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Thales Pomb




Terra/Brasília (2023 : Brasília, DF) Terra/Brasília [recurso eletrônico] / Thales Pomb. – Brasília : Câmara dos Deputados, Centro Cultural : Edições Câmara, 2023. Título aparece no item como: O Centro Cultural Câmara dos Deputados apresenta a exposição Terra/Brasília. Catálogo da exposição realizada no Espaço do Servidor, no Anexo 2, da Câmara dos Deputados, de 24 de julho a 24 de agosto de 2023. Versão E-book. Modo de acesso: bd.camara.leg.br Disponível, também, em formato impresso. ISBN 978-85-402-0924-4 1. Arte, exposição, Brasil, catálogo. I. Pomb, Thales. II. Brasil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Centro Cultural. III. Título. CDU 7

Bibliotecária: Fabyola Lima Madeira – CRB1: 2109

ISBN 978-85-402-0923-7 (papel) | ISBN 978-85-402-0924-4 (e-book)


O Centro Cultural Câmara dos Deputados apresenta a exposição

Thales Pomb

Julho de 2023



O Centro Cultural Câmara dos Deputados é responsável pela preservação do acervo museológico da Câmara dos Deputados e pela realização das ações culturais que ocorrem na instituição, como exposições artísticas e históricas e eventos literários. Além de promover as culturas regionais e a produção artística contemporânea nacional, o Centro Cultural atua na preservação da memória da instituição e na história do Poder Legislativo. Idealizado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, o Palácio do Congresso Nacional abriga obras de artistas brasileiros renomados da segunda metade do século XX, como Di Cavalcanti, Athos Bulcão e Marianne Peretti. Com o intuito de viabilizar a diversidade e a qualidade das exposições realizadas pelo Centro Cultural, todos os anos promovemos um edital público para a seleção das mostras artísticas e históricas que ocuparão, no ano subsequente, os espaços destinados aos eventos culturais. As propostas apresentadas são avaliadas por uma Comissão Curadora e, desta forma, o Centro Cultural proporciona a artistas e curadores de todo o Brasil a oportunidade de apresentar seus trabalhos em áreas da Câmara dos Deputados onde há grande circulação de visitantes de diversas partes do país, propiciando o exercício e a promoção da cultura e da cidadania.



A exposição terra/brasília retrata uma parte significativa da história da construção de Brasília, uma cidade que começou a ser imaginada ainda no final do século XIX. Essa narrativa histórica é atravessada pelo sonho de Dom Bosco e abrange desde as expedições de mapeamento da região onde a cidade seria construída até a chegada dos candangos e de tantas outras pessoas que tornaram esse plano uma realidade. O próprio nome terra/brasília faz alusão à Terra Brasilis, nome dado ao Brasil antes da chegada dos europeus e presente em mapas dos séculos XVI e XVII. Os candangos são a história viva da nova capital e de suas principais contradições. Com a conclusão do projeto de Brasília, as distâncias físicas e sociais foram reforçadas quando as pessoas que ergueram a cidade foram alocadas às margens do centro — indo contra a ideia de urbanismo igualitário proposta por Lúcio Costa, o idealizador da cidade. Essa dinâmica de segregação espacial destaca as contradições presentes na concepção e no desenvolvimento de Brasília. A exposição terra/brasília tem como objetivo questionar não apenas se as pessoas que migraram para o interior do país se sentiam pertencentes ao que estavam construindo, mas também se um projeto moderno de integração nacional e ocupação de vazios demográficos consideraria os impactos sobre essas pessoas, muitas vezes vistas apenas como mão de obra e não como uma futura população. É por meio dessas contradições que a pintura se manifesta nessa pesquisa, assumindo o papel de registro, linguagem, expressão política e documento histórico. Mesmo antes que se soubesse que em 1892 uma comissão exploradora iria demarcar sua área no interior do país, no Planalto Central, Brasília já era imaginada. As obras da exposição são um meio para recontar e reviver as memórias da história da construção da capital do nosso país: uma cidade que abriga sonhos e contradições. O trabalho foi desenvolvido por combinar a história da minha cidade natal, a partir de pesquisa independente no Arquivo Público de Brasília, e o interesse em desvendar essa história na pintura. O projeto se destina a um público amplo, de todas as idades e gêneros, especialmente por seu interesse em um resgate da História do Brasil. Além de seu intrínseco viés educativo, conta ainda com uma abordagem visual contemporânea que alia técnicas tradicionais à minha trajetória no muralismo, abrindo espaço para discussões também no campo da arte.

