Plano de Ação – Diretoria Presidência Carolinne Bernardeli
Viçosa – MG Outubro de 2013.
1.
Dados Básicos de Identificação Nome: Carolinne Martins Almeida Bernardeli Empresa Júnior: Alimentos Júnior Consultoria Cargo Atual: Diretora Vice-Presidente Curso: Engenharia de Alimentos Contato: carolinnebernardeli@gmail.com Telefone: (31) 9496-6963
2.
Histórico e Atuação no Movimento Empresa Júnior Minha carreira no Movimento Empresa Júnior (MEJ) teve início em maio de 2012,
quando ingressei na Alimentos Júnior Consultoria (AJC) como Gerente de Marketing. Em dezembro do mesmo ano, assumi a Assessoria Comercial da empresa. Ao longo dos meses que trabalhei nessas áreas, desempenhei funções totalmente voltadas para o relacionamento com nossos clientes, o que me agregou muito conhecimento acerca de mercado, prospecção de Negócios e qualidade no atendimento ao cliente. Em outubro de 2012, fui aprovada como Assessora de Acompanhamento da CEEMPRE. Nesse trabalho, elaborei e executei Planos de Desenvolvimento para duas EJs da UFV, o que me fez conhecer o trabalho e a estratégia de outras empresas, obtendo visão mais sistêmica acerca das diretorias de uma EJ. No começo de 2012, assumi a Gerência de Alinhamento do Núcleo, já que daria continuidade a efetividade de Planos de Desenvolvimento (PDs) e ainda trabalharia com uma das ferramentas mais importantes do MEJ-UFV, a Pesquisa de Necessidade de Desenvolvimento. Em janeiro deste ano, fui aprovada como Assessora de Negócios da Confederação Brasileira de Empresas Juniores. Esse cargo me permite trabalhar diretamente com as parcerias da Brasil Júnior, mais precisamente com a negociação e o gerenciamento de Parcerias Institucionais e de Negócios, o que me garante um aprendizado contínuo acerca desse segmento e um grande contato com as mais diversas empresas seniores do mercado. Em abril de 2013, assumi a Diretoria Vice-Presidência da Alimentos Júnior, cujo trabalho realizado é pautado em dois pilares: Negócios e Relacionamento Institucional. Liderando uma equipe, sou responsável por prospectar nossos parceiros e monitorar o gerenciamento dessas parcerias, além de atuar enquanto a personificação da EJ frente à maioria das nossas partes interessadas, dentre elas o Movimento Empresa Júnior e a Universidade Federal de Viçosa. A Alimentos Júnior preza pela participação nas decisões e políticas do MEJ, tendo ocupado cargos significativos nas Instâncias, inclusive na CEEMPRE, evidenciando a Diretoria Presidência em 2010 e a Presidência do Conselho em 2013. A influência dessa visão participativa e focada no crescimento do MEJ que envolve a nossa cultura organizacional contribui para que nos posicionemos novamente enquanto candidatos no Processo Eletivo da CEEMPRE para a próxima Gestão, com o intuito de contribuir ainda mais para o desenvolvimento do Núcleo ao qual pertencemos, trazendo melhorias para a Universidade a qual pertencemos e às EJs que tanto têm em comum conosco.
3.
