Trabalho de conclusão de curso - Centro de Educação Ambiental

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CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E T E C N O L O G I A A LT E R N AT I VA NA CIDADE DE MOGI DAS CRUZES Jéssica Faria de Souza 11141502773

DEZEMBRO

2017


CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E T E C N O L O G I A A LT E R N AT I VA NA CIDADE DE MOGI DAS CRUZES

UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES Jéssica Faria de Souza 11141502773 Orientador: Professor Celso Ledo Martins



Trabalho de de

Conclusão de Curso

Arquitetura e Urbanismo

apresentado ao curso

da Universidade de Mogi

das Cruzes como parte dos requisitos para obtenção do título de

Arquiteta e Urbanista.



DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a todos que de alguma maneira ajudam a preservar o nosso planeta através da educação ambiental, transformando indivíduos conscientes por um mundo melhor.

AGRADECIMENTOS Agradeço a todos aqueles que estiveram presentes e que, de alguma forma, possibilitaram a concretização deste trabalho e conclusão de mais esta etapa. À todos os professores, amigos e família, meus sinceros agradecimentos pelo incentivo apoio e contribuição para minha formação acadêmica e pessoal.



RESUMO

ABSTRACT

Foi no início da década de 60 que que começaram a surgir

Environmental education is seen today as a possibility to sen-

A educação ambiental é vista hoje como uma possibilidade

sitize

de sensibilizar os indivíduos para a preservação, conser-

recovery of natural resources, in order to raise awareness for

vação e recuperação dos recursos naturais, no sentido de

the serious problems related to degradation to the environ-

despertar a consciência para os graves problemas relacio-

ment and misuse of the planet's resources. This work is a study

nados à degradação ao meio ambiente e má utilização dos

to elaborate a project of Environmental Educational Center,

recursos do planeta. Este trabalho é um estudo para elabo-

considering the needs and demands of the region of Mogi

ração de um projeto de Centro de Educação Ambiental,

das Cruzes, that owns about 65% of its territory in an environ-

tendo em vista as necessidades e demandas da região de

mental protection area, and is included in the second largest

Mogi das Cruzes, que possui cerca de 65% do território em

reserve of Atlantic forest in the state of São Paulo. Faced

área de proteção ambiental e está inserido na segunda

with the search for sustainable development, one of the

maior reserva de Mata Atlântica do estado de São Paulo.

premises of an Environmental Education Center is that its

Diante da busca por um desenvolvimento sustentável, uma

architecture itself can influence environmental education

das premissas de um CEA é que sua arquitetura em si possa

and become a reference for sustainability, incorporating

influenciar na educação ambiental e tornar-se uma referên-

ecologically correct techniques and materials into its proj-

cia de sustentabilidade, incorporando em seu projeto técni-

ect, considering the laws and environmental guidelines.

cas e materiais ecologicamente corretos, considerando as

Therefore, the present project was developed in a way to

leis e diretrizes ambientais. Logo, o presente projeto foi

mitigate the environmental impacts, either in its form or how

desenvolvido de modo a amenizar os impactos ambientais,

it is used, or in its educational purpose.

individuals

for

the

preservation,

conservation

and

seja na sua forma e no seu uso, seja no seu propósito educacional.

Palavras chave: educação ambiental, arquitetura suste-

Key words: environmental education, sustainable architec-

ntável.

ture.


“A

arquitetura

não

pode

salvar

o

mundo, mas pode agir como um bom exemplo. ”


BANCA EXAMINADORA

Professor Orientador Celso Ledo Martins

Professor(a)

convidado(a)

Arquiteto(a) convidado(a)



INTRODUÇÃO..................................................................... 13

SUMÁRIO

I

EDUCAÇÃO AMBIENTAL....................................................19

II

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL.............................................. 27

III

ESTUDOS DE CASO............................................................. 33

IV

VISITAS TÉCNICAS............................................................... 51

V

ÁREA DE INTERVENÇÃO.................................................... 65

VI

O TERRENO......................................................................... 75

VII

PROPOSTA DE PROJETO.................................................... 85

VIII

ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS.......................... 122

IX

DESENHOS TÉCNICOS.........................................................138

CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................155

REFERÊNCIAS.......................................................................157

APÊNDICES..........................................................................161

ANEXOS............................................................................... 167



INTRODUÇÃO

13



INTRODUÇÃO

Foi no início da década de 60 em que começaram

O município de Mogi das Cruzes, objeto de

a surgir os primeiros movimentos ambientalistas,

estudo desse trabalho, é uma região riquíssima

preocupados com a poluição e esgotamento de

em termos de biodiversidade e possui mais da

recursos. Tais manifestações ganharam força a

metade de sua área situada em locais de preser-

partir da publicação do livro Silent Spring (Primave-

vação ambiental. Apesar disso, o quadro de

ra silenciosa), da bióloga Rachel Carson, em 1962,

problemas

com o objetivo de sensibilizar a comunidade internacional para a degradação ambiental e as consequências à nossa qualidade de vida a longo prazo. Em 1969 a União das Nações Unidas (ONU) e a União Internacional pela Preservação da Natureza, sensibilizados com a crescente crise ambiental, definiram o termo “preservação” como “o uso racional do meio ambiente a fim de alcançar a mais elevada qualidade de vida para a humanidade”. Mas foi em 1970, nos Estados Unidos, que o termo Educação ambiental foi inicialmente usado, sendo a primeira nação a aprovar a lei sobre Educação

ambientais

na

cidade

é

extenso,

sobretudo quanto à poluição e desmatamento da mata nativa. A principal causa de poluição está relacionada com os despejos de resíduos domésticos e industriais no rio sem o tratamento adequado. Sabe-se que o rio tem sua história intrinsicamente relacionada com as atividades humanas desenvolvidas em seu entorno e contribuem para a degradação de suas águas e no seu trecho de várzea. Tais atividades remontam ao início da colonização portuguesa, período em que toda a atividade da capitania de são Paulo circulava pelas águas do Tietê, que até os dias de hoje sofre os danos de ações antrópicas.

Ambiental (EE. Act).

“Durante muito tempo julgou-se que a terra era um lugar de recursos infinitos, que estes

Desde então, a Educação Ambiental passou a ser

nunca seriam preocupação para a humanidade e que o homem não poderia afetá-la

uma

de

de forma incisiva ou irreparável. Porém, a partir da revolução industrial, que se espalhou

indivíduos conscientes para preservação do meio

pelo mundo com processos produtivos geradores de riqueza, mas altamente poluentes, a

esperança

para

o

desenvolvimento

ambiente para as futuras gerações (DIAS, 2004).

degradação ambiental inicia um percurso que só pode ser freado com a participação efetiva e conscientização de toda a sociedade” (PINHEIRO, 2002, P.11).

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

15


INTRODUÇÃO

POLUIÇÃO DO RIO TIETÊ

O desmatamento de áreas remanescentes

de

mata

atlântica

no

Alto Tietê também vem ocorrendo de forma gradativa, principalmente devido à expansão imobiliária. De acordo com Márcia Hirota, diretora executiva da fundação SOS mata

Fonte: Google.com.br/maps. Org. pelo autor.

atlântica, o desmatamento avança a cada ano por conta da ocupação. Segundo

um

levantamento

feito

pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

(Inpe),

no

período

de

2012 a 2014, seis hectares de Mata Atlântica

foram

desmatados

em

Mogi das Cruzes. Diante da situação preocupante na Ponto mais poluído do trecho em Mogi das Cruzes Primeiro ponto de poluição grave do rio Tietê, a partir da nascente

situação sem escala

Curso do rio Tietê

região, iniciativas de projeto relacionados à proteção ambiental são essenciais para frear as causas e

16

O primeiro maior ponto de poluição do rio Tietê fica em Mogi das Cruzes a

reparar os danos. Tais resultados só

45 quilômetros da nascente em Salesópolis e aproximadamente 6 quilômet-

serão alcançados por meio da sen-

ros da Estação Pedra de Afiar, no Cocuera, onde o Serviço Municipal de

sibilização

Águas e Esgotos (Semae) retira água para a abastecimento da população.

quanto aos problemas. Nesse mo-

Segundo dados da Cetesb (Companhia ambiental do Estado de São Paulo)

mento vê-se a importância da edu-

a cidade possui mais de 70 áreas com registro de contaminação.

cação ambiental.

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da

população

local


INTRODUÇÃO

Em Mogi das Cruzes existem algumas instituições

O esquema a seguir sintetiza essas diretrizes: a

que promovem e apoiam a educação ambiental,

preservação da várzea do Rio Tietê dá o propósi-

porém, estes espaços estão localizados em reser-

to e serve como estruturador das atividades do

vas

centros

CEA (Centro de Educação Ambiental), que auxilia

urbanos, e não há uma integração com a comuni-

na preservação e recuperação da área por meio

dade, de forma que os espaços são pouco visita-

de seus programas de Educação Ambiental. O

dos e por isso abrangem um número limitado de

CEA também será um meio de propagação da

público. Além disso, é feita de forma difusa e tem-

Arquitetura Sustentável, servindo como referen-

porária, por meios de comunicação, programas e

cial e centro de pesquisa para desenvolvimento

campanhas

de novas tecnologias. Vê-se que todos os eixos do

de

preservação

distantes

educativas

em

dos

escolas,

universi-

dades, organizações e espaços específicos.

projeto estão atrelados em um propósito único, o

Logo, a implantação do Centro de Educação Am-

da preservação ambiental.

biental no local, ajudaria não somente a conscientizar a comunidade, mas também ocupar de

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

forma consciente, preservando a área e evitando sua degradação. A diretriz adotada é que a educação ambiental deve se apoiar na criação de um espaço que retrate em seu desenho, técnicas construtivas

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL

CEA

sensíveis às questões ambientais, incorporando no

projeto

tecnologias,

equipamentos,

Recuperação

da várzea do rio

insta-

lações e serviços voltados para a prática de sustentabilidade, de modo a se tornar um referencial, se integrando com a vida da comunidade local.

PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

17


INTRODUÇÃO

OBJETIVOS DO CEA

PROTEGER

E preservar os recursos naturais;

AUMENTAR

O interesse de educadores e estudantes da região sobre o meio ambiente e a necessidade de preservá-lo;

PREVENIR

Ocupações irregulares na várzea do Rio Tietê;

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CRIAR Uma comunidade atuante no desenvolvimento e consumo sustentável;

CAPACITAR Profissionais e auxiliar pesquisadores da área;

PROMOVER Mais contato com a natureza, auxiliando na criação de respeito e dedicação pela mesma;

TORNAR-SE Referência no uso de tecnologias alternativas na construção civil, tornando visível em sua estrutura o uso de materiais sustentáveis.

18

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


I

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

19



CAP. 1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O QUE É?

OBJETIVOS

Segundo Mousinho (2003) entende-se por educação ambi-

Na carta de Belgrado, aprovada em 1975 no Seminário Inter-

ental um processo em que se busca despertar a preocu-

nacional sobre EA se encontram os elementos básicos para

pação individual e coletiva para a questão ambiental, ga-

estruturar um programa de EA em vários níveis, nacional,

rantindo o acesso à informação em linguagem adequada,

regional ou local. De acordo com José Barbieri (2002) esses

contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência

elementos são:

crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexi-

a.

dade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultur-

adquiram consciência e sensibilidade em relação ao meio

al, mas também a transformação social, assumindo a crise

Conscientização: contribuir para que indivíduos e grupos

ambiente como um todo e quanto aos problemas relaciona-

ambiental como uma questão ética e política.

dos com ele;

FINALIDADES

b.

DIAS (2004, p.109) define a Educação Ambiental em três finalidades:

Conhecimento: propiciar uma compreensão básica do

meio ambiente, principalmente quanto ás influências do ser humano e de suas atividades;

1.

Promover a compreensão da existência e da importân-

c.

cia

da

para induzir uma participação ativa na proteção ao meio am-

interdependência

econômica,

social,

política

e

Atitudes: propiciar a aquisição de valores e motivação

ecológica, considerando não só o ponto de vista ecológico,

biente e na resolução dos problemas ambientais;

mas também os problemas sociais, políticos e econômicos

d.

que nos rodeiam. 2.

indivíduos

Proporcionar a todas as pessoas a possibilidade de ad-

quirir os conhecimentos, o sentido dos valores, o interesse ativo e as atitudes necessárias para protegerem e melhorarem o meio ambiente. 3.

Habilidades:

Induzir novas formas de conduta nos indivíduos e na

e

proporcionar

grupos

sociais

condições adquiram

para as

que

os

habilidades

necessárias a essa participação ativa; e.

Capacidade de avaliação: estimular a avaliação das

providências efetivamente tomadas em relação ao meio ambiente e aos programas de educação ambiental.

sociedade, a respeito do meio ambiente

f.

É de responsabilidade individual e coletiva promover e prati-

desenvolvam o senso de responsabilidade e de urgência com

car a educação Ambiental, seja onde for.

respeito às questões ambientais.

Participação: contribuir para que os indivíduos e grupos

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

21


CAP. 1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

“Sobre

o

aquelas

termo

CEA,

iniciativas

se

englobam

todas

que,

contendo

insta-

Esquematicamente, a concepção de Centros de Educação Ambiental pode ser visualizado no esquema abaixo. Estas quatro dimensões podem ser encaradas como sendo a

lações próprias ou cedidas e equipes ped-

essência de qualquer projeto ou iniciativa que se proponha

agógicas

a constituir um Centro de Educação ambiental.

especializadas,

desenvolvem

programas específicos de educação ambi-

ESPAÇOS, EQUIPAMENTO E ENTORNO

ental relacionados com o entorno onde se localizam”

(Estratégia

Andaluzia

de

EQUIPE EDUCATIVA

Edu-

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

cação Ambiental, 2003, p.73).

CONCEITOS E DIRETRIZES

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

ESTRATÉGIAS DE SUSTENTABILIDADE

A)

Espaço, equipamento e entorno: aponta para a necessidade

De acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONA-

de estruturas apropriadas para que as atividades sejam desenvolvi-

MA) as diretrizes essenciais para a implantação de um CEA são:

das. Com relação ao entorno, um CEA pode ou não ser localizado em áreas naturais ou próximo delas, ou ser implantados em áreas

As características arquitetônicas e estruturais: precisam

ser pautadas em mecanismo de economia de água, energia

B)

elétrica, redução de resíduos, reuso de materiais

viabilizem a proposta, de preferência de forma multidisciplinar, con-

tratados de acordo com a necessidade e da proposta de cada CEA.

Condição ambiental: neste quesito, devem ser observadas

Equipe educativa: deve ser composta por profissionais que

as características do entorno próximo ao CEA, não somente

C)

aqueles de vocação natural, mas sobretudo as que possuam

teador do CEA, que agrupa uma série de planejamentos relaciona-

potencial pedagógico, como por exemplo áreas degradadas.

dos com o funcionamento do local.

D)

Formulação de um projeto político pedagógico consis-

Projeto político pedagógico: trata-se de um documento nor-

Estratégias de sustentabilidade: se trata de um plano que

tente (PPP).

explicita quais estratégias serão adotadas para alcançar a meta de

sustentabilidade, englobando todas as suas dimensões (ecológica,

A construção do mesmo deve ser pautada na implemen-

tação de um plano de sustentabilidade para o CEA.

22

degradadas e marginalizadas, sejam rurais ou urbanas.

econômica, social, política e cultural).

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CAP. 1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL As primeiras iniciativas de EA (educação ambiental) no

A partir de então, em diversas unidades federativas do país

país datam da década de 70, quando ocorre a emergên-

foram criadas Redes de Educação Ambiental.

cia de um ambientalismo que se une às lutas pelas liber-

A partir de 1990, diversas ações em educação ambiental

dades democráticas, manifestada através de ações isola-

desenvolvida pela sociedade civil e por instituições públi-

das de professores e estudantes, por meio de pequenas

cas começaram a receber suporte financeiro do Fundo Na-

ações voltadas à recuperação e conservação do meio am-

cional de Meio Ambiente (FNMA). No ano seguinte, a

biente.

Comissão Interministerial para a preparação da Conferên-

O processo de institucionalização da EA no governo feder-

cia das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvi-

al brasileiro teve início em 1973, com a criação da Secre-

mento (Rio-92) considerou a educação ambiental como

taria Especial do Meio ambiente (SEMA), que estabeleceu

um dos instrumentos da política ambiental brasileira e

como parte de suas atribuições “o esclarecimento e a edu-

foram criadas duas instâncias no Poder Executivo destina-

cação do povo brasileiro para o uso adequado dos recur-

das a lidar exclusivamente com esse aspecto: o Grupo de

sos naturais”.

Trabalho de Educação ambiental do MEC ( Ministério da

No âmbito legislativo, a Política Nacional de Meio Ambi-

Educação e Cultura) e a Divisão de Educação Ambiental

ente (PNMA), estabeleceu em 1981 a inclusão da edu-

do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos

cação ambiental em todos os níveis de ensino, incluindo a

Naturais Renováveis (IBAMA).

educação da comunidade. Reforçando essa tendência,

Em 1992 foi criado o ministério do meio ambiente (MMA) e

em 1988, estabeleceu-se, no inciso VI do artigo 225 da con-

em julho desse ano o IBAMA instituiu os Núcleos de Edu-

stituição federal a necessidade de “promover a educação

cação Ambiental em todas as suas superintendências es-

ambiental em todos os níveis de ensino e a conscien-

taduais, visando operacionalizar as ações educativas no

tização pública para a preservação do meio ambiente”

processo de gestão ambiental na esfera estadual.

Em 1988 foi criada a rede Paulista de comunicação e edu-

Em dezembro de 1994, em função da constituição Federal

cação ambiental. Em 1992, no II Fórum Brasileiro de EA, é

de 1988 e dos compromissos internacionais assumidos com

lançada a ideia de uma Rede Brasileira de Educação Am-

a conferência do Rio, foi criado o Programa Nacional de

biental, onde se adotou o Tratado de EA para Sociedades

Educação ambiental.

Sustentáveis e Responsabilidade Global como carta de princípios.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

23


CAP. 1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Também nesse ano foi criado o PRONEA (Programa Nacional de Educação Ambiental), que previu três componentes:

a) Capacitação de gestores e educadores b) Desenvolvimento de ações educativas c) Desenvolvimento de instrumentos e metodologias

CEAS NO BRASIL No ano seguinte, em 1995, foi criada a Câmara Técnica Tem-

Quatro anos depois, em 2001, foi realizada a primeira reunião

porária de Educação Ambiental no Conselho Nacional de

de educadores ambientais, juntamente com o Ministério do

Meio Ambiente (CONAMA). Os princípios orientadores para

Meio ambiente, a fim de buscar apoio às redes de EA.

esse documento eram a participação, a descentralização, o reconhecimento da pluralidade e diversidade cultural e a

Em 2003, foi instaurada no Ministério do Meio Ambiente a

interdisciplinaridade.

Comissão Intersetorial de Educação Ambiental (CISEA), con-

Em 1996 instituiu-se o Plano Plurianual (PPA) do governo federal, referente à divulgação e uso de conhecimentos sobre tecnologias de gestão sustentáveis de recursos naturais. Em 1997 foi criado o grupo de trabalho de educação ambiental, visando a cooperação técnica e institucional em EA. No mesmo ano foi produzido o documento “Carta de Brasília para Educação Ambiental”. Em 1997 foi criada a diretoria do programa nacional de Educação Ambiental (PRONEA), vinculada à secretaria executiva do Ministério do meio Ambiente, e também foi criada a Lei 9.795 que dispõe sobre a política nacional de Educação Ambiental.

24

tribuindo para a transversalidade interna e sinergia das ações em EA desenvolvidas por suas secretarias e seus órgãos vinculados. Na década de 70 encontramos as primeiras iniciativas de CEA do Brasil. Em 1976 foi criado o Núcleo Perequê, em uma unidade de conservação em São Paulo, e posteriormente, em 1978 surgiu o CECLIMAR (Centro de Estudos Costeiros, Limnlógicos e Marinhos) ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É possível encontrar iniciativas anteriores a estas, de museus, parques e jardins que buscavam propiciar momentos de interação dos seres humanos com elementos da natureza.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Quatro anos depois, em 2001, foi realizada a primeira reunião de

Segundo Deboni (2004), podemos caracterizar as fases da se-

educadores ambientais, juntamente com o Ministério do Meio am-

guinte forma:

biente, a fim de buscar apoio às redes de EA.

a)

Fase fundacional: Segundo caracterizado pela emergência

das iniciativas pioneiras de CEA, sob responsabilidade do setor pú-

Por meio de dados levantados por Deboni (2004), é possível con-

blico.

textualizar o surgimento dos Centros de Educação ambiental na seguinte linha do tempo , onde podemos verificar os momentos de emergência de CEAs no Brasil e suas fases de consolidação.

b)

Fase da oficialização: iniciada a partir dos desdobramentos

do parecer 226/87 do MEC, no processo de construção da nova constituição brasileira e das constituintes estaduais, sobretudo ao I Encontro Nacional de Centros e Educação Ambiental. Nesta fase, o termo CEA passa a ser incorporado pelo setor público.

