CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E T E C N O L O G I A A LT E R N AT I VA NA CIDADE DE MOGI DAS CRUZES Jéssica Faria de Souza 11141502773
DEZEMBRO
2017
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E T E C N O L O G I A A LT E R N AT I VA NA CIDADE DE MOGI DAS CRUZES
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES Jéssica Faria de Souza 11141502773 Orientador: Professor Celso Ledo Martins
Trabalho de de
Conclusão de Curso
Arquitetura e Urbanismo
apresentado ao curso
da Universidade de Mogi
das Cruzes como parte dos requisitos para obtenção do título de
Arquiteta e Urbanista.
DEDICATÓRIA Dedico este trabalho a todos que de alguma maneira ajudam a preservar o nosso planeta através da educação ambiental, transformando indivíduos conscientes por um mundo melhor.
AGRADECIMENTOS Agradeço a todos aqueles que estiveram presentes e que, de alguma forma, possibilitaram a concretização deste trabalho e conclusão de mais esta etapa. À todos os professores, amigos e família, meus sinceros agradecimentos pelo incentivo apoio e contribuição para minha formação acadêmica e pessoal.
RESUMO
ABSTRACT
Foi no início da década de 60 que que começaram a surgir
Environmental education is seen today as a possibility to sen-
A educação ambiental é vista hoje como uma possibilidade
sitize
de sensibilizar os indivíduos para a preservação, conser-
recovery of natural resources, in order to raise awareness for
vação e recuperação dos recursos naturais, no sentido de
the serious problems related to degradation to the environ-
despertar a consciência para os graves problemas relacio-
ment and misuse of the planet's resources. This work is a study
nados à degradação ao meio ambiente e má utilização dos
to elaborate a project of Environmental Educational Center,
recursos do planeta. Este trabalho é um estudo para elabo-
considering the needs and demands of the region of Mogi
ração de um projeto de Centro de Educação Ambiental,
das Cruzes, that owns about 65% of its territory in an environ-
tendo em vista as necessidades e demandas da região de
mental protection area, and is included in the second largest
Mogi das Cruzes, que possui cerca de 65% do território em
reserve of Atlantic forest in the state of São Paulo. Faced
área de proteção ambiental e está inserido na segunda
with the search for sustainable development, one of the
maior reserva de Mata Atlântica do estado de São Paulo.
premises of an Environmental Education Center is that its
Diante da busca por um desenvolvimento sustentável, uma
architecture itself can influence environmental education
das premissas de um CEA é que sua arquitetura em si possa
and become a reference for sustainability, incorporating
influenciar na educação ambiental e tornar-se uma referên-
ecologically correct techniques and materials into its proj-
cia de sustentabilidade, incorporando em seu projeto técni-
ect, considering the laws and environmental guidelines.
cas e materiais ecologicamente corretos, considerando as
Therefore, the present project was developed in a way to
leis e diretrizes ambientais. Logo, o presente projeto foi
mitigate the environmental impacts, either in its form or how
desenvolvido de modo a amenizar os impactos ambientais,
it is used, or in its educational purpose.
individuals
for
the
preservation,
conservation
and
seja na sua forma e no seu uso, seja no seu propósito educacional.
Palavras chave: educação ambiental, arquitetura suste-
Key words: environmental education, sustainable architec-
ntável.
ture.
“A
arquitetura
não
pode
salvar
o
mundo, mas pode agir como um bom exemplo. ”
BANCA EXAMINADORA
Professor Orientador Celso Ledo Martins
Professor(a)
convidado(a)
Arquiteto(a) convidado(a)
INTRODUÇÃO..................................................................... 13
SUMÁRIO
I
EDUCAÇÃO AMBIENTAL....................................................19
II
ARQUITETURA SUSTENTÁVEL.............................................. 27
III
ESTUDOS DE CASO............................................................. 33
IV
VISITAS TÉCNICAS............................................................... 51
V
ÁREA DE INTERVENÇÃO.................................................... 65
VI
O TERRENO......................................................................... 75
VII
PROPOSTA DE PROJETO.................................................... 85
VIII
ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS.......................... 122
IX
DESENHOS TÉCNICOS.........................................................138
CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................155
REFERÊNCIAS.......................................................................157
APÊNDICES..........................................................................161
ANEXOS............................................................................... 167
INTRODUÇÃO
13
INTRODUÇÃO
Foi no início da década de 60 em que começaram
O município de Mogi das Cruzes, objeto de
a surgir os primeiros movimentos ambientalistas,
estudo desse trabalho, é uma região riquíssima
preocupados com a poluição e esgotamento de
em termos de biodiversidade e possui mais da
recursos. Tais manifestações ganharam força a
metade de sua área situada em locais de preser-
partir da publicação do livro Silent Spring (Primave-
vação ambiental. Apesar disso, o quadro de
ra silenciosa), da bióloga Rachel Carson, em 1962,
problemas
com o objetivo de sensibilizar a comunidade internacional para a degradação ambiental e as consequências à nossa qualidade de vida a longo prazo. Em 1969 a União das Nações Unidas (ONU) e a União Internacional pela Preservação da Natureza, sensibilizados com a crescente crise ambiental, definiram o termo “preservação” como “o uso racional do meio ambiente a fim de alcançar a mais elevada qualidade de vida para a humanidade”. Mas foi em 1970, nos Estados Unidos, que o termo Educação ambiental foi inicialmente usado, sendo a primeira nação a aprovar a lei sobre Educação
ambientais
na
cidade
é
extenso,
sobretudo quanto à poluição e desmatamento da mata nativa. A principal causa de poluição está relacionada com os despejos de resíduos domésticos e industriais no rio sem o tratamento adequado. Sabe-se que o rio tem sua história intrinsicamente relacionada com as atividades humanas desenvolvidas em seu entorno e contribuem para a degradação de suas águas e no seu trecho de várzea. Tais atividades remontam ao início da colonização portuguesa, período em que toda a atividade da capitania de são Paulo circulava pelas águas do Tietê, que até os dias de hoje sofre os danos de ações antrópicas.
Ambiental (EE. Act).
“Durante muito tempo julgou-se que a terra era um lugar de recursos infinitos, que estes
Desde então, a Educação Ambiental passou a ser
nunca seriam preocupação para a humanidade e que o homem não poderia afetá-la
uma
de
de forma incisiva ou irreparável. Porém, a partir da revolução industrial, que se espalhou
indivíduos conscientes para preservação do meio
pelo mundo com processos produtivos geradores de riqueza, mas altamente poluentes, a
esperança
para
o
desenvolvimento
ambiente para as futuras gerações (DIAS, 2004).
degradação ambiental inicia um percurso que só pode ser freado com a participação efetiva e conscientização de toda a sociedade” (PINHEIRO, 2002, P.11).
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
15
INTRODUÇÃO
POLUIÇÃO DO RIO TIETÊ
O desmatamento de áreas remanescentes
de
mata
atlântica
no
Alto Tietê também vem ocorrendo de forma gradativa, principalmente devido à expansão imobiliária. De acordo com Márcia Hirota, diretora executiva da fundação SOS mata
Fonte: Google.com.br/maps. Org. pelo autor.
atlântica, o desmatamento avança a cada ano por conta da ocupação. Segundo
um
levantamento
feito
pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe),
no
período
de
2012 a 2014, seis hectares de Mata Atlântica
foram
desmatados
em
Mogi das Cruzes. Diante da situação preocupante na Ponto mais poluído do trecho em Mogi das Cruzes Primeiro ponto de poluição grave do rio Tietê, a partir da nascente
situação sem escala
Curso do rio Tietê
região, iniciativas de projeto relacionados à proteção ambiental são essenciais para frear as causas e
16
O primeiro maior ponto de poluição do rio Tietê fica em Mogi das Cruzes a
reparar os danos. Tais resultados só
45 quilômetros da nascente em Salesópolis e aproximadamente 6 quilômet-
serão alcançados por meio da sen-
ros da Estação Pedra de Afiar, no Cocuera, onde o Serviço Municipal de
sibilização
Águas e Esgotos (Semae) retira água para a abastecimento da população.
quanto aos problemas. Nesse mo-
Segundo dados da Cetesb (Companhia ambiental do Estado de São Paulo)
mento vê-se a importância da edu-
a cidade possui mais de 70 áreas com registro de contaminação.
cação ambiental.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
da
população
local
INTRODUÇÃO
Em Mogi das Cruzes existem algumas instituições
O esquema a seguir sintetiza essas diretrizes: a
que promovem e apoiam a educação ambiental,
preservação da várzea do Rio Tietê dá o propósi-
porém, estes espaços estão localizados em reser-
to e serve como estruturador das atividades do
vas
centros
CEA (Centro de Educação Ambiental), que auxilia
urbanos, e não há uma integração com a comuni-
na preservação e recuperação da área por meio
dade, de forma que os espaços são pouco visita-
de seus programas de Educação Ambiental. O
dos e por isso abrangem um número limitado de
CEA também será um meio de propagação da
público. Além disso, é feita de forma difusa e tem-
Arquitetura Sustentável, servindo como referen-
porária, por meios de comunicação, programas e
cial e centro de pesquisa para desenvolvimento
campanhas
de novas tecnologias. Vê-se que todos os eixos do
de
preservação
distantes
educativas
em
dos
escolas,
universi-
dades, organizações e espaços específicos.
projeto estão atrelados em um propósito único, o
Logo, a implantação do Centro de Educação Am-
da preservação ambiental.
biental no local, ajudaria não somente a conscientizar a comunidade, mas também ocupar de
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
forma consciente, preservando a área e evitando sua degradação. A diretriz adotada é que a educação ambiental deve se apoiar na criação de um espaço que retrate em seu desenho, técnicas construtivas
ARQUITETURA SUSTENTÁVEL
CEA
sensíveis às questões ambientais, incorporando no
projeto
tecnologias,
equipamentos,
Recuperação
da várzea do rio
insta-
lações e serviços voltados para a prática de sustentabilidade, de modo a se tornar um referencial, se integrando com a vida da comunidade local.
PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
17
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS DO CEA
PROTEGER
E preservar os recursos naturais;
AUMENTAR
O interesse de educadores e estudantes da região sobre o meio ambiente e a necessidade de preservá-lo;
PREVENIR
Ocupações irregulares na várzea do Rio Tietê;
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CRIAR Uma comunidade atuante no desenvolvimento e consumo sustentável;
CAPACITAR Profissionais e auxiliar pesquisadores da área;
PROMOVER Mais contato com a natureza, auxiliando na criação de respeito e dedicação pela mesma;
TORNAR-SE Referência no uso de tecnologias alternativas na construção civil, tornando visível em sua estrutura o uso de materiais sustentáveis.
18
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
I
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
19
CAP. 1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O QUE É?
OBJETIVOS
Segundo Mousinho (2003) entende-se por educação ambi-
Na carta de Belgrado, aprovada em 1975 no Seminário Inter-
ental um processo em que se busca despertar a preocu-
nacional sobre EA se encontram os elementos básicos para
pação individual e coletiva para a questão ambiental, ga-
estruturar um programa de EA em vários níveis, nacional,
rantindo o acesso à informação em linguagem adequada,
regional ou local. De acordo com José Barbieri (2002) esses
contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência
elementos são:
crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexi-
a.
dade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultur-
adquiram consciência e sensibilidade em relação ao meio
al, mas também a transformação social, assumindo a crise
Conscientização: contribuir para que indivíduos e grupos
ambiente como um todo e quanto aos problemas relaciona-
ambiental como uma questão ética e política.
dos com ele;
FINALIDADES
b.
DIAS (2004, p.109) define a Educação Ambiental em três finalidades:
Conhecimento: propiciar uma compreensão básica do
meio ambiente, principalmente quanto ás influências do ser humano e de suas atividades;
1.
Promover a compreensão da existência e da importân-
c.
cia
da
para induzir uma participação ativa na proteção ao meio am-
interdependência
econômica,
social,
política
e
Atitudes: propiciar a aquisição de valores e motivação
ecológica, considerando não só o ponto de vista ecológico,
biente e na resolução dos problemas ambientais;
mas também os problemas sociais, políticos e econômicos
d.
que nos rodeiam. 2.
indivíduos
Proporcionar a todas as pessoas a possibilidade de ad-
quirir os conhecimentos, o sentido dos valores, o interesse ativo e as atitudes necessárias para protegerem e melhorarem o meio ambiente. 3.
Habilidades:
Induzir novas formas de conduta nos indivíduos e na
e
proporcionar
grupos
sociais
condições adquiram
para as
que
os
habilidades
necessárias a essa participação ativa; e.
Capacidade de avaliação: estimular a avaliação das
providências efetivamente tomadas em relação ao meio ambiente e aos programas de educação ambiental.
sociedade, a respeito do meio ambiente
f.
É de responsabilidade individual e coletiva promover e prati-
desenvolvam o senso de responsabilidade e de urgência com
car a educação Ambiental, seja onde for.
respeito às questões ambientais.
Participação: contribuir para que os indivíduos e grupos
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
21
CAP. 1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
“Sobre
o
aquelas
termo
CEA,
iniciativas
se
englobam
todas
que,
contendo
insta-
Esquematicamente, a concepção de Centros de Educação Ambiental pode ser visualizado no esquema abaixo. Estas quatro dimensões podem ser encaradas como sendo a
lações próprias ou cedidas e equipes ped-
essência de qualquer projeto ou iniciativa que se proponha
agógicas
a constituir um Centro de Educação ambiental.
especializadas,
desenvolvem
programas específicos de educação ambi-
ESPAÇOS, EQUIPAMENTO E ENTORNO
ental relacionados com o entorno onde se localizam”
(Estratégia
Andaluzia
de
EQUIPE EDUCATIVA
Edu-
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
cação Ambiental, 2003, p.73).
CONCEITOS E DIRETRIZES
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
ESTRATÉGIAS DE SUSTENTABILIDADE
A)
Espaço, equipamento e entorno: aponta para a necessidade
De acordo com o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONA-
de estruturas apropriadas para que as atividades sejam desenvolvi-
MA) as diretrizes essenciais para a implantação de um CEA são:
das. Com relação ao entorno, um CEA pode ou não ser localizado em áreas naturais ou próximo delas, ou ser implantados em áreas
•
As características arquitetônicas e estruturais: precisam
ser pautadas em mecanismo de economia de água, energia
B)
elétrica, redução de resíduos, reuso de materiais
viabilizem a proposta, de preferência de forma multidisciplinar, con-
•
tratados de acordo com a necessidade e da proposta de cada CEA.
Condição ambiental: neste quesito, devem ser observadas
Equipe educativa: deve ser composta por profissionais que
as características do entorno próximo ao CEA, não somente
C)
aqueles de vocação natural, mas sobretudo as que possuam
teador do CEA, que agrupa uma série de planejamentos relaciona-
potencial pedagógico, como por exemplo áreas degradadas.
dos com o funcionamento do local.
•
D)
Formulação de um projeto político pedagógico consis-
Projeto político pedagógico: trata-se de um documento nor-
Estratégias de sustentabilidade: se trata de um plano que
tente (PPP).
explicita quais estratégias serão adotadas para alcançar a meta de
•
sustentabilidade, englobando todas as suas dimensões (ecológica,
A construção do mesmo deve ser pautada na implemen-
tação de um plano de sustentabilidade para o CEA.
22
degradadas e marginalizadas, sejam rurais ou urbanas.
econômica, social, política e cultural).
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL As primeiras iniciativas de EA (educação ambiental) no
A partir de então, em diversas unidades federativas do país
país datam da década de 70, quando ocorre a emergên-
foram criadas Redes de Educação Ambiental.
cia de um ambientalismo que se une às lutas pelas liber-
A partir de 1990, diversas ações em educação ambiental
dades democráticas, manifestada através de ações isola-
desenvolvida pela sociedade civil e por instituições públi-
das de professores e estudantes, por meio de pequenas
cas começaram a receber suporte financeiro do Fundo Na-
ações voltadas à recuperação e conservação do meio am-
cional de Meio Ambiente (FNMA). No ano seguinte, a
biente.
Comissão Interministerial para a preparação da Conferên-
O processo de institucionalização da EA no governo feder-
cia das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvi-
al brasileiro teve início em 1973, com a criação da Secre-
mento (Rio-92) considerou a educação ambiental como
taria Especial do Meio ambiente (SEMA), que estabeleceu
um dos instrumentos da política ambiental brasileira e
como parte de suas atribuições “o esclarecimento e a edu-
foram criadas duas instâncias no Poder Executivo destina-
cação do povo brasileiro para o uso adequado dos recur-
das a lidar exclusivamente com esse aspecto: o Grupo de
sos naturais”.
Trabalho de Educação ambiental do MEC ( Ministério da
No âmbito legislativo, a Política Nacional de Meio Ambi-
Educação e Cultura) e a Divisão de Educação Ambiental
ente (PNMA), estabeleceu em 1981 a inclusão da edu-
do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos
cação ambiental em todos os níveis de ensino, incluindo a
Naturais Renováveis (IBAMA).
educação da comunidade. Reforçando essa tendência,
Em 1992 foi criado o ministério do meio ambiente (MMA) e
em 1988, estabeleceu-se, no inciso VI do artigo 225 da con-
em julho desse ano o IBAMA instituiu os Núcleos de Edu-
stituição federal a necessidade de “promover a educação
cação Ambiental em todas as suas superintendências es-
ambiental em todos os níveis de ensino e a conscien-
taduais, visando operacionalizar as ações educativas no
tização pública para a preservação do meio ambiente”
processo de gestão ambiental na esfera estadual.
Em 1988 foi criada a rede Paulista de comunicação e edu-
Em dezembro de 1994, em função da constituição Federal
cação ambiental. Em 1992, no II Fórum Brasileiro de EA, é
de 1988 e dos compromissos internacionais assumidos com
lançada a ideia de uma Rede Brasileira de Educação Am-
a conferência do Rio, foi criado o Programa Nacional de
biental, onde se adotou o Tratado de EA para Sociedades
Educação ambiental.
Sustentáveis e Responsabilidade Global como carta de princípios.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
23
CAP. 1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Também nesse ano foi criado o PRONEA (Programa Nacional de Educação Ambiental), que previu três componentes:
a) Capacitação de gestores e educadores b) Desenvolvimento de ações educativas c) Desenvolvimento de instrumentos e metodologias
CEAS NO BRASIL No ano seguinte, em 1995, foi criada a Câmara Técnica Tem-
Quatro anos depois, em 2001, foi realizada a primeira reunião
porária de Educação Ambiental no Conselho Nacional de
de educadores ambientais, juntamente com o Ministério do
Meio Ambiente (CONAMA). Os princípios orientadores para
Meio ambiente, a fim de buscar apoio às redes de EA.
esse documento eram a participação, a descentralização, o reconhecimento da pluralidade e diversidade cultural e a
Em 2003, foi instaurada no Ministério do Meio Ambiente a
interdisciplinaridade.
Comissão Intersetorial de Educação Ambiental (CISEA), con-
Em 1996 instituiu-se o Plano Plurianual (PPA) do governo federal, referente à divulgação e uso de conhecimentos sobre tecnologias de gestão sustentáveis de recursos naturais. Em 1997 foi criado o grupo de trabalho de educação ambiental, visando a cooperação técnica e institucional em EA. No mesmo ano foi produzido o documento “Carta de Brasília para Educação Ambiental”. Em 1997 foi criada a diretoria do programa nacional de Educação Ambiental (PRONEA), vinculada à secretaria executiva do Ministério do meio Ambiente, e também foi criada a Lei 9.795 que dispõe sobre a política nacional de Educação Ambiental.
24
tribuindo para a transversalidade interna e sinergia das ações em EA desenvolvidas por suas secretarias e seus órgãos vinculados. Na década de 70 encontramos as primeiras iniciativas de CEA do Brasil. Em 1976 foi criado o Núcleo Perequê, em uma unidade de conservação em São Paulo, e posteriormente, em 1978 surgiu o CECLIMAR (Centro de Estudos Costeiros, Limnlógicos e Marinhos) ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É possível encontrar iniciativas anteriores a estas, de museus, parques e jardins que buscavam propiciar momentos de interação dos seres humanos com elementos da natureza.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Quatro anos depois, em 2001, foi realizada a primeira reunião de
Segundo Deboni (2004), podemos caracterizar as fases da se-
educadores ambientais, juntamente com o Ministério do Meio am-
guinte forma:
biente, a fim de buscar apoio às redes de EA.
a)
Fase fundacional: Segundo caracterizado pela emergência
das iniciativas pioneiras de CEA, sob responsabilidade do setor pú-
Por meio de dados levantados por Deboni (2004), é possível con-
blico.
textualizar o surgimento dos Centros de Educação ambiental na seguinte linha do tempo , onde podemos verificar os momentos de emergência de CEAs no Brasil e suas fases de consolidação.
b)
Fase da oficialização: iniciada a partir dos desdobramentos
do parecer 226/87 do MEC, no processo de construção da nova constituição brasileira e das constituintes estaduais, sobretudo ao I Encontro Nacional de Centros e Educação Ambiental. Nesta fase, o termo CEA passa a ser incorporado pelo setor público.