Justificativa da Candidatura A CEEMPRE se aproxima de uma Federação ou Confederação no que tange à
representatividade ou o trabalho em números mais significativos de EJs, mas se distancia delas por poder estar presente na realidade das empresas juniores enquanto dissemina suas práticas e sua estratégia. Os Núcleos são as Instituições mais benéficas do MEJ, justamente por se encontrarem nessa interseção entre as demais Instâncias e as EJs. O trabalho do Núcleo é pautado em envolvimento, seja com suas empresas, com a Instituição de Ensino, com o mercado ou até mesmo com o próprio MEJ. Essa é a minha principal intenção, fazer com que haja envolvimento da CEEMPRE com suas partes interessadas, com que o alinhamento das nossas EJs e a geração de negócios ocorra de maneira satisfatória e unânime. Estou ciente da representatividade exigida pelo cargo, e isso me faz pensar que a aproximação cada vez maior entre a CEEMPRE e suas EJs depende muito do trabalho que espero desempenhar, o que influencia positivamente na minha decisão em ser candidata ao cargo. A prospecção e o gerenciamento de parcerias também me faz crer que o trabalho a ser desempenhado na Presidência será muito satisfatório. Trabalho com parcerias há quase um ano na Assessoria de Negócios da Confederação, o que me possibilitou prospectar e gerenciar grandes parceiros, obtendo conhecimento do Modelo de Relacionamento com Parceiros e, principalmente, efetivando alguns relacionamentos importantes com empresas seniores que certamente serão trazidos para o Núcleo. A Alimentos Júnior me possibilitou agregar conhecimento de marcado, novamente parcerias e, ainda, representatividade externa. Ao longo do tempo que estou na AJC, procurei me envolver por completo com as atividades que eram de minha responsabilidade, desde a efetivação de um plano de ação de CRM e Captação Ativa de Clientes, até a liderança de uma equipe de Eventos e Negócios, a idealização e execução do nosso evento de 20 anos e a participação contínua como representante da EJ frente aos nossos stakeholders. Todas essas práticas, disseminadas desde o meu primeiro período de graduação, me fizeram ter no Movimento Empresa Júnior a minha maior fonte de valor agregado dentro da UFV. Minha intenção é dar continuidade a esse trabalho, mas agora podendo influenciar diretamente em um âmbito maior do que aquilo que já conhecia, me comprometendo com todas as EJs do MEJ-UFV, de maneira a representá-las e contribuir para seu desempenho, seja no trabalho em gestão, na cultura empreendedora ou no foco em projetos. O meu grande objetivo é fazer cumprir a nossa estratégia da melhor maneira, consolidando o alinhamento proposto dentre as nossas EJs e gerando possibilidades de novos Negócios, sempre evidenciando que temos muitos talentos, que o MEJ-UFV é repleto de práticas consolidadas,
que a busca pelo novo é algo recorrente e que a nossa representatividade frente às nossas partes interessadas só tende a crescer.
4.
Foco das Ações O foco das ações a serem propostas está pautado na concretização da funcionalidade dos
cargos idealizados para a Diretoria Presidência na próxima Gestão, e no posicionamento estratégico do Núcleo frente às suas partes interessadas, visando a Geração de Negócios. Seguimos em um período de transição entre o estágio intermediário e final de um dos ciclos da estratégia, partindo da maturação para a consolidação do alinhamento das nossas EJs. Entende-se por alinhamento o nível de desenvolvimento no qual cada uma das EJs estaria em sua plenitude de atuação, aproveitando as oportunidades do mercado, contribuindo para o desenvolvimento dos colaboradores e galgando endosso para a marca empresa júnior. A nova sistemática da Presidência deve possibilitar que o Diretor Presidente aja de maneira a expandir o relacionamento institucional e gerar visibilidade para o Núcleo perante a sociedade. A disseminação da ideologia do MEJ-UFV diante de seus stakeholders feita, por exemplo, através do firmamento de parcerias e da presença em eventos, terá por objetivo a prospecção de novos nichos de mercado para nossas EJs, evidenciando o início do ciclo de Geração de Negócios.
5.