Fase fundacional

Fase da efetivação

c)

Fase da efetivação: nesta fase as iniciativas passam a emer-

gir com mais frequência, sob responsabilidade de diversos outros

1988 - 1987

1988 - 1992

1993 - 1997

1998- 2017

setores a sociedade, incluindo o empresarial e industrial. Como um importante desdobramento “oficial”, tem-se o delineamento da

Fase da oficialização

Fase atual

primeira versão do Programa Nacional de Educação ambiental (PRONEA), em 1994.

d)

Fase atual: a transição da fase anterior para a atual é delin-

eada a partir da instituição e do lançamento do Programa de Núcleos Regionais de Educação Ambiental no Estado de São Paulo, por meio do decreto nº42.798 do então governador Mário Covas (São Paulo, 1998). A proposta dos NREAs foi concebida com um enfoque mais amplo que os projetos de CEA do MEC e não foram formalizados como uma missão de promover a articulação e a integração entre os diversos setores da sociedade.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

25


CAP. 1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Lei Federal nº 6.938, de 31 de Agosto de 1981:

Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, é incumbido

Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999:

Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.

ao Poder Público, nos termos dos artigos 205 e 225 da Constituição Federal, definir políticas públicas que incorporem a

dimensão ambiental, promover a educação ambiental em

2002: Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de

todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente. Os principais marcos regulatórios da Educação Ambiental são apresentados ao lado.

Decreto Federal nº 4.281, de 25 de junho de

1999, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências. •

Lei Estadual nº 17.505, de 11 de Janeiro de

2013: Institui no Paraná a Política Estadual de Educação Ambiental e o Sistema de Educação Ambiental e adota outras providências. •

Decreto Estadual nº 9.958, de 23 de janeiro

de 2014: Regulamenta o Art. 7º, 8º e 9º da Lei nº. 17.505, de 11 de Janeiro de 2013, que institui a Política Estadual de Educação Ambiental.

26

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


II

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL

27



CAP. 3 ARQUITETURA SUSTENTÁVEL

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL A construção civil brasileira é responsável pelo consumo de cerca de 40% dos recursos naturais extraídos e pela geração

USO DE RECURSOS NATURAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL RECURSO

USO NA EDIFICAÇÃO (%)

Energia

50

Água

50

os técnicos e legais.

Materiais

50

Apesar do surgimento de diversas iniciativas voltadas à

Perda de solo agrícola

80

inclusão de critérios sociais e ambientais no setor da con-

Destruição de recifes de coral

50 (indireto)

de aproximadamente, 60% de todo o resíduo sólido urbano além de utilizar madeira em larga escala, sendo esta muitas vezes extraída de mata nativa e sem a observância de critéri-

strução civil, dentre os quais a certificação d origem dos recursos, verifica-se que os mecanismo propostos para a adequação dos processos ainda vem sendo utilizados de forma incipiente.

Fonte: Edwards (2005).

POLUIÇÃO GLOBAL CAUSADA PELA CONSTRUÇÃO CIVIL

A efetivação dos sistemas de certificação é, na maioria das

RECURSO

RELACIONADA COM A EDIFICAÇÃO (%)

vezes, prejudicada por fatores como falta de incentivo por

Qualidade do ar

24

Gases que provocam aqueimento global

50

Poluição de água potável

40

Resíduos depositados em aterros sanitários

20

CFC / HCFC

50

parte dos governos, resistências à mudanças de atitude e falta de interesse do consumidor em adquirir produtos e serviços com certificação, que, nos dias de hoje, apresentam valor superior às alternativas comuns disponíveis no mercado. O consumidor normalmente escolhe o imóvel considerando fatores

como

tamanho

adequado

para

acomodar

sua

Fonte: Edwards (2005).

família, conforto, dentre outros, sem se preocupar com o impacto que suas casas pode provocar sobre as mudanças climáticas. Assim, para que haja uma mudança efetiva nesse quadro, é preciso que a questão da sustentabilidade na construção civil seja assimilada por construtoras e consumidores finais na forma de uma verdadeira política institucional de responsabilidade socioambiental.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

29


CAP. 3 ARQUITETURA SUSTENTÁVEL

O QUE É UMA EDIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL? “Arquitetura sustentável é aquela que utiliza os materiais res-

O projeto de uma edificação sustentável começa já na sua

peitando sua natureza e extraindo deles seu melhor compor-

fase de concepção, avaliando as diretrizes de projeto que

tamento. Um projeto ecológico se utiliza dos fundamentos

irão otimizar o seu desempenho desde a escolha de materiais

científicos para a obtenção de resultados práticos com sim-

até a opção do coletor de energia mais adequado, evitan-

plicidade e baixo custo energético.” (GAUZIN-MULLER, 2010)

do-se ao longo da construção o desperdício de material e

Uma edificação pode ser considerada sustentável quando

produção de sobras e excesso de esforços para a ma-

existe uma adequação ambiental, viabilidade econômica e

nutenção, por exemplo.

justiça social incorporados em todas as etapas do seu ciclo

De acordo com o caderno de educação ambiental sobre

de vida, desde a construção até sua possível demolição, tra-

habitação sustentável distribuído pelo governo do estado de

zendo benefícios como a minimização do uso de recursos

São Paulo, uma edificação sustentável devem comtemplar os

naturais e da geração de poluição, além do desenvolvimento

seguintes critérios:

da economia local e aumento da eficiência no uso de recursos financeiros na construção e valorização do imóvel no mer-

•Eficiência energética – redução do consumo de energia em

cado.

todo o ciclo de via de uma habitação; utilização de fontes alternativas; •Uso racional da água – redução do consumo e da geração de efluentes; •Materiais de construção sustentáveis – redução do uso de recursos naturais, uso de materiais e equipamentos que causem menor impacto ambiental, reuso e reciclagem de materiais; •Conforto térmico – redução da utilização de produtos tóxicos e garantia de conforto térmico aos ocupantes da habitação; •Acessibilidade – utilização do conceito de desenho universal

30

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 3 ARQUITETURA SUSTENTÁVEL

CERTIFICADOS DE SUSTENTABILIDADE L EED

SUSTENTAX

Leadership in energy na Environmental Design é um sistema americano de

O selo foi desenvolvido pelo grupo Sustentax para identificar e atestar a

certificações aplicado pelo United States Green Buildings Council (USGBC)

qualidade ambiental de produtos e serviços prestados por construtoras e

que leva em conta o impacto gerado ao meio em consequência dos pro-

incorporadoras. Ele atesta a conformidade dos procedimentos de desen-

cessos relacionados ao edifício, pontuando soluções nos quesitos:

volvimento do projeto, seleção de materiais, o comprometimento com

•Espaço sustentável

práticas que geram economia e aumentam a produtividade.

•Localização •Entorno

PROCEL EDIFICA

•Eficiência no uso da água e de energia

É um subprograma do Programa Nacional de Conservação de energia

•Qualidade do ar

Elétrica (PROCEL) do Governo Federal que tem como missão promover a

•Uso de materiais

eficiência energética nas edificações brasileiras, contribuindo para a con-

•Qualidade ambiental interna

servação de energia elétrica. Não é uma certificação, mas uma etiqueta-

•Inovação e processos

gem, que se aplica somente aos edifícios comerciais, de serviços e públicos. São avaliados três sistemas individuais: envoltória, iluminação e condicionamento de ar. É feita uma classificação geral, que pode ser acrescida

AQUA A certificação Aqua (Alta Qualidade Ambiental) é um processo de gestão

de bonificações relacionadas ao uso eficiente da água, emprego de

de projeto implantado pela Fundação Vanzoline com o objetivo de obter a

fontes alternativas de energia ou qualquer inivação tecnológica que pro-

qualidade ambiental de um empreendimento de construção ou de reabili-

mova a eficiência energética.

tação. É baseado na certificação francesa Dêmarche HQE, e avalia: •Programa – definição das necessidades e do desempenho do projeto •Concepção – o sistema de gestão proposto é mentido e há correção de eventuais desvios •Realização – a meta é alcançar o máximo de eficiência com menor presença de desvios •Operação – obra até sua conclusão. Ema cada uma das etapas, o empreendimento passa por auditorias e recebe uma certificação daquela fase

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

31


CAP. 3 ARQUITETURA SUSTENTÁVEL

SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL De forma geral, a natureza constitui a diretriz da sustentabilidade, sendo aplicada de diversas formas. A combinação entre tecnologia e ecologia possibilita o projeto de uma nova geração de edificações capazes de diminuir, em todos os âmbitos, o impacto ambiental. Segundo Edwards (2005), o conceito da sustentabilidade envolve a noção do meio ambiente como um sistema holístico interdisciplinar.

SELEÇÃO DE MATERIAIS Para

a

realização

de

uma

construção

mais

exige-se a seleção correta de materiais a fim de minimizar os impactos ambientais causados pela extração e manufatura dos recursos naturais. Essa avaliação deve ser feita na fase de concepção do projeto, pois a correta utilização dos mesmos implicam na menor geração de resíduos e na diminuição dos impactos por eles ocasionados. De acordo com o caderno de educação ambiental sobre habitação sustentável distribuído pelo governo do estado de São Paulo, a avaliação dos materiais deve ser feita consid-

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

erando os seguintes aspectos: •Custo benefício - devem ser observados não só os custos du-

Segundo Lamberts, Dutra e Ferreira (1997), a eficiência en-

rante a fase de construção, mas também na fase de uso e op-

ergética pode ser entendida como: “a obtenção de um

eração;

serviço com baixo dispêndio de energia. Portanto, um edifício

•Qualidade e durabilidade – quanto maior a vida útil menor é

é mais eficiente energicamente que outra quando proporcio-

a necessidade de reposição e manutenção, gerando menos

na as mesmas condições ambientais com menos consumo de

resíduos;

energia.”

•Material local – escolher materiais locais estimula a economia

A eletricidade é responsável por grandes emissões de gases de

da região e minimiza a emissão de CO2 proveniente do trans-

efeito estufa devido ao fato de parte de sua geração ainda

porte dos materiais;

ser baseada em combustíveis fosseis. Logo, torna-se cada vez

•Energia incorporada – descreve a quantidade de energia

mais evidente a necessidade de incentivo ao uso de tecnolo-

usada para produzir um objeto.

gias complementares à atual geração hidrelétrica.

•Formalidade – verificar se os fabricantes e fornecedores dos

O uso de energia solar e de conceitos de arquitetura bio-

materiais estão em conformidade com as legislações trabalhis-

climática são técnicas economicamente viáveis para os prob-

tas, fiscais e ambientais.

lemas de redução do consumo de energia elétrica no setor

•Relatórios de sustentabilidade – buscar relatórios de sustent-

residencial brasileiro.

abilidade socioambiental das empresas e verificar o compromisso delas com o desenvolvimento sustentável.

32

sustentável

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


III

ESTUDOS E CASO

33



CAP. IV ESTUDOS DE CASO

CENTRO MAX FEFFER DE CULTURA E SUSTENTABILIDADE

Início do projeto: 2008 Conclusão da obra: 2009 •Área do terreno: 6.250,00 m² •Área construída: 830,00 m² (térreo); 740,00 m² (superior) •Arquitetura: Amima Arquitetura - Leiko Hama Motomura •Diferenciais técnicos: Design, eficiência energética, sustentabilidade. •Materiais predominantes: Concreto, madeira e bambu

abilidade é uma edificação destinada à

damente 6.932,60m², com um desnível no

cultura,

sentido

sustentabilidade

e

prática

de

atividades sociais mundialmente conhecido como exemplo de construção sustentável.

Foi

a

primeira

construção

na

américa latina a receber a certificação LEED (leadership in energy and environmental design), além da menção honrosa

longitudinal

Noroeste/Sudeste.

Apenas 15% do terreno foi utilizado na construção, mantendo a alta permeabilidade do solo. A implantação privilegia as maiores dimensões do edifício, voltadas para as faces sudeste e nordeste, mantendo as especificidades geométricas do terreno.

Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br.

na 8º Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, realizada em 2009. O projeto foi idealizado pelo Instituto Jatobás e realizado

pela

Motomura,

arquiteta

Leiko

componente

do

Hama

escritório

Amima Arquitetura.

O

edifício,

construído

em

uma

praça

Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br.

pública da cidade, cedida pela prefeitu-

Foto aérea de trecho da cidade de Pardinho, com o local onde está implantado o centro Max Feffer.

Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.

Local: Pardinho, SP

O terreno possui uma área de aproxima-

ra, traz em sua concepção uma série de técnicas sustentáveis inovadoras, destacando-se por suas linhas sinuosas e sua cobertura desenvolvida em bambu , que é

uma

ovação

matéria-prima e

de

durabilidade

rápida

longa,

ideal para edificações ecológicas.

ren-

sendo Implantação do projeto.

Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br.

FICHA TÉCNICA

O centro Max Feffer de cultura e sustent-

35


CAP. IV ESTUDOS DE CASO

ACESSOS São três acessos hierarquizados: o principal, pela Estrada

Boiadeira,

é

solucionado

por

uma

escadaria generosa; é provável que a arquiteta tenha optado por essa escolha para equacionar a diferença de nível existente (acesso C). Na Rua Augusto Cesar estão os outros dois acessos, de menor porte: um ao nível da rua (acesso A), com ligação direta ao salão do térreo; o outro é resolvido por meio de rampa, ligada diretamente à cobertura, pois nessa área ocorrem shows e eventos

Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br.

para os moradores (acesso B).

Rampa do acesso A, que dá acesso ao salão do térreo.

36

Hierarquização dos acessos.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. IV ESTUDOS DE CASO

CONDICIONANTES AMBIENTAIS O clima da cidade de Pardinho, de acordo com a classificação de Koppen e Geiger, é temperado úmido com verão Fonte - Amima-arquitetura.com.br.

quente. Existe uma pluviosidade significativa ao longo do ano, mesmo nos meses mais secos. Pardinho tem uma temperatura média de 18.6 °C. Os ventos predominantes da cidade de Pardinhos estão a sudeste, portanto a edificação está em posição favorável à ventilação, com a boa localização das aberturas, permitindo que o lugar seja arejado, sem a necessidade de aparelhos de ar condicionado (fig.29). A cobertura, é realizada em bambu que, além de ser um material de baixo custo, leve, de

Esquema de ventilação passiva do edifício.

grande resistência e durabilidade, possibilita a absorção de

As salas voltadas para o norte possuem um maior recuo rela-

iluminação, algo pretendido pela arquiteta. Além disso, o

tivamente à cobertura, para criar a proteção na face norte,

bambu é cultivado na própria cidade, é um recurso local,

de maior incidência do sol. Nesse lado estão localizadas as

razão relevante para ter sido inserido no projeto.

salas de depósito, a circulação vertical, banheiros e áreas de menor permanência. A face nordeste possui um sistema

Fonte - Suncalc.net.

de parede Trombe, uma tecnologia que funciona como radiador, armazenando o calor que é transferido para o interior

Trajetória solar na cidade de Pardinho no inverno.

Esquema de funcionamento de entrada e saída de calor pela parede trombe.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br.

Fonte - Suncalc.net.

Fonte - Amima-arquitetura.com.br.

do ambiente.

Detalhe da parede trombe.

37


CAP. IV ESTUDOS DE CASO

CONCEITO E PARTIDO

Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br.

Cobertura de bambu e pilares de eucalipto como elementos construtivos.

Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br.

Detalhe da estrutura do telhado usando materiais alternativos como o bambu.

Idealizado pelo Instituto Jatobás, o Centro de Cultura Max

Com metragem superior a 800 metros quadrados, a cober-

Feffer é uma das iniciativas do Projeto Pardinho, criado

tura apoiada em vigas e pilares de eucalipto é o elemen-

em parceria com o Instituto EcoAnima, que tem por objeti-

to que dá personalidade ao projeto. Ela combina linhas

vo implantar um modelo de desenvolvimento sustentável

sinuosas, áreas vazadas que possibilitam a entrada de luz

no município.

natural pelas duas laterais e partes opacas com telhas de fibra vegetal pintadas de branco recobrindo o bambu. Detalhe da composição da estrutura feita de bambu

Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br.

Detalhe das conexões e componentes da cobertura.

Fonte - Amima-arquitetura.com.br.

38

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. IV ESTUDOS DE CASO

PLANTAS E SETORIZAÇÃO

Elevação sul.

O centro é composto pelo pavimento térreo, onde se encontram a maioria das salas e ambientes fechados, e pavimento superior , onde há espaço para shows, eventos e outras atividades do local.

Setorização do pavimento térreo.

Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br. Org. pelo autor.

Elevação oeste.

Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br. Org. pelo autor.

Elevação leste. Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br. Org. pelo autor.

Setorização do pavimento superior.

Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br. Org. pelo autor.

Corte esquemático.

Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br. Org. pelo autor. Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br. Org. pelo autor.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

39


CAP. IV ESTUDOS DE CASO

FLUXOGRAMA

SUSTENTABILIDADE O projeto e a obra foram pautados para empregar o máximo de soluções sustentáveis, e entre os recursos adotados estão soluções de baixo consumo de água e de energia elétrica, tratamento de esgoto, aproveitamento de materiais reciclados e como diferencial, o uso de bambu, matéria prima renovável presente em toda a estrutura da cobertura. As

principais

estratégias

sustentáveis

observadas

no

centro são: •

Ocupação da área do terreno limitada a apenas

15% do total, colaborando com a permeabilidade do solo; •

Captura e reuso das águas pluviais;

63% da área do terreno é vegetada com espécies

nativas e adaptadas; •

Utilização

de

cores

claras

no

piso

e

cobertura

branca, que favorece o aumento da reflexão solar, diminuindo o efeito “ilha de calor”; •

Uso de estratégias bioclimáticas que favorecem o

aproveitamento da ventilação e iluminação naturais, proporcionando maior conforto térmico aos usuários; •

Utilização de materiais recicláveis, renováveis e cer-

tificados ecologicamente •

40

Tratamento de esgoto.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 3 ESTUDOS DE CASO

CENTRO MAX FEFFER DE CULTURA E SUSTENTABILIDADE Vista aérea do Centro Ambiental Frick

FICHA TÉCNICA

Cywinski

Local: Pittsburgh, PA, Estados Unidos

Conclusão da obra: 2016

se

tornou

um

O edifício é um laboratório vivo, projetado, fab-

•Área construída: : 1446 m² •Arquitetura: escritório Bohlin Cywinski Jackson :

Design,

eficiência

energética,

sustentabilidade. •Materiais

edifício

ambiental.

•Área do terreno: 15.600 m²

técnicos:

o

centro de referência mundial para a educação

Início do projeto: 2015

•Diferenciais

Jackson,

Fonte - Designboom.com. Org pelo autor.

Projetado pelo escritório de arquitetura Bohlin

predominantes:

madeira,

concreto e aço

Centro Ambiental Frick.

pedras

naturais,

ricado e concebido para proporcionar a aprendizagem experiencial para 20 mil alunos de escolas primárias e secundárias e centenas de milhares de pessoas que visitam o parque de Frick a cada ano.

O centro ambiental serve porta de entrada para o parque Frick, que é o maior da cidade e incorpora o bairro à natureza pela sua proximidade a zona residencial. O prédio, que fica numa encosta mistura-se com uma floresta circundante e se liga ao parque através de uma ponte, facilitando o acesso de pedestres ao local.

Fonte - Dossierdearquitectura.com.

Fonte - Dossierdearquitectura.com.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

41


CAP. 3 ESTUDOS DE CASO

ACESSOS Há dois acessos principais para o centro ambiental: o acesso B para pedestres e o acesso A para veículos. Os mesmos acesso levam ao parque, que fica na partes dos fundos do local e pode ser acessado pela entrada E.

Além da passagem térrea pelo

Trajetória solar em Pittsburgh no verão.

parque, há o acesso F pela ponte que conecta o prédio principal com o parque. Os acessos C e D levam ao interior do centro ambiental. Hierarquização dos acessos.

Fonte - Suncalc.net.

Trajetória solar em Pittsburgh no inverno.

Fonte - Designboom.com. Org pelo autor.

CONDICIONANTES AMBIENTAIS O clima do local é temperado. Existe uma pluviosidade significativa ao longo do ano em Pittsburgh. Mesmo nos meses mais secos ainda há muita pluviosidade. A cidade possui um clima

Fonte - Suncalc.net.

instável, com temperatura média no inverno de 2ºC e máximas até 22º C, e no verão as temperaturas variam de 10º a 35ºC. A precipitação

média

anual

de

neve

na

cidade

é

de

101

centímetros.