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Desde Aristóteles, que define a Natureza do Humano como social (no séc III a.C.), propomos ideias que nos façam entender com nitidez a nós mesmos perante o mundo. Admitirmos como verdadeira a hipótese de que somos seres sociais revela uma estrutura de pensamento importante para compreendermos nossa História. Significa que, atravessada pelos interesses de alguns, por enviesamentos estruturais e por dogmas sistêmicos, a História — que deveria desvendar tudo que fora cultuado pela humanidade (todas nossas nuances culturais) —, em determinados contextos, se porta exclusiva (que exclui). Usar nossos espaços de fala para pensar coletivamente a Cultura e a História é um dever. Thales Pomb pinta. Pinta revisitando imagens e reavivando sua relevância cultural, seja dando foco a assuntos do passado brasileiro (a partir do prisma de quem carrega consigo memórias de um Centro-Oeste em construção). Pinta analisando os fluxos geográficos de culturas brasileiras ou até repensando o formato de símbolos nacionais. Pinta, enfim, para tecer questões sobre nossa identidade, nossa História, Cultura e Origem. Todo dado histórico existe também para ser posto sob o prisma do tempo em que é revisto: significa que toda história, quando trazida à tona em um dado momento, é imediatamente ressignificada a partir da experiência daquela pessoa que o faz. É como rememorar: um processo mais alinhado com a criação e associação de informações do que, propriamente, um puro resgate e reavivamento do passado. Esta Natureza da Memória e da nossa construção enquanto sociedade nos coloca diante de uma situação bastante interessante: a de que a História reverbera

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infinitamente sempre que se mantiver comunicável às gerações posteriores, que a viverão sempre sob o filtro da contemporaneidade vigente. Nos resta, então, implantar camadas de leituras para torná-la sempre atualizada: essa parece ser a função prática do Passado. Por mais paradoxal que pareça, o Passado é, nesta tese, um motor do Presente. Precisamos de pessoas dispostas a “brincar” (ou reorganizar, ou desordenar, ou mexer, fuçar) com o que já passou. Pessoas dispostas a enxertar perspectivas subjetivas a contextos históricos para construir uma Cultura mais adensada de informações, mais permeada por apêndices, mais cercada de múltiplas perspectivas, mais ramificada e menos enviesada. Precisamos de artistas dispostos a trazer imagens que devolvam à História aquilo que já não houve espaço de ser dito. Precisamos não porque falta, mas porque é da Natureza da História precisar ser contada e, mais importante, recontada. Quem fala mais alto atinge mais ouvidos: também se mostra muito natural a nossa Cultura ecoar nos espaços de interesse das classes dominantes. Precisamos, não como artistas, mas como cidadãos, cuidar muito bem de dar voz às pessoas que gostaríamos de ouvir recontando a História. Espero que o trabalho de Thales adense a Cultura tanto quanto o artista se dedica a apresentar imaginários de uma História que, por mais regional e brasileira que se porte, faz nascer precisamente neste cuidado com as próprias vivências cotidianas, assuntos urgentemente universais. Adriano Franchini

Adriano Franchini (1991), campo-grandense (MS), hoje vive e trabalha em São Paulo, capital. Sua pesquisa usa o campo ampliado do desenho como linguagem para uma narrativa ficcional sobre cosmogonia. Foi gestor do Duplexx, espaço cultural independente, participou como arte-educador na Oma Educação e é orientador no grupo de discussões em Arte Contemporânea TREM, junto do artista Fernando Soares. Trabalha em colaboração da artista Stella Vieira na dupla ZERO. Suas principais individuais são: Intervalo — Projeto Zip’up, Zipper Galeria (curadoria de Núria Vieira), São Paulo, SP (2022), e Cama box de solteiro, lençol e travesseiro (individual) — Bossa Nova Sothebys, São Paulo, SP (2020).

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A constante transformação da cidade e seus arredores sempre me fascinou, seja em paisagem, seja na arquitetura e em suas interferências visuais. Acredito que nós estejamos no mesmo processo, mudando de dentro pra fora e alterando o nosso entorno. Isso acontece na ordem inversa também, o dia a dia e ações sobre as quais não temos controle nos influenciam e mudam a nossa percepção sobre nós mesmos. Essa simbiose me fez perceber o quanto é importante fazer parte do ambiente e me motivou a interferir com murais pelas cidades. É algo que muda o cotidiano das pessoas. Pintar na rua é um ato político. A partir dessas vivências, entendo meu trabalho como um relicário cheio de histórias e memórias, com meu discurso visual e estético. Histórias de pessoas que influenciaram a comunidade em que vivem, relatos de pessoas que ajudaram a construir a capital do país — onde vivi grande parte da minha trajetória. Entendo o Muralismo como uma forma de gravar nas paredes histórias de lutas e culturas. Dentro do ateliê faço o movimento inverso: saindo dos muros e indo para a tela de pintura, entendo melhor o que acontece aqui dentro e, através de gestos e massas de tinta, consigo, em outra perspectiva, narrar essas memórias.