Fase fundacional
Fase da efetivação
c)
Fase da efetivação: nesta fase as iniciativas passam a emer-
gir com mais frequência, sob responsabilidade de diversos outros
1988 - 1987
1988 - 1992
1993 - 1997
1998- 2017
setores a sociedade, incluindo o empresarial e industrial. Como um importante desdobramento “oficial”, tem-se o delineamento da
Fase da oficialização
Fase atual
primeira versão do Programa Nacional de Educação ambiental (PRONEA), em 1994.
d)
Fase atual: a transição da fase anterior para a atual é delin-
eada a partir da instituição e do lançamento do Programa de Núcleos Regionais de Educação Ambiental no Estado de São Paulo, por meio do decreto nº42.798 do então governador Mário Covas (São Paulo, 1998). A proposta dos NREAs foi concebida com um enfoque mais amplo que os projetos de CEA do MEC e não foram formalizados como uma missão de promover a articulação e a integração entre os diversos setores da sociedade.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
25
CAP. 1 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
•
Lei Federal nº 6.938, de 31 de Agosto de 1981:
Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, é incumbido
•
Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999:
Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
ao Poder Público, nos termos dos artigos 205 e 225 da Constituição Federal, definir políticas públicas que incorporem a
•
dimensão ambiental, promover a educação ambiental em
2002: Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de
todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente. Os principais marcos regulatórios da Educação Ambiental são apresentados ao lado.
Decreto Federal nº 4.281, de 25 de junho de
1999, que instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências. •
Lei Estadual nº 17.505, de 11 de Janeiro de
2013: Institui no Paraná a Política Estadual de Educação Ambiental e o Sistema de Educação Ambiental e adota outras providências. •
Decreto Estadual nº 9.958, de 23 de janeiro
de 2014: Regulamenta o Art. 7º, 8º e 9º da Lei nº. 17.505, de 11 de Janeiro de 2013, que institui a Política Estadual de Educação Ambiental.
26
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
II
ARQUITETURA SUSTENTÁVEL
27
CAP. 3 ARQUITETURA SUSTENTÁVEL
ARQUITETURA SUSTENTÁVEL A construção civil brasileira é responsável pelo consumo de cerca de 40% dos recursos naturais extraídos e pela geração
USO DE RECURSOS NATURAIS NA CONSTRUÇÃO CIVIL RECURSO
USO NA EDIFICAÇÃO (%)
Energia
50
Água
50
os técnicos e legais.
Materiais
50
Apesar do surgimento de diversas iniciativas voltadas à
Perda de solo agrícola
80
inclusão de critérios sociais e ambientais no setor da con-
Destruição de recifes de coral
50 (indireto)
de aproximadamente, 60% de todo o resíduo sólido urbano além de utilizar madeira em larga escala, sendo esta muitas vezes extraída de mata nativa e sem a observância de critéri-
strução civil, dentre os quais a certificação d origem dos recursos, verifica-se que os mecanismo propostos para a adequação dos processos ainda vem sendo utilizados de forma incipiente.
Fonte: Edwards (2005).
POLUIÇÃO GLOBAL CAUSADA PELA CONSTRUÇÃO CIVIL
A efetivação dos sistemas de certificação é, na maioria das
RECURSO
RELACIONADA COM A EDIFICAÇÃO (%)
vezes, prejudicada por fatores como falta de incentivo por
Qualidade do ar
24
Gases que provocam aqueimento global
50
Poluição de água potável
40
Resíduos depositados em aterros sanitários
20
CFC / HCFC
50
parte dos governos, resistências à mudanças de atitude e falta de interesse do consumidor em adquirir produtos e serviços com certificação, que, nos dias de hoje, apresentam valor superior às alternativas comuns disponíveis no mercado. O consumidor normalmente escolhe o imóvel considerando fatores
como
tamanho
adequado
para
acomodar
sua
Fonte: Edwards (2005).
família, conforto, dentre outros, sem se preocupar com o impacto que suas casas pode provocar sobre as mudanças climáticas. Assim, para que haja uma mudança efetiva nesse quadro, é preciso que a questão da sustentabilidade na construção civil seja assimilada por construtoras e consumidores finais na forma de uma verdadeira política institucional de responsabilidade socioambiental.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
29
CAP. 3 ARQUITETURA SUSTENTÁVEL
O QUE É UMA EDIFICAÇÃO SUSTENTÁVEL? “Arquitetura sustentável é aquela que utiliza os materiais res-
O projeto de uma edificação sustentável começa já na sua
peitando sua natureza e extraindo deles seu melhor compor-
fase de concepção, avaliando as diretrizes de projeto que
tamento. Um projeto ecológico se utiliza dos fundamentos
irão otimizar o seu desempenho desde a escolha de materiais
científicos para a obtenção de resultados práticos com sim-
até a opção do coletor de energia mais adequado, evitan-
plicidade e baixo custo energético.” (GAUZIN-MULLER, 2010)
do-se ao longo da construção o desperdício de material e
Uma edificação pode ser considerada sustentável quando
produção de sobras e excesso de esforços para a ma-
existe uma adequação ambiental, viabilidade econômica e
nutenção, por exemplo.
justiça social incorporados em todas as etapas do seu ciclo
De acordo com o caderno de educação ambiental sobre
de vida, desde a construção até sua possível demolição, tra-
habitação sustentável distribuído pelo governo do estado de
zendo benefícios como a minimização do uso de recursos
São Paulo, uma edificação sustentável devem comtemplar os
naturais e da geração de poluição, além do desenvolvimento
seguintes critérios:
da economia local e aumento da eficiência no uso de recursos financeiros na construção e valorização do imóvel no mer-
•Eficiência energética – redução do consumo de energia em
cado.
todo o ciclo de via de uma habitação; utilização de fontes alternativas; •Uso racional da água – redução do consumo e da geração de efluentes; •Materiais de construção sustentáveis – redução do uso de recursos naturais, uso de materiais e equipamentos que causem menor impacto ambiental, reuso e reciclagem de materiais; •Conforto térmico – redução da utilização de produtos tóxicos e garantia de conforto térmico aos ocupantes da habitação; •Acessibilidade – utilização do conceito de desenho universal
30
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 3 ARQUITETURA SUSTENTÁVEL
CERTIFICADOS DE SUSTENTABILIDADE L EED
SUSTENTAX
Leadership in energy na Environmental Design é um sistema americano de
O selo foi desenvolvido pelo grupo Sustentax para identificar e atestar a
certificações aplicado pelo United States Green Buildings Council (USGBC)
qualidade ambiental de produtos e serviços prestados por construtoras e
que leva em conta o impacto gerado ao meio em consequência dos pro-
incorporadoras. Ele atesta a conformidade dos procedimentos de desen-
cessos relacionados ao edifício, pontuando soluções nos quesitos:
volvimento do projeto, seleção de materiais, o comprometimento com
•Espaço sustentável
práticas que geram economia e aumentam a produtividade.
•Localização •Entorno
PROCEL EDIFICA
•Eficiência no uso da água e de energia
É um subprograma do Programa Nacional de Conservação de energia
•Qualidade do ar
Elétrica (PROCEL) do Governo Federal que tem como missão promover a
•Uso de materiais
eficiência energética nas edificações brasileiras, contribuindo para a con-
•Qualidade ambiental interna
servação de energia elétrica. Não é uma certificação, mas uma etiqueta-
•Inovação e processos
gem, que se aplica somente aos edifícios comerciais, de serviços e públicos. São avaliados três sistemas individuais: envoltória, iluminação e condicionamento de ar. É feita uma classificação geral, que pode ser acrescida
AQUA A certificação Aqua (Alta Qualidade Ambiental) é um processo de gestão
de bonificações relacionadas ao uso eficiente da água, emprego de
de projeto implantado pela Fundação Vanzoline com o objetivo de obter a
fontes alternativas de energia ou qualquer inivação tecnológica que pro-
qualidade ambiental de um empreendimento de construção ou de reabili-
mova a eficiência energética.
tação. É baseado na certificação francesa Dêmarche HQE, e avalia: •Programa – definição das necessidades e do desempenho do projeto •Concepção – o sistema de gestão proposto é mentido e há correção de eventuais desvios •Realização – a meta é alcançar o máximo de eficiência com menor presença de desvios •Operação – obra até sua conclusão. Ema cada uma das etapas, o empreendimento passa por auditorias e recebe uma certificação daquela fase
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
31
CAP. 3 ARQUITETURA SUSTENTÁVEL
SUSTENTABILIDADE NA CONSTRUÇÃO CIVIL De forma geral, a natureza constitui a diretriz da sustentabilidade, sendo aplicada de diversas formas. A combinação entre tecnologia e ecologia possibilita o projeto de uma nova geração de edificações capazes de diminuir, em todos os âmbitos, o impacto ambiental. Segundo Edwards (2005), o conceito da sustentabilidade envolve a noção do meio ambiente como um sistema holístico interdisciplinar.
SELEÇÃO DE MATERIAIS Para
a
realização
de
uma
construção
mais
exige-se a seleção correta de materiais a fim de minimizar os impactos ambientais causados pela extração e manufatura dos recursos naturais. Essa avaliação deve ser feita na fase de concepção do projeto, pois a correta utilização dos mesmos implicam na menor geração de resíduos e na diminuição dos impactos por eles ocasionados. De acordo com o caderno de educação ambiental sobre habitação sustentável distribuído pelo governo do estado de São Paulo, a avaliação dos materiais deve ser feita consid-
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
erando os seguintes aspectos: •Custo benefício - devem ser observados não só os custos du-
Segundo Lamberts, Dutra e Ferreira (1997), a eficiência en-
rante a fase de construção, mas também na fase de uso e op-
ergética pode ser entendida como: “a obtenção de um
eração;
serviço com baixo dispêndio de energia. Portanto, um edifício
•Qualidade e durabilidade – quanto maior a vida útil menor é
é mais eficiente energicamente que outra quando proporcio-
a necessidade de reposição e manutenção, gerando menos
na as mesmas condições ambientais com menos consumo de
resíduos;
energia.”
•Material local – escolher materiais locais estimula a economia
A eletricidade é responsável por grandes emissões de gases de
da região e minimiza a emissão de CO2 proveniente do trans-
efeito estufa devido ao fato de parte de sua geração ainda
porte dos materiais;
ser baseada em combustíveis fosseis. Logo, torna-se cada vez
•Energia incorporada – descreve a quantidade de energia
mais evidente a necessidade de incentivo ao uso de tecnolo-
usada para produzir um objeto.
gias complementares à atual geração hidrelétrica.
•Formalidade – verificar se os fabricantes e fornecedores dos
O uso de energia solar e de conceitos de arquitetura bio-
materiais estão em conformidade com as legislações trabalhis-
climática são técnicas economicamente viáveis para os prob-
tas, fiscais e ambientais.
lemas de redução do consumo de energia elétrica no setor
•Relatórios de sustentabilidade – buscar relatórios de sustent-
residencial brasileiro.
abilidade socioambiental das empresas e verificar o compromisso delas com o desenvolvimento sustentável.
32
sustentável
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
III
ESTUDOS E CASO
33
CAP. IV ESTUDOS DE CASO
CENTRO MAX FEFFER DE CULTURA E SUSTENTABILIDADE
Início do projeto: 2008 Conclusão da obra: 2009 •Área do terreno: 6.250,00 m² •Área construída: 830,00 m² (térreo); 740,00 m² (superior) •Arquitetura: Amima Arquitetura - Leiko Hama Motomura •Diferenciais técnicos: Design, eficiência energética, sustentabilidade. •Materiais predominantes: Concreto, madeira e bambu
abilidade é uma edificação destinada à
damente 6.932,60m², com um desnível no
cultura,
sentido
sustentabilidade
e
prática
de
atividades sociais mundialmente conhecido como exemplo de construção sustentável.
Foi
a
primeira
construção
na
américa latina a receber a certificação LEED (leadership in energy and environmental design), além da menção honrosa
longitudinal
Noroeste/Sudeste.
Apenas 15% do terreno foi utilizado na construção, mantendo a alta permeabilidade do solo. A implantação privilegia as maiores dimensões do edifício, voltadas para as faces sudeste e nordeste, mantendo as especificidades geométricas do terreno.
Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br.
na 8º Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, realizada em 2009. O projeto foi idealizado pelo Instituto Jatobás e realizado
pela
Motomura,
arquiteta
Leiko
componente
do
Hama
escritório
Amima Arquitetura.
O
edifício,
construído
em
uma
praça
Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br.
pública da cidade, cedida pela prefeitu-
Foto aérea de trecho da cidade de Pardinho, com o local onde está implantado o centro Max Feffer.
Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.
Local: Pardinho, SP
O terreno possui uma área de aproxima-
ra, traz em sua concepção uma série de técnicas sustentáveis inovadoras, destacando-se por suas linhas sinuosas e sua cobertura desenvolvida em bambu , que é
uma
ovação
matéria-prima e
de
durabilidade
rápida
longa,
ideal para edificações ecológicas.
ren-
sendo Implantação do projeto.
Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br.
FICHA TÉCNICA
O centro Max Feffer de cultura e sustent-
35
CAP. IV ESTUDOS DE CASO
ACESSOS São três acessos hierarquizados: o principal, pela Estrada
Boiadeira,
é
solucionado
por
uma
escadaria generosa; é provável que a arquiteta tenha optado por essa escolha para equacionar a diferença de nível existente (acesso C). Na Rua Augusto Cesar estão os outros dois acessos, de menor porte: um ao nível da rua (acesso A), com ligação direta ao salão do térreo; o outro é resolvido por meio de rampa, ligada diretamente à cobertura, pois nessa área ocorrem shows e eventos
Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br.
para os moradores (acesso B).
Rampa do acesso A, que dá acesso ao salão do térreo.
36
Hierarquização dos acessos.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. IV ESTUDOS DE CASO
CONDICIONANTES AMBIENTAIS O clima da cidade de Pardinho, de acordo com a classificação de Koppen e Geiger, é temperado úmido com verão Fonte - Amima-arquitetura.com.br.
quente. Existe uma pluviosidade significativa ao longo do ano, mesmo nos meses mais secos. Pardinho tem uma temperatura média de 18.6 °C. Os ventos predominantes da cidade de Pardinhos estão a sudeste, portanto a edificação está em posição favorável à ventilação, com a boa localização das aberturas, permitindo que o lugar seja arejado, sem a necessidade de aparelhos de ar condicionado (fig.29). A cobertura, é realizada em bambu que, além de ser um material de baixo custo, leve, de
Esquema de ventilação passiva do edifício.
grande resistência e durabilidade, possibilita a absorção de
As salas voltadas para o norte possuem um maior recuo rela-
iluminação, algo pretendido pela arquiteta. Além disso, o
tivamente à cobertura, para criar a proteção na face norte,
bambu é cultivado na própria cidade, é um recurso local,
de maior incidência do sol. Nesse lado estão localizadas as
razão relevante para ter sido inserido no projeto.
salas de depósito, a circulação vertical, banheiros e áreas de menor permanência. A face nordeste possui um sistema
Fonte - Suncalc.net.
de parede Trombe, uma tecnologia que funciona como radiador, armazenando o calor que é transferido para o interior
Trajetória solar na cidade de Pardinho no inverno.
Esquema de funcionamento de entrada e saída de calor pela parede trombe.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br.
Fonte - Suncalc.net.
Fonte - Amima-arquitetura.com.br.
do ambiente.
Detalhe da parede trombe.
37
CAP. IV ESTUDOS DE CASO
CONCEITO E PARTIDO
Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br.
Cobertura de bambu e pilares de eucalipto como elementos construtivos.
Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br.
Detalhe da estrutura do telhado usando materiais alternativos como o bambu.
Idealizado pelo Instituto Jatobás, o Centro de Cultura Max
Com metragem superior a 800 metros quadrados, a cober-
Feffer é uma das iniciativas do Projeto Pardinho, criado
tura apoiada em vigas e pilares de eucalipto é o elemen-
em parceria com o Instituto EcoAnima, que tem por objeti-
to que dá personalidade ao projeto. Ela combina linhas
vo implantar um modelo de desenvolvimento sustentável
sinuosas, áreas vazadas que possibilitam a entrada de luz
no município.
natural pelas duas laterais e partes opacas com telhas de fibra vegetal pintadas de branco recobrindo o bambu. Detalhe da composição da estrutura feita de bambu
Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br.
Detalhe das conexões e componentes da cobertura.
Fonte - Amima-arquitetura.com.br.
38
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. IV ESTUDOS DE CASO
PLANTAS E SETORIZAÇÃO
Elevação sul.
O centro é composto pelo pavimento térreo, onde se encontram a maioria das salas e ambientes fechados, e pavimento superior , onde há espaço para shows, eventos e outras atividades do local.
Setorização do pavimento térreo.
Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br. Org. pelo autor.
Elevação oeste.
Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br. Org. pelo autor.
Elevação leste. Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br. Org. pelo autor.
Setorização do pavimento superior.
Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br. Org. pelo autor.
Corte esquemático.
Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br. Org. pelo autor. Fonte - Galeriadaarquitetura.com.br. Org. pelo autor.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
39
CAP. IV ESTUDOS DE CASO
FLUXOGRAMA
SUSTENTABILIDADE O projeto e a obra foram pautados para empregar o máximo de soluções sustentáveis, e entre os recursos adotados estão soluções de baixo consumo de água e de energia elétrica, tratamento de esgoto, aproveitamento de materiais reciclados e como diferencial, o uso de bambu, matéria prima renovável presente em toda a estrutura da cobertura. As
principais
estratégias
sustentáveis
observadas
no
centro são: •
Ocupação da área do terreno limitada a apenas
15% do total, colaborando com a permeabilidade do solo; •
Captura e reuso das águas pluviais;
•
63% da área do terreno é vegetada com espécies
nativas e adaptadas; •
Utilização
de
cores
claras
no
piso
e
cobertura
branca, que favorece o aumento da reflexão solar, diminuindo o efeito “ilha de calor”; •
Uso de estratégias bioclimáticas que favorecem o
aproveitamento da ventilação e iluminação naturais, proporcionando maior conforto térmico aos usuários; •
Utilização de materiais recicláveis, renováveis e cer-
tificados ecologicamente •
40
Tratamento de esgoto.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 3 ESTUDOS DE CASO
CENTRO MAX FEFFER DE CULTURA E SUSTENTABILIDADE Vista aérea do Centro Ambiental Frick
FICHA TÉCNICA
Cywinski
Local: Pittsburgh, PA, Estados Unidos
Conclusão da obra: 2016
se
tornou
um
O edifício é um laboratório vivo, projetado, fab-
•Área construída: : 1446 m² •Arquitetura: escritório Bohlin Cywinski Jackson :
Design,
eficiência
energética,
sustentabilidade. •Materiais
edifício
ambiental.
•Área do terreno: 15.600 m²
técnicos:
o
centro de referência mundial para a educação
Início do projeto: 2015
•Diferenciais
Jackson,
Fonte - Designboom.com. Org pelo autor.
Projetado pelo escritório de arquitetura Bohlin
predominantes:
madeira,
concreto e aço
Centro Ambiental Frick.
pedras
naturais,
ricado e concebido para proporcionar a aprendizagem experiencial para 20 mil alunos de escolas primárias e secundárias e centenas de milhares de pessoas que visitam o parque de Frick a cada ano.
O centro ambiental serve porta de entrada para o parque Frick, que é o maior da cidade e incorpora o bairro à natureza pela sua proximidade a zona residencial. O prédio, que fica numa encosta mistura-se com uma floresta circundante e se liga ao parque através de uma ponte, facilitando o acesso de pedestres ao local.
Fonte - Dossierdearquitectura.com.
Fonte - Dossierdearquitectura.com.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
41
CAP. 3 ESTUDOS DE CASO
ACESSOS Há dois acessos principais para o centro ambiental: o acesso B para pedestres e o acesso A para veículos. Os mesmos acesso levam ao parque, que fica na partes dos fundos do local e pode ser acessado pela entrada E.
Além da passagem térrea pelo
Trajetória solar em Pittsburgh no verão.
parque, há o acesso F pela ponte que conecta o prédio principal com o parque. Os acessos C e D levam ao interior do centro ambiental. Hierarquização dos acessos.
Fonte - Suncalc.net.
Trajetória solar em Pittsburgh no inverno.
Fonte - Designboom.com. Org pelo autor.
CONDICIONANTES AMBIENTAIS O clima do local é temperado. Existe uma pluviosidade significativa ao longo do ano em Pittsburgh. Mesmo nos meses mais secos ainda há muita pluviosidade. A cidade possui um clima
Fonte - Suncalc.net.
instável, com temperatura média no inverno de 2ºC e máximas até 22º C, e no verão as temperaturas variam de 10º a 35ºC. A precipitação
média
anual
de
neve
na
cidade
é
de
101
centímetros.
42
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 3 ESTUDOS DE CASO
CONCEITO E PARTIDO
PLANTAS E SETORIZAÇÃO
O tema "vizinho à Natureza" inspira todo o design do projeto. O ed-
O espaço conta com salas de aula, escritórios e ambientes de
ifício oferece aos usuários uma transição entre natureza e o ambi-
apoio totalmente equipados para fornecer os serviços necessári-
ente construído, criando a sensação de uma casa na árvore. Situa-
os para os programas da instituição, além de uma galeria para
do à beira de um grande parque arborizado, a paleta de materiais
receber os visitantes, que aprenderão mais sobre a história e tril-
foi cuidadosamente selecionada, e inclui o uso de madeira, pedra,
has extensas do parque, e a sustentabilidade do edifício.
concreto e aço. O Centro Ambiental trabalha em harmonia com os seus arredores, com muitas das suas características sustentáveis,
Planta de cobertura.
como a matriz solar e o sistema de ventilação natural propositadamente expostos, ajudando a promover a consciência ambiental. Uso de diferentes materiais na composição do edifício, como a madeira,
Fonte - Designboom.com
pedra e a estrutura em aço.
