X Edição do Jornal Qualifica(-te)

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Jornal Qualifica (-te) Publicação Trimestral Escola Profissional e Tecnológica Profensino

X Edição - abril/maio/junho 2020

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Em tempos de confinamento, os/as portugueses/as foram chamados/as a ter hábitos de leitura como forma de combater o isolamento e as doenças características deste como a depressão. Neste sentido, muitos/as

portugueses/as

que

tinham

perdido os seus hábitos de leitura devido

NESTA EDIÇÃO:

ao estilo de vida que levavam, foram assim chamados/as a uma nova realidade que trouxe como medida de “salvação” o novo gos-

LER+ Qualifica

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to pela leitura e um estímulo a uma nova vivência, mais imaginativa, criativa, mais profunda, em contacto consigo mesmo e novas histórias.

Júris de Certificação

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O PNL (Plano Nacional de Leitura) tem promovido a leitura através de

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publicações no seu Facebook, e através dos Centros Qualifica em colaboração estreita

Santos Populares

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as atividades do Centro Qualifica da EPT Profensino, bem como promover a leitura e

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as atividades realizadas.

com atividades de promoção da mesma, tal como este jornal, que visa informar sobre

6 7 Fora de Portas Aveiro

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Nesta imagem ficam dados sobre os hábitos de leitura dos/as portugueses/as e o que transmitem aos/às seus/suas filhos/as. Por si, por eles/as…

L E I A


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Júris de Certificação Decorreu, no dia 17 de abril de 2020, mais uma Sessão de Júri de Certificação, desta vez, uma sessão realizada por videoconferência devido à situação atual de pandemia do novo coronavírus COVID-19, na qual foram certificados/as mais 9 adultos/as, no âmbito do Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências - RVCC de Nível Secundário. O júri de certificação tomou a sua decisão com base no desempenho dos/as candidatos/as numa prova de certificação, a qual consiste na apresentação, perante o júri, de uma exposição e reflexão subordinada a uma temática integradora (Sessão de Júri de Certificação), bem como na análise do Portefólio elaborado durante a etapa de reconhecimento e validação de competências. As exposições dos/as candidatos/as assumiram um formato de apresentação oral, com recurso a um programa de apresentação de informação, por videoconferência. Foram, então, certificados/as com equivalência ao 12º ano de escolaridade os/as seguintes adultos/as: Bruno Miguel Alves Moreira Bessa Bruno Rafael Silva Ribeiro Cílio Manuel da Silva Moreira Filipa Daniela Coelho Pereira de Moura Luís Manuel Morais Silva Patrícia Cristina Alves Barbosa Sandra Manuela Andrade Sousa Sara Alexandra Carneiro de Brito Tiago Ferreira Seixal


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Decorreu no dia 5 de junho de 2020, uma Sessão de Júri de Certificação presencial nas instalações da Escola Profissional e Tecnológica Profensino, respeitando as orientações da Direção Geral de Saúde relativamente à atual situação de pandemia por COVID 19, no âmbito do Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências - RVCC de Nível Básico, na qual foram certificados/as mais 6 adultos/as.

Patrícia Sofia Faria Monteiro Maria da Luz Andrade Jardim Maria José Morais Silva Natália Cristina Dias da Costa Cármen de Fátima da Silva Coelho Neto Fernando Ribeiro Martins


