Descobertas _ 2º Trimestre 2010

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Boletim Trimestral

Ciclo de Conferências Figuras da Cultura do Porto Por ocasião das comemorações do 1º Centenário da proclamação da República, o CNC Porto e o Centro de Estudos do Pensamento Português (CEPP) da Universidade Católica Portuguesa do Porto (UCP) organizam um Ciclo de Conferências com três tempos fortes até à Primavera de 2011, pondo em particular destaque “Figuras do Porto”. Consulte o programa na página 4.

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Os Portugueses ao encontro da sua História JAPÃO 2010 27 de Novembro | 8 de Dezembro A memória da presença portuguesa no Japão permaneceu sobretudo no Kyushu e no Kansai. Aí ainda podemos visitar sítios e monumentos que encontramos descritos em textos de portugueses e jesuítas dos sécs. XVI /XVII, e ver o que eles viram, além dos poucos

testemunhos ainda existentes da sua estada ali. Assim, o nosso percurso no Japão está ligado à lembrança desse tempo histórico (a que acrescentamos a de Wenceslau de Moraes em Kobe e Tokushima) e pela sua circunscrição geográfica. Veja programa na página 3.

Conferências Educação Artística O CNC irá promover em 2010 um ciclo de conferências dedicado à Educação Artística em Portugal. Este ciclo é concebido em colaboração com o Clube UNESCO de Educação Artística e com a sua presidente, Ana Pereira Caldas. A primeira sessão tem lugar no dia 21 de Abril, com Rui Vieira Nery e Guilherme d’Oliveira Martins. Veja programa provisório na página 3.

CNC | 65 anos de vida O Centro Nacional de Cultura comemora em 2010 os seus 65 anos. Durante o mês de Março decorreu a primeira campanha de novos sócios com isenção de jóia, que se repetirá entre 1 e 15 de Junho, 15 e 30 de Setembro e 1 e 15 de Dezembro.

MECENAS OURO

Revista Egoísta O Centro Nacional de Cultura está a organizar um número especial da revista Egoísta que tem como base documentos do espólio do modernista José Pacheko. Um texto de Alberto Vaz da Silva comentará e percorrerá esta apresentação, contendo comentários sobre as escritas de grandes poetas e artistas que o espólio reúne. Este número estará disponível em Setembro.

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Notí Notícias CIAS Balanço literário da década no espaço lusófono Terá início em Setembro no CNC um ciclo que tem por objectivo fazer o balanço literário da última década. Organizado em parceria com a PNETLiteratura – um site que visa aproximar a lusofonia literária, contará com a intervenção de escritores, poetas, críticos literários, etc. O programa estará disponível brevemente em www.cnc.pt e www.pnetliteratura.pt e conta com o apoio do Ministério da Cultura.

Sextas-mágicas em São Roque O “percurso-história” criado pelo CNC com Elsa Serra termina em Maio e terá levado a cerca de 700 crianças das creches e jardins de infância da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa actividades integradas no contexto da lenda de São Roque e da Rainha D. Leonor,

histórias contadas ao longo de um percurso no Museu de São Roque. Para promover e interligar as várias artes potenciando a expressividade e a criatividade, as crianças respondem a desafios lançados ao longo de toda a visita, levando para casa como recordação um puzzle com um detalhe das tábuas que contam a lenda de São Roque no Museu, um bloco e caneta com um desenho feito durante a visita.

Roteiro Cultural Almorávidas e Almóadas A Fundação espanhola El Legado Andalusí convidou o Centro Nacional de Cultura a associar-se à preparação de um roteiro ibérico sobre a presença e acção dos Almorávidas e Almóadas. O itinerário português inclui Lisboa, Mértola, Silves, Alcácer do Sal, Beja, Santarém e Évora. A edição estará disponível em Junho e será apresentada nas Câmaras Municipais das várias cidades contempladas.

Poesia portuguesa do século XXI Em colaboração com Ana Hudson, o Centro Nacional de Cultura decidiu colocar na Internet poesia da língua portuguesa traduzida para língua inglesa a fim de a dar a conhecer a novos leitores. Pretendemos lançar este projecto dedicado à poesia portuguesa do século XXI ainda em 2010. A língua portuguesa e as literaturas da nossa língua atraem o interesse de um número crescente de leitores no mundo. Daí a necessidade de tornar mais acessíveis os nossos autores – e é bom começar pelos poetas! – a um público universal, recorrendo à língua inglesa como meio de chegar o mais longe possível. Nada melhor do que começar por dar passos seguros, por isso, uma vez que o diálogo entre as pessoas e as culturas faz-se pela(s) palavras(s).

Assembleia geral do CNC Teve lugar no dia 22 de Março a Assembleia Geral do CNC. Foram eleitos os seguintes novos sócios efectivos: Bernardo Sassetti, Frederico Lourenço, Ilda David, Jacinto Lucas Pires, José António Pinto Ribeiro, Manuel Rosa, Maria de Fátima Velho da Costa e Patrícia Portela.

Universidade de Verão 2011 Em Junho de 2011 o CNC acolherá 50 candidatos a escritores norte-americanos e 10 escritores norte-americanos consagrados para uma Universidade de Verão em Lisboa, que tem como objectivo promover a oportunidade de trabalharem na nossa cidade para melhor conhecer a história cultural e literária de Portugal assim como a troca de experiências com escritores lusófonos de várias gerações.

