Descobertas_1º Trimestre 2011

Page 1

Boletim Trimestral

‘11

› Jan › Fev › Mar

Doação do Espólio de Sophia de Mello Breyner Andresen à Biblioteca Nacional

Colóquio Internacional Sophia de Mello Breyner Andresen Assinalando a doação oficial do espólio, terá lugar nos dias 27 e 28 de Janeiro de 2011, nas instalações da Fundação Calouste Gulbenkian, o Colóquio Internacional Sophia de Mello Breyner Andresen, promovido e coordenado por Maria Andresen de Sousa Tavares com o apoio do Centro Nacional de Cultura. O colóquio conta com a participação de investigadores, tradutores e escritores, nacionais e estrangeiros, que, de diversas maneiras se têm interessado por esta obra. Entre o grupo de intervenientes encontram-se alguns neófitos que assim dão início a novas abordagens. Toda a informação sobre este encontro bem como a respectiva ficha de inscrição estão disponíveis em www.coloquiointernacionalsophia demellobreynerandresen.com.

MECENAS OURO

No dia 26 de Janeiro de 2011 terá lugar o acto oficial de doação do Espólio de Sophia de Mello Breyner Andresen à Biblioteca Nacional de Portugal, por parte da família da autora. A inventariação e organização dos materiais foi realizada no CNC, por uma equipa constituída por Maria Andresen de Sousa Tavares (coordenadora e especialista em estudos literários), Manuela Vasconcelos (directora técnica e especialista em tratamento de espólios de literatura portuguesa contemporânea) e temporariamente por Maria Luiza Sarsfield Cabral, num trabalho que contou com o apoio do Centro Nacional de Cultura, da Fundação Calouste Gulbenkian e do Banco Português para o Investimento (BPI). O acto da doação do espólio coincidirá com a inauguração de uma importante exposição sobre a vida e a obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, de que são Comissárias Paula Morão e Teresa Amado, que estará aberta ao público na Biblioteca Nacional até ao final de Abril de 2011.

Os Portugueses ao Encontro da sua História Malaca 2011 Depois de uma magnífica viagem ao Japão, está a ser preparada a próxima Embaixada Cultural do ciclo “Os Portugueses ao encontro da sua história” que terá como destino Malaca. No ano em que se comemoram os 500 anos da chegada dos portugueses àquele porto do sudeste asiático, visitaremos ainda as Molucas, Ternate, Amboim, Tidore. Organizada em colaboração com o CEPCEP - Centro de Estudos dos Povos

Teve lugar no passado dia 13 de Dezembro uma sessão subordinada ao tema “Cultura Solidária” organizada pelo Centro Nacional de Cultura. Em 2009, com o apoio do Montepio, o Centro Nacional de Cultura criou o site www.antonioalcadabapista.org, no qual desenvolveu, em parceria com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, um projecto de cooperação intitulado “Os Nós e os Laços” que visa encaminhar para aquela instituição voluntários que possam participar nas actividades de animação cultural nos lares e centros de dia. Julgando poder ir muito mais além, o CNC propõe a continuação e alargamento deste projecto, focando-se sempre numa área particular do voluntariado ainda pouco difundida em Portugal mas com enorme procura – a do voluntariado cultural. Ler livros, organizar ateliers de teatro, música, pintura, cinema, acompanhar [ Continua pág. 2 ]

e Culturas de Expressão Portuguesa da Universidade Católica Portuguesa, esta viagem terá lugar de 27 de Agosto a 10 de Setembro de 2011. Se estiver interessado em receber mais informações, contacte Helena Serra (hserra@cnc.pt).

BOAS FESTAS UM ÓPTIMO 2011

1


Notí Notícias CIAS Cultura Solidária [ Continuação pág. 1 ] uma criança nos estudos sendo o seu “tutor”, acompanhar visitas a museus ou monumentos ou uma ida ao teatro ou ao cinema, são exemplos, entre tantos outros, de iniciativas que podem ser oferecidas através do CNC a lares da terceira idade, hospitais, creches, jardins de infância e escolas primárias, bairros carenciados, etc. com o objectivo de lhes proporcionar um acesso mais fácil à cultura. Mas neste programa pretendemos também agir junto dos jovens de classes mais favorecidas, onde o espírito de tolerância e de entreajuda devem ser incentivados. A sessão que organizámos, antecipando o Ano Europeu do Voluntariado, visou assim divulgar esta nova dimensão do nosso projecto e chamar a atenção para a importância do tema. Nesta conferência, participaram representantes de organizações estrangeiras e nacionais com exemplos de grande sucesso tanto em portais de oferta/procura de voluntariado, de organizações nacionais que promovem voluntariado e também de outros projectos ligados a este espírito de “Cultura Solidária”.

Site Eduardo Lourenço Com o apoio da Universidade de Aveiro, o CNC está a proceder a uma reorganização do site dedicado a Eduardo Lourenço, colocado on-line por ocasião do “Congresso Internacional Eduardo Lourenço” como forma de divulgação desta iniciativa. Esta nova página serve de referência para aqueles que pretendam conhecer melhor o ensaísta. São disponibilizadas as informações mais relevantes sobre a sua vida, produção literária e científica, prémios, homenagens e acções de maior destaque. Os utilizadores podem ainda aceder a imagens, links de vídeos e a outras páginas relacionadas com o autor. A ferramenta de pesquisa que disponibilizamos aos leitores e estudiosos de Eduardo Lourenço pretende reforçar o laço já existente entre esta destacada figura do panorama intelectual português e o Centro Nacional de Cultura.

2

Poems from the Portuguese 21st Century Poetry

www.poemsfromtheportuguese.org 21st century Portuguese poetry translated into English

Poems from the Portuguese É lançado no dia 5 de Janeiro o site www.poemsfromtheportuguese.org que publica tradução inglesa de poesia escrita neste século por poetas portugueses vivos. Cada poeta é sugerida/o por outra/ o poeta participante que a/o apresenta num pequeno texto. Esta cadeia significa que outros poetas continuam progressivamente a ser adicionados. Será destacado um poeta em cada mês: ou porque participa pela primeira vez, ou porque manda novos poemas para a sua página. Deste modo, são os próprios poetas que mantêm a dinâmica do site. Esta iniciativa surgiu a partir de uma ideia de Guilherme d’Oliveira Martins, Presidente do Centro Nacional de Cultura e é da responsabilidade de Ana Hudson.