Análise da Atual da Diretoria As iniciativas de Relacionamento Institucional que ocorreram ao longo deste ano, a
exemplo do contato feito com o CENTEV e com os Centros de Ciências, foram, sem dúvida, essenciais para que o trabalho do Núcleo possa ser disseminado e reconhecido frente à Universidade. Sabe-se que a CEEMPRE, enquanto entidade representativa, deve abranger esse posicionamento com a Instituição de Ensino, agregando valor ao trabalho feito por nossas EJs simplesmente pelo fato de ser MEJ-UFV. Os Núcleos se mostram como instituições de muito valor e estratégia para o Movimento Empresa Júnior nacional. Exemplo disso é a Coordenadoria de Gestão de Federações e Núcleos criada pela Brasil Júnior. O desenvolvimento de um setor específico da Confederação que teria por objetivo estreitar o relacionamento com os Núcleos é prova da credibilidade
inferida a essas Instâncias, sobretudo quando se tem por objetivo expandir a ideologia e a estratégia do MEJ dentro das Universidades. Isso se dá pelo fato de os Núcleos possuírem um contato muito mais próximo às EJs e ainda assumirem um poder representativo e político. Os Núcleos seriam utilizados como mediadores entre as decisões propostas pelo MEJ nacional e a sua efetividade dentro das EJs. Nesse contexto, a CEEMPRE já poderia estar desfrutando desse relacionamento, tanto para efetivar o seu papel de Núcleo perante a Confederação, quanto para angariar recursos e melhorias de organizações maiores e já consolidadas no Mercado. Seria, simplesmente, uma relação de benefícios e contrapartidas entre o MEJ-UFV e a Brasil Júnior. O foco em Geração de Negócios exige que tenhamos cargos específicos para lidar com o relacionamento com os parceiros. Porém, a criação desses cargos na última Gestão exigiu que houvesse o desprendimento de ações que fugiam do foco de amadurecimento do alinhamento, que deveria ter sido priorizado. É válido ressaltar que a gestão de parcerias é sim muito necessária e altamente relevante para a concretização da estratégia da CEEMPRE, porém, o ponto de crítica se dá no adiantamento de ações pertencentes a um ciclo que teria início apenas em 2014. Por fim, é válido ressaltar que os pilares Integração e Alinhamento deveriam ter sido trabalhados em paralelo, sem que um pudesse ofuscar a importância do outro. Assim, era necessário envolvimento na busca por aperfeiçoar o trabalho das nossas EJs, a fim de alinhálas. Ferramentas foram reformuladas e existiram atividades totalmente relacionadas a esse objetivo. Porém, isso poderia ter sido melhor difundido dentre todas as diretorias, sobretudo a Presidência que é a ponte entre o Núcleo e as EJs, justamente por personificar essa representatividade. Por outro lado, o trabalho desenvolvido no âmbito da integração entre as EJs e os nossos empresários juniores foi excepcional. Equipes foram admitidas para tal e momentos distintos ao longo de toda a Gestão permitiram que os empresários juniores se reunissem, vissem a força do nosso Movimento interno e, mais ainda, as integrações organizadas pela CEEMPRE permitiram que expuséssemos nosso profissionalismo e nossa credibilidade aos Empresários Juniores que nos visitaram.
6.
Propostas O Diretor-Presidente Relacionamento Institucional e Negócios são as frentes que regem o trabalho da
Diretoria Presidência da CEEMPRE. Assim, o Diretor-Presidente se torna uma figura responsável por garantir a comunicação e o auxílio entre a CEEMPRE e suas partes interessadas, além de prezar pela Geração de Negócios do Núcleo e de suas EJs. Entende-se por partes interessadas toda e qualquer organização, instituição ou grupo que se envolve nas políticas de decisões da CEEMPRE, seja direta ou indiretamente. Assim, segmentá-las e providenciar ações na lida com cada uma delas é ação do Presidente. As Empresas Juniores, o Movimento Empresa Júnior, a Universidade Federal de Viçosa, o mercado de parcerias, os Movimentos Jovens, todos são exemplos de partes interessadas da CEEMPRE. Cabe à Presidência discernir uma ordem de prioridade no tratamento de cada uma delas, bem como a maneira como esse relacionamento se daria. Sem dúvidas, independentemente de priorização, todas as partes interessadas devem estar cientes da sua importância para o desempenho do Núcleo, por isso prezaremos pelo desenvolvimento de ações que possam envolvê-las de maneira geral, sem deixar que nenhuma delas deixe de estar presente na realidade da nossa organização. Quando abordamos a temática de Negócios, envolvemos a proatividade do MEJ frente ao