Fonte - Dossierdearquitectura.com. Org. pelo autor.
Planta do térreo.
Interior da recepção, onde pode-se observar as grandes aberturas que
Fonte - Designboom.com
promovem entrada de luz natural e ventilação cruzada.
Fonte - Dossierdearquitectura.com. Org. pelo autor.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
43
CAP. 3 ESTUDOS DE CASO
CORTES E ELEVAÇÕES Planta do pavimento superior.
Elevação norte.
Fonte - Dossierdearquitectura.com.
Elevação sul.
Fonte - Dossierdearquitectura.com. Org. pelo autor.
Fonte - Dossierdearquitectura.com.
Hall de entrada.
Fonte - Dossierdearquitectura.com.
44
Corte esquemático.
Fonte - Dossierdearquitectura.com.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 3 ESTUDOS DE CASO
SUSTENTABILIDADE
ANÁLISE SWOT
O Centro Ambiental Frick seguiu todas as diretrizes de sustent-
ASPECTOS POSITIVOS
ASPECTOS NEGATIVOS
Excelente uso de materiais
Ausência de acessibilidade.
renováveis
estratégias
O local tem vários obstácu-
utilização
los que tornam impossível a
dos potenciais geográficos
passagem de um cadeiran-
a favor de um projeto efici-
te ou pessoa com dificul-
ente em termos de conforto
dade de locomoção.
abilidade para alcançar a certificação LEED. As soluções incorporadas pelo projeto foram: •
Painéis fotovoltaicos
•
Aquecimento geotérmico e sistema de arrefecimento
•
Uso de materiais não tóxicos ao meio ambiente e uso de
matéria prima local •
Captação e reuso de água da chuva
e
sustentáveis
e
térmico. Estratégias sustentáveis no projeto.
AMEAÇAS O
excesso
vidro
pode
problema
de vir em
OPORTUNIDADES
planos
de
A área externa poderia ser
a
um
melhor aproveitada, com a
mais
inclusão de mais estruturas
ser
dias
quentes. Fonte - Dossierdearquitectura.com. Org. pelo autor.
para atividades ao ar livre e em contato com a natureza.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
45
CAP. 3 ESTUDOS DE CASO
CENTRO DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL Na década de 1980, a área onde hoje
FICHA TÉCNICA
funciona o Parque Villa-Lobos era foco
Local: Parque Villa Lobos, São Paulo - SP
Conclusão da obra: 2013
restos de lixo da Companhia de Entrepos-
•Área do terreno: : 976.000 m²
tos e Armazéns Gerais do Estado de São
•Área construída: : 2.784 m² •Arquitetura: 2.784 m² técnicos:
:
eficiência
Fonte - Arqbacana.com.br.
de entulho, resíduos da construção civil,
Início do projeto: 2009
•Diferenciais
Vista aérea do parque Villa Lobos e localização do CEREA.
acústica,
eficiência
energética, sustentabilidade •Materiais predominantes: : concreto, vidro e aço.
Paulo – CEAGESP – e ainda abrigava 80 famílias vivendo precariamente. Eram 732 mil m² inutilizados.
Fonte - Arqbacana.com.br.
O CEREA disponibiliza livros, revistas e DVDs sobre educação ambiental, além
O prédio tem quatro entradas principais,
de um anfiteatro destinado a palestras e
sendo que A e D dão acesso direto dos
congressos,
ex-
jardins laterais a biblioteca, e as entradas
posição para oficinas e cursos ministra-
principais B e C dão acesso ao salão prin-
dos por especialistas. Tudo aberto ao pú-
cipal onde ocorrem eventos, exposições
blico geral, que poderá realizar pesquisas
e oficinas.
e
salas
de
reunião
e
e visitas. Acessos do local.
Tozzi, no parque Villa-Lobos, São Paulo, pri-
O Centro de Referência em Educação
oriza o concreto aparente na formação do
Ambiental é localizado dentro do Parque
partido ortogonal por meio de pórticos
Villa
interligados a uma grelha na fachada. A
d’água que dão a impressão de que o
construção abriga o CEREA (Centro de
edifício está mergulhado em um grande
Referência
lago.
em
Educação
Ambiental),
Lobos,
circundado
por
espelhos
dotado de uma grande biblioteca geral do meio ambiente.
46 CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
Fonte - Arqbacana.com.br.
O pavilhão projetado pelo arquiteto Decio
CAP. 3 ESTUDOS DE CASO
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
CONCEITO E PARTIDO
O clima de São Paulo é considerado subtropical úmido do tipo
Com o objetivo de transmitir uma arquitetura franca, direta e
Cfa segundo Köppen, com diminuição de chuvas no inverno e
econômica, no projeto são usados materiais como concreto,
temperatura média anual de 19,2 °C, com invernos frescos e
aço e vidro
verões com temperaturas moderadamente altas, aumentadas
fachada, com esquadrias de alumínio e vidro transparente,
principalmente pelo efeito da poluição atmosférica e da altíssi-
industrializado a baixo custo. O edifício apresenta um conjunto
ma concentração de edifícios.
de ambientes integrados com divisórias leves. Já a cobertura
Trajetória solar em São Paulo no verão.
presentes desde a estrutura até as vedações da
plana é constituída por uma laje impermeabilizada, com elementos de iluminação zenital . Concreto, aço e vidro na estrutura.
Detalhe da iluminação zenital.
Fonte - Suncalc.net.
Fonte - Dossierdearquitectura.com.
Fonte - Dossierdearquitectura.com.
Trajetória solar em São Paulo no inverno.
O projeto com design diferenciado favorece a acessibilidade, uma vez que é dotado de um desenho universal. Como o projeto está inserido no parque Villa-Lobos, houve, também, a preocupação de manter a unidade com os outros pavilhões construídos no local. No interior a combinação da localização do prédio e dos materiais usados, com alto grau de absorção acústica, favorecem a constituição de um parque silencioso.
Fonte - Suncalc.net.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
47
CAP. 3 ESTUDOS DE CASO
Para completar, a laje de cobertura possui placa de sombreamento que também colabora para o rebatimento de qualquer ruído aéreo. O resultado é uma construção com conforto térmi-
CORTES E ELEVAÇÕES Corte AA.
co eficiente. Interior do prédio.
Placas de sombreamento.
Fonte - Arqbacana.com.br.
Corte BB.
Fonte - Dossierdearquitectura.com.
Fonte - Dossierdearquitectura.com.
SETORIZAÇÃO
O local é bastante amplo e seus ambientes bem posicionados de acordo com sua função, podendo atender a um grande público. A biblioteca é disposta em dois ambientes extremos,
Fonte - Arqbacana.com.br.
Elevação 1
incentivando o usuário a ir de um canto a outro, e assim, interagir mais com o ambiente e com os eventos que ali acontecem.
Planta tipo térreo, primeiro e segundo pavimentos.
Fonte - Arqbacana.com.br.
Elevação 2
Fonte - Arqbacana.com.br. Fonte - Arqbacana.com.br. Org. pelo autor.
48
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
Fluxograma
ANÁLISE SWOT ASPECTOS POSITIVOS O
Organograma
espaço
é
versátil,
ASPECTOS NEGATIVOS
tem
Apesar
do
discurso
suste-
poucas divisões internas e
ntável e do excelente uso
assim
de
atende
aos
mais
diversos tipos de atividade.
estratégias
cas,
poderiam
usados dade
uma de
bioclimátiter
sido
maior
varie-
materiais
suste-
ntáveis que expressassem o real objetivo do centro, que é a educação ambiental.
AMEAÇAS
SUSTENTABILIDADE No Centro de Referência em Educação Ambiental, grandes vãos, o uso do vidro e aberturas inclusive no teto permitem que a luz natural diurna entre em profusão, descartando nesse
OPORTUNIDADES
Há relatos de alagamentos
Por conta de sua organi-
no
um
zação flexível, o local tem o
sistema de drenagem inefi-
potencial de abrigar ativi-
ciente
que
dades diferenciadas, como
causa
de
local,
indicando pode diversos
ser
a
prob-
shows e eventos.
lemas futuros.
período a iluminação artificial. Esta arquitetura bioclimática proporciona grande economia do uso de luminárias e ar condicionado e, consequentemente, de energia.
49
TABELA SINTESE ESTUDOS DE CASO LOCAL
ASPECTOS POSITIVOS
Centro de Cultura e Sustentabilidade Max
ASPECTOS NEGATIVOS
AMEAÇAS
Excelente uso de materiais ren-
Excelente uso de materiais ren-
A orientação solar do projeto
O
ováveis
ováveis
suste-
poderia ser feita de forma a
disseminar o uso de materiais
ntáveis. Estrutura inovadora e
ntáveis. Estrutura inovadora e
aproveitar melhor as condições
alternativos
eficiente.
eficiente.
climáticas do país.
incentivando seu uso na con-
e
estratégias
suste-
e
estratégias
OPORTUNIDADES
Feffer
pode
como
ajudar
o
a
bambu,
strução civil.
Centro Ambiental Frick
Excelente uso de materiais ren-
Ausência de acessibilidade. O
O excesso de planos de vidro
A
ováveis
suste-
local tem vários obstáculos que
pode vir a ser um problema em
melhor
ntáveis e utilização dos poten-
tornam impossível a passagem
dias mais quentes.
inclusão
ciais geográficos a favor de um
de um cadeirante ou pessoa
para atividades ao ar livre e
projeto eficiente em termos de
com
em contato com a natureza.
conforto térmico.
moção.
Referência
em Educação ambiental
estratégias
dificuldade
de
loco-
externa
poderia
aproveitada, de
mais
ser
com
a
estruturas
Há relatos de alagamentos no
Por conta de sua organização
e
excelente uso de estratégias bioclimáticas,
local, indicando um sistema de
flexível, o local tem o potencial
assim atende aos mais diversos
poderiam ter sido usados uma maior varie-
drenagem
que
de abrigar atividades diferen-
tipos de atividade.
dade de materiais sustentáveis que express-
pode ser a causa de diversos
ciadas, como shows e eventos.
assem o real objetivo do centro, que é a
problemas futuros.
espaço
poucas de
e
área
do
O
Centro
projeto
é
versátil,
divisões
tem
internas
Apesar
do
discurso
sustentável
e
ineficiente
educação ambiental.
Síntese
•Bom uso de materiais suste-
•Aproveitamento
ntáveis
das
•Estrutura inovadora
•Uso de materiais que requer-
•Oportunidade
em uma maior atenção quanto
as ideias de arquitetura suste-
local.
à manutenção.
ntável
•Boa aplicação dos conceitos
•Ausência de acessibilidade
•Excesso de planos de vidro.
•Potencial
da arquitetura bioclimática
•Pouco uso de materiais suste-
•Alagamentos.
novas atividades.
•Ambiente versátil
ntáveis
condições
insuficiente
climáticas
do
para
disseminar
inclusão
de
•Possibilidade de agregar ao projeto ntáveis
50
de
mais
soluções
suste-
IV
VISITAS TÉCNICAS
51
CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS
CENTRO DE TECNOLOGIA ALTERNATIVA DO PAÍS DE GALES Visita realizada de 13 a 14 de Julho de 2015.
Local: Powys, País de Gales Início do projeto: 2006 Conclusão da obra: 2010 •Área do terreno: 150.000 m² •Área construída: : 2.000 m² •Arquitetura: David Lea and Pat Borer Architects •Diferenciais técnicos: Uso de materiais alternativos •Materiais predominantes: Terra, madeira e concreto.
O Centro de Tecnologia Alternativa do País de Gales, é um centro de educação ambiental que tem por objetivo propagar os princípios do desenvolvimento sustentável. Construído em uma antiga pedreira de ardósia, este centro de visitantes tem 7 hectares de exposições interativas, jardins
orgânicos,
café,
loja
e
play-
grounds. Atividade realizada no local, no curso de usos de materiais alternativos.
Em essência, a missão do CAT era equipar as pessoas para sobreviverem a um futuro pós-apocalíptico, como um ataque nuclear ou a falta de recursos naturais. Embora houvesse uma forte tendência de isola-
Fonte - Do autor.
Fonte - Do autor.
FICHA TÉCNICA
Galpão onde são realizadas as atividades práticas.
cionismo nessa visão, sempre se pretendia
O centro de tecnologia alternativa fica localizado em meio às montanhas. Em destaque na figura 82, está o prédio Wise, onde a maioria das atividades educacionais e palestras acontecem. No entrono estão
o
restante
das
estruturas
como
galpões, hortas e espaços para atividades práticas.
que o centro fosse acessível ao público como um meio de disseminar e financiar Figura: pátio e entrada principal do Wise.
Vista aérea do centro, destacando o prédio principal.
sua pesquisa e a educação ambiental e métodos de construção sustentáveis. O centro oferece cursos de pós graduação
Fonte - Do autor.
para arquitetos e engenheiros ambientais, além de treinamento de instalação de painéis fotovoltaicos e de geradores de biomassa e outro cursos de curta duração.
Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.
No local existem diversas estruturas, incluindo o prédio Wise, objeto desse estudo.
53
CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
CONCEITO E PARTIDO
O tempo galês é muitas vezes nublado, com chuva e vento, com
O prédio Wise foi projetado para demonstrar o uso de
verões quentes e invernos suaves.
Em altitudes baixas, os verões
princípios de construção ecológica, usando de materiais
costumam ser quentes e ensolarados. Temperatura média máxima
como madeira , terra batida, ardósia, cortiça caseiro e aca-
entre 19 ° C e 22 ° C. O inverno tende a ser bastante úmido e
bamentos de tintas e manchas naturais. É bem isolado e
muito chuvoso.
hermético com sistemas de recuperação de calor. Ele
A Primavera e o Outono são bastante semelhan-
tes, onde as temperaturas tendem a ficar acima de 14 ° C.
também está conectado a uma usina combinada de calor e energia de biocombustíveis.
Trajetória solar em Powys, no verão.
Fonte - Suncal.net.
Trajetória solar em Powys, no inverno.
Fonte - Suncal.net.
54
Interior do prédio, onde podemos observar o uso de madeira.
Fonte - Do autor.
Exterior do Auditório.
Fonte - Do autor.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS
Esta última peça é a figura domi-
Interior do Auditório.
nante no espaço, distinguida não só pela sua forma, mas pela sua construção em terra batida. Com 7,2 m de altura - uma figura que é metade do diâmetro do teatro - a parede circundante é a mais alta que foi na
Grã-Bretanha.
As
Fonte - Do autor.
construída usando esta tecnologia credenciais
ambientais do material baseiam-se no fato de que ela fornece uma massa
térmica
comparável
à
do
concreto, ao mesmo tempo em que
Abertura que permite entrada de luza natural, dispensando o uso de energia elétrica durante o dia.
apresenta um nível muito menor de energia incorporada. É construído por camadas sucessivas de 100 mm de terra peneirada e umedecida dentro, cada um dos quais é compactado
até
50
mm
usando Fonte - Do autor.
prismáticos pneumáticos de mão. Os estratos sombreados, resultantes, apresentam uma aparência quase geológica que contrasta dramaticamente com os acabamentos pintados de branco empregados em
O auditório também é equipado com uma abertura zenital
outros lugares.
que proporciona iluminação natural. Localizado centralmente dentro de seu telhado, uma abertura de vidro com 5m de diâmetro, que pode ser fechado por um disco de madeira controlado automaticamente.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
55
CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS
PLANTAS E SETORIZAÇÃO
Setorização do 2º andar.
O prédio é composto em torno de pátios e inclui um restaurante, um bar, um vestíbulo e um auditório de 200 assentos, escritórios, salas de ensino e 24 suítes para alunos e professores. Setorização do térreo.
Fonte - Solaripedia.com. Org. pelo autor.
FLUXOGRAMA
Fonte - Solaripedia.com. Org. pelo autor.
Setorização do 1º andar.
ORGANOGRAMA
Fonte - Solaripedia.com. Org. pelo autor.
56
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS
SUSTENTABILIDADE O edifício utiliza materiais com a menor energia incorporada
•Todo esgoto é tratado naturalmente, permitindo utilizar a
possível. O briefing do cliente era chegar o mais próximo pos-
água outra vez. Após a separação dos sólidos (que em 18
sível de zero carbono, com bom isolamento e energia ren-
meses viram adubo), os dejetos passam por um sistema de tan-
ovável.
ques com areia, cascalho e plantas de junco de diversas
As características do design que podem ser consideradas sus-
espécies. A rede de tratamento ocupa 600 metros quadrados.
tentáveis incluem:
O junco absorve os nutrientes por meio da respiração e as
•Utilização de ventilação solar passiva, ventilação natural e
bactérias de suas raízes oxigenam a água. Depois de limpa,
iluminação diurna no design ambiental;
ela é devolvida ao rio potável, bastando apenas ser fervida;
•Elevados níveis de isolamento;
•As paredes grossas e o telhado verde mantêm a temperatura
•Painéis fotovoltaicos no telhado;
constante. No inverno, a temperatura interna é sempre mais
•Auditório com paredes feitas de adobe;
alta e, no verão, acontece o inverso.
•Vidro triplo temperado que evita a perda de calor; •Uso extensivo de madeira certificada FSC;
Painéis Fotovoltaicos.
Estufa.
•Muros de terra batida (sem cimento); •Mínimo uso de cimento, substituindo por cal hidráulica ou escória de alto-forno granulada moída; •Materiais de origem local, mão-de-obra e serviços profissionais da cidade; •Uso de um composto de calcário para construir paredes; •Técnicas de adubagem orgânica possibilitaram a reconstitu-
Paredes de adobe do auditório.
ição do solo. Além de mais denso, ele agora é capaz de sustentar a produção de plantas e frutos de qualquer porte–o que
Iluminação do refeitórioa partir de aberturas zenitais.
também economiza energia; •Todas as construções aproveitam madeira local e têm isolamento interno, feito com jornal velho, em paredes, janelas, pisos e grama no telhado, para evitar perda de calor;
Fontes - Do autor.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
57
CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS
ESCOLA AMBIENTAL DE MOGI DAS CRUZES Visita realizada dia 3 de Abril de 2017.
FICHA TÉCNICA Local: Mogi das Cruzes, SP Início do projeto: 2005 Conclusão da obra: 2006 •Área construída: : 320 m² •Arquitetura: Projeto realizado pela prefeitura do município de Mogi das Cruzes •Materiais predominantes: Alvenaria comum
A Escola Ambiental de Mogi das Cruzes foi criada em 2016 pela Lei Municipal nº 5889 de 12 de Maio de 2006. Na estrutura organizacional da Secretaria Municipal de Educação compõe a Divisão de Educação Ambiental do Departamento Pedagógico. A Escola Ambiental de Mogi das Cruzes tem
Jardim central, circundado pelo prédio da escola.
Interior da horta coberta.
uma
proposta
arrojada:
funcionar
como um Centro de Pesquisa e Formação de Professores das redes municipal, estad-
Fonte - Do autor.
Interior da horta coberta.
ual e particular, em parceria com Universidades, Instituições e ONGs, garantindo e assegurando condições para que as escolas formulem projetos em Educação Ambiental que levem a ações concretas de preservação Fonte - Do autor.
visando
formar
cidadãos,
conforme as referências da Lei de diretriz-
Fonte - Do autor.
Além do prédio principal, há uma horta
es
Área de convivência e canteiro elevado de concreto.
experimental coberta onde várias ativi-
Parâmetros Curriculares, publicados pelo
dades são desenvolvidas com os alunos.
MEC.
Os alimentos ali plantados são usados na cozinha da escola.
e
Bases
da
Procura-se
Educação
formar
Nacional
indivíduos
e
que
olhem e vejam a realidade, que a compreendam
e
tenham
capacidade
para
criticá-la, que se preocupem com o destino coletivo e saibam se posicionar diante dos desafios do mundo.
58
Fonte - Do autor.
CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS
CONDICIONANTES AMBIENTAIS
SETORIZAÇÃO E PLANTAS
De
meteorologia
A escola é composta pelos setores educacional, adminis-
(INMET), O clima do município, como em toda a Região
trativo/docente e de apoio. Todos os ambientes são volta-
Metropolitana de São Paulo, é o subtropical. O verão é
dos para o jardim que fica no centro. A área de circulação
pouco quente e chuvoso; o inverno, ameno e subseco. A
é toda aberta lateralmente, com uma cobertura de laje
média de temperatura anual gira em torno dos 17 °C, sendo
suportada por pilares. Todos os ambientes são iluminados e
o mês mais frio julho (média de 13 °C) e o mais quente
possuem grandes janelas, exceto pela sala de projeção e
fevereiro (média de 20 °C).
depósito.
acordo
com
o
Instituto
Nacional
Trajetória solar em Mogi das Cruzes, no verão.
de
Planta setorizada da Escola Ambiental.
Fonte - Suncal.net.
Trajetória solar em Mogi das Cruzes, no inverno.
Fonte - Elaborada pelo autor.
Jardim central.
Auditório.
Fonte - Do autor.
Fonte - Do autor.
Fonte - Suncal.net.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
59
Fonte - Do autor.
CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS
FLUXOGRAMA
Todos os ambientes são voltados para o jardim central, logo, por questão de segurança, possuem portão de ferro além das portas convencionais.
Fonte - Do autor.
ORGANOGRAMA
Fonte - Do autor.
A biblioteca é equipada com diversos materiais de apoio à educação ambiental, além de computadores que podem ser usados pelos alunos visitantes.