42

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 3 ESTUDOS DE CASO

CONCEITO E PARTIDO

PLANTAS E SETORIZAÇÃO

O tema "vizinho à Natureza" inspira todo o design do projeto. O ed-

O espaço conta com salas de aula, escritórios e ambientes de

ifício oferece aos usuários uma transição entre natureza e o ambi-

apoio totalmente equipados para fornecer os serviços necessári-

ente construído, criando a sensação de uma casa na árvore. Situa-

os para os programas da instituição, além de uma galeria para

do à beira de um grande parque arborizado, a paleta de materiais

receber os visitantes, que aprenderão mais sobre a história e tril-

foi cuidadosamente selecionada, e inclui o uso de madeira, pedra,

has extensas do parque, e a sustentabilidade do edifício.

concreto e aço. O Centro Ambiental trabalha em harmonia com os seus arredores, com muitas das suas características sustentáveis,

Planta de cobertura.

como a matriz solar e o sistema de ventilação natural propositadamente expostos, ajudando a promover a consciência ambiental. Uso de diferentes materiais na composição do edifício, como a madeira,

Fonte - Designboom.com

pedra e a estrutura em aço.

Fonte - Dossierdearquitectura.com. Org. pelo autor.

Planta do térreo.

Interior da recepção, onde pode-se observar as grandes aberturas que

Fonte - Designboom.com

promovem entrada de luz natural e ventilação cruzada.

Fonte - Dossierdearquitectura.com. Org. pelo autor.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

43


CAP. 3 ESTUDOS DE CASO

CORTES E ELEVAÇÕES Planta do pavimento superior.

Elevação norte.

Fonte - Dossierdearquitectura.com.

Elevação sul.

Fonte - Dossierdearquitectura.com. Org. pelo autor.

Fonte - Dossierdearquitectura.com.

Hall de entrada.

Fonte - Dossierdearquitectura.com.

44

Corte esquemático.

Fonte - Dossierdearquitectura.com.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 3 ESTUDOS DE CASO

SUSTENTABILIDADE

ANÁLISE SWOT

O Centro Ambiental Frick seguiu todas as diretrizes de sustent-

ASPECTOS POSITIVOS

ASPECTOS NEGATIVOS

Excelente uso de materiais

Ausência de acessibilidade.

renováveis

estratégias

O local tem vários obstácu-

utilização

los que tornam impossível a

dos potenciais geográficos

passagem de um cadeiran-

a favor de um projeto efici-

te ou pessoa com dificul-

ente em termos de conforto

dade de locomoção.

abilidade para alcançar a certificação LEED. As soluções incorporadas pelo projeto foram: •

Painéis fotovoltaicos

Aquecimento geotérmico e sistema de arrefecimento

Uso de materiais não tóxicos ao meio ambiente e uso de

matéria prima local •

Captação e reuso de água da chuva

e

sustentáveis

e

térmico. Estratégias sustentáveis no projeto.

AMEAÇAS O

excesso

vidro

pode

problema

de vir em

OPORTUNIDADES

planos

de

A área externa poderia ser

a

um

melhor aproveitada, com a

mais

inclusão de mais estruturas

ser

dias

quentes. Fonte - Dossierdearquitectura.com. Org. pelo autor.

para atividades ao ar livre e em contato com a natureza.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

45


CAP. 3 ESTUDOS DE CASO

CENTRO DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL Na década de 1980, a área onde hoje

FICHA TÉCNICA

funciona o Parque Villa-Lobos era foco

Local: Parque Villa Lobos, São Paulo - SP

Conclusão da obra: 2013

restos de lixo da Companhia de Entrepos-

•Área do terreno: : 976.000 m²

tos e Armazéns Gerais do Estado de São

•Área construída: : 2.784 m² •Arquitetura: 2.784 m² técnicos:

:

eficiência

Fonte - Arqbacana.com.br.

de entulho, resíduos da construção civil,

Início do projeto: 2009

•Diferenciais

Vista aérea do parque Villa Lobos e localização do CEREA.

acústica,

eficiência

energética, sustentabilidade •Materiais predominantes: : concreto, vidro e aço.

Paulo – CEAGESP – e ainda abrigava 80 famílias vivendo precariamente. Eram 732 mil m² inutilizados.

Fonte - Arqbacana.com.br.

O CEREA disponibiliza livros, revistas e DVDs sobre educação ambiental, além

O prédio tem quatro entradas principais,

de um anfiteatro destinado a palestras e

sendo que A e D dão acesso direto dos

congressos,

ex-

jardins laterais a biblioteca, e as entradas

posição para oficinas e cursos ministra-

principais B e C dão acesso ao salão prin-

dos por especialistas. Tudo aberto ao pú-

cipal onde ocorrem eventos, exposições

blico geral, que poderá realizar pesquisas

e oficinas.

e

salas

de

reunião

e

e visitas. Acessos do local.

Tozzi, no parque Villa-Lobos, São Paulo, pri-

O Centro de Referência em Educação

oriza o concreto aparente na formação do

Ambiental é localizado dentro do Parque

partido ortogonal por meio de pórticos

Villa

interligados a uma grelha na fachada. A

d’água que dão a impressão de que o

construção abriga o CEREA (Centro de

edifício está mergulhado em um grande

Referência

lago.

em

Educação

Ambiental),

Lobos,

circundado

por

espelhos

dotado de uma grande biblioteca geral do meio ambiente.

46 CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

Fonte - Arqbacana.com.br.

O pavilhão projetado pelo arquiteto Decio


CAP. 3 ESTUDOS DE CASO

CONDICIONANTES AMBIENTAIS

CONCEITO E PARTIDO

O clima de São Paulo é considerado subtropical úmido do tipo

Com o objetivo de transmitir uma arquitetura franca, direta e

Cfa segundo Köppen, com diminuição de chuvas no inverno e

econômica, no projeto são usados materiais como concreto,

temperatura média anual de 19,2 °C, com invernos frescos e

aço e vidro

verões com temperaturas moderadamente altas, aumentadas

fachada, com esquadrias de alumínio e vidro transparente,

principalmente pelo efeito da poluição atmosférica e da altíssi-

industrializado a baixo custo. O edifício apresenta um conjunto

ma concentração de edifícios.

de ambientes integrados com divisórias leves. Já a cobertura

Trajetória solar em São Paulo no verão.

presentes desde a estrutura até as vedações da

plana é constituída por uma laje impermeabilizada, com elementos de iluminação zenital . Concreto, aço e vidro na estrutura.

Detalhe da iluminação zenital.

Fonte - Suncalc.net.

Fonte - Dossierdearquitectura.com.

Fonte - Dossierdearquitectura.com.

Trajetória solar em São Paulo no inverno.

O projeto com design diferenciado favorece a acessibilidade, uma vez que é dotado de um desenho universal. Como o projeto está inserido no parque Villa-Lobos, houve, também, a preocupação de manter a unidade com os outros pavilhões construídos no local. No interior a combinação da localização do prédio e dos materiais usados, com alto grau de absorção acústica, favorecem a constituição de um parque silencioso.

Fonte - Suncalc.net.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

47


CAP. 3 ESTUDOS DE CASO

Para completar, a laje de cobertura possui placa de sombreamento que também colabora para o rebatimento de qualquer ruído aéreo. O resultado é uma construção com conforto térmi-

CORTES E ELEVAÇÕES Corte AA.

co eficiente. Interior do prédio.

Placas de sombreamento.

Fonte - Arqbacana.com.br.

Corte BB.

Fonte - Dossierdearquitectura.com.

Fonte - Dossierdearquitectura.com.

SETORIZAÇÃO

O local é bastante amplo e seus ambientes bem posicionados de acordo com sua função, podendo atender a um grande público. A biblioteca é disposta em dois ambientes extremos,

Fonte - Arqbacana.com.br.

Elevação 1

incentivando o usuário a ir de um canto a outro, e assim, interagir mais com o ambiente e com os eventos que ali acontecem.

Planta tipo térreo, primeiro e segundo pavimentos.

Fonte - Arqbacana.com.br.

Elevação 2

Fonte - Arqbacana.com.br. Fonte - Arqbacana.com.br. Org. pelo autor.

48

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


Fluxograma

ANÁLISE SWOT ASPECTOS POSITIVOS O

Organograma

espaço

é

versátil,

ASPECTOS NEGATIVOS

tem

Apesar

do

discurso

suste-

poucas divisões internas e

ntável e do excelente uso

assim

de

atende

aos

mais

diversos tipos de atividade.

estratégias

cas,

poderiam

usados dade

uma de

bioclimátiter

sido

maior

varie-

materiais

suste-

ntáveis que expressassem o real objetivo do centro, que é a educação ambiental.

AMEAÇAS

SUSTENTABILIDADE No Centro de Referência em Educação Ambiental, grandes vãos, o uso do vidro e aberturas inclusive no teto permitem que a luz natural diurna entre em profusão, descartando nesse

OPORTUNIDADES

Há relatos de alagamentos

Por conta de sua organi-

no

um

zação flexível, o local tem o

sistema de drenagem inefi-

potencial de abrigar ativi-

ciente

que

dades diferenciadas, como

causa

de

local,

indicando pode diversos

ser

a

prob-

shows e eventos.

lemas futuros.

período a iluminação artificial. Esta arquitetura bioclimática proporciona grande economia do uso de luminárias e ar condicionado e, consequentemente, de energia.

49


TABELA SINTESE ESTUDOS DE CASO LOCAL

ASPECTOS POSITIVOS

Centro de Cultura e Sustentabilidade Max

ASPECTOS NEGATIVOS

AMEAÇAS

Excelente uso de materiais ren-

Excelente uso de materiais ren-

A orientação solar do projeto

O

ováveis

ováveis

suste-

poderia ser feita de forma a

disseminar o uso de materiais

ntáveis. Estrutura inovadora e

ntáveis. Estrutura inovadora e

aproveitar melhor as condições

alternativos

eficiente.

eficiente.

climáticas do país.

incentivando seu uso na con-

e

estratégias

suste-

e

estratégias

OPORTUNIDADES

Feffer

pode

como

ajudar

o

a

bambu,

strução civil.

Centro Ambiental Frick

Excelente uso de materiais ren-

Ausência de acessibilidade. O

O excesso de planos de vidro

A

ováveis

suste-

local tem vários obstáculos que

pode vir a ser um problema em

melhor

ntáveis e utilização dos poten-

tornam impossível a passagem

dias mais quentes.

inclusão

ciais geográficos a favor de um

de um cadeirante ou pessoa

para atividades ao ar livre e

projeto eficiente em termos de

com

em contato com a natureza.

conforto térmico.

moção.

Referência

em Educação ambiental

estratégias

dificuldade

de

loco-

externa

poderia

aproveitada, de

mais

ser

com

a

estruturas

Há relatos de alagamentos no

Por conta de sua organização

e

excelente uso de estratégias bioclimáticas,

local, indicando um sistema de

flexível, o local tem o potencial

assim atende aos mais diversos

poderiam ter sido usados uma maior varie-

drenagem

que

de abrigar atividades diferen-

tipos de atividade.

dade de materiais sustentáveis que express-

pode ser a causa de diversos

ciadas, como shows e eventos.

assem o real objetivo do centro, que é a

problemas futuros.

espaço

poucas de

e

área

do

O

Centro

projeto

é

versátil,

divisões

tem

internas

Apesar

do

discurso

sustentável

e

ineficiente

educação ambiental.

Síntese

•Bom uso de materiais suste-

•Aproveitamento

ntáveis

das

•Estrutura inovadora

•Uso de materiais que requer-

•Oportunidade

em uma maior atenção quanto

as ideias de arquitetura suste-

local.

à manutenção.

ntável

•Boa aplicação dos conceitos

•Ausência de acessibilidade

•Excesso de planos de vidro.

•Potencial

da arquitetura bioclimática

•Pouco uso de materiais suste-

•Alagamentos.

novas atividades.

•Ambiente versátil

ntáveis

condições

insuficiente

climáticas

do

para

disseminar

inclusão

de

•Possibilidade de agregar ao projeto ntáveis

50

de

mais

soluções

suste-


IV

VISITAS TÉCNICAS

51



CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS

CENTRO DE TECNOLOGIA ALTERNATIVA DO PAÍS DE GALES Visita realizada de 13 a 14 de Julho de 2015.

Local: Powys, País de Gales Início do projeto: 2006 Conclusão da obra: 2010 •Área do terreno: 150.000 m² •Área construída: : 2.000 m² •Arquitetura: David Lea and Pat Borer Architects •Diferenciais técnicos: Uso de materiais alternativos •Materiais predominantes: Terra, madeira e concreto.

O Centro de Tecnologia Alternativa do País de Gales, é um centro de educação ambiental que tem por objetivo propagar os princípios do desenvolvimento sustentável. Construído em uma antiga pedreira de ardósia, este centro de visitantes tem 7 hectares de exposições interativas, jardins

orgânicos,

café,

loja

e

play-

grounds. Atividade realizada no local, no curso de usos de materiais alternativos.

Em essência, a missão do CAT era equipar as pessoas para sobreviverem a um futuro pós-apocalíptico, como um ataque nuclear ou a falta de recursos naturais. Embora houvesse uma forte tendência de isola-

Fonte - Do autor.

Fonte - Do autor.

FICHA TÉCNICA

Galpão onde são realizadas as atividades práticas.

cionismo nessa visão, sempre se pretendia

O centro de tecnologia alternativa fica localizado em meio às montanhas. Em destaque na figura 82, está o prédio Wise, onde a maioria das atividades educacionais e palestras acontecem. No entrono estão

o

restante

das

estruturas

como

galpões, hortas e espaços para atividades práticas.

que o centro fosse acessível ao público como um meio de disseminar e financiar Figura: pátio e entrada principal do Wise.

Vista aérea do centro, destacando o prédio principal.

sua pesquisa e a educação ambiental e métodos de construção sustentáveis. O centro oferece cursos de pós graduação

Fonte - Do autor.

para arquitetos e engenheiros ambientais, além de treinamento de instalação de painéis fotovoltaicos e de geradores de biomassa e outro cursos de curta duração.

Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.

No local existem diversas estruturas, incluindo o prédio Wise, objeto desse estudo.

53


CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS

CONDICIONANTES AMBIENTAIS

CONCEITO E PARTIDO

O tempo galês é muitas vezes nublado, com chuva e vento, com

O prédio Wise foi projetado para demonstrar o uso de

verões quentes e invernos suaves.

Em altitudes baixas, os verões

princípios de construção ecológica, usando de materiais

costumam ser quentes e ensolarados. Temperatura média máxima

como madeira , terra batida, ardósia, cortiça caseiro e aca-

entre 19 ° C e 22 ° C. O inverno tende a ser bastante úmido e

bamentos de tintas e manchas naturais. É bem isolado e

muito chuvoso.

hermético com sistemas de recuperação de calor. Ele

A Primavera e o Outono são bastante semelhan-

tes, onde as temperaturas tendem a ficar acima de 14 ° C.

também está conectado a uma usina combinada de calor e energia de biocombustíveis.

Trajetória solar em Powys, no verão.

Fonte - Suncal.net.

Trajetória solar em Powys, no inverno.

Fonte - Suncal.net.

54

Interior do prédio, onde podemos observar o uso de madeira.

Fonte - Do autor.

Exterior do Auditório.

Fonte - Do autor.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS

Esta última peça é a figura domi-

Interior do Auditório.

nante no espaço, distinguida não só pela sua forma, mas pela sua construção em terra batida. Com 7,2 m de altura - uma figura que é metade do diâmetro do teatro - a parede circundante é a mais alta que foi na

Grã-Bretanha.

As

Fonte - Do autor.

construída usando esta tecnologia credenciais

ambientais do material baseiam-se no fato de que ela fornece uma massa

térmica

comparável

à

do

concreto, ao mesmo tempo em que

Abertura que permite entrada de luza natural, dispensando o uso de energia elétrica durante o dia.

apresenta um nível muito menor de energia incorporada. É construído por camadas sucessivas de 100 mm de terra peneirada e umedecida dentro, cada um dos quais é compactado

até

50

mm

usando Fonte - Do autor.

prismáticos pneumáticos de mão. Os estratos sombreados, resultantes, apresentam uma aparência quase geológica que contrasta dramaticamente com os acabamentos pintados de branco empregados em

O auditório também é equipado com uma abertura zenital

outros lugares.

que proporciona iluminação natural. Localizado centralmente dentro de seu telhado, uma abertura de vidro com 5m de diâmetro, que pode ser fechado por um disco de madeira controlado automaticamente.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

55


CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS

PLANTAS E SETORIZAÇÃO

Setorização do 2º andar.

O prédio é composto em torno de pátios e inclui um restaurante, um bar, um vestíbulo e um auditório de 200 assentos, escritórios, salas de ensino e 24 suítes para alunos e professores. Setorização do térreo.

Fonte - Solaripedia.com. Org. pelo autor.

FLUXOGRAMA

Fonte - Solaripedia.com. Org. pelo autor.

Setorização do 1º andar.

ORGANOGRAMA

Fonte - Solaripedia.com. Org. pelo autor.

56

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS

SUSTENTABILIDADE O edifício utiliza materiais com a menor energia incorporada

•Todo esgoto é tratado naturalmente, permitindo utilizar a

possível. O briefing do cliente era chegar o mais próximo pos-

água outra vez. Após a separação dos sólidos (que em 18

sível de zero carbono, com bom isolamento e energia ren-

meses viram adubo), os dejetos passam por um sistema de tan-

ovável.

ques com areia, cascalho e plantas de junco de diversas

As características do design que podem ser consideradas sus-

espécies. A rede de tratamento ocupa 600 metros quadrados.

tentáveis incluem:

O junco absorve os nutrientes por meio da respiração e as

•Utilização de ventilação solar passiva, ventilação natural e

bactérias de suas raízes oxigenam a água. Depois de limpa,

iluminação diurna no design ambiental;

ela é devolvida ao rio potável, bastando apenas ser fervida;

•Elevados níveis de isolamento;

•As paredes grossas e o telhado verde mantêm a temperatura

•Painéis fotovoltaicos no telhado;

constante. No inverno, a temperatura interna é sempre mais

•Auditório com paredes feitas de adobe;

alta e, no verão, acontece o inverso.

•Vidro triplo temperado que evita a perda de calor; •Uso extensivo de madeira certificada FSC;

Painéis Fotovoltaicos.

Estufa.

•Muros de terra batida (sem cimento); •Mínimo uso de cimento, substituindo por cal hidráulica ou escória de alto-forno granulada moída; •Materiais de origem local, mão-de-obra e serviços profissionais da cidade; •Uso de um composto de calcário para construir paredes; •Técnicas de adubagem orgânica possibilitaram a reconstitu-

Paredes de adobe do auditório.

ição do solo. Além de mais denso, ele agora é capaz de sustentar a produção de plantas e frutos de qualquer porte–o que

Iluminação do refeitórioa partir de aberturas zenitais.

também economiza energia; •Todas as construções aproveitam madeira local e têm isolamento interno, feito com jornal velho, em paredes, janelas, pisos e grama no telhado, para evitar perda de calor;

Fontes - Do autor.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

57


CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS

ESCOLA AMBIENTAL DE MOGI DAS CRUZES Visita realizada dia 3 de Abril de 2017.

FICHA TÉCNICA Local: Mogi das Cruzes, SP Início do projeto: 2005 Conclusão da obra: 2006 •Área construída: : 320 m² •Arquitetura: Projeto realizado pela prefeitura do município de Mogi das Cruzes •Materiais predominantes: Alvenaria comum

A Escola Ambiental de Mogi das Cruzes foi criada em 2016 pela Lei Municipal nº 5889 de 12 de Maio de 2006. Na estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Educação compõe a Divisão de Educação Ambiental do Departamento Pedagógico. A Escola Ambiental de Mogi das Cruzes tem

Jardim central, circundado pelo prédio da escola.

Interior da horta coberta.

uma

proposta

arrojada:

funcionar

como um Centro de Pesquisa e Formação de Professores das redes municipal, estad-

Fonte - Do autor.

Interior da horta coberta.

ual e particular, em parceria com Universidades, Instituições e ONGs, garantindo e assegurando condições para que as escolas formulem projetos em Educação Ambiental que levem a ações concretas de preservação Fonte - Do autor.

visando

formar

cidadãos,

conforme as referências da Lei de diretriz-

Fonte - Do autor.

Além do prédio principal, há uma horta

es

Área de convivência e canteiro elevado de concreto.

experimental coberta onde várias ativi-

Parâmetros Curriculares, publicados pelo

dades são desenvolvidas com os alunos.

MEC.

Os alimentos ali plantados são usados na cozinha da escola.

e

Bases

da

Procura-se

Educação

formar

Nacional

indivíduos

e

que

olhem e vejam a realidade, que a compreendam

e

tenham

capacidade

para

criticá-la, que se preocupem com o destino coletivo e saibam se posicionar diante dos desafios do mundo.

58

Fonte - Do autor.


CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS

CONDICIONANTES AMBIENTAIS

SETORIZAÇÃO E PLANTAS

De

meteorologia

A escola é composta pelos setores educacional, adminis-

(INMET), O clima do município, como em toda a Região

trativo/docente e de apoio. Todos os ambientes são volta-

Metropolitana de São Paulo, é o subtropical. O verão é

dos para o jardim que fica no centro. A área de circulação

pouco quente e chuvoso; o inverno, ameno e subseco. A

é toda aberta lateralmente, com uma cobertura de laje

média de temperatura anual gira em torno dos 17 °C, sendo

suportada por pilares. Todos os ambientes são iluminados e

o mês mais frio julho (média de 13 °C) e o mais quente

possuem grandes janelas, exceto pela sala de projeção e

fevereiro (média de 20 °C).

depósito.

acordo

com

o

Instituto

Nacional

Trajetória solar em Mogi das Cruzes, no verão.

de

Planta setorizada da Escola Ambiental.

Fonte - Suncal.net.

Trajetória solar em Mogi das Cruzes, no inverno.

Fonte - Elaborada pelo autor.

Jardim central.

Auditório.

Fonte - Do autor.

Fonte - Do autor.

Fonte - Suncal.net.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

59


Fonte - Do autor.

CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS

FLUXOGRAMA

Todos os ambientes são voltados para o jardim central, logo, por questão de segurança, possuem portão de ferro além das portas convencionais.

Fonte - Do autor.

ORGANOGRAMA

Fonte - Do autor.

A biblioteca é equipada com diversos materiais de apoio à educação ambiental, além de computadores que podem ser usados pelos alunos visitantes.

No interior do auditório, onde podemos observar a existência de grades janelas, que além de promover iluminação natural, também possibilita a ventilação cruzada, tornando o clima da ambiente mais ameno.

60

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS

Visita realizada dia 1 de Abril de 2017.. O NEA (Núcleo de educação Ambiental)

FICHA TÉCNICA

Sinhô Muniz é um espaço destinado aos

•Local: Ilha Grande, Guararema - SP

debates e aprendizado sobre os assuntos

•Área do terreno: 72 m²

que permeiam a preservação e o respeito

•Área construída: : 2.000 m² •Arquitetura:

Projeto

realizado

pela

Prefeitura

de

Guararema •Materiais predominantes: madeira, vidro, fibras vegetais

pelo meio ambiente. Fica localizado no parque Ilha Grande, uma ilha do rio Paraíba o sul, na área central de Guararema. A

Entrada principal para o Núcleo de Educação Ambiental.

ilha, com 15 mil metros quadrados, tem várias atrações além do NEA, como 400 metros

de

passarelas

para

caminhada

entre as arvores, playgrounds e jardins.

Vista aérea da ilha Grande, destacando o Núcleo de Educação ambiental.

O

Núcleo

de

Edu-

cação Ambiental fica Fonte - Do autor.

localizado na porção

Placa informativa na entrada da ilha.

leste da ilha, próximo à ponte que leva do centro de Guararema até a ilha.

Fonte - Do autor.

Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

61


CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS

CONDICIONANTES AMBIENTAIS O Núcleo de Educação Ambiental fica localizado na porção leste

O núcleo tem formato octogonal e é composto de apenas um

da ilha, próximo à ponte que leva do centro de Guararema até a

ambiente, que apesar de não ter divisórias permite que mais de

ilha.

uma atividade ocorra ao mesmo tempo. Trajetória do sol em Guararema, no verão.

Planta setorizada do NEA, destacando as atividades de cada parte.

Fonte - Suncal.net.

62

PLANTAS E SETORIZAÇÃO

Fonte - Elaborado pelo autor.

Trajetória do sol em Guararema, no inverno.

Na área de convivência há uma mesa que serve como local de reunião e descanso.

Fonte - Suncal.net.

Fonte - Do autor.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS

SUSTENTABILIDADE

Área de convivência externa, no deque ao redor do núcleo.

Sua estrutura é composta principalmente por madeira e vidro. O uso desses materiais, além de seu caráter sustentável, agrega ao ambiente uma sensação de pertencimento à floresta no entorno, mesmo dentro do local tem-se a sensação de estar em meio à mata. Estrutura do telhado feita de madeira e recoberta de palha, conferindo rusticidade.

Fonte - Do autor.

Do lado oposto à área de convivência, painéis ilustram as informações e propostas do núcleo.

Fonte - Do autor.

As paredes de vidro também permitem muito a entrada de luz natural, e as árvores no entorno criam barreiras que não deixam a luz solar direta passar, evitando o aquecimento excessivo. Fechamento em vidro.

Árvore feita de garrafas pet no centro do local, que é decorada em datas comemorativas.

Fonte - Do autor. Fonte - Do autor.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

63


CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS

TABELA SINTESE ESTUDOS DE CASO LOCAL

ASPECTOS POSITIVOS

Centro de Tecnologia alternativa do País de Gales

ASPECTOS NEGATIVOS

Ambiental

de

Mogi das Cruzes

Núcleo

de

Educação

Ambiental Sinhô Muniz

OPORTUNIDADES

As propostas do Centro são bem

Muitas das estruturas estão fora de uso por

Sua localização é bem distante do

No local há espaço para uma coz-

visíveis em toda sua estrutura e

falta de manutenção, como o teleférico e

centro urbano. Apesar de existir no

inha experimental, que poderia ser

funcionamento,

proporcionando

alguns galpões de materiais. Além de desfal-

local tudo o que é preciso para

parte das atividades propostas.

uma oportunidade de imersão na

car a experiência de centenas de alunos do

sobreviver ali, no caso de alguma

filosofia ambientalista que poucos

mundo todo que frequentam o local, ainda

necessidade emergencial, a che-

lugares no mundo podem ofere-

apresenta

gada

cer.

imenso, dificultando a fiscalização e o eventual

Escola

AMEAÇAS

uso

um

risco,

dessas

áreas

que

o

centro

problemáticas

é

será

demorada

e

somente de carro.

por

Os ambientes são bem iluminados e bem

Apesar da temática, não foram aplicadas

Apesar de ser bem acessível em

Devido sua localização privilegia-

posicionados facilitando a ventilação cruza-

tecnologias sustentáveis no local que pode-

geral, plano e sem muitos obstácu-

da

da, além de amplos e de fácil acesso.

riam ser inseridas facilmente, como o reuso

los, nos sanitários não há barras de

estrutura e áreas amplas, a escola

A escola conta com toda a estrutura para

de água da chuva ou instalação de placas

segurança para os portadores de

poderia abrigar uma gama maior

realizar suas atividades de educação ambi-

fotovoltaicas.

deficiência e dificuldade de loco-

de atividades e eventos.

ental, como os laboratórios, biblioteca e

Também não há na escola, local adequado

moção.

auditórios

para que os alunos realizem suas refeições e

bem

projetados

e

em

ótimo

em

meio

às

natureza,

boa

estado.

lanches, que são feitos improvisadamente.

O caráter de imersão na natureza que as

Não há sanitários no local. Em caso de

Coberturas

paredes de vidro proporcionam reforçam o

necessidade, os visitantes tem que se deslo-

tendem a ter durabilidade menor em

anexos, resolvendo o problema da

propósito do local como um ambiente de

car até os sanitários do parque, que não

relação às coberturas convencionais,

falta de sanitários.

educação ambiental, fazendo com que as

ficam tão próximos quanto poderiam.

logo, deve-se atentar à manutenção

feitas

de

fibra

vegetal

pessoas se sintam mais em contato com a

constante para que a estrutura seja

natureza mesmo no lado interno.

mantida sem danos.

espaço

para

construção

de

•Proposta educacional visível na arquitetura

•Falta de manutenção.

•Distante do centro urbano.

•Potencial para abrigar atividades diversifi-

do local.

•Pouca ou nenhuma aplicação de tecnolo-

•Falta de acessibilidade.

cadas.

•Boa utilização de estratégias bioclimáticas.

gias sustentáveis na construção.

•Uso

•Estrutura adequada para a realização das

•Falta de equipamentos essenciais, como

atenção quanto à manutenção.

atividades propostas.

sanitários.

de

materiais

que

requerem

Síntese

64

feita

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

maior


V

ÁREA DE INTERVENÇÃO

65



CAP. 5 ÁREA DE INTERVENÇÃO

A CIDADE DE MOGI DAS CRUZES LOCALIZAÇÃO

HISTÓRIA DE MOGI

Mogi das Cruzes está situada a leste da Região Metropoli-

início na margens do rio. No ano de 1560, o bandeirante Braz

tana de São Paulo, a aproximadamente 50 km da nascente

Cubas inicia a busca de ouro nas matas da cidade, às mar-

do Rio Tietê no município paulista de Salesópolis, vertente

gens do rio Anhembi (atual rio Tietê). De acordo com o histo-

da serra do mar. O divisor natural de águas é a serra do Ita-

riador Isaac Grimberg, Gaspar Vaz os primeiros indícios de

peti, que abriga afluentes das Bacias do Paraíba do Sul e

povoamento surgem em 1611, na Villa Sant’Anna de Mogi

do Rio Tietê. É cortado também pelo compartimento hidro-

Mirim, nas proximidades do Rio Tietê. O nome Mogi é uma

gráfico pertencente à Bacia do Itapanhaú, que é o mais

alteração de Boigy, derivado de M’Boigy que denomina “Rio

importante eixo de drenagem da Região Metropolitana da

das Cobras” no dialeto indígena.

Grande São Paulo (PMMC, 2016).

Em 1º de Setembro de 1611 a vila é oficializada como Villa

A cidade ocupa uma área de 721 km² e se localiza a 63 km

Sant’Anna

do município de São Paulo. Mogi também está a poucos

aniversário da cidade.

quilômetros dos principais centros comerciais, econômicos

De acordo com historiadores, o termo popular “Cruzes”

e de transportes do Brasil: são 30 km até o aeroporto de

passou a integrar o nome oficial do município, sendo cos-

Guarulhos e 100 km até o Porto de Santos.

tume da época sinalizar com cruzes os marcos de delimi-

O início da ocupação do povoado de Mogi das cruzes teve

de

Mogi

Mirim,

dia

de

comemoração

de

tação do município.

SÃO PAULO

MOGI DAS CRUZES

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

Fonte - Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes.

Igreja Matriz de Nossa Senhora de Sant’Anna na década de 40, marcando o Centro Histórico inicial da cidade.

67


CAP. 5 ÁREA DE INTERVENÇÃO

A QUESTÃO AMBIENTAL NA CIDADE Segundo dados fornecidos pela prefeitura do município, a

De acordo com a prefeitura do município, mais de 65% de

cidade desenvolve-se às margens de áreas de várzea que

sua área está inserida em áreas de preservação ambiental.

cortam Mogi de leste a oeste, havendo preocupação com as

Segundo a instituição Fundação Florestal, encontram-se

questões ambientais, principalmente pelo rápido crescimen-

em áreas de conservação ambiental nas proximidades da

to socioeconômico dos últimos anos. A cidade possui políti-

cidade:

cas públicas em prol da preservação e sustentabilidade, sendo: •

Parte do território municipal está na área protegida

através

da

legislação

metropolitana

de

proteção

aos

mananciais (parte das bacias do Tietê, do Taiaçupeba, do Jundiaí, do Biritiba Mirim e do Itatinga); •

Abrangência de parte da várzea do Rio Tietê contida

no município (15553,05 ha) pela APA (área de proteção de

•Parque Estadual da Serra do Mar •Estação Ecológica da Serra do Itapeti •APA várzea do Tietê •RPPN Mahayana – Reserva Particular do Patrimônio Natural

várzea do Rio Tietê) •

Abrangência de parte do território municipal (303,19

ha) na delimitação do Parque Estadual da Serra do Mar; •

89,47 ha de área do município ocupando a Estação

Ecológica Estadual do Itapeti; •

•RPPN Botujuru – Reserva Particular do Patrimônio Natural •RPPN Parque das Neblinas - Reserva Particular do Patrimônio Natural

Controle de uso e ocupação do solo na região da Serra

do Itapeti.

68

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 5 ÁREA DE INTERVENÇÃO

ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

SERRA DO ITAPETI

ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO RIO TIETÊ RIO TIETÊ

ÁREA DE PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS - APM

REPRESA DE TAIAÇUPEBA REPRESA BIRITIBA MIRIM

SERRA DO MAR

0

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

1500 3000

4500

Fonte - www.mogidascruzes.sp.gov.br. Org. pelo autor.

REPRESA DO JUNDIAÍ

69


CAP. 5 ÁREA DE INTERVENÇÃO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM MOGI

O

município

de

Mogi

das

Cruzes

possui cerca de 65% do território situado em áreas de preservação e

abriga

a

segunda

Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.

ambiental

maior reserva de Mata Atlântica do Estado de São Paulo e um grande trecho do Rio Tietê. Por essa razão, a preocupação em preservar e resgatar as áreas degradadas é de extrema importância. Desde os anos 90 há iniciativas de educação e proteção ambiental na cidade,

por

parte

das

universi-

dades, escolas, prefeitura e empresas da região.

70

Organização BioBrás

CEMASI

Ilha Marabá

Sociedade Amigos do Itapety

Escola Ambiental de Mogi das Cruzes

Local de implantação do CEA

Organização Caetê

Instituto Eco futuro

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

situação sem escala


CAP. 5 ÁREA DE INTERVENÇÃO

ORGANIZAÇÃO BIO-BRÁS

ESCOLA AMBIENTAL DE MOGI DAS CRUZES

A organização Bio-Brás é uma instituição socioambiental certificada

A Escola Ambiental de Mogi das Cruzes consolidou-se como um centro

como OSCIP Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, com

de pesquisas e formação de educadores em educação ambiental, atu-

atuação em toda a região do Alto Tietê.

ando desde 2006. Com um laboratório bem equipado, videoteca, biblio-

A organização tem o objetivo de promover a pesquisa sobre educação

teca e salas de estudos, a Escola Ambiental tem a estrutura adequada

ambiental e proteção do meio ambiente, por meios de projetos com as

de um centro de pesquisa, promovendo cursos, inclusive semi-presenci-

comunidades locais, campanhas de mobilização, assessoria e consulto-

ais, e orientação à pesquisa e ao estudo. Em sua sede, os educadores

rias técnicas, pesquisa e desenvolvimento.

participam de cursos de fundamentos da Educação Ambiental, biotecnologia para aplicação na sala de aula, formações em parceria com a

SOCIEDADE AMIGOS DO ITAPETY

USP-Leste, entre outros com o apoio de instituições parceiras.

Fundada em 1991, a Sociedade Amigos do Itapeti apoia a Educação Ambiental formal e informal, com a participação ativa da sociedade na união de representantes das diversas áreas do conhecimento voltadas para a conservação e preservação do meio ambiente, criando parcerias com outros setores da sociedade e concentrando esforços para a proteção dos recursos naturais presentes na serra do Itapeti.

INSTITUTO ECO FUTURO O Instituto Ecofuturo, criado e mantido desde 1999 pela Suzano Papel e celulose, realiza a articulação entre a sociedade civil, o poder público e o setor privado, buscando contribuir para a expansão da consciência socioambiental, por meio do compartilhamento de conhecimentos, práticas de cuidado e mensuração de impactos.

ORGANIZAÇÃO CAETÊ A organização foi criada em 2003 pelo engenheiro civil Felipe Pinheiro, formado pela Universidade de Mogi das Cruzes. Localizada no bairro

NÚCLEO AMBIENTAL ILHA DE MARABÁ

Jardim Rodeio. Lá ocorrem atividades de educação ambiental, sendo o

Fundado em 2004, o núcleo é fruto de uma parceria entre a prefeitura de

foco principal o monitoramento da poluição do rio tietê.

Mogi das Cruzes e a Bio Brás. Localizada próximo ao bairro Mogilar em Mogi das Cruzes e banhada pelas águas do rio Tietê, a ilha tem uma área

CEMASI (Centro de Monitoramento Ambiental da Serra do itapeti) Em 30 de Outubro de 1989, as universidades UMC e UBC em Mogi das Cruzes criaram o CEMASI, intuição conjunta de pesquisa em conservação de ecossistemas da mata atlântica, localizada no parque municipal da Serra do Itapeti. Através do CEMASI foram realizadas inúmeras

de aproximadamente 13.410 m² e abriga um pequeno pedaço de Mata Atlântica em seu interior. No local os visitantes tem a oportunidade de participar de vários programas relacionados ao ecoturismo e práticas de conscientização ambiental. A ilha também serve como um resgate da

pesquisas em biologia de conservação, educação ambiental e arqueo-

memória local, pois abrigou a primeira rádio da cidade de Mogi das

logia.

Cruzes, a rádio Marabá.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

71


CAP. 5 ÁREA DE INTERVENÇÃO

FORMAÇÃO DE EDUCADORES

PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Em Mogi das Cruzes, as Universidades tem um papel impor-

De acordo com o Plano municipal de Resíduos Sólidos da

tante na Educação Ambiental local, oferecendo apoio edu-

cidade, a gestão dos serviços relativos à limpeza pública é

cacional, parcerias com outras instituições e cursos que promovem a EA. Na cidade temos duas universidades, UMC (Universidade de

de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes, mas toda a parte operacional é terceirizada. Os

Mogi das Cruzes) e UBC (Universidade Brás Cubas), ambas

resíduos sólidos urbanos (aqueles coletados pela municipali-

muito ativas nas iniciativas de promoção de EA na região.

dade - resíduo sólido domiciliar, de varrição, de limpeza de

Segundo informações encontradas nos portais das universi-

feiras, de bueiros, parques e da capinação) são enviados

dades, temos os seguintes cursos na região:

Pós graduação à distância em Educação Ambiental – ofere-

para um aterro particular, UTGR Jambeiro em Jambeiro, gerando um gasto de R$ 2,5 milhões mensais aos cofres públi-

cido pela UBC e destinado a pessoas com graduação com-

cos. Os únicos resíduos que não são enviados são os reci-

pleta em qualquer área acadêmica, com ênfase para as car-

cláveis originados na usina de triagem e parte dos recebidos

reiras das áreas humanas, sociais e biológicas.

nos Eco pontos, ou seja, os materiais recicláveis (eletro-

Sua proposta é formar profissionais capazes de diagnosticar a necessidade de projetos educacionais relacionados ao meio ambiente, sustentabilidade ambiental e responsabili-

eletrônicos, óleo comestível, madeira, pneus basicamente) que são comercializados. Mogi das Cruzes atualmente recic-

dade social, que possam planejar, coordenar e executar tais

la 0,06% do total de lixo, representando 63 toneladas mensais

projetos junto à iniciativa privada, terceiro setor ou governo;

de material reciclado.

além de capacitar professores e pedagogos para inserir a Educação Ambiental no currículo escolar. Curso de Educação Ambiental com foco em crimes ambientais – oferecido pela UMC, o curso é de curta duração e aberto ao público em geral, proporcionando o aperfeiçoamento dos conhecimentos na área ambiental.

72

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 5 ÁREA DE INTERVENÇÃO

CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO

USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

A área escolhida para a implantação do projeto está situado

BANDEIRANTE ENERGIA

próximo ao Núcleo Industrial Vereador Alcides Celestino Filho, onde encontram-se Gerdau, Bandeirante Energia e Cia Mogi de Café Solúvel. A região é ocupada por sítios e chácaras, e também encontram-se o centro esportivo Joana D’arc e o loteamento resi-

GERDAU

CAFÉ SOLÚVEL

KIMBERLY CLARK

NGK

Av. Presidente Castelo Branco

Estrada Municipal Rio Tietê

Local de implantação do projeto Área industrial Área residencial Área educacional Área comercial Rio Tietê

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

73


CAP. 5 ÁREA DE INTERVENÇÃO

TRANSPORTE PÚBLICO

VEGETAÇÃO

NGK

Pontos de ônibus Local de implantação do projeto Rio Tietê

74

NGK

Áreas com predominância de vegetação Local de implantação do projeto Rio Tietê

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


VI

O TERRENO

75



CAP. 6 O TERRENO

LOCAL DE IMPLANTAÇÃO A área escolhida como terreno é localizada na bifurcação da avenida Presidente Castelo Branco com a

Estrada

Municipal,

bairro

Alambique, no distrito de Cezar de Souza

na

cidade

de

Mogi

das

Cruzes. Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.

A continuação da Avenida Presidente Castelo Branco liga à estrada do Rio acima e Santa Catarina, onde dá acesso à Rodovia Pedro Eroles. Á oeste do terreno há o Rio Tietê, localizado

na

Zona

do

Cinturão

Meândrico, que servirá como eixo estruturador

das

propostas

do

Centro de Educação ambiental em questão. Diante

disso,

podemos

observar

que a região escolhida apresenta

Avenida Presidente Castelo Branco

várias potencialidades quanto ao caráter uma

vez

educativo que

e

detém

Estrada Municipal

ambiental, elementos

Rio Tietê

naturais que anseiam por preservação e cuidado.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

77


CAP. 6 O TERRENO

ESCOLHA DO TERRENO Os critérios de escolha do projeto foram estabelecidos a partir da definição do tema e seu partido arquitetônico. Buscou-se um terreno com características que permitissem a implantação do projeto no local e que atendesse às necessidades da proposta do Centro de Educação

Ambiental.

