De olho no cerrado

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DE OLHO NO

CERRADO



DE OLHO NO

CERRADO Celso Melani Luiz Fernando Cardoso Furtado Olicio Pelosi Organizadores

1ª edição - 2009 Bauru-SP Unesp-FAAC


Curadoria Janira Fayner Bastos Luiz Fernando Furtado Olicio Pelosi Osmar Cavassan Realização Focopoint, Bauru-SP Projeto gráfico e capa Celso Melani Coordenação de arte Marcos Horta Studio Tratamento das imagens Daniella Yamauti Impressão e acabamento Idealiza Gráfica e Editora

Copyright 2009 Focopoint Nenhuma parte dessa publicação poderá ser reproduzida, transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, seja este eletrônico, mecânico, fotocópia, gravação, ou outros, sem prévia autorização escrita dos autores.

770.2 D32

De olho no cerrado / Luiz Fernando Cardoso Furtado, Olicio Pelosi (organizadores) – Bauru : /s.n/ ; UNESP/FAAC, 2009. 120 p. : il. ISBN 978-85-99679-17-3 Inclui bibliografia 1. Fotografia. 2. Cerrado. 3. Vegetação. 4. Flora. 5. Bauru. I. Furtado, Luiz Fernando Cardoso. II. Pelosi, Olicio. III. Título.


Apresentação

Presentation

Existem muitas maneiras de se olhar o cerrado. O leigo o chama de mato seco e cascudo. Para o caçador é ambiente de caça da codorna, nhambu e tatu. O lenhador encontra excelente fonte de paus de faveiro, candeia e timburi para fornecer energia em seu fogão. O sitiante encontra nos troncos de pimenta-de-macaco, madeira reta para fazer cabos de enxada e embira para amarrar as selas do cavalo. O sorveteiro e doceiro buscam uma fonte de frutos de pequi, cagaita e gabiroba. O fazendeiro vê sob a vegetação do cerrado um excelente solo mecanizável que poderá aumentar a produção de grãos no país. Contrapondo esta visão utilitarista, o cientista busca conhecê-lo quanto a maneira como é formado e como a vida acontece entre os seus elementos. Apresentam relatos de observações que mostram a importância do cerrado na proteção do solo, manutenção dos aquíferos, umidade do ar e preservação da biodiversidade. O cerrado é o nome popular das savanas brasileiras. Abrange a segunda maior área de distribuição da vegetação nativa no Brasil e é o terceiro em maior número de espécies conhecidas. É um dos dois hot spots brasileiros junto com a Mata Atlântica, ou seja, biomas ricos em espécies, mas que, em função de ocorrerem em zonas altamente povoadas, estão ameaçados de extinção. Infelizmente está desaparecendo, pois a visão utilitarista e imediatista parecem ser mais fortes do que aquela que propõe inicialmente um conhecimento científico profundo, a divulgação deste conhecimento e as decisões acerca de seu destino feitas com sabedoria. Tem-se muitos outros modos de ver o cerrado. Olhares de pessoas sensíveis, que se valem de lentes e chips para registrar imagens. No entanto, o que se registra depende da sensibilidade de quem as manuseiam. Pessoas que mostram a importância de que, detalhes da vida a fazem maravilhosa e que vale a pena viver. Um grupo destas pessoas voltou seu olhar sobre o cerrado e apresenta, aqui, parte deste trabalho. Quando fui convidado pelo grupo Focopoint para participar deste projeto, não pensei duas vezes e imediatamente traçamos nossos planos de registro de imagens no cerrado presente em Bauru. Cabia a mim indicar ambientes onde as imagens poderiam ser feitas e, sempre que possível, incluir cada espécie indicada e cada imagem sugerida dentro de um contexto. A que grupo botânico pertence, qual a razão do seu nome, qual sua importância cultural ou econômica ou outra informação que pudesse motivar, ainda mais, o seu registro, além dos aspectos estéticos. No entanto, foram além, pois a sensibilidade dos membros do grupo, fazia com que buscassem ângulos que jamais conseguiria imaginar. Nossas excursões ao cerrado nas manhãs de sábado e domingo, sempre em um clima de muito bom humor, mesmo nos dias de tempo atmosférico desconfortável, jamais sugeriu sacrifício ou trabalho exaustivo. Pelo contrário, ocorreram de forma muito prazeirosa e amiga. Este projeto, que é aqui apresentado, chama a atenção da importância do cerrado como um bioma em extinção e que insiste em se manter vivo, mas que demonstra de forma muito convincente: o cerrado além de importante é muito bonito e vale a pena continuar existindo.

