Revista UNISAL

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Expediente

Opinião

Centro Universitário Salesiano de São Paulo Chanceler | Padre Edson Donizetti Castilho Reitor | Padre Ronaldo Zacharias Pró-Reitora Acadêmica | Dra. Romane Fortes Santos Bernardo Pró-Reitor Administrativo | Me. Nilson Leis Pró-Reitora de Extensão, Ação Comunitária e Pastoral | Ma. Regina Vazquez Del Rio Jantke Coordenadora de Comunicação e Marketing | Luciana de Almeida Palhete Xavier

Os desafios das IUS

Unidades do UNISAL Americana • Campus Dom Bosco | Rua Dom Bosco, 100, Santa Catarina. Fone (19) 3471-9700 • Campus Maria Auxiliadora | Av. de Cillo, 3.500, Pq. Novo Mundo. Fone (19) 3471-9700 Campinas • Campus Liceu Salesiano | Rua Baronesa Geraldo de Rezende, 330. Fone (19) 3744-6800 • Campus São José | Av. Almeida Garret, 267. Fone (19) 3744-3000 Lorena • Campus São Joaquim | Rua Dom Bosco, 284. Fone (12) 3159-2033 São Paulo • Campus Pio XI | Rua Pio XI, 1.100, Alto da Lapa. Fone (11) 3649-0200 • Campus Santa Teresinha | Rua Augusto Tolle, 575, Santana. Fone (11) 2971-6900 A Revista UNISAL é produzida pela Assessoria de Comunicação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo. Redatores Caroline Petermann, Cássia Fossaluza, Elisangela Limoni, João Paulo Pontes Ramos e Bete Rabello. Jornalista responsável e editora Bete Rabello (MTB 15.735) E-mail: imprensa@lo.unisal.br Fone: (12) 3159-2033, ramal 327 Revisão Denílson Luís dos Santos Moreira Projeto Gráfico Renata Maria Monteiro Capa Natássia Kuraiem de Oliveira Produção Gráfica Sanna - Gráfica Digital E-mail: sanna_grafica_digital@hotmail.com Fone: (12) 3105-7482 Impressão Editora Salesiana E-mail: vendasgraficas@editorasalesiana.com.br Fone: (11) 3274-4900 Tiragem 6.500 www.unisal.br - 0800 77 12345 Siga o UNISAL: www.twitter.com/unisal

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo integra as IUS – Instituições Universitárias Salesianas

Participe da Revista UNISAL enviando opiniões e sugestões de temas e de entrevistas para as próximas edições. Procure a equipe de Comunicação e Marketing de sua Unidade ou escreva para imprensa@lo.unisal.br.

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A

s Instituições Salesianas de Ensino Superior (IUS) chegaram a 74, espalhadas pelos vários Continentes. E muitas outras estão sendo gestadas. Isso significa, concretamente, que a Congregação Salesiana afirma que a sua presença no âmbito da educação superior faz parte da sua missão. Para as IUS, a educação é concebida como um processo capaz de gerar uma pessoa nova (que se compromete com o bem e com a verdade por opção pessoal), um profissional competente (que se caracteriza pela excelência no que faz), um cidadão honesto (que se identifica com os valores e as virtudes que professa) e um cristão comprometido (que acredita na força transformadora do Evangelho). Às IUS cabe, portanto, um tríplice desafio: assegurar a qualidade da sua proposta formativa e cultural, garantir o cumprimento de sua finalidade educativo-pastoral e alcançar uma sustentabilidade financeira que assegure a sua continuidade no tempo. E tudo isso segundo a identidade carismática salesiana, isto é, por meio de uma proposta educativa orientada pelos princípios do Sistema Preventivo de Dom Bosco, capaz de assegurar o crescimento pessoal e profissional dos jovens, com o consequente exercício da sua cidadania. As IUS de todo o mundo se comprometem a continuar aprofundando a identidade e a missão da presença salesiana na educação superior; a avaliar os critérios e os mecanismos de gestão e das estruturas acadêmicas, de modo que sejam inovadoras e coerentes com a finalidade educativo-pastoral que caracteriza a sua identidade e a sua missão; a garantir em cada instituição uma presença sa-

lesiana significativa, constituída por pessoas capazes de orientar e animar um projeto que é ao mesmo tempo cultural-científico e educativo-pastoral; a promover a qualidade da sua proposta educativa a partir das necessidades de formação dos estudantes e dos desafios da transformação da sociedade; a assegurar uma eficiente gestão econômico-financeira em vista do desenvolvimento sustentável da instituição e da atenção preferencial pelos jovens das classes populares; a implantar um modelo educativo orientado pelos princípios do Sistema Preventivo, que favoreça o crescimento pessoal, profissional e o exercício da cidadania dos seus estudantes; a procurar uma incidência social e cultural por meio da atividade acadêmica, contribuindo para o conhecimento e para a transformação da realidade; a favorecer o trabalho em rede para o desenvolvimento da sinergia entre as IUS, a participação na sociedade e a articulação com as demais estruturas de governo de cada Inspetoria. Eis os motivos que nos levam a render graças a Deus por sermos parte das – até o momento – 74 IUS espalhadas pelo mundo. Mais ainda: eis os motivos que nos levam a acreditar que acertamos quando fizemos a opção por uma proposta educativa salesiana. Eis os motivos para celebrarmos com gratidão os 60 anos da presença salesiana no ensino superior da Inspetoria Salesiana de São Paulo e com entusiasmo os anos que se abrem diante de nós como oportunidade para concretizarmos tudo o que sonhamos/desejamos hoje. P. Ronaldo Zacharias Reitor do UNISAL


sumário

4 – GRADUAÇÃO

8 a 10 – fatos dos campi

16 e 17 – estudei no unisal

De trainee a diretor. A trajetória do ex-aluno Danilo Mioto

18 – EXTENSÃO E AÇÃO COMUNITÁRIA Seminário estimula projetos de extensão

Rosa de Saron nos 60 anos do UNISAL

5 – sou unisal

19 – agenda cultural Ciclos de Cultura provocam pensamento crítico

11 – agenda

Programe-se para os eventos do UNISAL

Vale a pena ler “Família e Aprendizagem”

20 – vestibular 2013

12 – artigo

Ser Professor

Professora revela a paixão pela ginástica rítmica

6 e 7 – entrevista

13 – pós-graduação

“A hora e a vez da educação social”

14 e 15 – pesquisa

Alunos e professores aprovam o método Peer Instruction

UNISAL realiza Mostra de Produção Científica

Assembleia define identidade e missão das IUS

Os representantes do UNISAL no tuições salesianas de todo o mundo. encontro foram o Reitor, Padre Ro- “Isso significa a pujança do carisma naldo Zacharias, a Pró-Reitora Aca- salesiano no ensino superior”, nas padêmica, Profa. Romane Fortes Ber- lavras do Reitor do UNISAL. nardo, e o Diretor de Operações da Unidade de Lorena, Prof. Fábio Reis, convidado a proferir a conferência “Cenário da Educação Superior Católica no Mundo”. A Profa. Romane participou também da reunião do IUS Education Group, realizada durante a Assembleia, como representante da América. As IUS reúnem 74 insti- A assembleia foi realizada na Casa Geral dos Salesianos, em Roma Arquivo Pessoal

Representantes de 39 universidades salesianas de todo o mundo participaram, de 9 a 14/7, em Roma, na Itália, da VI Assembleia Geral das Instituições Salesianas de Ensino Superior (IUS). O encontro aprovou o documento que define a identidade e a missão da presença salesiana no setor do ensino superior e aprovou orientações e opções que deverão acompanhar o caminho conjunto das instituições nos próximos anos (2012-2016). Também foi eleito o novo Conselho Diretor das IUS. A VI Assembleia foi realizada na Casa Geral dos Salesianos e reuniu 60 participantes, entre reitores e diretores, provenientes de instituições presentes nos cinco continentes. Estiveram representadas 3 instituições salesianas de ensino superior da África, 16 da América, 14 da Ásia, 5 da Europa e 1 da Oceania.