Mercado Sênior. Esse relacionamento se dá de duas maneiras: execução de projetos e firmamento de parcerias. O Núcleo, enquanto cluster gerencial das EJs do MEJ-UFV, deve fomentar a externa Geração de Negócios, por meio do alinhamento das empresas juniores em busca pela excelência na conquista de mercado. É fato que todas as EJs, sem distinção, compartilham desse propósito: efetuar mais e melhores projetos. Isso é proposto na estratégia do MEJ nacional, e o MEJ-UFV também se encontra na difusão dessa ideia. A conquista de mercado se dá pela segmentação do cliente certo, pelo conhecimento dos serviços que podem e devem ser oferecidos, pela busca de recursos financeiros provenientes do trabalho executado e, de modo geral, pela capacitação dos nossos empresários juniores mediante a Gestão por Projetos. O Núcleo trabalharia ativamente nessa busca, junto às EJs, pautado na difusão de ferramentas e práticas, capacitações e treinamentos, encontros que fomentam a discussão, dentre tantas outras soluções que visam, sobretudo, consolidar o alinhamento do MEJ-UFV. Como já foi exposto anteriormente, alinhar as EJs nada mais é do que disponibilizar insumos altamente relevantes, capazes de contribuir para o desempenho do trabalho realizado em cada uma delas, sem deixar que elas percam a sua singularidade. É justamente
esse o ponto principal, a singularidade da EJ é que garante que ela seja proativa ou não frente ao Mercado. Cabe ao Núcleo, portanto, disponibilizar as ferramentas e práticas com a intenção de fazê-las querer o Mercado, prezar por se posicionar enquanto prestadoras de serviços, os quais são realizados com a qualidade e o dinamismo que é proposto pelo nosso Movimento. A Pesquisa de Necessidade de Desenvolvimento é a nossa maior fonte de inspiração para saber o que realmente aparece como necessidade das nossas EJs perante o mercado. Esse será o nosso primeiro suporte para o desenvolvimento desse trabalho que busca colocar nossas EJs aptas a prospectar novos Negócios. As discussões levarão a novas políticas e novos desafios, e o futuro esperado compreende nossas 32 EJs realizando mais e melhores projetos. Por outro lado, como geração de Negócios também se encontra a política de estabelecer e gerenciar parcerias. O Presidente atua fortemente nessa área, não só pelo fato das parcerias se encontrarem em sua Diretoria, mas também por ser responsável por prospectá-las e liderar a equipe de gerenciamento. Sua atuação na prospecção se dá pelo fato de que esse momento exige um alto teor de representatividade e estratégia. O possível parceiro deve compartilhar de ideais semelhantes aos nossos, devemos ter objetivos em comum e garantir que o laço a ser estabelecido possa gerar benefícios para todas as partes envolvidas. Além disso, a segmentação do mercado de possíveis parceiros segue de uma necessidade inicial, que o Presidente detectara anteriormente, justamente pela visão sistêmica acerca do Núcleo. O acompanhamento da equipe de gerenciamento ocorrerá com base em ferramentas de Partner Relationship Management, o que será posteriormente evidenciado. As parcerias têm que propiciar crescimento, visibilidade e investimento. O MEJ-UFV como um todo é beneficiado, pois as parcerias do Núcleo visam atender, sem restrição, às nossas EJs. O outro pilar, Relacionamento Institucional, também envolve completamente a pessoa do Diretor-Presidente. É imprescindível que entendamos que quem ocupa esse cargo é o grande responsável por levar às EJs a representatividade do Núcleo, por manter a comunicação entre a rede do MEJ-UFV e por se fazer presente em eventos e reuniões em que a CEEMPRE deve se posicionar. Definimos tudo isso, claramente, quando adotamos que o Presidente é a personificação da CEEMPRE frente todas as nossas partes interessadas. Logo, cabe a ele se fazer CEEMPRE nas decisões das políticas públicas da Instituição de Ensino, na busca pelo relacionamento com os Centros de Ciências e Reitoria, pela difusão da cultura empreendedora exposta pelo MEJ frente à UFV, pelo posicionamento político com nossos parceiros, por prezar em dar continuidade e suporte à ocorrência de eventos de qualidade, pela constante atividade com as demais Instâncias do MEJ, pelo foco em orientar as EJs