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Santos Populares Junho é o mês dos Santos Populares com festas e arraiais espalhados um pouco por todo o país, de Norte a Sul. As principais festas são as festas de Lisboa com o Santo António de 12 para 13 de junho, a do Porto de 23 para 24 de junho, quando se celebra o São João, a 29 de junho comemora-se o São Pedro, em algumas localidades do nosso país, nomeadamente, Afurada, em Vila Nova de Gaia e o São Pedro em Vila do Conde, sendo também festejado em Sintra ou Évora, ambas na lista do Património Mundial. As festas populares, são uma forma de preservação da cultura de um povo e de um país, sendo desta forma conhecidas mundialmente, vindo gente de todos os pontos do globo para celebrar e assistir a esta experiência tão caracteristicamente nossa. Dos/as mais novos/as aos/às mais velhos/as, todos/as festejam o São João e são muitas as tradições associadas a este dia: desde lançar balões de ar quente, bater com martelos nas cabeças dos/as que passam, passar alho-porro pela cara dos/as populares, saltar sobre as fogueiras, oferecer manjericos com quadras tradicionais ou assistir ao fogo de artifício sobre o rio Douro, onde todos/as se juntam à meia-noite para apreciar o espetáculo com a melhor vista sobre a cidade. Como manda a tradição, assam-se sardinhas em qualquer canto da cidade e por todo o lado há música e bailaricos a animar a noite. A festa só termina de madrugada e os/as mais resistentes encerram a noite percorrendo a marginal desde a Ribeira até à Foz do Douro, onde aguardam pelo nascer do sol.

Santo António– Lisboa

São João– Porto

São Pedro– Afurada; Póvoa do Varzim; Sintra; Évora


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A origem do São João Com origem no século XIV, o São João era inicialmente uma festa pagã, de adoração ao Deus do Sol, em comemoração das colheitas e da abundância. Mais tarde, à semelhança do que sucedeu com o Entrudo, a Igreja cristianizou esta festa pagã, celebrando o nascimento de São João Batista no dia 24 de junho. Mas a festa do São João do Porto tem origem no solstício de junho. Fazia parte do ritual dessa festa pagã a compra de um alho-porro, que era depois pendurado na principal parede da casa para dar sorte e fortuna, ali ficando até ser substituído por outro no ano seguinte. Na noite de 23 de junho, grupos de famílias saíam dos bairros a pé com destino às Fontainhas para verem a cascata do São João e compravam pelo caminho aos lavradores não só o tradicional alho-porro, mas ainda outros vegetais simbólicos, como vasos de manjerico e ramos de cidreira e de cravos. Os festejos de São João na cidade do Porto são já seculares, mas foi só no século XX que o 24 de junho passou a ser feriado municipal na Invicta, proporcionando um merecido dia de folia a milhares de tripeiros/as. A primeira alusão aos festejos populares data já do século XIV, pela mão do famoso cronista do reino, Fernão Lopes. Em 1851, os jornais relatavam a presença de cerca de 25 mil pessoas nos festejos sanjoaninos entre os Clérigos e a Rua de Santo António e, em 1910, um concurso hípico integrado nos festejos motivou a presença do infante D. Afonso.

(Texto retirado da página agoraporto.pt)

Santo António– Casamenteiro Um outro evento que marca este dia são os famosos Casamentos de Santo António. Sendo o santo casamenteiro, há várias décadas que é realizado um grande casamento coletivo com mais de uma dezena de casais, tradicionalmente mais carentes em termos financeiros, que assim ganham uma grande festa totalmente grátis. Estes casamentos, realizados na Sé de Lisboa, são também eles uma das principais atrações das Festas de Lisboa.

São Pedro A origem do dia de São Pedro é a mesma que a do dia de São João e do dia de Santo António: o solstício de Verão que, com mais hora aqui e menos hora ali, acontece à volta do dia 21 de junho. Moisés Espírito Santo defende que a festa principal, anteriormente, era a de São João (por ser a mais próxima do dia de solstício). Ou seja, a cristianização do país fez a data mexer ligeiramente, por poucos dias, para a fazer corresponder com a data que se atribui ao nascimento de São João Baptista, a 24 de junho. Acontece que, em várias povoações, São João Baptista não era tão acarinhado como outros santos juninos, e daí se partiu para uma deslocação de certas festas para os dias em que outros santos eram celebrados: o 13 de junho de Santo António em certos concelhos, e o 29 de junho de São Pedro noutros (sendo possível que o festejo de São Pedro tenha origem romana, que já o fazia no século III). O que parece ser um facto é a tendência que existe em se homenagear o São Pedro em terras onde a faina é uma atividade central, ou seja, há uma preponderância das festas do Dia de São Pedro nos concelhos que se situam nas proximidades do mar, a saber: Afurada (bem pertinho do Porto), Póvoa do Varzim, Sintra, Montijo, Seixal, Ribeira Grande (nos Açores).