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MECENAS PRATA Açoreana - Companhia de Seguros, SA | Administração Porto de Lisboa | ANA - Aeroportos de Portugal, SA | Banco Espírito Santo | Caixa Geral de Depósitos | Círculo de Leitores | Correio da Manhã (Presslivre) | CP – Comboios de Portugal, EPE | Diário de Notícias | DID - Doc. Informática Desenv. | Duvídeo | Editorial Verbo | EFACEC Capital SGPS, SA | GalpEnergia | Hoteis Heritage Lisboa | Imprensa Nacional - Casa da Moeda | Instituto Nacional de Estatística | Jornal de Notícias | Metropolitano de Lisboa | REN - Rede Eléctrica Nacional | SIVA | TVI - Televisão Independente | ZON Lusomundo Audiovisuais, SA


Notí Notícias CIAS “Os Nós e os Laços” programa de voluntariado cultural O CNC vai desenvolver com a Santa Casa da Misericórdia um programa de voluntariado no âmbito do projecto Cultura Solidária apresentado no site dedicado a António Alçada Baptista (antonioalcadabaptista.org), que

PROGRAMAS PROVISÓRIOS Ciclo de Conferências A Educação Artística no Século Xxi Local: Centro Nacional de Cultura, Galeria Fernando Pessoa Apoio: Ministério da Cultura

21 de Abril de 2010, 18h30 As Artes e a Arte de Educar

Rui Vieira Nery; Guilherme d’Oliveira Martins

23 de Junho de 2010, 18h30 A Educação Artística e a Cidadania Jorge Sampaio*; Eduardo Marçal Grilo

29 de Setembro de 2010, 18h30 A Educação Artística e a Ciência João Lobo Antunes; Nuno Crato*

27 de Outubro de 2010, 18h30 A Educação Artística e a Formação de Públicos Catarina Vaz Pinto; Maria José Fazenda Gabriela Canavilhas

24 de Novembro de 2010, 18h30 A Educação Artística e o Sistema Educativo Isabel Alçada; Manuel Carmelo Rosa Susana Toscano

Viagem Os Portugueses ao encontro da sua História JAPÃO 2010 Até à data da saída desta edição das Descobertas, não nos foi possível reunir todas as propostas para a logística da próxima viagem do ciclo Os portugueses ao encontro da sua história. No entanto, podemos desde já avançar que o preço final desta viagem ao Japão guiada por Camilo Martins de Oliveira, rondará os 8.000 1.

contou com o apoio do Montepio. Vamos desenvolver acções de animação cultural nos lares de terceira idade e em creches da Santa Casa da Misericórdia que contarão com a disponibilidade de voluntários para este efeito. As acções a desenvolver serão divulgadas oportunamente, mas se tem algum tempo livre e pensa que poderia ser útil num projecto deste tipo, não deixe de nos contactar. Contamos com os nossos sócios para esta iniciativa.

Ponte cultural Lisboa-Porto

Pode inscrever-se desde já, contactando Helena Serra (21 346 67 22, 96 396 55 25 ou hserra@cnc.pt). A inscrição será considerada efectiva após o pagamento – até ao dia 30 de Abril – de uma primeira prestação fixa no valor de 3.000 1 (representa aproximadamente 40% do valor que estimamos).

3 de Dezembro, Sexta-feira Kobe – Tokushima – Nagasaki Visitas

27 de Novembro, Sábado Lisboa | Kyoto Voo via Londres (British Airways) ou via Amsterdão (Tap e Japan Airlines) ou via Paris (Air France)

28 de Novembro, Domingo Kyoto Chegada a Kyoto, alojamento e jantar no Hotel *****

29 de Novembro, Segunda-feira Kyoto Leste Ginkakuji (Pavilhão de

Nos dias 9 e 10 de Outubro retomamos a Ponte Cultural Lisboa-Porto, desta vez centrados na temática do cinema. Se estiver interessado, deve manifestar-se até ao dia 6 de Setembro uma vez que este passeio não estará incluído na programação regular do último trimestre. Mais informação na pág. 4 ou pelo e-mail alexandra.prista@cnc.pt

em Kobe: Museu da cidade de Kobe, com memorabilia de Wenceslau de Moraes e partida para Nagasaki com paragem em Tokushima – visita ao Museu Wenceslau de Moraes e seu túmulo. Alojamento e jantar no Hotel em Nagasaki (*****)

4 de Dezembro, Sábado Nagasaki Visitas em Nagasaki: Glover Mansion (Mme Butterfly), Igreja de Oura Tenshudo, ilhéu de Dejima, Parque da Paz e Igreja de Urakami Tenshudo

5 de Dezembro, Domingo Nagasaki | Kagoshima Saída de Nagasaki

em direcção a Kagoshima com paragens em Amakusa e castelo Kumamoto.

6 de Dezembro, Segunda-feira Kagoshima | Tóquio Visita à Igreja

de S. Francisco Xavier em Kagoshima e partida em avião para Tóquio

Prata), Nanzenji (templo Zen e anexos), os templos de Kodaiji e Kiyomizudera, o Museu Nacional de Kyoto

7 de Dezembro, Terça-feira Tóquio | Nikko | Tóquio Museu Nacional,

30 de Novembro, Terça-feira Kyoto Oeste Myioshinji (templo com sino

“sightseeing”, Teatro Kabuki ou dia inteiro para visitar em Nikko os mausoléus Tokugawa

português), Kinkakuji (pavilhão dourado), Ryoanji (templo com a quinta essência de um jardim Zen) Kyoto Centro Palácio Imperial, Nijojo (palácio do shogun, visitado por portugueses no sec. XVI), estação de Kyoto

1 de Dezembro, Quarta-feira Kyoto | Nara | Kyoto Partida em autocarro na direcção de Nara para visitar: Parque Koen (onde se situa, entre outros, o Todaiji), Horyuji (templo cujas estruturas em madeira datadas dos séc. VII/VIII)

2 de Dezembro, Quinta-feira Kyoto | Osaka | Kobe Saída em autocarro em direcção a Kobe com visitas em Osaka: Castelo, Nanbanbunka bijutsukan (museu de cultura e arte Nanbam). Alojamento em Kobe(*****)

8 de Dezembro, Quarta-feira Tóquio | Lisboa Partida de Tóquio de

manhã com chegada a Lisboa no dia 8 de Dezembro, pelas 21h00 INCLUI: guia específico para influência

portuguesa no Japão (língua: português), guias locais (língua: inglês ou francês), seguro VIP de viagem, todos os transportes (aviões em turística), alojamento em hotéis de 5 estrelas, todas as refeições, todas as entradas para visitas. Não inclui: bebidas à refeição, despesas de carácter pessoal. Faseamento dos pagamentos:

Reserva e 1º pagamento: até 30 de Abril

2º pagamento: até 23 de Julho 3º pagamento: até 27 de Outubro

ASSOCIAÇÕES MEMBRO APAI - Associação Portuguesa de Arqueologia Industrial | ASC - Amigos do São Carlos | ATL - Associação de Turismo de Lisboa |

Associação de Valorização do Chiado | FESPAC - Federação Portuguesa das Associação e Sociedades Científicas | Fundação Passos Canavarro - Arte, Ciência e Democracia | Ofícios do Património e da Reabilitação Urbana | SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social | SLP - Sociedade da Língua Portuguesa

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Notí Notícias CIAS Núcleo Porto Programação 2010 | 2º trimestre O Centro Nacional de Cultura vem procurando estender a sua acção à cidade do Porto através da realização de actividades levadas a cabo pelo Núcleo do Porto (CNC-Porto). Os ‘Passeios de Domingo’, o Ciclo de Conferências ‘Figuras da Cultura do Porto’ e ‘Porto, Cidade do Cinema’,

bem como a “Festa na Baixa”, visam o objectivo, traçado desde 2005, de promover e divulgar a cultura portuguesa através de actividades diversas que incidam principalmente em áreas como a defesa do património, a descoberta e revalorização da cidade e a sensibilização cultural.