Roteiros Turísticos do Património Mundial Região Norte A convite do Turismo de Portugal, o Centro Nacional de Cultura encontra-se a desenvolver novo Roteiro Turístico do Património Mundial, desta vez dedicado à região norte do país. Os centros históricos do Porto e de Guimarães, o Parque Arqueológico do Côa e o Douro Vinhateiro são os bens patrimoniais agora apresentados. Na linha dos Roteiros “No Coração de Portugal”, já desenvolvidos pelo CNC para o Turismo de Portugal

e dedicados aos Mosteiros de Alcobaça, Batalha e Convento de Cristo, este novo projecto contará com a coordenação científica da Professora Teresa Andresen e com a colaboração da historiadora Leonor Botelho e do Arquitecto Pedro Nogueira. Edição disponível no Verão.

Ciclo Avós e Netos Ainda vai a tempo de se inscrever na viagem que o CNC está a organizar a Roma na Páscoa (16 a 22 de Abril). Aproveitando a disponibilidade de mais velhos e mais novos, esta viagem insere-se no ciclo “Avós e Netos” aos locais das antigas civilizações que foram berço da nossa. Mais informações: Helena Serra hserra@cnc.pt

Arte & Peregrinação No dia 4 de Fevereiro será inaugurada no Museu do Oriente uma exposição dedicada ao ciclo “Os portugueses ao encontro da sua história” e às suas viagens ao Oriente. Graça Morais, José de Guimarães, João Queiroz e Bárbara Assis Pacheco acompanharam as Embaixadas Culturais do Centro Nacional de Cultura ao Japão (em 1993 e 2010), Indonésia (em 2001) e Índia (em 2006). Os seus relatos de viagem são a demonstração nítida de que uma crónica gráfica de viagem permite irmos adiante do que se espera, uma vez que, além da narrativa das peregrinações, temos a descrição visual do que se sente num cenário diferente daquele em que vivemos o dia a dia.

MECENAS PRATA Açoreana - Companhia de Seguros, SA | ANA - Aeroportos de Portugal, SA | Banco Espírito Santo | Caixa Geral de Depósitos | Círculo de Leitores |

Correio da Manhã (Presslivre) | Diário de Notícias | DID - Doc. Informática Desenv. | Duvídeo | Editorial Verbo | EFACEC Capital SGPS, SA | GalpEnergia | Hoteis Heritage Lisboa | Imprensa Nacional - Casa da Moeda | Instituto Nacional de Estatística | Jornal de Notícias | Metropolitano de Lisboa | REN - Rede Eléctrica Nacional | SIVA | | Tabaqueira II, SA | ZON Lusomundo Audiovisuais, SA


Notí Notícias CIAS Balanço Literário da Década

Diário de Viagem Europa Oriental

Teve início em Setembro no CNC um ciclo que tem por objectivo fazer o balanço literário da última década. Organizado em parceria com a PNETLiteratura – um site que visa aproximar a lusofonia literária, conta com a intervenção de escritores, poetas, críticos literários, etc. Em 2011, do programa, que conta com o apoio do Ministério da Cultura, fazem parte as seguintes sessões:

“Viagem de Regresso – Na rota dos portugueses em Cracóvia, Moscovo, Sampetersburgo e Novgorod” encontra-se desde o dia 25 de Novembro de 2010 à venda nas livrarias, sob a chancela do Clube do Autor. O diário da viagem do Centro Nacional de Cultura à Europa Oriental (2008), da autoria de Paula Moura Pinheiro e com fotografia de António Júlio Duarte segue as pegadas dos mais notáveis portugueses que passaram por estas quatro cidades da Europa Oriental.

03 de Fevereiro | A poesia do século XXI em Português | António Carlos Cortez 24 de Fevereiro | Os desafios da tradução Maria do Carmo Figueira 31 de Março | O papel da crítica literária José Mário Silva 12 de Maio | O romance brasileiro Maria Aparecida Ribeiro 26 de Maio | A Literatura na África lusófona | Ana Paula Tavares 30 de Junho | O acordo ortográfico e a literatura no espaço lusófono Vasco Graça Moura 29 de Setembro | A ilusão (da) crítica: os estudos literários africanos e a ordem eurocêntrica | Inocência Mata 27 de Outubro | O mundo editorial na primeira década do século | Jorge-Reis Sá 24 de Novembro | Mesa redonda final (três convidados a anunciar)

DISQUIET O Centro Nacional de Cultura associou-se ao projecto “DISQUIET” aceitando ser parceiro para a vinda de um grupo de 50 jovens escritores e 10 escritores consagrados americanos a Lisboa para uma Universidade de Verão, em Junho

de 2011, durante duas semanas – entre 19 de Junho e 1 de Julho de 2011 em que terão ocasião de se encontrar com personalidades da cultura lusófona, nomeadamente escritores.

Jantares queirosianos discutem o Portugal de 2011 O objectivo é debater o estado de Portugal e o seu papel no mundo político e económico, à luz do maior observador da sociedade portuguesa, Eça de Queiroz, e perceber quanto dos seus pensamentos continuam pertinentes nas atitudes de hoje. A Fundação Eça de Queiroz, o Circulo Eça de Queiroz, o Grémio Literário e o Centro Nacional de Cultura juntam-se para promover um ciclo de debates sobre o Portugal de 2011. As observações de Eça de Queiroz sobre a sociedade portuguesa, os políticos e decisores portugueses continuam pertinentes, mais de um século depois da sua morte? O primeiro dos jantares debate, que decorrerá no Círculo Eça de Queiroz, tem lugar no dia do início da campanha eleitoral para as eleições presidenciais, a 10 de Janeiro, e o tema é precisamente a “Actualidade Política”. Será moderado por António Barreto, contando com Marcelo Rebelo de Sousa e António Vitorino como oradores. Segue-se um debate entre os presentes. “Os Costumes e a Vida Social”, agendado para 21 de Fevereiro, “Instituições, Profissões e Corporações”, em Abril, “O Brasil e os Brasileiros”, a ter lugar em Maio, e a “Ibéria e a Europa”, em Junho, serão os temas dos encontros seguintes, que decorrerão, à vez, entre o Círculo Eça de Queiroz e o Grémio Literário.