There are many ways of looking at the Cerrado. The layman calls it a dry bush. For the hunter it is an environment where he finds quail, nhambu and armadillo. The woodcutter finds excellent sources of sticks of faveiro, candeia and timburi to supply energy in his stove. In the trunks of the “ Monkey-Pepper” the small farmer finds straight pieces of wood to do handles for the hoe and ties to tie horse saddles. People making ice-cream and sweets look for sources of fruits like pequi, cagaita and gabiroba. Under the vegetation of the Cerrado, farmers find good farming land with a fertile soil with great potential for grain production. Opposite to this utilitarian vision, the scientist tries to understand how it is formed and how life for all the different species progress within this ecosystem. They present reports of their observations showing the importance of the cerrado in the protection of the soil, maintenance of the aquifers, moisture in the air and preservation of the biodiversity. The Cerrado is the popular name of the Brazilian savannas. It contains the second biggest area of native vegetation in Brazil and has the third biggest fauna of known species. It is one of two hot spots in the country together with the Atlantic Forest. Ecosystems with a great amount of species threatened by extinction due to the proximity to densely populated areas. Unfortunately it is vanishing since the utilitarian vision seems to prevail over scientific studies. There is however other ways to look upon the Cerrado. Through sensitive eyes and with the help of lenses and chips to capture images a group of photographers turned their eyes towards the Cerrado. They wanted to show the beauty of this ecosystem and that it is well worth saving. In this book we present a part of this work. I did not think twice when I was invited by the group Focopoint to participate in this project . We immediately drew up plans to register images of the remaining Cerrado surrounding Bauru. My assignment was to indicate environments where images could be taken and whenever possible put each image of each specimen into a context, to which botanic group it belonged, why/from where it got its name, the cultural and economical importance of the specie and other possible information that could justify its documentation and of course, its beauty. However, with great sensibility the group surprised me by showing me species from angles I did not expect. Our excursions to the Cerrado on weekends was always done in a very good atmosphere. It never occurred as a sacrifice or exhaustive work even if the weather sometimes did not cooperate. It was pure pleasure. This project shows the importance of the Cerrado as an ecosystem and its struggle to survive in our modern society. It also becomes clear how beautiful it is and therefore worth to be preserved for future generations. Spring 2009 Osmar Cavassan

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Integrantes do Focopoint: Celso Melani Denise Joaquim Edward Albiero Lars Krook Luiz Fernando Furtado Márcia Malmström Maria Alice Campitelli Maria Scaglione Nilton Scudeller Olicio Pelosi Rodrigo Vicentini Silvio Serrano Telles Nunes

www.focopoint.com.br

Em pé da esquerda para a direita: Maria Alice Campitelli, Luiz Fernando Furtado, Silvio Serrano, Osmar Cavassan, Edward Albiero, Lars Krook, Rodrigo Vicentini, Celso Melani. Agachados, da esquerda para a direita: Maria Scaglione, Olicio Pelosi, Nilton Scudeller, Márcia Malmström, Denise Joaquim, Telles Nunes.