_27 de maio, quinta-feira, 21h30

“A Revolução do 31 de Janeiro do Porto” A revolução republicana do 31 de Janeiro do Porto: contextualização histórico-política, caracterização do seu ideário republicano, figuras liderantes (civis e militares: Alves da Veiga, Basílio Teles, Sampaio Bruno, Capitão Leitão, Tenente Coelho, Alferes Malheiro…), insucesso e exílio… Orador: Prof. Doutor Gaspar Martins

Pereira, Professor de História Contemporânea no Departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Investigador do CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória».

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Ponte Cultural Lisboa-Porto _9 e 10 de outubro, sábado e domingo

“Porto, Cidade do Cinema” Projecção de “Douro, Faina Fluvial” (1931) no Cine-teatro Constantino Nery, Teatro Municipal (a confirmar) seguida de mesa redonda com o realizador Manoel de Oliveira (a confirmar) e Arqº Alexandre Alves Costa. Passeio na zona ribeirinha, pano de fundo da curta-metragem. Passeio de barco no Douro: “Passeio das Pontes”. Visita Caves do Vinho do Porto. Guia: Arqº Alexandre Alves Costa BOLETIM DE INSCRIÇÃO PROVISÓRIA NA PÁG.5

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NÚCLEO PORTO

Ciclo de Conferências Figuras da Cultura do Porto Nas Comemorações da República

_17 de junho, quinta-feira, 21h30

“O Pensamento Filosófico-Político”

[ CICLO I ]*

A perspectiva filosófico-política do republicanismo do Porto à luz de Sampaio (Bruno).

_22 de Abril, quinta-feira, 21h30

Orador: Prof. Doutor Afonso Rocha,

“O Ante-5 de Outubro do Porto”

Investigador do Centro de Estudos do Pensamento Português da Universidade Católica Portuguesa do Porto (UCP)

O concurso do Porto, a nível político e da Imprensa, para a instauração da República de 5 de Outubro de 1910 (Rodrigues de Freitas, Guerra Junqueiro, Basílio Teles, Sampaio Bruno, Alves da Veiga, João Chagas …). Orador: Prof. Doutor Jorge Fernandes

Alves, Professor de História Contemporânea no Departamento de História da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e Investigador do CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória».

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...................................................................... Todas as sessões terão lugar no Palacete dos Viscondes de Balsemão, à Praça Carlos Alberto 71 e serão de entrada livre Colaboração: Centro de Estudos do Pensamento Português (CEPP) da Univ. Católica Portuguesa do Porto (UCP)

*[ CICLO II ] outono 2010; [ CICLO III] primavera 2011


Notí Notícias CIAS da cidade promovendo espaços, locais, monumentos e instituições num tempo forte de celebração da cultura de forma simples e de proximidade. Na agenda da FNB serão anunciados eventos especificamente promovidos pelo CNC ou por outros actores com actividades em ligação com as do CNC ou associados à FNB pela extensão dos horários habituais ou pelo seu simples sublinhado. Desta forma, para além de visitas, passeios, tertúlias e muitos e diversificados momentos musicais, a agenda da FNB terá ainda o mérito de remeter para outras oportunidades a explorar mais tarde. Oportunamente enviaremos a agenda completa da Festa na Baixa.

“Festa na Baixa vem ao Chiado” No âmbito da Festa na Baixa (FNB), que terá lugar de 16 a 19 de Junho no Porto, o CNC organizará, em Lisboa, uma conferência que reunirá individualidades das duas cidades. Esteja atento ao nosso site www.cnc.pt. Mais informações:

CNC- Núcleo do Porto info.porto@cnc.pt; aqfaria@gmail.com ou 96 1371760 (Andreia Faria) Patrocínios:

Festa na Baixa Porto 2010 A 5ª edição da Festa na Baixa terá lugar de 16 a 19 de Junho. A Festa na Baixa do Porto 2010, à imagem do ano anterior, centrar-se-á na Avenida dos Aliados. Esta iniciativa contará com o apoio da Câmara Municipal do Porto

e de outras instituições públicas e privadas e congregará largas dezenas de adesões de actores institucionais na baixa cidade, membros da comunidade da cultura e outras que entendam a relevância da cultura na animação da Baixa. O CNC Porto procura, uma vez mais, contribuir para a vivência do centro

Mota Engil; EDP Gás; RAR; EFACEC Apoios:

Câmara Municipal do Porto (CMP); Centro de Estudos do Pensamento Português (CEPP) da Universidade Católica Portuguesa do Porto (UCP); Associação Cultural - Orquestra do Norte

INSCRIÇÃO PROVISÓRIA Estou interessado(a) em receber mais informações sobre a visita do

ciclo “Ponte Cultural Lisboa-Porto” a realizar nos dias 9 e 10 de Outubro de 2010 

Por email

Por telefone

Por correio

Nome: ___________________________________________________________________________________________________ N.º sócio: ____________________________ Email: ____________________________ Telefone: ___________________________ Envie-nos este cupão por fax, correio ou por email: CNC Lisboa | Rua António Maria Cardoso, 68 – 1249-101 Lisboa Tel.: +351 213 466 722 | Fax: +351 213 428 250 | email: alexandra.prista@cnc.pt ou aqfaria@gmail.com | www.cnc.pt