Institucional

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Rosa de Saron Fotos: Bete Rabello

no aniversário do UNISAL e de Dom Bosco

foto: Divulgação

60 Anos

giaram a comemoração. “Só aqui poderia haver uma festa como esta”, afirmou Priscila Motta, que concluiu Psicologia e agora é aluna de Pedagogia. Romy Antunes, de Engenharia da Produção, e Matheus José Dias, de Administração, contaram que foram surpreendidos ao chegar ao UNISAL. “A gente nem imaginava que haveria um show como esse. Foi sensacional”, afirmaram empolgados, pedindo mais eventos semelhantes. Helio Reinaldo e Juan Rodrigues, alunos do curso de Engenharia Elétrica, enfrentaram fila, após o show, para tirar uma foto com a banda. “Somos fãs do Rosa de Saron, e a surpresa feita pelo Unisal não poderia ter sido melhor”, disseram. Festividades

O show marcou a comemoração com os alunos

U

ma festa para a comunidade interna do UNISAL. Foi assim que a Unidade de Lorena quis comemorar os 60 anos da Instituição e o aniversário de Dom Bosco, celebrado dia 16 de agosto. Nessa mesma semana, no dia 13, os alunos e colaboradores foram surpreendidos com o show da Banda Rosa de Saron, um grupo católico que faz muito sucesso entre os jovens e procura sempre apresentar “uma mensagem cristã de esperança, fé e amor para todos”, como afirmam seus integrantes. O show foi na quadra coberta, a partir das 20 horas, e na saída todos ganharam bolo e guaraná, como é tradição no aniversário de Dom Bosco.

Ainda durante a aula, os professores contaram aos alunos sobre a vida e a obra de Dom Bosco, apresentando slides elaborados pela Pastoral da Universidade. Essa atividade foi realizada também com os estudantes do período matutino. Repercussões Ao avaliarem o evento, os diretores Fábio Reis e Padre Eduardo Capucho disseram que a apresentação de Dom Bosco foi tão importante quanto o show e que a mensagem da banda esteve vinculada à reflexão feita nas salas de aula. Na saída do show, os alunos elo-

Noite especial contou com reflexão sobre Dom Bosco e apresentação da banda

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Em Lorena, esse foi o terceiro grande evento de comemoração dos 60 anos do UNISAL. No dia 12/3, foi realizada uma solenidade com a presença de autoridades, e, no dia 24/4, cerca de 40 bispos participaram de um jantar festivo na Instituição. E a data está sendo comemorada também nas outras Unidades do UNISAL. Em Americana, as festividades marcam também os 40 anos dos primeiros cursos da Unidade: Administração, Serviço Social e Pedagogia. No dia 1o/8, o Reitor Padre Ronaldo Zacharias proferiu palestra para os professores e gestores administrativos sobre o tema “Apaixonados pela Educação”, uma reflexão sobre Dom Bosco e sua prática educativa.


Arte e movimento se encontram na ginástica rítmica

foto: Arquivo Pessoal

Sou UNISAL

Professora relata paixão pela modalidade que ensina nas aulas e nos livros

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curso de Educação Física do UNISAL, oferecido no campus Liceu Salesiano em Campinas, é bem novo, começou neste ano, mas possui na sua equipe professores com larga experiência na área, tanto acadêmica quanto prática. É o caso da Profa. Dra. Roberta Cortez Gaio, que possui um currículo recheado de títulos, livros e experiências. Natural de Campinas, Roberta é casada e mãe de Enzo, de 10 anos, e atua na área de Educação Física desde 1982. Já trabalhou em academias, foi técnica e professora em cursos de graduação e de pós-graduação em diversas instituições. Especialista em Ginástica Rítmica e em Motricidade Humana; mestre em Educação Motora e doutora em Educação, Roberta decidiu encarar mais um desafio: além das aulas no UNISAL, organiza as disciplinas de Ginástica Rítmica e Educação Física Adaptada, auxiliando a Profa. Marilia Kobal “na construção e efetivação deste projeto inovador que é o curso de Educação Física”. “Estou feliz em ser do UNISAL”, afirma a professora. “Esta é uma instituição séria, organizada e com um excelente ambiente de trabalho – espaço amigo, alegre e com objetivos educacionais calcados numa leitura de ser humano complexo.” Roberta já conhecia o UNISAL. Há alguns anos, atuou nas bancas de alunos do Mestrado em Educação e sentiu “o espírito receptivo da instituição e do trabalho sério existente. Assim, quando fui convidada para o curso de Educação Física, aceitei prontamente”, revela. O amor pela educação física e o desejo de partilhar seus conhecimentos e vivência a impulsionaram a escrever sobre essa área. E desde 2006 já publicou oito livros como autora ou organizadora. Com tanto conhecimento sobre ginástica e seus benefícios, a profa. Roberta não poderia deixar de ser uma praticante. Exercita-se com ginástica, caminhada e musculação. É fã de carnaval e sonha em fazer um curso para atuar na arbitragem dos desfiles. Gosta ainda de aproveitar o tempo livre para viajar e fotografar.

“Eu me apaixonei por esta modalidade devido à minha ligação com a arte, em especial, com a dança e o teatro..., ela me propiciava o movimento para além da ação mecânica e sem sentido...., eu me encontrei como jovem e passei a estudar este assunto..., até o fato de ser uma modalidade essencialmente feminina (como a Federação Internacional de Ginástica ainda coloca), me instigou mais ainda, pois eu sempre acreditei que esta ginástica pode e deve ser vivenciada por meninas e meninos. E é isto que eu venho apresentando em meus livros. Busco ensinar professores e professoras, em especial do ensino básico, a desenvolver um trabalho de ginástica rítmica aberta às diferenças... ginástica rítmica inclusiva..., valorizando o movimento de cada discente, de ambos os sexos, com ou sem deficiência.”

Alguns livros publicados: • Caminhos Pedagógicos da Educação Especial. 8a edição, Editora Vozes, 2008; Organizadora junto com Rosa G.K. Meneghetti

• Ginástica Rítmica: da iniciação ao alto nível (org.). Editora Fontoura, 2a edição prevista para setembro de 2012; • Ginástica Rítmica Popular: uma proposta educacional. 2a edição, Editora Fontoura, 2007;

• Para além do corpo deficiente: Histórias de vida. Editora Fontoura, 2006; • Ginástica e Dança: no ritmo da escola. Editora Fontoura, 2011. Autora da obra junto com Cleuza Almeida, Ana Zélia Bello, Miriam Paschal, Regina Simões e Wagner Moreira. revista unisal

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Entrevista

Peer Instruction: nova postura e crescimento intelectual Metodologia ativa da aprendizagem adotada pelo UNISAL é aprovada por professores e alunos