A fotografia despertando a consciência através do olhar FOCOPOINT é um grupo alternativo de fotógrafos que se juntaram com a proposta de desenvolver projetos e exposições que valorizem e incentivem a produção da arte fotográfica. Sem fins lucrativos e sem constituição associativa, o grupo surgiu em Bauru no ano de 2007 e, desde então, vem promovendo ações coletivas e individuais em torno da fotografia. Depois de realizar nove exposições, três projetos artísticos grupais e três ações de responsabilidade social, os fotógrafos voluntários decidiram investir tempo e talento em uma iniciativa “fotoambiental”. A idéia, posteriormente denominada projeto “De Olho no Cerrado”, nasceu da verve ambientalista do fotógrafo Olício Pelosi, um dos curadores do grupo que também é reconhecido pelas suas apaixonadas incursões fotográficas sobre a natureza. Desde setembro de 2008, os 13 fotógrafos componentes do FOCOPOINT mergulharam de cabeça em uma missão especial: registrar as imagens típicas do bioma Cerrado, característico da região de Bauru e ameaçado de extinção. Para assessorar tecnicamente o projeto, o grupo convidou o Professor Doutor Osmar Cavassam (UNESP), um reconhecido especialista na temática Cerrado que se dispôs, voluntariamente, a indicar os locais e acompanhar os fotógrafos nas excursões mata adentro, mostrando “in loco” os principais ícones representativos do bioma, a paisagem característica, as árvores, folhas e flores, além de chamar a atenção de todos sobre o estado de preservação da mata bauruense, que é considerada uma das maiores áreas preservadas do Cerrado em todo estado de São Paulo. Iniciado em setembro de 2008, o projeto de captação das imagens durou um ano, temporada que propiciou aos fotógrafos a oportunidade de flagrar as belezas do Cerrado nas quatro estações, evidenciando as particularidades das floradas específicas de cada época. Após 16 saídas fotográficas coletivas, o FOCOPOINT reuniu um enorme arquivo de imagens que retratam a riqueza do bioma. Com o encerramento do projeto, além de realizar exposições educativas e alusivas ao tema, a curadoria do grupo FOCOPOINT selecionou uma expressiva coletânea de fotos para a edição deste livro. A idéia é sensibilizar os leitores através da impactante experiência visual proporcionada por este exuberante, desconhecido e rico cenário natural, tão necessitado da sensibilidade do homem para apreciá-lo e preservá-lo. Essa maravilhosa experiência modificou intimamente todos os que dela participaram, colocando suas câmeras a serviço da natureza. Porque a fotografia pode despertar a consciência através do olhar.

FOCOPOINT is an alternative group of photographers whose proposal is to develop projects, organize exhibitions and to stimulate the appraisal of photographic art. It is a philanthropic group without any financial interests. They started in Bauru in 2007 and has since promoted several collective and individual actions within photography. After organizing nine group exhibitions, three artistic projects and three social actions, one of the group members, Olicio Pelosi, came up with the idea of making an environmental project. This later got the name “De Olho no Cerrado” and the result you see in this book. Starting in September of 2008, 13 photographers of the group embraced the project: to register the characteristics of the biome surrounding Bauru that is threatened by extinction: the Cerrado. To give scientific support to the project, the group invited Osmar Cavassam, Phd, (UNESP), a recognized specialist in the subject. He immediately volunteered, to indicate locations and to follow the photographers during their excursions within the Cerrado, showing the main species of the biome, the characteristic landscape, the trees, leaves and flowers. The Cerrado in the region of Bauru is considered one of the biggest areas of preservation in the state of São Paulo. All four seasons where documented and pictures was taken of flowers and vegetation throughout a whole year. A total of 16 excursions were made and the result was an enormous archive of images showing the biodiversity of the Cerrado. By the end of the project the group organized exhibitions and the trustees of FOCOPOINT selected an expressive collection of photos for the edition of this book. The idea is to touch the readers through this profuse visual experience. To recognize this rich and to most people, unknowned biome, in order to preserve it. This wonderful experience modified all who participated and used their cameras for the sake of nature. This book shows that it is possible to evoke awareness through images.

