola? ( ) Sim ( ) Não Dos alunos entrevistados, 80% não trocariam de escola; 20% trocariam de escola. Os dados mostram que, apesar de um pouco menos da metade dos alunos pesquisados na referida escola não trocarem de instituição, há quase uma totalidade da opção em permanecer estudando na escola pesquisada, que nesse caso estão satisfeitos em estudar na Escola Normal.

3) Você está satisfeito (a) com a metodologia dos professores? ( ) Sim (

) Não

Dos quarenta alunos entrevistados, 75% estão satisfeitos com a metodologia aplicada pelos professores; 25% não estão satisfeitos. Essa questão remete a alguns questionamentos, tais como: metodologia aplicada pelos


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professores é de responsabilidade do sistema educacional? Os mesmos agem assim devido a má remuneração? Não têm vocação para tal função? Estão insatisfeitos com a direção escolar? São esses questionamentos, entre outros, que levam a pensar sobre tal problemática.

4) Caso surgisse uma oportunidade de trabalho você deixaria de estudar? ( ) Sim ( ) Não Das respostas obtidas nesta questão, 60% dos alunos responderam que deixariam de estudar para trabalhar e 40% continuariam estudando. Nesse caso, a evasão escolar se dá também através das dificuldades financeiras que muitas famílias passam, uma vez que muitos alunos deixam de estudar para ajudar nas despesas da família. Isso ocorre com frequência com alunos da zona rural, uma vez que os mesmos têm que ajudar nos trabalhos braçais para o sustento da família no período da plantação das lavouras de subsistência. É importante ressaltar que as relações pessoais do professor com seus alunos exercem forte influência nas necessidades de segurança e de aceitação pessoal presentes no aluno, podendo incentivar, inibir ou desorganizar atitudes favoráveis à aprendizagem.

5) Como você avalia a merenda da escola? ( ) Excelente ( ) Boa ( ) Regular ( ) Ruim Dos quarenta alunos entrevistados, as repostas ficaram da seguinte forma: 70% excelente; 20% boa; 8% regular; 02% ruim. Como a merenda fornecida está sendo bem aceita, as causas da evasão escolar na referida escola não se aplicam diretamente ao fornecimento da merenda escolar, e sim, a outros fatores internos e externos. Vale salientar que até o ano de 2009 a escola não recebia repasse do governo estadual para a merenda. Os alunos quem pagavam o próprio lanche. Quem não tinha condição, infelizmente passava o período da aula com fome.

6) Você está satisfeito (a) com a Direção Escolar? ( ) Sim ( ) Não Entre os alunos pesquisados, 85% afirmaram que estão satisfeitos com a nova direção


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da escola e 15% não aprovam a forma como a escola está sendo dirigida. Como em todos os ambientes de trabalho nem todo mundo é bem aceito, dentro das escolas, principalmente as públicas, isso não é diferente. Talvez esse fato se dê através de problemas extra-escolar, onde o aluno já tenha uma certa antipatia por algum membro da diretoria. Pelo o que apresenta diante da aproximação da direção para com o alunado, é uma relação bem harmoniosa, ou seja, ambos se entendem.

7) Os professores mostram segurança no momento de repassar os conteúdos em sala de aula? ( ) Sim ( ) Não Dos alunos pesquisados, 75% responderam que os professores mostram segurança no repassar os conteúdos em sala de aula, enquanto que 25% dos entrevistados se posicionaram dizendo que os professores não têm segurança no conteúdo transmitido em sala de aula. Nesses termos, infelizmente, ainda tem-se uma pequena quantidade de professores que precisam se atualizar diante dos conteúdos que serão repassados em sala de aula, bem como estar sempre se capacitando, uma vez que o professor capacitado e atualizado, demonstra segurança nos conteúdos em sala de aula.

8) As causas da evasão nesta escola são dos? ( ) Alunos ( ) Direção

(

) Pais

( ) Professores

( ) Infraestrutura

Diante das respostas fornecidas pelos alunos, as proposições ficaram da seguinte forma: 50% afirmaram que as causas da evasão escolar veem dos próprios alunos; 20% da infraestrutura, 15% dos pais; 10% dos professores; 05% da direção;. Nesse contexto, fica evidenciado uma das grandes causas da evasão na escola pesquisada vem dos próprios alunos. Em segundo lugar, a infra-estrutura da escola, que, de certa forma, está um pouco defasada. Se for analisar bem, todos os segmentos têm uma pequena parcela de culpa nesse contexto pela qual está passando a educação do Brasil.