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Brasília mística óleo sobre tela 90 x 60 cm 2021

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Pedra fundamental óleo sobre tela 70 x 100 cm 2021 16


Lugar de memória óleo sobre tela 80 x 100 cm 2021

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VENTVRIS VENTIS óleo sobre tela 80 x 100 cm 2023 18


Andar com fé eu vou óleo sobre tela 30 x 30 cm 2023

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VIÇO LARANJA Maria Amélia Elói Uma cidade movida a sonho, traço e lida — mais peleja do que plano — merece ser pintada. Pomb confessa. Não se contraria a cor que ressoa. O contraste laranja abrasando as cinzas do concreto. A gente em destaque. O migrante que veio malhar a terra e moldou-se nela. (Não há candango sem terra nem terra sem candango.) Fundiram-se em polpa capital. O legado resiste e esbanja graça e revés. As andanças continuam. Quando ardem, as histórias se recontam. É novo o mundo na arte que se cria. Ilha de terra batida. Viço plantado no centro, jorrando memória viva: Terra/Brasília.

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Sertão monumental óleo sobre recorte de papel paraná e acrílica sobre tela 150 x 220 cm 2023

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SÉRIE ANDANÇAS Andanças é uma série que reconta as memórias do movimento migratório, tendo seu início com a Marcha para o Oeste de Getúlio Vargas, principalmente no Estado Novo (1937–1945), e revive a força trabalhadora que foi responsável por construir a capital do nosso país: Brasília, uma cidade que abriga sonhos e contradições. A proposta da série se materializa através de pinturas a óleo realizadas em mapas regionais adquiridos em bancas de jornais e sebos do centro de São Paulo. Através do uso desses materiais, a série cria um diálogo entre a arte e a geografia. Atualmente, a série está em andamento e a obra Andanças III foi escolhida para fazer parte da exposição terra/brasília. Na série, que é complementar à exposição, questiono se as pessoas que migraram para o interior do país se sentiam parte integrante daquilo que estavam construindo. Além disso, levanto questões sobre se o sucesso de um projeto moderno de integração nacional e ocupação de vazios demográficos levaria em consideração os impactos sobre essas pessoas, que muitas vezes eram vistas apenas como mão de obra, e não como uma futura população. Um aspecto relevante das obras é o apagamento/velamento dos mapas, que tem como intuito desfazer as fronteiras e territórios que foram e são criados de acordo com os interesses de cada época. Essas fronteiras políticas servem tanto para demarcar e organizar, como também para excluir e afastar. Andanças é um convite para refletir sobre as histórias por trás das movimentações populacionais e os efeitos que elas têm sobre as vidas das pessoas. É uma série que traz à tona as complexidades do processo migratório e a importância de compreender e valorizar as experiências daqueles que ajudaram a construir nosso país.

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Andanças I óleo sobre mapa cartográfico 120 x 215 cm (díptico) 2022

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Andanças II óleo sobre mapa cartográfico 245 x 218 cm 2022 27


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Andanças III óleo sobre mapa cartográfico 89 x 175 cm 2023