Portanto

o

terreno

teria as tais características: Rua Carlos Barattino Mogi das Cruzes, SP

Av. Engenheiro Miguel Gemma Mogi das Cruzes, SP

Av. Presidente Castelo Branco Mogi das Cruzes, SP

1. Dimensões que possam abrigar a proposta

2. Proximidade ao Rio Tietê

3. Abundância em espécies da fauna e flora para estudo. 4. Permissões legais para implantação de acordo com a legislação municipal. 5 . Fácil acesso pelos variados meios de transporte. Opção escolhida

78

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.

Quadro de análise das opções consideradas e suas características.


CAP. 6 O TERRENO

A 739

TOPOGRAFIA 738

A área apresenta topografia basicamente plana em relação ao nível da rua, com variações de cotas de altitude das extremidades norte (744m) a sul (741m),

740

bem como das extremidades leste (746m) a oeste

741

(741m), pelo fato de se localizar na planície/várzea do Rio Tietê.

B

B

CORTE AA

CORTE BB

A CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

79


CAP. 6 O TERRENO

O TERRENO

ASPECTOS NATURAIS

O terreno tem formato triangular. Sua face norte tem 714,15

m, a face oeste tem1045,70 m e a face sudeste tem 616,80 m,

O terreno está localizado em área de preservação, com lago

totalizando 224.651,60 m² de área.

e canaletas de escoamento.

Av. Presidente Castelo Branco

Cursos d’água e lagos

No mapa desta-

ca-se a localização dos corpos d’água existentes no local, com cadastro de áreas alagáveis e no seu interior e entorno. •

Vegetação

A superfície do local é coberta basicamente por gramíneas, árvores isoladas nativas e vegetação hidrófila, composta por 714

,15

taboas e ciperáceas. m

Estrada Municipal

INFRAESTRUTURA A área possui infraestrutura básica como energia elétrica, rede de água, telefonia e coleta de lixo. A avenida Presidente Castelo Branco é pavimentada e a Estrada Municipal não é pavimentada.

80

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.

616

,80

m

0m

5,7

104

A= 224.651,60 m²


CAP. 6 O TERRENO

RELATÓRIO FOTOGRÁFICO Em visita ao terreno, objeto de estudo desse projeto, constatou-se o seguinte: •

O terreno se encontra em estado de abandono, poden-

do ser abrigo de vetores de doenças, arriscando a saúde da comunidade •

Na estrada municipal, região intermediária entre o rio e

o terreno, há várias ocupações irregulares na área de várzea do Rio Tietê. •

O local e entorno estão sendo usados como depósito

de lixo Há vários animais abandonados no local. Conclui-se que o terreno tem potencial como objeto de Educação Ambiental por sua localização próxima à área de várzea do Rio Tietê, que clama por sua preservação e necessita de uma vocação diante do descaso e abandono por parte das autoridades locais e proprietários das áreas particulares.

4

• 3

Fraquezas

O terreno sofre alagamentos constantes devido sua localização e 2

1

Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.

topografia, logo deverá ser incluído no projeto um sistema de drenagem eficiente que resolva a questão •

Potencialidades

A área é extensa e capaz de abrigar de forma satisfatória todas as estruturas propostas para o Centro de Educação Ambiental, além de sua localização privilegiada (em meio à vegetação e não muito distante do centro urbano) e potencial didático devido sua vegetação e proximidade ao Rio Tietê.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

81


CAP. 6 O TERRENO

CONDICIONANTES AMBIENTAIS Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, clima do município de Mogi das Cruzes, é o subtropical, tipo Cwa. O verão é pouco quente e chuvoso; o inverno, ameno e subseco. A média de temperatura anual gira em torno dos 17 °C, sendo o mês mais frio julho (média de 13 °C) e o mais quente fevereiro (média de 20 °C). O índice pluviométrico anual é de aproximadamente 1 600 milímetros.

ventos predominantes TRAJETÓRIA SOLAR NO INVERNO

Fonte - Suncalc.net.

82

TRAJETÓRIA SOLAR NO INVERNO

Fonte - Suncalc.net.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 6 O TERRENO

ÍNDICES URBANÍSTICOS O terreno está inserido na área de Proteção Ambiental da

Os parâmetros técnicos e permissões segundo o zoneamento

Várzea do Rio Tietê. Conforme Lei Estadual 5.598/1987 e o

municipal são:

Decreto Estadual 42.837/1998, referente ao zoneamento da

Taxa de ocupação: 40%

APA, o terreno está integralmente inserido na Zona de Uso

Taxa de permeabilidade: 40%

controlado ZUC, permitindo usos comerciais/privados na

Recuo Rap: 5 m

área. Ressalta-se também a configuração de Zona de Vida

Recuo Rdl: 2 m

Silvestre nos pequenos fragmentos florestais existentes no

Recuo Rdf: 2 m

local.

Fonte: Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes. Org. pelo autor.

Por ser composto por atividades educacionais, o Centro de Educação Ambiental é caracterizado como atividade não residencial C-2 Atendimento, e de acordo com os requisitos propostos pode ser inserido no local desde que tenha de baixa a média incomodidade e incorpore medidas mitigadoras pertinentes relacionadas a lançamento de efluentes.

ZUC 2 - ZONA DE USO CONTROLADO 2 Fonte: Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes. Org. pelo autor.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

83


CAP. 6 O TERRENO

RIO TIETÊ O Rio Tietê servirá como estruturador das propostas do

É importante ressaltar que o local faz parte do programa do projeto

Centro de Educação Ambiental.

“Parque Várzeas do Tietê. A previsão de implantação do parque

Foi delimitado um trecho de intervenção, situado préximo ao

nesse área é 2022.

local de implantação do CEA, na zona do cinturão meândrico do Rio Tietê, que segundo o Instituto de pesquisas e planejamento de Piracicaba é a “faixa que abarca o desenho natural de um rio em seu vale, absorvendo todo o seu leito do mesmo relação ao regime de chuvas de uma dada região. O formato do cinturão meândrico resulta derivado de

Fonte: DAEE. Org. pelo autor.

vários fatores ambientais, entre eles: o clima, a vazão do fluxo do rio, a morfologia e a formação geológica do terreno.

MOGILAR

A conservação dessas faixas resulta de extrema importância para a regularização dos aquíferos subterrâneos e para a sustentabilidade dos ecossistemas.”

Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.

O local foi escolhido para intervenção pelos seguintes motivos: •

Evitar que as invasões já existentes no local se alastrem;

Nesse trecho, próximo às fábricas é onde a poluição de

todo o Rio tietê começa, logo deve-se uma atenção maior no local de modo a frear sua contaminação;

Terreno Trecho do rio Tietê onde haverá intervenção nas propostas do Centro de Educação Ambiental.

84

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ATERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


VII

PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

85



CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

APRESENTAÇÃO

CONCEITO

O seguinte projeto é uma proposta para um Centro de Edu-

No atual modelo de produção do ser humano há muito des-

cação Ambiental e tecnologia alternativa na cidade de

perdício de materiais e de energia. Nós tiramos matéria

Mogi das Cruzes.

prima da natureza, criamos novos componentes e, no final

Seguindo os preceitos da arquitetura sustentável e bio-

do ciclo, algumas (poucas) partes são recicladas e o

climática, a proposta incorpora uma série de estratégias

restante é empilhado em uma montanha de resíduos que

acessíveis e de simples aplicação que garantem ao edifício

poluem o meio ambiente.

uma boa performance ambiental.

O atual modelo que “extrai – produz – distribui/vende – des-

Tais estratégias foram selecionadas a partir do processo

carta” é extremamente nocivo para o meio ambiente, e ele

“projeto integrado”, que visa aplicar habilidades e conheci-

deve ser substituído por um modelo de desperdício zero. E

mentos de diferentes disciplinas para produzir uma edifi-

o ensinamento vem da própria natureza: o que é resíduo

cação melhor, mais eficiente e mais responsável ecologica-

em um sistema, é matéria prima em outro.

mente.

Logo, o conceito principal desse projeto é inspirado no sistema de ciclo fechado da natureza, onde resíduos virão

PERFIL DO USUÁRIO

recursos.

O projeto visa abranger um público formado principalmente por: • Estudantes de educação infantil, ensino médio e fundamental; • Estudantes universitários e profissionais; • Pesquisadores, técnicos e especialistas; • Organizações; • Empresas públicas e privadas; • Moradores e turistas; • Militantes ambientalistas, comunicadores, e divulgadores interessados na temática do meio ambiente.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

86


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PARTIDO ARQUITETÔNICO Como partido arquitetônico serão adotados materiais e técnicas construtivas sustentáveis, como a captação de energia solar, armazenamento e reuso da água da chuva, ventilação passiva e uso de materiais sustentáveis.

ENERGIA RENOVÁVEL

CAPTAÇÃO E REUSO DE AGUAS PLUVIAIS ABERTURAS PARA ILUMINAÇÃO

MATERIAIS SUSTENTÁVEIS

BRISES PARA CONTROLE DE INCIDÊNCIA SOLAR VENTILAÇÃO PASSIVA SUPERFÍCIES PERMEÁVEIS

87

GESTÃO DE ESGOTO E RESÍDUOS

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PROGRAMA DE NECESSIDADES - PRÉDIO 1 / TÉRREO

Setor

Ambiente

BIBLIOTECA

ACESSO EDUCACIONAL

AMBULATÓRIO

Variável

02

20

Descrição

Saída de emergência

01

Circulação

01

Espaço dedicado à circulação entre os ambientes dentro do prédio.

01

Layout

Área Parcial

Total

Balcão, cadeiras, computador, bancos de espera, painéis de informação.

49,70 m²

49,70 m²

Portas corta-fogo

32,00 m²

32,00 m²

395,00 m² 395,00 m²

Empréstimo e devolução

03

05

01

Local onde é feito o empréstimo e devolução dos livros da biblioteca.

Balcão, cadeiras, computadores, estante, carrinho para carregar livros.

36,00 m²

36,00 m²

Secretaria

02

02

01

Tarefas administrativas da biblioteca.

Mesas com computadores, mesas de reunião, estante.

13,00 m²

13,00 m²

Recebimento e catalogação

01

01

01

Mesa com cadeira e computador, estantes.

13,00 m²

13,00 m²

60

01

Espaço reservado para o recebimento e catalogação de novos itens do acervo. Espaço de leitura e estudo para os usuários da bilioteca.

01

Área de estudo e leitura Acervo

Mesas com cadeiras.

202,00 m² 202,00 m²

Local onde estão expostos todos os itens do acervo, para consulta e emprétimos.

Estantes.

145,40 m² 145,40 m²

Sanit. Masc.

03

03

Instalações sanitárias para uso masculino.

Vasos sanitários, balcão com pias.

6,80 m²

6,80 m²

Sanit. Fem.

03

03

Instalações sanitárias para uso feminino.

Vasos sanitários, balcão com pias.

9,80 m²

9,80 m²

Sanit. PCD

01

01

Instalações sanitárias para uso de pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.

Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.

3,85 m²

3,85 m²

15

03

Local para pesquisa, consulta à internet e estudo de alunos e frequentadores.

Mesas com computadores, impressora.

70,00 m² 210,00 m²

Sala multiuso

40

01

Mesas com cadeiras.

70,00 m²

Àtrio central com jardim

10

01

Espaço que poderá abrigar diversos tipos de atividades, de acordo com a necessidade. Espaço arborizado usado como local de convivência e apreciação da natureza.

03

01

Local para primeiros socorros e emergâncias.

Mesa com cadeiras, maca, balcão com pia, equipamentos médicos, estante.

Sanitário PCD

01

01

Instalação sanitária adatada para pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.

Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.

Área de espera

07

01

Área de espera para atendimento no ambulatório.

Sanitário Feminino

10

01

Sanitário Masculino

07

Sanit. PCD

Laborátório de informática

APOIO

Fixa

Unidades

Atendimento ao público, informações, controle de acesso e espera. Saída direta para a parte exterior do prédio, usada em casos de emergência.

Recepção e espera

CONVIVÊNCIA

População

01

Canteiros de plantas, bancos.

70,00 m²

150,00 m² 150,00 m² 22,90 m²

22,90 m²

3,30 m²

3,30 m²

Cadeiras.

10,45 m²

10,45 m²

Instalações sanitárias para uso feminino.

Vasos sanitários, balcão com pias.

34,70 m²

34,70 m²

01

Instalações sanitárias para uso masculino.

Vasos sanitários, balcão com pias.

34,70 m²

34,70 m²

01

02

Instalações sanitárias para uso de pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.

Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.

4,25 m²

8,50 m²

Depósito

01

01

Local de armazenamento geral.

Armários.

9,70 m²

9,70 m²

DML com tanque

02

01

Local de armazenamento de produtos de limpeza.

Armários, balcões, tanques.

9,35 m²

9,35 m²

Dep. de resíduos temp.

02

01

Local de armazenamento temporário de lixo para reciclagem.

Containers coloridos para cada tipo de resíduo.

9,70 m²

9,70 m²

Atendimento

01

Área total do grupo:

1.479,85 m²

88


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PROGRAMA DE NECESSIDADES - PRÉDIO 1 / 1º ANDAR

Setor

Ambiente

População Fixa

Variável

Unidades

APOIO

Layout

Área Parcial

Total

Salas de aula

41

07

Local para atividades de ensino.

Mesas e cadeiras, lousa, projetor.

70,00 m² 490,00 m²

Laboratórios

22

04

Saída direta para a parte exterior do prédio, usada em casos de emergência.

Balcões com pia, mesas, cadeiras, equipamentos de laboratório.

70,00 m² 280,00 m²

Área de convivência

20

01

Ambiente de convivência entre alunos e professores, acesso à passarela.

Painéis de exposição, mesas e sofás.

47,70 m²

47,70 m²

Sanitário Feminino

10

01

Instalações sanitárias para uso feminino.

Vasos sanitários, balcão com pias.

34,70 m²

34,70 m²

Sanitário Masculino

07

01

Instalações sanitárias para uso masculino.

Vasos sanitários, balcão com pias.

34,70 m²

34,70 m²

Sanit. PCD

01

02

Instalações sanitárias para uso de pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.

Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.

4,25 m²

8,50 m²

Depósito

01

01

Local de armazenamento geral.

Armários.

9,70 m²

9,70 m²

DML com tanque

02

01

Local de armazenamento de produtos de limpeza.

Armários, balcões, tanques.

9,35 m²

9,35 m²

Dep. de resíduos temp.

02

01

Local de armazenamento temporário de lixo para reciclagem.

Containers coloridos para cada tipo de resíduo.

9,70 m²

9,70 m²

EDUCACIONAL

CONVIVÊNCIA

Descrição

Área total do grupo:

924,35 m²

PROGRAMA DE NECESSIDADES - PRÉDIO 1 / 2º ANDAR

Setor

Ambiente

ADMINISTRATIVO APOIO

Unidades

Descrição

Layout

Área Parcial

Total

Balcões com pia, mesas, cadeiras, equipamentos de laboratório.

70,00 m²

70,00 m²

Local de realização de tarefas administrativas.

Painéis de exposição, mesas e sofás.

70,00 m²

70,00 m²

01

Local para alimentação.

Balcão com pia,

70,00 m²

70,00 m²

20

01

Local de descanso e convivência entre professores e funcionários.

Balcões com pia, mesas, cadeiras, equipamentos de laboratório.

70,00 m²

70,00 m²

Escritórios

20

01

Sala dividida em 4 ambientes de escritório para pesquisadores.

Painéis de exposição, mesas e sofás.

70,00 m²

70,00 m²

Sanitário Feminino

10

01

Instalações sanitárias para uso feminino.

Vasos sanitários, balcão com pias.

34,70 m²

34,70 m²

Sanitário Masculino

07

01

Instalações sanitárias para uso masculino.

Vasos sanitários, balcão com pias.

34,70 m²

34,70 m²

Sanit. PCD

01

02

Instalações sanitárias para uso de pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.

Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.

4,25 m²

8,50 m²

Depósito

01

01

Local de armazenamento geral.

Armários.

9,70 m²

9,70 m²

DML com tanque

02

01

Local de armazenamento de produtos de limpeza.

Armários, balcões, tanques.

9,35 m²

9,35 m²

Dep. de resíduos temp.

02

01

Local de armazenamento temporário de lixo para reciclagem.

Containers coloridos para cada tipo de resíduo.

9,70 m²

9,70 m²

Fixa

Variável

04

10

01

Local de realização de tarefas administrativas.

25

01

40

Sala docente

Diretoria

89

População

Sala de reunião Copa

Área total do grupo:

526,65 m²


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

FLUXOGRAMA PRÉDIO 1 APOIO AMBULATÓRIO SALA MULTIUSO LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

RECEPÇÃO

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

JARDIM

CIRCULAÇÃO VERTICAL

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

SAÍDA DE EMERGÊNCIA

CIRCULAÇÃO BIBLIOTECA

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

VERTICAL

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

VERTICAL

VERTICAL

SALA DE AULA LABORATÓRIOS CIRCULAÇÃO SANITÁRIOS APOIO CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

HORIZONTAL SALA DE REUNIÃO SALA DOS PROFESSORES COORDENAÇÃO SANITÁRIOS APOIO COPA ESCRITÓRIOS

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

90


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PROGRAMA DE NECESSIDADES - PRÉDIO 2 / TÉRREO

Setor

Ambiente

ACESSO

Variável

02

20

Parcial

Total

Balcão, cadeiras, computador, bancos de espera, painéis de informação.

49,70 m²

49,70 m²

Portas corta-fogo

32,00 m²

32,00 m²

01

Espaço dedicado à circulação entre os ambientes dentro do prédio.

20

02

Local onde serão realizadas atividades artisticas Mesas com cadeiras, estante de materiais. e artesanato com materiais recicláveis.

70,00 m² 140,00 m²

02

10

01

Montagem e supervisão das exposições e tarefas administrativas.

Mesas com computadores, mesas de reunião, estante.

70,00 m²

70,00 m²

01

04

01

Armazenamento das peças para exposição.

Armários e balcão.

36,00 m²

36,00 m²

20

01

70,00 m²

70,00 m²

Oficinas

Acervo

01

395,00 m² 395,00 m²

01

Espaço de alimentação, descanso e convivência Mesas com cadeiras, balcão com pia, sofás, entre funcionários do prédio. geladeira, fogão e mesa de café. Local onde estão expostos todos os itens do Estantes. acervo, para consulta e emprétimos.

48

01

Àrea de alimentação dos clientes.

Mesas com cadeiras.

76,00 m² 76,00 m²

03

01

Àrea de atendimento aos clientes e caixa.

Balcão e caixa.

18,00 m² 18,00 m²

Sanit. Masc.

03

01

Instalações sanitárias para uso masculino.

Vasos sanitários, mictórios, balcão com pias.

6,80 m²

6,80 m²

Sanit. Fem.

03

01

Instalações sanitárias para uso feminino.

Vasos sanitários, balcão com pias.

9,80 m²

9,80 m²

Sanit. PCD

01

01

Instalações sanitárias para uso de pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.

Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.

3,85 m²

3,85 m²

Copa com sanitários PCD Acervo

COZINHA

Área

Circulação

Balcão de atendimento

RESTAURANTE

Layout

01

Salão

145,40 m² 145,40 m²

Montagem dos pratos

01

03

01

Balcão e utensílios.

7,25 m²

Copa suja

01

02

01

Balcão com pia, lavadora de louças.

5,10 m²

Área de cocção

01

03

01

Balcão com pia, fogões industriais, utensílios.

33,35 m² 54,45 m²

Preparo de bebidas

01

02

01

Balcão com pia, liquidificador e utensílios.

3,80 m²

Preparo de massas e sobremesas

01

03

01

Balcão com pia e utensílios.

8,70 m²

Armazenamento de utensílios

02

01

Local de armazenamento de utensílios usados na cozinha.

Prateleiras e armários.

7,60 m²

7,60 m²

DML com tanque

02

01

Local de armazenamento de produtos de limpeza.

Armários, balcões, tanques.

3,80 m²

3,80 m²

Recebimento e pré higienização

02

01

Controle de entrada dos alimentos.

Mesa com cadeira e computador, balcão com pia, cesto de lixo, prateleiras.

7,45 m²

7,45 m²

Estoque

02

01

Estocagem de alimentos.

Prateleiras e armários.

9,60 m²

9,60 m²

02

01

Estocagem de alimentos frios.

Geladeiras e freezers.

9,60 m²

9,60 m²

02

01

Local de armazenamento temporário de lixo para reciclagem.

Containers coloridos para cada tipo de resíduo.

11,20 m² 11,20 m²

Estoque frio

91

Descrição

Saída de emergência

Curadoria / Administração

ADMINISTRATIVO

Fixa

Unidades

Atendimento ao público, informações, controle de acesso e espera. Saída direta para a parte exterior do prédio, usada em casos de emergência.

Recepção e espera

EDUCACIONAL

População

Dep. de resíduos temp.

Preparação das refeições oferecidas no restaurante.


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PROGRAMA DE NECESSIDADES - PRÉDIO 2 / TÉRREO

Setor

Ambiente

População Fixa

Variável

Unidades

Descrição

Layout

Área Parcial

Total

Sanitário Feminino

10

01

Instalações sanitárias para uso feminino.