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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Apresentadas as causas da problemática da evasão escolar, convém sugerir que algumas medidas poderiam ser tomadas para amenizar os problemas do abandono da escola e assim, conter a evasão. Deve-se cuidar do aluno, motivando-o, assistindo-o e dando-lhe as condições básicas para que nele se desperte o interesse e a conscientização de que o estudo é importante para seu presente e futuro. Conclui-se, portanto, que as causas da evasão na Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de Almeida, vem dos próprios alunos, uma vez que muitos abandonam a escola para trabalhar, ou seja, ajudar no sustento da família. Verifica-se que as famílias devem ser conscientizadas sobre a importância do estudo para os filhos. Não há duvida de que o meio em que o aluno vive é o familiar, cuidando dela, possivelmente se aportarão benefícios à questão educacional. São necessárias ações governamentais que visem à melhoria do nível de emprego permitindo melhores condições financeiras para que os pais possam arcar com as despesas da educação dos filhos, sem necessidade destes terem de se preocupar com sua sobrevivência priorizando o trabalho em detrimento dos estudos. Intimamente relacionados a esses aspectos está a necessidade de melhoria da parte física da escola para a satisfação dos alunos em estar dentro de um colégio de bom aspecto, dotando-a de classes mais ventiladas, menos lotadas, com possibilidade de desenvolver esportes através de uma estrutura adequada. Vale ressaltar que para que uma escola possa atender toda a comunidade de estudantes e professores, é preciso estar bem equipada. Hoje não se concebe uma escola, mesmo primária, sem equipamentos de informática, sem copiadora, sem equipamentos audiovisuais ou auditórios. Vale ressaltar que o professorado é, e sempre será, um dos construtores importantes da questão educacional. É necessário proporcionar-lhe salários dignos, além de conceder cursos periódicos para aperfeiçoamento de seus conhecimentos e técnicas pedagógicas, fazendo com que eles prestem sua significativa parcela de contribuição na diminuição da evasão escolar, através de um trabalho parceiro e solidário. Para o aluno, deve-se dar maior incentivo e melhorar a motivação das aulas, além de


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conscientizar os pais de que devem ter maior participação na vida escolar dos filhos e mobilizar as famílias acerca da importância dos estudos para eles. A aproximação entre alunos, professores e núcleo gestor das escolas é outro fator importante que, ao acontecer, proporciona a satisfação de todos que dela participam. Via integração, há maior colaboração, compreensão, fraternidade e, consequentemente, o sucesso do coletivo escolar. No entanto, é através da mobilização de todos que fazem a escola que se poderá chegar aos órgãos que administram a educação no nosso Estado, conscientizando-os da necessidade de melhorar a estrutura escolar, viabilizando o entendimento das questões educacionais. É necessário que os órgãos estaduais envidem esforços para reduzir o nível de evasão nas escolas, oportunizando às crianças de hoje o acesso a um futuro que se desenha difícil para as gerações vindouras, principalmente se estes não tiverem uma sólida formação educacional. A conscientização da importância do seu papel e de suas políticas no panorama educacional brasileiro gera o dualismo que a legislação consolidou: uma escola para as elites, e outra, de segunda categoria para o povo, enfocando um modelo de escola unitária, aquela que traduz numa só linguagem, a educação para todos. Esses esforços devem centrar-se em políticas educacionais que ofereçam condições de trabalho pedagógico, não atentando somente para a consequência do problema: a evasão. Fracassaram o projeto político do Estado e da escola, mas não o aluno.


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Manoel Regis da Silva Licenciatura em Ciências Agrárias. Universidade Federal da Paraíba. Conclusão no ano de 2009; Especialização em Gestão Pública Municipal. Universidade Federal da Paraíba/Universidade Aberta do Brasil. Conclusão no ano de 2012. Assistente Técnico. Associação dos Pequenos Produtores Rurais do Sitio Alagoinha e Adjacentes, Bananeiras/PB; Secretario Escolar. Escola Normal Estadual Professor Pedro Augusto de Almeida, Bananeiras/PB; Tutor a Distancia do Curso de Licenciatura em Ciências Agrarias/UFPB, Bananeiras/PB. manuregis@hotmail.com

6 REFERÊNCIAS

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PÊNDICE


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QUESTIONARIO PARA TCC

1) Você gosta de estudar nesta escola? ( ) Sim ( ) Não 2) Se surgisse outra opção você trocaria de Escola? ( ) Sim ( ) Não 3) Você está satisfeito (a) com a metodologia dos professores? ( ) Sim (

) Não

4) Caso surgisse uma oportunidade de trabalho você deixaria de estudar? ( ) Sim ( ) Não 5) Como você avalia a merenda da escola? ( ) Excelente ( ) Boa ( ) Ruim ( ) Regular 6) Você está satisfeito (a) com a Direção Escolar? ( ) Sim ( ) Não 7) Os Professores mostram segurança no momento de repassar os conteúdos em sala de aula? ( ) Sim ( ) Não 8) As causas da evasão nesta escola são dos? ( ) Alunos ( ) Pais ( ) Professores ( ) Direção

( ) Infraestrutura


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