sempre que solicitado e, sobretudo, estabelecer de um relacionamento contínuo e eficaz com as Empresas Juniores dos outros campi da UFV. As Parcerias Os parceiros aparecem como empresas ou organizações que têm ideologias e estratégias que também são compartilhadas por nós. A CEEMPRE compartilha do propósito ideal do MEJ, temos sede por mudanças, queremos ver nossas EJs agregando valor à sociedade e aos nossos colaboradores e almejamos, sobretudo, reconhecimento e endosso para a marca Empresa Júnior. No mercado Sênior, o MEJ é enaltecido e admirado, essas empresas nos veem como jovens diferenciados, que conseguem viver estrategicamente desde cedo, antecipando uma problemática que só enfrentaríamos adiante. Isso nos torna capazes de buscar pela consequência desse reconhecimento. Essa consequência é o apoio das empresas seniores, o desenvolvimento de práticas em conjunto, a partilha do mercado consumidor, não a concorrência que agride. Somos juniores e merecemos caminhar ao lado daqueles que já têm sua marca propagada e fixada na mente de muitos. Assim, utilizamos o parceiro como um suporte, uma ponte entre nós e aquilo que não seria acessível sem eles. Agiremos assim com a CEEMPRE. A nossa geração de valor vai ultrapassar alguns limites, porque teremos grandes parceiros, grandes apoiadores, empresas que realmente contribuirão com o nosso desenvolvimento. Obviamente, existem as contrapartidas e o Núcleo deve fazê-las. Os parceiros exigem divulgação, participação em eventos, mas, principalmente, exigem reconhecimento por parte dos empresários juniores. Somos cerca de 700 e podemos garantir essa disseminação dentre todos nós, basta que a parceria realmente mostre seu valor, nos traga benefícios inimagináveis e consiga contribuir para a consolidação da nossa estratégia. Faremos a prospecção e o gerenciamento com base nessa política de benefícios e contrapartidas, assim as partes poderão agregar valor entre si, difundir essa política dentre todos os envolvidos e, sem dúvida alguma, fazer com que as parcerias alcancem as nossas empresas juniores; dando o suporte e o auxílio que, por vezes, nos são cobrados e somente dessa forma poderiam ser atendidos. Algumas parcerias não se consolidam com as EJs em si, por isso precisamos do Núcleo, pois algumas empresas trabalham em escala, o foco é o número e a CEEMPRE não representa uma, mas sim, trinta e duas. Os planos para as parcerias da CEEMPRE se dividem em dois segmentos: Parcerias Institucionais e Parcerias de Negócios. As primeiras têm por objetivo disseminar conhecimento dentro do MEJ-UFV, agregando valor ao nosso trabalho em Gestão, à execução de projetos, ao alinhamento da estratégia e qualquer outro recurso proporcionado por capacitações, treinamentos, workshops, modelos de Negócios e novas ferramentas. Por outro lado, teremos as Parcerias de Negócios, que
visam à entrada de recurso financeiro no Núcleo, auxiliando para que os nossos eventos, a disposição da nossa sede, as viagens aos outros campi e qualquer outra prática que necessite de apoio financeiro possa ser, finalmente, explorada. As Parcerias de Negócios envolvem empresas que buscam por muita visibilidade, a ponto de querer investir e isso é o que move as outras Instâncias do MEJ. Por isso acredito que seria certamente implementado no Núcleo. Esse segmento de parceria se destrincha em uma área mais específica, os Mantenedores. Esses são parceiros que acreditam no MEJ de maneira ainda maior, e, por isso, também investem muito. Nosso trabalho, para eles, é um enorme atrativo, nossos empresários juniores são pessoas que realmente os fazem querer estar cada vez mais próximos do MEJ. O Movimento Empresa Júnior nacional já conta com grandes mantenedores, empresas que possuem práticas exclusivas para os empresários juniores e pós-juniores, além de garantir a estabilidade financeira dessas Instâncias. É mais uma vez o reconhecimento da marca empresa júnior perante os seniores nos agregando valor. Sem dúvida, os mantenedores são um diferencial para a Instância parceira, e eles seriam um diferencial para a CEEMPRE, não só pelo nosso nome que estaria atrelado ao dessas empresas, mas também pela dimensão que a CEEMPRE poderia tomar frente ao próprio MEJ. Nossos eventos, sobretudo o InternEJ, teriam a participação dos parceiros, tanto em conteúdo e programação, quanto em investimentos. A Universidade também seria beneficiada, os parceiros querem construir sua imagem frente aos demais acadêmicos e ao corpo docente. Seria, sem dúvida, uma maneira concreta e notória de expor à Instituição de Ensino o quanto somos fortes, quais organizações apoiam nosso trabalho e o grupo seleto que representamos para o mercado, garantindo, assim, um reconhecimento interno a partir da política de relacionamento com os grandes parceiros.