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UNISAL está atento às novas propostas de metodologias de ensino que buscam aperfeiçoar o processo de aprendizagem do aluno. São inúmeras as experiências nesse sentido, muitas delas bem-sucedidas e que contribuem para que as instituições atinjam seu objetivo de oferecer uma educação de qualidade aos seus alunos. Foi com essa visão que a Unidade de Lorena decidiu aplicar a metodologia Peer Instruction ou Aprendizagem pelos Pares, um método de ensino criado pelo professor Eric Mazur, do Departamento de Física da Universidade Harvard, EUA. O próprio prof. Mazur explicou a proposta a diretores e coordenadores do UNISAL em seminário realizado no campus Santa Teresinha, em São Paulo, no início deste ano. Nesse método, o aluno deve ler os textos em casa e ficar atento às explicações do professor para responder às questões durante a aula. No momento das respostas, o professor já identifica se os alunos compreenderam ou não a matéria dada. Um equipamento eletrônico, o clicker, é acionado pelo aluno para responder às perguntas. A professora Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva observa que o método não é novo. A novidade está no uso do clicker pelos alunos. O Peer Instruction está sendo aplicado desde fevereiro de 2012 em 11 classes dos cursos de Direito, História e Pedagogia, e é supervisionado pelo NAP (Núcleo de Assessoria Pedagógica), setor responsável pela formação permanente dos docentes e pela pesquisa a respeito de práticas pedagógicas inovadoras. Utilizam o método os professores Mário Dias, Antonio Sávio da Silva Pinto, Milena Zampieri Sellmann, Marcilene Rodrigues Bueno e Maria Aparecida Felix do Amaral e Silva. A

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profa. Sonia Koehler, como membro do NAP, atua na catalogação e análise dos dados da aplicação do projeto. O professor Antonio Sávio comenta que os alunos estão envolvidos no processo de implantação da nova metodologia. “Eles têm demonstrado interesse e responsabilidade na execução das propostas (leitura prévia e participação nas aulas), que permitem a verificação imediata do aprendizado e a utilização de conceitos.” Na fase experimental do projeto, algumas dificuldades foram identificadas pelos professores, como o tempo médio de


A Profa. Marcilene relata que desde o início do projeto percebeu uma mudança de postura muito interessante, “tanto dos alunos, que sabiam da necessidade de participarem, quanto minha, porque é totalmente diferente pensar e planejar uma aula utilizando a metodologia ativa da aprendizagem, o Peer Instruction”. Ela avalia a experiência como muito positiva e acha que vale a pena adotar esse método. Observa que cabe ao professor escolher a metodologia que tenha mais afinidade com seus objetivos para aquele curso, mas considera o Peer Instruction um método muito bom para o aprofundamento conceitual, pois os resultados são efetivos. Marcilene destaca dois aspectos que considera importantes na avaliação do método: “o progresso que os alunos fizeram, aderindo aos passos da leitura prévia e da discussão por pares, e, especialmente, a mudança

Inovação

Atividade no curso de História, com o prof. Mário Dias (em pé)

O Diretor Operacional da Unidade de Lorena Prof. Dr. Fábio Reis afirma que a implantação do Peer Instruction representa “a opção pela inovação”. O UNISAL, segundo ele, “quer se caracterizar como instituição que inova com consistência, quer motivar as pessoas a pensar diferente, a dialogar para construir novas ideias”. Ao defender o método, o diretor observa que “é preciso enfrentar o desafio das salas de aula, pois o modelo do professor que fala o tempo todo e não provoca a interação e reflexão dos alunos já não está dando certo”. Daí, a necessidade de experimentar e implantar novas propostas como o Peer Instruction, que será estendido a outras turmas, em Lorena. Para que possam aprofundar seus conhecimentos sobre esse método, os professores Antonio Sávio e Marcilene permanecerão duas semanas em Harvard, em janeiro de 2013, participando de reuniões, aulas e trocando informações com o professor Eric Mazur e outros que utilizam o Peer Instruction.

foto: Bete Rabello

Mudança de postura

que o professor deve promover em sua maneira de ‘fazer’ uma aula, até de pensar uma aula”. Segundo ela, ao usar o Peer Instruction, “o professor aprende a parar de falar “demais”, de pensar pelo aluno, precisa dar liberdade para o aluno ser protagonista, promover a própria aprendizagem. Mas isso é difícil, ou seja, foi um grande crescimento intelectual conquistado”.

Alunos de Direito utilizam o clicker foto: Natássia Kuraiem

preparação de uma aula chega a 10 horas, o que exige grande empenho do professor. Além disso, se faz necessária uma total reestruturação dos conteúdos/temas abordados no semestre. O UNISAL constatou que essa metodologia permite ao professor aprimorar o processo ensino-aprendizagem e ter acesso detalhado ao desenvolvimento acadêmico de cada um dos seus alunos. A expectativa da Instituição com esse método é elevar o grau de conhecimento dos alunos e seu desempenho na vida profissional.

foto: Natássia Kuraiem

Entrevista

Proposta estimula atividade em equipe

Alunos aprovam

O

s professores que têm trabalhado com essa metodologia comentam que a resposta dos alunos é muito boa. Marcilene afirma que os alunos “gostam da ‘movimentação’ da aula, gostam dos clickers, gostam de ter oportunidade de visualizar as respostas que deram em tempo real e interessam-se por convencer os colegas acerca da resposta que deram”. A aluna Vivian Pereira Souza, do 3o ano de Direito, resume a reação do grupo neste depoimento: “A metodologia chegou de forma revolucionária, tanto para mim como para meus colegas de sala. Interagir logo após a explicação da matéria é notificar de forma real o que aprendemos há poucos minutos, facilitando a concepção ampla e objetivamente. Além disso, nos sentimos tecnologicamente muito bem atendidos, talvez muito mais do que nas instituições de ensino de grandes capitais”. Luiz Henrique Nascimento Leite, do 2o ano de História, acha o método muito bom: “é bastante prático e funciona. Faz com que o aluno participe da aula, expresse sua opinião”. Quanto à necessidade da leitura antecipada dos textos, Luiz Henrique diz que “apesar da correria, a gente dá um jeito. Afinal, entramos na faculdade sabendo que teríamos que nos esforçar”.

Vivian, 1ª da esq. p./ a dir., diz que a metodologia facilita o aprendizado

Luiz Henrique, 1º da esq. p./ a dir., comenta que a proposta exige bastante do aluno revista unisal

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Fatos dos campi

O programa Ciclos de Cultura, idealizado pelo Prof. Francisco Evangelista, busca levar o pensamento crítico à comunidade de Americana. No dia 14/8 promoveu, em parceria com a Associação Agostinho de Cultura, o lançamento do livro “Políticas Sociais: Educação e desenvolvimento no contexto de uma municipalidade”, escrito pela Dra. Maria Helena Scalabrin Cardoso Gomes. O assunto em discussão foi como os municípios se organizam para garantir a oferta de educação com qua-

lidade e equidade. O encontro anterior, realizado no dia 26/5, na Editora Adonis, recebeu o título “Narrativas – acordar os homens, adormecer as crianças”, com o Prof. Dr. Severino Antônio, que contou histórias e declamou poesias. O Prof. Francisco resumiu as impressões do público afirmando que “foi uma fala de poeta que nos arrebata e nos transporta para algum lugar entre o céu e a terra. Assim foi a fala de Severino: inesquecível”.