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Passeios de Domingo

2.º Trimestre 2010 [1] Jardim Bordallo Pinheiro Sábado, 24 de Abril O jardim do buxo, no Museu da Cidade de Lisboa, tem novos habitantes. São os bichos criados por Rafael Bordalo Pinheiro que agora decoram aquele espaço verde em resultado de um projecto lançado por Catarina Portas e projectado por Joana Vasconcelos. É a peça “O Lobo e o Grou” que recebe os visitantes à entrada. Mais à frente é uma fonte com rãs, a única da autoria do filho de Rafael, Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro, que decora o jardim. Não faltam as vespas gigantes que surgem junto ao buxo ou o gato assanhado que ameaça saltar para apanhar um bando de andorinhas junto à chaminé do museu. No Lago, são várias dezenas de caranguejos, tartarugas, mexilhões, lagostas e cavalos marinhos que encantam miúdos e graúdos e que agora dão uma nova vida àquele espaço verde que até então estava menos acessível ao público. Nas árvores há macacos pendurados e sobre um buxo, sardões gigantes parecem tomar conta daquele recanto natural. Há também pavões vivos que se passeiam pelas zonas ajardinadas. Ao todo são 1205 peças que adornam o jardim, resultado de um projecto que teve início há um ano quando se temia pelo encerramento das portas da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha. Guias: Joana Vasconcelos; Catarina Portas; Elsa Rebelo Horário: 11h Duração: manhã Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Museu da Cidade - Campo Grande, 245

[2] “A Perspectiva das Coisas. A Natureza-morta na Europa”

[3] Roteiros do Património Mundial: Batalha

Uma exposição internacional dedicada ao tema da pintura de Natureza-morta na Europa – a primeira do género a realizar-se em Portugal. Esta é a primeira parte, dedicada à produção dos séculos XVII e XVIII e pretende explorar os temas recorrentes da natureza-morta ao longo da história: naturezas-mortas com frutos, caça, cozinhas e mesas de banquete, pintura de flores, instrumentos musicais, gabinetes de curiosidades, Vanitas e obras em trompe-l’oeil. A diversidade do tratamento artístico destes temas nos vários países será demonstrada através do confronto de obras como, por exemplo, as naturezas-mortas das pintoras Louise Moillon e Fede Galizia, ou as cenas de cozinha de Jean Siméon Chardin e Luis Meléndez. A colectânea reunida propõe-se examinar o amplo significado cultural e social da pintura de objectos e de alimentos. Os diversos sentidos da natureza-morta serão tratados em profundidade: imagens conciliadoras de satisfação material podem conter igualmente mensagens morais sobre os conceitos de abundância e consumo, mas também uma chamada de atenção para a transitoriedade da vida, sobretudo evidente nos exemplos presentes da secular tradição da Vanitas, tanto nos países católicos como nos protestantes. As obras provêm de várias colecções privadas e de museus como a National Gallery of Art de Washington, o Metropolitan Museum de Nova Iorque, o Museu do Louvre, o Museu do Prado, o Rijksmuseum de Amesterdão, o Mauritshuis de Haia, a National Gallery de Londres, o Fitzwilliam Museum de Cambridge, entre tantos outros.

O Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota foi desenhado para permitir uma relação cada vez maior com a paisagem circundante, que se pretende progressivamente recuperada e tanto quanto possível próxima da existente em 1385. Deste modo, os visitantes têm a possibilidade de percorrer o campo da Batalha de Aljubarrota e de conhecer os factos mais importantes. Estes pontos incluem os locais onde se encontravam inicialmente o exército português e o exército franco-castelhano; o local onde se posicionou Nuno Álvares Pereira, D. João I, os arqueiros ingleses e a ala dos namorados; a posição dos trons (bombardas) utilizados pelo exército castelhano, da cavalaria castelhana, do Rei Don Juan I, etc. Inserido neste conjunto patrimonial requalificado encontra-se ainda a Capela de São Jorge mandada construir por Nuno Álvares Pereira em 1393. Não podemos deixar de visitar também o próprio Mosteiro de Santa Maria da Vitória, inscrito em 1983 na lista do Património Mundial da UNESCO, símbolo mais marcante da Dinastia de Avis.

Domingo, 25 de Abril

Guia: João Castel-Branco Pereira Horário: 10h Duração: manhã Limite: 30 pessoas Local de Encontro: Edifício principal

da Fundação Gulbenkian

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Domingo, 2 de Maio

Guia: Anísio Franco Horário: 9h Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos

(em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; almoço

[4] Ciclo “Uma Tarde no Museu” – Museu dos Coches Sexta, 7 de Maio

O Museu Nacional dos Coches conserva e expõe no ambiente requintado do antigo Picadeiro Real uma excepcional colecção


passeios de domingo Passeios de Domingo de viaturas reais do século XVII aos finais do século XIX. Considerada a mais notável colecção do mundo do seu género permite ao visitante compreender não só a evolução técnica dos transportes de tracção animal como acompanhar as mudanças de gosto manifestadas nas artes decorativas tão bem expressas na ornamentação das viaturas. O Museu Nacional dos Coches, já com espaço dedicado ao novo edifício, é um dos museus mais visitados de Portugal e o mais visitado da cidade de Lisboa. Guia: Adélia Caldas Horário: 15h Duração: tarde Limite: 35 pessoas Local de Encontro: Museu dos Coches

– Praça Afonso de Albuquerque

[5] Ciclo “O Museu Visto pelo Director” – Museu Nacional de Arqueologia Sábado, 8 de Maio