Vasos sanitários, balcão com pias.

34,70 m²

34,70 m²

Sanitário Masculino

07

01

Instalações sanitárias para uso masculino.

Vasos sanitários, balcão com pias.

34,70 m²

34,70 m²

Sanit. PCD

01

02

Instalações sanitárias para uso de pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.

Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.

4,25 m²

8,50 m²

Depósito

01

01

Local de armazenamento geral.

Armários.

9,70 m²

9,70 m²

DML com tanque

02

01

Local de armazenamento de produtos de limpeza.

9,35 m²

9,35 m²

Dep. de resíduos temp.

02

01

Local de armazenamento temporário de lixo para reciclagem.

9,70 m²

9,70 m²

APOIO

Armários, balcões, tanques. Containers coloridos para cada tipo de resíduo.

Área total do grupo:

1.262,50 m²

APOIO

FLUXOGRAMA PRÉDIO 2

ACERVO ADMINISTRAÇÃO COPA OFICINAS

RECEPÇÃO

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

JARDIM

CIRCULAÇÃO VERTICAL

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

SAÍDA DE EMERGÊNCIA

CIRCULAÇÃO RESTAURANTE

VERTICAL

CIRCULAÇÃO HORIZONTAL

SALÃO DE EXPOSIÇÕES

92


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PROGRAMA DE NECESSIDADES - PRÉDIO 3 / AUDITÓRIO

Setor

Ambiente

Variável

Unidades

Descrição

Layout

Área Parcial

Total

01

Local de espera.

Poltronas, aparatos para oferta de café e água.

01

Local para informações e compra de ingressos.

Balcão de atendimento, cadeiras, computadores.

280

01

Local onde ficam os espectadores.

Poltronas comuns, especiais e local para PDC.

350,00 m² 350,00 m²

02

01

Instalações para mostras de arte

Instalações para mostras de arte

13,90 m²

13,90 m²

Palco

30

01

Tablado destinado às apresentações.

65,70 m²

65,70 m²

Coxias

30

01

Bastidores das apresentações.

56,50 m²

56,50 m²

Vestiários

10

02

Instalações sanitárias.

Vasos sanitários, balcão com pias.

25,00 m²

50,00 m²

Depósitos

01

01

Local de armazenamento geral.

Armários.

13,50 m²

27,00 m²

Sanitários PCD

02

02

Instalações sanitárias para uso de pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.

Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.

2,70 m²

5,40 m²

Sanitários

02

02

Instalações sanitárias.

Vasos sanitários, balcão com pias.

21,30 m²

42,60 m²

02

01

Local de armazenamento de produtos de limpeza.

Armários, balcões, tanques.

4,60 m²

9,20 m²

Bilheteria APRESENTAÇÕES

Fixa

150

Foyer

ACESSO

APOIO

População

02

Platéia Sala de projeção

02

DML com tanque

200,00 m² 200,00 m² 6,25 m²

6,25m²

1.262,50 m²

SAÍDA DE EMERGENCIA APOIO

FLUXOGRAMA AUDITÓRIO FOYER

PLATEIA BILHETERIA

APOIO

PALCO COXIA CAMARINS SALA DE PROJEÇÃO DEPOSITO VESTIÁRIOS

93


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PROGRAMA DE NECESSIDADES - INSTALAÇÕES

Ambiente

População Fixa

Variável

Unidades

Descrição

Área

Layout

Parcial

Total

Horta

15

01

Plantio de hortaliças para uso no restaurante.

Canteiros elevados.

73,90 m²

73,90 m²

Borboletário

15

01

Local de criação de borboletas.

Arvores e flores para abrigar as borboletas.

73,90 m²

73,90 m²

Viveiro Florestal

15

02

Plantio de mudas para reflorestamento.

Canteiros, balcões, armários de equipamentos.

80,00 m² 160,00 m²

Bicicletários

06

10

Local para descanso e guarda de bicicletas.

04

Posto com cobertura para coleta de lixo.

Containers de para materiais recicláveis.

Pontos de coleta seletiva

15,00 m² 150,00 m² 20,00 m²

80,00 m²

Área de convivência

30

01

Área de convívio entre alunos.

Canteiros de plantas, deck de madeira, pergolado.

Guarita

02

02

Controle de acesso.

Cobertura e cancela.

Portaria

50

01

Catracas para acesso ao prédio

Catracas, bancos para espera, canteiros de flores.

Passarela

100

01

Passarela de conexão entre os prédios e local de contemplação.

Canteiros de vegetação.

Lixo

02

02

Depósito de resíduos não recicláveis do local.

Containers de armazenamento.

18,00 m²

36,00 m²

02

Armazenamento de cilindros de gás GLP.

Cilindros de gás, controladores.

12,00 m²

12,00 m²

Gás

2230, 00 m² 20,00 m²

80,00 m²

110,00 m² 110,00 m² 3750,00 m²

Cabine primária

02

01

Instalações elétricas.

Instalações elétricas.

12,00 m²

12,00 m²

Sanitários

07

01

Instalações sanitárias para uso de pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.

Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.

26,00 m²

26,00 m²

Carga e Descarga

02

02

Entrada e saída de cargas no local.

Guarita, 6 vagas paracaminhão pequeno.

500,00 m² 1000,00 m²

PROGRAMA DE NECESSIDADES - ESTACIONAMENTOS

Vagas comuns Vagas motos

Vagas ônibus

Vagas idoso

Vagas PcD

Total vagas

Área total

Estacionamento 1

151

07

02

08

04

172

5910,00 m²

Estacionamento 2

137

19

03

05

07

171

6920,00 m²

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

94


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

SETORIZAÇÃO

TÉRREO

1º PAVIMENTO

Atendimento Prédio 3

Prédio 1

Prédio 2

Educacional

Educacional

Apoio

Apoio

Sanitários

Sanitários

Jardim

Exposições

Administrativo

Pavimento técnico

Restaurante Auditório

2º PAVIMENTO 3º PAVIMENTO Administrativo IMPRESSORA

IMPRESSORA

Pavimento técnico

Apoio

Cobertura

Sanitários Pavimento técnico Cobertura

95

Prédio 2

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CROQUIS DE DESENVOLVIMENTO - FORMA 1

Após definição de tem conceito e

Arquitetura bioclimática

partido que seriam utilizados no pro-

Forma circular

jeto, surgiram os primeiros croquis,

Imersão na natureza

que resultaram na forma final.

2

De acordo com os princípios adotados,

as

primeiras

ideias

de

prédios circulares foram surgindo. Para

Princípios e materiais sustentáveis

que

se

tivesse

aproveitamento

um

de

melhor

ventilação

Aproveitar o entorno e a vista

passiva, foi criado um átrio central

Uso de recursos renováveis

com jardim no coração do prédio, que também contribui para a sensação de imersão na natureza.

3

Foi definido que os 3 prédios abrigariam as principais atividades internas do Centro

E para um melhor aproveitamento

de Educação Ambiental, divididas em Educacional, Cultural, e a princípio um alo-

do espaço e melhor setorização,

jamento ( que mais tarde foi descartado).

optou-se pela criação de 3 nú-

Uma passarela foi incluída como conexão entre os 3 núcleos.

cleos e não apenas um.

croquis iniciais

ventilação passiva faltou fluidez

átrio passarela

A

passarela

teria

que

ser

aproveitamento da vista

muito larga para alinhar os

Brises verticais

núcleos sem que os mesmo

abriga proporcionalmente os 3 núcleos

ficassem muito próximos

esteticamente

jardim

telhado inclinado e virado para o norte para melhor eficiência no aproveitamento de água da chuva e captação de luz sol

proposta final

desagradável

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

96


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CROQUIS DE DESENVOLVIMENTO - DISPOSIÇÃO INTERNA

A partir do programa de ne-

Propostas iniciais

Á primeira vista, foram con-

cessidades foi feita a setor-

sideradas rampas para cir-

ização do projeto, que ini-

culação vertical, o que dis-

cialmente

o

pensaria o uso de eleva-

núcleo educacional, núcleo

dores ( sendo assim mais

cultural e alojamentos para

ecológico) e tornando os

abrigo de alunos e pesquisa-

prédios mais acessíveis.

dores de regiões distantes.

Porém, após cálculos, sua

contava

com

utilização foi inviabilizada Após um estudo mais apro-

já que sua extensão para

fundado

vencer um pé direito alto

das

reais

deman-

das, o setor de alojamento

seria

foi descartado, dando lugar

medidas do edifício circu-

a um grande auditório, dis-

lar. Propostas iniciais

das ao redor do átrio cen-

A biblioteca foi foi realocada para a face sul do prédio 2, para

que

recebesse

menos

insolação, assim preservando seu acervo.

97

às

Logo, optou-se pelas esca-

pensando os pequenos auditórios previstos nos outros

desproporcional

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

tral para que a vista do jardim pudesse ser contemplada nas subidas e descidas, e dois elevadores.


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CONCEPÇÃO FORMAL A concepção da forma é inspirada nos sistemas cíclicos fechados que existem na natureza, como exposto anteriormente, e que será expressado pelo seu desenho circular. A

sobreposição

dos

círculos

de

diferentes

raios darão origem aos 3 núcleos: educacional, cultural e de alojamentos, interligados por uma passarela. A forma escolhida busca ser convidativa e fluida, incentivando os usuários a perceber todo o seu entorno ao caminhar.

AUDITÓRIO

NÚCLEO CULTURAL

NÚCLEO EDUCACIONAL

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

98


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

IMPLANTAÇÃO

ESTACIONAMENTO 2

ESC. 1:3000

POSTO DE COLETA SELETIVA

LAGO

SANITÁRIO PÚBLICO

ÁREA DE CONVIVÊNCIA

PRÉDIO 2

ACESSO CARGA E DESCARGA

PRÉDIO 3

VIVEIRO FLORESTAL

PRÉDIO 1

ESTACIONAMENTO 1

POSTO DE COLETA SELETIVA

ACESSO VIVEIRO FLORESTAL

HORTA BICICLETÁRIO PORTARIA PRINCIPAL

ORQUIDÁRIO BORBOLETÁRIO

POSTO DE COLETA SELETIVA

POSTO DE COLETA SELETIVA ACESSO VEÍCULOS VISITANTES E FUNCIONÁRIOS

99

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

150

50

CICLOVIA

0

100

ESCALA GRÁFICA


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

MEMORIAL DESCRITIVO- INSTALAÇÕES Banco de decanso

Canteiros elevados de concreto

Tela fachadeira cinza em polietileno 10,00

Estrutura de bambu

10,00

Composteira

5,50

5,50

1.00 2.50

PLANTA ESC. 1:200 Piso drenante

1,50

1,70

1,50

2,50

ELEVAÇÃO ESC. 1:200 Tela fachadeira cinza em polietileno

1.00

Estrutura de bambu

1.83

2.25

3.55

2.25

0.88

PLANTA ESC. 1:200

Piso drenante

Bases de concreto revestido por lâminas de madeira ecológica

HORTA

ORQUIDÁRIO

A horta tem formato de cúpula geodésica, e foi projeta-

O orquidário é um espaço de exposição das espécies,

da para o cultivo de vegetais que suprirão parte das ne-

que tem seu cultivo bastante extenso na região de Mogi

cessidades do restaurante local.

das Cruzes.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

100


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Placas fotovoltáicas

Placas fotovoltáicas Estrutura metálica coberta por bambu

Estrutura metálica coberta por bambu

4.00 3.96

3.96

8.00

3.50 1.50

0.50

0.50 ELEVAÇÃO ESC. 1:400

Bases de concreto revestido por lâminas de madeira ecológica

BICICLETÁRIO Os

4.53

bicicletários

estão

1.50

localizados

ao longo de todo 4.42

1.50

1.50

1.50

3.80

0.90

1.75

1.50

0.84

o local.

1.90

VISTA LATERAL ESC. 1:400

VISTA FRONTAL ESC. 1:400 Containeres para cada tipo de resíduo reciclável

BICICLETÁRIO Os pontos de coleta seletiva são estruturas para armazenamento de resíduos recicláveis trazidos por estudantes e visitantes,

0.40

101

0.35

que posteriormente serão levados ao eco ponto do município para devida reciclagem.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Canteiros elevados de concreto

BORBOLETÁRIO VIVEIRO FLORESTAL

Tela fachadeira cinza em polietileno

10,00

Estrutura de bambu

O viveiro florestal. feito em estrutura metálica e tela de

5,50

proteção tem como objetivo cultivar espécies vege-

PLANTA ESC. 1:200

0.30

4.17

1.47

1.33

2.84

tais para replantio e reflor-

Local para criação e com-

estamento.

templação de borboletas.

Piso drenante

VISTA LATERAL ESC. 1:200

VISTA FRONTAL ESC. 1:200

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

PLANTA ESC. 1:200

102


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PORTARIA PRINCIPAL

GUARITA PARA CONTROLE DE ACESSO DE VEÍCULOS

A portaria principal é o controle de acesso ao Centro de Edu-

A guarita também é confeccionada em estrutura metálica e co-

cação Ambiental. Sua estrutura é metálica e revestida com

berta com bambus, além de uma placa de impermeabilização.

bambus, assim como as cercas.

Abaixo, o pergolado da área de convivência. Assim como ao longo do local, o piso é drenante.

TOTEM COM SÍMBOLOS QUE REPRESENTAM O CEA

103

ÁREA DE CONVIVÊNCIA

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PRÉDIO 1 - LAYOUT

9

4

9

6

7 5

3

8 10 20

3

A 19

2

20

20

11

9

18

A 1

14

20

16

1

Recepção e espera

2

Secretaria

3

Laboratório de informática

4

DML com tanque

5

Depósito

6

Dep. de resíduos temp.

7

Sanit. Masc.

8

Sanit. Fem.

9

Sanit. PCD

10

Sala multiuso

11

Ambulatório

12

Laborátório de informática

13

Sala multiuso

14

Acervo

15

Área de estudo e leitura

16

Catalogação

17

Empréstimo e devolução

18

Átrio central com jardim

19

Saída de emergência

20

Circulação

Biblioteca

B

15 15

14

7

15 9

16

8

PRÉDIO 1 - TÉRREO ESC. 1:200

PLANTA CHAVE

B

104


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

B

PRÉDIO 1 - LAYOUT

3

8

8

4

6 5

1

7

9

1

1 A

1

1

9

1

Salas de aula

2

Laboratórios

3

DML com tanque

4

Dep. de resíduos temp.

5

Depósito

6

Sanitário Feminino

7

Sanitário Masculino

8

Sanit. PCD

9

Circulação

10

Acesso passarela

9 1

A 10 2 9 2

1 2

2

PRÉDIO 1 - 1º ANDAR ESC. 1:200

105

B

PLANTA CHAVE


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

B

PRÉDIO 1 - LAYOUT

15 A 19 13

14

IMPRESSORA

14

A

2

Diretoria

3

Coordenação

4

Vestiário Masculino

5

Chuveiro PCD

6

Sanit. PCD

7

Vestiário Feminino

8

Depósito

9

Dep. de resíduos temp.

10

DML com tanque

11

Copa

12

Sala docente

13

Escritórios

14

Circulação

15

Área técnica

11

14

2

Salas de reunião

IMPRESSORA

12

18

1

1

8

10

3

7 4 5

B

6

9

PRÉDIO 1 - 2º ANDAR ESC. 1:200 PLANTA CHAVE

106


D

CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PRÉDIO 2 - LAYOUT 1

Recepção

2

Oficinas

3

Copa funcionários

4

Administração

5

Acervo

6

Sanitário Feminino

7

Sanitário Masculino

8

Sanit. PCD

9

DML com tanque

10

Dep. de resíduos temp.

11

Restaurante

12

Cozinha

13

Sala funcionários

14

Átrio central com jardim

15

Circulação

16

8

5 7 4

8

6

10 9

15

13

2

6

15 14

2 C

Saída de emergência

7

15

1 12 11 6 8

7

PRÉDIO 2 - TÉRREO ESC. 1:200 PLANTA CHAVE

107

C

16

3

D CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

4


D

CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

PRÉDIO 2 - LAYOUT

1

Salão de exposições

C

1 1

C

PLANTA CHAVE

PRÉDIO 1 - 1º ANDAR ESC. 1:200

D

108


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

F

10

11

12

12

4

13

13

5

6

E

E

7

8

8

3

9

9

1

Foyer

2

Bilheteria

3

Platéia

4

Coxia

5

Palco

6

Sanitário Feminino

7

Sanitário Masculino

8

Sanit. PCD

9

DML com tanque

10

Vestiário masculino

11

Vestiário feminino

12

Depósitos

13

Saída de emergência

2

1

F PRÉDIO 3 - AUDITÓRIO ESC. 1:200

109

PLANTA CHAVE


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

MATERIAIS E ACABAMENTOS A escolha dos materiais influencia tanto o meio natural, os am-

2. Esquadrias metálicas pintadas com tinta ecológica

bientes das construções e a saúde dos moradores.

3. Tinta ecológica para pinturas das paredes das salas adimistr-

Para uma construção sustentável é necessário escolher materi-

tivas, salas de aula, laboratórios ambientes de apoio e corre-

ais de baixo impacto, duráveis e que tragam o conforto e segu-

dores.

rança necessários para a edificação. Tais materiais devem ser escolhidos de acordo com vários critérios, entre eles: 1. Ser renovável e reciclável, não apresentando riscos à saúde. 2. Respeitar o meio ambiente, dando preferência a materiais cuja fabricação requer pouca energia. 3. Escolher produtos locais, com o objetivo de estimular a economia regional e reduzir o transporte.

Tijolo acústico com pintura de tinta ecológica

4. Acabamento em cimento queimado nas paredes e teto das salas, de aula, laboratórios ,ambientes de apoio e nas fachadas.

5. Priorizar produtos de boa qualidade, que facilitem a conservação e a manutenção. Para o presente projeto de Centro de Educação Ambiental e tecnologia Alternativa, foram selecionados os seguintes materi-

Acabamento em cimento queimado

ais:

5. Ladrilhos hidráulicos nos sanitários, recepção, salão e coz-

Para o presente projeto de Centro de Educação Ambiental e

inha

tecnologia Alternativa, foram selecionados os seguintes materi-

recepção.

dos

restaurantes,

salão

de

exposições,

corredores

e

ais: 1. Paredes e fechamentos: tijolo ecológico a partir de fibras vegetais e mistura de terra nos cimentos.

Ladrilho hidráulico

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

Ladrilho hidráulico

110


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

6. Piso Ecomadeira reciclado nas salas de aula, laboratórios e

9. Muros feitos em estrutura metálica fechados com bambu e

áreas administrativas.

fechamentos em portões metálicos.

Ecomadeira

Bambu

7. Nas áreas externas onde há decks, ecomadeira de ipê. 10. No auditório foram usados carpete em placas no piso e nas paredes da áres de apresentação revestimento acustico vegetal.

Ecomadeira de ipê

8. Piso intertravado drenante em toda à área externa onde há passagem de pedestres, estacionamentos e caminhos.

Carpete

Piso drenante

111

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

Revestimento acústico


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

AMBIENTES INTERNOS - PRÉDIO 1 / TÉRREO Biblioteca

Átrio central com jardim

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

112


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

AMBIENTES INTERNOS - PRÉDIO 1 / 1 º ANDAR Laboratórios

113

Salas de aula

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Restaurante

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

114


Sanitรกrios

115

Auditรณrio


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CORTES- PRÉDIO 1 Brises

Telhado verde

Painel solar

Cobogó

Abertura zenital

CORTE AA esc. 1:200

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

116


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CORTES- PRÉDIO 1 Brises

Telhado verde

Painel solar

Abertura zenital

CORTE BB esc. 1:200

Elemento vazado acústico

117

Cobogó

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CORTES- PRÉDIO 2

Brises

Telhado verde

Painel solar

Cobogó

Abertura zenital

CORTE CC esc. 1:200

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

118


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CORTES- PRÉDIO 2 Brises

CORTE DD esc. 1:200

Elemento vazado acústico

119

Cobogó

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

CORTES- PRÉDIO 3

CORTE EE esc. 1:200 Telhado verde

CORTE FF esc. 1:200

Painel solar

Brises

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

120



VIII

ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS

122



CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS

1. GESTÃO DE ENERGIA O uso racional de energia elétrica é alcançado quando se

As lâmpadas LED (Light Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz)

estimula a economia, por meios do uso de energias passivas

proporcionam até 80% de economia de energia em compara-

e fontes renováveis.

ção com as soluções de iluminação tradicionais e requerem o

Também é fundamental considerar os princípios bioclimáti-

mínimo de manutenção devido à vida útil extremamente longa.

cos, escolhendo de forma sensata o local de implantação do prédio, a disposição dos espaços internos, e a orien-

Comparativo entre os tipos de lâmpada

tação em função das particularidades do local, como o clima, ventos predominantes e insolação.