foto: Cássia Fossaluza Ferreira

Histórias e Poesias no Programa Ciclos de Cultura

O Prof. Dr. Severino Antônio declamou poesias

foto: Wesley de Toledo Costa

Batalha de robôs

A batalha de Robôs foi realizada na cantina do UNISAL

O curso de Ciência da Computação da Unidade de Lorena realiza, de 15 a 17/10, a Batalha de Robôs Lego Mindstorms NXT, que faz parte do ensino de robótica aos estudantes de ciências exatas. O Lego Mindstorms NXT 2.0 é a mais nova versão de um projeto iniciado pela Lego Group com o apoio do MIT (Massachusetts Institute of Technology), e permite o desenvolvimento de projetos interessantes com técnicas de Inteligência Artificial (IA), estimulando a criatividade dos estudantes. O UNISAL adquiriu, neste ano, 12 robôs Lego Mindstorms NXT 2.0,

que estão sendo utilizados em projetos interdisciplinares nos cursos de Ciência da Computação e Engenharias. No final do semestre passado, os alunos de computação já participaram do I Torneio Interno de Robocode. Trata-se de um jogo de competição entre robôs virtuais, programados na linguagem Java, no qual as equipes são capazes de programar as estratégias de defesa e ataque em um campo de batalha cercado por robôs inimigos que querem a destruição dos oponentes, como explica o coordenador Aníbal Fernandes.

foto: Caroline Petermann

ECA é tema do Vi Fórum Interdisciplinar

Palestra do Prof. Rodney, do curso de Direito

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Os alunos dos cursos de Pedagogia, Direito e Administração do campus Santa Teresinha, São Paulo, participaram do VI Fórum interdisciplinar, dia revista unisal

29/5, sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, que completa 22 anos de existência. Para os organizadores, o ECA permanece no campo das ambi-

guidades sociais e jurídicas e, por isso, o título do fórum foi: ECA – 22 anos cem (sem) respostas. Mediados pelo Prof. Vasconcellos Valarino, a Profa. Karen Simões Monteiro apresentou um panorama geral da história da criança do Brasil; o Prof. Rodney Claide Bolsoni Elias da Silva destacou os aspectos legais do ECA, no que se refere à sua constituição, implicação jurídica e aplicabilidade; e o Prof. Alexandre de Paula Franco apresentou a história do ECA vinculada ao movimento educacional brasileiro e à consolidação do Estado de Direito Nacional. Para a aluna Luzia Bueno, do curso de Pedagogia, “por mais que se criem leis para garantir direitos, de nada adianta se não houver uma retomada de consciência global dentro de um processo de reumanização”.


foto: Natássia Kuraiem

PIBID: CAPES aprova projetos do UNISAL

Evento de lançamento do programa na Unidade de Lorena

Os projetos do PIBID (Programa de Incentivo à Iniciação Docente) ela-

borados pelos cursos de licenciatura da Unidade de Lorena e aprovados

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pela CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) estão sendo executados, desde agosto, nas escolas selecionadas. O PIBID é um programa da CAPES e concede bolsas de iniciação à docência para alunos de licenciaturas e para coordenadores e supervisores que fazem o acompanhamento e a orientação dos alunos e dos projetos. A coordenação do PIBID no UNISAL selecionou 35 bolsistas para atuar no programa: são 25 alunos dos cursos de Psicologia, Pedagogia, História, Matemática e Filosofia, 5 coordenadores de área (professores do UNISAL) e 5 supervisores (professores de escolas públicas). Os trabalhos serão realizados até julho de 2013 nas Escolas Estaduais Gabriel Prestes e Arnolfo Azevedo, em Lorena, e Dr. Flamínio Lessa, em Guaratinguetá, e nas Escolas Municipais Geraldo Alckmin e João Paulo I, em Lorena.

A IV Jornada Jurídica do curso de Direito do campus Santa Teresinha, SP, realizada de 21 a 23/5, abordou a temática da discussão ambiental em face da responsabilidade social do indivíduo, das organizações e da coletividade. O Promotor Marcelo Orlando Mendes falou sobre os “Crimes Ambientais” de maneira didática e direcionada às pessoas que desconhecem as práticas e condutas criminosas de natureza penal, no âmbito do Direito Ambiental. Por sua vez, a Profa. Tatiana Cortese abordou os fatores que influenciam as mudanças climáticas e os instrumentos de controle existentes e implementados pelo Poder Público. O evento terminou com a palestra do consultor Rodrigo Antonio Braga Moraes Victor sobre a importância do Cinturão Verde, encontrado nos limites da Região Metropolitana de São Paulo, para o meio ambiente. O objetivo da jornada, segundo o coordenador do curso, Adriano Lichtenberger Parra, é “estimular os alunos e aplicadores de direito ao conhecimento de novas áreas e ramos jurídicos”.

foto: Caroline Petermann

Responsabilidade Social e Meio Ambiente

Palestra do consultor florestal Rodrigo Antonio Braga Moraes Victor revista unisal

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Fatos dos campi

fotos: Arquivo UNISAL

Aprendendo com brincadeiras

O projeto foi desenvolvido nos espaços esportivos do Colégio Liceu Nossa Senhora Auxiliadora

“Recreando Sonhos: Brincando e Aprendendo” é o título do projeto que envolveu os alunos do curso de Educação Física do campus Liceu, em Campinas, em uma rica experiência como educadores com as crianças do Oratório São Luiz. O Prof. Daniel Simões Rebello, autor do projeto, explica que os alunos

Jogos e brincadeiras envolveram alunos de Educação Física e crianças do Oratório São Luiz

colocaram em prática o brincar como instrumento de aprendizagem, e por meio de jogos em níveis crescentes de dificuldade e de limitações determinaram regras relacionadas com a realidade. O projeto foi realizado com 50 crianças e jovens do Oratório São Luiz com a proposta de desenvolver jogos

adaptados e brincadeiras como instrumento de socialização e construção de regras. A experiência proporcionou um crescimento pessoal e profissional aos alunos, que constataram a importância da vivência prática da proposta para a formação de um profissional justo e ético, conclui o Prof. Daniel.

Família é tema do simpósio da Idade Ativa

O Prof. Júlio Moreno fez a palestra de abertura do simpósio

O IX Simpósio do Programa Idade Ativa do UNISAL Santa Teresinha, realizado de 29/6 a 1o/7, na Vila Dom

no, da Unidade de Lorena, falou sobre religiosidade popular e identidade do Vale do Paraíba. Os participantes ti-

veram ainda diversos momentos de confraternização, passeios turísticos e celebração. fotos: Karen Simões Monteiro

Bosco, em Campos do Jordão, reuniu 31 participantes, entre alunos e convidados. O tema principal do IX Simpósio foi “Família e diversidade social”, e a palestra foi ministrada pela Profa. Tathiane Cecilia Arruda, supervisora dos cursos de Psicopedagogia e Educação Infantil do campus Santa Teresinha. O Prof. Júlio César More-

Após a palestra, houve atividade em grupos

foto: Cássia Fossaluza Ferreira

Desfile apresenta conceito dos alunos sobre Moda

Participaram do desfile os alunos do 5º semestre

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Os alunos do 5º semestre do curso de Moda da Unidade de Americana realizaram, no dia 18/6, a terceira edição do desfile LoginStyle. O evento foi aberto pela banda May, de Felipe Pellison, um dos alunos do curso. O desfile é uma atividade das disciplinas de Estilo e Produção de Eventos em Moda e idealizado pelas professoras Luciana Souza e Cássia Fossaluza Ferreira. Os alunos puderam conhecer as opiniões de profissionais das áreas artística, comunicação e moda em uma seleção que premiou os 15 destaques da noite. A aluna destaque foi Tamiris Silveira com a coleção “Turned Away”.