Luciana Gonçalves Produtora, ambientalista e idealizadora do Focopoint Producer, environmentalist and founder of Focopoint


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Márcia Malmström

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| Especificações

Página 8 Fruto aberto de copaíba Copaifera langsdorffii

Página 14 Fruto de pau-terra Qualea grandiflora

Página 20 Abelha visitando uma inflorescência

Página 9 Fruto de bacupari

Página 14 Timburi-do-cerrado Enterolobium gummiferum

Página 20 Inflorescências

Página 9 Flor marolinho-do-cerrado Duguetia furfuracea

Página 15 Frutos fechados de pimenta de macaco Xylopia aromatica

Página 20 Folhas jovens de barbatimão Stryphnodendron sp

Página 10 Folhas e botões florais de pequi Caryocar brasiliense

Página 16 Frutos abertos de pimenta-de-macaco Xylopia aromatica

Página 21 Fungo

Página 11 Pau-de-leite Hymathantus sp

Página 17 Folhas jovens de pequi Caryocar brasiliense

Página 21 Inflorescências

Página 12 Fruto de falsa-quina Coussarea hydrangeifolia

Página 17 Folhas jovens de barbatimão Stryphnodendron sp

Página 22 Inflorescências

Página 13 Bolsa-de-pastor Zeyheria montana

Página 17 Quaresmeira-do-cerrado Tibouchina stenocarpa

Página 23 Embiruçu (Pseudobombax sp) sendo visitado por beija-flor-preto (Florisuga fusca)

Página 13 Cuspidaria sp

Página 18 Assa-peixe

Página 24 Pimenta-de-macaco Xylopia aromatica

Página 13 Angico-do-cerrado Anadenanthera falcata

Página 18 Angico-do-cerrado Anadenanthera falcata

Página 24 Meladinho Stylosanthes sp

Página 14 Abelha visitando uma inflorescência

Página 19 Caule suberoso de árvore do cerrado

Página 25 Folhas jovens de barbatimão Stryphnodendron sp

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Página 31 Aspecto parcial do cerradão

Página 36 Folhas jovens de embiruçu

Página 27 Fungo

Página 32 Deposição de lixo no cerrado

Página 37 Embiruçu Pseudobombax sp

Página 27 Jenipapo-bravo Tocoyena formosa

Página 32 Folhas jovens

Página 38 Embiruçu Pseudobombax sp

Página 27 Falsa-quina Coussarea hydrangeifolia

Página 33 Pastagem com cerrado ao fundo

Página 39 Paisagem de área desmatada com cerrado ao fundo

Página 28 Gabiroba Campomanesia sp

Página 34 Botões florais de embiruçu Pseudobombax sp

Página 39 Caules tortuosos do cerrado

| Especificações

Página 26 Caule de pau-terra Qualea sp

113 Página 28 Congonha-do-gentio Rudgea viburnoides

Página 34 Folhas jovens

Página 40 Fruto deiscente

Página 28 Folhas jovens

Página 34 Angico-do-cerrado Anadenanthera falcata

Página 41 Orquídea epífita

Página 29 Dente-de-leão Taraxacum sp

Página 35 Caule de árvore de cerrado com súber desenvolvido

Página 41 Salsaparillha Smylax sp

Página 30 Mimosa

Página 36 Parte de tronco de árvore destruída no cerrado

Página 41 Trepadeira com gavinhas

Página 31 Borboleta

Página 36 Inflorescências

Página 42 Polinização em Hypenia sp


| Especificações

Página 43 Pequi Caryocar brasiliense

Página 49 Fungos na serapilheira

Página 54 Cogumelo

Página 44 Marolinho-do-cerrado Duguetia furfuracea

Página 50 Cogumelo

Página 55 Cogumelo

Página 45 Aristolochia sp

Página 50 Fungos na serapilheira

Página 56 Copaiba Copaifera langsdorffii

Página 45 Inflorescências

Página 51 Lagarta

Página 57 Folhas jovens de batiputá Ouratea spectabilis

Página 45 Folha jovem de Hymatanthus sp

Página 52 Ninho com ovos de tico-tico Zonotrichia capensis

Página 58 Arvores remanescentes de cerrado em pastagens

Página 46 Fruto do pequi Caryocar brasiliense

Página 53 Folhas jovens

Página 58 Clareira no cerrado invadida por braquiária

Página 46 Bromélia epífita Tillandsia sp

Página 53 Estresse vegetal. Agressão ao cerrado

Página 59 Pequi Caryocar brasiliense

Página 47 Folha jovem de batiputá Ouratea spectabilis

Página 53 Vida animal

Página 60 Maracujá Passiflora cincinnata

Página 48 Meladinho Stylosanthes sp

Página 54 Fungo sobre caule em decomposição

Página 60 Folhas jovens de barbatimão Stryphnodendron sp

Página 48 Fungos em caule morto

Página 54 Cogumelo

Página 61 Embiruçu Pseudobombax sp

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Página 66 Cipó-de-fogo Cissus erosa