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QUADRILÁTERO CRULS “Com a Proclamação da República, em 1889, essa preocupação e intenção foi materializada na Constituição, que estabeleceu à União a propriedade de uma zona de 14.400 km2 no Planalto Central, que seria oportunamente demarcada para o estabelecimento de uma futura sede de governo. Em 1892, para cumprir a Constituição, Floriano Peixoto nomeou a Comissão Exploradora do Planalto Central do Brasil, cujo objetivo era iniciar de fato a demarcação do Distrito Federal. Foi a primeira iniciativa oficial do governo brasileiro para concretizar a mudança da capital. Essa comitiva ficou conhecida por Missão Cruls. Ficou conhecida assim por ser chefiada pelo Astrônomo Luiz Cruls. Luiz Cruls era um notável astrônomo belga, diretor do Observatório Astronômico do Rio de Janeiro. Para cumprir a determinação de Floriano Peixoto, Cruls organizou uma equipe de 21 pesquisadores, entre geólogos, geógrafos, botânicos, naturalistas, engenheiros, médicos e higienistas, que seguiram a Ferrovia Mogiana, do Rio de Janeiro a Uberaba, e depois rumaram ao Planalto Central, percorrendo um total de 4 mil quilômetros. Em um determinado momento, surgiu um grande problema de localização geográfica. Não havia quaisquer pontos de referência para prosseguir a viagem rumo ao interior. No entanto, para um astrônomo experiente, não foi difícil se guiar através de um mapa detalhado sobre os olhos: as estrelas. Assim, para se orientar na imensidão do território Brasil Central, Cruls calculava a posição das constelações e analisava, toda noite, o rumo a ser tomado. E dessa forma chegaram lá. A missão Cruls identificou a zona predefinida pela Constituição, demarcando a área de 14.400 Km2. A partir dessa empreitada foi desenhado, pela primeira vez no mapa do Brasil, o “quadrilátero Cruls”, criando oficialmente a expressão “Distrito Federal”. A comitiva realizou estudos científicos até então inéditos na região, mapeando aspectos climáticos e topográficos, além de estudar a fauna, a flora e os cursos d’água do trajeto, o modo de vida dos habitantes, os aspectos urbanos e arquitetônicos das cidades pelo caminho, além das doenças mais comuns. O espaço destinado ao futuro Distrito Federal, definido em 1893, aparece no Pequeno Atlas do Brasil, de 1922. O ponto demarcado era conhecido como Quadrilátero Cruls, referência à missão exploratória.” 1

1 http://www.historia.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=235

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Brasília já foi cantada em verso e prosa, descrita, fotografada e pintada por variados artistas de renome. Sua arquitetura e localização únicas são patrimônio histórico mundial e merecem ser preservadas em todas as instâncias. A partir de referências fotográficas do Arquivo Público do Distrito Federal, o brasiliense Thales Fernando Pomb atualiza o tema em sua série terra/brasília, procurando mapear como a cidade foi construída, pelas mãos de inúmeros migrantes que chegaram ao centro do país em busca de novos sonhos e horizontes. A narrativa se dá de um planejamento desde 1890 quando, prevista pela constituição, procurava-se uma ocupação do território central no interior do Brasil, pelo sertão de Goiás. Tudo é história. Juscelino Kubitschek e sua ambição de 50 anos em 5, o movimento modernista desenhando curvas e planos futuristas, e candangos e dinheiros aos milhões erguendo o concreto para receber comitivas e congregações de políticos de várias espécies através dos anos. Tudo com a benção de dom Bosco (Itália, 1815–1888) quando, em sonho, viu, entre os paralelos 15 e 20 do hemisfério sul, um lugar de muita riqueza, próximo a um lago. Na pintura contemporânea de Pomb, o fundo amarelo traz a aridez solar da imensidão. Nos detalhes pictóricos, quase escultóricos, personagens e surrealismo, mulas e boias-frias, traçados e desvios de planos e catedrais. A face do candango perdida no anonimato da exclusão. O que ficou, na revisão do artista, entre os cortes típicos das histórias em quadrinhos, é a procura de uma verdade e a potência construtiva na dinâmica da vida. Renato De Cara, jornalista, curador e gestor do Paço das Artes/São Paulo. Junho de 2023

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Quadradinho óleo sobre tela 100 x 150 cm 2021 34


Candangos díptico - óleo sobre tela 100 x 80 cm (cada) 2021

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O tempo todo díptico - óleo sobre tela 30 x 30 cm (cada) 2022

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THALES POMB

Thales Pomb (1989) é artista visual e desenvolve seu trabalho explorando a linguagem da pintura. Natural de Brasília, vive e trabalha na cidade de São Paulo desde 2016. É a partir de 2012 que começa a participar de exposições e projetos em instituições de arte, galerias e espaços independentes. É graduado em Desenho Industrial pela Universidade de Brasília (2015). Participou de diversas residências artísticas, como Inarte Urbana (2019), em Natal, RN, e de vivências artísticas no interior do país — a mais recente na cidade histórica de Canudos, BA (2022). Conta com 3 exposições individuais, como Sobre o Infinito e outras coisas, no Sesc 504 Sul, Brasília, DF (2015); e fez parte de diversas coletivas, a mais recente no Salão de Artes Visuais de Vinhedo, SP (2022). Em 2020/21, foi convidado a reproduzir suas obras na capa da Revista Piauí. Atualmente sua pesquisa é direcionada às memórias e narrativas da interiorização do Brasil, seus habitantes e suas diversas facetas.