agenda

Agenda dos cursos

Outubro 1 a 3 – Semana da Computação da Unidade de Lorena. 4 – Projeto Itinerários Filosóficos do curso de Filosofia de Lorena. 5 a 13 – Alunos do Liceu Campinas farão curso de extensão em Direito do Trabalho na Universidade Católica Silva Henriquez, em Santiago, Chile 7 a 20 – Módulo internacional no Chile, promovido pelos cursos de MBA de Lorena. 9 a 11 – SIBRASTE | JETA – Campinas – São José. 16 – Diálogos e Parcerias: Fórum com instituições organizado pelo curso de Psicologia de Lorena. 16 a 19 – Semana Integrada de Tecnologia, promovida pelas Engenharias e Sistemas de Informação. Será no campus Dom Bosco, às 19 horas. 18 e 19 – IV Jornada de Educação Infantil do curso de Pedagogia de Lorena. 20 – Olimpíada de História, Matemática e Pedagogia, em Lorena. 20 – XIV Jornada Salesiana de Sexualidade do campus Santa Teresinha, SP. 21 – 1a prova do Vestibular 2013 do UNISAL. 22 a 26 – II Encontro UNISAL de Administração do campus Santa Teresinha, SP. 22 a 24 – O curso de Pedagogia promove o evento Educador em Ação, às 19 horas, no campus Maria Auxiliadora. 22 a 26 – Semana de Publicidade e Propaganda, no campus Dom Bosco, em Americana, às 19 horas. 24 a 26 – II SEVILES II SEMIDI – Seminário de Violências, Educação e Saúde e Seminário Internacional de Direito, na Unidade de Lorena. Informações e inscrições no site www.unisal.br. 26 – III Mostra Teológica, no campus Pio XI, SP. 27 – 3o Seminário sobre o Cotidiano Pedagógico e Escolar do campus Santa Teresinha, SP. 29 e 30 – Jornada de Produção Científica e Prática de Estágio na Unidade de Lorena. 29 a 31 – Mostra de Responsabilidade Social da Unidade de Americana.

novembro 5 a 9 – SMU – Semana de Moda UNISAL, no campus Dom Bosco, Americana. 7 e 8 – Mostra de Responsabilidade Social, Unidade de Lorena. 9 e 10 – Mostra de Produção Científica do UNISAL, no campus Liceu, Campinas. 9 a 18 – Seminário Internacional no Canadá e nos EUA promovido pelo Curso de Pós-graduação em Gestão Universitária. 19 e 20 – Semana da Consciência – Curso de História de Lorena. 19 a 23 – Talentos UNISAL. Apresentação musical dos alunos promovida pela Pastoral da Universidade de Lorena. 21 a 24 – III Seminário de Educação Sociocomunitária da Unidade de Americana. 28 – Missa de Ação de Graças – Pastoral da Universidade de Lorena.

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Artigo foto: Arquivo pessoal

Profa. Dra. Renata Sieiro Fernandes

Professora do Mestrado em Educação do UNISAL

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Ser professor:

imagens e pensamentos em um sábado de carnaval

sábado de Carnaval e enquanto blocos desfilam nas ruas e os foliões brincam, estou eu embalada em imagens e pensamentos. Penso que quando passamos pela vida das pessoas, quando há encontro, responsabilidade e cuidado, nunca sabemos o que deixamos e o que levamos, exceto quando algo nos vem à tona em sonhos, em lapsos, em movimentos involuntários. Costumamos dizer que deixamos sementes. Eu quero dizer que plantamos bulbos. Porque os bulbos levam muito tempo para romper da sua dormência e quietude, e a sua gestação acontece debaixo da terra, num meio escuro, oculto da visão e dos demais sentidos. Podemos torcer e desejar que algo esteja ocorrendo, mas o efeito disso só virá tardiamente, nos pegando de surpresa. Para se cultivar e cuidar dos bulbosgente, temos que não molhar as flores, regar apenas a terra; temos que retirar as flores e folhas que já estiverem secas; temos que adubar 1 vez por mês para não ficar alimentando demais, e temos que plantá-lo onde o sol o ilumine. E deixar o tempo fazer sua tarefa para que surjam saudáveis e belas flores. Disse-me o professor Marcos Francisco Martins que o professor é “um jardineiro, tanto um quanto outro profissional precisa de: conhecimento, habilidade, cuidado e objetivo clara-

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mente definido com o ‘sujeito-objeto’ com o qual se está a lidar; precisa de intervenção externa, senão o desenvolvimento do sujeito-objeto ocorrerá, mas poderá não ocorrer de acordo com o que se objetivava”. Pra uma amiga de faculdade que não é professora, a Arine Pfeiffer Coelho, o professor é jardineiro, porque é “incapaz de moldar a beleza de cada planta, ele só pode entender e ajudar a florescer, fazer vingar. A beleza está ali, guardada. Ele se encanta com as flores e com o jardim, fica feliz com o que desabrocha, espera curioso a flor de uma planta que não conhece, se preocupa com o que não vai bem e se pergunta ‘o que eu posso fazer?” Para a professora Maria Luiza Bissotto, “o professor é como ‘mãe/pai’... não concordo que seja, mas também não discordo: qual professor já não se sentiu um pouco assim? Outros comparam o professor com o ‘amigo... não concordo muito, mas também, qual professor já não se sentiu assim? ‘Ser professor é um sacerdócio’, diriam os antigos... de jeito nenhum, diria eu! Mas, pensando bem, qual outra profissão exige tanta ‘dedicação exclusiva’, fora as confissões, promessas, preces e orações que acabamos ouvindo, principalmente aos finais de semestre? Fico com uma definição bíblica: creio que a bela profissão do ser-professor é ser ‘... luz para os caminhos, lâmpada para os pés...’ (Salmo 118:105-112), pois há mais nobre ideal do que aquele de ajudar o Outro a descortinar caminhos?” Já para a amiga Margareth Brandini Park, professora e escritora, o professor é um mercador, pois “tem que estar disposto a negociar conhecimentos”, mas ele também tem que “ensinar para a vida, como faz o avô com seu neto, no filme Tempero da Vida, ensinando-o no dia a dia em um empório de temperos”. Para a amiga professora Margareth Samartine, “alguns dias o professor é psicólogo (quando ouve os problemas, tenta resolvê-los e avalia sua própria postura), outras vezes é um pouco palhaço, ator, comediante. E também escritor, porque escrevemos e ajudamos a escrever várias histórias”. Pra outra amiga professora, a Lena Mendes, o professor tem um quê do psicólogo porque ele “escuta... escuta... compreende e tenta resolver os problemas individuais e até da família; tem também do filósofo, porque pensa, reflete, repensa, levanta hipóteses, testa, redireciona o trabalho; tem também