ASSOCIAÇÕES MEMBRO APAI - Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial | ASC - Amigos do São Carlos | ATL - Associação de Turismo de Lisboa |

Associação de Valorização do Chiado | FESPAC - Federação Portuguesa das Associação e Sociedades Científicas | Fundação Passos Canavarro - Arte, Ciência e Democracia | Ofícios do Património e da Reabilitação Urbana | SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social | SLP - Sociedade da Língua Portuguesa

3


Notí Notícias CIAS Bolsas Jovens Criadores Foram seleccionados os novos bolseiros da edição 2010 do programa Bolsas Jovens Criadores. Doze jovens com menos de trinta anos desenvolveram este ano os seus projectos nas áreas de Literatura, Artes do Espectáculo, Artes Visuais e Música. Na Área da Literatura, foram atribuídas bolsas a Ana Margarida Botelho – renovação de Bolsa para continuar o projecto de literatura infanto-juvenil em Moçambique e Ivo Carmo – renovação de Bolsa para continuar a desenvolver um projecto de ensaio/poesia: “Heliotrópica”; na Área de Artes do Espectáculo, os contemplados foram Cátia Pinheiro – atribuída Bolsa para desenvolvimento do projecto “RUA” (Teatro), Diogo Bento – atribuída Bolsa para desenvolvimento do projecto de investigação com base no espectáculo “Han Shot First”, Catarina Miranda – atribuída Bolsa para desenvolvimento do projecto “Sombra Branca” (Dança) e João Martins – atribuída Bolsa para desenvolvimento de formação na Performing Arts Research and Training Studios, Bélgica; na Área de Artes Visuais, os escolhidos foram Mónica Lima, para desenvolvimento do projecto “Sombra Branca”, Miguel Bonneville para desenvolvimento do projecto “Miguel Bonneville #8” e Nuno Henrique para desenvolvimento do projecto “Calcos”; na Área de Música, a escolha recaiu em Nuno Mendes – renovação de Bolsa para continuação da investigação sobre Repertório Ibérico Virtual para Violino Barroco, Filipa Margarida Pereira - renovação de Bolsa para continuação da Formação em Fagote Barroco no Conservatório de Amesterdão e Maria de Fátima Ferreira – Bolsa para formação

4

APOIO ÀS RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS DO CNC

(Mestrado) acerca das tradições musicais não europeias, no Conservatório de Amesterdão. Estas bolsas vão na sua 17ª edição, sempre com o financiamento do Instituto Português da Juventude. Os Júris foram constituídos por conhecidos críticos e profissionais das diversas áreas, como Rui Vieira Nery e José Pedro Caiado (Música), Fernando Dacosta e Tiago Torres da Silva (Literatura), João Mota e Sofia Neuparth (Artes do Espectáculo), Alexandre Melo e Soraya Vasconcelos (Artes Visuais).

[ 14 de Fevereiro | 18h30 ]

JORNAL FALADO

[ 15 de Março | 18h30 ]

[ 20 de Janeiro | 18h30 ]

AS LOJAS DA BAIXA E CHIADO ENQUANTO PATRIMÓNIO VIVO E IMATERIAL Porquê os comércios e lojas como património cultural? Que tipos de património? Que memórias, que histórias encontramos? Que evolução, apoios e desenvolvimentos futuros se podem perspectivar? Esta reflexão é tanto mais oportuna quanto estão volvidos três anos sobre o arranque do projecto que implicou mais de 600 lojas inquiridas, de 70 ramos de actividade. Orador: Guilherme Pereira

MEMÓRIAS FOTOGRÁFICAS

Desde sua invenção, a fotografia tem sido utilizada como instrumento para a memória: um minúsculo recorte do tempo e do espaço que, registado através da luz, poderá ser perpetuado por séculos. Porém, se não preservarmos essa imagem ela desaparecerá, como efémera que é. Como fazer para que milhões de imagens produzidas todos os anos não se percam? Como protegê-las da acção do tempo e garantir que elas continuem a comunicar ao longo de outras gerações? Desde o início da fotografia digital que esse debate se tornou fundamental dentro dos centros de documentação e museus e, agora, começa a ganhar lugar também nos arquivos pessoais de todos aqueles que adoram fotografar. Com: João Barba – Duvídeo

BANDA DESENHADA CENTENÁRIO FERNANDO BENTO Fernando Bento foi um dos mais notáveis autores portugueses de banda desenhada, no tempo em que esta ainda era (apenas) histórias aos quadradinhos. Muitas foram as revistas onde colaborou – Pim-Pam-Pum!, Diabrete, Cavaleiro Andante, foram as mais significativas – onde, a par da BD, espraiou também a sua arte por capas, ilustrações, caricaturas e desenhos humorísticos, como maquetista e director gráfico. com: José Ruy

[ Entrada Livre ]


Notí Notícias CIAS Núcleo Porto Programação 2011 | 1º trimestre Passeios de Domingo Ponte cultural Lisboa-Porto: Museus do Douro 5, 6 e 7 de Março Sábado, Domingo e Segunda

Programa

Guia Arquitecto Alexandre Alves Costa. Horário Sócios de Lisboa: 6h45

Sócios do Porto: 9h45. Local de Encontro Sócios do Porto:

Duração 3 dias. Limite 34 pessoas

Transporte, alojamento, 5 refeições, entradas visitas.

Átrio Estação de Campanhã. Sócios de Lisboa:

Átrio Estação S. Apolónia.

[ Sábado, 5 de Março’11 ]

[ Domingo, 6 de Março’11 ]

[ Segunda-feira, 7 de Março’11 ]

Porto Ponto de Encontro Sócios Lisboa e Porto, Estação de Campanhã.

Lamego, Escadaria da Nossa Senhora dos Remédios

Marco de Canaveses Igreja de Stª Maria. Autor Arquitecto Álvaro Siza Vieira.

S. João da Pesqueira

Freixo de Numão Castelo-Velho de Freixo de Numão. Sítio arqueológico do III milénio a.C. e centro interpretativo. Projecto de musealização do sítio arqueológico autoria dos Arquitectos Alexandre Alves Costa e Sérgio Fernandez, que inclui um edifício de apoio ao visitante situado sobranceiro ao local.

Peso da Régua Almoço. Restaurante “Museu do Douro”. Fundação Museu do Douro Visita acompanhada pelo Director do Museu, Arquitecto Fernando Maia Pinto. Lamego, Centro histórico e Sé Catedral de Lamego. Jantar e Estadia.

Vila Nova de Foz Côa Parque Arqueológico do Vale do Côa. Percurso pedonal. Núcleo Rupestre “Ribeira de Piscos”. Almoço. Quinta da Ervamoira – Muxagata. Museu de Foz Côa Autores Arquitectos Camilo Rebelo, Tiago Pimentel, Sandra Barbosa. Visita acompanhada pela Directora do Museu, Drª Alexandra Cerveira Lima. Vila Nova de Foz Côa. Jantar e estadia

Numão Vila amuralhada de Numão. Povoação fortificada medieval. Carrazeda de Ansiães Almoço. Carrazeda de Ansiães. Igreja Românica S. Salvador Porto Estação de Campanhã.