No presente projeto, foram usadas alguma estratégias para o alcance da eficiência energética, qua são: ILUMINAÇÃO ELÉTRICA ARTIFICIAL Os sistemas de iluminação elétrica são os componentes das edificações que mais consomem energia, chegando a 19%

Fonte:http://www.fazfacil.com.br

do consumo global segundo a International Energy Agency

No projeto foram usadas lâmpadas de 18w dicróicas, bulbo e

(2006).

tubulares de LED, dependendo do ambiente.

Em um sistema ecológico a iluminação elétrica deve complementar

a

iluminação

natural

e

não

substituí-la.

As

estratégias tecnológicas incluem a seleção de lâmpadas, luminárias e controles de iluminação apropriados, e o posicionamento cuidadoso das luminárias em relação às geometrias espaciais. Não é possível descartar o uso de iluminação artificial, porém há métodos de tornar o processo mais ecológico com p uso racional do recurso e utilização de lampadas

Lâmpada LED de temperatura quente,18w dicróica de embutir, usada em spots de luz.

Lâmpada LED de temperatura fria, bulbo,18w usadas em pendentes e ambientes menores.

Lâmpada de LED temperatura fria, tubular,18w usadas em todos os ambientes amplos que requerem apuração visual.

LED.

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

124


CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS

PROJETO DE ELÉTRICA PRÉDIO 1

s

s s

s s s

s

s s

s s s

s

PLANTA CHAVE

s s

ss

LEGENDA Quadro de distribuição

S -

Interruptor

TOMADAS Baixa h=0,30m

s

Média h=1,30m Alta

s

h=2,30m

Piso

s

s

s s s

LUMINÁRIAS LED Dicróica LED Tubular LED Bulbo

125

s

s

s

PRÉDIO 1 - 2º TÉRREO ESC. 1:200

Luz emergência CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

s


CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS

s s s

s s s

s s

s s

PLANTA CHAVE

s

s

s

s

LEGENDA Quadro de distribuição

S -

Interruptor

s

s

TOMADAS Baixa h=0,30m Média h=1,30m s

s

Alta

h=2,30m

Piso s

s

LUMINÁRIAS LED Dicróica

PRÉDIO 1 - 1º ANDAR ESC. 1:200

LED Tubular LED Bulbo Luz emergência

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

126


CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS

PLANTA CHAVE

s

s

LEGENDA Quadro de distribuição

S -

s

Interruptor

s

TOMADAS Baixa h=0,30m

s

Média h=1,30m Alta

s

h=2,30m

s

s

Piso

s s

LED Dicróica LED Tubular LED Bulbo

s

s

LUMINÁRIAS

s

s

PRÉDIO 1 - 2º ANDAR ESC. 1:200

Luz emergência

127

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS

PROJETO DE ELÉTRICA PRÉDIO 2 s s s s

s

s

s

s

s s

s

s

PLANTA CHAVE s

s

s

s s

s

s

s

LEGENDA Quadro de distribuição

S -

ss s

s s

s

s

TOMADAS Baixa h=0,30m

s

Média h=1,30m

s

s

Interruptor

Alta

s

h=2,30m

Piso

s s ss s s s

s s s

LUMINÁRIAS s

LED Dicróica LED Tubular

PRÉDIO 2 - TÉRREO ESC. 1:200

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

LED Bulbo Luz emergência

128


CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS

PLANTA CHAVE

s

LEGENDA s

Quadro de distribuição

S -

Interruptor

TOMADAS Baixa h=0,30m Média h=1,30m Alta

h=2,30m

Piso

LUMINÁRIAS LED Dicróica LED Tubular LED Bulbo Luz emergência

129

PRÉDIO 2 - 1º ANDAR ESC. 1:200

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS

PROJETO DE ELÉTRICA PRÉDIO 3

s

s s s

s

s

s s

PLANTA CHAVE s

s

s

s

LEGENDA

s

s

s

s

Quadro de distribuição

S -

Interruptor

TOMADAS Baixa h=0,30m

s

Média h=1,30m

ss

Alta

h=2,30m

Piso

LUMINÁRIAS LED Dicróica LED Tubular

PRÉDIO 3 - AUDITÓRIO ESC. 1:200

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

LED Bulbo Luz emergência

130


CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS

ENERGIA SOLAR

ILUMINAÇÃO NATURAL

Os sistemas de energia solar é um dos mais eficientes e de

A iluminação natural é um aspecto fundamental tanto do ponto

maior custo benefício quando se trata de energias renováveis.

de vista do consumo de energia quanto do conforto visual.

Tais sistemas podem suprir a demanda de água quente ou de

Foi previsto no projeto grandes aberturas para um melhor

energia.

aproveitamento de luz solar.

No projeto, é previsto que toda a demanda de energia elétrica

No entanto, quando se trata de ganhos térmicos, foi necessário

seja proveniente de energia solar, de acordo com os cálculos

incluir brises como um sistema de controle de insolação.

(ver apêndice) de demanda e previsão da quantidade de co-

Os brises são de madeira ecológica feitas a partir de materiais

letores necessárias.

reciclados. Possuem automação, permitindo a fácil rotação de

O dimensionamento foi feito a partir do consumo diário do

acordo com a necessidade de cada ambiente no momento.

Centro de Educação Ambiental e o sistema será integrado à

Intercalados aos brises, jardins verticais também compõem a

rede pública de abastecimento.

fachada, ajudando na manutenção da qualidade do ar.

Prédio

Demanda de energia

Energia produzida pelo sistema

1

8089,02 Kw/h

8090,00 Kw/h

2

3469,80 Kw/h

3470,00 Kw/h

3

1185,08 Kw/h

1185,00 Kw/h

Jardim vertical Brises móveis

Tabela comparativa entre demanda e energia produzida Exemplo de ambiente com grandes aberturas e com proteção dos brises nas janelas

Placas solares

Esquema de movimentação dos brises

131

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS

VENTILAÇÃO PASSIVA Os sistemas de ventilação podem representar de 20 a 60 % das

O átrio central, onde fica o jardim, também foi elaborado para

despesas energéticas de um edifício. Um bom sistema de venti-

facilitar as trocas de ar. Sua paredes de cobogó e as aberturas

lação natural além de diminuir os custos é essencial para o con-

zenitais permitem que todo o ar quente proveniente dos ambi-

forto ambiental.

entes saiam por convecção, num processo chamado efeito

No projeto foram incluídas estratégias para ventilação cruzada

chaminé.

em todo o prédio. Uma das estratégias utilizadas foram os elementos vazados acústicos, frutos da tese de doutorado da arquiteta Bianca Carla Dantas de Araújo, pela Universidade de São Paulo, publicada em 2010.

Os elementos desenvolvidos garantem o isola-

mento acústico ideal para as salas de aula e ambientes administrativos, além de permitirem a passagem de ar. O elemento foi utilizado em todo o projeto nas paredes opostas

Cobogó

às defenestrações, garantindo a ventilação cruzada. Esquema de funcionamento dos elementos acústicos vazados

Localização dos cobogós no átrio central

Passagem de ar Ar frio Ar quente

Fonte: https://se7vidas.wordpress.com

Interior

dos elementos, onde vê-se o uso de lã de vidro 50 mm como isolante acústico

Elemento acústico vazado

Cobogó

Corte esquemático demonstrando o efeito chaminé Fonte: https://se7vidas.wordpress.com

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

132


CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS

GESTÃO DA ÁGUA Nas edificações, existem várias medidas que favorecem o geren-

No projeto, os três prédio principais possuem extensa área de

ciamento do ciclo da água. No projeto, foram incluídas as

cobertura vegetal, como mostra a figura baixo.

seguintes estratégias: 1. Redução do consumo com uso de equipamentos econômicos, como torneiras com temporizadores e descargas de baixo consumo. 2. Recuperação das água pluviais A própria arquitetura dos prédios do projeto, com sua cobertura inclinada, foi elaborada com o propósito de facilitar a captação das águas pluviais, que serão filtradas e armazenadas em reservatórios e usadas nas descargas e irrigação de plantas.

4. Limitação da impermeabilização do solo Cobertura inclinada a 10º

A impermeabilização dos solos acelera o escoamento da água, sobrecarregando as redes coletoras, córregos e rios. Logo, é necessário favorecer a evaporação e infiltração natu-

Reservatório

Esquema de captação de águas pluviais.

ral das águas, que é feita comas seguintes estratégias.

A) Extensas áreas de vegetação no lote, favorecendo a infil-

3. Plantio de vegetação nas coberturas

tração lenta da água no solo, importante para a reconstitu-

Coberturas com vegetação contribuem para o isolamento tér-

ição do lençol freático e evaporação superficial, que aumenta

mico da cobertura, proporcionando economia de energia e

a umidade do ar e melhora o microclima.

diminuição das emissões de gase de efeito estufa. Também auxiliam no controle hidrico limitando a vazão de pico enviada

B)

para a rede pública de esgoto em caso de chuva forte, graças

drenantes.

Nos

caminhos

e

estacionamentos

ao armazenamento provisório e escoamento progressivo da água.

133

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

foram

usados

piso


CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS

GESTÃO DE RESÍDUOS A gestão de resíduos no projeto envolve tratamento de esgoto

COLETA SELETIVA

no lote e coleta seletiva de materiais recicláveis.

A prática da coleta seletiva dos resíduos recicláveis pressupõe uma participação ativa da população. Para incentivar a co-

No tratamento de esgoto, a estratégia usada são os biodige-

munidade, foi proposto no projeto postos de coleta seletiva

stores, que são centrais que aceleram o processo de decom-

nos estacionamentos do local, para que as pessoas aprove-

posição da matéria orgânica contida nos efluentes, que é me-

item a viagem trazendo o lixo de casa e encaminhando para

tabolizada por bactérias anaeróbias. Neste processo, os sub-

reciclagem de forma prática. Após a coleta, todo o resíduo

produtos obtidos são o biogás, que poderá ser usado na coz-

será enviado para os Eco pontos do município, devidamente

inha do restaurante e o biofertilizante, utilizado na horta do

separados para o processo de reciclagem.

local

Lona de PVC Saída de biogás Lâmina d’água

Lâmina d’água

Afluente

Efluente

Dejetos Solo

Esquema de funcionamento biodigestor Biodigestor

Ao longo do projeto são encontrados vários pontos de coleta, onde cada container armazena um tipo diferente de resíduo.

http://verdefato.blogspot.com.br

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

134


CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS

ÁREAS VERDES A vegetação possui várias funções reguladoras e interfere no clima urbano de várias maneiras, regulando a temperatura, melhorando a qualidade do ar, auxiliando na alimentação dos lençóis freáticos, entre outros benefícios. No projeto , as áreas verdes são de extrema importância pois auxiliam na imersão dos estudantes na temática de educação ambiental. Portanto a presença de elementos vegetais é bastante significativa, dentro e fora dos edifícios. Interior do jardim

No interior, além dos inúmeros vasos de plantas que podem ser encontrados ao longo dos ambientes, existe o jardim no átrio central, que tem o propósito de causar a sensação de inte-

Na passarela que conecta os prédios também há presença de

gração com a natureza e propiciar momentos de comtem-

vegetação.

plação e desaceleração.

Detalhe do jardim

135

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


VEGETAÇÃO NAS ÁREAS EXTERNAS Todo o entorno do Centro de Educação ambiental é coberto por vegetação, tornando o ambiente agradável e com uma alta taxa de permeabilidade. Nas regiões localizadas nos limites do terreno há plantações de árvores mais densas, de modo a proporcionar

conforto

considerando

acústico que

e

está

olfativo,

localizado

numa zona industrial e perto de um techo poluído do rio Tietê.