No interior do auditório, onde podemos observar a existência de grades janelas, que além de promover iluminação natural, também possibilita a ventilação cruzada, tornando o clima da ambiente mais ameno.
60
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS
Visita realizada dia 1 de Abril de 2017.. O NEA (Núcleo de educação Ambiental)
FICHA TÉCNICA
Sinhô Muniz é um espaço destinado aos
•Local: Ilha Grande, Guararema - SP
debates e aprendizado sobre os assuntos
•Área do terreno: 72 m²
que permeiam a preservação e o respeito
•Área construída: : 2.000 m² •Arquitetura:
Projeto
realizado
pela
Prefeitura
de
Guararema •Materiais predominantes: madeira, vidro, fibras vegetais
pelo meio ambiente. Fica localizado no parque Ilha Grande, uma ilha do rio Paraíba o sul, na área central de Guararema. A
Entrada principal para o Núcleo de Educação Ambiental.
ilha, com 15 mil metros quadrados, tem várias atrações além do NEA, como 400 metros
de
passarelas
para
caminhada
entre as arvores, playgrounds e jardins.
Vista aérea da ilha Grande, destacando o Núcleo de Educação ambiental.
O
Núcleo
de
Edu-
cação Ambiental fica Fonte - Do autor.
localizado na porção
Placa informativa na entrada da ilha.
leste da ilha, próximo à ponte que leva do centro de Guararema até a ilha.
Fonte - Do autor.
Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
61
CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS
CONDICIONANTES AMBIENTAIS O Núcleo de Educação Ambiental fica localizado na porção leste
O núcleo tem formato octogonal e é composto de apenas um
da ilha, próximo à ponte que leva do centro de Guararema até a
ambiente, que apesar de não ter divisórias permite que mais de
ilha.
uma atividade ocorra ao mesmo tempo. Trajetória do sol em Guararema, no verão.
Planta setorizada do NEA, destacando as atividades de cada parte.
Fonte - Suncal.net.
62
PLANTAS E SETORIZAÇÃO
Fonte - Elaborado pelo autor.
Trajetória do sol em Guararema, no inverno.
Na área de convivência há uma mesa que serve como local de reunião e descanso.
Fonte - Suncal.net.
Fonte - Do autor.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS
SUSTENTABILIDADE
Área de convivência externa, no deque ao redor do núcleo.
Sua estrutura é composta principalmente por madeira e vidro. O uso desses materiais, além de seu caráter sustentável, agrega ao ambiente uma sensação de pertencimento à floresta no entorno, mesmo dentro do local tem-se a sensação de estar em meio à mata. Estrutura do telhado feita de madeira e recoberta de palha, conferindo rusticidade.
Fonte - Do autor.
Do lado oposto à área de convivência, painéis ilustram as informações e propostas do núcleo.
Fonte - Do autor.
As paredes de vidro também permitem muito a entrada de luz natural, e as árvores no entorno criam barreiras que não deixam a luz solar direta passar, evitando o aquecimento excessivo. Fechamento em vidro.
Árvore feita de garrafas pet no centro do local, que é decorada em datas comemorativas.
Fonte - Do autor. Fonte - Do autor.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
63
CAP. 4 VISITAS TÉCNICAS
TABELA SINTESE ESTUDOS DE CASO LOCAL
ASPECTOS POSITIVOS
Centro de Tecnologia alternativa do País de Gales
ASPECTOS NEGATIVOS
Ambiental
de
Mogi das Cruzes
Núcleo
de
Educação
Ambiental Sinhô Muniz
OPORTUNIDADES
As propostas do Centro são bem
Muitas das estruturas estão fora de uso por
Sua localização é bem distante do
No local há espaço para uma coz-
visíveis em toda sua estrutura e
falta de manutenção, como o teleférico e
centro urbano. Apesar de existir no
inha experimental, que poderia ser
funcionamento,
proporcionando
alguns galpões de materiais. Além de desfal-
local tudo o que é preciso para
parte das atividades propostas.
uma oportunidade de imersão na
car a experiência de centenas de alunos do
sobreviver ali, no caso de alguma
filosofia ambientalista que poucos
mundo todo que frequentam o local, ainda
necessidade emergencial, a che-
lugares no mundo podem ofere-
apresenta
gada
cer.
imenso, dificultando a fiscalização e o eventual
Escola
AMEAÇAS
uso
um
risco,
dessas
já
áreas
que
o
centro
problemáticas
é
será
demorada
e
somente de carro.
por
Os ambientes são bem iluminados e bem
Apesar da temática, não foram aplicadas
Apesar de ser bem acessível em
Devido sua localização privilegia-
posicionados facilitando a ventilação cruza-
tecnologias sustentáveis no local que pode-
geral, plano e sem muitos obstácu-
da
da, além de amplos e de fácil acesso.
riam ser inseridas facilmente, como o reuso
los, nos sanitários não há barras de
estrutura e áreas amplas, a escola
A escola conta com toda a estrutura para
de água da chuva ou instalação de placas
segurança para os portadores de
poderia abrigar uma gama maior
realizar suas atividades de educação ambi-
fotovoltaicas.
deficiência e dificuldade de loco-
de atividades e eventos.
ental, como os laboratórios, biblioteca e
Também não há na escola, local adequado
moção.
auditórios
para que os alunos realizem suas refeições e
bem
projetados
e
em
ótimo
em
meio
às
natureza,
boa
estado.
lanches, que são feitos improvisadamente.
O caráter de imersão na natureza que as
Não há sanitários no local. Em caso de
Coberturas
paredes de vidro proporcionam reforçam o
necessidade, os visitantes tem que se deslo-
tendem a ter durabilidade menor em
anexos, resolvendo o problema da
propósito do local como um ambiente de
car até os sanitários do parque, que não
relação às coberturas convencionais,
falta de sanitários.
educação ambiental, fazendo com que as
ficam tão próximos quanto poderiam.
logo, deve-se atentar à manutenção
feitas
de
fibra
vegetal
pessoas se sintam mais em contato com a
constante para que a estrutura seja
natureza mesmo no lado interno.
mantida sem danos.
Há
espaço
para
construção
de
•Proposta educacional visível na arquitetura
•Falta de manutenção.
•Distante do centro urbano.
•Potencial para abrigar atividades diversifi-
do local.
•Pouca ou nenhuma aplicação de tecnolo-
•Falta de acessibilidade.
cadas.
•Boa utilização de estratégias bioclimáticas.
gias sustentáveis na construção.
•Uso
•Estrutura adequada para a realização das
•Falta de equipamentos essenciais, como
atenção quanto à manutenção.
atividades propostas.
sanitários.
de
materiais
que
requerem
Síntese
64
feita
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
maior
V
ÁREA DE INTERVENÇÃO
65
CAP. 5 ÁREA DE INTERVENÇÃO
A CIDADE DE MOGI DAS CRUZES LOCALIZAÇÃO
HISTÓRIA DE MOGI
Mogi das Cruzes está situada a leste da Região Metropoli-
início na margens do rio. No ano de 1560, o bandeirante Braz
tana de São Paulo, a aproximadamente 50 km da nascente
Cubas inicia a busca de ouro nas matas da cidade, às mar-
do Rio Tietê no município paulista de Salesópolis, vertente
gens do rio Anhembi (atual rio Tietê). De acordo com o histo-
da serra do mar. O divisor natural de águas é a serra do Ita-
riador Isaac Grimberg, Gaspar Vaz os primeiros indícios de
peti, que abriga afluentes das Bacias do Paraíba do Sul e
povoamento surgem em 1611, na Villa Sant’Anna de Mogi
do Rio Tietê. É cortado também pelo compartimento hidro-
Mirim, nas proximidades do Rio Tietê. O nome Mogi é uma
gráfico pertencente à Bacia do Itapanhaú, que é o mais
alteração de Boigy, derivado de M’Boigy que denomina “Rio
importante eixo de drenagem da Região Metropolitana da
das Cobras” no dialeto indígena.
Grande São Paulo (PMMC, 2016).
Em 1º de Setembro de 1611 a vila é oficializada como Villa
A cidade ocupa uma área de 721 km² e se localiza a 63 km
Sant’Anna
do município de São Paulo. Mogi também está a poucos
aniversário da cidade.
quilômetros dos principais centros comerciais, econômicos
De acordo com historiadores, o termo popular “Cruzes”
e de transportes do Brasil: são 30 km até o aeroporto de
passou a integrar o nome oficial do município, sendo cos-
Guarulhos e 100 km até o Porto de Santos.
tume da época sinalizar com cruzes os marcos de delimi-
O início da ocupação do povoado de Mogi das cruzes teve
de
Mogi
Mirim,
dia
de
comemoração
de
tação do município.
SÃO PAULO
MOGI DAS CRUZES
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
Fonte - Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes.
Igreja Matriz de Nossa Senhora de Sant’Anna na década de 40, marcando o Centro Histórico inicial da cidade.
67
CAP. 5 ÁREA DE INTERVENÇÃO
A QUESTÃO AMBIENTAL NA CIDADE Segundo dados fornecidos pela prefeitura do município, a
De acordo com a prefeitura do município, mais de 65% de
cidade desenvolve-se às margens de áreas de várzea que
sua área está inserida em áreas de preservação ambiental.
cortam Mogi de leste a oeste, havendo preocupação com as
Segundo a instituição Fundação Florestal, encontram-se
questões ambientais, principalmente pelo rápido crescimen-
em áreas de conservação ambiental nas proximidades da
to socioeconômico dos últimos anos. A cidade possui políti-
cidade:
cas públicas em prol da preservação e sustentabilidade, sendo: •
Parte do território municipal está na área protegida
através
da
legislação
metropolitana
de
proteção
aos
mananciais (parte das bacias do Tietê, do Taiaçupeba, do Jundiaí, do Biritiba Mirim e do Itatinga); •
Abrangência de parte da várzea do Rio Tietê contida
no município (15553,05 ha) pela APA (área de proteção de
•Parque Estadual da Serra do Mar •Estação Ecológica da Serra do Itapeti •APA várzea do Tietê •RPPN Mahayana – Reserva Particular do Patrimônio Natural
várzea do Rio Tietê) •
Abrangência de parte do território municipal (303,19
ha) na delimitação do Parque Estadual da Serra do Mar; •
89,47 ha de área do município ocupando a Estação
Ecológica Estadual do Itapeti; •
•RPPN Botujuru – Reserva Particular do Patrimônio Natural •RPPN Parque das Neblinas - Reserva Particular do Patrimônio Natural
Controle de uso e ocupação do solo na região da Serra
do Itapeti.
68
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 5 ÁREA DE INTERVENÇÃO
ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL
SERRA DO ITAPETI
ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DO RIO TIETÊ RIO TIETÊ
ÁREA DE PROTEÇÃO AOS MANANCIAIS - APM
REPRESA DE TAIAÇUPEBA REPRESA BIRITIBA MIRIM
SERRA DO MAR
0
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
1500 3000
4500
Fonte - www.mogidascruzes.sp.gov.br. Org. pelo autor.
REPRESA DO JUNDIAÍ
69
CAP. 5 ÁREA DE INTERVENÇÃO
EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM MOGI
O
município
de
Mogi
das
Cruzes
possui cerca de 65% do território situado em áreas de preservação e
abriga
a
segunda
Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.
ambiental
maior reserva de Mata Atlântica do Estado de São Paulo e um grande trecho do Rio Tietê. Por essa razão, a preocupação em preservar e resgatar as áreas degradadas é de extrema importância. Desde os anos 90 há iniciativas de educação e proteção ambiental na cidade,
por
parte
das
universi-
dades, escolas, prefeitura e empresas da região.
70
Organização BioBrás
CEMASI
Ilha Marabá
Sociedade Amigos do Itapety
Escola Ambiental de Mogi das Cruzes
Local de implantação do CEA
Organização Caetê
Instituto Eco futuro
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
situação sem escala
CAP. 5 ÁREA DE INTERVENÇÃO
ORGANIZAÇÃO BIO-BRÁS
ESCOLA AMBIENTAL DE MOGI DAS CRUZES
A organização Bio-Brás é uma instituição socioambiental certificada
A Escola Ambiental de Mogi das Cruzes consolidou-se como um centro
como OSCIP Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, com
de pesquisas e formação de educadores em educação ambiental, atu-
atuação em toda a região do Alto Tietê.
ando desde 2006. Com um laboratório bem equipado, videoteca, biblio-
A organização tem o objetivo de promover a pesquisa sobre educação
teca e salas de estudos, a Escola Ambiental tem a estrutura adequada
ambiental e proteção do meio ambiente, por meios de projetos com as
de um centro de pesquisa, promovendo cursos, inclusive semi-presenci-
comunidades locais, campanhas de mobilização, assessoria e consulto-
ais, e orientação à pesquisa e ao estudo. Em sua sede, os educadores
rias técnicas, pesquisa e desenvolvimento.
participam de cursos de fundamentos da Educação Ambiental, biotecnologia para aplicação na sala de aula, formações em parceria com a
SOCIEDADE AMIGOS DO ITAPETY
USP-Leste, entre outros com o apoio de instituições parceiras.
Fundada em 1991, a Sociedade Amigos do Itapeti apoia a Educação Ambiental formal e informal, com a participação ativa da sociedade na união de representantes das diversas áreas do conhecimento voltadas para a conservação e preservação do meio ambiente, criando parcerias com outros setores da sociedade e concentrando esforços para a proteção dos recursos naturais presentes na serra do Itapeti.
INSTITUTO ECO FUTURO O Instituto Ecofuturo, criado e mantido desde 1999 pela Suzano Papel e celulose, realiza a articulação entre a sociedade civil, o poder público e o setor privado, buscando contribuir para a expansão da consciência socioambiental, por meio do compartilhamento de conhecimentos, práticas de cuidado e mensuração de impactos.
ORGANIZAÇÃO CAETÊ A organização foi criada em 2003 pelo engenheiro civil Felipe Pinheiro, formado pela Universidade de Mogi das Cruzes. Localizada no bairro
NÚCLEO AMBIENTAL ILHA DE MARABÁ
Jardim Rodeio. Lá ocorrem atividades de educação ambiental, sendo o
Fundado em 2004, o núcleo é fruto de uma parceria entre a prefeitura de
foco principal o monitoramento da poluição do rio tietê.
Mogi das Cruzes e a Bio Brás. Localizada próximo ao bairro Mogilar em Mogi das Cruzes e banhada pelas águas do rio Tietê, a ilha tem uma área
CEMASI (Centro de Monitoramento Ambiental da Serra do itapeti) Em 30 de Outubro de 1989, as universidades UMC e UBC em Mogi das Cruzes criaram o CEMASI, intuição conjunta de pesquisa em conservação de ecossistemas da mata atlântica, localizada no parque municipal da Serra do Itapeti. Através do CEMASI foram realizadas inúmeras
de aproximadamente 13.410 m² e abriga um pequeno pedaço de Mata Atlântica em seu interior. No local os visitantes tem a oportunidade de participar de vários programas relacionados ao ecoturismo e práticas de conscientização ambiental. A ilha também serve como um resgate da
pesquisas em biologia de conservação, educação ambiental e arqueo-
memória local, pois abrigou a primeira rádio da cidade de Mogi das
logia.
Cruzes, a rádio Marabá.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
71
CAP. 5 ÁREA DE INTERVENÇÃO
FORMAÇÃO DE EDUCADORES
PLANO MUNICIPAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Em Mogi das Cruzes, as Universidades tem um papel impor-
De acordo com o Plano municipal de Resíduos Sólidos da
tante na Educação Ambiental local, oferecendo apoio edu-
cidade, a gestão dos serviços relativos à limpeza pública é
cacional, parcerias com outras instituições e cursos que promovem a EA. Na cidade temos duas universidades, UMC (Universidade de
de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes, mas toda a parte operacional é terceirizada. Os
Mogi das Cruzes) e UBC (Universidade Brás Cubas), ambas
resíduos sólidos urbanos (aqueles coletados pela municipali-
muito ativas nas iniciativas de promoção de EA na região.
dade - resíduo sólido domiciliar, de varrição, de limpeza de
Segundo informações encontradas nos portais das universi-
feiras, de bueiros, parques e da capinação) são enviados
dades, temos os seguintes cursos na região:
Pós graduação à distância em Educação Ambiental – ofere-
para um aterro particular, UTGR Jambeiro em Jambeiro, gerando um gasto de R$ 2,5 milhões mensais aos cofres públi-
cido pela UBC e destinado a pessoas com graduação com-
cos. Os únicos resíduos que não são enviados são os reci-
pleta em qualquer área acadêmica, com ênfase para as car-
cláveis originados na usina de triagem e parte dos recebidos
reiras das áreas humanas, sociais e biológicas.
nos Eco pontos, ou seja, os materiais recicláveis (eletro-
Sua proposta é formar profissionais capazes de diagnosticar a necessidade de projetos educacionais relacionados ao meio ambiente, sustentabilidade ambiental e responsabili-
eletrônicos, óleo comestível, madeira, pneus basicamente) que são comercializados. Mogi das Cruzes atualmente recic-
dade social, que possam planejar, coordenar e executar tais
la 0,06% do total de lixo, representando 63 toneladas mensais
projetos junto à iniciativa privada, terceiro setor ou governo;
de material reciclado.
além de capacitar professores e pedagogos para inserir a Educação Ambiental no currículo escolar. Curso de Educação Ambiental com foco em crimes ambientais – oferecido pela UMC, o curso é de curta duração e aberto ao público em geral, proporcionando o aperfeiçoamento dos conhecimentos na área ambiental.
72
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 5 ÁREA DE INTERVENÇÃO
CARACTERIZAÇÃO DO ENTORNO
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
A área escolhida para a implantação do projeto está situado
BANDEIRANTE ENERGIA
próximo ao Núcleo Industrial Vereador Alcides Celestino Filho, onde encontram-se Gerdau, Bandeirante Energia e Cia Mogi de Café Solúvel. A região é ocupada por sítios e chácaras, e também encontram-se o centro esportivo Joana D’arc e o loteamento resi-
GERDAU
CAFÉ SOLÚVEL
KIMBERLY CLARK
NGK
Av. Presidente Castelo Branco
Estrada Municipal Rio Tietê
Local de implantação do projeto Área industrial Área residencial Área educacional Área comercial Rio Tietê
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
73
CAP. 5 ÁREA DE INTERVENÇÃO
TRANSPORTE PÚBLICO
VEGETAÇÃO
NGK
Pontos de ônibus Local de implantação do projeto Rio Tietê
74
NGK
Áreas com predominância de vegetação Local de implantação do projeto Rio Tietê
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
VI
O TERRENO
75
CAP. 6 O TERRENO
LOCAL DE IMPLANTAÇÃO A área escolhida como terreno é localizada na bifurcação da avenida Presidente Castelo Branco com a
Estrada
Municipal,
bairro
Alambique, no distrito de Cezar de Souza
na
cidade
de
Mogi
das
Cruzes. Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.
A continuação da Avenida Presidente Castelo Branco liga à estrada do Rio acima e Santa Catarina, onde dá acesso à Rodovia Pedro Eroles. Á oeste do terreno há o Rio Tietê, localizado
na
Zona
do
Cinturão
Meândrico, que servirá como eixo estruturador
das
propostas
do
Centro de Educação ambiental em questão. Diante
disso,
podemos
observar
que a região escolhida apresenta
Avenida Presidente Castelo Branco
várias potencialidades quanto ao caráter uma
vez
educativo que
e
detém
Estrada Municipal
ambiental, elementos
Rio Tietê
naturais que anseiam por preservação e cuidado.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
77
CAP. 6 O TERRENO
ESCOLHA DO TERRENO Os critérios de escolha do projeto foram estabelecidos a partir da definição do tema e seu partido arquitetônico. Buscou-se um terreno com características que permitissem a implantação do projeto no local e que atendesse às necessidades da proposta do Centro de Educação
Ambiental.
Portanto
o
terreno
teria as tais características: Rua Carlos Barattino Mogi das Cruzes, SP
Av. Engenheiro Miguel Gemma Mogi das Cruzes, SP
Av. Presidente Castelo Branco Mogi das Cruzes, SP
1. Dimensões que possam abrigar a proposta
2. Proximidade ao Rio Tietê
3. Abundância em espécies da fauna e flora para estudo. 4. Permissões legais para implantação de acordo com a legislação municipal. 5 . Fácil acesso pelos variados meios de transporte. Opção escolhida
78
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.
Quadro de análise das opções consideradas e suas características.
CAP. 6 O TERRENO
A 739
TOPOGRAFIA 738
A área apresenta topografia basicamente plana em relação ao nível da rua, com variações de cotas de altitude das extremidades norte (744m) a sul (741m),
740
bem como das extremidades leste (746m) a oeste
741
(741m), pelo fato de se localizar na planície/várzea do Rio Tietê.
B
B
CORTE AA
CORTE BB
A CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
79
CAP. 6 O TERRENO
O TERRENO
ASPECTOS NATURAIS
O terreno tem formato triangular. Sua face norte tem 714,15
•
m, a face oeste tem1045,70 m e a face sudeste tem 616,80 m,
O terreno está localizado em área de preservação, com lago
totalizando 224.651,60 m² de área.
e canaletas de escoamento.