Projecção do filme “O Sítio de Castelo-Velho”. Realização Catarina Alves Costa, produção IPPAR.

NÚCLEO PORTO

5


Notí Notícias CIAS

Ciclo de Conferências Figuras da Cultura do Porto Nas Comemorações da República [ CICLO III ] Primavera’11 Por ocasião das comemorações do 1º Centenário da proclamação da República, o CNC Porto e o Centro de Estudos do Pensamento Português (CEPP) da Universidade Católica Portuguesa do Porto (UCPPorto) organizam um Ciclo de Conferências, pondo em particular destaque “Figuras do Porto”.

_24 de Março’11

+info

“A Renascença Portuguesa e a República”

Centro Nacional de Cultura Núcleo do Porto (CNC Porto) Palacete dos Viscondes de Balsemão Praça Carlos Alberto 71 4050-157 Porto • Tel: 96 1371760 aqfaria@gmail.com (Andreia Faria) cnc.pt • e-cultura.pt issuu.com/cncporto (publicações) flickr.com/photos/cncporto/ (fotos eventos)

Orador: Prof. Doutor José Esteves Pereira

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa _28 de Abril’11

“Fernando Pessoa e a República” Orador: Prof. Doutor António Reis

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa _26 de Maio’11

Local: Palacete dos Viscondes

de Balsemão, Praça Carlos Alberto, 71

Horário: 21h30

Entrada livre

“Leonardo Coimbra e a República” Orador: Prof. Doutor Norberto Cunha Instituto de Letras e Ciências Humanas da Universidade do Minho Apoio CNCCR

6

Organização

Centro Nacional de Cultura Núcleo do Porto (CNC Porto) Co-organização

Câmara Municipal do Porto (CMP), Fundação EDP Patrocínios

Mota Engil, Hotel Infante Sagres, RAR, EFACEC Apoio

Universidade Católica Portuguesa do Porto (UCPPorto)


passeios de domingo Passeios de Domingo 1.º Trimestre 2011 [1] República – 1910 e 2010 face a face Fundação Calouste Gulbenkian Sábado, 8 de Janeiro

Esta exposição propõe o confronto entre obras do início do século XX e do início do século XXI, em função de problemáticas que discutem o contexto e a natureza da res publica e das heranças sociais da República no mundo globalizado actual. Embora com incidência nacional, inclui obras de artistas estrangeiros que pontuam ou sublinham aspectos da abordagem desenvolvida. O nosso percurso vai ser acompanhado pelas Curadoras.

Guias: Helena de Freitas e Leonor Nazaré Horário: 10h30 Duração: manhã Limite: 25 pessoas Local de Encontro: Edifício principal

da Fundação Calouste Gulbenkian (junto à Recepção)

[2] Columbano Museu Nacional de Arte Contemporânea/ Museu do Chiado Domingo, 9 de Janeiro

Columbano Bordalo Pinheiro (1857-1929) introduz um discurso de modernidade, especialmente através do retrato, desde a década de 80, e representa as mais destacadas personalidades da sociedade portuguesa, em imagens identificadoras das mudanças sociais, ao longo de três gerações da viragem do século. Crítico irónico das burguesias, cruza a sua aprendizagem com as noções

de realismo e liga o seu sentido de observação ao gosto pela captação psicológica do retratado. O projecto desta exposição, dedicada sobretudo à sua produção a partir de 1900, aborda estas intenções do artista e apresenta o retrato como tema clarificador dos diferenciados programas estéticos do autor. Por outro lado, importa registar o seu interesse pela natureza-morta, desde 1872, e especialmente na década de 90, até ao final da sua vida, que desenvolve paralelamente ao esforço de captação psicológica exigido pelo retrato.

Guia: Museu do Chiado Horário: 10h Duração: manhã Limite: 25 pessoas Local de Encontro: Museu do Chiado

Rua Serpa Pinto, nº 4

[3] Leiria

Domingo, 16 de Janeiro As pedras da antiga cidade romana de Collippo foram usadas na Idade Média para construir parte de Leiria. Quem entra na cidade vê de imediato o castelo. Lá do alto, avista-se o tecido urbano da cidade, assim como a sua periferia rural. Dentro da muralha levantada por D. Fernando e D. João I, a alcáçova com a torre de menagem evoca a passada importância militar. Os Paços Reais, onde viveram D. Dinis e a Rainha Santa Isabel, ficariam no exterior e estiveram na origem de muitas das lendas que envolvem a cidade. No princípio do século XX, o castelo sofreu importantes obras de reconstrução, sob a direcção do arq. Ernesto Korrodi. Desde sempre se fizeram no rio Lis moinhos para aproveitamento da energia hidráulica. Em 1411, a comunidade judaica instalou aqui o primeiro engenho de fabrico de papel. A Leiria dos nossos dias

já pouco se enquadra na cidade descrita por Eça de Queiroz em «O Crime do Padre Amaro», mas vamos à descoberta dessas e de outras memórias. Guia: Anísio Franco Horário: 9h Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos

(em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; almoço

[4] Ciclo “Lisboa Desconhecida” Palácio Foz e Hotel Avenida Palace Sábado, 29 de Janeiro

O Palácio Foz, ou mais correctamente Palácio Castelo Melhor, foi concebido como projecto no século XVIII, tendo-se arrastado a sua construção até meados do século XIX. Embora a fachada e estrutura geral possam ser consideradas características da arquitectura setecentista já liberta da influência barroca para se subordinar ao “gosto novo” italiano, o interior, refundido posteriormente, tem decoração de carácter “revivalista”, muito em voga na segunda metade do século XIX. O local onde se ergue o edifício apresenta hoje fisionomia bem diversa da que ostentava pouco antes da respectiva fundação. Existia ali, então, um extenso terreno cultivado sobre o qual foi construído e plantado, depois de 1755, o “Passeio Público do Rossio”. No seu limite oriental erguia-se um velho palácio onde residia, nos meados do século XVIII, o 4º conde de Castelo Melhor, D. José Vasconcelos Sousa Câmara Faro e Veiga. Como o terramoto de 1755 tivesse arrasado o edifício, tornou-se necessário proceder a nova construção, optando-se desta vez pela zona ocidental das hortas. O Hotel Avenida Palace foi projectado

7


Passeios de Domingo

nos finais do séc. XIX, pelo mestre José Luís Monteiro, o mesmo que projectou a Estação do Rossio. Inaugurado em 1892, foi considerado um dos melhores hotéis da Europa pelo seu glamour, localização e serviço. Frequentado por individualidades da finança, da política, da igreja e das artes, assistiu à implantação da República Portuguesa, à Guerra Civil de Espanha e à 2ª Guerra Mundial, tendo então sido activo palco da intriga política e da espionagem.