Página 73 Algodão-do-campo Cochlospermum regium

Página 61 Borboleta visitando Hypenia reticulata

Página 67 Stylosanthes sp

Página 74 Insetos visitando flores de embiruçu Pseudobombax sp

Página 62 Algodão-do-campo Cochlospermum regium

Página 68 Borboleta

Página 76 Folhas jovens de paininha-do-cerrado Eriotheca gracilipes

Página 62 Inflorescências

Página 69 Herbivoria

Página 76 Fruto aberto de pau-santo Kielmeyera sp

Página 63 Gavinhas

Página 69 Flor e fruto de Euphorbiaceae

Página 76 Frugivoria em murici Byrsonima sp

| Especificações

Página 61 Ave visitando pata-de-vaca Bauhinia holophylla

115 Página 64 Pau-terra Qualea sp

Página 69 Inflorescências

Página 75 Açoita-cavalo Luhea sp

Página 65 Stachytarpheta sp

Página 70 Blepharodon sp

Página 75 Fruto de pau-terra Qualea gradiflora

Página 65 Botões florais de Temnadenia violacea

Página 70 Gabiroba Campomanesia sp

Página 75 Folhas jovens

Página 65 Fruto aberto de pequi Caryocar brasiliense

Página 71 Mimosa

Página 77 Por-do-sol no cerrado

Página 66 Folhas jovens de mandioquinha Schefflera vinosa

Página 72 Ipê-amarelo-do-cerrado Tabebuia aurea

Página 78 Fruto de marolo Annona coriacea


| Especificações

Página 79 Angico-do-cerrado Anadenanthera falcata

Página 85 Pimenta-de-macaco Xylopia aromatica

Página 90 Gavinhas

Página 79 Folha jovem de batiputá Ouratea spectabilis

Página 85 Borboleta

Página 90 Heliconia sp

Página 79 Sucupira preta Bowdichia virgilioides

Página 85 Gravatá Ananas ananassoides

Página 90 Flor de braquiária

Página 80 Bromélia epífita Bilbergia zebrina

Página 86 Batiputá Ouratea spectabilis

Página 91 Commelina sp

Página 81 Corte de caule de pau-de-tucano (Vochysia tucanorum) com exsudação de resina

Página 86 Frutos de carobinha-do-cerrado Jacaranda sp

Página 92 Formigas visitando brotos de Rudgea viburnoides

Página 82 Salsaparrilha Smylax sp

Página 86 Frutos de Euphorbiaceae

Página 93 Lagarta

Página 83 Euphorbiaceae

Página 87 Copaíba Copaifera langsdorffii

Página 93 Insetos

Página 83 Mimosa

Página 88 Nervuras

Página 93 Embiruçu Pseudobombax sp

Página 83 Pata-de-vaca-do-cerrado Bauhinia holophylla

Página 89 Herbivoria em pata-de-vaca

Página 94 Mimosa

Página 84 Commelina sp

Página 89 Stylosanthes sp

Página 95 Douradinha-do-campo Palicourea rigida

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Página 102 Embiruçu Pseudobombax sp