Av. Presidente Castelo Branco
Cursos d’água e lagos
No mapa desta-
ca-se a localização dos corpos d’água existentes no local, com cadastro de áreas alagáveis e no seu interior e entorno. •
Vegetação
A superfície do local é coberta basicamente por gramíneas, árvores isoladas nativas e vegetação hidrófila, composta por 714
,15
taboas e ciperáceas. m
Estrada Municipal
INFRAESTRUTURA A área possui infraestrutura básica como energia elétrica, rede de água, telefonia e coleta de lixo. A avenida Presidente Castelo Branco é pavimentada e a Estrada Municipal não é pavimentada.
80
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.
616
,80
m
0m
5,7
104
A= 224.651,60 m²
CAP. 6 O TERRENO
RELATÓRIO FOTOGRÁFICO Em visita ao terreno, objeto de estudo desse projeto, constatou-se o seguinte: •
O terreno se encontra em estado de abandono, poden-
do ser abrigo de vetores de doenças, arriscando a saúde da comunidade •
Na estrada municipal, região intermediária entre o rio e
o terreno, há várias ocupações irregulares na área de várzea do Rio Tietê. •
O local e entorno estão sendo usados como depósito
de lixo Há vários animais abandonados no local. Conclui-se que o terreno tem potencial como objeto de Educação Ambiental por sua localização próxima à área de várzea do Rio Tietê, que clama por sua preservação e necessita de uma vocação diante do descaso e abandono por parte das autoridades locais e proprietários das áreas particulares.
4
• 3
Fraquezas
O terreno sofre alagamentos constantes devido sua localização e 2
1
Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.
•
topografia, logo deverá ser incluído no projeto um sistema de drenagem eficiente que resolva a questão •
Potencialidades
A área é extensa e capaz de abrigar de forma satisfatória todas as estruturas propostas para o Centro de Educação Ambiental, além de sua localização privilegiada (em meio à vegetação e não muito distante do centro urbano) e potencial didático devido sua vegetação e proximidade ao Rio Tietê.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
81
CAP. 6 O TERRENO
CONDICIONANTES AMBIENTAIS Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, clima do município de Mogi das Cruzes, é o subtropical, tipo Cwa. O verão é pouco quente e chuvoso; o inverno, ameno e subseco. A média de temperatura anual gira em torno dos 17 °C, sendo o mês mais frio julho (média de 13 °C) e o mais quente fevereiro (média de 20 °C). O índice pluviométrico anual é de aproximadamente 1 600 milímetros.
ventos predominantes TRAJETÓRIA SOLAR NO INVERNO
Fonte - Suncalc.net.
82
TRAJETÓRIA SOLAR NO INVERNO
Fonte - Suncalc.net.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 6 O TERRENO
ÍNDICES URBANÍSTICOS O terreno está inserido na área de Proteção Ambiental da
Os parâmetros técnicos e permissões segundo o zoneamento
Várzea do Rio Tietê. Conforme Lei Estadual 5.598/1987 e o
municipal são:
Decreto Estadual 42.837/1998, referente ao zoneamento da
•
Taxa de ocupação: 40%
APA, o terreno está integralmente inserido na Zona de Uso
•
Taxa de permeabilidade: 40%
controlado ZUC, permitindo usos comerciais/privados na
•
Recuo Rap: 5 m
área. Ressalta-se também a configuração de Zona de Vida
•
Recuo Rdl: 2 m
Silvestre nos pequenos fragmentos florestais existentes no
•
Recuo Rdf: 2 m
local.
Fonte: Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes. Org. pelo autor.
Por ser composto por atividades educacionais, o Centro de Educação Ambiental é caracterizado como atividade não residencial C-2 Atendimento, e de acordo com os requisitos propostos pode ser inserido no local desde que tenha de baixa a média incomodidade e incorpore medidas mitigadoras pertinentes relacionadas a lançamento de efluentes.
ZUC 2 - ZONA DE USO CONTROLADO 2 Fonte: Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes. Org. pelo autor.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
83
CAP. 6 O TERRENO
RIO TIETÊ O Rio Tietê servirá como estruturador das propostas do
É importante ressaltar que o local faz parte do programa do projeto
Centro de Educação Ambiental.
“Parque Várzeas do Tietê. A previsão de implantação do parque
Foi delimitado um trecho de intervenção, situado préximo ao
nesse área é 2022.
local de implantação do CEA, na zona do cinturão meândrico do Rio Tietê, que segundo o Instituto de pesquisas e planejamento de Piracicaba é a “faixa que abarca o desenho natural de um rio em seu vale, absorvendo todo o seu leito do mesmo relação ao regime de chuvas de uma dada região. O formato do cinturão meândrico resulta derivado de
Fonte: DAEE. Org. pelo autor.
vários fatores ambientais, entre eles: o clima, a vazão do fluxo do rio, a morfologia e a formação geológica do terreno.
MOGILAR
A conservação dessas faixas resulta de extrema importância para a regularização dos aquíferos subterrâneos e para a sustentabilidade dos ecossistemas.”
Fonte – Google.com.br/maps. Org. pelo autor.
O local foi escolhido para intervenção pelos seguintes motivos: •
Evitar que as invasões já existentes no local se alastrem;
•
Nesse trecho, próximo às fábricas é onde a poluição de
todo o Rio tietê começa, logo deve-se uma atenção maior no local de modo a frear sua contaminação;
Terreno Trecho do rio Tietê onde haverá intervenção nas propostas do Centro de Educação Ambiental.
84
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ATERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
VII
PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
85
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
APRESENTAÇÃO
CONCEITO
O seguinte projeto é uma proposta para um Centro de Edu-
No atual modelo de produção do ser humano há muito des-
cação Ambiental e tecnologia alternativa na cidade de
perdício de materiais e de energia. Nós tiramos matéria
Mogi das Cruzes.
prima da natureza, criamos novos componentes e, no final
Seguindo os preceitos da arquitetura sustentável e bio-
do ciclo, algumas (poucas) partes são recicladas e o
climática, a proposta incorpora uma série de estratégias
restante é empilhado em uma montanha de resíduos que
acessíveis e de simples aplicação que garantem ao edifício
poluem o meio ambiente.
uma boa performance ambiental.
O atual modelo que “extrai – produz – distribui/vende – des-
Tais estratégias foram selecionadas a partir do processo
carta” é extremamente nocivo para o meio ambiente, e ele
“projeto integrado”, que visa aplicar habilidades e conheci-
deve ser substituído por um modelo de desperdício zero. E
mentos de diferentes disciplinas para produzir uma edifi-
o ensinamento vem da própria natureza: o que é resíduo
cação melhor, mais eficiente e mais responsável ecologica-
em um sistema, é matéria prima em outro.
mente.
Logo, o conceito principal desse projeto é inspirado no sistema de ciclo fechado da natureza, onde resíduos virão
PERFIL DO USUÁRIO
recursos.
O projeto visa abranger um público formado principalmente por: • Estudantes de educação infantil, ensino médio e fundamental; • Estudantes universitários e profissionais; • Pesquisadores, técnicos e especialistas; • Organizações; • Empresas públicas e privadas; • Moradores e turistas; • Militantes ambientalistas, comunicadores, e divulgadores interessados na temática do meio ambiente.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
86
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PARTIDO ARQUITETÔNICO Como partido arquitetônico serão adotados materiais e técnicas construtivas sustentáveis, como a captação de energia solar, armazenamento e reuso da água da chuva, ventilação passiva e uso de materiais sustentáveis.
ENERGIA RENOVÁVEL
CAPTAÇÃO E REUSO DE AGUAS PLUVIAIS ABERTURAS PARA ILUMINAÇÃO
MATERIAIS SUSTENTÁVEIS
BRISES PARA CONTROLE DE INCIDÊNCIA SOLAR VENTILAÇÃO PASSIVA SUPERFÍCIES PERMEÁVEIS
87
GESTÃO DE ESGOTO E RESÍDUOS
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PROGRAMA DE NECESSIDADES - PRÉDIO 1 / TÉRREO
Setor
Ambiente
BIBLIOTECA
ACESSO EDUCACIONAL
AMBULATÓRIO
Variável
02
20
Descrição
Saída de emergência
01
Circulação
01
Espaço dedicado à circulação entre os ambientes dentro do prédio.
01
Layout
Área Parcial
Total
Balcão, cadeiras, computador, bancos de espera, painéis de informação.
49,70 m²
49,70 m²
Portas corta-fogo
32,00 m²
32,00 m²
395,00 m² 395,00 m²
Empréstimo e devolução
03
05
01
Local onde é feito o empréstimo e devolução dos livros da biblioteca.
Balcão, cadeiras, computadores, estante, carrinho para carregar livros.
36,00 m²
36,00 m²
Secretaria
02
02
01
Tarefas administrativas da biblioteca.
Mesas com computadores, mesas de reunião, estante.
13,00 m²
13,00 m²
Recebimento e catalogação
01
01
01
Mesa com cadeira e computador, estantes.
13,00 m²
13,00 m²
60
01
Espaço reservado para o recebimento e catalogação de novos itens do acervo. Espaço de leitura e estudo para os usuários da bilioteca.
01
Área de estudo e leitura Acervo
Mesas com cadeiras.
202,00 m² 202,00 m²
Local onde estão expostos todos os itens do acervo, para consulta e emprétimos.
Estantes.
145,40 m² 145,40 m²
Sanit. Masc.
03
03
Instalações sanitárias para uso masculino.
Vasos sanitários, balcão com pias.
6,80 m²
6,80 m²
Sanit. Fem.
03
03
Instalações sanitárias para uso feminino.
Vasos sanitários, balcão com pias.
9,80 m²
9,80 m²
Sanit. PCD
01
01
Instalações sanitárias para uso de pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.
Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.
3,85 m²
3,85 m²
15
03
Local para pesquisa, consulta à internet e estudo de alunos e frequentadores.
Mesas com computadores, impressora.
70,00 m² 210,00 m²
Sala multiuso
40
01
Mesas com cadeiras.
70,00 m²
Àtrio central com jardim
10
01
Espaço que poderá abrigar diversos tipos de atividades, de acordo com a necessidade. Espaço arborizado usado como local de convivência e apreciação da natureza.
03
01
Local para primeiros socorros e emergâncias.
Mesa com cadeiras, maca, balcão com pia, equipamentos médicos, estante.
Sanitário PCD
01
01
Instalação sanitária adatada para pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.
Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.
Área de espera
07
01
Área de espera para atendimento no ambulatório.
Sanitário Feminino
10
01
Sanitário Masculino
07
Sanit. PCD
Laborátório de informática
APOIO
Fixa
Unidades
Atendimento ao público, informações, controle de acesso e espera. Saída direta para a parte exterior do prédio, usada em casos de emergência.
Recepção e espera
CONVIVÊNCIA
População
01
Canteiros de plantas, bancos.
70,00 m²
150,00 m² 150,00 m² 22,90 m²
22,90 m²
3,30 m²
3,30 m²
Cadeiras.
10,45 m²
10,45 m²
Instalações sanitárias para uso feminino.
Vasos sanitários, balcão com pias.
34,70 m²
34,70 m²
01
Instalações sanitárias para uso masculino.
Vasos sanitários, balcão com pias.
34,70 m²
34,70 m²
01
02
Instalações sanitárias para uso de pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.
Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.
4,25 m²
8,50 m²
Depósito
01
01
Local de armazenamento geral.
Armários.
9,70 m²
9,70 m²
DML com tanque
02
01
Local de armazenamento de produtos de limpeza.
Armários, balcões, tanques.
9,35 m²
9,35 m²
Dep. de resíduos temp.
02
01
Local de armazenamento temporário de lixo para reciclagem.
Containers coloridos para cada tipo de resíduo.
9,70 m²
9,70 m²
Atendimento
01
Área total do grupo:
1.479,85 m²
88
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PROGRAMA DE NECESSIDADES - PRÉDIO 1 / 1º ANDAR
Setor
Ambiente
População Fixa
Variável
Unidades
APOIO
Layout
Área Parcial
Total
Salas de aula
41
07
Local para atividades de ensino.
Mesas e cadeiras, lousa, projetor.
70,00 m² 490,00 m²
Laboratórios
22
04
Saída direta para a parte exterior do prédio, usada em casos de emergência.
Balcões com pia, mesas, cadeiras, equipamentos de laboratório.
70,00 m² 280,00 m²
Área de convivência
20
01
Ambiente de convivência entre alunos e professores, acesso à passarela.
Painéis de exposição, mesas e sofás.
47,70 m²
47,70 m²
Sanitário Feminino
10
01
Instalações sanitárias para uso feminino.
Vasos sanitários, balcão com pias.
34,70 m²
34,70 m²
Sanitário Masculino
07
01
Instalações sanitárias para uso masculino.
Vasos sanitários, balcão com pias.
34,70 m²
34,70 m²
Sanit. PCD
01
02
Instalações sanitárias para uso de pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.
Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.
4,25 m²
8,50 m²
Depósito
01
01
Local de armazenamento geral.
Armários.
9,70 m²
9,70 m²
DML com tanque
02
01
Local de armazenamento de produtos de limpeza.
Armários, balcões, tanques.
9,35 m²
9,35 m²
Dep. de resíduos temp.
02
01
Local de armazenamento temporário de lixo para reciclagem.
Containers coloridos para cada tipo de resíduo.
9,70 m²
9,70 m²
EDUCACIONAL
CONVIVÊNCIA
Descrição
Área total do grupo:
924,35 m²
PROGRAMA DE NECESSIDADES - PRÉDIO 1 / 2º ANDAR
Setor
Ambiente
ADMINISTRATIVO APOIO
Unidades
Descrição
Layout
Área Parcial
Total
Balcões com pia, mesas, cadeiras, equipamentos de laboratório.
70,00 m²
70,00 m²
Local de realização de tarefas administrativas.
Painéis de exposição, mesas e sofás.
70,00 m²
70,00 m²
01
Local para alimentação.
Balcão com pia,
70,00 m²
70,00 m²
20
01
Local de descanso e convivência entre professores e funcionários.
Balcões com pia, mesas, cadeiras, equipamentos de laboratório.
70,00 m²
70,00 m²
Escritórios
20
01
Sala dividida em 4 ambientes de escritório para pesquisadores.
Painéis de exposição, mesas e sofás.
70,00 m²
70,00 m²
Sanitário Feminino
10
01
Instalações sanitárias para uso feminino.
Vasos sanitários, balcão com pias.
34,70 m²
34,70 m²
Sanitário Masculino
07
01
Instalações sanitárias para uso masculino.
Vasos sanitários, balcão com pias.
34,70 m²
34,70 m²
Sanit. PCD
01
02
Instalações sanitárias para uso de pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.
Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.
4,25 m²
8,50 m²
Depósito
01
01
Local de armazenamento geral.
Armários.
9,70 m²
9,70 m²
DML com tanque
02
01
Local de armazenamento de produtos de limpeza.
Armários, balcões, tanques.
9,35 m²
9,35 m²
Dep. de resíduos temp.
02
01
Local de armazenamento temporário de lixo para reciclagem.
Containers coloridos para cada tipo de resíduo.
9,70 m²
9,70 m²
Fixa
Variável
04
10
01
Local de realização de tarefas administrativas.
25
01
40
Sala docente
Diretoria
89
População
Sala de reunião Copa
Área total do grupo:
526,65 m²
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
FLUXOGRAMA PRÉDIO 1 APOIO AMBULATÓRIO SALA MULTIUSO LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
RECEPÇÃO
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL
JARDIM
CIRCULAÇÃO VERTICAL
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
CIRCULAÇÃO BIBLIOTECA
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL
VERTICAL
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
VERTICAL
VERTICAL
SALA DE AULA LABORATÓRIOS CIRCULAÇÃO SANITÁRIOS APOIO CIRCULAÇÃO HORIZONTAL
HORIZONTAL SALA DE REUNIÃO SALA DOS PROFESSORES COORDENAÇÃO SANITÁRIOS APOIO COPA ESCRITÓRIOS
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
90
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PROGRAMA DE NECESSIDADES - PRÉDIO 2 / TÉRREO
Setor
Ambiente
ACESSO
Variável
02
20
Parcial
Total
Balcão, cadeiras, computador, bancos de espera, painéis de informação.
49,70 m²
49,70 m²
Portas corta-fogo
32,00 m²
32,00 m²
01
Espaço dedicado à circulação entre os ambientes dentro do prédio.
20
02
Local onde serão realizadas atividades artisticas Mesas com cadeiras, estante de materiais. e artesanato com materiais recicláveis.
70,00 m² 140,00 m²
02
10
01
Montagem e supervisão das exposições e tarefas administrativas.
Mesas com computadores, mesas de reunião, estante.
70,00 m²
70,00 m²
01
04
01
Armazenamento das peças para exposição.
Armários e balcão.
36,00 m²
36,00 m²
20
01
70,00 m²
70,00 m²
Oficinas
Acervo
01
395,00 m² 395,00 m²
01
Espaço de alimentação, descanso e convivência Mesas com cadeiras, balcão com pia, sofás, entre funcionários do prédio. geladeira, fogão e mesa de café. Local onde estão expostos todos os itens do Estantes. acervo, para consulta e emprétimos.
48
01
Àrea de alimentação dos clientes.
Mesas com cadeiras.
76,00 m² 76,00 m²
03
01
Àrea de atendimento aos clientes e caixa.
Balcão e caixa.
18,00 m² 18,00 m²
Sanit. Masc.
03
01
Instalações sanitárias para uso masculino.
Vasos sanitários, mictórios, balcão com pias.
6,80 m²
6,80 m²
Sanit. Fem.
03
01
Instalações sanitárias para uso feminino.
Vasos sanitários, balcão com pias.
9,80 m²
9,80 m²
Sanit. PCD
01
01
Instalações sanitárias para uso de pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.
Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.
3,85 m²
3,85 m²
Copa com sanitários PCD Acervo
COZINHA
Área
Circulação
Balcão de atendimento
RESTAURANTE
Layout
01
Salão
145,40 m² 145,40 m²
Montagem dos pratos
01
03
01
Balcão e utensílios.
7,25 m²
Copa suja
01
02
01
Balcão com pia, lavadora de louças.
5,10 m²
Área de cocção
01
03
01
Balcão com pia, fogões industriais, utensílios.
33,35 m² 54,45 m²
Preparo de bebidas
01
02
01
Balcão com pia, liquidificador e utensílios.
3,80 m²
Preparo de massas e sobremesas
01
03
01
Balcão com pia e utensílios.
8,70 m²
Armazenamento de utensílios
02
01
Local de armazenamento de utensílios usados na cozinha.
Prateleiras e armários.
7,60 m²
7,60 m²
DML com tanque
02
01
Local de armazenamento de produtos de limpeza.
Armários, balcões, tanques.
3,80 m²
3,80 m²
Recebimento e pré higienização
02
01
Controle de entrada dos alimentos.
Mesa com cadeira e computador, balcão com pia, cesto de lixo, prateleiras.
7,45 m²
7,45 m²
Estoque
02
01
Estocagem de alimentos.
Prateleiras e armários.
9,60 m²
9,60 m²
02
01
Estocagem de alimentos frios.
Geladeiras e freezers.
9,60 m²
9,60 m²
02
01
Local de armazenamento temporário de lixo para reciclagem.
Containers coloridos para cada tipo de resíduo.
11,20 m² 11,20 m²
Estoque frio
91
Descrição
Saída de emergência
Curadoria / Administração
ADMINISTRATIVO
Fixa
Unidades
Atendimento ao público, informações, controle de acesso e espera. Saída direta para a parte exterior do prédio, usada em casos de emergência.
Recepção e espera
EDUCACIONAL
População
Dep. de resíduos temp.
Preparação das refeições oferecidas no restaurante.
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PROGRAMA DE NECESSIDADES - PRÉDIO 2 / TÉRREO
Setor
Ambiente
População Fixa
Variável
Unidades
Descrição
Layout
Área Parcial
Total
Sanitário Feminino
10
01
Instalações sanitárias para uso feminino.
Vasos sanitários, balcão com pias.
34,70 m²
34,70 m²
Sanitário Masculino
07
01
Instalações sanitárias para uso masculino.
Vasos sanitários, balcão com pias.
34,70 m²
34,70 m²
Sanit. PCD
01
02
Instalações sanitárias para uso de pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.
Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.
4,25 m²
8,50 m²
Depósito
01
01
Local de armazenamento geral.
Armários.
9,70 m²
9,70 m²
DML com tanque
02
01
Local de armazenamento de produtos de limpeza.
9,35 m²
9,35 m²
Dep. de resíduos temp.
02
01
Local de armazenamento temporário de lixo para reciclagem.
9,70 m²
9,70 m²
APOIO
Armários, balcões, tanques. Containers coloridos para cada tipo de resíduo.
Área total do grupo:
1.262,50 m²
APOIO
FLUXOGRAMA PRÉDIO 2
ACERVO ADMINISTRAÇÃO COPA OFICINAS
RECEPÇÃO
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL
JARDIM
CIRCULAÇÃO VERTICAL
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
CIRCULAÇÃO RESTAURANTE
VERTICAL
CIRCULAÇÃO HORIZONTAL
SALÃO DE EXPOSIÇÕES
92
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PROGRAMA DE NECESSIDADES - PRÉDIO 3 / AUDITÓRIO
Setor
Ambiente
Variável
Unidades
Descrição
Layout
Área Parcial
Total
01
Local de espera.
Poltronas, aparatos para oferta de café e água.
01
Local para informações e compra de ingressos.
Balcão de atendimento, cadeiras, computadores.
280
01
Local onde ficam os espectadores.
Poltronas comuns, especiais e local para PDC.
350,00 m² 350,00 m²
02
01
Instalações para mostras de arte
Instalações para mostras de arte
13,90 m²
13,90 m²
Palco
30
01
Tablado destinado às apresentações.