Guia: Adélia Caldas Horário: 10h Duração: manhã Limite: 35 pessoas Local de Encontro: Palácio Foz

Praça dos Restauradores

noções de “originalidade artística” e de “identidade nacional” tradicionalmente associadas ao brilhante ciclo criativo dos Primitivos Portugueses, iniciado por Nuno Gonçalves e depois prosseguido e consolidado pelos nossos pintores da primeira metade do século XVI. Guia: Anísio Franco Horário: 10 h Duração: manhã Limite: 30 pessoas Local de Encontro: Entrada principal

do MNAA - Jardim 9 de Abril (às Janelas Verdes)

[6] Convento do Quelhas ISEG Sábado, 5 de Fevereiro

[5] Os Primitivos Portugueses (1450-1550) O século de Nuno Gonçalves Museu Nacional de Arte Antiga Domingo, 30 de Janeiro

Reunindo e colocando em confronto mais de 160 pinturas dos séculos XV e XVI, reconstituindo alguns dos mais belos retábulos portugueses desse período, esta exposição ensaia um panorama crítico, actualizado e de grande dimensão, acerca dos chamados Primitivos Portugueses e visa demonstrar como o estudo técnico e material desse património contribui decisivamente para renovar e aprofundar o seu conhecimento. Assinalando o centenário da primeira apresentação ao público, em 1910, dos Painéis de S. Vicente, que desde então passaram a constituir, nacional e internacionalmente, a obra “fundadora” e mais célebre da arte da pintura em Portugal, a exposição procura também documentar e questionar as

8

À semelhança de vários outros conventos de ordens religiosas femininas que surgem no Bairro de Madragoa, cujo nome tem origem no convento das “Madres de Goa”, o Convento de Santa Brígida das Inglesas, fundado no início do século XVII e mais tarde conhecido por Convento das Inglesinhas, sofre também ele uma série de transformações. Em 1864 o Convento é adquirido pelos Jesuítas que aí mantém o Colégio de Jesus até à instauração da República, introduzindo nesse período várias ampliações, nomeadamente o acréscimo de um piso em toda a ala Nordeste do corpo destacado do refeitório do Colégio. Após a República nele se instalam o Museu da Revolução Republicana e posteriormente, o Instituto Superior de Comércio, actualmente o ISEG – Instituto Superior de Economia e Gestão.

[7] Segredos do Seixal Domingo, 6 de Fevereiro

Quando se olha para a baía do Seixal percebe-se logo a razão da sua importância. Tudo aconteceu à volta da baía, desde a época romana, comprovada pelo sítio arqueológico da Olaria Romana da Quinta do Rouxinol, à época dos Descobrimentos e até aos nossos dias. O próprio nome Seixal, deve-se provavelmente à grande quantidade de seixos existentes na zona e que eram utilizados como lastro nas embarcações. Terra de pescadores e de quintas senhoriais, o concelho do Seixal evoluiu ao longo dos tempos, sempre com uma íntima ligação ao rio, pois era através deste que todos os produtos como o peixe, cereais, sal, azeite, vinho, fruta e outras matérias-primas eram escoados para a capital e até exportados. Já no século XV, na época dos Descobrimentos, foi devido à sua excelente localização geográfica, que se instalaram no Seixal vários estaleiros navais e se iniciou o aproveitamento das marés com a construção do primeiro moinho de maré - Moinho de Maré de Corroios – em 1403. Guia: Câmara Municipal do Seixal Horário: 9h30 Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro:

Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa, Campo Grande, 25) Transporte; almoço

[8] Sotavento Algarvio Guia: Associação Antigos

Alunos do ISEG Horário: 10h Duração: manhã Limite: 30 pessoas

Local de Encontro: Rua do Quelhas, 6

Sábado e Domingo, 12 e 13 de Fevereiro Estói é uma pequena grande aldeia situada entre São Brás de Alportel e Faro. O visitante desta magnifica aldeia da serra algarvia, não procura certamente as praias, mas sim toda


passeios de domingo Passeios de Domingo uma riqueza arquitectónica de um património nacional incontornável. Entre as tipicas casas algarvias, de ruas floridas, encontra-se um palácio de estilo rocócó que parece retirado de uma história de reis e rainhas, de jardins enfeitados com laranjeiras e palmeiras. Segue-se a pequena localidade de Luz de Tavira, de carácter sobretudo rural, com a sua belíssima igreja matriz e exemplares únicos da arquitectura civil algarvia. Entretanto as salinas da ria vão desaparecendo e atravessamos o rio Gilão, em cujas margens foi elevada Tavira. Com cerca de 37 igrejas, inúmeras casas nobres dotadas de medalhões renascentistas ou telhados em triângulo – os célebres telhados de tesoura de Tavira – esta é uma das cidades mais genuínas do Algarve ribeirinho.

Guia: Adélia Caldas Horário: 8h Duração: fim de semana Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos (em

de D. João V como parque de lazer da corte, a Tapada Nacional de Mafra conserva um património natural de características únicas. Com mais de 800 hectares, veados, gamos, javalis, raposas, aves de rapina e muitas outras espécies coexistem num cenário de flora invulgarmente rica e diversificada e que sobreviveu aos incêndios de 2003. É uma área densamente florestada onde abundam os pinheiros, os sobreiros, os carvalhos e os castanheiros, algumas espécies fundamentais para alimentação dos javalis. Aqui existe também o Museu da Caça, reunindo armas antigas e animais embalsamados, e o Museu dos Carros de Tracção Animal do séc. XIX.

Guia: Fernando Catarino Horário: 9h30 Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos (em

frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; almoço

pensão em Itália para aperfeiçoamento do seu labor artístico. À prática do retrato régio acresceu então, no regresso a Portugal, uma produção de academias, nus, pintura de História, alegorias, retratos e cenas de costumes, enriquecida pelo contacto com a pintura realista que conheceu em Paris. Dedicou-se de uma forma mais intensa ao retrato a partir de 1870, realizando algumas das obras mais notáveis da pintura portuguesa (Retrato de A. Feliciano de Castilho, a Mãe do Dr. Sousa Martins, e a Marquesa de Belas, etc.) Num compromisso entre a pose académica e a observação realista, as suas pinturas revelam um apurado sentido de iluminação em jogos de luz e sombra e efeitos cromáticos.