do arquiteto, porque faz projetos, trabalhos, cria estratégias e finaliza com grandes obras; e tem também da doméstica, porque está ali, no trabalho todo dia, organizando, ‘limpando’, ‘faxinando’ e nem sempre é reconhecido”. O ser professor é um ser único, diz o professor Álvaro Braga, pois “é o único profissional que, após se formar volta para o lugar, para o ambiente de onde nunca saiu: a escola. Se forma para trabalhar neste mesmo ambiente: a escola. É fruto da escola, continuamente produzindo esta escola, um caminho circular, único e, espero, progressivo, nunca repetitivo. A esperança na mudança e na inovação deve ser nosso foco, nosso desejo”. Ser professor tem pontos de intersecção com as atividades de muitas outras profissões. Pra mim, ser professor é ser equilibrista, como é Philippe Petit, o malabarista e equilibrista francês que caminhou entre as torres gêmeas, por aproximadamente 45 minutos, em 1974, sem qualquer equipamento de proteção. Porque o “fio” que faz acontecer todo o processo educativo é tênue, firme e frágil ao mesmo tempo e pode se romper a qualquer momento, por deslize, falha, descuido, falta de atenção. Entretanto, é nele e por ele que fazemos os caminhos de idas e voltas, de (des)equilíbrio, de passos de dança, de piruetas. E esse fio por onde caminha o professor-equilibrista, que parece andar nas nuvens com os olhos no chão, tem a sedução do risco do salto, da queda e do voo. E pra quem assiste ao espetáculo ele é arrebatador, encantador, porque pode ser libertador e libertário. Nas palavras desse francês equilibrista, em seu exercício de liberdade nietzschiano: “a vida deve ser vivida perigosamente. É preciso exercitar a rebelião! Recusar-se a ficar preso a regras. Ver cada dia e cada ideia como um desafio. Viver a vida numa corda bamba”. Não é a escola ou a faculdade que forma, elas nos dão instrumentos e credibilidade, crença ou fé; quem forma é a vida. E nós nos formamos, sendo responsáveis por nós mesmos e pelos outros, nessa mistura, por vezes tensa, de ser um pouco de muitos. Ser professor é ser e não ser. É ser não-sendo. Ou é não-ser, sendo, um pouco ou muito como os foliões, em ação lúdica e dramática, que, em estado de suspensão da realidade motivado pelo carnaval, podem ser muitos outros para serem a si mesmos.


Pós-Graduação

foto: Elisângela Limoni

Congresso Internacional debate sobre Educação Social

O congresso discutiu as teorias e práticas da Pedagogia Social

O campus São José, em Campinas, sediou nos dias 25 e 26/7 o IV Congresso Internacional de Pedagogia Social e Simpósio de Pesquisa Pós-Graduação, evento dedicado a discutir as teorias, as práticas e a profissionalização da Pedagogia Social, entendida como Teoria Geral da Educação Social. O tema do congresso foi “A hora e a vez da Educação Social”, e foi escolhido em função dos pareceres favorá-

veis no Congresso Nacional ao projeto de lei 5.346/2009, que torna a Educação Social uma profissão. Resultado de um esforço conjunto de várias universidades para reunir pesquisadores e professores do Brasil e do exterior, o congresso possibilitou um importante retorno social para a educação brasileira. Na abertura, o professor Francisco Evangelista destacou o apoio dos salesianos à Pedagogia Social:

“Vários salesianos que passaram por esta unidade de ensino deram apoio e se engajaram pessoalmente na construção dessa área de atuação social e acadêmica, entre eles o chanceler do UNISAL, P. Edson Donizetti Castilho. Este congresso evidencia a atuação dos salesianos como protagonistas históricos, junto de outros sujeitos envolvidos no grande projeto da Pedagogia Social no Brasil e no Mundo”.

Alunos podem estudar na Babson College

Empenhado em sua política de internacionalização, o UNISAL tem oferecido aos alunos oportunidades de intercâmbio, de estudos em universidades estrangeiras e de cursos de idiomas. Uma dessas oportunidades de estudo no exterior e em uma instituição reconhecida mundialmente ocorrerá em janeiro de 2013 com o curso de cinco dias na Babson College, a mais famosa escola de negócios dos EUA, especializada em empreendedorismo. Podem se inscrever alunos de graduação, pós-graduação e extensão do UNISAL e de outras instituições. Os interessados podem obter mais informações no UNISAL Lorena, pelo telefone 12 3159 2033, ramal 386.

foto: Divulgação

Curso é aberto a estudantes de pós-graduação, graduação e extensão

Babson College é referência mundial em formação de empreendedores revista unisal

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Pesquisa

XII Mostra de Produção Científica será no Liceu de Campinas

O campus Liceu da Unidade de Campinas é que vai sediar neste ano a XII Mostra de Produção Científica do UNISAL, que a cada ano acontece em uma Unidade. A mostra será nos dias 9 e 10 de novembro e é aberta aos alunos e professores do UNISAL e de outras ins-

tituições de ensino superior, que podem se inscrever para apresentação de trabalhos ou como ouvintes. Há duas formas de apresentação de trabalho: oral e banner. O evento envolve pesquisadores das diversas

áreas do conhecimento e busca estimular e divulgar a produção de trabalhos científicos. Todas as informações da Mostra estão no site http://www.unisal.br/ mostradeproducaocientifica/

Jornada de Produção Científica e Estágios Nos dias 29 e 30/10, será realizada a Jornada de Produção Científica e Prática de Estágio na Unidade de Lorena. Os trabalhos podem ser inscritos até o dia 25 de setembro, e podem participar estudantes e professores do UNISAL e de outras instituições.

Durante a apresentação dos trabalhos, será realizada a feira “Integra UNISAL”, com a participação de empresas que irão expor seus produtos, programas de estágios e perfil profissional.

Pessoas com deficiência auditiva e mercado de trabalho é tema de mesa-redonda

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por poder acompanhar e ser parceiro de uma entidade séria como a Apae em uma causa tão importante. A Pró-reitora de Extensão, Ação Comunitária e Pastoral do UNISAL, Regina Vazquez Del Rio Jantke, também destacou a parceria com a Apae,

ressaltando que “temos os mesmos valores, missão e seriedade”. Participaram também da mesaredonda professoras do UNISAL, representantes dos alunos, da direção da Apae, da Diretoria de Ensino e profissionais convidados. foto: Cássia Fossaluza Ferreira

A Inclusão da Pessoa com Deficiência Auditiva no Mercado de Trabalho foi o tema da mesa-redonda organizada pelos cursos de Pedagogia e Publicidade e Propaganda da Unidade de Americana em parceria com a Apae - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais, no dia 23/8. A pedagoga da Apae Iracema Aparecida dos Santos Ferreira deu a boa notícia de que as empresas estão mais conscientes em não apenas cumprir a lei de cota para deficientes mas fazer com que eles produzam e se sintam bem no trabalho. A Apae, explicou, orienta as empresas nesse sentido, apoia o funcionário e monitora seu desenvolvimento. Trata-se do “Emprego Apoiado, que não é assistencialismo e sim um apoio para que a pessoa com deficiência se mantenha no trabalho”, afirmou a pedagoga. O diretor da obra Salesiana em Americana P. Benedito Spinosa abriu o evento dizendo sentir-se orgulhoso

Alunos da E. E. Profa. Luzia Baruque Kirche, de Santa Bárbara d´Oeste, fizeram uma interpretação musical durante o evento


Pesquisa

II SEVILES e II SEMIDI

vão debater sobre direitos humanos, violência e paz

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UNISAL Unidade de Lorena recebe em outubro, de 24 a 26, um grupo de especialistas brasileiros e estrangeiros, professores e estudantes de diversas instituições e profissionais no II Seminário de Violências, Educação e Saúde – SEVILES – e II Seminário Internacional de Direito – SEMIDI. O evento é organizado pelo Observatório de Violências nas Escolas, vinculado à UNESCO, e pelo Mestrado em Direito, com apoio da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). O tema central dos seminários é “Direitos Humanos: culturas de violência, culturas de paz”. A exemplo da primeira edição, realizada em 2010, nomes importantes do Direito, da Psicologia, da Educação e da Saúde, entre outras áreas, estarão no UNISAL apresentando trabalhos, debatendo e refletindo sobre o assunto. Paz e violência