150

50 0

100

136



IX

DESENHOS TÉCNICOS

138



CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS

P5

0

2,19

2,1

+0.25

+0.25

9

P6

P3

+0.25

P5

0 4,0

P5

5

P5

3,20

3,00

35

4,

5 ,1

P5

5

3,2

4,55

+0.25

PLANTA CHAVE 70

60 8, 0 3,9

+0.25

P5

P5

1,90

P4

35

P5

1,3

+0.25 P3

P5

P3

15 5,

4,35

1,10

4,10 0

8,60

0 2,4

+0.25

P5

1,35

2,70

5

2,2

0

6,9

5

P3

5,1

P5

P6

6,90

4,3

5, 15

2,6

P5

P3

+0.25

5,1 5

P5

4,10

4,10

5

5,1

2,60

2,20

P5

8,

5,15

4,

5,15 P3

1,82

2,60

2,60

1,8

PROJETO EXECUTIVO

0 +0.25

4,0

00

4,0

0

0

4,

21 18 19 20

27 2

8 29

30 3 1

30

31

32

0

4,3

5

6,5

11

P4

9

+0.25

8

7

3,70

4,00

+0.25

P7

5

4,2

6

5

0

5,80

1

3,45

2

3

4

2,4

3,00

15

P4

P7

3,

4,35

29

0

10

28

2,4

P4

2,4 0

0

27

4,80

8,6

16 17

80

3,

4 15

13 1

12

2,40

2,00

3,00

4,05

1,75

P3

3,90

2,00

1,40

4,60

+0.25

+0.25

3,20

3,00

P6

+0.25

1

4,50

2

4,41

+0.25

3,81

+0.25

6,19

+0.25

5,15

3,58

P2

3,15

8,65

1,60

3

3, 6

5

4

00

P1

9

8

7

1,2 30

11 29

28

27

24

23

3 41 15 1 17 16 21 20 19 18

22

12

+0.25

95

4,55

5 5,8 1,6 5

6,1

35

50

15

4,

2

2

5,

6

6,1

5,

50

2,

5

5,1

7

+0.25

5

5 2,1

5

1,9

25

3,

P3

26

5,1

0 1,6

0

1,6

0

2,0

10

5,15

31

7,8 0

32

P4

21

3

6,

,80

P4

+0.25

72

6,0

P5

5

4,35

3,50

5

8,45

P3

P5

0

2,0 P3

2,67

P5

P6

5

1,0

5,15

30

1,

P5

0 1,7

2,15

1,28

5,1

1

4,1

1,24

5

0

15

5,

P3

1,2

0

2,6

0

3,2

1,25

5,50

15

5,

+0.25

90 1,

5,

1,9

1,60

3,58

1,75

3,80

2,45

+0.25

5

2,7

,10

1

4,15 5,15

5,15

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

PRÉDIO 1 - TÉRREO ESC. 1:200

139


CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS

2,6

1

1,73

1,82

+5.65

P6

P3

P3

+5.65

8,59

2,78

3

1,9

+5.65

P3

14 5,

4,46

5, 12

1,38

5,1

P6

1,8

5 4,3

P3

+5.65

1,3

2

+5.65

+5.65

0 4,0

P3

59 8,

4,

2,53

3,99

4,08

4

5,1

PLANTA CHAVE

5,12

+5.65

1,75

5,12

2

2,49

2,65

1,12

P4

35

1,93

3,19

2,96

5,1 4

,01

+5.65

4

29

2 5,1

2,22

4,

+5.65 +5.65

2

P4

0 4,0

4

2 2,

9

8,5 5,12

4,00

4,0

1

9

4,7

9

2,2

15

2

3,

4,35

P4

5,14

8,5

P4

4,34

+5.65

4

+5.65 P4

2,9

4,08

+5.65

5,12

5,14

+5.65

8,59

5,14

4,22

3,2

+5.65

+5.65

6,93

3

6,9

4,3

95

2,

P4

+5.65

4,02

7,22 +5.65

1,53

8,5 9 8,5

5,12

9

P4

2

4,0

1

3,3

P4

+5.65

2 5,1

3

4,

02

4,

P4

+5.65

59 8,

+5.65

4,3

8,59

8,59

4,3

12

14

5,

5,

4,02 4,02

+5.65

+5.65

5,1

4

5,1

4,3

2

PRÉDIO 1 - 1º ANDAR ESC. 1:200

140

5,12

5,12 5,12

3

59

P4

2

4,

8,

P4

4,0

+5.65

5,14

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

5,1 4

P4


CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS

PLANTA CHAVE

5

4,1

5

8

2,8

4,3

2,36

2,3

8

6,6

1,98

1,89

2,92

3,44

4,13

4,01

3,94

3,43

3,2

2,22

6,86

8,6

4,37

6,63

2,

2,2

2

2

95

2,2

8,6

22

4,

2,

4,7

4

09

1

4,0

8,6

2

1,1

4,0

,93

1

1

3,19

3,19

6 4,4

63

8,

2,96

8,

6

2,23

8

2,7

1,38 3

9 3,9

1,41

2,15

08

4,

6,86

6,86

1,31

1,91

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

PRÉDIO 1 - 2º ANDAR ESC. 1:200

141


CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS

4,70

+0.25

1,90

1,90

P5

2,65

99 2,

0

2,8

5

30

11

31

32

7

8

9

0

0 2,3P6

6

4

5

15

3 1

P5

2,9

2,25

1,75

1

2

+0.25

1,

3,00

20

4,

2,05

5

3,4

+0.25

1 1,7

P5 P3

5

3,45

3,50

P5

2,1

1,25

2,75

P5

4,20

5

4,

5,30

8,30

2,4

0

4,2

2,30

15 2,

70

1,1 7

5

2,45

+0.25

0

2,0

2,7

5 2,2

2,6

P6

60

5

P3

+0.25

0

2,3

0

3,40

2,

4,3

00

3,75

5

1,80

00 9, 4,1

1,

+0.25 P3

0

4,1

0

3,1

4,95 4,50

4,70

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

3,80

0

P3 P3

+0.25

5 1,2

3,00

0

2,1

5

95

5 4,9

2,90

65

0

P5

1,

1,6 5

12

0

3 41 15 1 17 16 21 20 19 18

22

3,1

23

0

24

2,8

25

3,9

00

26

5

0

2, 30

27

3,7

2,6

2,0 0

28

4, 90

29

10

1,6

1,0

7

8 9

11

P6

0

6

1,1

5

5

4

95 30

+0.25

1,

4,70

P5

3

2, 31

3,0

+0.25

5

P3

1,00

1,60

3,75

P3

P5

3,35

4,70 2

2,6

+0.25

2,60

P5

5,55

3,60

3,20

2,20

4,70

32

0 4,7 ,15

142

1,55

P5

0 1,4

PRÉDIO 2 - TÉRREO ESC. 1:200

P5

4,70

3,60

4,70

5,60

P5

+0.25

P3

5,20

P5

4,90

P5

2

3,25

+0.25

1,70P3

P4

+0.25

4,70

0

0

4,9 30

5,20

P4

8,35

P7

0

29

+0.25

2,5

4,4

10

4,

3,4

28

+0.25

5, 50

27

25

4,

+0.25

1,

1,8

P5

3,

+0.25

90

2,

,60 44

2,80

80

4,70

P3

+0.25

+0.25

10

45

5

P5

P3

5

P3

+0.25

2,

8,3

35

1,0

+0.25

2,95

5

25

70

5

1,

P3

P3

1,

1,

P5

2,

1,3

45

0

1,0

00

P5

3,

3,35

10 5,

+0.25

0

P5

P5

2,70

4,4

4,7

P5

1,05

0

1,6

P6

P3

P5

P3

0 P5

P5

P4

0

3,0

2,3

P6

1,55 +0.25

+0.25

7,

60 1,

80

1,

6,7

5

5

70

4,

8,35

P4

0

2,3

2,30

P5

PLANTA CHAVE

0

P5

P5

3,00

0

4,7

4,7

2,45

P5

1,90

4,70

1 ,5

4,70


CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS

4,74

4,74

4,74

4,74

4,7

4

4,7

4

PLANTA CHAVE

4,

4,74

4,74

4,74

4,69

4,7

5 4,7

4

4, 74

69

5,3

4,21

4,78

4,74

4,26

9

5,0

23

4,74

5,

4,75

8,7

8,7

6

4,7

7

4 4,7

4,

78

2

14,3

4,7

4

4

4,7

4,78

4,78 4,69

4,74

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

PRÉDIO 1 - 1º ANDAR ESC. 1:200

143


CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS

3,40

3,40

4,35

4,35

PLANTA CHAVE

1,2

0

1,2

0

35

3,65

5,

P5

P5

P6

P5

P6

P5

P3

5,

35

3,65

P5

P5

P3

3,90

12,60

3,9

5,80

P3

5 3,9

5

P3

5,80

0

3,1

3,4

5

14,85

0 3,3

1,05

P5

5,85

5,9

4

2,6

6,85

5,84

6

5,69

6,52

5,61

6,14

7,2

5,66

P5

5,46

6,19

5,42

2,62

1,68

5,24

2,22

2,52

5,19

1,8

5,01

5,52

4,98

1,94

4,77

P3

4,95

P6

4,79

5,19

P5

1,8

5

5,97

P5

4,76

3,3 8 76

5,

4,75

76

P4

2,45 2,77

P5

5,

1,25

P4

1,98

1,95

3

3,4

1,94

7,55 4,35

1,76 5,56

5,56

1,01

1,01 5,14

PRÉDIO 3 - AUDITÓRIO ESC. 1:200

144

1,05

4,56

1,6 7 1,7

4,58

4,86

12,59

6 1,8

P6

4,34

4,51

4,35

P5 P5

P5

P5

1,76

1,93

2,63

1,33

4,13

4,11

1,33

P5

P5

2,51

3,91

P5

0

1,77

P5

3,4

4,94

P5

1,8

6

P3

5

5

3,3

P5

9

2,07

1,8

P5

1,98

1,98

0

P5

2,09

3,3

P5

P7

7,20

5,46

7,20

2,6

P7

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS

2,3

2,31

PLANTA CHAVE

15,12

6,8

6,9

17,74

4,47 1,4

1,34 3

5,06

PRÉDIO 3 - AUDITÓRIO ESC. 1:200

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

145


CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS

1

PRÉ LANÇAMENTO ESTRUTURAL PRÉDIO 1

P1 P6

P11

P2

P7

P16 P12

P17

P3

P21

P8

P13

PLANTA CHAVE

P22

P18

P4

P9 P26

P14

12

5 16

14 1

20 21 17 18 19

22 2 3

P5

11

P23 24

25

26

P19 27

28

P27 29

30

31

P10

9

10

13

32

P24 P28

7

8

P15

5

6

P20

4

P31

3

P29 P32

1

2

P25

P30

P33 P34

P35

P40

P39

P36

P37

P38

P45 P103 P102

P44

P50

P99

P43 1

P101

P95

P41

5

4

P100

P42

P49

3

P98

2

P55

7

6

P60

P90

32

31

30

29

P97

28

27

P89

26

25

24

P93

23

22

P80

8

P65

9

P85

P94

P70

P75

11

3 41 15 1 17 16 21 20 19 18

10

P54

P47

12

P59 P53

P84

P96

P48

P64 P79

P88

P74

P46

P69 P58

P52

P92

P83

P63

P78

P91

P87

P68

P73

P51

P57

P62

P82

P86

P56

P67

P77

P71

P81

ESC. 1:200

146

P61

P76

P66 P71

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS B

C

PRÉ LANÇAMENTO ESTRUTURAL PRÉDIO 2 A

D

PLANTA CHAVE N

E

M

F

L

G

K

H

CENTRO DE EDUCAÇÃOJ AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

ESC. 1:200

147

I


CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS

PRÉ LANÇAMENTO ESTRUTURAL PRÉDIO 3

PLANTA CHAVE

ESC. 1:200

148

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS

PRÉ LANÇAMENTO ESTRUTURAL PASSARELA

ESC. 1:200

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

149


CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS

10

5,

5 ,5

5

01

18,9

20,71

9 ,3

IMPLANTAÇÃO TRECHO 1

5,06

PLANTA CHAVE

17

,33

26,78

13,93

11,39

1,85

13,3

9,16

4,33

7,57

16,71

53,3

4

9

,6

9,

3

4

4,0

8

6,2

6

6

30

,6

7

13

4,79

13,58

8,5

9,97

8

,9

44,84

5,75

,8

7

50 3

12,08

6,05

84,31

10 18,92

90,21

27,16

9,04

36

22, 9

3,1

12,02 15,66

ESC. 1:1000

150

,1

11

29,12

42,25

11

15,66

53,91

174,46

8


CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS

IMPLANTAÇÃO TRECHO 2

PLANTA CHAVE

ESC. 1:1500

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

151


CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS

IMPLANTAÇÃO ESTACIONAMENTO 1

PLANTA CHAVE 1 1 2 3 4 5 6 7 2

2

1

4

3

5

8 9 10 11 12 13 14

21

22

6

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

46

47

48

49

50

51

52

53 1

54

55

56

57

58

59

60

61

62

63

64

65

66

67

68

69

70

71

72

87

88

89

90

91

92

93

94

95

96

97

98

99

100

101

102

103

104

105

73

106

74

107

75

76

77

78

79

80

81

82

83

84

85

86

108

109

110

111

112

113

114

115

116

117

118

119

2

3

4 120

121

122

123

124

125

126

127

128

129

130

131

132

133

134

135

136

137

138

139

140

141

142

143

144

145

146

147

148

149

150

151

ESC. 1:400

152

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES

7

8


CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS

IMPLANTAÇÃO ESTACIONAMENTO 2

PLANTA CHAVE

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

32

33

34

35

36

37

38

39

40

41

42

43

44

45

46

47

48

49

50

51

52

53

54

55

56

57

58

59

61

62

63

64

65

66

67

68

69

70

71

72

73

74

75

76

77

78

79

81

82

83

84

85

86

87

88

89

90

91

92

93

94

95

96

97

98

99

100

101

102

103

104

105

106

107

108

109

110

60

111

112

113

114

115

116

117

118

119

120

121

122

123

124

80

125

126

127

128

129

130

131

132

133

134

135

136

137

ESC. 1:400

153


CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS

IMPLANTAÇÃO SANITÁRIO ÁREA EXTERNA

3.23

2.15 8.60

3.23

PLANTA CHAVE

3.21

3.21

1.45

1.30

2.85

ESC. 1:30

154

CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES


IV CONSIDERAÇÕES FINAIS As questão ambiental é um tópico de extrema importância para os profissionais de arquitetura, pois cada projeto deselvolvido tem um peso e consequência no meio onde é implantado. Quando se tem consciência, projetar de forma ecológica se torna simples, inerente à profissão e à condição humana. Com esse projeto, foi possível observar que tudo o que é feito em conjunto com a natureza se torna natural e simples, criando uma sintonia que só traz benefícios aos envolvidos. Esse processo requer muita dedicação, estudo e paixão pela causa, pois ainda há muito a percorrer até que a arquitetura sustentável deixe de ser uma categoria e se torne prática absoluta como deve ser.

155



REFERÊNCIAS

157



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SARAIVA, Maria da Graça Amaral Neto. O Rio como Pais-

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Tecnologia,

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159


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<https://ar-

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DESMATAMENTO

MATA

ATLANTICA.

Disponível

em:

<http://www.diariodesuzano.com.br/blog/2015/11/19/desmatamento-da-mata-atlantica-avanca-e-chega-a-79-na-regiao/>. Acesso em: 03 maio 2017. •

DESMATAMENTO

MATA

ATLANTICA.

Disponível

em:

<http://www.revista.ufal.br/criticahistorica/attachments/article/108/História da ocupação e das intervenções na várzea do rio tietê.pdf>. Acesso em: 04 maio 2017.

160


APENDICES

161



MEMORIAL DE CÁLCULO - ESTIMATIVA DE CONSUMO / PRÉDIO 1 Ambiente

Recepção e espera

Secretaria

Circulação

Saída de emergência

Consumo/h Unitário Total

Horas uso/dia

Consumo w/dia

432W

6h

2592

180W

360W

8h

360

01

180W

180W

20min

60

24

18W

432W

6h

2592

Equipamentos

Quant.

Lâmpadas LED

24

Computadores

02

Impressora Lâmpadas LED

18W

Computadores

04

180W

720W

8h

5760

Lâmpadas LED

140

18W

2520W

6h

15120

2880W

6h

17280

Computadores

4x2=8**

180W

1440W

8h

11520

equip. técnicos 4x4=16**

180W

2880W

1h

2880

Lâmpadas LED

24

18W

432W

6h

2592

Computadores

04

180W

720W

8h

5760

Lâmpadas LED

24

18W

432W

6h

2592

04

180W

720W

8h

5760

Lâmpadas LED

16

18W

288W

1h

288

Lâmpadas LED

24

18W

432W

6h

2592

Luz de emerg.

03

2W

6W

1h

12

Sala dos professores Computadores

04

180W

720W

8h

5760

18W

576W

6h

3456

Televisão

01

150W

150W

1h

150W

180W

5760W

8h

46080

Computadores

04

180W

720W

8h

5760

Impressora

01

180W

360W

Lâmpadas LED

40

18W

720W

6h

4320

Geladeiras

02

100W

200W

---------

1600***

Microondas

01

1200W

1200W

1h

18W

720W

6h

4320

3500W

14000W

30min

7000

Lâmpadas LED

3x4=12**

18W

Lâmpadas LED 3x4=12**

Depósito

216W

4h

864

18W

216W

4h

864

Lâmpadas LED 3x4=12**

18W

216W

4h

864

Sanitário Fem.

Lâmpadas LED 3x20=60**

18W

1080W

6h

6480

Sanitário Masc.

Lâmpadas LED 3x20=60**

18W

1080W

6h

6480

Lâmpadas LED

6x4=24**

18W

432W

6h

2592

Lâmpadas LED

20

18W

72W

6h

2160

Computador

01

180W

180W

8h

1440

Lâmpadas LED

200

18W

3600W

6h

21600

Lamp. emerg.

10

2W

20W

1h

20

Computadores

09

180W

1620W

8h

12960

Lâmpadas LED

7x40=280 **

18W

5040W

6h

30240

Projetor

7x1=7**

180W

1260W

6h

7260

Computador

7x1=7**

180W

1260W

8h

10080

Lâmpadas LED

24

18W

432W

6h

2592

Lâmpadas LED

24

18W

432W

6h

2592

Computador

02

180W

360W

8h

2880

Sala de reunião

18W

Computadores

120

Sala multiuso

Lâmpadas LED 4x40160**

20

20 min

Salas de aula

Consumo w/dia

1h

180W

Biblioteca

Diretoria

Horas uso/dia

20W

2x1=2**

Ambulatório

Coordenação

Consumo/h Unitário Total

2W

Impressora

Sanit. PCD

Laboratórios

Quant.

10

Laboratório inform. Computadores 2x16=32**

DML com tanque

Equipamentos

Luz de emerg.

Lâmpadas LED 2x16=32**

Dep. de resíd. temp.

Ambiente

360W

Escritório

Copa

Vestiários

Lâmpadas LED 2x20=40** Chuveiros*

2 x 2 = 4**

20 min

120

1200

* Água quente proveniente de aquecimento por painel solar, chuveiro elétrico usado como auxiliar. ** Número de ambientes multiplicado pelo número de equipamentos por ambiente. *** Consumo médio diário de acordo com o fabricante. Diário Consumo de energia Total de lâmpadas utilizadas

Mensal

269.634 Kw/h 8.089,02 kw/h 1290

163


MEMORIAL DE CÁLCULO - ESTIMATIVA DE CONSUMO / PRÉDIO 2 Ambiente

Recepção

Consumo w/dia

6h

2592

360W

8h

2880

180W

180W

20 min

60

18W

864W

6h

5184

Lâmpadas LED

24

Computadores

02

180W

Impressora

01

18W

432W

Computadores

2x1=2**

180W

360W

8h

2880

Lâmpadas LED

40

18W

18W

6h

4320

Geladeiras

02

100W

200W

---------

Microondas

01

1200W

1200W

1h

1200

Lâmpadas LED

24

18W

432W

6h

2592

Computadores

04

180W

720W

8h

5760

Acervo

Lâmpadas LED

24

18W

432W

6h

2592

Dep. de resíd. temp.

Lâmpadas LED

04

18W

72W

4h

288

DML com tanque

Lâmpadas LED

04

18W

72W

4h

288

Depósito

Lâmpadas LED

04

18W

72W

4h

288

Sanitário Fem.

Lâmpadas LED

20

18W

360W

6h

2160

Sanitário Masc.

Lâmpadas LED

20

18W

360W

6h

2160

Sanit. PCD

Lâmpadas LED

2x4=8**

18W

6h

864

Salão de exposições Lâmpadas LED

280

18W

5040W

6h

30240

Lâmpadas LED

140

18W

2520W

6h

15120

Lâmpadas LED

60

18W

1080W

6h

6480

Freezer

05

500W

2500

---------

Liquidificador

02

100W

200W

1h

200

Batedeira

02

100W

200W

1h

200

Microondas

01

1200W

1200W

1h

1200

Máq. expresso

01

300W

300W

6h

1800

Ventilador teto

05

100W

500W

6h

3000

Copa

Curadoria

Circulação

Cozinha restaurante

164

Horas uso/dia

Quant.

Lâmpadas LED 2x24=48** Oficinas

Consumo/h Unitário Total

Equipamentos

1600***

20000

Ambiente

Vestiários

Equipamentos

Quant.

Lâmpadas LED 2x20=40**

Consumo/h Unitário Total 18W

Horas uso/dia

Consumo w/dia

8h

5760

720W

Chuveiros*

2 x 2 = 4**

3500W

14000W

30min

7000

Lâmpadas LED

36

18W

648W

6h

3888

Sala dos funcionários Lâmpadas LED

24

18W

432W

6h

2592

Computadores

02

180W

360W

8h

2880

Lâmpadas LED

24

18W

432W

6h

2592

Salão restaurante

Adm. restaurante

* Água quente proveniente de aquecimento por painel solar, chuveiro elétrico usado como auxiliar. ** Número de ambientes multiplicado pelo número de equipamentos por ambiente. *** Consumo médio diário de acordo com o fabricante.

Consumo de energia Total de lâmpadas utilizadas

Diário

Mensal

115,66 Kw/h

3469,80 Kw/h

824


CAP. IV ESTUDOS DE CASO

MEMORIAL DE CÁLCULO - ESTIMATIVA DE CONSUMO / PRÉDIO 3

Consumo/h Unitário Total

Equipamentos

Quant.

Lâmpadas LED

48

18W

Luz de emerg.

10

Lâmpadas LED

Ambiente

Horas uso/dia

Consumo w/dia

864W

8h

6912

2W

20W

1h

20

24

18W

432W

8h

3456

Computador

01

180W

180W

8h

1440

Lâmpadas LED

04

18W

72W

6h

1440

Computador

02

180W

360W

8h

2880

Lâmpadas LED

32

18W

576W

6h

3456

Lâmpadas LED

20

18W

36W

6h

216

Chuveiros*

2 x 2 = 4**

3500W

14000W

30min

7000

Lâmpadas LED

04

18W

72W

4h

7000

Depósito

Lâmpadas LED

04

18W

72W

6h

432

Sanitário Fem.

Lâmpadas LED

20

18W

360W

6h

2160

Sanitário Masc.

Lâmpadas LED

20

18W

360W

6h

2160

Sanit. PCD

Lâmpadas LED

18W

144W

6h

864

2W

4W

1h

4

Platéia

Sala técnica

Bilheteria Foyer Camarim DML com tanque

Saídas de emerg.

Luz de emerg.

2x4=8** 02

* Água quente proveniente de aquecimento por painel solar, chuveiro elétrico usado como auxiliar. ** Número de ambientes multiplicado pelo número de equipamentos por ambiente.

Consumo de energia Total de lâmpadas utilizadas

Diário

Mensal

39,43 Kw/h

1183,08 Kw/h

1290

165


MEMORIAL DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO

166

AMBIENTE

C

Recepção

C - Comprimento

L

A

E

S

Φ

Fu

Fm

K

N

5,00m

6,00m

4,15m

500 lux

30,00m²

7200

0,40

0,9

0,65

6

A - Altura entre a luminária e o plano de trabalho

Salas de aula

8,00m

8,00m

4,15m

500 lux

64,00m²

7200

0,52

0,9

0,96

10

E - Iluminação desejada

Laboratórios informática

8,00m

8,00m

4,15m

200 lux

64,00m²

7200

0,54

0,9

0,96

4

Laboratórios química

8,00m

8,00m

4,15m

500 lux

64,00m²

7200

0,52

0,9

0,96

10

Salas administrativas

8,00m

8,00m

4,15m

300 lux

64,00m²

7200

0,52

0,9

0,96

6

Sanitários e vestiários

9,00m

5,00m

4,15m

300 lux

45,00m²

7200

0,46

0,9

0,77

5

K - Índice do local

Sanitários PcD

1,50m

1,70m

4,15m

300 lux

2,55m²

7200

0,40

0,9

0,19

1

N - Quantidade de luminárias

Áreas de serviço

5,00m

3,00m

4,15m

150 lux

15,00m²

7200

0,40

0,9

0,45

1

Biblioteca

49,00m

8,00m

4,15m

500 lux

392,00m²

7200

0,64

0,9

1,65

50

Salas multiuso / oficinas

8,00m

8,00m

4,15m

300 lux

64,00m²

7200

0,52

0,9

0,96

6

Platéia

14,00m

25,00m

4,15m

150 lux

350,00m²

7200

0,71

0,9

2,17

12

Bilheteria

2,50m

2,50m

4,15m

500 lux

6,25m²

7200

0,40

0,9

0,45

1

Foyer

25,00m

8,00m

3,20m

150 lux

200,00m²

7200

0,64

0,9

1,46

8

Copa

8,00m

8,00m

4,15m

500 lux

64,00m²

7200

0,52

0,9

0,96

10

Cozinha

18,00m

8,00m

4,15m

500 lux

144,00m²

7200

0,54

0,9

1,33

20

Salão restaurante

14,00m

8,00m

4,15m

300 lux

112,00m²

7200

0,60

0,9

1,22

9

Saídas de emergência

4,00m

8,00m

3,20m

300 lux

32,00m²

7200

0,40

0,9

0,64

4

Circulação

70,00m

7,00m

3,20m

300 lux

490,00m²

7200

0,64

0,9

1,53

35

L - Largura

S - Área do local Φ - Fluxo luminoso da lâmpada x quant. de lâmpadas por luminária Fu - Fator de utilização Fm - Fator de manutenção


ANEXOS

167



GRAU DE INCOMODIDADE

418.555.188-64

Jessica Faria de Souza Avenida Presidente Castelo Branco

52112

c-2

Atividade nao residencial C-2 Atendimento

x x

x

x x x x

x x x x x x x x x x x x 13 31

Outubro

2017

76

44

27

160

MÉDIA INCOMODIDADE

169


DIMENSIONAMENTO DAS PLACAS SOLARES

Para atender a sua demanda de eletricidade, o seu sistema gerador de energia solar fotovoltaica precisa ter uma potência de: O preço médio de um gerador fotovoltaico deste tamanho varia no mercado de: Quantidade de placas fotovoltaicas:

80,34

kWp. (ou potência instalada)

309

até

R$ 401.700,00

de 260 Watts

97068

kWh/ano aproximadamente

Área mínima ocupada pelo sistema:

642,72

metros quadrados aprox.

Geração mensal de energia:

Para atender a sua demanda de eletricidade, o seu sistema gerador de energia solar fotovoltaica precisa ter uma potência de: O preço médio de um gerador fotovoltaico deste tamanho varia no

R$ 337.428,00

Produção anual de energia

Peso médio por metro quadrado:

FICHA TÉCNICA DO SEU SISTEMA GERADOR

FICHA TÉCNICA DO SEU SISTEMA GERADOR

FICHA TÉCNICA DO SEU SISTEMA GERADOR

15

kilograma / metro quadrado

8089

kWh/mes aproximadamente

mercado de: Quantidade de placas fotovoltaicas:

34,46 R$ 144.732,00 133

kWp. (ou potência instalada)

até

R$ 172.300,00

Para atender a sua demanda de eletricidade, o seu sistema gerador de energia solar fotovoltaica precisa ter uma potência de: O preço médio de um gerador fotovoltaico deste tamanho varia no mercado de:

de 260 Watts

Quantidade de placas fotovoltaicas:

11,77 R$ 56.496,00 45

kWp. (ou potência instalada)

até

R$ 68.266,00

de 260 Watts

Produção anual de energia

41640

kWh/ano aproximadamente

Produção anual de energia

14220

kWh/ano aproximadamente

Área mínima ocupada pelo sistema:

275,71

metros quadrados aprox.

Área mínima ocupada pelo sistema:

94,16

metros quadrados aprox.

Peso médio por metro quadrado: Geração mensal de energia:

15

kilograma / metro quadrado

3470

kWh/mes aproximadamente

Peso médio por metro quadrado: Geração mensal de energia:

15

kilograma / metro quadrado

1185

kWh/mes aproximadamente

ATENÇÃO: os valores aqui citados vão variar, para mais ou menos, de acordo com a complexidade da sua instalação. (por exemplo:

ATENÇÃO: os valores aqui citados vão variar, para mais ou menos, de acordo com a complexidade da sua instalação. (por exemplo:

Diversos fatores como inclinação dos painéis fotovoltaicos, sombras ou outro tipo de interferência podem influenciar na produção de

Diversos fatores como inclinação dos painéis fotovoltaicos, sombras ou outro tipo de interferência podem influenciar na produção de

energia do seu sistema.

energia do seu sistema.

170

altura do telhado, distância, rede local, etc). O cálculo de produção de energia baseia-se na radiação solar da região selecionada.

altura do telhado, distância, rede local, etc). O cálculo de produção de energia baseia-se na radiação solar da região selecionada.

ATENÇÃO: os valores aqui citados vão variar, para mais ou menos, de acordo com a complexidade da sua instalação. (por exemplo: altura do telhado, distância, rede local, etc). O cálculo de produção de energia baseia-se na radiação solar da região selecionada. Diversos fatores como inclinação dos painéis fotovoltaicos, sombras ou outro tipo de interferência podem influenciar na produção de energia do seu sistema.



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