Guia: António Osório Horário: 11h Duração: manhã Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Museu do Chiado

Rua Serpa Pinto, nº4

frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; alojamento, 3 refeições

[9] Mafra Jardim do Cerco e Tapada

[10] Ciclo “Um escritor, um Museu...” António Osório Miguel Ângelo Lupi no Museu do Chiado

O Jardim do Cerco, de traçado barroco, foi recentemente remodelado e forma um todo com o conjunto conventual. É isolado e contido por muros com bancos e alegretes e possui um engenhoso sistema hidráulico no qual se destaca a enorme taça de água, a nora e o aqueduto. Podemos encontrar pelos plátanos, cedros e azevinhos. Depois do almoço, redescobrimos a Tapada, inesgotável fonte de surpresas. Criada no reinado

O pintor português do século XIX Miguel Ângelo Lupi, de ascendência italiana por via paterna, nasceu em Lisboa, em 1826. Frequentou a Academia de Belas-Artes de Lisboa mas encetou uma carreira paralela de funcionário público como garantia de sobrevivência. Nomeado em 1859 amanuense do Tribunal de Contas, executou para aquela instituição um Retrato de D. Pedro V (1860), cujo êxito público lhe permitiu uma

Sábado, 19 de Fevereiro

Domingo, 20 de Fevereiro

[11] Casa da Achada Centro Mário Dionísio Sábado 26 de Fevereiro

A Casa da Achada-Centro Mário Dionísio abriu ao público no dia 29 de Setembro de 2009, aproveitando uma antiga oficina metalúrgica de cerca de 300m2. É um local onde se pode ver e estudar a pintura de Mário Dionísio, uma parte da qual está em exposição permanente e outra armazenada de forma a poder ser vista pelos interessados, assim como obras de outros artistas que lhe pertenciam. O Centro de Documentação do Centro Mário Dionísio, que inclui a Biblioteca privada de Mário

9


passeios de domingo Passeios de Domingo Dionísio e de Maria Letícia Clemente da Silva está instalado no r/c e é um local de investigação, de estudo e de consulta. A nossa Guia será a filha do Artista.

Guia: Eduarda Dionísio Horário: 11h Duração: manhã Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Rua da Achada,

que eram chamados a construir e decorar as suas casas. O sítio do Calvário, que foi durante toda a época moderna uma zona de quintas, palácios e conventos, converteu-se num pólo industrial bastante importante. Desde 1876 que já se encontrava em grande parte urbanizada a zona delimitada pela Calçada da Tapada e Calçada de Santo Amaro a Norte, e a poente e a Sul pela Rua de Alcântara, Largo do Calvário e Rua 1º de Maio.

nºs 11 (à Mouraria)

[12] Museus do Douro Sábado, Domingo, Segunda 5, 6, 7 de Março – Carnaval

A partir do Porto, vamos conhecer alguns dos Museus da região do Douro, incluindo o recentemente inaugurado Museu de Foz Côa. Programa completo na pag 5.

Guia: Adélia Caldas Horário: 9h30 Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro:

Largo do Calvário (junto à PSP) Almoço

[14] Nisa Vila Velha de Rodão

A actual vila de Nisa desenvolveu-se num local diferente daquele onde, até ao séc. XIII, esteve implantado o antigo Castelo de Nisa. D. Dinis mandou refazer a vila na planície, junto ao castelo templário ali existente, tendo ficado pronto em 1296. Das quatro portas apenas subsistem as da Vila e as de Montalvão, ligadas por ruas rectilíneas onde ainda se encontram alguns portais dionisinos. Cruzada a Porta da Vila, chega-se à igreja matriz erguida no local do antigo castelo templário. A partir daqui as ruas convergem para a Praça do Município, onde se destacam a Fonte do Frade, a Igreja da Misericórdia e os Paços do Concelho.

Guia: Anísio Franco Horário: 8h Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos (em

frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; almoço

Domingo, 20 de Março Guia: Arqto. Alves Costa Horário: 6h30 (o comboio parte às 7h) Duração: 3 dias Limite: 20 pessoas Local de Encontro: Santa Apolónia – átrio junto às bilheteiras

[13] Palácios da Junqueira Sábado, 12 de Março

Em meados do século XVII Alcântara parece reunir todas as condições de agrado perto de Lisboa e com acessos não muito difíceis. A Junqueira estava na moda na primeira metade do século XVIII. São dessa época alguns palácios que a caracterizaram e continuam a caracterizar. Devido aos estragos provocados pelo terramoto de 1755 no centro da cidade, o rei e o governo vieram instalar-se nesta zona atraindo a nobreza, o funcionalismo, o pessoal do paço, o comércio, os artistas e os artífices

10

A propósito da nomeação das “Portas do Rodão” como Maravilha Natural de Portugal, vamos voltar ao alto alentejo para redescobrir duas belas vilas desta região. Irrigado pelos rios Tejo, Ocreza e Pônsul, que lhe conferem uma paisagem verde e refrescante, Vila Velha de Rodão está envolta por floresta, campos agrícolas, olival e árvores de fruto. As suas terras são habitadas desde tempos remotos, como comprova o Complexo de Arte Rupestre do Vale do Tejo, onde ainda se podem observar gravações nas rochas com representações de animais, figuras humanas e motivos solares. Pontos de referência na vila são as Portas de Ródão, portal imponente e grandioso que ainda preserva aves em vias de extinção De visita obrigatória é também a aldeia tipicamente beirã da Foz do Cobrão e o Castelo de Ródão, antiga fortaleza medieval, excelente representante de torre-atalaia edificada em local de valor estratégico.

[15] Ciclo “As lojas de tradição da Baixa e Chiado” – Baixa Poente Sábado, 26 de Março

Este é o primeiro de três percursos distintos – às lojas da Baixa poente, do Chiado e da Baixa nascente – sobre a história, arquitectura, decoração e actividade dos estabelecimentos mais emblemáticos e actuais, do que é por excelência e avant-la-lettre, o primeiro centro comercial da capital. Vamos conhecer as livrarias, os cafés, os antiquários, as retrosarias, as ginjinhas, as farmácias etc, a variedade de profissões, serviços e artigos, os usos e costumes, as praticas do dia-a-dia, as profissões, as oficinas e os ofícios ainda hoje


Passeios de Domingo

existentes. De passagem alguns apontamentos sobre a História da cidade e o urbanismo.