65,70 m²
65,70 m²
Coxias
30
01
Bastidores das apresentações.
56,50 m²
56,50 m²
Vestiários
10
02
Instalações sanitárias.
Vasos sanitários, balcão com pias.
25,00 m²
50,00 m²
Depósitos
01
01
Local de armazenamento geral.
Armários.
13,50 m²
27,00 m²
Sanitários PCD
02
02
Instalações sanitárias para uso de pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.
Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.
2,70 m²
5,40 m²
Sanitários
02
02
Instalações sanitárias.
Vasos sanitários, balcão com pias.
21,30 m²
42,60 m²
02
01
Local de armazenamento de produtos de limpeza.
Armários, balcões, tanques.
4,60 m²
9,20 m²
Bilheteria APRESENTAÇÕES
Fixa
150
Foyer
ACESSO
APOIO
População
02
Platéia Sala de projeção
02
DML com tanque
200,00 m² 200,00 m² 6,25 m²
6,25m²
1.262,50 m²
SAÍDA DE EMERGENCIA APOIO
FLUXOGRAMA AUDITÓRIO FOYER
PLATEIA BILHETERIA
APOIO
PALCO COXIA CAMARINS SALA DE PROJEÇÃO DEPOSITO VESTIÁRIOS
93
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PROGRAMA DE NECESSIDADES - INSTALAÇÕES
Ambiente
População Fixa
Variável
Unidades
Descrição
Área
Layout
Parcial
Total
Horta
15
01
Plantio de hortaliças para uso no restaurante.
Canteiros elevados.
73,90 m²
73,90 m²
Borboletário
15
01
Local de criação de borboletas.
Arvores e flores para abrigar as borboletas.
73,90 m²
73,90 m²
Viveiro Florestal
15
02
Plantio de mudas para reflorestamento.
Canteiros, balcões, armários de equipamentos.
80,00 m² 160,00 m²
Bicicletários
06
10
Local para descanso e guarda de bicicletas.
04
Posto com cobertura para coleta de lixo.
Containers de para materiais recicláveis.
Pontos de coleta seletiva
15,00 m² 150,00 m² 20,00 m²
80,00 m²
Área de convivência
30
01
Área de convívio entre alunos.
Canteiros de plantas, deck de madeira, pergolado.
Guarita
02
02
Controle de acesso.
Cobertura e cancela.
Portaria
50
01
Catracas para acesso ao prédio
Catracas, bancos para espera, canteiros de flores.
Passarela
100
01
Passarela de conexão entre os prédios e local de contemplação.
Canteiros de vegetação.
Lixo
02
02
Depósito de resíduos não recicláveis do local.
Containers de armazenamento.
18,00 m²
36,00 m²
02
Armazenamento de cilindros de gás GLP.
Cilindros de gás, controladores.
12,00 m²
12,00 m²
Gás
2230, 00 m² 20,00 m²
80,00 m²
110,00 m² 110,00 m² 3750,00 m²
Cabine primária
02
01
Instalações elétricas.
Instalações elétricas.
12,00 m²
12,00 m²
Sanitários
07
01
Instalações sanitárias para uso de pessoas portadoras de deficiencia de ambos os sexos.
Vaso sanitário e pia adaptados, barras de apoio.
26,00 m²
26,00 m²
Carga e Descarga
02
02
Entrada e saída de cargas no local.
Guarita, 6 vagas paracaminhão pequeno.
500,00 m² 1000,00 m²
PROGRAMA DE NECESSIDADES - ESTACIONAMENTOS
Vagas comuns Vagas motos
Vagas ônibus
Vagas idoso
Vagas PcD
Total vagas
Área total
Estacionamento 1
151
07
02
08
04
172
5910,00 m²
Estacionamento 2
137
19
03
05
07
171
6920,00 m²
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
94
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
SETORIZAÇÃO
TÉRREO
1º PAVIMENTO
Atendimento Prédio 3
Prédio 1
Prédio 2
Educacional
Educacional
Apoio
Apoio
Sanitários
Sanitários
Jardim
Exposições
Administrativo
Pavimento técnico
Restaurante Auditório
2º PAVIMENTO 3º PAVIMENTO Administrativo IMPRESSORA
IMPRESSORA
Pavimento técnico
Apoio
Cobertura
Sanitários Pavimento técnico Cobertura
95
Prédio 2
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CROQUIS DE DESENVOLVIMENTO - FORMA 1
Após definição de tem conceito e
Arquitetura bioclimática
partido que seriam utilizados no pro-
Forma circular
jeto, surgiram os primeiros croquis,
Imersão na natureza
que resultaram na forma final.
2
De acordo com os princípios adotados,
as
primeiras
ideias
de
prédios circulares foram surgindo. Para
Princípios e materiais sustentáveis
que
se
tivesse
aproveitamento
um
de
melhor
ventilação
Aproveitar o entorno e a vista
passiva, foi criado um átrio central
Uso de recursos renováveis
com jardim no coração do prédio, que também contribui para a sensação de imersão na natureza.
3
Foi definido que os 3 prédios abrigariam as principais atividades internas do Centro
E para um melhor aproveitamento
de Educação Ambiental, divididas em Educacional, Cultural, e a princípio um alo-
do espaço e melhor setorização,
jamento ( que mais tarde foi descartado).
optou-se pela criação de 3 nú-
Uma passarela foi incluída como conexão entre os 3 núcleos.
cleos e não apenas um.
croquis iniciais
ventilação passiva faltou fluidez
átrio passarela
A
passarela
teria
que
ser
aproveitamento da vista
muito larga para alinhar os
Brises verticais
núcleos sem que os mesmo
abriga proporcionalmente os 3 núcleos
ficassem muito próximos
esteticamente
jardim
telhado inclinado e virado para o norte para melhor eficiência no aproveitamento de água da chuva e captação de luz sol
proposta final
desagradável
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
96
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CROQUIS DE DESENVOLVIMENTO - DISPOSIÇÃO INTERNA
A partir do programa de ne-
Propostas iniciais
Á primeira vista, foram con-
cessidades foi feita a setor-
sideradas rampas para cir-
ização do projeto, que ini-
culação vertical, o que dis-
cialmente
o
pensaria o uso de eleva-
núcleo educacional, núcleo
dores ( sendo assim mais
cultural e alojamentos para
ecológico) e tornando os
abrigo de alunos e pesquisa-
prédios mais acessíveis.
dores de regiões distantes.
Porém, após cálculos, sua
contava
com
utilização foi inviabilizada Após um estudo mais apro-
já que sua extensão para
fundado
vencer um pé direito alto
das
reais
deman-
das, o setor de alojamento
seria
foi descartado, dando lugar
medidas do edifício circu-
a um grande auditório, dis-
lar. Propostas iniciais
das ao redor do átrio cen-
A biblioteca foi foi realocada para a face sul do prédio 2, para
que
recebesse
menos
insolação, assim preservando seu acervo.
97
às
Logo, optou-se pelas esca-
pensando os pequenos auditórios previstos nos outros
desproporcional
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
tral para que a vista do jardim pudesse ser contemplada nas subidas e descidas, e dois elevadores.
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CONCEPÇÃO FORMAL A concepção da forma é inspirada nos sistemas cíclicos fechados que existem na natureza, como exposto anteriormente, e que será expressado pelo seu desenho circular. A
sobreposição
dos
círculos
de
diferentes
raios darão origem aos 3 núcleos: educacional, cultural e de alojamentos, interligados por uma passarela. A forma escolhida busca ser convidativa e fluida, incentivando os usuários a perceber todo o seu entorno ao caminhar.
AUDITÓRIO
NÚCLEO CULTURAL
NÚCLEO EDUCACIONAL
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
98
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
IMPLANTAÇÃO
ESTACIONAMENTO 2
ESC. 1:3000
POSTO DE COLETA SELETIVA
LAGO
SANITÁRIO PÚBLICO
ÁREA DE CONVIVÊNCIA
PRÉDIO 2
ACESSO CARGA E DESCARGA
PRÉDIO 3
VIVEIRO FLORESTAL
PRÉDIO 1
ESTACIONAMENTO 1
POSTO DE COLETA SELETIVA
ACESSO VIVEIRO FLORESTAL
HORTA BICICLETÁRIO PORTARIA PRINCIPAL
ORQUIDÁRIO BORBOLETÁRIO
POSTO DE COLETA SELETIVA
POSTO DE COLETA SELETIVA ACESSO VEÍCULOS VISITANTES E FUNCIONÁRIOS
99
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
150
50
CICLOVIA
0
100
ESCALA GRÁFICA
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
MEMORIAL DESCRITIVO- INSTALAÇÕES Banco de decanso
Canteiros elevados de concreto
Tela fachadeira cinza em polietileno 10,00
Estrutura de bambu
10,00
Composteira
5,50
5,50
1.00 2.50
PLANTA ESC. 1:200 Piso drenante
1,50
1,70
1,50
2,50
ELEVAÇÃO ESC. 1:200 Tela fachadeira cinza em polietileno
1.00
Estrutura de bambu
1.83
2.25
3.55
2.25
0.88
PLANTA ESC. 1:200
Piso drenante
Bases de concreto revestido por lâminas de madeira ecológica
HORTA
ORQUIDÁRIO
A horta tem formato de cúpula geodésica, e foi projeta-
O orquidário é um espaço de exposição das espécies,
da para o cultivo de vegetais que suprirão parte das ne-
que tem seu cultivo bastante extenso na região de Mogi
cessidades do restaurante local.
das Cruzes.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
100
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Placas fotovoltáicas
Placas fotovoltáicas Estrutura metálica coberta por bambu
Estrutura metálica coberta por bambu
4.00 3.96
3.96
8.00
3.50 1.50
0.50
0.50 ELEVAÇÃO ESC. 1:400
Bases de concreto revestido por lâminas de madeira ecológica
BICICLETÁRIO Os
4.53
bicicletários
estão
1.50
localizados
ao longo de todo 4.42
1.50
1.50
1.50
3.80
0.90
1.75
1.50
0.84
o local.
1.90
VISTA LATERAL ESC. 1:400
VISTA FRONTAL ESC. 1:400 Containeres para cada tipo de resíduo reciclável
BICICLETÁRIO Os pontos de coleta seletiva são estruturas para armazenamento de resíduos recicláveis trazidos por estudantes e visitantes,
0.40
101
0.35
que posteriormente serão levados ao eco ponto do município para devida reciclagem.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Canteiros elevados de concreto
BORBOLETÁRIO VIVEIRO FLORESTAL
Tela fachadeira cinza em polietileno
10,00
Estrutura de bambu
O viveiro florestal. feito em estrutura metálica e tela de
5,50
proteção tem como objetivo cultivar espécies vege-
PLANTA ESC. 1:200
0.30
4.17
1.47
1.33
2.84
tais para replantio e reflor-
Local para criação e com-
estamento.
templação de borboletas.
Piso drenante
VISTA LATERAL ESC. 1:200
VISTA FRONTAL ESC. 1:200
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
PLANTA ESC. 1:200
102
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PORTARIA PRINCIPAL
GUARITA PARA CONTROLE DE ACESSO DE VEÍCULOS
A portaria principal é o controle de acesso ao Centro de Edu-
A guarita também é confeccionada em estrutura metálica e co-
cação Ambiental. Sua estrutura é metálica e revestida com
berta com bambus, além de uma placa de impermeabilização.
bambus, assim como as cercas.
Abaixo, o pergolado da área de convivência. Assim como ao longo do local, o piso é drenante.
TOTEM COM SÍMBOLOS QUE REPRESENTAM O CEA
103
ÁREA DE CONVIVÊNCIA
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PRÉDIO 1 - LAYOUT
9
4
9
6
7 5
3
8 10 20
3
A 19
2
20
20
11
9
18
A 1
14
20
16
1
Recepção e espera
2
Secretaria
3
Laboratório de informática
4
DML com tanque
5
Depósito
6
Dep. de resíduos temp.
7
Sanit. Masc.
8
Sanit. Fem.
9
Sanit. PCD
10
Sala multiuso
11
Ambulatório
12
Laborátório de informática
13
Sala multiuso
14
Acervo
15
Área de estudo e leitura
16
Catalogação
17
Empréstimo e devolução
18
Átrio central com jardim
19
Saída de emergência
20
Circulação
Biblioteca
B
15 15
14
7
15 9
16
8
PRÉDIO 1 - TÉRREO ESC. 1:200
PLANTA CHAVE
B
104
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
B
PRÉDIO 1 - LAYOUT
3
8
8
4
6 5
1
7
9
1
1 A
1
1
9
1
Salas de aula
2
Laboratórios
3
DML com tanque
4
Dep. de resíduos temp.
5
Depósito
6
Sanitário Feminino
7
Sanitário Masculino
8
Sanit. PCD
9
Circulação
10
Acesso passarela
9 1
A 10 2 9 2
1 2
2
PRÉDIO 1 - 1º ANDAR ESC. 1:200
105
B
PLANTA CHAVE
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
B
PRÉDIO 1 - LAYOUT
15 A 19 13
14
IMPRESSORA
14
A
2
Diretoria
3
Coordenação
4
Vestiário Masculino
5
Chuveiro PCD
6
Sanit. PCD
7
Vestiário Feminino
8
Depósito
9
Dep. de resíduos temp.
10
DML com tanque
11
Copa
12
Sala docente
13
Escritórios
14
Circulação
15
Área técnica
11
14
2
Salas de reunião
IMPRESSORA
12
18
1
1
8
10
3
7 4 5
B
6
9
PRÉDIO 1 - 2º ANDAR ESC. 1:200 PLANTA CHAVE
106
D
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PRÉDIO 2 - LAYOUT 1
Recepção
2
Oficinas
3
Copa funcionários
4
Administração
5
Acervo
6
Sanitário Feminino
7
Sanitário Masculino
8
Sanit. PCD
9
DML com tanque
10
Dep. de resíduos temp.
11
Restaurante
12
Cozinha
13
Sala funcionários
14
Átrio central com jardim
15
Circulação
16
8
5 7 4
8
6
10 9
15
13
2
6
15 14
2 C
Saída de emergência
7
15
1 12 11 6 8
7
PRÉDIO 2 - TÉRREO ESC. 1:200 PLANTA CHAVE
107
C
16
3
D CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
4
D
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PRÉDIO 2 - LAYOUT
1
Salão de exposições
C
1 1
C
PLANTA CHAVE
PRÉDIO 1 - 1º ANDAR ESC. 1:200
D
108
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
F
10
11
12
12
4
13
13
5
6
E
E
7
8
8
3
9
9
1
Foyer
2
Bilheteria
3
Platéia
4
Coxia
5
Palco
6
Sanitário Feminino
7
Sanitário Masculino
8
Sanit. PCD
9
DML com tanque
10
Vestiário masculino
11
Vestiário feminino
12
Depósitos
13
Saída de emergência
2
1
F PRÉDIO 3 - AUDITÓRIO ESC. 1:200
109
PLANTA CHAVE
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
MATERIAIS E ACABAMENTOS A escolha dos materiais influencia tanto o meio natural, os am-
2. Esquadrias metálicas pintadas com tinta ecológica
bientes das construções e a saúde dos moradores.
3. Tinta ecológica para pinturas das paredes das salas adimistr-
Para uma construção sustentável é necessário escolher materi-
tivas, salas de aula, laboratórios ambientes de apoio e corre-
ais de baixo impacto, duráveis e que tragam o conforto e segu-
dores.
rança necessários para a edificação. Tais materiais devem ser escolhidos de acordo com vários critérios, entre eles: 1. Ser renovável e reciclável, não apresentando riscos à saúde. 2. Respeitar o meio ambiente, dando preferência a materiais cuja fabricação requer pouca energia. 3. Escolher produtos locais, com o objetivo de estimular a economia regional e reduzir o transporte.
Tijolo acústico com pintura de tinta ecológica
4. Acabamento em cimento queimado nas paredes e teto das salas, de aula, laboratórios ,ambientes de apoio e nas fachadas.
5. Priorizar produtos de boa qualidade, que facilitem a conservação e a manutenção. Para o presente projeto de Centro de Educação Ambiental e tecnologia Alternativa, foram selecionados os seguintes materi-
Acabamento em cimento queimado
ais:
5. Ladrilhos hidráulicos nos sanitários, recepção, salão e coz-
Para o presente projeto de Centro de Educação Ambiental e
inha
tecnologia Alternativa, foram selecionados os seguintes materi-
recepção.
dos
restaurantes,
salão
de
exposições,
corredores
e
ais: 1. Paredes e fechamentos: tijolo ecológico a partir de fibras vegetais e mistura de terra nos cimentos.
Ladrilho hidráulico
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
Ladrilho hidráulico
110
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
6. Piso Ecomadeira reciclado nas salas de aula, laboratórios e
9. Muros feitos em estrutura metálica fechados com bambu e
áreas administrativas.
fechamentos em portões metálicos.
Ecomadeira
Bambu
7. Nas áreas externas onde há decks, ecomadeira de ipê. 10. No auditório foram usados carpete em placas no piso e nas paredes da áres de apresentação revestimento acustico vegetal.
Ecomadeira de ipê
8. Piso intertravado drenante em toda à área externa onde há passagem de pedestres, estacionamentos e caminhos.
Carpete
Piso drenante
111
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
Revestimento acústico
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
AMBIENTES INTERNOS - PRÉDIO 1 / TÉRREO Biblioteca
Átrio central com jardim
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
112
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
AMBIENTES INTERNOS - PRÉDIO 1 / 1 º ANDAR Laboratórios
113
Salas de aula
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Restaurante
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
114
Sanitรกrios
115
Auditรณrio
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CORTES- PRÉDIO 1 Brises
Telhado verde
Painel solar
Cobogó
Abertura zenital
CORTE AA esc. 1:200
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
116
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CORTES- PRÉDIO 1 Brises
Telhado verde
Painel solar
Abertura zenital
CORTE BB esc. 1:200
Elemento vazado acústico
117
Cobogó
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CORTES- PRÉDIO 2
Brises
Telhado verde
Painel solar
Cobogó
Abertura zenital
CORTE CC esc. 1:200
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
118
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CORTES- PRÉDIO 2 Brises
CORTE DD esc. 1:200
Elemento vazado acústico
119
Cobogó
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 7 PROPOSTA DE PROJETO: CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CORTES- PRÉDIO 3
CORTE EE esc. 1:200 Telhado verde
CORTE FF esc. 1:200
Painel solar
Brises
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
120
VIII
ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS
122
CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS
1. GESTÃO DE ENERGIA O uso racional de energia elétrica é alcançado quando se
As lâmpadas LED (Light Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz)
estimula a economia, por meios do uso de energias passivas
proporcionam até 80% de economia de energia em compara-
e fontes renováveis.
ção com as soluções de iluminação tradicionais e requerem o
Também é fundamental considerar os princípios bioclimáti-
mínimo de manutenção devido à vida útil extremamente longa.
cos, escolhendo de forma sensata o local de implantação do prédio, a disposição dos espaços internos, e a orien-
Comparativo entre os tipos de lâmpada
tação em função das particularidades do local, como o clima, ventos predominantes e insolação.
No presente projeto, foram usadas alguma estratégias para o alcance da eficiência energética, qua são: ILUMINAÇÃO ELÉTRICA ARTIFICIAL Os sistemas de iluminação elétrica são os componentes das edificações que mais consomem energia, chegando a 19%
Fonte:http://www.fazfacil.com.br
do consumo global segundo a International Energy Agency
No projeto foram usadas lâmpadas de 18w dicróicas, bulbo e
(2006).
tubulares de LED, dependendo do ambiente.
Em um sistema ecológico a iluminação elétrica deve complementar
a
iluminação
natural
e
não
substituí-la.
As
estratégias tecnológicas incluem a seleção de lâmpadas, luminárias e controles de iluminação apropriados, e o posicionamento cuidadoso das luminárias em relação às geometrias espaciais. Não é possível descartar o uso de iluminação artificial, porém há métodos de tornar o processo mais ecológico com p uso racional do recurso e utilização de lampadas
Lâmpada LED de temperatura quente,18w dicróica de embutir, usada em spots de luz.
Lâmpada LED de temperatura fria, bulbo,18w usadas em pendentes e ambientes menores.
Lâmpada de LED temperatura fria, tubular,18w usadas em todos os ambientes amplos que requerem apuração visual.
LED.