Página 108 Fruto de Banisteriopsis estellaris

Página 96 Cipó-de-são joão Pyrostegia venusta

Página 103 Botões florais de Temnadenia violacea

Página 108 Folhas jovens

Página 97 Inflorescências

Página 103 Mercúrio-do-campo Erythroxylum sp

Página 108 Inflorescências

Página 98 Dente-de-leão Taraxacum sp

Página 103 Infrutescência

Página 109 Caule suberoso de angico-do-cerrado Anadenanthera falcata

Página 99 Pata-de-vaca Bauhinia holophylla

Página 104 Pimenta-de-macaco Xylopia aromatica

Página 110 Copaíba Copaifera langsdorffii

| Especificações

Página 96 Diásporo anemocórico

117 Página 99 Solanum erianthum

Página 104 Algodão-do-campo Cochlospermum regium

Página 111 Inflorescências

Página 99 Styrax sp

Página 105 Pau-de-tucano Vochysia tucanorum

Página 111 Sucupira preta Bowdichia virgilioides

Página 100 Gabiroba Campomanesia sp

Página 106 Caule suberoso de árvores do cerrado

Página 111 Embiruçu Pseudobombax sp

Página 100 Inflorescência de barbatimão Stryphnodendron sp

Página 107 Congonha-do-gentio Rudgea viburnoides

Página 101 Botões florais de pequi Caryocar brasiliense

Página 107 Folhas jovens


| Especificações

Tabela 1 – Famílias, respectivas espécies e nomes populares de espécies vegetais identificadas e representadas em fotos neste livro. Família

Nome científico

Nome popular

ANNONACEAE

Annona coriacea Mart. Duguetia furfuracea (A.Stl.) Saff. Xylopia aromatica (Lam.) Mart.

Marolo Marolinho-do-cerrado Pimenta-de-macaco

APOCYNACEAE

Himatanthus obovatus (Müll.Arg.) Woodson Temnadenia violacea (Vell.) Miers

Pau-de-leite

ARALIACEAE

Schefflera vinosa(Cham.&Schltdl.) Frondin & Fiaschi

Mandioquinha

BIGNONIACEAE

Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers Tabebuia aurea (Silva Manso) Benth.& Hook.f.ex S. Moore Zeyheria montana Mart.

Cipó-de-são joão Ipê-amarelo-do-cerrado Bolsa-de-pastor

BROMELIACEAE

Ananas ananassoides (Baker) L.B.Sm. Bilbergia zebrina (Herb.) Lindl.

Gravatá Bromélia

BIXACEAE

Cochlospermum regium (Schrank) Pilg.

Algodão-do-campo

CARYOCARACEAE

Caryocar brasiliense Cambess

Pequi

FABACEAE

Anadenanthera falcata (Benth.) Speg. Bauhinia holophylla (Bong.) Steud. Bowdichia virgilioides Kunth Copaifera langsdorffii Desf. Dimorphandra mollis Benth.

Angico-do-cerrado Pata-de-vaca Sucupira-preta Copaíba Faveira

LAMIACEAE

Hypenia reticulata (Mart. Ex Benth.) Harley

MALPIGHIACEAE

Banisteriopsis stellaris (Griseb.) B. Gates Byrsonima intermedia A.Juss.

Murici

MALVACEAE

Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A.Robyns Luehea grandiflora Mart.

Paininha-do-campo Açoita-cavalo

MELASTOMATACEAE

Miconia albicans (Sw.) Triana Tibouchina stenocarpa (DC.) Cogn.

Quaresmeira-do-cerrado Quaresmeira

OCHNACEAE

Ouratea spectabilis (Mart. Ex Engl.) Engl.

Batiputá

PASSIFLORACEAE

Passiflora cincinnata Mast.

Maracujá

RUBIACEAE

Coussarea hydrangeifolia (Benth.) Müll.Arg. Palicourea rígida Kunth Rudgea viburnoides (Cham.) Benth. Tocoyena formosa (Cham. & Schltdl.) K. Schum.

Falsa-quina Douradinha-do-campo Congonha-do-gentio Jenipapo-bravo

SMILACACEAE

Smilax polyantha Griseb.

Salsaparilha

SOLANACEAE

Solanum erianthum D. Don

Fumo-bravo

VITACEAE

Cissus erosa Rich.

Cipó-de-fogo

VOCHYSIACEAE

Qualea grandiflora Mart. Vochysia tucanorum Mart.

Pau-terra Pau-de-tucano

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ISBN 978-85-99679-17-3

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788599 679173

www.focopoint.com.br


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