O Museu Nacional de Arqueologia (MNA) tem colecções muito vastas e foi concebido pelo seu fundador, José Leite de Vasconcelos, como um “Museu do Homem Português” que “procura reunir elementos materiais que concorram para o conhecimento total da vida do homem... tudo o que defina caracteristicamente o nosso povo”. Ao longo da sua história acumulou um notável acervo, distribuído por núcleos muito diversificados: arqueologia, etnografia, ourivesaria, numismática e medalhística, epigrafia pré-latina e latina, escultura, documentação escrita, mosaicos, antropologia física, etc., núcleos a que se acrescentam as notáveis «colecções comparativas» estrangeiras, arqueológicas e etnográficas, (com destaque particular para as do Antigo Egipto e da Casa Real portuguesa), e diversos legados e doações. A parte principal do seu

acervo é, no entanto, constituída por vastíssimas colecções de Arqueologia portuguesa dos períodos pré e proto-histórico, romano, árabe e medieval. Guia: Luís Raposo Horário: 10h Duração: manhã Limite: 50 pessoas Local de Encontro: Museu Nacional

de Arqueologia – Mosteiro dos Jerónimos

[6] Rota dos Mouchões Domingo, 9 de Maio

Neste passeio fluvial vamos estar em contacto permanente com a natureza, nesta fatia do Tejo. O embarque é feito no Palácio das Obras Novas, e o mais certo é a famosa garça-real estar à nossa espera para uma sessão fotográfica. Mais a norte, avistamos o Mouchão da Casa Branca, morada dos Cavalos Lusitanos. O almoço será na aldeia avieira “O Escaroupim” onde presenciamos o enlace perfeito da natureza com as raízes culturais dos avieiros, comunidade que se instalou à beira rio e que influenciou o nascimento das vilas ribeirinhas. Depois do almoço vamos conhecer um projecto novo: a Vila Museu do Vinho em Aveiras de Cima, onde cada adega constitui uma das várias peças que no seu todo formam o museu. A partir do centro de interpretação, inicia-se uma viagem pelo ciclo da vinha e do vinho onde se terá oportunidade de conhecer as técnicas de produção, tradicionais e tecnológicas, culminando em provas de vinho. Guia: Anísio Franco Horário: 8h30 Duração: dia inteiro Limite: 20 pessoas Local de Encontro: Entrecampos

(em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte (BUS e Barco); almoço

[7] Convento Franciscano da Luz Sábado, 15 de Maio

Situado na Freguesia de Carnide, o palacete foi mandado construir por Jacinto José Oliveira entre os anos de 1875-1880. Com a fachada neoclássica virada para o Largo da Luz, o edifício, e seus jardins envolventes, localizam-se entre a Estrada do Lumiar a Rua Padre Américo e Rua do Seminário. Da sua fachada posterior, contempla-se um amplo e cuidado jardim de cariz romântico, integrando diversos equipamentos, designadamente as antigas cocheiras, a estufa de viveiros, cisternas, e de cariz mais lúdico, o relógio, a mesquita e a torre. Em 1940 foi adquirido pela “Corporação Missionária Província Portuguesa da Ordem Franciscana”, tendo sido feitas algumas adaptações para o funcionamento do Seminário, sem contudo alterar significativamente a traça original do imóvel, bem como do seu jardim. Envolvido por uma malha urbana cada vez mais densa e compacta, esta mancha verde é um espaço patrimonial que assume um importante papel na salvaguarda da qualidade ambiental da cidade de Lisboa. Guia: Padre João Lourenço Horário: 10h Duração: manhã Limite: 30 pessoas Local de Encontro: Largo da Luz, nº 11

[8] Santiago do Cacém Domingo, 16 de Maio

O burgo medieval de Sant’Iago de Kassem era já de grande importância no séc. XIII, com responsáveis políticos e administrativos de primeira categoria (pretores, alvazis, juízes, alcaides, almoxarifes). Já considerada oficialmente vila em 1186, recebeu a sua primeira carta de foral, por ordem do rei D. Dinis. Entre 1315 e 1336, por doação daquele

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Passeios de Domingo

Rei, a vila e o castelo passaram a pertencer à princesa D.ª Vetácia, aia e amiga da rainha Santa Isabel, tendo regressado à Ordem de Santiago após a morte da sua proprietária. Santiago do Cacém tornou-se sede de concelho em 1512, data em que lhe foi concedida por D. Manuel I a carta de foral. No séc. XIX, no tempo dos morgadios, Santiago do Cacém era uma pequena corte, onde os senhores da terra praticavam o luxo e a ostentação. As opulentas casas dos condes do Bracial, de La Cerda, de Beja, do capitão-mor, dos condes de Avillez, Fonseca Achaiolli e outras dominavam a vila e outras terras alentejanas. Vista do alto do castelo, do Passeio das Romeirinhas, que circunda a fortaleza, a paisagem que rodeia Santiago é deslumbrante. No interior, a igreja matriz, reconstruída após o terramoto de 1755, integra elementos do templo anterior, gótico, mandado construir pela Ordem de Sant’Iago da Espada. Guia: Anísio Franco Horário: 8h30 Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos

(em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; almoço

[9] Ciclo “Lisboa Desconhecida” – Hospital Miguel Bombarda e Palácio da Bemposta Sábado, 22 de Maio

Criado em 2003, o Pavilhão de Segurança Enfermaria-Museu do Hospital Miguel Bombarda é um espaço museológico classificado pelo IPPAR em 2001. Construído em 1896 e em funcionamento até 2000, o Pavilhão de Segurança funcionou como enfermaria-prisão neste edifício de planta circular concebido para

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internamento e vigilância de doentes mentais condenados ou considerados inimputáveis. Para além da dimensão arquitectónica, o museu reúne uma parte do acervo do primeiro hospital psiquiátrico de Portugal fundado em 1848 (Hospital de Rilhafoles, mais tarde designado Hospital Miguel Bombarda), equipamento médico, fotografias, desenhos e pinturas de doentes, mobiliário e equipamento hospitalar que reconstituem e testemunham uma parte da história da medicina em Portugal, as concepções sobre saúde e doença mental e as práticas médicas e clínicas. O Pavilhão de Segurança é um dos raros edifícios circulares Panópticos existentes no mundo (vigilância a partir de uma torre central), sistema inventado por Bentham em 1791, um pré-big brother, mais tarde descrito por Foucault. Actualmente ocupado pela Academia Militar, o Paço da Rainha foi mandado contruir pela Rainha D. Catarina de Bragança, quando regressou a Portugal em 1693. D. Catarina faleceu em 31 de Dezembro de 1705 tendo deixado, em testamento, o Palácio da Bemposta ao Rei seu irmão.Mais tarde, o Rei D. João V, por decreto de 14 de Julho de 1707, doou à Sereníssima Casa do Infantado todas as dependências do Palácio e Quinta da Bemposta. Como tal, neste Palácio (Casa do Infantado) habitaram alguns Infantes entre os quais D. Francisco, irmão de D. João V e D. Pedro III, irmão de D. José, e aí se desenrolaram os factos políticos mais importantes da época de D. João VI como sejam os decorrentes da chamada Vila-Francada e os da Abrilada. Aqui morreu D. João VI, em 10 de Março de 1826. Guia: Adélia Caldas Horário: 9h30 Duração: manhã Limite: 50 pessoas Local de Encontro: Largo do Paço