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
124
CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS
PROJETO DE ELÉTRICA PRÉDIO 1
s
s s
s s s
s
s s
s s s
s
PLANTA CHAVE
s s
ss
LEGENDA Quadro de distribuição
S -
Interruptor
TOMADAS Baixa h=0,30m
s
Média h=1,30m Alta
s
h=2,30m
Piso
s
s
s s s
LUMINÁRIAS LED Dicróica LED Tubular LED Bulbo
125
s
s
s
PRÉDIO 1 - 2º TÉRREO ESC. 1:200
Luz emergência CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
s
CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS
s s s
s s s
s s
s s
PLANTA CHAVE
s
s
s
s
LEGENDA Quadro de distribuição
S -
Interruptor
s
s
TOMADAS Baixa h=0,30m Média h=1,30m s
s
Alta
h=2,30m
Piso s
s
LUMINÁRIAS LED Dicróica
PRÉDIO 1 - 1º ANDAR ESC. 1:200
LED Tubular LED Bulbo Luz emergência
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
126
CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS
PLANTA CHAVE
s
s
LEGENDA Quadro de distribuição
S -
s
Interruptor
s
TOMADAS Baixa h=0,30m
s
Média h=1,30m Alta
s
h=2,30m
s
s
Piso
s s
LED Dicróica LED Tubular LED Bulbo
s
s
LUMINÁRIAS
s
s
PRÉDIO 1 - 2º ANDAR ESC. 1:200
Luz emergência
127
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS
PROJETO DE ELÉTRICA PRÉDIO 2 s s s s
s
s
s
s
s s
s
s
PLANTA CHAVE s
s
s
s s
s
s
s
LEGENDA Quadro de distribuição
S -
ss s
s s
s
s
TOMADAS Baixa h=0,30m
s
Média h=1,30m
s
s
Interruptor
Alta
s
h=2,30m
Piso
s s ss s s s
s s s
LUMINÁRIAS s
LED Dicróica LED Tubular
PRÉDIO 2 - TÉRREO ESC. 1:200
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
LED Bulbo Luz emergência
128
CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS
PLANTA CHAVE
s
LEGENDA s
Quadro de distribuição
S -
Interruptor
TOMADAS Baixa h=0,30m Média h=1,30m Alta
h=2,30m
Piso
LUMINÁRIAS LED Dicróica LED Tubular LED Bulbo Luz emergência
129
PRÉDIO 2 - 1º ANDAR ESC. 1:200
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS
PROJETO DE ELÉTRICA PRÉDIO 3
s
s s s
s
s
s s
PLANTA CHAVE s
s
s
s
LEGENDA
s
s
s
s
Quadro de distribuição
S -
Interruptor
TOMADAS Baixa h=0,30m
s
Média h=1,30m
ss
Alta
h=2,30m
Piso
LUMINÁRIAS LED Dicróica LED Tubular
PRÉDIO 3 - AUDITÓRIO ESC. 1:200
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
LED Bulbo Luz emergência
130
CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS
ENERGIA SOLAR
ILUMINAÇÃO NATURAL
Os sistemas de energia solar é um dos mais eficientes e de
A iluminação natural é um aspecto fundamental tanto do ponto
maior custo benefício quando se trata de energias renováveis.
de vista do consumo de energia quanto do conforto visual.
Tais sistemas podem suprir a demanda de água quente ou de
Foi previsto no projeto grandes aberturas para um melhor
energia.
aproveitamento de luz solar.
No projeto, é previsto que toda a demanda de energia elétrica
No entanto, quando se trata de ganhos térmicos, foi necessário
seja proveniente de energia solar, de acordo com os cálculos
incluir brises como um sistema de controle de insolação.
(ver apêndice) de demanda e previsão da quantidade de co-
Os brises são de madeira ecológica feitas a partir de materiais
letores necessárias.
reciclados. Possuem automação, permitindo a fácil rotação de
O dimensionamento foi feito a partir do consumo diário do
acordo com a necessidade de cada ambiente no momento.
Centro de Educação Ambiental e o sistema será integrado à
Intercalados aos brises, jardins verticais também compõem a
rede pública de abastecimento.
fachada, ajudando na manutenção da qualidade do ar.
Prédio
Demanda de energia
Energia produzida pelo sistema
1
8089,02 Kw/h
8090,00 Kw/h
2
3469,80 Kw/h
3470,00 Kw/h
3
1185,08 Kw/h
1185,00 Kw/h
Jardim vertical Brises móveis
Tabela comparativa entre demanda e energia produzida Exemplo de ambiente com grandes aberturas e com proteção dos brises nas janelas
Placas solares
Esquema de movimentação dos brises
131
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS
VENTILAÇÃO PASSIVA Os sistemas de ventilação podem representar de 20 a 60 % das
O átrio central, onde fica o jardim, também foi elaborado para
despesas energéticas de um edifício. Um bom sistema de venti-
facilitar as trocas de ar. Sua paredes de cobogó e as aberturas
lação natural além de diminuir os custos é essencial para o con-
zenitais permitem que todo o ar quente proveniente dos ambi-
forto ambiental.
entes saiam por convecção, num processo chamado efeito
No projeto foram incluídas estratégias para ventilação cruzada
chaminé.
em todo o prédio. Uma das estratégias utilizadas foram os elementos vazados acústicos, frutos da tese de doutorado da arquiteta Bianca Carla Dantas de Araújo, pela Universidade de São Paulo, publicada em 2010.
Os elementos desenvolvidos garantem o isola-
mento acústico ideal para as salas de aula e ambientes administrativos, além de permitirem a passagem de ar. O elemento foi utilizado em todo o projeto nas paredes opostas
Cobogó
às defenestrações, garantindo a ventilação cruzada. Esquema de funcionamento dos elementos acústicos vazados
Localização dos cobogós no átrio central
Passagem de ar Ar frio Ar quente
Fonte: https://se7vidas.wordpress.com
Interior
dos elementos, onde vê-se o uso de lã de vidro 50 mm como isolante acústico
Elemento acústico vazado
Cobogó
Corte esquemático demonstrando o efeito chaminé Fonte: https://se7vidas.wordpress.com
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
132
CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS
GESTÃO DA ÁGUA Nas edificações, existem várias medidas que favorecem o geren-
No projeto, os três prédio principais possuem extensa área de
ciamento do ciclo da água. No projeto, foram incluídas as
cobertura vegetal, como mostra a figura baixo.
seguintes estratégias: 1. Redução do consumo com uso de equipamentos econômicos, como torneiras com temporizadores e descargas de baixo consumo. 2. Recuperação das água pluviais A própria arquitetura dos prédios do projeto, com sua cobertura inclinada, foi elaborada com o propósito de facilitar a captação das águas pluviais, que serão filtradas e armazenadas em reservatórios e usadas nas descargas e irrigação de plantas.
4. Limitação da impermeabilização do solo Cobertura inclinada a 10º
A impermeabilização dos solos acelera o escoamento da água, sobrecarregando as redes coletoras, córregos e rios. Logo, é necessário favorecer a evaporação e infiltração natu-
Reservatório
Esquema de captação de águas pluviais.
ral das águas, que é feita comas seguintes estratégias.
A) Extensas áreas de vegetação no lote, favorecendo a infil-
3. Plantio de vegetação nas coberturas
tração lenta da água no solo, importante para a reconstitu-
Coberturas com vegetação contribuem para o isolamento tér-
ição do lençol freático e evaporação superficial, que aumenta
mico da cobertura, proporcionando economia de energia e
a umidade do ar e melhora o microclima.
diminuição das emissões de gase de efeito estufa. Também auxiliam no controle hidrico limitando a vazão de pico enviada
B)
para a rede pública de esgoto em caso de chuva forte, graças
drenantes.
Nos
caminhos
e
estacionamentos
ao armazenamento provisório e escoamento progressivo da água.
133
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
foram
usados
piso
CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS
GESTÃO DE RESÍDUOS A gestão de resíduos no projeto envolve tratamento de esgoto
COLETA SELETIVA
no lote e coleta seletiva de materiais recicláveis.
A prática da coleta seletiva dos resíduos recicláveis pressupõe uma participação ativa da população. Para incentivar a co-
No tratamento de esgoto, a estratégia usada são os biodige-
munidade, foi proposto no projeto postos de coleta seletiva
stores, que são centrais que aceleram o processo de decom-
nos estacionamentos do local, para que as pessoas aprove-
posição da matéria orgânica contida nos efluentes, que é me-
item a viagem trazendo o lixo de casa e encaminhando para
tabolizada por bactérias anaeróbias. Neste processo, os sub-
reciclagem de forma prática. Após a coleta, todo o resíduo
produtos obtidos são o biogás, que poderá ser usado na coz-
será enviado para os Eco pontos do município, devidamente
inha do restaurante e o biofertilizante, utilizado na horta do
separados para o processo de reciclagem.
local
Lona de PVC Saída de biogás Lâmina d’água
Lâmina d’água
Afluente
Efluente
Dejetos Solo
Esquema de funcionamento biodigestor Biodigestor
Ao longo do projeto são encontrados vários pontos de coleta, onde cada container armazena um tipo diferente de resíduo.
http://verdefato.blogspot.com.br
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
134
CAP. 8 ESTRATÉGIAS SUSTENTÁVEIS APLICADAS
ÁREAS VERDES A vegetação possui várias funções reguladoras e interfere no clima urbano de várias maneiras, regulando a temperatura, melhorando a qualidade do ar, auxiliando na alimentação dos lençóis freáticos, entre outros benefícios. No projeto , as áreas verdes são de extrema importância pois auxiliam na imersão dos estudantes na temática de educação ambiental. Portanto a presença de elementos vegetais é bastante significativa, dentro e fora dos edifícios. Interior do jardim
No interior, além dos inúmeros vasos de plantas que podem ser encontrados ao longo dos ambientes, existe o jardim no átrio central, que tem o propósito de causar a sensação de inte-
Na passarela que conecta os prédios também há presença de
gração com a natureza e propiciar momentos de comtem-
vegetação.
plação e desaceleração.
Detalhe do jardim
135
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
VEGETAÇÃO NAS ÁREAS EXTERNAS Todo o entorno do Centro de Educação ambiental é coberto por vegetação, tornando o ambiente agradável e com uma alta taxa de permeabilidade. Nas regiões localizadas nos limites do terreno há plantações de árvores mais densas, de modo a proporcionar
conforto
considerando
acústico que
e
está
olfativo,
localizado
numa zona industrial e perto de um techo poluído do rio Tietê.
150
50 0
100
136
IX
DESENHOS TÉCNICOS
138
CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS
P5
0
2,19
2,1
+0.25
+0.25
9
P6
P3
+0.25
P5
0 4,0
P5
5
P5
3,20
3,00
35
4,
5 ,1
P5
5
3,2
4,55
+0.25
PLANTA CHAVE 70
60 8, 0 3,9
+0.25
P5
P5
1,90
P4
35
P5
1,3
+0.25 P3
P5
P3
15 5,
4,35
1,10
4,10 0
8,60
0 2,4
+0.25
P5
1,35
2,70
5
2,2
0
6,9
5
P3
5,1
P5
P6
6,90
4,3
5, 15
2,6
P5
P3
+0.25
5,1 5
P5
4,10
4,10
5
5,1
2,60
2,20
P5
8,
5,15
4,
5,15 P3
1,82
2,60
2,60
1,8
PROJETO EXECUTIVO
0 +0.25
4,0
00
4,0
0
0
4,
21 18 19 20
27 2
8 29
30 3 1
30
31
32
0
4,3
5
6,5
11
P4
9
+0.25
8
7
3,70
4,00
+0.25
P7
5
4,2
6
5
0
5,80
1
3,45
2
3
4
2,4
3,00
15
P4
P7
3,
4,35
29
0
10
28
2,4
P4
2,4 0
0
27
4,80
8,6
16 17
80
3,
4 15
13 1
12
2,40
2,00
3,00
4,05
1,75
P3
3,90
2,00
1,40
4,60
+0.25
+0.25
3,20
3,00
P6
+0.25
1
4,50
2
4,41
+0.25
3,81
+0.25
6,19
+0.25
5,15
3,58
P2
3,15
8,65
1,60
3
3, 6
5
4
00
P1
9
8
7
1,2 30
11 29
28
27
24
23
3 41 15 1 17 16 21 20 19 18
22
12
+0.25
95
4,55
5 5,8 1,6 5
6,1
35
50
15
4,
2
2
5,
6
6,1
5,
50
2,
5
5,1
7
+0.25
5
5 2,1
5
1,9
25
3,
P3
26
5,1
0 1,6
0
1,6
0
2,0
10
5,15
31
7,8 0
32
P4
21
3
6,
,80
P4
+0.25
72
6,0
P5
5
4,35
3,50
5
8,45
P3
P5
0
2,0 P3
2,67
P5
P6
5
1,0
5,15
30
1,
P5
0 1,7
2,15
1,28
5,1
1
4,1
1,24
5
0
15
5,
P3
1,2
0
2,6
0
3,2
1,25
5,50
15
5,
+0.25
90 1,
5,
1,9
1,60
3,58
1,75
3,80
2,45
+0.25
5
2,7
,10
1
4,15 5,15
5,15
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
PRÉDIO 1 - TÉRREO ESC. 1:200
139
CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS
2,6
1
1,73
1,82
+5.65
P6
P3
P3
+5.65
8,59
2,78
3
1,9
+5.65
P3
14 5,
4,46
5, 12
1,38
5,1
P6
1,8
5 4,3
P3
+5.65
1,3
2
+5.65
+5.65
0 4,0
P3
59 8,
4,
2,53
3,99
4,08
4
5,1
PLANTA CHAVE
5,12
+5.65
1,75
5,12
2
2,49
2,65
1,12
P4
35
1,93
3,19
2,96
5,1 4
,01
+5.65
4
29
2 5,1
2,22
4,
+5.65 +5.65
2
P4
0 4,0
4
2 2,
9
8,5 5,12
4,00
4,0
1
9
4,7
9
2,2
15
2
3,
4,35
P4
5,14
8,5
P4
4,34
+5.65
4
+5.65 P4
2,9
4,08
+5.65
5,12
5,14
+5.65
8,59
5,14
4,22
3,2
+5.65
+5.65
6,93
3
6,9
4,3
95
2,
P4
+5.65
4,02
7,22 +5.65
1,53
8,5 9 8,5
5,12
9
P4
2
4,0
1
3,3
P4
+5.65
2 5,1
3
4,
02
4,
P4
+5.65
59 8,
+5.65
4,3
8,59
8,59
4,3
12
14
5,
5,
4,02 4,02
+5.65
+5.65
5,1
4
5,1
4,3
2
PRÉDIO 1 - 1º ANDAR ESC. 1:200
140
5,12
5,12 5,12
3
59
P4
2
4,
8,
P4
4,0
+5.65
5,14
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
5,1 4
P4
CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS
PLANTA CHAVE
5
4,1
5
8
2,8
4,3
2,36
2,3
8
6,6
1,98
1,89
2,92
3,44
4,13
4,01
3,94
3,43
3,2
2,22
6,86
8,6
4,37
6,63
2,
2,2
2
2
95
2,2
8,6
22
4,
2,
4,7
4
09
1
4,0
8,6
2
1,1
4,0
,93
1
1
3,19
3,19
6 4,4
63
8,
2,96
8,
6
2,23
8
2,7
1,38 3
9 3,9
1,41
2,15
08
4,
6,86
6,86
1,31
1,91
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
PRÉDIO 1 - 2º ANDAR ESC. 1:200
141
CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS
4,70
+0.25
1,90
1,90
P5
2,65
99 2,
0
2,8
5
30
11
31
32
7
8
9
0
0 2,3P6
6
4
5
15
3 1
P5
2,9
2,25
1,75
1
2
+0.25
1,
3,00
20
4,
2,05
5
3,4
+0.25
1 1,7
P5 P3
5
3,45
3,50
P5
2,1
1,25
2,75
P5
4,20
5
4,
5,30
8,30
2,4
0
4,2
2,30
15 2,
70
1,1 7
5
2,45
+0.25
0
2,0
2,7
5 2,2
2,6
P6
60
5
P3
+0.25
0
2,3
0
3,40
2,
4,3
00
3,75
5
1,80
00 9, 4,1
1,
+0.25 P3
0
4,1
0
3,1
4,95 4,50
4,70
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
3,80
0
P3 P3
+0.25
5 1,2
3,00
0
2,1
5
95
5 4,9
2,90
65
0
P5
1,
1,6 5
12
0
3 41 15 1 17 16 21 20 19 18
22
3,1
23
0
24
2,8
25
3,9
00
26
5
0
2, 30
27
3,7
2,6
2,0 0
28
4, 90
29
10
1,6
1,0
7
8 9
11
P6
0
6
1,1
5
5
4
95 30
+0.25
1,
4,70
P5
3
2, 31
3,0
+0.25
5
P3
1,00
1,60
3,75
P3
P5
3,35
4,70 2
2,6
+0.25
2,60
P5
5,55
3,60
3,20
2,20
4,70
32
0 4,7 ,15
142
1,55
P5
0 1,4
PRÉDIO 2 - TÉRREO ESC. 1:200
P5
4,70
3,60
4,70
5,60
P5
+0.25
P3
5,20
P5
4,90
P5
2
3,25
+0.25
1,70P3
P4
+0.25
4,70
0
0
4,9 30
5,20
P4
8,35
P7
0
29
+0.25
2,5
4,4
10
4,
3,4
28
+0.25
5, 50
27
25
4,
+0.25
1,
1,8
P5
3,
+0.25
90
2,
,60 44
2,80
80
4,70
P3
+0.25
+0.25
10
45
5
P5
P3
5
P3
+0.25
2,
8,3
35
1,0
+0.25
2,95
5
25
70
5
1,
P3
P3
1,
1,
P5
2,
1,3
45
0
1,0
00
P5
3,
3,35
10 5,
+0.25
0
P5
P5
2,70
4,4
4,7
P5
1,05
0
1,6
P6
P3
P5
P3
0 P5
P5
P4
0
3,0
2,3
P6
1,55 +0.25
+0.25
7,
60 1,
80
1,
6,7
5
5
70
4,
8,35
P4
0
2,3
2,30
P5
PLANTA CHAVE
0
P5
P5
3,00
0
4,7
4,7
2,45
P5
1,90
4,70
1 ,5
4,70
CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS
4,74
4,74
4,74
4,74
4,7
4
4,7
4
PLANTA CHAVE
4,
4,74
4,74
4,74
4,69
4,7
5 4,7
4
4, 74
69
5,3
4,21
4,78
4,74
4,26
9
5,0
23
4,74
5,
4,75
8,7
8,7
6
4,7
7
4 4,7
4,
78
2
14,3
4,7
4
4
4,7
4,78
4,78 4,69
4,74
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
PRÉDIO 1 - 1º ANDAR ESC. 1:200
143
CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS
3,40
3,40
4,35
4,35
PLANTA CHAVE
1,2
0
1,2
0
35
3,65
5,
P5
P5
P6
P5
P6
P5
P3
5,
35
3,65
P5
P5
P3
3,90
12,60
3,9
5,80
P3
5 3,9
5
P3
5,80
0
3,1
3,4
5
14,85
0 3,3
1,05
P5
5,85
5,9
4
2,6
6,85
5,84
6
5,69
6,52
5,61
6,14
7,2
5,66
P5
5,46
6,19
5,42
2,62
1,68
5,24
2,22
2,52
5,19
1,8
5,01
5,52
4,98
1,94
4,77
P3
4,95
P6
4,79
5,19
P5
1,8
5
5,97
P5
4,76
3,3 8 76
5,
4,75
76
P4
2,45 2,77
P5
5,
1,25
P4
1,98
1,95
3
3,4
1,94
7,55 4,35
1,76 5,56
5,56
1,01
1,01 5,14
PRÉDIO 3 - AUDITÓRIO ESC. 1:200
144
1,05
4,56
1,6 7 1,7
4,58
4,86
12,59
6 1,8
P6
4,34
4,51
4,35
P5 P5
P5
P5
1,76
1,93
2,63
1,33
4,13
4,11
1,33
P5
P5
2,51
3,91
P5
0
1,77
P5
3,4
4,94
P5
1,8
6
P3
5
5
3,3
P5
9
2,07
1,8
P5
1,98
1,98
0
P5
2,09
3,3
P5
P7
7,20
5,46
7,20
2,6
P7
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS
2,3
2,31
PLANTA CHAVE
15,12
6,8
6,9
17,74
4,47 1,4
1,34 3
5,06
PRÉDIO 3 - AUDITÓRIO ESC. 1:200
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
145
CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS
1
PRÉ LANÇAMENTO ESTRUTURAL PRÉDIO 1
P1 P6
P11
P2
P7
P16 P12
P17
P3
P21
P8
P13
PLANTA CHAVE
P22
P18
P4
P9 P26
P14
12
5 16
14 1
20 21 17 18 19
22 2 3
P5
11
P23 24
25
26
P19 27
28
P27 29
30
31
P10
9
10
13
32
P24 P28
7
8
P15
5
6
P20
4
P31
3
P29 P32
1
2
P25
P30
P33 P34
P35
P40
P39
P36
P37
P38
P45 P103 P102
P44
P50
P99
P43 1
P101
P95
P41
5
4
P100
P42
P49
3
P98
2
P55
7
6
P60
P90
32
31
30
29
P97
28
27
P89
26
25
24
P93
23
22
P80
8
P65
9
P85
P94
P70
P75
11
3 41 15 1 17 16 21 20 19 18
10
P54
P47
12
P59 P53
P84
P96
P48
P64 P79
P88
P74
P46
P69 P58
P52
P92
P83
P63
P78
P91
P87
P68
P73
P51
P57
P62
P82
P86
P56
P67
P77
P71
P81
ESC. 1:200
146
P61
P76
P66 P71
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS B
C
PRÉ LANÇAMENTO ESTRUTURAL PRÉDIO 2 A
D
PLANTA CHAVE N
E
M
F
L
G
K
H
CENTRO DE EDUCAÇÃOJ AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
ESC. 1:200
147
I
CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS
PRÉ LANÇAMENTO ESTRUTURAL PRÉDIO 3
PLANTA CHAVE
ESC. 1:200
148
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS
PRÉ LANÇAMENTO ESTRUTURAL PASSARELA
ESC. 1:200
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
149
CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS
10
5,
5 ,5
5
01
18,9
20,71
9 ,3
IMPLANTAÇÃO TRECHO 1
5,06
PLANTA CHAVE
17
,33
26,78
13,93
11,39
1,85
13,3
9,16
4,33
7,57
16,71
53,3
4
9
,6
9,
3
4
4,0
8
6,2
6
6
30
,6
7
13
4,79
13,58
8,5
9,97
8
,9
44,84
5,75
,8
7
50 3
12,08
6,05
84,31
10 18,92
90,21
27,16
9,04
36
22, 9
3,1
12,02 15,66
ESC. 1:1000
150
,1
11
29,12
42,25
11
15,66
53,91
174,46
8
CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS
IMPLANTAÇÃO TRECHO 2
PLANTA CHAVE
ESC. 1:1500
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
151
CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS
IMPLANTAÇÃO ESTACIONAMENTO 1
PLANTA CHAVE 1 1 2 3 4 5 6 7 2
2
1
4
3
5
8 9 10 11 12 13 14
21
22
6
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53 1
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
73
106
74
107
75
76
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
108
109
110
111
112
113
114
115
116
117
118
119
2
3
4 120
121
122
123
124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
138
139
140
141
142
143
144
145
146
147
148
149
150
151
ESC. 1:400
152
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
7
8
CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS
IMPLANTAÇÃO ESTACIONAMENTO 2
PLANTA CHAVE
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
71
72
73
74
75
76
77
78
79
81
82
83
84
85
86
87
88
89
90
91
92
93
94
95
96
97
98
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
60
111
112
113
114
115
116
117
118
119
120
121
122
123
124
80
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137
ESC. 1:400
153
CAP. 9 DESENHOS TÉCNICOS
IMPLANTAÇÃO SANITÁRIO ÁREA EXTERNA
3.23
2.15 8.60
3.23
PLANTA CHAVE
3.21
3.21
1.45
1.30
2.85
ESC. 1:30
154
CENTRO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E TECNOLOGIA ALTERNATIVA EM MOGI DAS CRUZES
IV CONSIDERAÇÕES FINAIS As questão ambiental é um tópico de extrema importância para os profissionais de arquitetura, pois cada projeto deselvolvido tem um peso e consequência no meio onde é implantado. Quando se tem consciência, projetar de forma ecológica se torna simples, inerente à profissão e à condição humana. Com esse projeto, foi possível observar que tudo o que é feito em conjunto com a natureza se torna natural e simples, criando uma sintonia que só traz benefícios aos envolvidos. Esse processo requer muita dedicação, estudo e paixão pela causa, pois ainda há muito a percorrer até que a arquitetura sustentável deixe de ser uma categoria e se torne prática absoluta como deve ser.