Guia: Guilherme Pereira Horário: 10h Duração: manhã Limite: 30 pessoas Local de Encontro:

Largo de S. Domingos (junto ao monumento esférico)

[16] Ciclo “Da cozinha para a mesa, uma visão cultural” Palácios da Vila (Sintra), Queluz e Ajuda Domingo, 27 de Março

Ver Palácios e sentir o seu quotidiano constitui esta nossa novidade cultural. Iremos entender como as cozinhas se preparavam para os diferentes

serviços e também, em cada palácio, a sua época, os produtos mais usados, as modas à mesa e a evolução do ritual das refeições. Observar a complexidade das cozinhas para o prazer da Mesa. Da época Medieval até ao refinamento do século XIX. As refeições da Família Real e os Banquetes de Estado. Guia: Virgílio Nogueiro Gomes Horário: 9h30 Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos (em

frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; almoço

Telemóveis de contacto no dia dos Passeios:

96 527 18 77 / 96 691 19 97 96 908 25 66

Cursos Livres 1º Trimestre 2011 [I] História da Medicina Neste Curso, que se realizará no Grémio Literário, teremos a colaboração das seguintes personalidades, que dissertarão sobre os seguintes temas:

“Músicos, Médicos e Loucos...” Lembranças de uma carreira operática | Dr. Álvaro Malta Chefe de Serviço Hospitalar Ex-Director do Serviço de Urgência da Maternidade Alfredo da Costa Cantor Lírico

“Luta Contra o Cancro em Portugal” Prof. Dr. António Gentil Martins Ex-Presidente da Ordem dos Médicos

e da Associação Médica Mundial Cirurgião Oncológico, Plástico e Pediátrico

“A Imagem no Ensino da Medicina nos Séculos Passados” Prof. Dr. António Poiares Baptista Professor Catedrático Jubilado de Dermatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra Ex-Director da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra

“A Transplantação de Órgãos Uma história fascinante” Dr. Eduardo Barroso Professor Convidado de Cirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa

Director do Departamento de Cirurgia do Hospital Curry Cabral Director do Centro Hepato-Bilio-Pancreático e Transplantação do Hospital Curry Cabral

“Arte e Medicina na Anatomia Artística” – Particularidades do Ensino da Anatomia em Belas Artes Prof. Dra. Isabel Ritto Médica Oftalmologista e Professora de Anatomia da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa

“A Diáspora dos Médicos Judeus Portugueses” Dr. João Maria Nabais Médico Pediatra, Escritor

11


Cursos Livres

“O Dr. Bernardino António Gomes, Capitão-de-fragata, Médico da Armada e Médico da Real Câmara” Notável iniciador do tratamento da malária e primeiro isolamento do quinino. Dr. João Pedro Xavier de Brito Director de Serviço, Jubilado, dos Serviços Gastrenterologia do Hospital Egas Moniz e do Hospital da Marinha Capitão Tenente Médico Naval

Ex-Docente da Universidade Nova de Lisboa, Ex-Professor da Escola Superior de Enfermagem Calouste Gulbenkian

Improvisação

Coordenação: António Aires Gonçalves Horário: terças-feiras; das 18h00 às 19h30 Duração: 12 sessões

 Improvisação em solo e em grupo.

Início a 18 de Janeiro (não haverá sessão no dia 8 de Março) Grémio Literário • Rua Ivens nº 37, Lisboa

 Desenvolvimento da criatividade individual.  Improvisação temática e livre.

Metamorfose  Viagem pelo reino animal, vegetal e mineral.

“ANKH e SENEB: Médicos e Medicina no Antigo Egipto” Demonstração de patologias e terapêuticas em corpos mumificados. Prof. Dr. Luís Manuel de Araújo Professor Agregado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa Egiptólogo

“As Lepras Reais da 1º Dinastia” D. Sancho I e D. Afonso II. Dr. M. J. Campos Magalhães

[II] Butoh

 O Belo e o Grotesco.

Hijikata no final dos anos 50, o Butoh

 MA (intervalo, silêncio).

evoluiu como uma arte radical e continua a

 Ciclo de vida: diferentes

ser uma das correntes com maior vitalidade

tipos de energia.

no panorama artístico contemporâneo,

 Criação de personagens: diálogo

com uma influência crescente nas artes

com adereço (peça de vestuário

performativas ocidentais.

ou objecto).

Para lá da sua especificidade japonesa, o Butoh tem um conteúdo universal

“A Cesariana dos Primórdios ao Século XIX” – Uma incisão mais antiga de que Júlio César. Dra. Maria do Sameiro Barroso

cada indivíduo e cada cultura. Assim,

“Epidaurus – Um Moderno Centro de Saúde na Antiguidade Clássica” | Dr. V. Machado Borges Docente Universitário – Faculdade de Ciências Médicas e Universidade Atlântica, Vogal do Conselho Directivo do Instituto Ricardo Jorge

“Pedro Hispano – Filósofo, Médico de Papas e Papa” Dr. António Aires Gonçalves Médico graduado em Chefe de Serviço Hospitalar

na paisagem.

Criado no Japão por Kazuo Ohno e Tatsumi

Ex-Director do Hospital de Dermatologia Sanitária Dr. Firmino Santana em Lourenço Marques Ex-Chefe do Serviço de Combate à Lepra em Moçambique

Licenciada em Medicina e Filologia Germânica pela Universidade de Lisboa e doutoranda da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

12

 A paisagem do corpo / o corpo

que, mais do que uma técnica formal ou estilo académico, tende a articular a linguagem do corpo como um todo, originando expressões diferentes segundo aliando a lentidão a um rigor físico, o Butoh é informal, pessoal e livre. O curso consistirá numa breve apresentação dos princípios fundamentais do movimento Butoh: origem e contexto histórico, estética, processo criativo e influências ocidentais. Aquecimento Trabalho sobre a respiração, a espiral, a concentração e o contacto com o corpo magnético. Variações sobre a maneira de andar, uma das bases do Butoh. Apuramento dos sentidos. Abertura das portas da sensibilidade e da imaginação.