A Professora Sonia Koehler, coordenadora do Observatório de Violências nas Escolas e uma das organizadoras do evento, afirma que “a paz é, sem dúvida, uma das grandes preocupações deste novo milênio, é questão de interesse de todas as áreas e diferentes ciências, o que exige um tratamento interdisciplinar que implica na discussão e na compreensão do fenômeno das violências. O assunto é complexo. Desejar a paz nos remete à discussão dos Direitos Humanos e da Educação”. As organizadoras do evento, professoras Sonia Koehler e Grasiele Augusta Nascimento, coordenadora do Mestrado em Direito, esperam cerca de 500 participantes. Entre os conferencistas do II SEVILES e II SEMIDI estão a Ministra Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário Nunes; Dr. Pedro Paulo Gastalho de Bicalho, Coordenador da Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia; Dra. Pilar Jimènez Tello, da Universidade de Salamanca, Espanha; e Dr. Geraldo Caliman, da UCB – Universidade Católica de Brasília, Coordenador da Cátedra UNESCO: De Juventude, Sociedade e Educação. O Reitor do UNISAL, Padre Dr. Ronaldo Zacharias, e a Pró-Reitora Acadêmica, Dra. Romane Fortes Santos Bernardo, também farão conferência nos seminários. Inscrições As inscrições de trabalhos encerraram-se no final de agosto, mas os interessados em participar como ouvintes podem se inscrever até o dia 20 de outubro, no site www.eventosunisal.com.br. revista unisal

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fotos: Arquivo Pessoal

Estudei no UNISAL

Danilo começou como vendedor trainee na Sonda IT e hoje é diretor comercial

Fidelidade, respeito e muito esforço O

Essas são as lições para o sucesso profissional de Danilo Mioto, ex-aluno de Administração do UNISAL

s tempos da faculdade ainda são muito recentes na memória de Danilo Mioto. Ele acabou de se formar (concluiu o curso em junho) em Administração no campus São José, Unidade de Campinas, mas já sente saudades das amizades, dos estudos, do apoio mútuo que existia entre os colegas. Desde 2001, Danilo trabalha na Sonda IT – Aplicativos, empresa de consultoria e tecnologia de matriz chilena com operação em toda a América Latina. Começou como vendedor trainee, passou por diferentes funções e hoje é o Diretor Comercial da empresa. Em entrevista à Revista UNISAL, Danilo revela seu gosto pelo 16

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trabalho, o exemplo de vida dos pais, conta sobre sua trajetória profissional e sobre os desafios que enfrenta no dia a dia da empresa. Guarda boas lembranças do UNISAL, em especial das relações de amizade e respeito que vivenciou na Instituição. Revista UNISAL – Danilo, o que representou para você estudar no UNISAL? Danilo Mioto – Estudar no UNISAL representou aprendizado técnico do conteúdo, troca de experiências profissionais com os colegas e professores, novas amizades que carrego até hoje e uma

visão fortíssima do lado humano da instituição – este último é praticado não só por professores, mas por todos os funcionários com os quais interagi (secretaria, cantina e outros). RU – Quais suas lembranças do período da faculdade? Danilo – Carrego lembranças de muita amizade, muito estudo, muito esforço de todos por trabalharmos de dia e estudarmos à noite e todo apoio mútuo que existia entre os colegas em sala de aula. RU – Algo foi marcante? Danilo – Com certeza duas


Estudei no UNISAL áreas foram marcantes em minha experiência na UNISAL. Primeiro: a capacidade humana do coordenador do meu curso, Prof. Robson Paniago, o alinhamento com o restante da equipe de professores e seus conhecimentos teóricos e práticos das matérias ministradas; e segundo: a receptividade que tive dos meus colegas de classe. Definitivamente, a parte humana da faculdade é um de seus pontos fortes.

estudos (somos três irmãos), já sabendo da importância de uma formação para nosso futuro, desde cedo sempre gostei de “trabalhar” – regar o jardim, ajudar no cuidado com a horta de casa etc.

RU – Como foi a escolha da profissão para você? Danilo – De fato não escolhi essa profissão atual, mas a minha vivência profissional me colocou no caminho da administração e, depois, de vendas. Em princípio, prestei vestibular para Educação Física. Hoje digo que “por sorte” não passei nesse vestibular e acabei ingressando na graduação em administração. RU – Como é o seu Cursar um MBA está nos planos de Danilo trabalho na Sonda? Danilo – Faço a gestão de uma Seguindo os passos do meu pai, equipe de 29 colaboradores da área cursei o antigo 2o grau técnico em de vendas e pré-vendas, distri- Processamento de Dados em Mibuídos em 6 escritórios regionais nas Gerais, onde cresci. O estágio espalhados por 5 Estados brasi- para conclusão do 2o grau foi meu leiros. Nossa responsabilidade é o primeiro trabalho remunerado e a cumprimento das metas de vendas partir dali não parei mais. estabelecidas no início do exercíTrabalhei na FIAT com procescio e a manutenção do bom rela- samento de dados, na VARIG com cionamento com nossos clientes. atendimento a clientes e operação Meu papel é manter essa equipe de despacho de voos, na LIDER motivada, controlar e cobrar re- AVIAÇÃO no depto. de compras sultados, participar e representar internacionais e em uma indústria a Sonda em eventos/palestras e farmacêutica do interior de São atuar na análise de mercado para Paulo, onde tive minha primeira novas oportunidades de negócios experiência no setor de vendas. e/ou produtos. Passei um mês em treinamento e apenas três empregado. RU – Conte um pouco soQuando percebi que não consebre sua trajetória. guiria conciliar o trabalho e a conDanilo – Desde muito cedo clusão da minha faculdade, pedi sempre gostei de trabalhar. Te- demissão. Esse mês de treinanho nos meus pais um excelente mento me ajudou muito a quebrar exemplo de pessoas batalhadoras algumas barreiras, dentre elas a que começaram a trabalhar cedo capacidade de falar em público, “na roça”. Apesar dos meus pais que hoje entendo como um ponto terem sempre incentivado nossos importante na minha posição.

Estou na Sonda desde 2001, já tendo passado por várias áreas e cidades. Em 2004, tive de trancar a faculdade, mas depois consegui retomar os estudos. Em 2008, fui promovido ao posto de Gerente Comercial na matriz, em São Paulo, e em 2010 assumi a posição de Diretor Nacional de Vendas de Aplicativos, cargo que ocupo até hoje. RU – Você pretende continuar estudando? Danilo – Sim. Estão nos meus planos um MBA e o aprendizado de mais uma língua estrangeira. RU – Quais os maiores desafios que tem encontrado em sua profissão? Danilo – Cito três desafios maiores: relação interpessoal – formar uma equipe e manter seus membros próximos e motivados em um mercado altamente competitivo e dinâmico; falar em público – ministrar palestras e defender projetos perante públicos variados; e a administração do tempo – para que a carga horária de trabalho fique perto das 10 horas diárias, pois hoje dificilmente atinjo essa meta (risos). RU – Que lições você considera mais valiosas na sua trajetória profissional? Danilo – Fidelidade, respeito ao próximo e nunca deixe de se esforçar ao máximo. No final do dia é a sua carreira e o seu nome que estão em jogo, e este é o melhor patrimônio que você pode construir profissionalmente. RU – Você se sente satisfeito em sua escolha? Danilo – Inteiramente satisfeito com minhas escolhas. Não costumo gastar tempo lamentando alguma decisão que poderia ter sido melhor. Prefiro investir tempo em como corrigir o curso e em como melhorar como pessoa e profissional. revista unisal

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Extensão e Ação Comunitária

fotos: Elisangela Limoni

Extensão e transformação social

P. Ronaldo falou da importância dos projetos e das ações de extensão

O I Seminário de Extensão do UNISAL reuniu alunos, professores, coordenadores de cursos e diretores da Instituição e da Faculdade Dom Bosco de Piracicaba, no dia 11/8, no campus São José/Unidade Campinas.