Os Assessores A Diretoria Presidência irá dispor de quatro assessores, sendo eles o Assessor de Eventos, o Assessor Inter-Campi, o Assessor de Negócios e o Assessor de Relacionamento Institucional. A dinâmica de trabalho do Assessor de Eventos se dará de maneira a fomentar a participação do Núcleo em eventos externos e também a execução de eventos que já ocorrem, além de novas oportunidades que podem se tornar necessárias. É válido ressaltar que esse assessor é responsável por auditar a eficácia dos eventos em que participaremos, bem como daqueles que serão realizados por nós. O gerenciamento próximo e contínuo ocorrerá sempre, independentemente do porte do evento a ser trabalhado. A CEEMPRE necessita de grupos maiores para realizar eventos de maior dimensão, por isso existem os
grupos de trabalho. Esses grupos são altamente relevantes e permitem que haja consonância e trabalho em equipe mediante a ocorrência de eventos. O Assessor de Eventos, portanto, será o principal responsável pelo recrutamento e seleção desses grupos, bem como pelo seu gerenciamento. Outro ponto relevante que envolve essa temática está no maior evento que a CEEMPRE proporciona todos os anos: o InternEJ. Esse é um motivo de grande orgulho do MEJ-UFV, que nos permite mostrar força e integração, atraindo pessoas e empresas que acreditam na grandiosidade do Núcleo. O InternEJ é um evento da CEEMPRE, por isso deve ser auditado e acompanhado pelo Assessor de Eventos. A liberdade de participar das decisões e políticas desse evento é algo que compete ao cargo, por isso, deve ser feito. Obviamente, pelo porte que adota, o InternEJ ganha um grupo de trabalho que se torna uma grande equipe, que também é parte de nós, pois são eles que entregam ao público um dos nossos principais resultados. O Assessor de Eventos é, portanto, a pessoa que faz essa ponte entre a grande equipe de organização do evento e o corpo executivo da CEEMPRE, mais propriamente a presidência, que é focada em representatividade e que disponibilizará parceiros para o evento. Os Assessores de Negócios e Relacionamento Institucional (R.I.) terão atividades parecidas, ambas focadas no gerenciamento de parcerias e estabelecimento de políticas de relacionamento. Os modelos de gerenciamento terão base no Partner Relationship
Management (PRM), uma extensão de um modelo de negócios que havia sido criado para clientes e que fora adaptado para o relacionamento com os parceiros. O gerenciamento tem início após o fechamento do contrato, e há ferramentas que abordam a sistemática de acompanhamento da parceria. Dentre tais ferramentas, é válido ressaltar os briefing de divulgação, de execução e de eventos, plataformas de acompanhamento de investimentos, apresentações de proposta de valor e relatórios de conclusão de etapas. Uma vez que trabalharemos com divulgações e receberemos investimentos, as Diretorias de Comunicação e Juridico-Financeira terão participação no trabalho feito com os parceiros, porém, os Assessores da Presidência responsáveis por lidar com parceiros serão os responsáveis por efetivar essas participações das outras Diretorias, evitando ruído de comunicação. A grande diferença entre o trabalho desses dois assessores se encontra no fato de que o Assessor de Negócios irá trabalhar com as Parcerias de Negócios, inclusive os Mantenedores e será responsável por estabelecer uma política de relacionamento focada no mercado. Por outro lado, o Assessor de Relacionamento Institucional é responsável pelas Parcerias Institucionais, contribuindo para a disseminação de conhecimento não só internamente ao Núcleo, mas também dentre as EJs e a própria UFV. Esse assessor terá foco em políticas públicas, logo, será
responsável por garantir que nossos parceiros contribuam para o MEJ e para a Instituição de Ensino, suas parcerias terão foco em ações governamentais e demais movimentos organizacionais. Esse assessor não substitui o Presidente quando a política pública envolve a representatividade, mas ele é responsável por isso no que diz respeito ao fomento da prática e o envolvimento da CEEMPRE em situações dessa natureza.