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FORMAÇÃO • Bacharel em Desenho Industrial, Universidade de Brasília (UnB), 2015. • Design em programa de intercâmbio na Universidade de Buenos Aires (UBA), 2012. • Design em programa de intercâmbio na Universidade Politécnica da Catalunha (UPC), 2014. • Técnica dos Velhos Mestres na Cozinha de Pintura, com orientação de Marcio Alessandri, São Paulo, 2017.

EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS 2015

Sobre o Infinito e outras coisas. Sesc 504 Sul, Brasília, DF.

2014

• Apoteose. Tigers Saloon, Brasília, DF. • Hilo de la Vida. Collage Barcelona, Barcelona, Espanha.

EXPOSIÇÕES COLETIVAS 2023

• 22º Encontro de artes plásticas no município de Atibaia, SP. • LXVIII Salão de Belas Artes de Piracicaba, SP.

2022

• Dança dos encontros. Edifício Vera — Curadoria de Renato De Cara, SP. • Cinzas da Floresta. Galpão Pimp my Carroça, SP. • Salão de Artes Visuais de Vinhedo. Vinhedo, SP.

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2019

Fuori Salone. Milão, Itália.

2018

• Há vagas. Almanaque Urbano, São Paulo, SP. • Wanted design. Nova York, EUA.

2017

• FabLab CCSP. São Paulo, SP. • Pimp my Carroça. Oca Ibirapuera, São Paulo, SP. • Ateliê Aberto 358. São Paulo, SP.

2016

• Mult. Pier 21, Brasília, DF. • Abra Mente. Brasília, DF. • Expo Santiago Ilustrado. Santiago, Chile. • 2ª Mostra de Arte Urbana. Complexo Cultural Cora Coralina, Goiânia, GO.

2015

• We are Art. Bar Centro, Barcelona, Espanha. • Ir além. Galeria Arquetipus, Brasília, DF. • Das Raízes às Pontas. Cine Brasília, Brasília, DF. • Brasília sem Planos. Galeria Luis Maluf, São Paulo, SP. • Galeria Upoint. Goiânia, GO. • Brasília Urbana. Park Shopping, Brasília, DF.

2014

Urban arts. Brasília, DF.

2012

• Voices elect. Miami Art Basel, Miami, EUA. • Arte radical. Espaço ECCO, Brasília, DF.

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Visitação de 24 de julho a 24 de agosto de 2023 Espaço do Servidor | Anexo II Câmara dos Deputados

Mesa Diretora da Câmara dos Deputados Presidente Arthur Lira (PP-AL)

3° Secretário Júlio Cesar (PSD-PI)

1º Vice-Presidente Marcos Pereira (REPUBLICANOS-SP)

4º Secretário Lucio Mosquini (MDB-RO)

2º Vice-Presidente Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)

Suplentes Gilberto Nascimento (PSC-SP) Pompeo de Mattos (PDT-RS) Beto Pereira (PSDB-MS) André Ferreira (PL-PE)

1º Secretário Luciano Bivar (UNIÃO-PE) 2ª Secretária Maria do Rosário (PT-RS)

Secretaria de Comunicação Social, Centro Cultural Câmara dos Deputados Secretário de Comunicação Social Jilmar Tatto (PT/SP)

Produção e Revisão Maria Amélia Elói

Secretário de Participação, Interação e Mídias Digitais Luciano Ducci (PSB/PR)

Projeto Gráfico Mima Carfer Jaqueline de Melo (Estagiária)

Diretoria Executiva de Comunicação e Mídias Digitais Cleber Queiroz Machado

Montagem e Manutenção da Exposição André Ventorim Maurilio Magno Paulo Titula Wendel Fontenele

Coordenação de Cerimonial, Eventos e Cultura Frederico Fonseca de Almeida Supervisão do Centro Cultural Isabel Flecha de Lima Coordenação do Projeto Clauder Diniz

Material Gráfico Coordenação de Serviços Gráficos - CGRAF/DEAPA


Contato do artista: Thales Pomb thalesfernandob@gmail.com @pomb_ Informações: 0800 0 619 619 – cultural@camara.leg.br Palácio do Congresso Nacional – Câmara dos Deputados – Anexo 1 – Sala 1601 – CEP 70160-900 – Brasília/DF www.camara.leg.br/centrocultural

Acesse nosso edital de seleção

Brasília, julho de 2023

Impresso em papel offset 150 g/m² e papel cartão 350 g/m² em julho de 2023 pela gráfica da Câmara dos Deputados.





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