da Rainha, Lisboa

[10] Lisboa Judaica Domingo, 23 de Maio

É um facto que a Comunidade Judaica de Lisboa sempre foi uma parte essencial da vida na cidade. Alguns Judeus foram conselheiros dos Reis e Rainhas de Portugal, médicos e até alguns dos mais importantes descobridores, geógrafos, cartógrafos e matemáticos que ajudaram a transformar Portugal na nação mais rica do Mundo no séc. XVI. Os judeus da Península Ibérica (ou Sefarditas) gozaram de uma significativa liberdade religiosa de acção. Esta realidade, descrita por Sefarad, esteve sempre associada a um espaço de felicidade e identificação onde, durante séculos, eles prosperaram. No entanto, e em consequência das várias perseguições que lhes foram movidas ao longo dos séculos, actualmente em Portugal há apenas cerca de 1800 judeus, contrariamente às centenas de milhares do século XV. Hoje, 851 judeus – alguns cidadãos portugueses, outros estrangeiros (brasileiros, israelitas e, mais recentemente, ucranianos) –, vivem na área metropolitana de Lisboa. A Comunidade Israelita de Lisboa, com cerca de 200 anos de existência, foi fundada por judeus sefarditas, originários de Marrocos e Gibraltar. Ao longo do século XX, e, em especial, devido às perseguições anti-semitas, esta comunidade cresceu com judeus asquenazes da Polónia, da Rússia e, mais tarde, da Alemanha e de outros países da Europa ocupada por Hitler. O nosso passeio começa na Praça do Município, atravessa a Baixa e termina no Beco da Judaria em Alfama. Guia: Maria José Ferro Tavares Horário: 10h Duração: manhã Limite: 50 pessoas Local de Encontro: Praça do Município


passeios de domingo Passeios de Domingo [11] “O Caminho dos Pisões” – Passeio/Homenagem a M.S. Lourenço Domingo, 30 de Maio

Manuel António dos Santos Lourenço, que assinava com o nome literário M.S. Lourenço, nasceu em 13 de Maio de 1936, na Vila Velha de Sintra, onde residiu até à sua morte, em 1 de Agosto de 2009. Pertenceu à chamada geração de O Tempo e o Modo, com António Alçada Baptista, João Bénard da Costa, Alberto Vaz da Silva, Helena Vaz da Silva, Pedro Tamen, Nuno Bragança, entre outros. Em O Tempo e o Modo. Revista de pensamento e acção, publicou poemas, ensaios e traduções. A poética de M.S. Lourenço seguiu um caminho individual, solitário, perseverando na procura, a um tempo, de liberdade, contenção e abertura no pensamento e na palavra. A Autobiografia, ainda inédita, anunciada por Liberto Cruz, permitirá novas achegas para a compreensão da sua vida e obra. A sua Obra Completa poético-literária - O Caminho dos Pisões - faz convergir o caminho pessoal como escritor e a presença de Sintra. Caminho dos Pisões é o nome antigo de um caminho da Vila Velha de Sintra. Guias: Liberto Cruz e Guilherme d’Oliveira Martins Horário: 10h Duração: manhã Limite: 30 pessoas Local de Encontro: Entrecampos (em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte.

[12] Guimarães – Capital da Cultura 2012

Quinta, Sexta e Sábado, 3, 4 e 5 de Junho Guimarães, cidade de origem medieval, tem as suas raízes no remoto século X. Foi nesta altura que a Condessa Mumadona Dias, viúva de Hermenegildo

Mendes mandou construir um mosteiro, que se tornou num pólo de atracção e deu origem à fixação de um grupo populacional. Paralelamente e para defesa do aglomerado, Mumadona construiu um castelo a pouca distância, na colina, criando assim um segundo ponto de fixação. A ligar os dois núcleos formou-se a Rua de Santa Maria. Posteriormente o Mosteiro transformou-se em Colegiada e adquiriu grande importância devido aos privilégios e doações que reis e nobres lhe foram concedendo. Tornou-se num afamado Santuário de Peregrinação, e de todo o lado acorriam crentes com preces e promessas. A vila foi-se expandindo e organizando, sendo então rodeada por uma muralha defensiva. Entretanto as ordens mendicantes instalam-se em Guimarães e ajudam a moldar a fisionomia da cidade. Posteriormente, os dois pólos fundem-se num único e após o século XV a cidade intramuros já pouco mudará. Haverá ainda a construção de algumas igrejas, conventos e palácios, a formação do Largo da Misericórdia (actual Largo João Franco) em finais do século XVII e inícios do XVIII, mas a sua estrutura não sofrerá grande transformação. Será a partir de finais do século XIX, com as novas ideias urbanísticas de higiene e simetria, que a vila, elevada a cidade em 1853 pela Rainha D. Maria II, irá sofrer a sua maior mudança. Será autorizado e fomentado o derrube das muralhas, serão construídos os Largos do Carmo (hoje Largo de Martins Sarmento) e Condessa do Juncal, haverá a abertura de ruas e grandes avenidas e posteriormente a parquização da Colina da Fundação e a abertura da Alameda. No entanto, quase tudo foi feito de um modo controlado, permitindo assim a conservação do seu magnífico Centro Histórico. Guia: Adélia Caldas Horário: 7h30 – o comboio parte às 8h Duração: 3 dias Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Santa Apolónia

(átrio da Estação) Transporte; 5 refeições.