Vestuário Roupa confortável, meias grossas Coordenação: Maria Reis Lima

Mestre em Dança pela Universidade de Paris IV-Sorbonne. Estudou diversas técnicas de Dança Moderna, Afro-Brasileira e Butoh na Europa, E.U.A. e Japão, onde realizou um estudo aprofundado de dança Butoh com o mestre Kazuo Ohno e estudou teatro Nô nas escolas Kanze e Kita. Horário: quintas-feiras; das 18h00 às 20h Duração: 6 sessões

Início a 3 de Fevereiro


cursos livres

1.º Trimestre 2011

Regras para Marcação de Passeios As reservas podem ser feitas pelo telefone 213 466 722 das 11.00h às 13.00h e das 14.30h às 17.00h, ou pessoalmente das 17.00h às 19.00h, nos dias 04 e 05 de Janeiro de 2011. A partir de 6 de Janeiro, os sócios poderão inscrever-se por telefone durante a semana anterior a cada passeio, no caso de haver vagas (os passeios de fim de semana têm que ser pagos com a antecedência mínima de 15 dias, sob pena de a inscrição não ser considerada) Os passeios são atribuídos por ordem de inscrição e os pagamentos deverão ser feitos nos dias 6 e 7 de Janeiro. Apenas nos passeios de meio dia se admitem-se sócios sem inscrição prévia no próprio dia do passeio, ficando sempre sujeitos à existência de vagas, sendo neste caso o pagamento da senha feito no local do passeio

Os sócios-participantes nos Passeios devem sempre comparecer no local de partida com antecedência, de maneira a não pôr em causa a hora de partida e os horários estabelecidos. Telefonar se atrasado: 966 911 997 ou 965 271 877 ou 969 082 566 Os pagamentos dos passeios poderão fazer-se no CNC, por cheque enviado por correio ou por transferência bancária, sendo neste caso obrigatório enviar documento comprovativo por correio ou email (info@cnc.pt) Se em vez de vir pessoalmente levantar as senhas para os Passeios e para os Cursos, preferir que elas sejam enviadas pelo correio, bastará que nos envie, incluída no cheque com o pagamento, a quantia de 0,75 1 para despesas postais.

A inscrição nos Passeios só é efectiva após o pagamento

Tabela de Preços – Passeios e Cursos PASSEIOS DE DOMINGO PASSEIO

DATA

SÓCIO

JOVEM SÓCIO

[1] [2]

Exposição RES PUBLICA – Fundação Gulbenkian

08 Janeiro

71

71

Exposição COLUMBANO – Museu do Chiado

09 Janeiro

71

71

[3]

Leiria

16 Janeiro

75 1

60 1

[4]

Ciclo “Lisboa Desconhecida”

29 Janeiro

10 1

10 1

[5]

Exposição “Os Primitivos Portugueses” – MNAA

30 Janeiro

71

71

[6]

Convento do Quelhas

05 Fevereiro

71

71

[7]

Segredos do Seixal

06 Fevereiro

60 1

48 1

[8]

Sotavento Algarvio

12 e 13 Fevereiro

325 1 *

260 1 *

[9]

Mafra – Jardim do Cerco e Tapada

19 Fevereiro

60 1

48 1

[10]

Ciclo “Um Escritor, Um Museu...”

20 de Fevereiro

71

71

[11]

Casa da Achada – Centro Mário Dionísio

26 de Fevereiro

71

71

[12]

Museus do Douro Sócio de Lisboa

395 1 **

316 1 **

Sócio do Porto

350 1 **

280 1 **

5, 6 e 7 de Março

[13]

Palácios da Junqueira

12 de Março

40 1

32 1

[14]

Nisa /Vila Velha de Rodão

20 de Março

75 1

60 1

[15]

Ciclo “Lojas de Tradição” – Baixa Poente

26 de Março

71

71

[16]

Ciclo” Da Cozinha para Mesa, uma visão Cultural”

27 de Março

65 1

52 1

CURSOS LIVRES

[I]

CURSO

[II]

Butoh – Workshop

História da Medicina

* suplemento single: 35 1

** suplemento single: 60 1

Nº DE SESSÕES

ADULTO

JOVEM OU › 65 ANOS

12

180 1

144 1

6

150 1

120 1


SERVIÇOS Serviços 1. Café No Chiado do almoço à ceia, no interior ou na esplanada, um café literário todos os dias das 10h às 2h

2. Galeria Fernando Pessoa

Descobertas n.º1, Ano IV - Nova série DEPÓSITO LEGAL N.º:

282 473/08

125 483

para almoços de negócios, para apresentação de produtos, para jantares de anos, ou para lançamentos de livros, com ou sem “surpresa musical”, com ou sem catering.

N.º REGISTO ERC:

3. Ciber-Chiado

DESIGN:

uma ligação ao mundo num ambiente de requinte português

IMPRESSÃO: Textype, Estrada de Benfica, 212A, 1500-094 Lisboa

de segunda a sexta das 10h30 às 19h00

4. Residência de artistas “apartamentos de charme” no Chiado (mínimo 1 semana máximo 2 meses)

5. Loja Atelier 55 mesmo ao lado do CNC um espaço de acolhimento para turistas, onde pode encontrar as nossas edições e peças únicas, artesanato e mobiliário português

6. Festas-Surpresa uma maneira leve de animar festas, com qualidade, com ou sem catering

7. GRAF - Consultas Grafológicas análises para empresas, para admissão de pessoal análises individuais para orientação

Propriedade / Administração / Redacção: Director:

CNC

Guilherme d’Oliveira Martins

Atelier B2

Tiragem deste n.º: Periodicidade:

3.500 exemplares

3x/ano (Janeiro, Abril e Outubro)

Distribuição Gratuita

CNC Lisboa Rua António Maria Cardoso, n.º 68 | 1249-101 Lisboa Tel: +351 213 466 722 | Fax: +351 213 428 250 E-mail: info@cnc.pt Horário de atendimento ao público: 2.ªs a 6.ªs feiras das 10h00 às 19h00 CNC Porto Palacete Viscondes de Balsemão Pça. de Carlos Alberto, n.º 71 | 4050-157 Porto Telemóvel: +351 961 371 760 E-mail: info.porto@cnc.pt | aqfaria@gmail.com

8. Gabinete de Tradução de e para várias línguas, rápido e com qualidade

9. Lisbon Walks passeios a pé, para portugueses e estrangeiros, guiados em várias línguas

Homepage:

www.cnc.pt FACEBOOK: Centro Nacional de Cultura TWItter: www.twitter.com/cncultura Portal e-cultura: www.e-cultura.pt

10. Gincanas para Crianças para escolas e aos Sábados mediante inscrição

O CNC gostaria de entrar em contacto consigo mais vezes. Envie-nos do seu e-mail uma mensagem para lmendes@cnc.pt com o seu nome e número de sócio para que registemos o seu endereço electrónico, ou devolva-nos este boletim por correio ou fax:

14

Nome: N.º sócio: Endereço electrónico: Rua António Maria Cardoso, 68 – 1249-101 Lisboa - Fax 213 428 250


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.