155
REFERÊNCIAS
157
•
PARQUE NATURAL MUNICIPAL. Disponível em: <http://par-
•
MOUSINHO, P. Glossário. In: Trigueiro, A. (Coord.) Meio am-
quenaturalmunicipal.blogspot.com.br/>. Acesso em: 12 maio
biente no século 21.Rio de Janeiro: Sextante. 2003.
2017.
•
•
CENTRO MAX FEFFER. Disponível em: <http://www.galeri-
BRASIL. Ministério da educação. Vamos cuidar do Brasil:
conceitos e práticas em educação ambiental na escola, 2007)
adaarquitetura.com.br/projeto/amima_/cen-
•
tro-max-feffer-cultura-e-sustentabilidade/1695>. Acesso em: 12
sua cobertura Vegetal.
fev. 2017.
•
•
lino de. (Orgs)
GONÇALVES, Fábio Mariz. O Desenho da Paisagem: a
FURLAN, Sueli Ângelo. Paisagens Sustentáveis: São Paulo e
In: CARLOS, Ana Fani Alessandri; Oliveira, Ariovaldo Umbe-
relação entre os padrões de urbanização e o suporte físico. São
•
Paulo, 1998. 203p. Tese de doutorado. Faculdade de Arquitetu-
Paulo: Contexto,
ra e Urbanismo da Universidade de São Paulo – FAU/USP.
•
2004.
•
•
SCIFONI, Simone. O verde do ABC: Reflexões sobre a
MAGALHÃES, Manuela Raposo. Morfologia da Paisagem.
Geografias de São Paulo: A metrópole do século XXI. São
Lisboa, 1996. 369p. Dissertação
questão ambiental urbana. 1994. 126 f. Dissertação (Mestrado
•
em Geografia Humana) – Programa de Pós-Graduação em
de doutoramento em arquitectura paisagista. Universi-
dade Técnica de Lisboa, Instituto
Geografia Humana do Departamento de Geografia da Facul-
•
Superior de Agronomia – ISA.
dade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de
•
LITTLE, Charles E. Greenways of América. The John Hopkins
São Paulo. São Paulo, 1994
University Press,
•
•
Baltimore, 1990.
Porto Alegre, 2004.
•
SARAIVA, Maria da Graça Amaral Neto. O Rio como Pais-
•
GARABINI, Elvio Araújo. Parques Urbanos Aqui, Ali, Acolá.
Dissertação de Mestrado. Faculdade de Arquitetura, Pro-
agem: Gestão de Corredores
grama de Pós-graduação em
•
•
Arquitetura, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
•
GIORDANO, Lucilia do Carmo. Análise de um conjunto de
Fluviais no Quadro do Ordenamento do Território. Lisboa:
Fundação Calouste •
Gulbenkian,
Fundação
para
a
Ciência
e
Tecnologia,
procedimentos metodológicos para a delimitação de corre-
Ministério da Ciência e Tecnologia,
dores verdes (greenways) ao longo de cursos fluviais. Rio Claro,
•
1999.
2004. Tese de Doutorado. Instituto de Geociências e Ciências
•
LOUREIRO, C. F. B. Educação Ambietal Transformadora. In:
Exatas, Universidade Estadual Paulista.
Layrargues, P. P. (Coord.) Identidades da Educação Ambiental Brasiliera. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004.
159
•
ARQUITETURA VERDE. Disponível em: <http://www.centro-
m a x f e f f e r . c o m . b r / a r q u i t e t u ra-verde.phphttp://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/ amima_/centro-max-feffer-cultura-e-sustentabilidade/1695>. Acesso em: 18 mar. 2017. •
ARQUITETURA
VERDE.
Disponível
em:
<https://ar-
coweb.com.br/projetodesign/arquitetura/amima-arquitetura-centro-cultural-28-07-2009>. Acesso em: 05 abr. 2017. •
DESMATAMENTO
MATA
ATLANTICA.
Disponível
em:
<http://www.diariodesuzano.com.br/blog/2015/11/19/desmatamento-da-mata-atlantica-avanca-e-chega-a-79-na-regiao/>. Acesso em: 03 maio 2017. •
DESMATAMENTO
MATA
ATLANTICA.
Disponível
em:
<http://www.revista.ufal.br/criticahistorica/attachments/article/108/História da ocupação e das intervenções na várzea do rio tietê.pdf>. Acesso em: 04 maio 2017.
160
APENDICES
161
MEMORIAL DE CÁLCULO - ESTIMATIVA DE CONSUMO / PRÉDIO 1 Ambiente
Recepção e espera
Secretaria
Circulação
Saída de emergência
Consumo/h Unitário Total
Horas uso/dia
Consumo w/dia
432W
6h
2592
180W
360W
8h
360
01
180W
180W
20min
60
24
18W
432W
6h
2592
Equipamentos
Quant.
Lâmpadas LED
24
Computadores
02
Impressora Lâmpadas LED
18W
Computadores
04
180W
720W
8h
5760
Lâmpadas LED
140
18W
2520W
6h
15120
2880W
6h
17280
Computadores
4x2=8**
180W
1440W
8h
11520
equip. técnicos 4x4=16**
180W
2880W
1h
2880
Lâmpadas LED
24
18W
432W
6h
2592
Computadores
04
180W
720W
8h
5760
Lâmpadas LED
24
18W
432W
6h
2592
04
180W
720W
8h
5760
Lâmpadas LED
16
18W
288W
1h
288
Lâmpadas LED
24
18W
432W
6h
2592
Luz de emerg.
03
2W
6W
1h
12
Sala dos professores Computadores
04
180W
720W
8h
5760
18W
576W
6h
3456
Televisão
01
150W
150W
1h
150W
180W
5760W
8h
46080
Computadores
04
180W
720W
8h
5760
Impressora
01
180W
360W
Lâmpadas LED
40
18W
720W
6h
4320
Geladeiras
02
100W
200W
---------
1600***
Microondas
01
1200W
1200W
1h
18W
720W
6h
4320
3500W
14000W
30min
7000
Lâmpadas LED
3x4=12**
18W
Lâmpadas LED 3x4=12**
Depósito
216W
4h
864
18W
216W
4h
864
Lâmpadas LED 3x4=12**
18W
216W
4h
864
Sanitário Fem.
Lâmpadas LED 3x20=60**
18W
1080W
6h
6480
Sanitário Masc.
Lâmpadas LED 3x20=60**
18W
1080W
6h
6480
Lâmpadas LED
6x4=24**
18W
432W
6h
2592
Lâmpadas LED
20
18W
72W
6h
2160
Computador
01
180W
180W
8h
1440
Lâmpadas LED
200
18W
3600W
6h
21600
Lamp. emerg.
10
2W
20W
1h
20
Computadores
09
180W
1620W
8h
12960
Lâmpadas LED
7x40=280 **
18W
5040W
6h
30240
Projetor
7x1=7**
180W
1260W
6h
7260
Computador
7x1=7**
180W
1260W
8h
10080
Lâmpadas LED
24
18W
432W
6h
2592
Lâmpadas LED
24
18W
432W
6h
2592
Computador
02
180W
360W
8h
2880
Sala de reunião
18W
Computadores
120
Sala multiuso
Lâmpadas LED 4x40160**
20
20 min
Salas de aula
Consumo w/dia
1h
180W
Biblioteca
Diretoria
Horas uso/dia
20W
2x1=2**
Ambulatório
Coordenação
Consumo/h Unitário Total
2W
Impressora
Sanit. PCD
Laboratórios
Quant.
10
Laboratório inform. Computadores 2x16=32**
DML com tanque
Equipamentos
Luz de emerg.
Lâmpadas LED 2x16=32**
Dep. de resíd. temp.
Ambiente
360W
Escritório
Copa
Vestiários
Lâmpadas LED 2x20=40** Chuveiros*
2 x 2 = 4**
20 min
120
1200
* Água quente proveniente de aquecimento por painel solar, chuveiro elétrico usado como auxiliar. ** Número de ambientes multiplicado pelo número de equipamentos por ambiente. *** Consumo médio diário de acordo com o fabricante. Diário Consumo de energia Total de lâmpadas utilizadas
Mensal
269.634 Kw/h 8.089,02 kw/h 1290
163
MEMORIAL DE CÁLCULO - ESTIMATIVA DE CONSUMO / PRÉDIO 2 Ambiente
Recepção
Consumo w/dia
6h
2592
360W
8h
2880
180W
180W
20 min
60
18W
864W
6h
5184
Lâmpadas LED
24
Computadores
02
180W
Impressora
01
18W
432W
Computadores
2x1=2**
180W
360W
8h
2880
Lâmpadas LED
40
18W
18W
6h
4320
Geladeiras
02
100W
200W
---------
Microondas
01
1200W
1200W
1h
1200
Lâmpadas LED
24
18W
432W
6h
2592
Computadores
04
180W
720W
8h
5760
Acervo
Lâmpadas LED
24
18W
432W
6h
2592
Dep. de resíd. temp.
Lâmpadas LED
04
18W
72W
4h
288
DML com tanque
Lâmpadas LED
04
18W
72W
4h
288
Depósito
Lâmpadas LED
04
18W
72W
4h
288
Sanitário Fem.
Lâmpadas LED
20
18W
360W
6h
2160
Sanitário Masc.
Lâmpadas LED
20
18W
360W
6h
2160
Sanit. PCD
Lâmpadas LED
2x4=8**
18W
6h
864
Salão de exposições Lâmpadas LED
280
18W
5040W
6h
30240
Lâmpadas LED
140
18W
2520W
6h
15120
Lâmpadas LED
60
18W
1080W
6h
6480
Freezer
05
500W
2500
---------
Liquidificador
02
100W
200W
1h
200
Batedeira
02
100W
200W
1h
200
Microondas
01
1200W
1200W
1h
1200
Máq. expresso
01
300W
300W
6h
1800
Ventilador teto
05
100W
500W
6h
3000
Copa
Curadoria
Circulação
Cozinha restaurante
164
Horas uso/dia
Quant.
Lâmpadas LED 2x24=48** Oficinas
Consumo/h Unitário Total
Equipamentos
1600***
20000
Ambiente
Vestiários
Equipamentos
Quant.
Lâmpadas LED 2x20=40**
Consumo/h Unitário Total 18W
Horas uso/dia
Consumo w/dia
8h
5760
720W
Chuveiros*
2 x 2 = 4**
3500W
14000W
30min
7000
Lâmpadas LED
36
18W
648W
6h
3888
Sala dos funcionários Lâmpadas LED
24
18W
432W
6h
2592
Computadores
02
180W
360W
8h
2880
Lâmpadas LED
24
18W
432W
6h
2592
Salão restaurante
Adm. restaurante
* Água quente proveniente de aquecimento por painel solar, chuveiro elétrico usado como auxiliar. ** Número de ambientes multiplicado pelo número de equipamentos por ambiente. *** Consumo médio diário de acordo com o fabricante.
Consumo de energia Total de lâmpadas utilizadas
Diário
Mensal
115,66 Kw/h
3469,80 Kw/h
824
CAP. IV ESTUDOS DE CASO
MEMORIAL DE CÁLCULO - ESTIMATIVA DE CONSUMO / PRÉDIO 3
Consumo/h Unitário Total
Equipamentos
Quant.
Lâmpadas LED
48
18W
Luz de emerg.
10
Lâmpadas LED
Ambiente
Horas uso/dia
Consumo w/dia
864W
8h
6912
2W
20W
1h
20
24
18W
432W
8h
3456
Computador
01
180W
180W
8h
1440
Lâmpadas LED
04
18W
72W
6h
1440
Computador
02
180W
360W
8h
2880
Lâmpadas LED
32
18W
576W
6h
3456
Lâmpadas LED
20
18W
36W
6h
216
Chuveiros*
2 x 2 = 4**
3500W
14000W
30min
7000
Lâmpadas LED
04
18W
72W
4h
7000
Depósito
Lâmpadas LED
04
18W
72W
6h
432
Sanitário Fem.
Lâmpadas LED
20
18W
360W
6h
2160
Sanitário Masc.
Lâmpadas LED
20
18W
360W
6h
2160
Sanit. PCD
Lâmpadas LED
18W
144W
6h
864
2W
4W
1h
4
Platéia
Sala técnica
Bilheteria Foyer Camarim DML com tanque
Saídas de emerg.
Luz de emerg.
2x4=8** 02
* Água quente proveniente de aquecimento por painel solar, chuveiro elétrico usado como auxiliar. ** Número de ambientes multiplicado pelo número de equipamentos por ambiente.
Consumo de energia Total de lâmpadas utilizadas
Diário
Mensal
39,43 Kw/h
1183,08 Kw/h
1290
165
MEMORIAL DE CÁLCULO LUMINOTÉCNICO
166
AMBIENTE
C
Recepção
C - Comprimento
L
A
E
S
Φ
Fu
Fm
K
N
5,00m
6,00m
4,15m
500 lux
30,00m²
7200
0,40
0,9
0,65
6
A - Altura entre a luminária e o plano de trabalho
Salas de aula
8,00m
8,00m
4,15m
500 lux
64,00m²
7200
0,52
0,9
0,96
10
E - Iluminação desejada
Laboratórios informática
8,00m
8,00m
4,15m
200 lux
64,00m²
7200
0,54
0,9
0,96
4
Laboratórios química
8,00m
8,00m
4,15m
500 lux
64,00m²
7200
0,52
0,9
0,96
10
Salas administrativas
8,00m
8,00m
4,15m
300 lux
64,00m²
7200
0,52
0,9
0,96
6
Sanitários e vestiários
9,00m
5,00m
4,15m
300 lux
45,00m²
7200
0,46
0,9
0,77
5
K - Índice do local
Sanitários PcD
1,50m
1,70m
4,15m
300 lux
2,55m²
7200
0,40
0,9
0,19
1
N - Quantidade de luminárias
Áreas de serviço
5,00m
3,00m
4,15m
150 lux
15,00m²
7200
0,40
0,9
0,45
1
Biblioteca
49,00m
8,00m
4,15m
500 lux
392,00m²
7200
0,64
0,9
1,65
50
Salas multiuso / oficinas
8,00m
8,00m
4,15m
300 lux
64,00m²
7200
0,52
0,9
0,96
6
Platéia
14,00m
25,00m
4,15m
150 lux
350,00m²
7200
0,71
0,9
2,17
12
Bilheteria
2,50m
2,50m
4,15m
500 lux
6,25m²
7200
0,40
0,9
0,45
1
Foyer
25,00m
8,00m
3,20m
150 lux
200,00m²
7200
0,64
0,9
1,46
8
Copa
8,00m
8,00m
4,15m
500 lux
64,00m²
7200
0,52
0,9
0,96
10
Cozinha
18,00m
8,00m
4,15m
500 lux
144,00m²
7200
0,54
0,9
1,33
20
Salão restaurante
14,00m
8,00m
4,15m
300 lux
112,00m²
7200
0,60
0,9
1,22
9
Saídas de emergência
4,00m
8,00m
3,20m
300 lux
32,00m²
7200
0,40
0,9
0,64
4
Circulação
70,00m
7,00m
3,20m
300 lux
490,00m²
7200
0,64
0,9
1,53
35
L - Largura
S - Área do local Φ - Fluxo luminoso da lâmpada x quant. de lâmpadas por luminária Fu - Fator de utilização Fm - Fator de manutenção
ANEXOS
167
GRAU DE INCOMODIDADE
418.555.188-64
Jessica Faria de Souza Avenida Presidente Castelo Branco
52112
c-2
Atividade nao residencial C-2 Atendimento
x x
x
x x x x
x x x x x x x x x x x x 13 31
Outubro
2017
76
44
27
160
MÃ&#x2030;DIA INCOMODIDADE
169
DIMENSIONAMENTO DAS PLACAS SOLARES
Para atender a sua demanda de eletricidade, o seu sistema gerador de energia solar fotovoltaica precisa ter uma potência de: O preço médio de um gerador fotovoltaico deste tamanho varia no mercado de: Quantidade de placas fotovoltaicas:
80,34
kWp. (ou potência instalada)
309
até
R$ 401.700,00
de 260 Watts
97068
kWh/ano aproximadamente
Área mínima ocupada pelo sistema:
642,72
metros quadrados aprox.
Geração mensal de energia:
Para atender a sua demanda de eletricidade, o seu sistema gerador de energia solar fotovoltaica precisa ter uma potência de: O preço médio de um gerador fotovoltaico deste tamanho varia no
R$ 337.428,00
Produção anual de energia
Peso médio por metro quadrado:
FICHA TÉCNICA DO SEU SISTEMA GERADOR
FICHA TÉCNICA DO SEU SISTEMA GERADOR
FICHA TÉCNICA DO SEU SISTEMA GERADOR
15
kilograma / metro quadrado
8089
kWh/mes aproximadamente
mercado de: Quantidade de placas fotovoltaicas:
34,46 R$ 144.732,00 133
kWp. (ou potência instalada)
até
R$ 172.300,00
Para atender a sua demanda de eletricidade, o seu sistema gerador de energia solar fotovoltaica precisa ter uma potência de: O preço médio de um gerador fotovoltaico deste tamanho varia no mercado de:
de 260 Watts
Quantidade de placas fotovoltaicas:
11,77 R$ 56.496,00 45
kWp. (ou potência instalada)
até
R$ 68.266,00
de 260 Watts
Produção anual de energia
41640
kWh/ano aproximadamente
Produção anual de energia
14220
kWh/ano aproximadamente
Área mínima ocupada pelo sistema:
275,71
metros quadrados aprox.
Área mínima ocupada pelo sistema:
94,16
metros quadrados aprox.
Peso médio por metro quadrado: Geração mensal de energia:
15
kilograma / metro quadrado
3470
kWh/mes aproximadamente
Peso médio por metro quadrado: Geração mensal de energia:
15
kilograma / metro quadrado
1185
kWh/mes aproximadamente
ATENÇÃO: os valores aqui citados vão variar, para mais ou menos, de acordo com a complexidade da sua instalação. (por exemplo:
ATENÇÃO: os valores aqui citados vão variar, para mais ou menos, de acordo com a complexidade da sua instalação. (por exemplo:
Diversos fatores como inclinação dos painéis fotovoltaicos, sombras ou outro tipo de interferência podem influenciar na produção de
Diversos fatores como inclinação dos painéis fotovoltaicos, sombras ou outro tipo de interferência podem influenciar na produção de
energia do seu sistema.
energia do seu sistema.
170
altura do telhado, distância, rede local, etc). O cálculo de produção de energia baseia-se na radiação solar da região selecionada.
altura do telhado, distância, rede local, etc). O cálculo de produção de energia baseia-se na radiação solar da região selecionada.
ATENÇÃO: os valores aqui citados vão variar, para mais ou menos, de acordo com a complexidade da sua instalação. (por exemplo: altura do telhado, distância, rede local, etc). O cálculo de produção de energia baseia-se na radiação solar da região selecionada. Diversos fatores como inclinação dos painéis fotovoltaicos, sombras ou outro tipo de interferência podem influenciar na produção de energia do seu sistema.