Gestão Inter-Campi A CEEMPRE envolve 32 EJs, e esse número abrange todas as nossas empresas juniores, sem exceção. Por isso, evidencio que todas as nossas práticas são pensadas para esse número, sempre em busca da disseminação de uma cultura. Quando digo cultura, me refiro à uma ideologia que compartilhamos há tempos e que queremos que seja repassada para todos que fazem parte da nossa história, e isso não é impedido pela distância existente entre a sede do Núcleo e os demais campi, basta que trabalhemos em cima disso. Até então, a presença de EJs em Rio Paranaíba e Florestal nos fez discutir e pensar muito sobre como se daria esse relacionamento, sem deixar que informações se percam, que empresários juniores se sintam sem informação, ou até mesmo que deixemos um número significativo de EJs de qualidade desacreditarem em nosso trabalho. Adquiri essa visão quando visitei as EJs do campus de Rio Paranaíba, pude notar, claramente, que eles são CEEMPRE em todos os momentos, eles defendem essa interação e pedem por mais presença. O Núcleo estará presente em 2014, não só pela difusão de práticas em comum por todo o MEJ-UFV, mas também pela visita e interação frequente do Presidente à essas EJs, e dos empresários juniores de Rio Paranaíba e Florestal a Viçosa. Essa é a função do cargo, agir junto às EJs, isso é o que nos diferencia de uma Federação, a proximidade que temos com nossos empresários. Trabalharemos em cima desse alinhamento, da busca por esse contato eficaz e intermitente. As nossas parcerias chegarão em Rio Paranaíba e Florestal, recursos estão sendo pensados para que essas visitas ocorram, reuniões periódicas devem existir, políticas de relacionamento com a UFV exclusivas para o suporte dessas EJs que ainda não dispões de tanto apoio serão desenvolvidas e, sobretudo, ouviremos as sugestões de melhora desse relacionamento. A CEEMPRE está pronta para receber essas novidades, o Assessor Inter-Campi trabalhará para isso, reunindo-se periodicamente com os Conselheiros Deliberativos, buscando por recursos, melhorias e participação. Esse Assessor trabalhará de maneira muito próxima ao Presidente, fazendo com que haja o alinhamento das EJs dos outros campi, concomitante ao alinhamento feito dentre as EJs de Viçosa.
7.
Considerações Finais A Diretoria Presidência está nos meu plano de carreira dentro do MEJ há algum tempo.
Comecei a pensar assim quando percebi que já tinha muita experiência acerca de parcerias, que trabalhava com prazer representando a minha Empresa Júnior frente às nossas partes interessadas e que, enquanto líder, procurei o melhor para a equipe, alcançando resultados satisfatórios. O Movimento Empresa Júnior nos faz trabalhar pelo simples prazer de trabalhar, nossas funções são feitas com altivez e competência porque gostamos do que fazemos, Somos voluntários, logo, a paixão pelo trabalho é fator determinante para o bom desempenho de nossos empresários. É com foco nesse tipo de sentimento, na importância que o MEJ representa para minha vida profissional e pessoal, que me candidato à Diretoria Presidência da CEEMPRE. O Presidente de um Núcleo deve ser disponível para o MEJ, disponível para o contato com nossos empresários juniores e a Instituição de Ensino. Esses contatos serão feitos constantemente, por isso a Presidência da CEEMPRE em 2014, se tornará a minha prioridade. Sinto-me preparada para assumir esse compromisso, para firmar esse relacionamento não só com as nossas EJs, mas com os nossos empresários juniores. Quero estar sempre presente, espero que as práticas propostas contribuam para o desenvolvimento do MEJ-UFV. Procurei me preparar para assumir o cargo, não só com a ocupação de cargos que realizam práticas semelhantes ao do Presidente, mas também buscando participar cada vez mais da política do Núcleo, a fim de entendê-la, me tornar íntima de uma Instância que tanto admiro. Neste documento, expus minhas percepções e vontade acerca do trabalho da Diretoria e do Núcleo em si, levando em consideração tudo que já aprendi enquanto empresária júnior e que se faz relevante na ocupação desse cargo. Sinto-me, portanto, apta a assumir Presidência do maior Núcleo de Empresas Juniores do Brasil, firmando o meu compromisso e a minha motivação para tal, sempre em busca de ter na CEEMPRE uma referência de relacionamento com o mercado, envolvimento com as EJs e fonte de valor agregado para a Universidade Federal de Viçosa. .