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Para descontrair... Nesta época de confinamento, em que as festas populares que fazem parte da nossa memória coletiva enquanto portugueses/as e que são parte do património cultural de todos/as nós foram canceladas, não podemos deixar de estimular a participação dos/as nossos/as leitores/as para as ditas festas. Desta feita, deixamos-vos ficar um desenho da sardinha para que a possam decorar ao vosso gosto (deixem os/as pequenos/as participar e torna-se uma tarefa familiar).

Para tentar manter o espírito festivo, foi lançado um concurso na nossa página do facebook para criarem uma quadra alusiva aos santos populares, sendo a melhor quadra premiada com um manjerico. Desde já agradecemos a todos/as os/as que participar neste desafio! A vencedora do concurso é a Fernanda de Fátima de Araújo Monteiro, adulta em processo de RVCC de nível básico, do grupo NB20. Parabéns Fernanda!

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Se a saudade fosse pão Igual ao que a gente come, Na noite de S. João Ninguém morria de fome. Se a mensagem duma trova Vai inspirar quem a escuta, S. João! Isso é uma prova Que a cantar também se luta!... S. João! Comparo o Povo De cravo ao peito a cantar, À força do vinho novo Quando ferve no lagar!

Fernanda de Fátima Araújo Monteiro

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Fora de Portas… Aveiro Aveiro, Cidade dos Canais, considerada a Veneza portuguesa. Aveiro, Cidade dos Canais combina a Ria e as suas áreas urbanas mais nobres, numa mistura única e bela entre a água e a terra, em navegações que nos levam a sítios especiais como a Beira-Mar, o Paraíso, o Alboi, a Fonte Nova, que nos permitem contemplar a Arte Nova, a arquitetura industrial, o património histórico e modernas operações urbanas. Mundialmente conhecida, não apenas pela Ria, mas também pelas iguarias gastronómicas, tais como os ovos moles e o pão de Ló, esta cidade convida ao passeio e à descontração.

Gastronomia… Oves Moles Os ovos moles de Aveiro foram criados pelas freiras do Convento de Jesus de Aveiro. Este doce pode ser envolvido numa hóstia que possui formato inspirado na paisagem marinha, coberta com açúcar ou chocolate. Também é comercializado em barricas de madeira ou porcelana pintadas à mão. Para a confeção: Tempo: 5 minutos /Cozimento: 15 minutos / Tempo Total: 20 minutos Equipamentos necessários: Balança de cozinha (opcional)/ Espátula de Silicone ou similar/Termómetro para doces (opcional)/ Panela média de inox Preparação: Prepare a calda de açúcar: Numa panela média, coloque o açúcar e água e mexa até que o açúcar dissolva totalmente. Quando a calda estiver transparente, pare de mexer e cozinhe até o ponto pérola ou 107°C. Retire do fogo para arrefecer. Incorporação das gemas na calda de açúcar: Quando a calda atingir temperatura de 60°C, adicione a calda pouco a pouco às gemas, previamente batidas. Cozedura da massa: Retorne a mistura da calda de açúcar com gemas ao fogo e cozinhe até 75°C, mexendo sempre até que o doce forme uma rastro no fundo da panela. O doce não pode entrar em ebulição (ferver). Retire do fogo e coloque num recipiente. Refrigere o doce: Por fim, cubra a superfície do doce com filme plástico para que não forme uma crosta e refrigere.


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Soluções Sopa de Letras – Dia Mundial da Árvore

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Horário Atendimento Público: 2ª a 6ª Feira das 10:00H às 13:00H Das 14:00H às 22:00H

Ficha Técnica: Responsável: Celso Brum Colaboração: Equipa Pedagógica Centro Qualifica da EPT Profensino Edição: EPT Profensino Distribuição Gratuita Tiragem: 150 Exemplares


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