Cerca de duzentos participantes refletiram sobre o tema “Extensão Universitária: transformação social pela prática interdisciplinar”. A mesa de abertura contou com a presença do Chanceler do UNISAL, P. Edson Donizetti Castilho, que ressaltou a importância da realização de projetos de Extensão, visando à manutenção e ao fortalecimento da identidade salesiana do UNISAL. A mesa temática foi composta por representantes do UNISAL, PUC-Campinas e UNICAMP, e no período da tarde houve apresentação oral e em pôsteres dos trabalhos inscritos. O momento cultural do seminário contou com encenação dos grupos de teatro e coral dos alunos dos campi Liceu e São José.

P. Edson na abertura do seminário

O Reitor do UNISAL, P. Ronaldo Zacharias, encerrou o Seminário incentivando alunos e professores a se engajar cada vez mais nos projetos e nas ações de extensão.

foto: Arquivo Pessoal

Alunos participam de missão em favela

Os alunos fizeram gincanas e encontros com moradores da favela

Um grupo de alunos do UNISAL Americana participou de um trabalho de evangelização na Favela do Moinho, em São Paulo, de 6 a 8/7. Eles visitaram as famílias, fizeram gincanas com as crianças e adolescentes, celebrações e encontros com os jovens. As alunas Raíza Rodrigues, de Pedagogia; Leticia Leme Goulart, de Engenharia Ambiental; e Kelli Daiane dos Santos, de Publicidade e Propaganda, relataram sua experiência.

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RU: Como foi participar dessa missão? Raíza: A experiência que tive foi muito boa, pois enriqueceu meu conhecimento sobre as desigualdades sociais, aumentando a vontade de querer ajudar ao próximo. Leticia: É uma experiência fora revista unisal

do comum. Você sair de sua cidade, onde poderia estar curtindo, dormindo, para ir a um lugar cheio de pessoas que precisam de ajuda, que precisam ter alguém ali para conversar ou brincar. E, ao chegar ao fim do dia, na hora da despedida, aquela criança ou aquele jovem te abraça com um sorriso. Fizemos aquelas pessoas felizes e pudemos evangelizar, que é um trabalho que o Senhor deixou para nós, afinal somos discípulos de Jesus, Jovens de Maria Auxiliadora e Dom Bosco! Kelli: Foi a experiência mais linda da minha vida, uma alegria imensa poder me doar um pouco para pessoas que tanto necessitam de atenção e dignidade. RU: Por que vocês quiseram participar? Raíza: Admiro quem faz essas ações voluntárias, sempre tive vontade, porém me faltava oportunidade. Esta apareceu e aproveitei a chance. Leticia: Esse ato sempre me chamou a atenção. Queria saber como era a sensação de ajudar sem querer receber nada em troca, fazer de coração mesmo, de olhar os sorrisos daquelas crianças e ver que está fazendo-as felizes. Kelli: Acredito que é o meu dever como cristã participar dessas ações, nada foi imposto, mas feito com muita vontade e de coração aberto.

R.U.: O que acha de ações como essa incentivadas pelo UNISAL? Raíza: Importante, pois a faculdade não pode apenas tratar de ações educativas, mas também sociais. Leticia: Eu acho boa, pois nos mostra que existem pessoas que precisam de ajuda mais que nós mesmos. Kelli: Deve ser atividade constante no calendário escolar, deve ser o projeto mais divulgado, planejado e vivido por todos. Também participaram da missão, organizada pela Pastoral da Universidade da Unidade de Americana, os alunos Aline Alvino (Eng. de Produção), Amanda Urbano (Serviço Social), Ana Carolina Stefanini Leone (Pedagogia), Cristiane Clementino (Direito), Dariene Miranda da Silva (Pedagogia), Endy Karina de Oliveira (Pedagogia), Gabriel Trindade Moreira (Serviço Social), Grasiela Siqueira (Psicologia), Jéssica de Lima da Cruz (Serviço Social), Lucimara Kokado Pereira (Serviço Social), Nicolas Fernando Sales (Sistemas de Informação), Silvana Xavier (Serviço Social), Veronica Nunes (Serviço Social) e Zilda Mantovani Nascimento (Serviço Social), além dos voluntários Graziela de Almeida e Monize Lisboa.


Agenda cultural

VALE A PENA ler

Família e Aprendizagem

É senso comum admitir que a aprendizagem começa na família. Mas para irmos além desse nível, recomendamos os seis artigos de “Família e Aprendizagem”, livro organizado por Geraldina Porto Witter e publicado pelo Ateliê Editorial em 2011. No primeiro artigo, Vincentelli discute a contribuição da escola para reduzir as limitações e deficiências dos alunos vindos de famílias socialmente desfavorecidas. A seguir, Witter e Silva nos trazem a família em termos de conceituação, tipos, influências históricas e recomendam

estudos para planejamento familiar, criação de programas de apoio e intervenção. No terceiro artigo, encontramos a contribuição interdisciplinar de Rodrigues com a análise da presença da família na prosa romântica, realista, modernista e atual de nossa literatura. No texto seguinte, Witter e Silva divulgam estudos acerca da influência da família na aquisição da leitura e da alfabetização e na formação de leitores. O quinto artigo, de Oliveira e de Silva, refere-se à participação da família no desenvolvimento da linguagem. A relevância desse texto está nas sugestões e orientações para o uso de programas preventivos de desenvolvimento, ampliação e reabilitação da linguagem. No último trabalho, Witter e Paschoal explicam como a família pode usar o lazer para o desenvolvimento da aprendizagem. “Família e Aprendizagem” não vale só como fonte de pesquisa acadêmica. A leitura desse livro é mais um estímulo para a formação de pais educadores. Prof. Henrique Kopke Filho Campus Santa Teresinha, SP

Lançamentos

Direito Empresarial

à luz do Código Civil e da Lei de Falência e Recuperação de Empresas

O livro de autoria do Prof. Suhel Sarhan Júnior, do Curso de Direito de Lorena, trata dos novos conceitos de empresário e sociedade empresária e aprofunda no tema de direito societário. Traz sua conceituação e classificações, debates e correntes existentes em assuntos que recaem sobre a matéria. Lançado pela Del Rey Editora.

Prática Forense para Estagiários

Professor é premiado foto: Arquivo UNISAL

em concurso literário

O professor Eugênio Benito Junior, das Engenharias da Unidade de Americana, concilia dois prazeres aparentemente antagônicos: cálculos e poesia. Ele publicou dois livros de literatura e foi premiado no “Concurso Esperanças em Prosa & Verso” da Academia Varginhense de Letras e do Grupo Sul-Mineiro de Poesia. O professor escritor ficou em 1o lugar na categoria conto com “Se Ela Não Voltar, Eu Morro” e na categoria crônica com o texto “Confissões de uma Jovem Metáfora”. Concorreram 369 textos, inscritos por escritores de diversos municípios brasileiros.

Livros já publicados pelo Prof. Eugênio

O livro, escrito pelos professores Luis Fernando Rabelo Chacon e Luiza Helena Sodero, do curso de Direito de Lorena e publicado pela Editora Saraiva, apresenta de maneira descontraída, com ilustrações no início de cada capítulo, os diversos ambientes forenses, de questões simples a complexas. Além disso, apresenta os detalhes de cada uma das principais carreiras jurídicas, com o objetivo de orientar os iniciantes da graduação e os estagiários sobre todos os procedimentos e as rotinas do dia a dia forense. revista unisal

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