[13] Oficinas da Fundação Ricardo Espírito Santo Sexta, 18 de Junho

Depois de termos visitado o Museu de Artes Decorativas, vamos agora conhecer o trabalho realizado nas oficinas, decisivo para o prestígio que a Fundação conquistou, quer em termos de reprodução de peças originais e criação de modelos próprios, quer no que respeita à conservação e restauro do património cultural. As Oficinas da FRESS respeitam com mestria os materiais e métodos tradicionais, assegurando um elevado valor patrimonial e artístico aos bens assim produzidos. Desta forma, contribuem com a sua quota parte para o elevado desígnio desta Fundação e que se traduz na Arte de Saber Fazer. Guia: Museu Horário: 14h30 Duração: tarde Limite: 20 pessoas Local de Encontro: Museu da FRESS

– Largo das Portas do Sol, nº 2

[14] Costa Vicentina

Sábado e Domingo, 19 e 20 de Junho Próximo do Vale da Telha, o Rîbat da Arrifana, convento-fortaleza fundado pelo mestre sufi Ibn Qasî, cerca de 1130, foi erguido na Ponta da Atalaia e servia durante a longa ocupação árabe como um misto de centro religioso e militar. Escavações arqueológicas levadas a efeito puseram a descoberto um conjunto de mesquitas e de oratórios, de diferentes constituições e dimensões, continuando ainda os trabalhos por equipas de arqueólogos. Estamos perante o que resta de um dos maiores Rîbats jamais encontrados na Península Ibérica. Em particular, mantêm-se extremamente bem conservados os espaços consagrados às orações a Alá, virados para Meca. O sítio de Alcalar era, no III milénio a. C., um território de vastos recursos de subsistência que propiciou

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Passeios de Domingo

uma intensa ocupação humana, desenvolvendo-se vários povoados em torno deste “lugar central”. Os monumentos funerários megalíticos destas comunidades eram erigidos sobre pequenas elevações, apresentando várias soluções arquitectónicas, desde o “tholoi” com cripta rematada com falsa cúpula, passando pelos dólmenes, formados por monólitos de arenito, até um hipogeu escavado artificialmente na rocha, para enterramento colectivo. Guia: Adélia Caldas Horário: 8h30 Duração: fim-de-semana Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos

(em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; alojamento; três refeições

[15] Ciclo “Lugares de Memória” – Academia Nacional de Belas-Artes Sábado, 26 de Junho

Fundada em 1932, à Academia Nacional de Belas Artes foram designadas “funções académicas e especulativas”, incumbindo-lhe, nomeadamente, promover conferências sobre estética, história de arte e arqueologia, e tomar a iniciativa de tudo o que pudesse desenvolver os trabalhos especulativos respeitantes às Belas-Artes; organizar e patrocinar exposições e propôr ao governo as providências que julgasse convenientes à conservação do património artístico e arqueológico nacional, colaborando no inventário descritivo dos monumentos, obras de arte e objectos de valor artístico e arqueológico existentes no país. Da

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comissão instaladora constaram nomes como José de Figueiredo (que foi o seu primeiro Presidente) , José Malhoa, Teixeira Lopes e Raúl Lino. Instalada no Convento de São Francisco, partilha o espaço com a Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Guia: Maria Calado Horário: 11h Duração: manhã Limite: 50 pessoas Local de Encontro: Lg. Academia

Nacional de Belas-Artes, Lisboa

[16] Fortes, Fortalezas e Farois Domingo, 27 de Junho

A defesa marítima e fluvial de Lisboa e da barra do Tejo foi uma questão que ocupou os monarcas portugueses, sobretudo desde o séc. XV, sendo deste período o início da construção da torre de Cascais por ordem de D. João II. Em causa estava a tentativa de resolver as deficientes condições que se apresentavam, que tinham na Torre Velha de Almada, na margem Sul, e em alguns navios artilhados como fortalezas flutuantes as melhores alternativas para a defesa da capital. A partir do séc. XVI, a Carreira da Índia atraiu os piratas que chegaram a perseguir as naus até à barra do Tejo, às portas de Lisboa. A construção da Torre de Belém no séc. XVI procurou ser uma resposta a esta necessidade de controlar e defender a entrada marítima de Lisboa. Desde então construíram-se algumas estruturas de defesa e vigilância da costa nas imediações da capital mas que apenas minoram um pouco a gravidade da situação. É o caso da Fortaleza de São Julião cuja construção foi iniciada em meados do séc. XVI por ordem de D. João III. Também no séc. XVI mas já por ordem de Felipe I foi iniciada a

construção da fortaleza de São Lourenço da Cabeça Seca vulgarmente chamada de Torre do Bugio. Lisboa continuava sem um plano estratégico para a sua defesa, já que os esforços durante o final do século XVI e o início do século XVII estavam concentrados na fortificação das posições além-mar. A Restauração de 1640 e a consequente guerra com a Espanha alteram este panorama estratégico e político. Tornou-se urgente guarnecer as fronteiras do reino com fortificações capazes de resistir e defender a integridade do território quer por terra quer por mar. A ameaça de um ataque da armada espanhola a Lisboa chamou a atenção para a necessidade de conceber um plano estratégico de defesa da barra do Tejo. Esta tarefa foi incumbida por D. João IV em 1642 ao Governador da Praça de Cascais, o Conde de Cantanhede, António Luis de Meneses. Começa então a construção da Linha Fortificada de Defesa da Barra do Tejo, dividida em três jurisdições militares com cabeça em três Praças de Guerra; a mais ocidental, a Fortaleza de N.ª S.ª da Luz em Cascais, seguindo-se mais a oriente a Praça de Guerra de São Julião da Barra em Oeiras sob cuja jurisdição se vai incluir o Forte de São Bruno. Guia: Anísio Franco Horário: 9h Duração: dia inteiro Limite: 45 pessoas Local de Encontro: Entrecampos

(em frente ao edifício da Câmara Municipal de Lisboa – Campo Grande, 25) Transporte; almoço

Telemóveis de contacto no dia dos Passeios:

96 527 18 77 / 96 908 25 66


Cursos Livres

2º Trimestre 2010 [I] DAI-NIPPON O Grande Japão 150 anos do Tratado de Paz, Amizade e Comércio entre Portugal e o Japão 1ª Sessão | O reatar das relações luso-nipónicas (1860-2010). As relações entre Portugal e o Japão no período que medeia a assinatura do tratado de Paz e Comércio (1860) e a actualidade (2010), pautadas por 150 anos de respeito mútuo. 2ª Sessão | O século cristão. Protagonista do encontro entre o Ocidente e o Oriente, Portugal levou ao Japão, entre 1543 e 1639, o melhor da cultura ocidental que proporcionou ao Japão um intenso intercâmbio cultural e um importante desenvolvimento. 3ª Sessão | O ciclo da vida. Marcado pela natureza, o japonês rege o seu calendário cultural, social e de trabalho pela sucessão das estações do ano que têm o seu começo em Abril com o Festival das cerejeiras em flor. 4ª Sessão | O monstro de aço. Eminentemente urbano, o japonês de hoje reside em grandes metrópoles que constituem o moderno habitat de uma população que faz da cidade uma grande “máquina de habitar”, e o enquadramento das suas vivências. 5ª Sessão | Curiosos e bisbilhoteiros. As relações sociais e humanas numa sociedade que privilegia o grupo, mas que não dispensa o calor da vizinhança, numa tradição de bem conviver. 6ª Sessão | O império da imagem. Vocacionado para agradar ao outro,

o japonês cuida da imagem de si próprio, dos outros, da cidade, da mesa, das relações sociais, com um esmero que os faz artistas e designers do quotidiano. 7ª Sessão | Escritores porque leitores. O povo japonês é daqueles que no mundo mais cedo a dquiriu uma elevada taxa de alfabetização que se traduziu ao longo dos tempos em eminentes escritores e grandes consumidores da leitura. 8ª Sessão | Insulares e amantes da natureza. Circunscritos a um arquipélago fragmentado em muitas ilhas, rodeados pela montanha e pelo mar, os japoneses moldaram uma cultura inspirada na natureza. Coordenação: Eduardo Kol de Carvalho Horário: segundas-feiras; das 18h30 às 20h Duração: 8 sessões – início a 12 de Abril

[II] Modos de ver e de representar o Mundo e o Homem – Pintura de Paisagem e de Retrato nos séculos XVIII e XIX 1ª parte | Pintura Paisagística 1.1. Das vedutte de Canaletto às paisagens idílicas de Watteau e Fragonard 1.2. As paisagens dramáticas dos Românticos: W. Turner, e Gaspar D. Friedrich 1.3. A “escola” de Barbizon, a prática do arlivrismo e a paisagem naturalista: Corot e Millet 1.4. A paisagem científica e filosófica, do Impressionismo ao Simbolismo: Monet, Sisley, Pissaro, Seurat, Van Gogh, Cézanne, Moreau e Sérusier

Coordenação: Adélia Caldas Horário: quartas-feiras; das 18h30

às 20h

Duração: 1ª parte: 6 sessões – início a 5 de Maio

2ª parte | Pintura de Retrato Outubro 2010

[III] Espiritualidades alternativas e cultura popular Presentes na música, no cinema e na literatura, há temas da cultura popular de grande difusão que têm raízes nas correntes esotéricas, alternativas: “ocultura”. 1 | O Segredo e a Chave 2 | O Potencial humano e a parapsicologia 3 | O Governo oculto do mundo as teorias da conspiração 4 | Ocultura negra: vampiros, monstros, demónios, e extra-terrestres 5 | Contra-cultura, Cibercultura/ ciberespiritualidade e Cultura do Caos, 6 | Os mistérios do Fim do Mundo. 2012? Coordenação: José Manuel Anes Horário: sextas-feiras; das 18 às 20h Duração: 6 sessões; início a 16 de Abril

Nota: Terá início no dia 13 de Abril o curso “A Iconografia Bizantina” coordenado por Helena Langrouva previsto para o 1º Trimestre (10 Sessões; 3as feiras das 18h às 20h).

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SERVIÇOS Serviços 1. Café No Chiado do almoço à ceia, no interior ou na esplanada, um café literário todos os dias das 10h às 2h

2. Galeria Fernando Pessoa

Descobertas n.º2, Ano III - Nova série DEPÓSITO LEGAL N.º:

282 473/08

125 483

para almoços de negócios, para apresentação de produtos, para jantares de anos, ou para lançamentos de livros, com ou sem “surpresa musical”, com ou sem catering.

N.º REGISTO ERC:

3. Ciber-Chiado

DESIGN:

uma ligação ao mundo num ambiente de requinte português

IMPRESSÃO: Textype, Estrada de Benfica, 212A, 1500-094 Lisboa

de segunda a sexta das 10h30 às 19h00

4. Residência de artistas “apartamentos de charme” no Chiado (mínimo 1 semana máximo 2 meses)

5. Loja Atelier 55 mesmo ao lado do CNC um espaço de acolhimento para turistas, onde pode encontrar as nossas edições e peças únicas, artesanato e mobiliário português

6. Festas-Surpresa um maneira leve de animar festas, com qualidade, com ou sem catering

7. GRAF - Consultas Grafológicas análises para empresas, para admissão de pessoal análises individuais para orientação

Propriedade / Administração / Redacção: Director:

CNC

Guilherme d’Oliveira Martins

Atelier B2

Tiragem deste n.º: Periodicidade:

3.500 exemplares

3x/ano (Janeiro, Abril e Outubro)

Distribuição Gratuita

CNC Lisboa Rua António Maria Cardoso, n.º 68 | 1249-101 Lisboa Tel: +351 213 466 722 | Fax: +351 213 428 250 E-mail: info@cnc.pt Horário de atendimento ao público: 2.ªs a 6.ªs feiras das 10h00 às 19h00 CNC Porto Palacete Viscondes de Balsemão Pça. de Carlos Alberto, n.º 71 | 4050-157 Porto Telemóvel: +351 961 371 760 E-mail: info.porto@cnc.pt | aqfaria@gmail.com

8. Gabinete de Tradução de e para várias línguas, rápido e com qualidade

9. Lisbon Walks passeios a pé, para portugueses e estrangeiros, guiados em várias línguas

Homepage:

www.cnc.pt www.e-cultura.pt

Portal e-cultura:

10. Gincanas para Crianças para escolas e aos Sábados mediante inscrição

O CNC gostaria de entrar em contacto consigo mais vezes. Envie-nos do seu e-mail uma mensagem para lmendes@cnc.pt com o seu nome e número de sócio para que registemos o seu endereço electrónico, ou devolva-nos este boletim por correio ou fax:

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Nome: N.º sócio: Endereço electrónico: Rua António Maria Cardoso, 68 – 1249-101 Lisboa - Fax 213 428 250


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